Aula 4 Meio Atmosferico

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ATMOSFERA

Características
e
Poluição
ATMOSFERA

• A atmosfera é uma camada relativamente fina de gases e material


particulado (aerossóis) que envolvem a Terra.
• 99% da massa da atmosfera está contida numa camada de
aproximadamente 32 km.
• Esta camada é essencial para a vida pois protege os organismos
da exposição a níveis elevados de radiação ultravioleta, contém os
gases necessários para os processos vitais de respiração celular e
fotossíntese e fornece a água e oxigênio necessária para a vida.
Divisão em camadas da atmosfera

Esquema de como se sobrepõe as camadas atmosféricas.


Composição do ar atmosférico
O Estudo de poluição do ar é feito no âmbito da baixa atmosfera
(troposfera e estratosfera)

Componente Ar normal ar poluído

Nitrogênio 78,09% 78,09%


Oxigênio 20,94% 20,94%
Argônio 0,93% 0,93%
Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm
Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm
Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm
Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm
Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm
Composição do ar seco (sem água).
Principais gases do ar seco.

Gás Porcentagem Ppm


Nitrogênio 78,08 780.000,0
Oxigênio 20,95 209.460,0
Argônio 0,93 9.340,0
Dióxido de carbono 0,035 350,0
Neônio 0,0018 18,0
Hélio 0,00052 5,2
Metano 0,00014 1,4
Kriptônio 0,00010 1,0
Óxido nitroso 0,00005 0,5
Hidrogênio 0,00005 0,5
Ozônio 0,000007 0,07
Xenônio 0,000009 0,09
O papel dos principais gases
Nitrogênio e Oxigênio.
• ocupam até 99% do volume do ar seco e limpo. A maior
parte 1% restante é ocupado pelo gás inerte argônio que
tem pouca importância nos processos térmicos.
Dióxido de Carbono.
• Fundamental para a vida na Terra.
- Essencial para a fotossíntese
- Eficiente absorvedor de energia radiante (de onda longa)
que influencia o fluxo de energia através da atmosfera,
fazendo com que a baixa atmosfera retenha o calor
tornando-a própria para a vida.
• Dados adaptados de Science 290:291-295,2000. Microbiologia de Brock,2004
O papel dos principais gases – CO2
“a curva de Keeling”

Ciclo sazonal do CO2 :


Verão – maior consumo de CO2 (Sua concentração diminui).
Inverno – as plantas morrem e liberam CO2 para a atmosfera (aumenta)
Ciclo diário - maior concentração de madrugada e menor após o meio dia.
O papel dos principais gases
VAPOR DE ÁGUA:
• é um dos mais variáveis gases na atmosfera. Nos trópicos úmidos e
quentes constitui 4% do volume da baixa atmosfera, enquanto
sobre os desertos e regiões polares pode constituir uma pequena
fração de 1%.
• Contudo, sem vapor d'água não há nuvens, chuva ou neve. Além
disso, o vapor d'água também tem grande capacidade de absorção,
tanto da energia radiante emitida pela Terra (em ondas longas),
como também da energia solar.
• O elevado calor específico da água é muito importante na regulação
térmica tanto em ambientes terrestres como em ambientes
aquáticos. A variação gradual da temperatura ao longo do ano,
permite a adaptação e a sobrevivência dos seres vivos.​
O papel dos principais gases
Ozônio: é a forma tri atômica do oxigênio (O3).
• A presença do ozônio é vital devido a sua capacidade de
absorver a radiação ultravioleta (UV) do sol na reação de
foto dissociação. Esse processo ocorre na estratosfera entre
30 e 50 km de altitude
O3 + UV = O2 + O
O átomo livre recombina-se novamente para formar outra
molécula de ozônio, liberando calor. Na ausência da
camada de ozônio a radiação ultravioleta seria letal para a
vida.
Degradação da camada de ozônio
O papel dos principais gases
• Ozônio quando ocorre em superfície terrestre é prejudicial
a saúde causando irritação nos olhos e danos aos vegetais.

• Forma-se na superfície terrestre com a interação dos COV


(compostos orgânicos voláteis) e NOx (Óxidos de
Nitrogênio) com a radiação solar.

