Lei Complementar 84 1993 Santos SP
Lei Complementar 84 1993 Santos SP
Lei Complementar 84 1993 Santos SP
INSTITUI O CÓDIGO DE
EDIFICAÇÕES NO
MUNICÍPIO DE SANTOS E
ADOTA PROVIDÊNCIAS
CORRELATAS.
DAVID CAPISTRANO FILHO, Prefeito Municipal de Santos, faço saber que a Câmara
Municipal aprovou em sessão realizada em 06 de julho de l993 e eu sanciono e promulgo a
seguinte:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Capítulo I
DOS OBJETIVOS
Art. 2º Toda construção, reforma, ampliação de edifícios, bem como demolição parcial ou
total, efetuadas por particulares ou entidade pública, a qualquer título, é regulada pela
presente lei complementar, obedecidas, no que couber, as disposições federais e estaduais
relativas à matéria e as normas vigentes da ABNT.
Art. 3ºEsta lei complementa as exigências estabelecidas pela legislação municipal que
regula o uso, o parcelamento, a ocupação do solo e as posturas municipais, orientando e
normatizando a elaboração de projetos e a execução de edificações no município.
Capítulo II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 4º Para efeito da presente lei complementar, são adotadas as seguintes definições:
IV - Carta de Ocupação - documento que certifica a mudança de uso em obra que já possui
"Habite-se";
VIII - "Habite-se" - documento que certifica ter sido a obra concluída, de acordo com o
projeto aprovado;
X - REVOGADO.
TÍTULO II
DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO
Capítulo I
DOS PROJETOS
I - projeto arquitetônico;
II - projetos complementares;
III - especificações.
§ 1º - O interessado será notificado pela imprensa oficial ou pelo correio para eventuais
correções, quando constatados erros ou insuficiências de dados durante a análise do
projeto.
§ 2º - Esse convite só poderá ser feito pelo mesmo órgão uma única vez, exceto se as
alterações feitas pelo interessado resultarem em outros erros ou deficiências.
Art. 11 -
Decorridos 12 (doze) meses, não sendo requerida a licença para edificar, o alvará
Art. 12 -
de aprovação do projeto perderá a validade e o processo será arquivado.
Parágrafo Único - Após o prazo citado neste artigo, a revalidação do alvará de aprovação
poderá ser requerida uma única vez pelo interessado, devendo para tanto, ser
reexaminado o projeto, de acordo com a legislação vigente na ocasião, mediante o
pagamento da taxa correspondente.
Capítulo II
DAS LICENÇAS
Para atender aos objetivos desta lei complementar, nenhuma obra, serviço ou
Art. 14 -
instalação pode ser iniciada sem a respectiva licença do órgão competente da Prefeitura,
exceto os casos previstos nesta lei.
Art. 16 -
VII - modificações em muros ou gradis existentes, inclusive alteamento até a altura máxima
de 2,20 m, com anuência do vizinho, quando divisório.
IV - impermeabilização em geral;
§ 4º - Atendido o que dispõe esta lei complementar e requerida a licença, esta deverá ser
expedida no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos.
§ 5º - A anuência prevista no inciso VII do § 1º deste artigo será exigida quando a altura do
muro ultrapassar 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) do lado térreo que possuir
subsolo.
I - cálculo das áreas de edificação elaborado de acordo com o estabelecido pela NBR
12.721, discriminando áreas privativas, áreas de uso comum e coeficientes de
proporcionalidade das unidades autônomas e áreas globais da edificação;
II - discriminação das frações ideais de terreno correspondentes a cada uma das unidades
autônomas, expressas em metros quadrados.
III - Nos casos de reforma ou acréscimo em área comum dos imóveis em condomínio, será
obrigatória a apresentação de Ata de Assembléia aprovada pelos condôminos do bloco ou
do conjunto, no caso da área pertencer a mais de um bloco.
Art. 18 -Expedida a licença para edificar, o interessado terá o prazo de 12 (doze) meses
para iniciar a obra.
§ 2º - Não iniciada a obra nesse período a licença perderá a validade e o processo será
arquivado, independentemente do pagamento de taxas.
