Direito Administrativo
Direito Administrativo
Direito Administrativo
177-47
DIREITO ADMINISTRATIVO
Normas;
jurisprudência;
doutrina;
costumes.
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FICA A DICA
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A ideia que fundamenta a aplicação de Direito Administrativo foi
‘puissance publique’, isto é, o poder do Estado em face dos
administrados.
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Na desconcentração, há o controle hierárquico, pois os órgãos de
menor hierarquia permanecem subordinados aos órgãos que lhes são
superiores. Mas cabe ressaltar que os ministérios são órgãos da pessoa
jurídica da União. Nesse caso, a União presta suas atividades
diretamente por meio de seus órgãos (ministérios). Na
desconcentração, existe relação de hierarquia entre os diversos órgãos
e autoridades. Como consequência dessa hierarquia, há o poder de
controlar, de revisar, coordenar e corrigir os órgãos subordinados,
avocar e delegar atos.
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CONCEITO DE ESTADO, GOVERNO E
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
O regime jurídico administrativo é o conjunto de regras relativas à
Administração Pública objetivando equilibrar os interesses coletivos e as
liberdades individuais.
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Administração Pública Direta: é considerada aquela composta por
órgãos públicos ligados ao governo federal, estadual ou municipal
(ministérios, secretarias, etc.). Em outras palavras, é o grupo
integrante das pessoas federativas, exercendo a competência das
atividades administrativas de maneira centralizada. A administração
pública direta abrange os três poderes, sendo eles: o poder
executivo, legislativo e judiciário. Outro ponto, é o fato de que esses
órgãos não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio, ou
autonomia administrativa, e suas despesas são realizadas pela
esfera à qual pertence o órgão.
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A seguir os principais modelos da administração indireta:
Autarquia
Fundação Pública
Consórcio Público
Empresa Estatal
Serviço Social Autônomo
Organização Social
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
Fundação de Apoio
Parceria Público Privada
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CRIAÇÃO DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
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DICA RESUMIDA
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AUTARQUIAS
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Prerrogativas autárquicas: imunidade tributária. O art. 150, § 2º, da
CF/1988, veda a instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda
e os serviços das autarquias, desde que vinculados às suas
finalidades essenciais ou que delas decorram. Com o intuito de
manter o pacto federativo estabelecido na Constituição, houve a
previsão de que é vedado à União, aos estados, ao DF e aos
municípios instituírem impostos sobre patrimônio, renda e serviços
uns dos outros. Vale ressaltar que essa imunidade também só se
refere aos impostos, não se incluindo, por exemplo, a proibição para
a instituição de taxas, por se tratar de espécie tributária distinta.
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Fazenda Pública: Fazenda Pública é o Estado em juízo por qualquer
de suas entidades estatais, por suas autarquias, suas fundações
públicas ou seus órgãos que tenham capacidade processual,
travando relações na via judicial. As autarquias, por se inserirem no
conceito de Fazenda Pública, possuem os mesmos privilégios
quando estão em juízo.
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I – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas
autarquias e fundações de direito público;
II – 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito
Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público
e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
I – 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e
respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a
sentença estiver fundada em:
I – súmula de tribunal superior;
II– acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo
Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos
repetitivos;
III – entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV – entendimento coincidente com orientação vinculante
firmada no âmbito administrativo do próprio ente público,
consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
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Responsabilidade objetiva, na forma do art. 37, § 6º, da CF/1988: a
autarquia responde, independentemente de dolo ou culpa de seus
agentes, pelos danos causados a terceiros na realização de sua
atividade. Tal responsabilidade encontra fundamento no art. 37, § 6º,
da CF/1988: § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
FUNDAÇÕES
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DICA RESUMIDA
CARACTERÍSTICAS DA FUNDAÇÃO
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Regime de pessoal: ao regime de pessoal das fundações de direito
público aplica-se o mesmo regime dos servidores das autarquias
(servidores estatutários, com garantia da estabilidade). Já o regime
de pessoal das fundações de direito privado deve sujeitar-se ao
regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), mas com
pertinência das normas constitucionais do art. 37 da CF/1988, que
veda a acumulação de cargos e a necessidade de concurso público.
