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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CAMPUS DE SANTOS – CURSO DE DIREITO

CINTIA APARECIDA DOS SANTOS VIDA – G366JH3


GUILHERME MARCHIORI FARIA – G36FBD0
LAURA PRADO VOZ MAIO – G1828J1
VICTÓRIA HELENA FERNANDES DE OLIVEIRA - G341BE8
VITOR MARQUES SIQUEIRA - N732881

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

SANTOS
2024
CINTIA APARECIDA DOS SANTOS VIDA – G366JH3
GUILHERME MARCHIORI FARIA – G36FBD0
LAURA PRADO VOZ MAIO – G1828J1
VICTÓRIA HELENA FERNANDES DE OLIVEIRA - G341BE8
VITOR MARQUES SIQUEIRA - N732881

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Atividade prática supervisionada, do curso


de Direito, da Universidade Paulista – UNIP
– de Santos.

Orientadora:

SANTOS
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................. 5
2.1 A LIBERDADE RELIGIOSA E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ................... 5
2.2 O CÓDIGO PENAL E O CRIME DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA ........................... 5
2.3 A LEI Nº 7.716/1989 E A EXPANSÃO DA PROTEÇÃO JURÍDICA ................................ 6
2.4 A REALIDADE DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL ....................................... 7
2.5 DESAFIOS NA APLICAÇÃO DAS LEIS E NA ERRADICAÇÃO DA
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA........................................................................................................ 7
2.6 MEDIDAS EDUCATIVAS E A PROMOÇÃO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO ... 8
2.7 DECISÃO PROFERIDA NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N°
146.303 .............................................................................................................................................. 9
3 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 10
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 12
4

1 INTRODUÇÃO

A intolerância religiosa, fenômeno presente em diversas sociedades,


representa uma afronta aos direitos humanos e à dignidade individual, uma vez que
nega a pluralidade de crenças e cultos. No Brasil, o direito à liberdade religiosa é
amplamente garantido pela Constituição Federal de 1988, que consagra a proteção
da liberdade de crença e a inviolabilidade de consciência como direitos fundamentais.
No entanto, mesmo diante dessas garantias, episódios de discriminação, hostilidade
e violência contra determinados grupos religiosos persistem, evidenciando um desafio
tanto jurídico quanto social.

O presente trabalho busca explorar de forma detalhada o conceito de


intolerância religiosa no contexto brasileiro, a proteção jurídica contra essa prática no
âmbito da Constituição e da legislação infraconstitucional, além de examinar os
desafios na aplicação dessas normas. O trabalho também abordará a realidade da
intolerância religiosa no Brasil, exemplificada por casos concretos, e discutirá as
medidas necessárias para a promoção de uma cultura de respeito e inclusão religiosa.
5

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A LIBERDADE RELIGIOSA E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
A liberdade religiosa, no Brasil, é assegurada principalmente pela Constituição
Federal de 1988, que, em seu artigo 5º, inciso VI, estabelece:

“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo


assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma
da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.”

Esse dispositivo é a base da proteção jurídica à diversidade religiosa no país.


Ele reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a promoção do pluralismo e com
a igualdade de tratamento para todas as religiões, sem distinção. A Constituição
também prevê a laicidade do Estado, isto é, a separação entre o governo e qualquer
religião oficial, o que garante que o poder público não favoreça nem prejudique
crenças específicas.

A laicidade estatal é reforçada pelo artigo 19 da Constituição, que proíbe a


União, os estados e os municípios de estabelecerem cultos religiosos ou de manterem
relações de dependência ou aliança com suas entidades representativas. Essa
cláusula impede que o Estado interfira em questões religiosas ou que promova
qualquer religião específica, reforçando o caráter plural da sociedade brasileira.

2.2 O CÓDIGO PENAL E O CRIME DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


Embora a Constituição Federal garanta a liberdade de crença e culto, a
legislação infraconstitucional complementa essa proteção. No âmbito penal, o crime
de intolerância religiosa é tipificado no artigo 208 do Código Penal, que estabelece as
seguintes condutas como criminosas:

"Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função


religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso;
vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena:
detenção de um mês a um ano, ou multa."
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Esse dispositivo tem como objetivo proteger a dignidade dos praticantes de


todas as religiões, punindo condutas que denigrem ou ridicularizam publicamente a fé
alheia. Além disso, protege as cerimônias religiosas e os objetos de culto contra
ataques ou perturbações. A norma é importante não só para a proteção das crenças
majoritárias, como o cristianismo, mas, sobretudo, para grupos religiosos
historicamente marginalizados e alvos de preconceito, como as religiões de matriz
africana.

