Resultado Historia
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“Em uma segunda dimensão, cabe ressaltar que foi no século XIX, […] que a expressão
renascimentos […] foi alçada a Renascimento, passando a expressar um período
histórico que se opunha à Idade Média.”
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 1. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 5
A
Podemos identificar que foi criado um mito do Renascimento, enquanto símbolo de uma
sociedade plenamente medieval e dedicada à religiosidade.
B
No final da Idade Média, a Europa e, particularmente, a Itália viveram uma
verdadeira revolução cultural, através do movimento coeso chamado de Renascimento.
C
No século passado, a ideia do Renascimento como um processo coeso que representaria
um marco de ruptura entre o homem do medievo e o homem moderno enfraqueceu.
D
É fato que o Renascimento foi capaz de libertar o homem da opressão religiosa e de
uma sociedade coletivamente condicionada por excessivos regulamentos e por uma
divisão social corporativa.
E
Desde o século XIX difundiu-se a percepção do Renascimento enquanto um processo
múltiplo e pouco coeso, que pouco tem a ver com questões religiosas e culturais.
Dimensão do Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
“Com conotações claramente negativas acerca dos últimos séculos romanos e sobre os
primeiros séculos do medievo, tal perspectiva pode ser sintetizada em duas vias: a
explicação político-institucional e a explicação econômico-social”
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 1. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 12-13
A
A compreensão geral entre historiadores é que a abundância da mão de obra escrava,
proporcionada diretamente para as guerras contínuas que desestruturam o mundo
romano, também teve um grande impacto no modelo de produção, inviabilizado por seu
alto custo.
B
O entendimento com foco político-institucional atribui o fim do mundo romano a uma
sociedade corrupta e de poder fragmentado, enquanto a compreensão pelo viés
econômico-social enfatiza uma crise estrutural do seu sistema produtivo.
Comentário: “De acordo com essa perspectiva, o fim do mundo romano legou uma
sociedade decadente, corrupta, com poder fragmentado e com uma economia reduzida às
trocas locais in natura. Para segunda via, exemplificada pelos estudos de Max Weber
(1864-1920) e Perry Anderson (1938-), a crise do sistema produtivo, prejudicado
pela escassez da mão de obra escrava, que inviabilizou a produção e contribuiu
diretamente para as guerras contínuas que desestruturam o mundo romano. Nesse
sentido, usando os termos de Anderson, a Idade Média seria o resultado da
catastrófica colisão do modo de produção primitivo e do modo de produção antigo,
que geraram uma nova síntese, a ordem feudal fundada no trabalho servil.” (Texto-
base, p. 13)
C
Enquanto uma atenta para a questão da descentralização e fragmentação político-
institucional, a abordagem econômica-social entende que a sociedade decadente, de
economia reduzida às trocas locais in natura, se desestabilizou por crises
conjunturais.
D
Ambas as leituras concordam que o período medieval resulta do problemático encontro
entre o modo de produção primitivo e o modo de produção antigo, que desenvolveram
uma nova síntese, a ordem feudal baseada no trabalho servil.
E
A leitura da História Política enfatiza o problema proporcionado pela alta
centralização do poder em Roma, enquanto a orientação da História Social e
Econômica concentra-se nas questões estruturais do modelo de sociedade e produção.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
LIMA, Douglas Mota Xavier de; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da Aula
3. História e Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2022, pp.
4-5.
Partindo do trecho destacado, e conforme conteúdo do Tema 1 (O Feudalismo) da Rota
de Aprendizagem da Aula 3, assinale a alternativa que apresenta o aspecto mais
enfatizado por Georges Duby em sua análise sobre o que chamou de “revolução
feudal”:
Nota: 10.0
A Político
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é esta por dar destaque em sua análise aos
elementos envolvendo a proliferação de castelos e fortificações, bem como analisar
a aplicação e configuração do senhorio banal, principal instrumento de
interferência nos assuntos jurídico-administrativos, podemos inferir que Georges
Duby tem uma predileção pelo aspecto político. “A partir das investigações sobre a
região francesa do Mâccon entre os séculos IX e XII, o autor observou alguns
elementos que dariam o tom de sua produção: a multiplicação dos castelos, o
desenvolvimento da cavalaria e, principalmente, a configuração do senhorio banal.