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As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista:
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DICA RESUMIDA
De acordo com o art. 37, XIX da CF/88, somente por lei específica
poderá ser autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade
de economia mista. A Lei nº 13.303/2016 dispõe sobre o estatuto jurídico
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
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REGIME JURÍDICO
SUPRAPRINCÍPIOS OU SUPERPRINCÍPIOS
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ATO ADMINISTRATIVO
Ato administrativo é uma manifestação de vontade de um órgão
ou agente público que produz efeitos jurídicos, com o objetivo de
executar, modificar, extinguir ou declarar direitos. Esses atos são
realizados no exercício da função administrativa do Estado e estão
sujeitos ao Direito Administrativo.
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REQUISITOS
MNEMÔNICO: COFIFOMOOB
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ATRIBUTOS
MNEMÔNICO: PATI
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CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
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Quanto à formação (processo de elaboração): Ato simples, Ato
complexo e ato composto.
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ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
MNEMÔNICO: PONEN
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Atos negociais: É uma declaração de vontade da administração para
fazer negócios com particulares produzindo efeito concreto e
individual para o destinatário.
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AGENTES PÚBLICAS
A Lei 8.429 de 1992 mas conhecida como a Lei de Improbidade
Administrativa, que dispõe no seu Art. 2º Para os efeitos desta Lei,
consideram-se agente público o agente político, o servidor público e
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.
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A Lei 13.460 de 2017 complementa ainda outro conceito de quem é
um Agente Público, determinando em seu Artigo 2º, IV – considera-se
agente público - quem exerce cargo, emprego ou função pública, de
natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração. Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua agente público
dizendo “Agente Público é toda pessoa física que presta serviço ao
estado e as pessoas jurídicas da administração indireta”.
I – A Nacionalidade Brasileira;
II – O gozo dos direitos políticos;
III – A quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV – O nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V – A idade mínima de dezoito anos;
VI – Aptidão física e Mental. Lei 8.112/90
As formas de nomeação
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Cargo Isolado: O cargo depende da aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, obedecendo a ordem de
classificação e o prazo de validade.
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3) Temporários: agentes temporários são os que exercem uma
função pública sem estarem vinculados a cargo ou emprego público. Só
pode ocorrer a contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público, cabendo a
cada ente federativo regulamentar, por meio de lei específica, o regime
jurídico destes servidores.
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Estrangeiros, temos como regra a impossibilidade de tais pessoas
ocuparem cargos, empregos ou funções públicas. No entanto, e com o
objetivo de incentivar o desenvolvimento nacional em setores
estratégicos (tais como a pesquisa e a educação), a Constituição
Federal assegurou a possibilidade de os estrangeiros terem acesso às
funções estatais. Para tal, basta que o ente federativo interessado edite
uma lei disciplinando a forma como se dará o exercício.
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DIREITO DE ASSOCIAÇÃO SINDICAL E DIREITO DE GREVE;
DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL
PERDA DO CARGO
• Processo administrativo
complementar)
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VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO (TETO
REMUNERATÓRIO) O SUBSÍDIO:
contribuição
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VEDAÇÃO À ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E
FUNÇÕES PÚBLICAS
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IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os
valores serão determinados como se no exercício estivesse
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ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
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Função de confiança: Na função de confiança, a CF na redação dada
pela emenda 19 no seu art. 39, Inciso 5º, na sua primeira parte deixa
claro que a função de confiança será exercida por servidor de cargo
efetivo, ora se o servidor já tem uma cargo, já está na carreira, ele
simplesmente recebe uma função de confiança e algo mais, como a
gratificação da função de confiança. Então não será criado um
cargo porque ele já tem. Ele será deslocado do seu cargo efetivo e
vai exercer esta função.
