A Linguagem Dos Textos Informativos: Unidade 37
A Linguagem Dos Textos Informativos: Unidade 37
A Linguagem Dos Textos Informativos: Unidade 37
textos informativos
Fascículo 13
Unidade 37
A Linguagem
nos Textos
Informativos
Para início de conversa...
romances, histórias em quadrinhos, até mesmo palavras que formam frases como
b. quem é o receptor/leitor/interlocutor.
melhor linguagem para o texto, aquela que será mais adequada para atingir seu
autor também escolhe recursos para conseguir atingir seu propósito com o texto.
Informar um assunto? Seduzir alguém? Convencer alguém de alguma coisa? Vender um produto?
Divertir meu interlocutor? Ou impressioná-lo? Apenas entretê-lo? “
Para cada objetivo, o texto apresenta uma função diferente, e, portanto, teremos um gênero de texto também
diferente (os chamados gêneros discursivos ou textuais, lembra?). Dessa forma, cada texto terá uma determinada orga-
nização de frases, uma seleção específica de vocabulário e uma estruturação de acordo com o gênero a que pertence.
Nesta unidade, interessa-nos o texto cujo objetivo central é o de informar, os chamados textos informativos, cuja
função é transmitir explicações e informações sobre um determinado tema. E qual a melhor linguagem que devemos
usar na elaboração de textos informativos? Este é o assunto que iremos estudar a partir de agora. Podemos começar?
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer a importância da norma culta da língua na elaboração de textos informativos;
Identificar os mecanismos pelos quais os verbos comandam seus complementos e aplicá-los adequadamente.
70
Seção 1
Os textos informativos
Texto A
“Estreia nesta semana na TV Escola o documentário A Cor do Som, com exibição na próxima segunda-feira, 2
de maio, às 22h, com reprise no sábado, 7, às 18h. O filme, produzido no Reino Unido, aborda a importância do som
(fragmento. portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content...som)
Texto B
“O som necessita de um meio físico, sólido, líquido ou gasoso para se propagar, ou seja, para chegar de um
lugar a outro. Quando, por exemplo, um filme traz a explosão de uma espaçonave no espaço com grande estrondo,
há um equívoco. No espaço, existe vácuo e o som não se propaga no vácuo. Tal explosão não emitiria som algum.”
(Fragmento . portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content...som)
Os dois textos anteriores são informativos. No entanto, percebemos que há diferenças entre eles, não é?Vamos
3. Cada texto apresenta um objetivo diferente para comunicar o assunto. Qual o objetivo
de cada texto?
4. Ambos os textos também falam sobre filmes, mas com enfoques diferentes.Qual é essa
diferença?
A partir da atividade anterior, você observou que, embora informativos, o primeiro tem a função de dar uma
notícia sobre o lançamento de um filme que é um documentário sobre o som; enquanto o segundo trata do mesmo
assunto, o som, mas apresenta uma explicação, um conceito científico. Assim, os propósitos comunicativos são dife-
No texto científico, a intenção do autor é fornecer informações consideradas como verdade pela ciência.
Assim, as palavras apresentam significados precisos, científicos, técnicos e a linguagem é impessoal, clara,
direta, já que a intenção é informar. Ainda, o texto expõe com dados objetivos um determinado assunto que foi an-
Esse tipo de texto exige um nível de compreensão mais complexo, já que apresenta um vocabulário mais espe-
cífico, de acordo com o assunto, o tema, além de ser organizado a partir de períodos mais elaborados.
Os textos informativos científicos são encontrados geralmente em revistas médicas, técnicas, enciclopédias,
Quando lemos um texto informativo científico, buscamos conhecimento, não é mesmo? Não nos basta a
72
informação simplesmente, esta informação tem uma finalidade útil: queremos dominar o assunto para que possamos
Propomos a você uma atividade, a partir da qual poderá perceber a linguagem de um texto de caráter mais
“Nesta aula, estudaremos o fenômeno físico das ondas sonoras. Os sons que ouvi-
mos são formados pela vibração de instrumentos sonoros, que transmitem essa vibração
pelas moléculas do meio. A nossa voz é produzida pela vibração do diafragma, um músculo
ar, até fazer vibrar uma membrana chamada tímpano no nosso ouvido; o cérebro interpreta
essa vibração e entendemos o som. Os sons podem ser classificados como graves e agudos.
