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A Plenitude Dos Tempos História Do Cristianismo

O controle de Deus sobre a história para a a propagação do evangelho no mundo.

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Veronica Lisboa
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Hitória do Cristianismo (Antiga)

REDAÇÃO

Nome: Verônica Lisboa Ildefonso dos Santos


Matéria: Hitória do Cristianismo (Antiga)
Professor: Luciano de Souza

Betel
2023.1
A PLENITUDE DOS TEMPOS

“Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios
elementares do mundo. Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a
lei; para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl. 4:3-5)

Aprendemos que a plenitude dos tempos é quando o tempo estabelecido por


Deus se completa, ou seja, é o “tempo certo”. Deus é o Senhor da história. Por isso, ele
já foi preparando a humanidade para a chegada de Jesus bem como para o início da sua
Igreja.
Após o retorno dos judeus do exílio babilônico e a queda do Império Persa,
surge uma nova potência – o Império Grego que, por instrumentalidade de Alexandre, o
Grande uniu todo o Mediterrâneo oriental propiciando a criação de uma cultura única;
com isso, traços gregos foram misturados a traços regionais. Além disso, Alexandre
favoreceu o contato e o comércio entre os povos e a difusão de conhecimentos,
mediante a imposição de uma só linguagem – o grego. O que possibilitou a tradução das
Escrituras conhecida como Septuaginta com a finalidade de atender a leitura pública nas
Sinagogas: tornando-se, mais tarde, a Bíblia amplamente utilizada pela Igreja Primitiva.

Os Romanos chegam e, depois de muitas guerras, dominam todo o território dos


gregos, conseguindo inclusive ampliar seu domínio alcançando o sul do Reno e do
Danúbio, a maior parte da Inglaterra, o Egito e toda a costa norte da África, bem como
grande parte da Ásia desde o Mediterrâneo à Mesopotâmia. Eles desenvolveram um
sentimento de unidade universal sob as leis do império, que levou a uma unidade
política implementando assim, a paz universal chamada pax romana.

O romanos implantaram um ótimo sistema de estradas, que interligava todo o


império; assim as pessoas se locomoviam de uma cidade para outra ou de um país para
outro com mais rapidez e segurança visto que, para combater ladrões e insurgentes,
Roma investiu na forte presença militar ao longo dessas estradas.
Os judeus prepararam o berço do cristianismo através do monoteísmo judaico
que preparou os povos pagãos para o cristianismo, e do seu sistema ético com um
elevado padrão moral proposto pelos Dez Mandamentos, bem como todo o Antigo
Testamento tornando-se o Livro Sagrado da Igreja.

Os judeus também forneceram o local de adoração e ensino para o cristianismo


primitivo. Esta instituição era a sinagoga. No tempo de Jesus existia uma sinagoga em
cada povoado judeu.

Portanto, como o Apóstolo Paulo afirmou em sua carta aos Gálatas, era chegado
o momento para a vinda de Jesus e o início de uma nova fase da humanidade – a fase da
Igreja do Senhor.
A primeira fase da história do cristianismo começa poucos anos após a
ressurreição de Jesus, indo até por volta de 300 d.C.; a qual é chamada de Era
Apostólica ou de Igreja Primitiva. Foi assim designada porque as igrejas locais ainda
estavam em formação e, em sua maioria, estavam em Jerusalém e em outras localidades
próximas, na Judeia e na Samaria, sob a orientação dos apóstolos, com destaque para
Pedro, João e Tiago. Os crentes de Jerusalém usavam o Templo para orar, mas as praças
e as sinagogas espalhadas por todo o Império Romano muitas vezes serviam de lugar
para a pregação do Evangelho, usadas principalmente por Paulo em suas viagens
missionárias.

O livro de Atos apresenta o crescimento da Igreja Primitiva em Jerusalém e pelo


Império Romano, que era o mundo com o maior índice populacional da época.
Relatando também as primeiras perseguições à Igreja que ocorreram por parte dos
judeus, que não criam no cumprimento da profecia messiânica em Jesus, pois neste
início o evangelho era anunciado aos judeus.

Após a experiência de Pedro, com a conversão de Cornélio o evangelho é


pregado aos gentios, os quais recebem o Espírito Santo e começa a ser ensinado a estes
sobre as escrituras.
Através das Viagens Missionárias de Paulo, o evangelho se expande para o
Império, o que gera bastante impacto ao ponto de incomodar a chamada Pax Romana e
assim se inicia a perseguição por parte de Roma.

A primeira perseguição aos cristãos por parte do império romano acontece


através de um decreto de Nero em que os cristãos deveriam ser mortos, devido ao fato
de o Imperador atribuir-lhes a culpa pelo incêndio ocorrido em Roma no ano de 64 d.c.
Foi a través desse decreto que houve provavelmente a morte do Apóstolo Paulo e
Apóstolo Pedro.

A perseguição se intensificou nos reinados de Tito Vespasiano e de Domiciano,


a quem é atribuída a ordem de exílio do Apóstolo João na ilha de Patmos. Mas vai ter
uma gradativa diminuição a partir de Trajano, tendo o seu fim completo a partir de
Constantino que se converte ao Cristianismo.

Neste período a Igreja também sofreu crises internas com as chamadas heresias:
pensamentos e interpretações equivocados criados a partir dos escritos da época, e do
sincretismo com as religiões pagãs. A principal foi o Gnosticismo – muito propagada e
também muito refutada pelos Apóstolos e por Paulo em suas cartas. Criam que a Gnose
(grego) “conhecimento ou ciência”, dava o segredo do universo e que Deus estaria
separado da matéria que é má, portanto Jesus não poderia ser cem por cento humano,
ele foi um ser emanado.

Foi necessário anos de lutas e vários concílios para que se erradicasse por
completo esta heresia do seio da igreja.

No entanto, Deus estava no controle de todas as coisas, e nada conseguiu


interromper ou sequer diminuir a propagação do evangelho no mundo. O Senhor da
história realmente tem a plenitude dos tempos em suas mãos.
*****
BIBLIOGRAFIA:
Slides: História do Cristianismo (Antiga) – Prof. Luciano Souza;
Apostilas História do Cristianismo – Aulas 2 e 3 - Prof. Luciano Souza.

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