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PODERES ADMINISTRATIVOS
PODER HIERÁRQUICO
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Não é possível a delegação de atribuições de um Poder a outro, salvo
quando expressamente autorizado pelo texto constitucional, o que
ocorre, por exemplo, quando a Constituição Federal autoriza o
Legislativo a delegar ao Chefe do Executivo a edição de lei.
Não podem ser delegadas atribuições que a lei fixar como exclusivas
de determinada autoridade.
A delegação não pode ser recusada pelo subordinado, exceto
relativamente a ordens manifestamente ilegais.
As atribuições não podem ser subdelegadas sem a expressa
autorização do delegante.
PODER DISCIPLINAR
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PODER REGULAMENTAR OU NORMATIVO
PODER DE POLÍCIA
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CARACTERÍSTICAS DO PODER DE POLÍCIA
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USO E ABUSO DO PODER
O uso do poder é um privilégio do agente público. O seu uso implica
que o agente observará as normas constitucionais e legais em busca do
interesse público.
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No abuso de autoridade temos a tipificação daquelas condutas
abusivas de poder como crimes.
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LICITAÇÃO
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PRINCÍPIOS APLICADOS ÀS LICITAÇÕES
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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FICA A DICA
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
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O QUE VIOLA O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE?
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
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JURISPRUDÊNCIA PARA CONCURSOS
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PRINCÍPIO DA MORALIDADE
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No âmbito do princípio da moralidade, ganha destaque, cada vez
mais, a vedação à prática de nepotismo, de forma que, em 2008, o STF
editou a súmula vinculante n. 13, também conhecida como súmula
antinepotismo, que assim dispõe:
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JURISPRUDÊNCIA PARA CONCURSOS
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
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A Constituição de 1988 trouxe o princípio da publicidade como
regra imputável à atividade das três funções estatais (embora, por
vezes, com fundamentos diversos), sendo as respectivas exceções
também previstas pelo texto constitucional (arts. 5.º, XXXIII e LX e 93, IX).
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JURISPRUDÊNCIA PARA CONCURSOS
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PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
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Em suma, temos:
a meta.
PRINCÍPIO DA
EFICIÊNCIA
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DICA RESUMIDA
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
FICA A DICA
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PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE
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FICA A DICA
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PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
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A Indisponibilidade do Interesse Público trata-se de um princípio
implícito, sendo exemplo de sua manifestação a realização de concurso
público, a exigência de licitação, a motivação dos atos administrativos e
a impossibilidade, como regra, de que os agentes renunciou aos
poderes que lhes são conferidos para o exercício de suas funções.
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PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO
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VI – decorram de reexame de ofício;
VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação
de ato administrativo.
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PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
greve;
da ausência do titular.
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Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso,
quando:
I – motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações; e,
II – por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.
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PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE OU DESCENTRALIZAÇÃO
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PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA (SINDICABILIDADE)
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PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 373
É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de
recurso administrativo
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FICA A DICA
JURISPRUDÊNCIA
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PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA (PROTEÇÃO
À CONFIANÇA)
JURISPRUDÊNCIA
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PRINCÍPIOS BÁSICOS
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Organização racional e utilização dos meios e recursos para a
prestação de serviços públicos com qualidade.
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
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PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO
CONVOCATÓRIO
PRINCÍPIO DA CELERIDADE
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PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE
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Assim, a nossa Constituição da República de 1988, por meio do art.
37, inciso XXI, determina que, salvo em casos especificados em lei, é
obrigatório realizar licitação, consolidando-se assim o Princípio da
Obrigatoriedade de Licitação, que deve ser acrescentado aos demais
princípios administrativos. Determina também que a licitação deve
conter cláusulas que estabeleçam as obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta oferecida pelo licitante
interessado, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências
de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
(JÁ ATUALIZADO)
CONCURSO
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A Lei nº 14.133/2021 exige uma antecedência mínima entre a
publicação do edital e a apresentação dos trabalhos de 45 dias. Esse
edital, por sua vez, segundo previsão do artigo 30 da Nova Lei de
Licitações e Contratos Administrativos, deverá indicar a qualificação
exigida dos participantes, as diretrizes e formas de apresentação do
trabalho técnico, científico ou artístico, as condições de realização e o
prêmio ou remuneração do vencedor (que já é definido no edital).