A aplicação dessa norma, no entanto, enfrenta desafios. Muitas vezes, atos de


intolerância religiosa são tratados de maneira leviana ou relativizados, sendo
raramente investigados e julgados de forma adequada. Isso revela a necessidade de
uma mudança cultural e institucional para que a legislação penal seja
verdadeiramente eficaz na proteção à diversidade religiosa.

2.3 A LEI Nº 7.716/1989 E A EXPANSÃO DA PROTEÇÃO JURÍDICA

Apesar das garantias legais previstas tanto na Constituição quanto no Código


Penal e na Lei nº 7.716/1989, o Brasil enfrenta uma realidade preocupante de
intolerância religiosa. Casos de discriminação, violência física, destruição de templos
e outras formas de perseguição religiosa são especialmente comuns contra
praticantes de religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda.

A Lei nº 7.716, de 1989, conhecida como Lei de Combate ao Racismo, foi


originalmente criada para punir atos de discriminação racial, mas sua aplicação foi
ampliada para incluir outros tipos de discriminação, incluindo a religiosa. Em 1997, a
Lei nº 9.459 alterou o texto da Lei nº 7.716 para incluir como crime:

"Discriminar ou praticar qualquer ato de preconceito de raça, cor, etnia,


religião ou procedência nacional."

Essa mudança legislativa foi um marco importante, pois reforçou o


entendimento de que a intolerância religiosa é uma forma de discriminação,
7

equiparada ao racismo e outras formas de preconceito. A lei prevê penas de reclusão


para quem discrimina por motivos religiosos, promovendo um ambiente mais seguro
para a prática da fé.

Além disso, a referida lei foi responsável por garantir mecanismos mais rígidos
de proteção a minorias religiosas e assegurar que a justiça trate de forma mais severa
aqueles que atentam contra a liberdade religiosa.

2.4 A REALIDADE DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL

Apesar das garantias legais previstas tanto na Constituição quanto no Código


Penal e na Lei nº 7.716/1989, o Brasil enfrenta uma realidade preocupante de
intolerância religiosa. Casos de discriminação, violência física, destruição de templos
e outras formas de perseguição religiosa são especialmente comuns contra
praticantes de religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda.

Um estudo realizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos


Humanos aponta que as religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de atos de
intolerância religiosa no Brasil. Entre os atos mais frequentes estão a depredação de
templos, ameaças de violência e ataques físicos contra líderes religiosos. Além disso,
há uma crescente utilização de plataformas digitais para disseminar discursos de ódio
contra essas religiões.

Em muitos casos, essas práticas de intolerância religiosa estão associadas ao


preconceito racial, evidenciando como a discriminação religiosa e o racismo estão
interligados no Brasil. A resistência a religiões de matriz africana reflete um passado
colonial marcado pela escravidão e pela marginalização cultural de práticas religiosas
não cristãs.

2.5 DESAFIOS NA APLICAÇÃO DAS LEIS E NA ERRADICAÇÃO DA


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Apesar do arcabouço jurídico brasileiro prever punições para a intolerância


religiosa, sua aplicação ainda enfrenta grandes desafios. Um dos principais problemas
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é a dificuldade em registrar e punir os crimes relacionados à intolerância religiosa.


Muitas vítimas não denunciam esses crimes, seja por medo de represálias, seja pela
descrença nas instituições públicas.

Além disso, há uma resistência cultural que perpetua a marginalização de


religiões minoritárias. Algumas comunidades religiosas, especialmente as de matriz
africana, sofrem não apenas com a violência direta, mas também com a
estigmatização social. Muitas vezes, o preconceito está enraizado em práticas
cotidianas e discursos que legitimam a intolerância.

Outro desafio é o papel da mídia e das redes sociais, que, em alguns casos,
disseminam preconceitos religiosos ou deixam de abordar a intolerância com a devida
seriedade. É necessário que a mídia atue como um agente de conscientização,
promovendo uma cultura de respeito à diversidade.

