Material 3 - Transferencia de Calor

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TROCADORES DE CALOR

Trocadores de calor são equipamentos de vários tipos e configurações onde ocorre transferência de energia sob a forma
de calor entre duas ou mais massas de fluido que podem ou não estar em contato direto. Os trocadores podem ser
classificados:
• Quanto ao processo de transferência:
TRANSFERÊNCIA DIRETA: mistura de fluidos (fluido quente e frio). Pode ocorrer transferência de massa

TRANSFERÊNCIA INDIRETA: fluidos não entram em contato. Só transferência de calor (convecção ou condução)

• Quanto à razão área de troca/volume:


MICRO TROCADOR TROCADOR LAMINAR MICRO COMPACTO
𝐴 𝐴 𝐴
> 10000 > 3000 ≥ 700
𝑉 𝑉 𝑉

• Quanto à construção, pode ser:


o TROCADOR TUBULAR: Trocador Duplo Tubo, Trocador Casco e Tubos, Trocador Casco Espiral,
Trocador Pipe Coil.
o TROCADOR EM PLACAS: Trocador Placa-Armação, Trocador Soldado, Trocador Platecoil.
o TROCADOR ALETADO: Trocador Aletado-Tubo, Trocador Aletado-Placa.
o TROCADOR REGENERATIVO

• Quanto à disposição das correntes:


Paralelas: Contra-Corrente:

Correntes Cruzadas (não M – não M) Correntes Cruzadas (M – não M):

Split: Dividido:
MÉTODO DA DIFERENÇA MÉDIA LOGARÍTMICA DE TEMPERATURA – DMLT
Adotando as considerações:
• O sistema é adiabático; ocorre troca de calor somente entre os dois fluidos.
• As temperaturas de ambos os fluidos são constantes numa dada seção transversal e podem ser representadas pela
temperatura de mistura.
• Os fluidos não experimentam mudança de fase ao longo do trocador
• Seus calores específicos são aproximadamente constantes
• Os calores específicos dos fluidos são constantes. Com base nestas hipóteses, a troca de calor entre os fluidos quente
(𝑞) e frio (𝑓) para uma espessura infinitesimal 𝑑𝑥 é:

Trocador Duplo Tubo

𝑄𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = −𝑚𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 ∙ 𝑐𝑝 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 ∙ (𝑇𝑠 − 𝑇𝑒 )


𝑄𝑓𝑟𝑖𝑜 = −𝑚𝑓𝑟𝑖𝑜 ∙ 𝑐𝑝 𝑓𝑟𝑖𝑜 ∙ (𝑇𝑠 − 𝑇𝑒 )
𝑄𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑄𝑓𝑟𝑖𝑜
Que é taxa total de calor trocado!

Entretanto, o calor também pode ser encontrado pelo uso do coeficiente global de transmissão de calor, 𝑼 ∙ 𝑨:
∆𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 1
𝑄= ∴ 𝑈∙𝐴= 𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ (∆𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜 ) 𝑄 = 𝑄𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑄𝑓𝑟𝑖𝑜
𝑅 ∑𝑅
∆𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜 = média da temperatura de entrada com temperatura de saída

Coeficiente global de transferência de calor (U)


U: Pode ser definido em função da soma das resistências térmicas. Para as configurações usuais mais encontradas,
temos:

Convecção Incrustação Condução Incrustação Convecção


1 𝑅𝑓′′.𝑖 𝑅𝑓′′.0 1
𝑅𝑤
𝜂0 ,𝑖 ∙ ℎ̅𝑖 ∙ 𝐴𝑖 𝐴𝑖 𝐴0 𝜂0 ,0 ∙ ℎ̅0 ∙ 𝐴0

1 1 𝑅𝑓′′.𝑖 𝑅𝑓′′.0 1
= + + 𝑅𝑤 + +
̅
𝑈 ∙ 𝐴 𝜂0 ,𝑖 ∙ ℎ𝑖 ∙ 𝐴𝑖 𝐴𝑖 𝐴0 𝜂0 ,0 ∙ ℎ̅0 ∙ 𝐴0
Onde:
Área de referência para 𝑈 ′′ . Precisa ser definida com clareza (principalmente em trocadores de
𝑨′′ geometria complexa!). Pode ser 𝐴𝑖 ; 𝐴0 ou qualquer outro valor.

Áreas de troca de parede em suas superfícies interna e externa, respectivamente. Ex.: Tubo de
𝑨 𝒊 ; 𝑨𝟎
comprimento L. 𝐴𝑖 = 𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ 𝐿 𝐴𝑖 = 𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ 𝐿

Fatores de incrustação nas superfícies internas (i) e externa (0) da parede.


Tabela 11.1: Fatores de deposição representativos
Fluido 𝑹′′ 𝟐
𝒇 (𝒎 ∙ 𝑲/𝑾)
Água do mar e água de alimentação tratada para caldeira (abaixo de 50°C) 0,0001
𝑹′′ ′′
𝒇 .𝒊 ; 𝑹𝒇 .𝟎 Água do mar e água de alimentação tratada para caldeira (acima de 50°C) 0,0002
Água de rio (abaixo de 50°C) 0,0002 – 0,001
Óleo Combustível 0,0009
Líquidos de refrigeração 0,0002
Vapor d´água (sem arraste de óleo) 0,0001
̅𝒊 ; 𝒉
̅𝟎 Coeficientes individuais de transferência de calor entre as superfícies internas e externas da parede,
𝒉
respectivamente.