Por ser uma oscilação que acontece em um meio, a unidade sonora utilizada é o hertz[Hz]
(oscilações por segundo), o ouvido humano é sensível para frequências na faixa de 20Hz a
20KHz, quanto menor a frequência, mais grave o som, e quanto mais alta, mais agudo.(...)”
Fragmento em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=591
2. Retire do texto exemplos de palavras ou expressões que mostram ser este um texto
científico.
3. Todo texto apresenta um vocabulário que se organiza a partir do tema central e, por-
SEMÂNTICO.
a. os substantivos
b. os verbos
c. os adjetivos
No segundo período:___________________________________________.
No quarto período:_____________________________________________.
Ah! Não se esqueça de que os verbos nas formas nominais, infinitivo, gerúndio e
Orações Reduzidas
Mas, numa oração, quando o verbo está em uma das formas nominais – infiniti-
vo, gerúndio ou particípio - e não vem introduzida por uma conjunção, dizemos que a
oração está na forma reduzida.
74
Veja que, no primeiro exemplo, aparece a locução conjuntiva PARA QUE ( em “
para que o público se motivasse com o evento de 2014). No segundo exemplo, esta locução
conjuntiva dá lugar à preposição PARA (em “para motivar o público com o evento de 2014).
Ainda, o verbo, antes flexionado – MOTIVASSE – no segundo exemplo, dá lugar ao seu
infinitivo – MOTIVAR.
O modo mais simples, que nos auxilia na classificação das orações, é desenvol-
ver as reduzidas. Assim, no exemplo:
Então: Copa do Mundo foi tema de comemoração da festa de Brasília, para que o pú-
blico se motivasse com o evento de 2014. (oração subordinada adverbial final/ desenvolvida).
Por isso, a oração “para motivar o público com o evento de 2014” é também subor-
dinada adverbial final, mas reduzida de infinitivo.
Note, ainda, que podemos substituir o verbo “vibrar” pelo substantivo vibração: “ (...)
até fazer a vibração de uma membrana chamada...”.
76
Seção 2
A Sintaxe de Regência
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/751398
- É trabalho de pesquisa?
- Qual é o assunto?
- Ah! Que tal você falar com sua tia? Ela é professora de Geografia.
A essa relação entre nomes e verbos que precisam de um complemento, damos o nome de regência.
Note que, nos exemplos, o adjetivo preocupada vem acompanhado de um complemento com a presença da
Assim, esses termos completam o nome (adjetivo) e, por este motivo, essa relação é chamada de regência nominal.
E mais, o adjetivo preocupada determina a necessidade da preposição COM. Por isso dizemos que:
Ex. preocupada
Também os verbos podem apresentar a mesma relação. Vamos analisar dois verbos que aparecem no diá-
O verbo fazer aparece em: “É, mas vamos fazer uma apresentação oral no auditório!”. Neste caso, a locução ver-
bal pede um complemento (fazer o quê?) que não necessita de uma preposição: uma apresentação oral no auditório.
Locução verbal
Muitas vezes, usamos dois ou mais verbos com o valor de um. Nesse caso,eles formam uma locução
verbal, expressão que é sempre composta por verbo auxiliar + verbo principal.
Nas locuções verbais, conjuga-se apenas o verbo auxiliar, pois o verbo principal vem sempre em uma
das formas nominais: infinitivo ( terminados em –R, como, por exemplo, pesquisar), gerúndio( termi-
nados em –NDO, como, por exemplo, pesquisando) ou particípio( quase sempre terminados em –DO,
como, por exemplo, pesquisado).