• Em dias com intensa radiação solar os níveis de O3


ultrapassam os limites de segurança em especial no meio
da tarde.
Fonte: Julio Barbosa Chiquetto, disponivel em
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-19082009-154943/pt-br.php
Metano (CH4).
• As principais fontes de geração desse gás são os pântanos,
o cultivo de arroz, devido à condição anaeróbica dessas
áreas; os animais herbívoros, devido ao processo de
digestão (homem inclusive); depósito de carvão, óleo e gás
natural, pois liberam metano para a atmosfera quando
escavados ou perfurados; os lixões.

• O metano é cerca de 30 vezes mais eficiente que o CO2 na


absorção de radiação infravermelha (formação do efeito
estufa natural).
Gases que influenciam no efeito estufa

• Vapor d´agua (H2O),


• Metano (CH4),
• Dióxido de Carbono (CO2),
• Oxido Nitroso (N2O),

• O efeito estufa é um processo natural que ocorre quando a


radiação infravermelha emitida pela superfície é impedida
de escapar e retorna para a superfície. Sem o efeito estufa
a temperatura média no planeta seria de -18º C, ou seja
33º C abaixo da atual (14,65º C em 2005).
Estrutura Vertical da Atmosfera
Densidade do ar.
A densidade do ar varia de acordo com a força da gravidade,
que comprime a atmosfera de modo que a máxima
densidade do ar (massa por unidade de volume) ocorre ao
nível do mar.
O decréscimo da densidade do ar com a altura é exponencial:
- na altitude de 5,6 km a densidade já é a metade da
densidade ao nível do mar.
- na altitude de 16 km já é de apenas 10%.
- na altitude de 32 km apenas 1%.
Estrutura Vertical da Atmosfera
Perfil vertical médio da pressão atmosférica.

A pressão atmosférica é expressa no SI (Sistema Internacional) em kPa (quilo Pascal) porém,


pode ser representada também em: 1 ATM = 760 mmHg = 1.013,3 mb = 1013,3 hPa = 101,33 kPa
Estrutura Vertical da Atmosfera

• TROPOSFERA (tropos = revirar) se estende a


uma altitude média de 12 km (20 km no
equador e 8 km nos polos).
• A temperatura, decresce com a altitude.
• Nesta camada a taxa de variação vertical da
temperatura tem valor médio de -6,5°C/km,
ou seja, -0,65oC a cada 100 metros.
Estrutura Vertical da Atmosfera
ESTRATOSFERA – localizada entre 20 km e 50 km
de altitude.
• É nessa camada que parte da radiação solar
ultravioleta (UV) é absorvida durante o
processo de formação do Ozônio. Esse
processo de absorção da radiação UV pelo O3
resulta em aumento da temperatura, passando
de – 57ºC na base a 0ºC no topo, um
acréscimo de 57ºC.
Estrutura Vertical da Atmosfera

MESOSFERA - camada situada entre 50


e 90 Km de altitude onde o ar se torna
cada vez mais rarefeito.
• A temperatura volta a diminuir
conforme aumenta a altitude.
• Registrando, no topo, valores em
torno de -90°C.
Estrutura Vertical da Atmosfera

TERMOSFERA - camada localizada entre 90 km 500


km de altitude.
• apresenta temperatura do ar elevada, resultante da
absorção de radiação solar de onda curta,
principalmente raios Gama, X e UV, pelo oxigênio e
nitrogênio ali presentes.
• É nesta região que se localiza a ionosfera e que
torna possível a transmissão de ondas de rádio por
refleti-las de volta à superfície da Terra.
Estrutura Vertical da Atmosfera
Estrutura Vertical da Atmosfera

A obtenção do perfil é feita por:


- Instrumentos meteorológicos instalados
em aeronaves.
- Lançamento de balões e foguetes
contendo instrumental meteorológico –
radiossondagem (~20 km),
- Balões estratosféricos (até ~50km).
FORMAÇÃO DA ATMOSFERA
• A atmosfera inicial consistia
principalmente de H e He,

• A atmosfera posterior - formada


principalmente pelas emissões
vulcânicas
1) Inicialmente por meio de emissões vulcânicas:
− Vapor d’água 85%
− Dióxido de carbono 10%
− Nitrogênio 1-5%
− Enxofre 1-5%
− Partículas e materiais da superfície.
2) Vapor d’água condensou, formando os oceanos.
3) Dióxido de carbono foi dissolvido nos oceanos e fixado nas
rochas sedimentares de carbonato;
4) O oxigênio e ozônio foram obtidos por processo de Foto-
dissociação (A partir da processos com a Radiação UV).
Monte St. Helena
(EUA)
adicionando vapor,
CO2 e outros
compostos à nossa
atmosfera.

85 % vapor d’água
10 % CO2
Poluição atmosférica
Principais fontes poluidoras
• Classificam-se em dois grupos:
– Processos de combustão
– Processos industriais
Principais poluentes
• Substâncias normalmente presentes no ar,
mas em excesso (quantitativa).
• Substâncias distintas das que compõem o ar
(qualitativa).
• Poluentes na forma de partículas em
suspensão no ar: pesticidas, amianto, pólen (<
10 mícrons)
Classificação dos poluentes quanto à
origem
• Poluentes primários – se encontram no ar da mesma
forma em que foram emitidos pela fonte;
– CO2

• Poluentes secundários – se formam a partir da


interação entre dois poluentes primários ou entre
primários e os constituintes normais do ar.
– H2SO4
Consequências da poluição do ar
• Comprometimento em níveis locais, regionais
e até globais:

– Da saúde;
– Dos bens materiais;
– Dos recursos naturais.
Principais poluentes
Poluente Origem Consequências

Monóxido de carbono Combustão incompleta de materiais Níveis elevados – causa a morte por asfixia química.
carbonatados. Os veículos automotores
constituem a principal fonte

Dióxido de carbono Ocorre naturalmente, mas também é produzido É o principal responsável do efeito estufa.
na combustão de materiais carbonados para
produção de energia. Queimadas.

Óxidos de nitrogênio Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima Afecções respiratórias e sanguíneas e pulmonares;
de combustíveis fósseis. Queimadas. favorecem ao envelhecimento precoce; destroem a
clorofila; deterioram borracha e tecidos;
Hidrocarbonetos Evaporação e queima de combustíveis fósseis Formam névoa escura e amarelada sobre as cidades;
em veículos automotores e na indústria irritam olhos e mucosas; alguns são cancerígenos

Dióxido de enxofre Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima Irritam as vias respiratórias; causam danos irreversíveis
de combustíveis fósseis. Processos aos pulmões; destroem a clorofila; corroem ferro, aço
industriais e mármore; provocam a acidez da chuva.
Material particulado Indústrias, mineração, veículos, queimadas e Problemas estéticos (sujeira); reduz a visibilidade; carreia
construção civil. poluentes tóxicos para as vias respiratórias e os
pulmões; reduz a produção de vitamina D; alterações
no clima terretre.
Fatores que afetam a poluição do ar

• Fatores meteorológicos
– Temperatura;
– Precipitações;
– Ventos;

• Condições topográficas
Temperatura

Quando a temperatura na troposfera torna-se


gradativamente mais fria a medida que sobe cria
– Condições favoráveis a dispersão de poluentes.

– Condições de estagnação de poluentes (INVERSÃO


TÉRMICA). Quando a o ar quente fica aprisionado
entre duas camadas de ar frio
A Inversão Térmica
Fatores meteorológicos

Precipitações

• Processo que normalmente retém e aglutina


os poluentes;

Ventos

• Favorecem a dispersão dos poluentes, mas


que em algum grau, conseguem transferir
estes a outras regiões.
Condições topográficas

• As irregularidades do terreno influenciam


sobre o grau de dispersão de poluentes -
Facilitando ou dificultando.
Melhorando a qualidade do ar
• Investigação do problema;
– Levantamento das fontes poluidoras
• O que? Onde? Quando?;
– Identificação dos padrões de qualidade
• PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90, 491/18 e
PROCONVE: Res. CONAMA 18/86 e 06/93

• Medidas de controle;
– Planejamento e zoneamento territorial;
– Redução ou eliminação da emissões;
– Controle das emissões.
– Localização.
– Tecnologia.
PLANEJAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO

• Localização adequada da fontes polidoras em


relação a outra áreas;
• Distribuição adequada das edificações;
• Melhoria da circulação dos veículos;
• Melhoria e incentivo ao uso de transporte
coletivo.
• Utilização de barreiras a propagação dos
poluentes;
VEGETAÇÃO PROTETORA x POLUIÇÃO DO AR

CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.18


REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES

• Uso de matéria prima e combustíveis menos


polidores;
• Uso de energia elétrica no transporte;
• Modificação dos processos industriais;
• Operação e manutenção adequada dos
equipamentos e processos;
• Monitoramento meteorológico.

CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.27


CONTROLE DAS EMISSÕES

• Diluição de poluentes mediante o uso de


chaminés altas;
• Instalação de equipamentos de retenção de
gases e partículas:
• filtros de manga;
• coletores inerciais, coletores gravitacionais;
• ciclones, precipitadores eletrostáticos;
• torres de borrifo/enchimento ;
• pós-queimadores catalíticos (catalisadores);
• Condensadores de vapores.

CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.28


Equipamentos de retenção
CATALISADOR de gases
ou PÓS-QUEIMADOR e partículas
CATALÍTICO
Equipamentos de retenção de gases e partículas
FILTRO DE MANGA (99,9% MP)

PRECIPITADOR ELETOSTÁTICO (99,5% MP)


Padrões de Qualidade do ar
No Brasil os padrões de qualidade do ar são estabelecidos pela
Resolução CONAMA nº 491/2018, que revogou e substituiu a Resolução CONAMA
nº 3/1990.

Segundo esta Resolução, o padrão de qualidade do ar é um dos instrumentos de


gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração de um poluente
específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que
o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos
de danos causados pela poluição atmosférica.

I - padrões de qualidade do ar intermediários - PI: padrões estabelecidos como


valores temporários a serem cumpridos em etapas;
II - padrão de qualidade do ar final - PF: valores guia definidos pela Organização
Mundial da Saúde - OMS em 2005;
Padrões de Qualidade do ar

A Resolução CONAMA nº 491/2018 traz ainda em seu artigo 4º a aplicação dos padrões de qualidade do ar
estabelecidos:
"Art. 4º Os Padrões de Qualidade do Ar definidos nesta Resolução serão adotados sequencialmente, em quatro
etapas.
§ 1º A primeira etapa, que entra em vigor a partir da publicação desta Resolução, compreende os Padrões de
Qualidade do Ar Intermediários PI-1.
§ 2º Para os poluentes Monóxido de Carbono - CO, Partículas Totais em Suspensão - PTS e Chumbo - Pb será
adotado o padrão de qualidade do ar final, a partir da publicação desta Resolução.
§ 3º Os Padrões de Qualidade do Ar Intermediários e Final - PI-2, PI-3 e PF serão adotados, cada um, de forma
subsequente, levando em consideração os Planos de Controle de Emissões Atmosféricas e os Relatórios de
Avaliação da Qualidade do Ar, elaborados pelos órgãos estaduais e distrital de meio ambiente, conforme os
artigos 5º e 6º, respectivamente.
§ 4º Caso não seja possível a migração para o padrão subsequente, prevalece o padrão já adotado.
§ 5º Caberá ao órgão ambiental competente o estabelecimento de critérios aplicáveis ao licenciamento ambiental,
observando o padrão de qualidade do ar adotado localmente."
Padrões de Qualidade do ar

Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são os seguintes:

- partículas totais em suspensão (PTS),


- fumaça, partículas inaláveis (MP10 e MP2,5),
- dióxido de enxofre (SO2),
- monóxido de carbono (CO),
- ozônio (O3),
- dióxido de nitrogênio (NO2)
- chumbo (PB).

A mesma resolução estabelece ainda os critérios para episódios agudos de


poluição do ar. Ressalte-se que a declaração dos estados de Atenção, Alerta e
Emergência requer, além dos níveis de concentração atingidos, a previsão de
condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes.
Poluente Atmosférico Período de PI-1 PI-2 PI-3 PF
Referência mg/m³ m/m³ mg/m³ mg/m³ ppm
24 horas
Material Particulado - MP10 120 100 75 50

Chumbo - Pb5 Anual¹ - - - 0,5 -

Material Particulado - MP2,5 24 horas 60 50 37 25

Anual¹ 20 17 15 10

Dióxido de Enxofre - SO2 24 horas 125 50 30 20 -

Anual¹ 40 30 20 - -

Dióxido de Nitrogênio - NO2 1 hora² 260 240 220 200 -

Anual¹ 60 50 45 40 -

Ozônio - O3 8 horas³ 140 130 120 100 -

Fumaça 24 horas 120 100 75 50 -

Anual¹ 40 35 30 20 -

Monóxido de Carbono - CO 8 horas³ - - - - 9

Partículas Totais em Suspensão - PTS 24 horas - - - 240 -

Anual4 - - - 80 -
ÍNDICE DA QUALIDADE DO AR (IQAr)
Níveis de Cautela PI2,5 PI10 S02 NO2 CO O3
Qualidade Índice
sobre a Saúde (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (ppm) (µg/m³)

Boa 0-40 Seguro à Saúde 0-25 0-50 0-20 0-200 0-9,0 0-100

Regular 41-100 Tolerável 26-60 51-120 21-125 201-260 **** 101-140

Insalubre para
Inadequada 101-199 61-124 121-249 126-799 261-1129 9,1-14,9 141-199
Grupos Sensíveis

Muito Insalubre
Má 200-299 125-209 250-419 800-1599 1130-2259 15,0-29,9 200-399
(Nível de Atenção)

Perigoso
Péssima 300-399 210-249 420-499 1600-2099 2260-2999 30,0-39,9 400-599
(Nível de Alerta)

Muito Perigoso
Critica 400 ou maior (Nível de ≥ 250 ≥ 500 ≥ 2100 ≥ 3000 ≥ 40 ≥ 600
Emergência)

Os índices com classificação BOA ou REGULAR, atendem aos Padrões de Qualidade do Ar da Resolução CONAMA 491 de 19/11/2018.
Durante os episódios críticos, as
fontes de poluição do ar estão
sujeitas às seguintes restrições:
Estado de Atenção
Quando o Estado de Atenção é declarado, devido a monóxido de
carbono ou oxidantes fotoquímicos, é solicitada a restrição
voluntária do uso de veículos automotores particulares.

- No caso do MP ou SO2, as atividades industriais como limpeza


de caldeiras ou a operação de incineradores só podem ser
realizadas em um período determinado do dia, assim como
devem ser adiados o início de novas operações de
processamentos industriais.

- Devem ser eliminadas imediatamente as emissões de fumaça


preta por fontes estacionárias que estiverem fora dos padrões
legais, bem como a queima de qualquer material ao ar livre.
Estado de Alerta
No caso do Estado de Alerta ser declarado por monóxido de
carbono ou oxidantes fotoquímicos:
- fica impedida a circulação de veículos na área atingida, no
período das 6 às 21 horas.
- Se os poluentes responsáveis pelo estado de Alerta forem o
material particulado ou o dióxido de enxofre ficam proibidas
as operações industriais de limpeza de caldeira, operação de
incineradores e circulação de veículos a óleo diesel fora dos
padrões legais.
Estado de Emergência
Declarado o Estado de Emergência, no caso de CO, O3 e SO2,
são totalmente proibidas:
- a circulação e o estacionamento de veículos na área atingida,

- assim como são totalmente paralisadas as operações


industriais, quando os poluentes forem o MP ou o SO2.
Padrões nacionais de qualidade do ar
(Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90

´
A mesma resolução estabelece ainda os critérios para episódios
agudos de poluição do ar. A declaração dos estados de Atenção,
Alerta e Emergência requer, além dos níveis de concentração
atingidos, a previsão de condições meteorológicas desfavoráveis
à dispersão dos poluentes (ex.: inversão térmica).

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