Em inícios dos anos 60, Duby se concentrou no estudo do espaço rural, dando
destaque para o processo de estruturação e crise do sistema senhorial e, no livro O
Ano Mil (1967), definiu o momento da ruptura que deu início ao feudalismo, período
marcado pela violência, pelo surgimento e ascensão da cavalaria e pela
senhorialização do poder. Outro aspecto relevante da obra é a importância dada aos
mecanismos mentais ligados à vivência do milênio, movimento expresso na Paz de Deus
e nas Cruzadas. Gradativamente, Duby consolidou sua visão sobre o período,
definindo o que chamou de 'revolução feudal', expressão que simboliza a
transformação inaugurada pelo feudalismo e que aparece no clássico As três ordens
ou o imaginário do feudalismo (1978). Em síntese, em Duby existe uma ênfase maior
no político (dissolução do poder monárquico e desenvolvimento das relações de
dependência) em relação às mudanças sociais e culturais [...] (Rota de Aprendizagem
da Aula 3, p. 4”.
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
B Econômico
C Cultural
D Religioso
E Ambiental
Questão 5/10 - História e Historiografia Medieval Ocidental
Leia o fragmento de texto:
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em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 1. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 9
A
O processo de profunda militarização da sociedade feudal provocou uma lenta, mas
contínua sobreposição entre nobreza e cavalaria, as quais tornaram-se cada vez mais
um único extrato social.
B
Os nobres tornaram-se uma casta exaltada pelos clérigos como paladinos da
Cristandade latina e como defensores da população contra as violências senhoriais,
uma vez que não tinham atributos militares.
C
A Idade Média passava por um contexto de profunda desmilitarização da sociedade,
com a decadência do papel dos guerreiros, que passaram a ser sinônimo de plebe.
D
Os processos conflituosos da Idade Média, que tiveram seu auge nas cruzadas,
proporcionou uma sobreposição entre a cavalaria e o clero, através da figura dos
paladinos.
E
A profunda militarização da Idade Média permitiu uma ampla mobilidade social, por
meio da qual qualquer um poderia tornar-se nobre através da cavalaria.
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 4. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 8
Nota: 10.0
A
A criação dessas ordens representou uma aproximação da Igreja do revigorado
ambiente urbano, com franciscanos e dominicanos optando por viver em meio aos
fiéis, renunciando à vida em comunidades rurais isoladas e ao ideal da fuga do
mundo.
Você acertou!
Comentário: “[…] com destaque para a Ordem dos Frades Menores, os franciscanos, e a
Ordem dos Pregadores, os dominicanos. A criação dessas ordens representou um dos
aspectos mais marcantes das transformações religiosas vivenciadas no Ocidente,
aproximando a Igreja do revigorado ambiente urbano. […] Mesmo aceitando uma regra
de vida comunitária e ascética, franciscanos e dominicanos optaram por viver em
meio aos fiéis, renunciando à vida em comunidades rurais isoladas e ao ideal da
fuga do mundo. Tal opção permitiu o enraizamento dos princípios do clero regular no
coração das cidades medievais, com os frades assumindo uma atividade pastoral
adaptada às novas exigências da sociedade medieval.” (Texto-base Rota de
Aprendizagem da Aula 4, tema 2, p. 8)
B
Ao aceitar uma regra de vida comunitária e ascética, franciscanos e dominicanos
negavam-se a viver em meio aos fiéis, adotando à vida em comunidades rurais
isoladas e um ideal da fuga do mundo.
C
A criação dessas ordens representou um dos aspectos mais marcantes das
transformações religiosas vivenciadas no Oriente, aproximando a Igreja do
revigorado ambiente asiático.
D
Tais ordens permitiram o enraizamento dos princípios do clero no coração das
cidades medievais, com os frades assumindo uma atividade agrária nos campos que
antes não existia.