LEILÃO
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I – a descrição do bem, com suas características, e, no caso de
imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à matrícula e
aos registros;
II – o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual
poderá ser alienado, as condições de pagamento e, se for o caso,
a comissão do leiloeiro designado;
III – a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e
os semoventes;
IV – o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo
se excepcionalmente for realizado sob a forma presencial por
comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a
Administração, hipótese em que serão indicados o local, o dia e a
hora de sua realização;
V – a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências
existentes sobre os bens a serem leiloados.
DIÁLOGO COMPETITIVO
Está prevista em seu artigo 28, inciso V, por meio do qual trouxe ao
direito brasileiro uma nova modalidade de licitação: o Diálogo
Competitivo.
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XLII – diálogo competitivo: modalidade de licitação para
contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes
previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o
intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de
atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar
proposta final após o encerramento dos diálogos;
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(i) a solução técnica mais adequada;
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(iv) a depender da necessidade que se pretende atender, o edital
poderá prever fases sucessivas de diálogo competitivo para restringir
em cada uma delas as soluções ou as propostas a serem discutidas
(inciso VII); e
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TIPOS DE LICITAÇÃO
MENOR PREÇO
MELHOR TÉCNICA
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MELHOR TÉCNICA E PREÇO
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PROCEDIMENTOS
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CONTRATAÇÃO DIRETA
EXCEÇÕES
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LICITAÇÃO DISPENSADA
LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
Modalidade de contratação em que a Lei estabelece em lista
fechada (exaustiva) as várias situações em que a licitação, embora
possível, não é obrigatória - não é conveniente nem oportuna, dada a
circunstância ou a natureza da contratação. A Lei de Licitações
enumera no art. 24 todas as hipóteses em que a licitação é considerada
dispensável.
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AQUISIÇÕES DE PEQUENA MONTA
Inciso II do art. 24: Para outros serviços e compras de valor até 10%
(dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo
anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não
se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela
Lei nº 9.648, de 1998) [...]
COTAÇÃO ELETRÔNICA
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Dispõe o art. 4 o, § 2 o , do Decreto nº 5.450/2005, que trata de
pregão, na forma eletrônica: "na hipótese de aquisições por
dispensa de licitação, fundamentadas no inciso II do art. 24 da Lei
no 8.666, de 21 de junho de 1993, as unidades gestoras integrantes
do SISG deverão adotar preferencialmente o sistema de cotação
eletrônica, conforme disposto na legislação vigente."
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Exemplo: mesmo que o contrato tenha sido firmado por 90 dias,
não pode ser prorrogado por mais 90.
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CONTRATAÇÃO DE ENTIDADE CRIADA PARA AQUELE FIM
ESPECÍFICO (INCISO VIII)
INEXIGIBILIDADE
Na dispensa de licitação, a lei desobriga o administrador de fazer o
procedimento licitatório, mesmo quando a competição mostrar-se
possível, enquanto que na inexigibilidade, a licitação é impossível pela
inviabilidade de competição ou desnecessária.
94
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A inexigibilidade de licitação de que trata a Lei de Licitações, além
da inviabilidade de competição albergada pelo caput, propôs, em
especial:
95
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Nas situações de dispensa ou inexigibilidade de licitação, conforme
disposto no Decreto n° 5.504, de 5 de agosto de 2005, as entidades
privadas sem fins lucrativos, inclusive as Organizações Sociais e as
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, observarão o
disposto no art. 26 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, devendo a
ratificação ser procedida pela instância máxima de deliberação da
entidade, sob pena de nulidade.
96
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FICA A DICA
(ILUSTRAÇÃO: ENTENDEUDIREITO.COM.BR)
97
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CONCEITO DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXTRAÍDO DA OBRA DE JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO
FILHO:
CONTROLE PRÉVIO
Exemplos:
98
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CONTROLE CONCOMITANTE
Como o nome indica, é exercido durante a realização do ato e
permite a verificação da regularidade de sua formação.
Exemplos:
CONTROLE SUBSEQUENTE/POSTERIOR
Exemplos
99
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CONTROLE DE LEGALIDADE OU
LEGITIMIDADE
O CONTROLE DE MÉRITO
Visa verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do
ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida,
igualmente, sobre atos discricionários. O controle de mérito
propriamente dito é um controle administrativo que, como regra,
compete exclusivamente ao próprio Poder que, atuando na função de
administração pública, editou o ato administrativo.
100
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Tradicionalmente afirma-se não caber ao Poder Judiciário exercer
controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo
(tampouco pelo Legislativo, no exercício de função administrativa). Essa
afirmação está absolutamente correta, mas deve ser entendida em
seus precisos termos.
101
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Tradicionalmente afirma-se não caber ao Poder Judiciário exercer
controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo
(tampouco pelo Legislativo, no exercício de função administrativa). Essa
afirmação está absolutamente correta, mas deve ser entendida em
seus precisos termos.
CONTROLE INTERNO
102
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Exemplo: o controle que o Ministério da Previdência e Assistência
Social exerce sobre determinados atos administrativos praticados pela
autarquia Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é forma de controle
interno.
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CONTROLE EXTERNO
CONTROLE ADMINISTRATIVO
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A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
105
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O direito de petição, a doutrina em geral menciona diversos meios
ou instrumentos passíveis de ser utilizados pelo administrado para
provocar o controle administrativo, todos eles espécie do abrangente
direito fundamental previsto no art. 5.º, XXXIV, a, da Constituição
Federal, conhecido como "direito de petição".
106
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Recurso hierárquico próprio é aquele protocolizado perante a
autoridade que decidiu para que ela possa eventualmente
reconsiderar a sua decisão ou se for o caso encaminhá-lo à
autoridade superior a fim de que seja revisto o ato praticado pelo
subordinado.
107
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Por fim, o art. 6.º do Decreto 20.910/32, ainda em vigor, com
status de lei ordinária, estabelece que"o direito a reclamação
administrativa, que não tiver prazo fixado em disposição de lei
para ser formulada, prescreve em um ano a contar da data do ato
ou fato do qual a mesma se originar". É relevante ressaltar que
essa disposição somente se aplica quando não exista lei
específica que preveja prazo diferente.
De modo mais amplo, a Lei 9.784/99 dispõe, em seu art. 65, que"os
processos administrativos de que resultem sanções poderão ser
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de
justificar a inadequação da sanção aplicada".
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CONTROLE JUDICIAL
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FICA A DICA
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CONTROLE LEGISLATIVO
111
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O Tribunal de Contas da União tem competência para sustar a
execução de atos administrativos, diretamente, dando apenas ciência
dessa providência à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (CF,
art. 71, X). No caso de contratos administrativos, diferentemente, o ato
de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Apenas
se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não
efetivar as medidas cabíveis para a sustação do contrato é que o
Tribunal de Contas da União adquirirá competência para decidir a
respeito.
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CONTROLES ESPECÍFICOS EXERCIDOS
PELO SENADO FEDERAL, PREVISTOS NA
CRF 88
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
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A regra da responsabilidade civil do Estado está no § 6º do artigo 37
da Constituição Federal, em que determina que as pessoas jurídicas de
direito público respondem objetivamente pelos danos que os seus
agentes causarem a terceiros.
115
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Teoria do Risco Integral: não admite causas excludentes de
responsabilidade, logo o Estado deveria responder por qualquer
dano, ainda que não tenha dado causa;
116
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A responsabilidade objetiva é uma técnica de socialização de
danos (solidariedade social). Trata-se da ideia de repartição dos riscos.