§ 3º - Não poderá ser executada escavação abaixo do nível do "meio fio" sem a respectiva
licença para edificar.
Parágrafo Único - A obra fica sujeita ao embargo se o pagamento das taxas não for
efetuado após a intimação.
Parágrafo Único - O não cumprimento desta disposição implicará, além das penalidades
previstas nesta lei complementar, a execução por parte da Prefeitura, ficando o proprietário
sujeito ao pagamento dos custos dos serviços acrescidos de 100% (cem por cento).
Capítulo III
DA OCUPAÇÃO
Art. 22 -Nenhuma edificação pode ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura e expedido o "Habite-se".
Parágrafo Único - No caso de moradia de interesse social, esta poderá ser habitada antes
de concluídas todas as obras, desde que estejam em condições de ser utilizados um dos
compartimentos de permanência prolongada, a cozinha e o banheiro com suas respectivas
instalações.
Poderá ser concedido o "Habite-se" parcial se a obra tiver partes que possam ser
Art. 23 -
habitadas ou ocupadas, independentemente das demais, atendidas as normas de
segurança em edificações.
O "Habite-se" deverá ser requerido pelo responsável técnico da obra ou pelo seu
Art. 24 -
proprietário, mediante anuência do primeiro, devendo ser acompanhado de:
III - certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, quando for exigido sistema de prevenção
contra incêndio;
Art. 25 -Toda construção só pode ter o destino e a ocupação indicada na licença para
edificar e no "Habite-se".
* Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 410 de 14/09/2000 (DOM de
15/09/2000).
Art. 26 -Por ocasião da vistoria, constatando-se que a edificação não foi construída,
aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado, ou legislação
vigente, o responsável técnico ou o proprietário será intimado a regularizar a situação no
prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º - Não será considerada em desacordo com o projeto aprovado, a obra que não o
descaracterize nem apresente divergências iguais ou inferiores a 5% (cinco por cento) entre
as medidas lineares constantes do projeto aprovado e as observadas na obra executada.
expedido o habite-se.
TÍTULO III
DAS NORMAS TÉCNICAS
Capítulo I
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
I - as portas:
a) quando de uso privativo, para acesso à unidade, ter largura mínima de 80cm (oitenta
centímetros);
b) quando de uso comum, ou coletivo, ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), ou corresponder ao estabelecido em cálculo de fluxo para a lotação do
compartimento, de acordo com norma da ABNT;
c) quando de acesso a gabinetes sanitários, banheiros e armários privativos, ter largura
mínima de 60cm (sessenta centímetros), excetuado quando de uso para deficiente físico,
que devem ser de 90cm (noventa centímetros), no mínimo;
d) as demais, ter largura mínima de 70cm (setenta centímetros);
II - os corredores:
Art. 29 -As escadas ou rampas devem ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros)
e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição
contrária existente em norma técnica.
§ 2º - Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até
o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros).
§ 4º - O piso das rampas deve ser revestido com material antiderrapante e obedecer às
seguintes declividades máximas:
II - REVOGADO.
Art. 31 - Para efeito desta lei complementar os compartimentos são classificados em:
I - de utilização prolongada;
II - de utilização transitória;
I - ser iluminados e ventilados, diretamente, por abertura voltada para espaço exterior;
III - ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro;
I - ventilação natural;
Bacia..............................................1,20
Lavatório/chuveiro/mictório................0,81(p/peça)
Bacia e lavatório..................................1,50
Bacia, lavatório e chuveiro........................2,00
Bacia p/uso def. físico............................2,24
Capítulo II
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
* Inciso II com redação dada pela Lei Complementar nº 557 de 28 de dezembro de 2005
* Caput com redação dada pela Lei Complementar nº 557 de 28 de dezembro de 2005
I - ter tubulação seca para instalação de antena coletiva para recepção de rádio e
teledifusão;
II - REVOGADO.