E
Ao negar uma regra de vida comunitária e ascética, franciscanos e dominicanos
optaram por viver em meio aos fiéis, abrindo mão do celibato e de seus votos de
pobreza.
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 5. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 11
Nota: 10.0
A
A partir do século XI surgiram inovações importantes na economia europeia, como os
sistemas contábeis, as cartas de câmbio, de crédito e de seguro, e um primeiro
sistema bancário, mesmo com as pressões da Igreja na condenação de empréstimos a
juros.
Você acertou!
Comentário: “Em primeiro lugar, mesmo com as pressões exercidas pela Igreja na
condenação de empréstimos a juros, a prática da usura, e com a hostilidade aos
mercadores, a partir do século XI surgiram inovações importantes, com impactos de
longa duração, como os sistemas contábeis, as cartas de câmbio, de crédito e de
seguro, além de um primeiro sistema bancário. Oferecendo mais segurança para as
trocas, tais inovações foram acompanhadas pela adaptação do papel-moeda – elemento
comum no império chinês, mas pouco usual na Europa até então – e pela ampliação dos
empórios comerciais, ligando diferentes pontos da cristandade latina e
intensificando o comércio.” (Texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 4, p.
11)
B
As inovações ofereciam menos segurança para as trocas, pois eram contratos não
oficiais, e isso motivou os Reis a adaptarem o papel-moeda e ampliar os empórios
comerciais.
C
As pressões exercidas pela Igreja na condenação da usura impediriam um avanço mais
significativo na economia até as Revoluções Liberais dos séculos XVIII e XIX.
D
A partir do século XI surgiram inovações importantes no comércio e no sistema
bancário, mas seus impactos foram de curtíssima duração, sendo depois ultrapassados
pelo capitalismo mercantil.
E
Tais inovações não seriam possíveis se a emergente burguesia mercantil não tivesse
convencido a Igreja a aceitar a prática da usura, e acabar com a hostilidade aos
mercadores.
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 5. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 13
A
O desenvolvimento do artesanato e de outros ofícios cada vez mais especializados
conduziu à formação de associações, mais conhecidas como corporações de ofícios.
Você acertou!
B
Essa expansão econômica permitiu a diminuição da distância entre ricos e pobres,
uma vez que a mobilidade social se mostrou latente na cidade, local em que os laços
sociais eram mais sólidos do que nas comunidades rurais.
C
A maioria das muitas mulheres exerciam ofícios especializados, como a tecelagem, o
que ajudou a diminuir o estigma contra o trabalho feminino.
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 6. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 6
A
A maior crise religiosa do cristianismo no século XIV foi chamada de o Grande
Cisma, que separou a Igreja Romana da Ortodoxa, sediada em Constantinopla.
B
Apesar de todas as tensões e disputas na institucionalidade católica durante a
Baixa Idade Média, o papado manteve-se unificado, garantindo o mínimo de coesão na
Igreja Católica.
C
O principal fator de crise entre a fé cristã se deu pela conversão de milhares de
europeus ao islã.
D
A mais grave crise da Igreja no período foi o Cisma do Ocidente (1378-1417), que
dividiu a cristandade latina em dois pontificados, o do papa de Avignon e o de
Roma.
E
O avanço do paganismo, principalmente a partir do Norte Europeu, gerou o maior
tensionamento religioso do século XIV.
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível
em LIMA, Douglas Mota Xavier de.; TREVISAN, Mariana Bonat. Rota de Aprendizagem da
Aula 1. História E Historiografia Medieval Ocidental. Curitiba: Intersaberes, 2021,
p. 2
1.Grega
2. Bíblica
3. Romana
4. Indo-europeia
( ) Legou à Idade Média o humanismo e a ideia do herói sobre-humano.
A
2 – 1 – 3 – 4
B
2 – 3 – 1 – 4
C
2 – 1 – 4 – 3
D
1 – 2 – 4 – 3
“A grega, que legou à Idade Média o humanismo e a ideia do herói sobre-humano que,
cristianizado, muta-se na figura do mártir e do santo.