Decorre da isonomia, pois, se a sociedade se beneficiou de uma
conduta estatal, não seria adequado um particular suportar, sozinho,
um dano decorrente dessa mesma conduta. Assim, o Estado
responderá independentemente de dolo ou de culpa quando, na
prestação de uma atividade, vier a causar dano aos particulares. Basta a
vítima demonstrar: conduta, dano e nexo causal.
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Segundo Rui Stoco afirma:
118
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RESPONSABILIDADE DO ESTADO NO CASO DE DANOS
CAUSADOS POR PRESO FORAGIDO
EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE
119
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Culpa Exclusiva da Vítima ou de Terceiro: quando a vítima do
evento danoso for a única responsável pela sua causa, o Estado não
poderá ser responsabilizado.
120
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O Estado poderá ser responsabilizado pelos prejuízos causados a
terceiros pelas concessionárias e permissionárias de serviço público?
Em princípio, a resposta é negativa, não respondendo o Estado por
danos causados por suas concessionárias ou permissionárias. Isto
porque estas pessoas jurídicas prestam o serviço público em seu nome,
por sua conta e risco.
121
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agente do Poder Público que tenha, nessa condição funcional, incidido
em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou
não, do comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência de
causa excludente da responsabilidade estatal.
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Grande parte da doutrina administrativista, capitaneada por Celso
Antônio Bandeira de Mello, sustenta ser restrita a aplicação do art. 37,
§6º, CF à responsabilidade por ação do Poder Público, sendo subjetiva a
responsabilidade da Administração sempre que o dano decorrer de
uma omissão do Estado. De acordo com o referido autor, nos casos de
omissão, o Estado não agiu, razão pela qual não é o causador do dano,
não restando obrigado a indenizar os prejuízos, podendo responder,
contudo, subjetivamente, com base na culpa anônima ou falta do
serviço.
JURISPRUDÊNCIA TEMA:
123
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e a omissão do Poder Público em impedir a sua ocorrência – quando
tinha a obrigação legal específica de fazê-lo – surge a obrigação de
indenizar, independentemente de prova da culpa na conduta
administrativa, consoante os seguintes precedentes: […] Deveras, é
fundamental ressaltar que, não obstante o Estado responda de forma
objetiva também pelas suas omissões, o nexo de causalidade entre
essas omissões e os danos sofridos pelos particulares só restará
caracterizado quando o Poder Público ostentar o dever legal específico
de agir para impedir o evento danoso, não se desincumbindo dessa
obrigação legal. Entendimento em sentido contrário significaria a
adoção da teoria do risco integral, repudiada pela Constituição Federal,
como já mencionado acima.” (g.n.) (RE 841526, Relator(a): Min. LUIZ FUX,
Tribunal Pleno, j. 30/03/2016, Repercussão geral) “Para que fique
caracterizada a responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes
do comércio de fogos de artifício, é necessário que exista violação de
um dever jurídico específico de agir, que ocorrerá quando for
concedida a licença para funcionamento sem as cautelas legais, ou
quando for de conhecimento do Poder Público eventuais
irregularidades praticadas pelo particular”.
124
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RESPONSABILIDADE POR ATOS DO LEGISLATIVO E DO JUDICIÁRIO
Teoria do Risco:
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Responsabilidade Subjetiva do Estado: diante de uma omissão do
Estado a responsabilidade deixa de ser objetiva e passa a ser
subjetiva, i. E., o particular lesado deverá demonstrar o dolo ou a
culpa da Administração, em qualquer de suas modalidades:
negligência, imprudência e imperícia.
DICA RESUMIDA
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O termo inicial da prescrição para o ajuizamento de ações de
responsabilidade civil em face do Estado por ilícitos praticados por seus
agentes é a data do trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.
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É objetiva a responsabilidade civil do Estado pelas lesões sofridas
por vítima baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e
assaltantes
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negligente no tocante às necessárias práticas de cuidado e vigilância
tendentes a evitar a ocorrência de sinistros; e (ii) a vítima adota conduta
imprudente, atravessando a via férrea em local inapropriado. (Tese
julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 - Tema 518)
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DECRETO Nº 1.171/ 1994
130
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VEJA ALGUNS EXEMPLOS DE ATOS IMPROBOS:
131
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FICA A DICA
ÉTICA É DEVER
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TERMOS TÉCNICOS
ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
134
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V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade
deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que,
como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser
considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim,
os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito
de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer
ou estabilizar-se sobre o poder corretivo do hábito do erro, da opressão,
ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana
quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa
que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe
dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem
pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.
135
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X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação
de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do
serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e o
acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função
pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é
fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre
conduz à desordem nas relações humanas.
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e
de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a
grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
136
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a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego
público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo
fim ou procurando prioritariamente resolver situações
procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça
suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu
caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a
melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o
processo de comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que
se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço
público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça,
sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social,
abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se
funda o Poder Estatal;
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i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,
benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações morais,
ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
defesa da vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em
todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou
fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os
métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a
melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização
do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício
da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções
superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível,
com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa
ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos
interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados
administrativos;
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v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral
cumprimento.
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
XV - E vedado ao servidor público;
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h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento
em serviços públicos; j) desviar servidor público para atendimento a
interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de
seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de
terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral,
a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional ética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.
CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética
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XVII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007).
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os
registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.
XIX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007).
XX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007).
XXI - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007).
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
XXIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007).
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se
por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde
que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal,
como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais,
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em
qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
XXV – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)·.
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DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2007
Vide Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008
DECRETA:
142
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I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de
maio de 1999;
II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho
de 1994; e
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos
do Poder Executivo Federal.
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a) submeter ao Presidente da República medidas para seu
aprimoramento;
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas,
deliberando sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo
com as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a
ele submetidas;
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II - conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética conforme
processo coordenado pela Comissão de Ética Pública.
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§ 1o Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-Executiva,
vinculada administrativamente à instância máxima da entidade ou
órgão, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o apoio
técnico e material necessário ao cumprimento das suas atribuições.
§ 2o As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão chefiadas
por servidor ou empregado do quadro permanente da entidade ou
órgão, ocupante de cargo de direção compatível com sua estrutura,
alocado sem aumento de despesas.
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Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser
desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios:
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§ 1o O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua
defesa.
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III - recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a
gravidade da conduta assim o exigir.
Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja
concluído, qualquer procedimento instaurado para apuração de prática
em desrespeito às normas éticas.
149
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Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter
cópia dos autos e de certidão do seu teor.
Art. 15. Todo ato de posse, investidura em função pública ou celebração
de contrato de trabalho, dos agentes públicos referidos no parágrafo
único do art. 11, deverá ser acompanhado da prestação de compromisso
solene de acatamento e observância das
regras estabelecidas pelo Código de Conduta da Alta Administração
Federal, pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal e pelo Código de Ética do órgão ou entidade,
conforme o caso.
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§ 2o Cumpre à CEP responder a consultas sobre aspectos éticos que lhe
forem dirigidas pelas demais Comissões de Ética e pelos órgãos e
entidades que integram o Executivo Federal, bem como pelos cidadãos
e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou função
abrangida pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.
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§ 1o Na hipótese de haver inobservância do dever funcional previsto no
caput, a Comissão de Ética adotará as providências previstas no inciso
III do § 5o do art. 12.
§ 2o As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar
de prestar informação solicitada pelas Comissões de Ética.
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Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, os arts.
2o e 3o do Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a Comissão de Ética
Pública, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001,
que dispõem sobre a Comissão de Ética Pública.
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RESOLUÇÕES 1 A 10 DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.
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IV – represente interesse de terceiros, como procurador ou preposto, de
pessoas, empresas ou entidades compreendidas nos incisos I, II e III.