III - ser dotados de local destinado à recreação com área mínima de 2,00m2 (dois metros
quadrados) por unidade habitacional, podendo ser coberto ou descoberto, desde que
isolado da área de tráfego de veículos;
IV - possuir acesso para pessoas deficientes que usem cadeiras de rodas, através de
rampas até o elevador, quando existir;
V - ter compartimentos ou ambientes cujas dimensões não podem ser inferiores aos valores
abaixo:
a) quando destinados a repouso e estar: área de 20,00m2 (vinte metros quadrados) relativa
à soma de sala e dormitório, quando separados ou juntos, e 6,00m2 (seis metros
quadrados), para cada um dos demais, e forma tal que permita a inscrição de um círculo de
diâmetro de 2,00m (dois metros) em cada ambiente;
b) cozinhas: área de 4,00m2 (quatro metros quadrados) e forma tal que permita a inscrição
de um círculo de diâmetro mínimo de 1,60m (um metro e sessenta centímetros);
c) área de serviço: área de 2,50m2 (dois metros e meio quadrados).
§ 1º - Não serão computados, para efeito da área dos ambientes destinados a repouso,
estar e área de serviço, os trechos que não permitam a inscrição de um círculo de diâmetro
inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros).
§ 2º - REVOGADO.
Capítulo III
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
III - ter pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros), onde exista fonte de calor.
Nas edificações em que existam forno, máquina, caldeira, estufa, fogão, forja ou
Art. 43 -
outros aparelhos onde se produza ou concentre calor, em nível industrial, deverá ser
apresentado projeto de isolamento térmico, exigindo-se ainda:
I - distância de 1,00m (um metro) do teto, sendo essa distância aumentada para 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto;
II - distância mínima de 1,00m (um metro) das paredes da própria edificação, sendo essa
distância aumentada para 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) quando confinantes
com outras unidades autônomas.
Parágrafo Único - As distâncias previstas neste artigo poderão ser reduzidas por
equivalência, em função do isolamento térmico adotado, obedecidos os parâmetros e
recomendações técnicas fornecidos por órgão de pesquisa oficial.
II - ter, nos recintos de fabricação, as paredes até a altura mínima de 2,00m (dois metros) e
II - acesso ao público com largura dimensionada em função da soma das áreas úteis
comerciais, de acordo com a norma da ABNT, respeitado o mínimo de 1,20m (um metro e
vinte centímetros);
III - sanitários separados para cada sexo calculados na razão de um para cada 200m2
(duzentos metros quadrados) de área útil, sendo que, quando excedido esse mínimo, pelo
menos um para cada sexo deve ser adaptado para deficientes físicos com exigências
técnicas e dimensões previstas em decreto.
III - REVOGADO.
§ 5º - As galerias comerciais, além das disposições da presente lei complementar que lhes
forem aplicáveis, devem:
a) ter largura não inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso e, no mínimo, de
4,00m (quatro metros);
b) ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com área mínima de 10,00m2
(dez metros quadrados), podendo ser ventiladas através da galeria e iluminadas
artificialmente.
cada, abrindo de dentro para fora, e dotadas de barra anti pânico para locais com
capacidade de público superior a 500 (quinhentas) pessoas;
III - possuir proteção acústica que impeça ruído acima dos níveis permitidos para o local,
que possa perturbar o entorno.
I - REVOGADO.
II - REVOGADO.
III - REVOGADO.
IV - REVOGADO.
VI - no caso de garagem automática, servida por elevador, deve existir escada de acesso a
todos os pavimentos;
VII - REVOGADO.
III - possuir canaletas destinadas à coleta das águas superficiais em toda a extensão do
alinhamento e convergindo para grelhas coletoras e caixas de areia, em número capaz de
evitar a passagem das águas para a via pública;
VI - Ter as áreas de lavagem, abastecimento e troca de óleo, revestidas com materiais que
Capítulo IV
DAS EDIFICAÇÕES NOS MORROS
Parágrafo Único - As exigências para obter a licença são estabelecidas em função do tipo
de movimentação e do local, a partir de normas estabelecidas por decreto.
Capítulo V
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS
§ 1º - Todo edifício deve ter reservatório regulador de consumo de água com capacidade
de acumulação no mínimo igual ao volume do consumo previsto para 2 (dois) dias, além da
reserva para combate a incêndios, quando esta for obrigatória.
§ 4º - Os efluentes que possam trazer prejuízo à rede pública de esgotos sanitários devem
ser submetidos a tratamento adequado, sujeito à aprovação da entidade pública
competente.