78
Os verbos auxiliares de uso mais frequente são ter, haver, ser, estar e ir.
Quando a locução verbal é constituída de formas dos verbos auxiliares ter e haver mais o particípio do
verbo principal, temos um tempo composto.
Exemplo:
Ele já tinha saído para o trabalho quando você me telefonou.( locução verbal no pretérito mas que
perfeito composto) = Ele já saíra para o trabalho quando você me telefonou. ( verbos sair no pretérito
mais que perfeito simples).
Quando um verbo pede um complemento dizemos que é transitivo, não? Em aulas anteriores você deve ter
estudado sobre a transitividade verbal, isto é, a relação entre verbos e seus complementos. Dessa maneira, a transiti-
Você observou que o verbo FALAR aparece, no diálogo, com sentidos diferentes?
FALAR: vtd 1 Exprimir por meio de palavras; proferir, dizer: Falou o que pensava. vtd e vti 2 Manifestar
idéias acerca de; conversar, discorrer: Falamos literatura e cinema. Falar de, ou em, ou sobre um assunto.
vint 3 Conversar, discursar: Como falam essas colegas! Agora vai falar o deputado X. vti 4 Dialogar, ter
entrevista com alguém: Falarei com a gerência (ou à...). vtd 5 Saber exprimir (em idioma estrangeiro) as
idéias e os pensamentos: Ele fala o italiano.vint 6 Articular, pronunciar palavras: A garotinha já começou
a falar. vtd 7 Anunciar, ensinar, pregar: "E concede a teus servos que, com toda a liberdade, falem a tua
palavra" (Atos dos Apóstolos, 4, 29 - trad. do Pe. Figueiredo). vtd 8Demonstrar, explicar, fazer compreen-
der: Ninguém fala, completamente, os mistérios das doutrinas religiosas. vtd 9Ajustar, combinar: O que
falamos foi cumprido com exatidão.vint 10 Ordenar: A consciência fala; vamos obedecer.( com cortes)
(http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=falar)
Que tal você identificar o sentido do verbo falar nas três ocorrências anteriores?
que aquele que diz respeito a cada exemplo que aparece no diálogo:
2. Você percebeu que, no dicionário, antes dos significados aparecem VTD, VTI, VINT? Es-
80
Muito bem, a partir dessa atividade, você percebeu que a regência dos verbos envolve também a situação co-
municativa em que estão empregados e que, de acordo com o significado, a regência pode mudar. Assim, a regência
relaciona-se com a significação dos verbos nos contextos em que estão empregados.
Sabemos que cada falante domina a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte do seu cotidiano. En-
tretanto, há, muitas vezes, desencontros entre o uso popular e o uso culto.
Pois é! Mas essas construções fazem parte da linguagem informal, aquela que não se preocupa com as regras
E como, então, devemos usar essas construções na linguagem culta, de acordo com as regras gramaticais?
Então, quando usamos os verbos IR com a preposição para - em (a), vamos para a casa - CHEGAR, com a prepo-
sição em – em (b), chegar em casa e NAMORAR com a preposição com – em (C), namorando com Pedro cometemos
1. o verbo IR é intransitivo e pede a preposição A quando vem acompanhado de uma adjunto adverbial de lugar.
adverbial de lugar.
3. o verbo NAMORAR é transitivo direto e, portanto, não deve ter seu complemento precedido de preposição.
Em textos informativos em que precisamos de uma linguagem mais formal, é preciso muita atenção à regência
Figura 2: Muitos rios são usados para a construção de hidrelétricas, para a geração de energia
elétrica. As represas que são formadas para a construção das hidrelétricas causam um enorme
impacto no ecossistema, inundando grandes matas e alterando o habitat de diversos animais.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1435916
que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futu-
cursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo
(fragmento. in http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm)
a. definir
b. suprir
c. comprometer
82
2. De acordo com os dicionários, o verbo VISAR pode assumir diferentes significados. Veja:
pomos que você pesquise sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade e elabore um texto
Para a sua produção textual, você pode fazer a pesquisa nos sites:
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm
http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/meio-ambien-
te-sustentabilidade/
http://www.oeco.org.br/
Passemos, agora, a observar a regência de alguns verbos que costumam causar dúvidas. Vamos lá?