Resistência térmica da parede. Exemplos:


𝑹𝒘 𝑡𝑤 ln(𝑑0 /𝑑𝑖 )
Parede Plana → 𝑅𝑤 = Parede Cilindrica → 𝑅𝑤 =
𝑘𝑤 ∙ 𝐴′′ 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝐿 𝑇 ∙ 𝑘𝑤

Eficiências das superfícies aletadas:


Para o lado interno: Para o lado externo:
𝜼𝟎 ,𝒊 ; 𝜼𝟎 ,𝟎 𝐴𝑓 ,𝑖 𝐴𝑓 ,0
𝜂0 ,𝑖 = [1 − (1 − 𝜂𝑓 ,𝑖 ) ∙ ] 𝜂0 ,0 = [1 − (1 − 𝜂𝑓 ,0 ) ∙ ]
𝐴𝑖 𝐴0
Onde:
𝑁 ∙ 𝐴𝑓 = 𝐴𝑓 ,𝑖 : Área total das aletas internas 𝑁 ∙ 𝐴𝑓 = 𝐴𝑓 ,0: Área total das aletas externas

𝐴𝑖 = 𝑁𝑛º 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 ∙ 𝐴𝑓 (𝑎𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎) + 𝐴𝑝 ,𝑖 𝐴0 = 𝑁 ∙ 𝐴𝑓 + 𝐴𝐵 ,0

𝐴𝑖 = 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐴𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 + 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 (𝐴 e 𝜂𝑓 mudam com o formato da aleta. O m não muda, é constante)

𝑵 ∙ 𝑨𝒇 𝜼𝒇 : Eficiência de uma aleta 𝑨: Área total da superfície


𝜼𝟎 = 𝟏 − ∙ (𝟏 − 𝜼𝒇 )
𝑨𝟎 𝑨𝒇 : Área total da superfície das aletas N: número de aletas

Eficiência da Aleta (𝜼𝒇 )


ALETA PLANAS:

Simplificações no coeficiente global (U)


Contudo, muitas vezes algumas simplificações podem ser realizadas para o cálculo de coeficiente global, quando a
resistência térmica na parede do trocador, efeitos da deposição são desprezíveis e o trocador não possuir aletas:
1 1 1 1 1 1
= + ∴ = +
𝑈 ∙ 𝐴 ℎ̅𝑖 ∙ 𝐴𝑖 ℎ̅𝑒 ∙ 𝐴𝑒 𝑈 ℎ̅𝑖 ℎ̅𝑒

O coeficiente global também pode ser tabelado:


Tabela 11.2: Valores representativos do coeficiente global de transferência de calor
Fluidos Envolvidos 𝑼 (𝑾/𝒎𝟐 ∙ 𝑲)
Água para água 850 – 1700
Água para óleo 110 – 350
Condensador de vapor d’água (água nos tubos) 1000 – 6000
Condensador de amônia (água nos tubos) 800 – 1400
Condensador de álcool (água nos tubos) 250 – 700
Trocador de calor com tubos aletados (água nos tubos, ar em escoamento cruzado) 25 – 50
Para trocadores de calor de parede cilíndricas sem incrustação e sem aleta:
𝟏 𝟏 𝟏 𝐥𝐧(𝒓𝒆 /𝒓𝒊 )
= + 𝑹𝒘 (𝒄𝒊𝒍𝒊𝒏𝒅𝒓𝒐) + 𝑹𝒘 =
̅
𝑼 ∙ 𝑨 𝒉𝟏 ∙ 𝑨𝟏 ̅
𝒉𝟐 ∙ 𝑨𝟐 𝟐∙𝝅∙𝒌∙𝑳

Para trocadores de calor de parede plana sem incrustação e sem aleta:


𝟏 𝟏 𝟏 𝑳
= + 𝑹𝒘 (𝒑𝒍𝒂𝒄𝒂 𝒑𝒍𝒂𝒏𝒂) + 𝑹𝒘 =
𝑼∙𝑨 𝒉 ̅ 𝟏 ∙ 𝑨𝟏 ̅ 𝟐 ∙ 𝑨𝟐
𝒉 𝒌∙𝑨

∆𝑻 −∆𝑻𝒎𝒊𝒏
Taxa total de calor trocado: 𝑸 = 𝑼 ∙ 𝑨 ∙ ∆𝑻𝒎𝒆𝒅 = 𝑼 ∙ 𝑨 ∙ (𝐥𝐧(∆𝑻𝒎𝒂𝒙 )
𝒎𝒂𝒙 /∆𝑻𝒎𝒊𝒏 )

Diferença média efetiva da temperatura (ΔT):


Para todo o trocador de calor a diferença media efetiva da temperatura será:
∆𝑻𝟐 − ∆𝑻𝟏 ∆𝑻𝒎𝒂𝒙 − ∆𝑻𝒎𝒊𝒏
𝑫𝑴𝑳𝑻 = ∆𝑻𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂 = =
𝐥𝐧(∆𝑻𝟐 /∆𝑻𝟏 ) 𝐥𝐧(∆𝑻𝒎𝒂𝒙 /∆𝑻𝒎𝒊𝒏 )
Onde:
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 : variação máxima de temperatura; ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 : variação mínima de temperatura;

Entretanto, dependendo da disposição que as correntes fria e quentes estação, o delta de saída e entra vão variar.

O TROCADOR DE CALOR DE CORRENTES PARALELAS

Para a figura ao lado considerar:


• O trocador de calor encontra-se isolado termicamente
da vizinhança, situação na qual a única troca de calor
ocorre entre os fluidos quente e frio;
• A condução axial ao longo dos tubos é desprezível;
• Mudanças nas energias cinéticas e potenciais são
desprezíveis.
• Os calores específicos dos fluidos são constantes.
• O coeficiente global de transferência de calor é
constante.

O TROCADOR DE CALOR EM CONTRA-CORRENTE


CONDIÇÕES OPERACIONAIS ESPECIAIS:
• Quando a capacidade térmica do fluido quente (𝐶𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ) for muito maior que a do fluido frio:
𝐶𝑞 ≫ 𝐶𝑓
𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ≫ 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓
𝑇𝑒 ,𝑞 = 𝑇𝑠 ,𝑞
Condensação de fluido quente!

• Quando a capacidade térmica do fluido frio (𝐶𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ) for muito maior que a do fluido quente:
𝐶𝑞 ≪ 𝐶𝑓
𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ≪ 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓
𝑇𝑒 ,𝑓 = 𝑇𝑠 ,𝑓
Vaporação do fluido frio!

• Quando a capacidade térmica do fluido quente for igual do fluido frio:


𝐶𝑞 = 𝐶𝑓
𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓
∆𝑇1 = ∆𝑇2 → (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) = (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 )
Troca de calor constante!