2. É permitida a aceitação de presentes:
I – em razão de laços de parentesco ou amizade, desde que o seu custo
seja arcado pelo próprio ofertante, e não por pessoa, empresa ou
entidade que se enquadre em qualquer das hipóteses previstas no item
anterior;
II – quando ofertados por autoridades estrangeiras, nos casos
protocolares em que houver reciprocidade ou em razão do exercício de
funções diplomáticas.
3. Não sendo viável a recusa ou a devolução imediata de presente cuja
aceitação é vedada, a autoridade deverá adotar uma das seguintes
providências, em razão da natureza do bem:
3. Não sendo viável a recusa ou a devolução imediata de presente cuja
aceitação é vedada, a autoridade deverá adotar uma das seguintes
providências:(Redação dada pela Resolução nº 6, de 25.7.2001)
I – tratando-se de bem de valor histórico, cultural ou artístico, destiná-lo
ao acervo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-
IPHAN para que este lhe dê o destino legal adequado;
II – nos demais casos, promover a sua doação a entidade de caráter
assistencial ou filantrópico reconhecida como de utilidade pública,
desde que, tratando-se de bem não perecível, esta se comprometa a
aplicar o bem ou o produto da sua alienação em suas atividades fim.
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II - promover a sua doação a entidade de caráter assistencial ou
filantrópico reconhecida como de utilidade pública, desde que,
tratando-se de bem não perecível, se comprometa a aplicar o bem ou o
produto da sua alienação em suas atividades fim; ou(Redação dada pela
Resolução nº 6, de 25.7.2001)
III - determinar a incorporação ao patrimônio da entidade ou do órgão
público onde exerce a função.(Incluído pela Resolução nº 6, de
25.7.2001)"
4. Não caracteriza presente, para os fins desta Resolução:
I – prêmio em dinheiro ou bens concedido à autoridade por entidade
acadêmica, científica ou cultural, em reconhecimento por sua
contribuição de caráter intelectual;
II – prêmio concedido em razão de concurso de acesso público a
trabalho de natureza acadêmica, científica, tecnológica ou cultural;
III – bolsa de estudos vinculada ao aperfeiçoamento profissional ou
técnico da autoridade, desde que o patrocinador não tenha interesse
em decisão que possa ser tomada pela autoridade, em razão do cargo
que ocupa.
Brindes
5. É permitida a aceitação de brindes, como tal entendidos aqueles:
I –que não tenham valor comercial ou sejam distribuídos por entidade
de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação
habitual ou por ocasião de eventos ou datas comemorativas de caráter
histórico ou cultural, desde que não ultrapassem o valor unitário de R$
100,00 (cem reais);
II – cuja periodicidade de distribuição não seja inferior a 12 (doze) meses;
e
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III – que sejam de caráter geral e, portanto, não se destinem a agraciar
exclusivamente uma determinada autoridade.
6. Se o valor do brinde ultrapassar a R$ 100,00 (cem reais), será ele
tratado como presente, aplicando-se-lhe a norma prevista no item 3
acima.
7. Havendo dúvida se o brinde tem valor comercial de até R$ 100,00
(cem reais), a autoridade determinará sua avaliação junto ao comércio ,
podendo ainda, se julgar conveniente, dar-lhe desde logo o tratamento
de presente.
Divulgação e solução de dúvidas
8. A autoridade deverá transmitir a seus subordinados as normas
constantes desta Resolução, de modo a que tenham ampla divulgação
no ambiente de trabalho.
9. A incorporação de presentes ao patrimônio histórico cultural e
artístico, assim como a sua doação a entidade de caráter assistencial ou
filantrópico reconhecida como de utilidade pública, deverá constar da
respectiva agenda de trabalho ou de registro específico da autoridade,
para fins de eventual controle.
10. Dúvidas específicas a respeito da implementação das normas sobre
presentes e brindes poderão ser submetidas à Comissão de Ética
Pública, conforme o previsto no art. 19 do Código de Conduta.
Brasília, 23 de novembro de 2000
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