2.6 MEDIDAS EDUCATIVAS E A PROMOÇÃO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

Para combater a intolerância religiosa de maneira eficaz, além de medidas


legais, é fundamental adotar uma abordagem educativa. A promoção da tolerância e
do respeito à diversidade religiosa deve começar nas escolas, com a inclusão de
conteúdos que abordem a pluralidade religiosa do Brasil, a importância da liberdade
de crença e o combate ao preconceito.

O diálogo inter-religioso é outra ferramenta importante para a construção de


uma sociedade mais tolerante. Iniciativas que promovem o encontro entre diferentes
tradições religiosas podem contribuir para a superação de estigmas e para o
fortalecimento de uma cultura de paz e convivência harmônica.

Organizações da sociedade civil, como o Comitê Nacional de Respeito à


Diversidade Religiosa, desempenham um papel fundamental nesse processo,
promovendo o diálogo entre diferentes religiões e monitorando os casos de
intolerância.
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2.7 DECISÃO PROFERIDA NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N°


146.303

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em manter a condenação por


incitação à discriminação religiosa demonstra um avanço importante na proteção ao
direito fundamental de liberdade religiosa e à convivência pacífica entre diferentes
crenças. No caso em questão, a condenação foi baseada no entendimento de que o
direito à liberdade de expressão e religiosa possui limites claros, especialmente
quando esses direitos são exercidos de forma a incitar discriminação, intolerância ou
ódio contra seguidores de outras religiões. Esse julgamento reconhece que, embora
a liberdade religiosa seja protegida pela Constituição Federal, o seu exercício não
pode violar a dignidade, a segurança e a liberdade de outros cidadãos.

A liberdade religiosa é um direito essencial para a convivência democrática, e


a decisão destaca a importância de uma sociedade pluralista onde diferentes crenças
possam coexistir em respeito mútuo. No entanto, o STF enfatiza que essa liberdade
não se confunde com o direito de menosprezar, desmerecer ou ofender outras
religiões. Assim, o Tribunal reafirma que há uma linha divisória entre defender os
próprios valores religiosos e atacar outras crenças, sendo o segundo comportamento
uma violação aos princípios fundamentais de igualdade e respeito.

O direito à liberdade religiosa está associado não apenas à prática da própria


fé, mas também ao respeito às crenças alheias. A decisão também reflete o
compromisso da Justiça brasileira em combater a intolerância religiosa, assegurando
que o ambiente de convivência no país seja fundamentado no respeito às diferenças.
A postura do STF em relação à condenação do réu por seus discursos de ataque
contra várias religiões é um claro sinal de que o Brasil não tolera comportamentos que
fomentem o desrespeito e a segregação.

Além disso, o julgamento reforça a importância do princípio da correlação, que


foi minuciosamente respeitado neste processo, evidenciando que a condenação
decorreu de elementos específicos do caso, e não de uma mera divergência
ideológica. Esse aspecto técnico é fundamental para garantir que a decisão judicial se
fundamente na justiça e na ordem jurídica.
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Em suma, a decisão do Supremo Tribunal Federal representa um marco


relevante na defesa dos direitos fundamentais, ao estabelecer que a liberdade
religiosa e de expressão são pilares da democracia, mas que devem ser exercidas em
harmonia com os direitos alheios. É um passo significativo para assegurar uma
sociedade onde todos possam viver e professar suas crenças sem temor de serem
discriminados ou desrespeitados.

3 CONCLUSÃO
A intolerância religiosa no Brasil é um tema de grande relevância jurídica, social
e cultural, dado o impacto que essa prática tem sobre a convivência pacífica em uma
sociedade marcada pela diversidade religiosa. Embora a Constituição Federal de
1988 e a legislação infraconstitucional, como o Código Penal e a Lei nº 7.716/1989,
garantam o direito à liberdade de crença e estabeleçam punições para aqueles que
violam esse direito, a realidade do país demonstra que essas proteções legais,
embora fundamentais, ainda não são plenamente eficazes em erradicar a
discriminação e a violência por motivos religiosos.

Um dos principais desafios enfrentados na luta contra a intolerância religiosa é


a dificuldade na aplicação das leis. Muitos casos de discriminação não são
devidamente registrados, investigados ou punidos, o que gera um ambiente de
impunidade. Além disso, o preconceito cultural contra determinadas religiões,
especialmente as de matriz africana, é uma realidade que perpetua a marginalização
e a estigmatização desses grupos.

A relação entre intolerância religiosa e racismo é outro aspecto importante a


ser considerado. No Brasil, as religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a
Umbanda, são frequentemente alvos de violência e preconceito, evidenciando como
o racismo e a discriminação religiosa se entrelaçam. O combate à intolerância
religiosa, portanto, precisa ser integrado à luta contra o racismo, de modo a abordar
essas questões de maneira holística e eficaz.

Medidas punitivas, por si só, não são suficientes para resolver o problema. A
educação e a conscientização social desempenham um papel crucial na promoção de
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uma cultura de respeito e tolerância. A introdução de conteúdos sobre diversidade


religiosa nas escolas, a promoção do diálogo inter-religioso e o fortalecimento de
campanhas públicas de combate à discriminação são essenciais para construir uma
sociedade mais inclusiva. Além disso, a mídia e as redes sociais devem ser utilizadas
como ferramentas para disseminar informações corretas e promover o respeito às
diferentes crenças, ao invés de perpetuar estereótipos ou incitar o ódio.

A sociedade brasileira, caracterizada por sua rica pluralidade religiosa, deve


reforçar o valor do respeito mútuo e da convivência pacífica. A liberdade religiosa,
como direito humano fundamental, deve ser protegida não apenas no âmbito jurídico,
mas também no campo cultural, com o objetivo de promover uma sociedade
verdadeiramente democrática e inclusiva. O Estado tem a responsabilidade de
garantir essa proteção, mas o engajamento de todos os setores da sociedade é
indispensável para transformar a legislação em realidade vivida no cotidiano.

Por fim, a erradicação da intolerância religiosa no Brasil requer um esforço


conjunto que envolva a aplicação efetiva das leis, a conscientização social e a
promoção de uma cultura de respeito à diversidade. Apenas através dessa
abordagem ampla será possível alcançar uma sociedade onde todas as crenças
possam coexistir em harmonia, e onde a liberdade religiosa seja plenamente exercida
e respeitada por todos.
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3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível


em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso
em: 11 nov. 2024.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DA LAICIDADE NO SÉCULO XXI. França, 2005.


Disponível em: http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/disponiveis1.html. Acesso em: 11 nov.
2024.

FILHO, José Bittencourt. Matriz religiosa brasileira: religiosidade e mudança social.


Petrópolis, RJ: Vozes: Petrópolis; Rio de Janeiro: Koinonia, 2003.

GONÇALVES FILHO, Manoel. Curso de Direito Constitucional. 35ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.

MONTALVÃO, Mariana. Direito à liberdade religiosa: conflitos e desafios. Disponível


em: http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/655/1/Monografia%20-
%20Mariana%20Montalv%C3%A3o.pdf. Acesso em: 11 nov. 2024.

NETO, Jayme Weingartner. Liberdade Religiosa na Constituição: fundamentalismo,


pluralismo, crenças, cultos. Porto Alegre: Editora Livraria do Advogado, 2007.

OLIVEIRA, Andréa Carvalho. Direito à memória das comunidades tradicionais:


organização de acervo nos terreiros de candomblé de Salvador, Bahia. Ciência da
Informação, v. 39, n. 2, fev. 2011. ISSN 1518-8353. Disponível em:
http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1279/1457. Acesso em: 11 nov. 2024.

SEGATO, Rita Laura. Uma vocação de minoria: a expansão dos cultos afrobrasileiros
na Argentina como processo de re-etnicização. Dados, Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, pp.
240-278, 1991.

SILVA, Leonardo Costa. Intolerância religiosa e proteção jurídica: análise das


garantias constitucionais no Brasil. CEAF – Centro de Estudos e Aperfeiçoamento
Funcional do Ministério Público da Bahia, 2022. Disponível em:
https://ceaf.mpba.mp.br/wp-content/uploads/2022/10/intolerancia_religiosa-artigo-
1.pdf. Acesso em: 11 nov. 2024.

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