Desta forma a troca de calor entre os fluidos quente pode ser calculada por essas três formas: (𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 = 𝑄)
𝑸𝒇 = 𝒎̇𝒇 ∙ 𝒄𝒑 ,𝒇 ∙ (𝑻𝒔 ,𝒇 − 𝑻𝒆 ,𝒇 ) 𝑸𝒒 = 𝒎̇𝒒 ∙ 𝒄𝒑 ,𝒒 ∙ (𝑻𝒆 ,𝒒 − 𝑻𝒔 ,𝒒 ) 𝑸 = 𝑼 ∙ 𝑨 ∙ ∆𝑻𝒎𝒆𝒅

Comparação entre corrente paralelas e corrente contracorrentes:


• Para valores de temperaturas de entrada e saída das correntes idênticos e mesmo valor de U:
∆𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 > ∆𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜
OBS.: Devido a contra corrente não ter troca de calor no início, sem perda imediata de temperatura, havendo troca de calor
ao longo do processo no paralelo, devido a grande temperatura no início, ao longo da troca quase não varia mais a
temperatura. Logo, o rendimento de contra corrente é maior que o rendimento paralelo.

• No arranjo contra corrente, há possibilidade de 𝑇𝑓 ,𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 > 𝑇𝑞 ,𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 , isto é impossível no arranjo paralelo:
𝑇𝑠 ,𝑓 > 𝑇𝑠 ,𝑞

• O arranjo de correntes paralelas, apesar da menor efetividade é preferido quando:


∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛
∆𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 =
ln(∆𝑇𝑚𝑎𝑥 /∆𝑇𝑚𝑖𝑛 )

1. Se deseja minimizar a condução axial pela parede (C.P. produz um perfil de temperatura de parede longitudinal
mais uniforme)
2. Se deseja evitar que a corrente quente se condense ou solidifique (a mais baixa temperatura de parede é MAIOR do
que em qualquer outro arranjo)
3. Se deseja minimizar incrustação, corrosão ou decomposição do fluido (a mais alta temperatura de parede é MENOR
do que em qualquer outro arranjo)

Limitações do uso da DMLT


O uso da DMLT como a diferença de temperatura efetiva é limitado para 𝑈 ≠ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒, e essa teoria só é válida para
trocadores puramente em contra corrente ou puramente em paralelo (passe simples)
EXEMPLO 01: Considere um trocador de calor-e-tubos nos quais os tubos possuem 0,0254 m de diâmetro externo.
Este trocador é utilizado para resfriar uma solução de 95% de álcool etílico (C2H5OH) (calor especifico igual a
𝑐𝑝 ,𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻 = 3810 J/kg ∙ K) de 66°C a 42°C, escoando a uma vazão de 6,93 kg/s. O fluido refrigerado é água (calor
especifico igual a cp ,H2 O = 4187 J/kg ∙ K) disponível a 10°C e 6,3 kg/s. O trocador possui 72 tubos e o coeficiente
global de transferência de calor baseado na área externa de um tubo é igual a 568 W/m2 ∙ K. Calcule a área de troca e
o comprimento do trocador para cada uma das seguintes configurações:

Dados: 𝐷𝑒𝑥𝑡 = 0,0254 𝑚; 𝑛 = 72 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠; 𝑈 = 568 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾;

Dados fluido antes do refrigeramento: 𝑐𝑝 ,𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻 = 3810 𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾; 𝑇1 = 66°𝐶; 𝑇2 = 42°𝐶; 𝑚̇ = 6,93 𝑘𝑔/𝑠;

Dados refrigerado: 𝑐𝑝 ,𝐻2 𝑂 = 4187 𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾; 𝑇1 = 10°𝐶; 𝑚̇ = 6,3 𝑘𝑔/𝑠;

a) Trocador com correntes em paralelo;


66°C 42°C
𝑇𝑒 ,𝑞 𝑇𝑠 ,𝑞

∆𝑇𝑚á𝑥 ∆𝑇𝑚í𝑛
𝑇𝑒 ,𝑓 𝑇𝑠 ,𝑓
10°C ???

𝑄𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) = 6,93 ∙ 3810 ∙ (66 − 42) → 𝑸𝒒 = 𝟔𝟑𝟑𝟔𝟕𝟗, 𝟐 𝑱/𝒔

𝑄𝑞 = 𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) → 633679,2 = 6,3 ∙ 4187 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 10) → 𝑻𝒔 ,𝒇 = 𝟑𝟒, 𝟎𝟐𝟑°𝑪

∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 66 − 10 = 56°𝐶; ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 = 42 − 34,023 = 7,977°𝐶

∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 56 − 7,977


𝑄𝑞 = 𝑄𝑓 = 𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ( ) → 633679,2 = 568 ∙ 𝐴 ∙ ( ) → 𝑨 = 𝟒𝟓, 𝟐𝟕𝟑 𝒎𝟐
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 56
ln ( ∆𝑇 ) ln (7,977)
𝑚𝑖𝑛

𝟓𝟔𝟕, 𝟑𝟓𝟑 𝒎
𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝜋 ∙ 𝐷𝑒𝑥𝑡 ∙ 𝐿 → 44,064 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 0,0254 ∙ 𝐿 → 𝐿 = 567,353 𝑚 → 𝑳𝒕𝒖𝒃𝒐 = = 𝟕, 𝟖𝟖 𝒎
𝟕𝟐 𝒕𝒖𝒃𝒐𝒔

b) Trocador em contra-corrente;
66°C 42°C
𝑇𝑒 ,𝑞 𝑇𝑠 ,𝑞

∆𝑇𝑚í𝑛 ∆𝑇𝑚á𝑥
𝑇𝑠 ,𝑓 𝑇𝑒 ,𝑓
34,023°C 10°C

∆𝑇𝑚í𝑛 = 66 − 34,023 = 31,977°𝐶; ∆𝑇𝑚á𝑥 = 42 − 10 = 32°𝐶

∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 32 − 31,977


𝑄𝑞 = 𝑄𝑓 = 𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ( ) → 633679,2 = 568 ∙ 𝐴 ∙ ( ) → 𝑨 = 𝟑𝟒, 𝟖𝟕𝟔 𝒎𝟐
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 32
ln ( ∆𝑇 ) ln (31,977)
𝑚𝑖𝑛