Já vimos que os verbos nas frases podem ser classificados como Intransitivos, Transitivos Diretos, Transitivos In-
diretos, Transitivos Diretos e Indiretos. Dessa forma, é possível observar a relação entre os verbos e seus complementos.
O conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso muito importante, pois além de permitir
a correta interpretação de passagens de textos, oferece possibilidades expressivas a quem fala ou escreve.
84
1. AGRADAR
é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a e exige a preposição A.
2. ASPIRAR
3. ASSISTIR
é intransitivo no sentido de morar, residir, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido
4. CHAMAR
é transitivo direto quando significa “convocar”, “fazer vir” e exige complemento sem preposição.
5. IMPLICAR
Nota: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição "com".
6. QUERER
7. VISAR
como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
no sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição "a".
86
Ex. Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.
Muito bem! Agora, propomos a você uma atividade para fixar melhor este conteúdo.
1. Indique o sentido do verbo CHAMAR nas frases que seguem e aponte a transitividade
que cada exemplo assume de acordo com o contexto:
a. Não se manda chamar tão longe, às pressas, uma criatura de tão longe!
6
b. Chamei-lhe tolo perante todos que o bajulavam.
Nota: o pronome LHE funciona como objeto indireto e O,A(S), como objeto direto.
Esse sinal é chamado de acento grave e é empregado quando houver fusão de duas vogais As (a+a).
Ex.: Entreguei a redação à professora. – Você tem aqui a presença da preposição a+ o artigo feminino a. (a+a)
Você sabe quando devemos ou não usar esse sinal? Vamos estudar os casos em que ele ocorre ou não?
O uso da Crase
b. Nas locuções formadas por palavras femininas: À medida que o tempo passava, ia anoitecendo.
c. Nos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo que venham antecedidos pela preposição a:
d. Na expressão à moda de, mesmo que ela esteja oculta: Ele escreve à Machado de Assis.
e. Na indicação do número de horas, desde que não venha antecedida por preposição: A assembleia será
às15 horas.
88
b. Antes de pronome, em geral, com exceção das palavras senhora, senhorita e dona: Entreguei o docu-
c. Nas expressões formadas de palavras femininas repetidas: Eles estavam cara a cara.
1. A palavra casa (no sentido de lar) e a palavra terra (no sentido de chão firme) não recebem crase,
Decidiram-se a trabalhar.
7
Mostrei aquelas meninas o caminho do bem.
Ainda, que o emprego da crase e as questões sobre regência dos verbos merecem atenção quando vamos
Resumo
Nesta unidade, vimos que a regência verbal estuda a relação de dependência que se estabelece entre os ver-
bos e seus complementos. Na realidade, a regência verbal estuda se o verbo é transitivo direto, transitivo indireto,
transitivo direto e indireto ou intransitivo e se necessita ou não de uma preposição. Dessa forma, é importante reco-
nhecer que a presença ou não de uma preposição pode modificar o sentido do verbo. Além disso, percebemos que o
uso correto das preposições está diretamente ligado às regras da norma culta da língua.
Veja Ainda
Assista ao vídeo A Linguagem culta e a linguagem coloquial e reflita sobre a discussão: http://www.youtube.
com/watch?v=4jrkpnB_7J0
Referências
Abaurre, Maria Luíza e outros. Português - Língua e Literatura. Volume Único. Ed. Moderna. SP.1ª edição.
2001.
CEREJA, William Roberto e Tereza Cochar Magalhães. Gramática Reflexiva. Atual Editora. SP.1999.