§ 2º - As águas pluviais dos telhados, pátios ou áreas pavimentadas não podem escoar
para lotes vizinhos.
Art. 62 -No caso de edificações organizadas em condomínio deve ser prevista a execução
de instalações telefônicas, obedecidas as normas da concessionária.
§ 5º - Deverá ser apresentado pela firma responsável pela manutenção, ao órgão técnico
competente, relatório de acompanhamento conforme modelo estabelecido por ato
normativo.
§ 1º - Edifícios com mais de uma unidade autônoma devem prever local para depósito de
lixo, com capacidade que permita acúmulo de volume equivalente a 50 (cinqüenta) litros por
unidade.
* Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 331 de 06/05/99 (DOM de
07/05/99)
Art. 68 -As instalações mecânicas estão sujeitas à aprovação de projeto específico pela
Prefeitura, através do órgão competente, devendo ser executadas de acordo com as
normas da ABNT.
Capítulo VI
DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
II - ser executados com material que garanta a segurança da obra, bem como dos
transeuntes do logradouro, apresentando aspecto esteticamente satisfatório e com altura
superior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);
III - ter afixadas, de forma bem visível, as placas indicadoras de tráfego de veículos, de
nomenclatura da rua, e de numeração do imóvel, quando existirem no local ou vierem a
existir.
§ 3º - A construção de galeria sobre o passeio público deve ser exigida sempre que a
execução da obra colocar em risco a segurança de pedestres, que deve ser mantida até o
final da obra.
seguintes condições:
I - ser executados com material de boa qualidade, não sendo permitido o uso de peças que
possam comprometer a resistência e estabilidade;
II - ter estrados de andaimes não individuais com largura mínima de 0,90m (noventa
centímetros);
III - ser protegidos por guarda corpo de altura entre 0,90m (noventa centímetros) e 1,00m
(um metro), além de rodapé, guarnecidos com tela milimetrada ou outro material com o
mesmo desempenho;
IV - ser executados de forma a impedir o livre trânsito sob eles, a não ser quando instalada
cobertura ou galeria de proteção;
Art. 72 -Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de cinco pavimentos é
obrigatória a instalação de uma plataforma de proteção especial (bandejão) em balanço, na
altura da 2a laje, contada a partir do nível do terreno.
§ 4º - Toda bandeja (apara-lixo) deve ser instalada da mesma forma que a plataforma de
proteção, podendo ser retirada quando estiver concluída a alvenaria até a bandeja
imediatamente superior.
§ 5º - A partir da 11a laje, todo o perímetro da construção deve ser fechado com tela de
arame galvanizado ou rede de nylon, com malha de 0,03m (três centímetros) no máximo.
§ 6º - A tela prevista no anterior deve ser instalada, no mínimo, a 1,40m (um metro e
§ 7º - Quando os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma deve ser instalada
na 1a laje do corpo recuado e as bandejas a partir da 4a laje recuada, instalando-se
bandejas a partir da 2a laje nos pavimentos não recuados.
§ 8º - O conjunto formado pelas bandejas e plataforma pode ser substituído por andaimes
fachadeiros, instalando-se tela em toda a sua face externa.
TÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 77 -As vistorias de obras e instalações são providenciadas pelo órgão competente da
Prefeitura e realizadas por intermédio de profissionais legalmente habilitados,
especialmente designados para esse fim.
Art. 78 -A vistoria deverá ser realizada na presença do responsável técnico pela execução
da obra, instalação ou serviço ou, na sua ausência, na do proprietário ou seu representante
legal.
§ 5º - Se, dentro do prazo fixado na intimação, o interessado apresentar recurso por meio
de requerimento devidamente protocolizado, não será suspensa a execução de medidas
urgentes que deverá ser tomada, nos casos que envolvam a segurança pública.
Art. 81 -
I - advertência;
II - multa;
III - suspensão;
IV - dispositivo infringido;
Parágrafo Único - O infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data da lavratura do
auto de infração, para apresentar defesa, por meio de requerimento devidamente
protocolizado.