𝟒𝟑𝟕, 𝟎𝟔𝟐 𝒎
𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟 ∙ 𝐿 → 44,064 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 0,0127 ∙ 𝐿 → 𝐿 = 437,062 𝑚 → 𝑳𝒕𝒖𝒃𝒐 = = 𝟔, 𝟎𝟕 𝒎
𝟕𝟐 𝒕𝒖𝒃𝒐𝒔
EXEMPLO 02: Um trocador de calor bitubular (tubos concêntricos) com configuração em contra-corrente é utilizado
para resfriar o óleo lubrificante para um grande motor de turbina a gás industrial. A vazão da água através do tubo
interno (Di = 25 mm) é de 0,2 kg/s, enquanto que a vazão do óleo através da região anular (De = 45 mm) é 0,1 kg/s. O
óleo e a água entram a temperaturas de 100°C e 30°C, respectivamente. O coeficiente na região anular do óleo é de 38,8
W/m²∙K. Admitindo que a condução da parede interna é desprezível. Qual deve ser o comprimento do trocador, para
obter uma temperatura de saída do óleo a 60°C?
4/5
Dados: 𝑁𝑢𝑖 = 0,023 ∙ 𝑅𝑒𝑖 ∙ 𝑃𝑟 0,4 𝑁𝑢𝐷 = ℎ𝑖 ∙ 𝐷𝑖 /𝑘𝑖

Propriedades do óleo – Tabela A.5: Propriedades da água – Tabela A.6:


𝐽 𝑁∙𝑠 𝐽 𝑁∙𝑠
𝑐𝑝 ,𝑜 = 2131 ; 𝜇𝑜 = 0,0325 ; 𝑐𝑝 ,𝑖 = 4178 ; 𝜇𝑖 = 0,000725 ;
𝑘𝑔 ∙ 𝐾 𝑚² 𝑘𝑔 ∙ 𝐾 𝑚²
𝑊 𝑘𝑔 𝑊 𝑘𝑔
𝑘𝑜 = 0,138 ; 𝐷𝑜 = 0,045 𝑚; 𝑚̇𝑜 = 0,1 ; 𝑘𝑖 = 0,625 ; 𝐷𝑖 = 0,025 𝑚; 𝑚̇𝑖 = 0,2 ;
𝑚∙𝐾 𝑠 𝑚∙𝐾 𝑠
𝑊 𝑇𝑒 ,𝑓 = 30°𝐶
𝑇𝑒 ,𝑞 = 100°𝐶; 𝑇𝑠 ,𝑞 = 60°𝐶; ℎ𝑜 = 38,8 2
𝑚 ∙𝐾

𝑄𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) = 0,1 ∙ 2131 ∙ (100 − 60) → 𝑸𝒒 = 𝟖𝟓𝟐𝟒 𝑱/𝒔

𝑄𝑞 = 𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) → 8524 = 0,2 ∙ 4178 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 30) → 𝑻𝒔 ,𝒇 = 𝟒𝟎, 𝟐°𝑪

∆𝑇𝑚í𝑛 = 60 − 30 = 30°𝐶; ∆𝑇𝑚á𝑥 = 100 − 40,2 = 59,8°𝐶


∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 59,8 − 30
∆𝑇𝑚𝑒𝑑 = = → ∆𝑻𝒎𝒆𝒅 = 𝟒𝟑, 𝟐°𝑪
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 59,8
ln ( ∆𝑇 ) ln ( )
𝑚𝑖𝑛 30

4 ∙ 𝑚̇𝑓 4 ∙ 0,2 𝑐𝑝 ,𝑖 ∙ 𝜇𝑖 4178 ∙ 0,000725


𝑅𝑒𝑖 = = → 𝑹𝒆𝒊 = 𝟏𝟒𝟎𝟓𝟎 𝑃𝑟 = = → 𝑷𝒓 = 𝟒, 𝟖𝟓
𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ 𝜇𝑖 𝜋 ∙ 0,025 ∙ 0,000725 𝑘𝑖 0,625

4/5
𝑁𝑢𝑖 = 0,023 ∙ 𝑅𝑒𝑖 ∙ 𝑃𝑟 0,4 = 0,023 ∙ (14050)4/5 ∙ (4,85)0,4 = 89,98 ≅ 90

ℎ𝑖 ∙ 𝐷𝑖 𝑁𝑢𝑖 ∙ 𝑘𝑖 90 ∙ 0,625 𝑾
𝑁𝑢𝑖 = → ℎ𝑖 = = → 𝒉𝒊 = 𝟐𝟐𝟓𝟎 𝟐
𝑘𝑖 𝐷𝑖 0,025 𝒎 ∙𝑲

Para condução desprezível (𝑅𝑤 = 0), e no enunciado não disse nada sobre incrustações nas tubulações, nem
eficiências das superfícies aletadas. Logo, conclui-se:
1 1 𝑅𝑓′′.𝑖 𝑅𝑓′′.0 1 1 1 𝑾
= + + 𝑅𝑤 + + →𝑈= = → 𝑼 = 𝟑𝟖, 𝟏 𝟐
̅
𝑈 ∙ 𝐴 𝜂0 ,𝑖 ∙ ℎ𝑖 ∙ 𝐴𝑖 𝐴𝑖 𝐴0 ̅
𝜂0 ,0 ∙ ℎ0 ∙ 𝐴0 1 1 1 1 𝒎 ∙𝑲
+ +
ℎ̅𝑖 ℎ̅𝑜 2250 38,8

𝑄 8524
𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 = 𝑈 ∙ (𝜋𝐷𝑖 𝐿) ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 → 𝐿 = = → 𝑳 = 𝟔𝟓, 𝟗𝟒 𝒎
𝑈 ∙ 𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 38,1 ∙ 𝜋 ∙ 0,025 ∙ 43,2

Tem o exemplo 11.2 no livro também caso dê tempo... 😊


CORREÇÃO DA MÉDIA DE TEMPERATURA PARA TROCADORES DE CALOR COM MAIS DE UM
PASSE – MÉTODO F
Existem situações em que, devido a restrições de espaço, econômicas ou condições técnicas específicas opta-se por
construir trocadores com multipasse nos tubos e ou no casco.
Nos trocadores de calor de correntes cruzadas, os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma à outra. Neste
caso os trocadores podem ser aletados ou sem aletas, diferindo-se pelo fato dos fluidos que se movem sobre os tubos
estarem não misturados ou misturados respectivamente. No primeiro caso o fluido é não misturado, pois as aletas
impedem o movimento na direção transversal à direção principal da corrente, o que já é possível nos tubos sem aletas,
e as variações de temperatura, neste caso ocorrem principalmente na direção principal da corrente.
Nos dois casos anteriores é possível aplicar as equações já apresentadas para trocadores em corrente e contracorrente
simples, com a seguinte correção na média de temperatura: ∆𝑻𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒊𝒈𝒊𝒅𝒂 = ∆𝑻𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 ∙ 𝑭

Assim, a equação do fluxo de calor por coeficiente global em um trocador, torna-se: 𝑸 = 𝑨 ∙ 𝑼 ∙ ∆𝑻𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂 ∙ 𝑭

Os valores do fator de correção F são obtidos em figuras (ábacos) em função das razões adimensionais P e R
Onde:
𝒕𝒔 − 𝒕𝒆 𝑻𝒆 − 𝑻𝒔 𝒕𝒆 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠
} 𝑰𝑵𝑻𝑬𝑹𝑵𝑶
𝑷= 𝑹= 𝒕𝒔 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠
𝑻𝒆 − 𝒕𝒆 𝒕𝒔 − 𝒕𝒆 𝑻𝒆 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑐𝑜
} 𝑬𝑿𝑻𝑬𝑹𝑵𝑶
𝑻𝒔 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑐𝑜

Para cada configuração de trocador existe um ábaco do tipo mostrado nas figuras a seguir, para cada valor calculados
de P ( em abcissas ) e cada curva R, nas figuras, obtém-se um valor para F ( em ordenadas ). O valor máximo de F é
igual a 1, ou seja, a diferença média de temperatura corrigida ( DMLTc) pode ser no máximo igual ao DMLT .

Fator de correção F para um trocador de calor


casco e tubos com 1 passe no casco e qualquer
múltiplo de 2 passes nos tubos (dois, quatro etc.
passes nos tubos)

Fator de correção F para um trocador de calor


casco e tubos com 2 passes no casco e qualquer
múltiplo de 4 passes nos tubos (quatro, oito etc.
passes nos tubos)
Fator de correção F para um trocador de calor
casco em escoamento cruzado com passe único,
com dois fluidos não-misturados.

Fator de correção F para um trocador de calor


casco em escoamento cruzado com passe único,
com um fluido misturado e o outro não.

Fator de correção F para um trocador de calor


com correntes cruzadas, com os dois escoamentos
misturados e com passes únicos.
EXEMPLO 01: Um trocador de calor multitubular de correntes opostas com água passando pela carcaça em passe
único, tendo coeficiente de convecção igual ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎 = 73,8 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾. Enquanto que o óleo 𝑐𝑝 = 1,897 𝑘𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾,
ℎ𝑂𝑙𝑒𝑜 = 114 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾 da dois passes pelos tubos. A água flui a 23 𝑘𝑔/𝑚𝑖𝑛 e é aquecida de 13°𝐶 para 35°𝐶, por óleo
que entra a 94°𝐶 e deixa o trocador a 60°𝐶. Considere fator de fuligem de 0,001 para água e de 0,003 para o óleo (𝑚2 ∙
𝐾/𝑊). fator de fuligem = fator de incrustação
Propriedades do óleo: Propriedades da água:
𝐽 𝑊 𝑊 𝐽
𝑐𝑝 ,𝑜𝑙𝑒𝑜 = 1897 ; ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 = 114 2 ; ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎 = 73,8 2 ; 𝑐𝑝 ,𝑎𝑔𝑢𝑎 = 4178 ;
𝑘𝑔 ∙ 𝐾 𝑚 ∙𝐾 𝑚 ∙𝐾 𝑘𝑔 ∙ 𝐾
𝑚2 ∙ 𝐾 𝑇𝑒 ,𝑓 = 13°𝐶; 𝑇𝑠 ,𝑓 = 35°𝐶
𝑡𝑒 ,𝑞 = 94°𝐶; 𝑡𝑠 ,𝑞 = 60°𝐶; 𝑅𝑓′′,𝑜𝑙𝑒𝑜 = 0,003
𝑊 𝑘𝑔 𝑘𝑔 ′′ 𝑚2 ∙ 𝐾
𝑚̇𝑎𝑔𝑢𝑎 = 23 = 0,383 ; 𝑅𝑓 ,𝑎𝑔𝑢𝑎 = 0,001
𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑊
Determine:
a) A vazão de óleo.
𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) = 0,383 ∙ 4178 ∙ (35 − 13) → 𝑸𝒇 = 𝟑𝟓𝟐𝟑𝟒, 𝟒𝟕 𝑱/𝒔
𝑄𝑞 35234,47 𝒌𝒈
𝑄𝑓 = 𝑄𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) → 𝑚̇𝑞 = = → 𝒎̇𝒐𝒍𝒆𝒐 = 𝟎, 𝟓𝟒𝟔
𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) 1897 ∙ (94 − 60) 𝒔
b) Área de troca efetiva.
1 1 1 1 1 𝑾
= + 𝑅𝑓′′.𝑎𝑔𝑢𝑎 + 𝑅𝑓′′.𝑜𝑙𝑒𝑜 + = + 0,001 + 0,003 + = 0,0263 → 𝑼 = 𝟑𝟕, 𝟗𝟗𝟏 𝟐
̅
𝑈 ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎 ̅
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 73,8 114 𝒎 ∙𝑲

∆𝑇𝑚í𝑛 = 60 − 13 = 47°𝐶; ∆𝑇𝑚á𝑥 = 94 − 35 = 59°𝐶


∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 59 − 47
∆𝑇𝑚𝑒𝑑 = = → ∆𝑻𝒎𝒆𝒅 = 𝟓𝟐, 𝟕𝟕°𝑪
∆𝑇 59
ln ( 𝑚𝑎𝑥 ) ln ( )
∆𝑇𝑚𝑖𝑛 47

Olhando no ábaco de Fator de correção F para um trocador


de calor casco e tubos com 1 passe no casco e qualquer
múltiplo de 2 passes nos tubos:

𝑡𝑠 − 𝑡𝑒 60 − 94
𝑃= = = 0,42
𝑇𝑒 − 𝑡𝑒 13 − 94
𝐹 = 0,97
𝑇𝑒 − 𝑇𝑠 13 − 35
𝑅= = = 0,65
𝑡𝑠 − 𝑡𝑒 60 − 94 }
𝑄 35234,47
𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 ∙ 𝐹 → 𝐴 = = → 𝑨 = 𝟏𝟖, 𝟏𝟐 𝒎²
𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 37,991 ∙ 52,77 ∙ 0,97

c) O número de tubos sabendo que seu diâmetro é de 0,5” e tem 6 m de comprimento.


𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 18,12
𝑛𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠 = = → 𝒏 = 𝟕𝟓, 𝟕 𝒕𝒖𝒃𝒐𝒔
𝜋𝐷𝑖 𝐿 𝜋 ∙ (0,5 ∙ 0,0254) ∙ 6
EXEMPLO 02: Um trocador tubo e carcaça deve ser projetado para aquecer 2,5 kg/s de água de 15°C a 85°C. O
aquecimento deve ser obtido com a passagem de óleo motor, disponível a 160°C, do lado da carcaça. No escoamento
do óleo, o coeficiente de troca de calor externo aos tubos é conhecido e igual a ho = 400 W/m²∙K. A água escoa através
de dez tubos. Cada tubo tem paredes finas e diâmetro igual a 25 mm, e faz 8 passes na carcaça. Se o óleo deixa o trocador
a 100°C, qual é a sua vazão mássica? Qual deve ser o comprimento dos tubos para o aquecimento desejado?

𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) = 2,5 ∙ 4181 ∙ (85 − 15) → 𝑸𝒇 = 𝟕𝟑𝟏𝟔𝟕𝟓 𝑱/𝒔


𝑄𝑞 731675 𝒌𝒈
𝑚̇𝑞 = = → 𝒎̇𝒐𝒍𝒆𝒐 = 𝟓, 𝟏𝟗
𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) 2350 ∙ (160 − 100) 𝒔

∆𝑇𝑚í𝑛 = 100 − 15 = 85°𝐶; ∆𝑇𝑚á𝑥 = 160 − 85 = 75°𝐶


∆𝑇𝑚𝑎𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 75 − 85
∆𝑇𝑚𝑒𝑑 = = → ∆𝑻𝒎𝒆𝒅 = 𝟕𝟗, 𝟗°𝑪
∆𝑇 75
ln ( ∆𝑇𝑚𝑎𝑥 ) ln ( )
𝑚𝑖𝑛 85

4 ∙ 𝑚̇𝑓 /𝑛𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠 4 ∙ 2,5/10 𝑐𝑝 ,𝑖 ∙ 𝜇𝑖 4181 ∙ 0,000548


𝑅𝑒𝐷 = = → 𝑹𝒆𝒊 = 𝟐𝟑𝟐𝟑𝟒, 𝟑 𝑃𝑟 = = → 𝑷𝒓 = 𝟑, 𝟓𝟔
𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ 𝜇𝑖 𝜋 ∙ 0,025 ∙ 0,000548 𝑘𝑖 0,643

4 4
𝑁𝑢𝑎𝑔𝑢𝑎 = 0,023 ∙ 𝑅𝑒𝑖5 ∙ 𝑃𝑟 0,4 = 0,023 ∙ (23234,3)5 ∙ (3,56)0,4 = 118,9 ≅ 119

ℎ𝑖 ∙ 𝐷𝑖 𝑁𝑢𝐷 ∙ 𝑘𝑖 119 ∙ 0,643 𝑾


𝑁𝑢𝐷 = → ℎ𝑖 = = → 𝒉𝒊 = 𝟑𝟎𝟔𝟎, 𝟕 𝟐
𝑘𝑖 𝐷𝑖 0,025 𝒎 ∙𝑲

Como no enunciado não disse nada sobre incrustações nas tubulações, nem eficiências das superfícies aletadas. Logo,
conclui-se:
1 1 𝑅𝑓′′.𝑖 𝑅𝑓′′.0 1 1 1 𝑾
= + + 𝑅𝑤 + + →𝑈= = → 𝑼 = 𝟑𝟓𝟑, 𝟒 𝟐
𝑈 ∙ 𝐴 𝜂0 ,𝑖 ∙ ℎ̅𝑖 ∙ 𝐴𝑖 𝐴𝑖 𝐴0 𝜂0 ,0 ∙ ℎ̅0 ∙ 𝐴0 1
+
1 1
+
1 𝒎 ∙𝑲
ℎ̅𝑖 ℎ̅𝑜 3060,7 400

Olhando no ábaco de Fator de correção F para um trocador de calor


casco e tubos com 1 passe no casco e qualquer múltiplo de 2 passes nos
tubos:

𝑡𝑠 − 𝑡𝑒 85 − 15
𝑃= = = 0,857
𝑇𝑒 − 𝑡𝑒 160 − 15
𝐹 = 0,98
𝑇𝑒 − 𝑇𝑠 160 − 100
𝑅= = = 0,482
𝑡𝑠 − 𝑡𝑒 85 − 15 }

𝑄 731675
𝑄 = 𝑈 ∙ 𝑛𝑡 ∙ 𝐴 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 = 𝑈 ∙ 𝑛𝑡 ∙ (𝜋𝐷𝑖 𝐿) ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 → 𝐿 = =
𝑈 ∙ 𝑛𝑡 ∙ 𝜋 ∙ 𝐷𝑖 ∙ ∆𝑇𝑚𝑒𝑑 353,8 ∙ 10 ∙ 𝜋 ∙ 0,025 ∙ 79,9
𝐿 33
𝑳 = 𝟑𝟑 𝒎 𝐿𝑐𝑎𝑟𝑐𝑎ç𝑎 = = → 𝑳𝒄𝒂𝒓𝒄𝒂ç𝒂 = 𝟒, 𝟏𝟐𝟓 𝒎
𝑛𝑝𝑎𝑠𝑠𝑒𝑠 8
MÉTODO NUT: EFETIVIDADE DOS TROCADORES DE CALOR
A efetividade de um trocador é um indicador do seu desempenho térmico. É a relação entre a quantidade de calor real
trocado e quantidade de calor máxima possível de se trocar.
𝑸
𝜺=
𝑸𝒎á𝒙

A princípio a quantidade de calor máximo pode ser obtida em um trocador de calor contra corrente de comprimento
infinito. Vamos considerar dois casos:

𝑇𝑒 ,𝑞 𝑇𝑒 ,𝑞 𝑒 𝑇𝑠 ,𝑓
𝑄𝑓 > 𝑄𝑞
𝑇𝑠 ,𝑓
𝑇𝑠 ,𝑞
𝑄𝑓 < 𝑄𝑞

𝑇𝑠 ,𝑞 𝑒 𝑇𝑒 ,𝑓 𝑇𝑒 ,𝑓

Se observarmos a maior variação de temperatura nesses casos será: ∆𝑻𝒎𝒂𝒙 = 𝑻𝒆 ,𝒒 − 𝑻𝒆 ,𝒇

O calor máximo pode ser obtido pela capacidade térmica (C) mínima: 𝑸𝒎𝒂𝒙 = 𝑪𝒎𝒊𝒏 ∙ ∆𝑻𝒎𝒂𝒙

Mas se é calor máximo, por que não usar a capacidade máxima:


Quanto menor for a capacidade, menor será o calor absorvido pelo fluido e maior será o calor transferido.
𝐶𝑚𝑎𝑥 ↑ = 𝑄𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜 ↑ = ∆𝑇𝑚𝑎𝑥 ↓ 𝐶𝑚𝑖𝑛 ↓ = 𝑄𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜 ↓ = ∆𝑇𝑚𝑎𝑥 ↑

Portanto, a efetividade por ser calculada por:


𝒎̇𝒒 ∙ 𝒄𝒑 ,𝒒 ∙ (𝑻𝒆 ,𝒒 − 𝑻𝒔 ,𝒒 ) 𝒎̇𝒇 ∙ 𝒄𝒑 ,𝒇 ∙ (𝑻𝒔 ,𝒇 − 𝑻𝒆 ,𝒇 )
𝜺𝒒 = 𝑂𝑈 𝜺𝒇 =
𝑪𝒎𝒊𝒏 ∙ ∆𝑻𝒎𝒂𝒙 𝑪𝒎𝒊𝒏 ∙ ∆𝑻𝒎𝒂𝒙

Entretanto, para qualquer trocador de calor, KAYS & LONDON mostraram que:
𝐶𝑚𝑖𝑛
𝜀 = (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (NUT), 𝐶𝑟 = )
𝐶𝑚𝑎𝑥
𝑈∙𝐴
Onde: NUT ≅ (𝐶 ) e 𝐶𝑟 = 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎
𝑚𝑖𝑛

Pode ser dizer que NTU é a representação adimensional da condutância global do trocador de calor. É uma medida do
“tamanho térmico” do trocador em função da “quantidade” de material por ele processado.
Conforme KAYS & LONDON tem que efetividade 𝜺:

Tabela 11.3 – Relações da efetividade de trocadores de calor


Configuração do Escoamento Relação
Tubos concêntricos (bitubulares)
1 − exp[−NUT(1 + 𝐶𝑟 )]
Escoamento paralelo 𝜀=
1 + 𝐶𝑟
1 − exp[−NUT(1 − 𝐶𝑟 )]
Escoamento contracorrente 𝜀= (𝐶𝑟 < 1)
1 − 𝐶𝑟 exp[−NUT(1 − 𝐶𝑟 )]
NUT
𝜀= (𝐶𝑟 = 1)
1 + NUT
Casco e tubos
−1
1 + exp[−(NUT)1 (1 + 𝐶𝑟2 )1/2 ]
Um passe no casco (2, 4, ... passes nos tubos) 𝜀1 = 2 {1 + 𝐶𝑟 + (1 + 𝐶𝑟2 )1/2 × }
1 − 𝐶𝑟 exp[−(NUT)1 (1 + 𝐶𝑟2 )1/2 ]
−1
1 − 𝜀1 𝐶𝑟 𝑛 1 − 𝜀1 𝐶𝑟 𝑛
n Passes no casco (2n, 4n, ... passes nos tubos) 𝜀 = [( ) − 1] [( ) − 𝐶𝑟 ]
1 − 𝜀1 1 − 𝜀1
Escoamento cruzado (passe único)
Dois fluidos não-misturados 1
𝜀 = 1 − exp [( ) (NTU)0,22 {exp[−𝐶𝑟 (NTU)0,78 ] − 1}]
𝐶𝑟
Cmáx (misturado), Cmín (não-misturado) 1
𝜀 = ( ) (1 − exp{−𝐶𝑟 [1 − exp(−NTU)]})
𝐶𝑟
Cmín (misturado), Cmáx (não-misturado) 𝜀 = 1 − exp(−𝐶𝑟−1 {1 − exp[−𝐶𝑟 (NTU)]})
Todos os trocadores (Cr = 0) 𝜀 = 1 − exp(−NTU)

Da mesma forma também, reorganizando as expressões o NUT por ser obtido em função da efetividade 𝜺:

Tabela 11.3 – Relações do NUT de trocadores de calor


Configuração do Escoamento Relação
Tubos concêntricos (bitubulares)
ln[1 − 𝜀(1 + 𝐶𝑟 )]
Escoamento paralelo NUT = −
1 + 𝐶𝑟
1 𝜀−1
NUT = ln ( ) (𝐶𝑟 < 1)
Escoamento contracorrente 𝐶𝑟 − 1 𝜀𝐶𝑟 − 1
𝜀
NUT = (𝐶𝑟 = 1)
1−𝜀
Casco e tubos
𝐸−1 2/𝜀1 − (1 + 𝐶𝑟 )
Um passe no casco (2, 4, ... passes nos tubos) (NUT)1 = −(1 + 𝐶𝑟2 )−1/2 ln ( ) 𝐸=
𝐸+1 (1 + 𝐶𝑟2 )1/2
𝐹−1 𝜀𝐶𝑟 − 1 1/𝑛
n Passes no casco (2n, 4n, ... passes nos tubos) 𝜀1 = 𝐹=( ) NUT = 𝑛(NUT)1
𝐹 − 𝐶𝑟 𝜀−1
Escoamento cruzado (passe único)
Cmáx (misturado), Cmín (não-misturado) 1
NUT = − ln [1 + ( ) ln(1 − 𝜀𝐶𝑟 )]
𝐶𝑟
Cmín (misturado), Cmáx (não-misturado) 1
NUT = − ( ) ln[𝐶𝑟 ln(1 − 𝜀) + 1]
𝐶𝑟
Todos os trocadores (Cr = 0) NUT = − ln(1 − 𝜀)
Cálculos semelhantes podem ser realizados e as relações -NTU podem ser desenvolvidas em trocadores de calor com
outros arranjos de correntes. Nas figuras seguintes são apresentadas cartas de efetividade () para várias disposições do
escoamento.
EXEMPLO 01: Considere o trocador de calor em correntes paralelas no qual o fluido frio de taxa de capacidade
calorífica igual a 20 × 103 𝑊/𝐾 entra a 40°C e o fluido quente de taxa de capacidade calorífica igual a 10 × 103 𝑊/𝐾
entra a 150°C. Determine a taxa de calor trocado e as temperaturas de saída das correntes, se a área de troca é 30 m² e o
coeficiente global de transferência de calor é igual a 500 W/m²∙K. Dados:
𝑊 𝑊 𝑊 500 ∙ 30 10000
𝐶𝑓 = 20000 𝐶𝑞 = 10000 𝐶𝑚𝑖𝑛 = 10000 NUT = = 1,5 𝐶𝑟 = = 0,5
𝐾 𝐾 𝐾 10000 20000

Da expressão ou do gráfico da trocador de calor em tubo duplo, em contra-corrente:


1 − exp[−NUT(1 + 𝐶𝑟 )] 1 − exp[−1,5 ∙ (1 + 0,5)]
𝜀= = = 0,6
1 + 𝐶𝑟 1 + 0,5
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑒 ,𝑓 = 150 − 40 = 110°𝐶 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 ∙ ∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 10000 ∙ 110 = 1100000 𝑊

𝑄
𝜀= → 𝑄 = 𝜀 ∙ 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 0,6 ∙ 1100000 → 𝑸 = 𝟔𝟔𝟎𝟎𝟎𝟎 𝑾
𝑄𝑚á𝑥

𝑄 = 𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) = 𝐶𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 )


𝑄 660000
𝑇𝑠 ,𝑓 = 𝑇𝑒 ,𝑓 + = 40 + → 𝑻𝒔 ,𝒇 = 𝟕𝟑°𝑪
𝐶𝑓 20000

𝑄 = 𝑄𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) = 𝐶𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 )


𝑄 660000
𝑇𝑠 ,𝑞 = 𝑇𝑒 ,𝑞 − = 150 − → 𝑻𝒔 ,𝒒 = 𝟖𝟒°𝑪
𝐶𝑞 10000

EXEMPLO 02: Um fluxo de água de 0,75 kg/s entra num trocador de calor de tubo duplo, em contra corrente, numa
temperatura de 38°C. A água é aquecida por um fluxo de óleo de 1,51 kg/s (𝑐𝑝 ,𝑖 = 1,88 𝑘𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾) que entra no trocador
de calor a 116°C. Para uma área de 13 m² e 𝑈 = 340 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾 determinar o calor total transferido e as temperaturas
de saída. Dados:
𝐶𝑎𝑔𝑢𝑎 = 𝑚̇𝑎𝑔𝑢𝑎 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑎𝑔𝑢𝑎 = 0,75 ∙ 4184 = 3138 𝑊/𝐾 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑜 = 𝑚̇𝑜𝑙𝑒𝑜 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑜𝑙𝑒𝑜 = 1,51 ∙ 1880 = 2838,8 𝑊/𝐾
𝑊 𝑈 ∙ 𝐴 340 ∙ 13 𝐶𝑚𝑖𝑛 2868,8
𝐶𝑚𝑖𝑛 = 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑜 = 2838,8 NUT = = = 1,56 𝐶𝑟 = = = 0,905
𝐾 𝐶𝑚𝑖𝑛 2838,8 𝐶𝑚𝑎𝑥 3138

Da expressão ou do gráfico da trocador de calor em tubo duplo, em contra-corrente:


1 − exp[−NUT(1 − 𝐶𝑟 )] 1 − exp[−1,56 ∙ (1 − 0,905)]
𝜀= = = 0,63
1 − 𝐶𝑟 exp[−NUT(1 − 𝐶𝑟 )] 1 − 0,905 ∙ exp[−1,56 ∙ (1 − 0,905)]

∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑒 ,𝑓 = 116 − 38 = 78°𝐶 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 ∙ ∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 2838,8 ∙ 78 = 221426,4 𝑊

𝑄
𝜀= → 𝑄 = 𝜀 ∙ 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 0,63 ∙ 221426,4 → 𝑸 = 𝟏𝟑𝟗𝟒𝟗𝟖, 𝟔𝟑 𝑾
𝑄𝑚á𝑥

𝑄 = 𝑄𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑓 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 ) = 𝐶𝑎𝑔𝑢𝑎 ∙ (𝑇𝑠 ,𝑓 − 𝑇𝑒 ,𝑓 )


𝑄 139498,63
𝑇𝑠 ,𝑓 = 𝑇𝑒 ,𝑓 + = 38 + → 𝑻𝒔 ,𝒇 = 𝟖𝟐, 𝟒𝟓°𝑪
𝐶𝑎𝑔𝑢𝑎 3138

𝑄 = 𝑄𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∙ 𝑐𝑝 ,𝑞 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 ) = 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑜 ∙ (𝑇𝑒 ,𝑞 − 𝑇𝑠 ,𝑞 )


𝑄 139498,63
𝑇𝑠 ,𝑞 = 𝑇𝑒 ,𝑞 − = 116 − → 𝑻𝒔 ,𝒒 = 𝟔𝟔, 𝟖𝟔°𝑪
𝐶𝑜𝑙𝑒𝑜 2838,8
PONTOS IMPORTANTES:
• Quando C* = 0, não há diferença entre contra corrente e paralelo;
• Para valores idênticos de NTU e de 𝐶𝑟 : 𝜀𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 > 𝜀𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜
fazendo com que um melhor desempenho seja fornecido pelo arranjo contra-corrente;
• Quando o custo do trocador de calor é um quesito importante, é conveniente projetar o trocador para que NTU < 2;
• Quando o trocador é parte de um sistema, cuja eficiência depende do desempenho do trocador, é conveniente ter
uma alta efetividade e garantir o retorno financeiro da instalação;
• Assim como no DMLT, o método NUT é limitado pelas hipóteses feitas inicialmente!
• Quando as temperaturas de saída não são conhecidas, o método -NTU é mais indicado que o metodo da média
de temperatura.

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