Koch, Ingedore Villaça e Elias, Vanda Maria. Ler e Escrever. Ed. Contexto. SP. 2009.
90
Atividade 1
assunto é o som.
de som.
Atividade 2
1. Ondas sonoras.
b. O primeiro: Nesta aula, estudaremos o fenômeno físico das ondas sonoras. E o ter-
c. No segundo: 8; no quarto, 3.
pelo ar,// até fazer //vibrar uma membrana// chamada tímpano no nosso ouvido;
particípio.
f. O ar que vibra(...)
1. a. conversar
Atividade 4
Note que, nesse caso, o verbos visar é Transitivo Indireto e exige uma preposição: A.
No texto, o autor NÃO usou a preposição, porque o complemento da forma verbal VISAM é
uma oração – constituída de um verbo também e seu complemento – SUPRIR as necessida-
des atuais de seres humanos. Esta oração, em relação ao verbo VISAM, é um objeto indireto,
mesmo sem a presença da preposição exigida.
92
Atividade 5
4. usar uma linguagem mais complexa e formal, considerando a construção de períodos com-
postos, um vocabulário apropriado ao tema, e estar sempre atento à norma culta da língua.
Atividade 6
Nota: o pronome LHE funciona como objeto indireto e O,A(S), como objeto direto.
a. Decidiram-se a trabalhar.
94
O que perguntam por aí
1. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:
Resposta:
2. (UDESC 2009)Assinale a alternativa correta em relação ao acento grave indicativo de crase estabelecido
b. Depois o boi adoeceu; ficou caído, à moscas, imóvel e rijo na sua armação de bambu verde.
c. Mas o boi continua sobre às pernas, mais duro que o samburá de cipó, os olhos de carvão imóveis e tristes.
d. As mulheres de saias domingueiras, algumas com o filho no colo, ficavam à espreitar os maridos.
Resposta: Letra E
-se perceber claramente que não há necessidade do artigo “a”, ao substituirmos a palavra “ironia” por um
b. À MOSCAS está inadequado, pois,antes de palavras no plural, não se utiliza a construção “à”, a menos
c. Está inadequado o uso ÀS pernas, porque se trata apenas de um artigo feminino no plural “as pernas”.
d. Antes de verbos não se usa crase, pois não há necessidade de artigos antes de verbos. O uso À ESPREI-
e. Em “À vista d()os samburás ...”- O uso da crase, neste caso, está adequado, pois faz parte da expressão
96
Atividade extra
A linguagem dos textos informativos
Questão 1
Assinale o período em que o verbo aspirar NÃO está de acordo com a língua padrão:
d. Bom seria inventar aparelhos que aspirassem o lixo e a poeira das ruas.
Questão 2
a. Aliviando-se de um verdadeiro pesadelo, o filho pagava ao pai a promessa feita no início do ano.
b. O empregado pagou-lhe as polias e tachas roídas pela ferrugem para amaciar-lhe a raiva.
d. O alto preço dessa doença, paguei-o com as moedas de meu hábil esforço.
e. Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.
a. a, a, a
b. à, a, a
c. à, à, à
d. a, à, à
e. a, a, à.
Questão 4
a. a, à, a
b. à, à, à
c. à, a, a
d. a, a, a
e. a, a, à
98
Questão 5
Questão 1
A B C D E
Comentário: De acordo com a norma culta, a letra C deve ser escrita: Dinheiro e fama são coisas A que não
aspiro ( = desejo).
Questão 2
A B C D E
Comentário: O verbo pagar é bitransitivo e pede objeto direto de coisa e objeto indireto de pessoa. Na alter-
nativa e, o pronome oblíquo "o" atua como objeto direto, contrariando a regra.
Questão 3
Comentário: Não se utiliza a crase: diante de verbo no infinitivo (fazer); diante de pronome pessoal (ela); quan-
Questão 4
Comentário: A crase não ocorre: diante do pronome demonstrativo "esse"; diante de verbo no infinitivo (che-
100
Questão 5