Capítulo II
DAS MULTAS E ADVERTÊNCIAS
I - 10 UFMs por apresentar projeto ou memorial em desacordo com dispositivos desta lei
complementar, na forma prevista no artigo anterior;
II - 100 UFMs, por apresentar projeto em desacordo com o local, falseando dados gráficos;
III - 150 UFMs, por introduzir alterações no processo aprovado sem a respectiva
autorização;
IV - 200 UFMs por executar a obra em desacordo com o projeto aprovado, introduzindo
alterações que não infrinjam esta lei complementar;
V - 400 UFMs por executar a obra em desacordo com o projeto aprovado, introduzindo
alterações que gerem infrações a dispositivos desta lei complementar;
VI - 400 UFMs por inobservância das prescrições técnicas determinadas pela ABNT;
VII - 500 UFMs por causar transtorno à vizinhança ou ao público em geral, decorrente da
inobservância das prescrições sobre segurança na obra.
II - 800 UFMs por ocupar edificação sem ter sido concedida a respectiva carta de ocupação
pelo órgão competente, excetuando-se os casos previstos no parágrafo único do artigo 22
e nos §§ 1º e 2º do artigo 23;
III - 200 UFMs por não atender a intimação expedida pelo órgão competente da Prefeitura.
Parágrafo Único - As multas previstas neste artigo poderão, desde que autorizado pelo
Prefeito, ser aplicadas diariamente até que se elimine a irregularidade.
Por infração a qualquer dispositivo desta lei complementar, cuja multa não for
Art. 87 -
especificada em algum de seus artigos, é aplicada multa ao infrator em grau mínimo, médio
ou máximo, tendo-se em vista, para graduá-las, a maior ou menor gravidade de infração,
as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os antecedentes do infrator a respeito
dos dispositivos desta lei complementar.
Parágrafo Único - Em qualquer infração a que se refere este artigo, a multa será arbitrada
pela chefia do órgão competente e não poderá ser inferior a 100 UFMs nem superior a
1.000 UFMs.
§ 1º - As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas na dívida ativa.
§ 2º - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais serão atualizados nos
seus valores monetários pela variação da UFM, e acrescidos de juros, conforme prevê o
Código Tributário.
Parágrafo Único - Para efeito das penalidades previstas neste Código, reincidência é a
repetição da infração a um mesmo dispositivo, pela mesma pessoa física ou jurídica, a
qualquer tempo.
Capítulo III
DA SUSPENSÃO OU EXCLUSÃO
II - quando for condenado pela justiça por atos praticados decorrentes de sua atividade
profissional.
Capítulo IV
DOS EMBARGOS, INTERDIÇÕES, DEMOLIÇÕES E DESMONTES
V - estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o público ou para o pessoal
que a execute, sem a necessária proteção.
§ 7º - Sem prejuízo do que dispõe o § 4º deste artigo, será aplicada multa ao proprietário
no valor de 1.000 UFMs, por desrespeito ao embargo, a qual será cobrada em dobro
sempre que a fiscalização observar novo desrespeito.
Parágrafo Único - A interdição será imposta pelo órgão competente, por escrito, após
vistoria técnica efetuada por elemento legalmente habilitado, ou comissão especialmente
designada, de acordo com ato normativo.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Capítulo I
DAS RELAÇÕES COM A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Parágrafo Único - Mediante legislação específica, será permitida a legalização das obras
que, através dos dados cadastrais, eram comprovadamente existentes por ocasião da
promulgação da presente lei complementar.
I - de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), quando o referido recuo for 7,00 m (sete
metros) no mínimo;
II - de 1,00 m (um metro), quando o referido recuo for de 3,00 (três metros) no mínimo.
Parágrafo Único - Somente serão permitidas saliências em qualquer fachada, além dos
recuos mínimos exigidos para ornamentos, caixas de ar condicionado e jardineiras até no
máximo de 0,40 m (quarenta centímetros).
* Parágrafo Único com redação dada pela Lei Complementar nº 557 de 28 de dezembro de
2005
Capítulo II
DA COMISSÃO CONSULTIVA DO CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES
I - membros permanentes:
Registre-se e publique-se.
Palácio "José Bonifácio", em 06 de julho de 1993.
CLAUDIO ABDALA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano