Programa de Ed. Física 9º ANO - Versão Preliminar 1
Programa de Ed. Física 9º ANO - Versão Preliminar 1
Programa de Ed. Física 9º ANO - Versão Preliminar 1
1- INTRODUÇÃO
O Sistema Educativo Cabo Verdeano deparou-se com inúmeros desafios
perante o desenvolvimento económico e social à nível global nas últimas três décadas.
A classificação do país ao nível do desenvolvimento médio mundial e o
consequente desenvolvimento das tecnologias de informações e comunicações, nos
obrigam a encarar as mudanças necessárias curriculares também na disciplina
obrigatória de todos os anos letivos, que é a Educação Física.
A Reforma do presente programa curricular de Educação Física, além de ter um
objetivo de se adaptar às mudanças anteriormente citadas, visa enaltecer o grande
papel curricular da disciplina no contexto educativo do ser humano.
O movimento faz parte do desenvolvimento humano, mais especificamente, do
desenvolvimento motor do indivíduo, porém com o avanço tecnológico e
socioeconómico, adolescentes e jovens estão cada vez mais preferindo o sedentarismo
à atividade física. Eles também são bombardeados por informações que propõem um
padrão de beleza corporal muito fora da realidade da maioria da população, seja ela
cabo-verdiana ou mundial.
Apenas uma pequena percentagem da população pratica exercício físico ou
desporto de forma sistemática. Para tal, é importante incutir nos adolescentes e jovens
informações e vivências educacionais teóricas e práticas que levam a hábitos
saudáveis; hábitos esses que vão fazer parte do seu crescimento como pessoa, e
desenvolvimento da sua personalidade.
Estimular o indivíduo ao seu controle motor desde cedo pela Educação Física,
para que possam ser levados para a vida toda, é importante tanto para as atividades
da vida diária, para recreação ou para hábitos desportivos. Encarrar o currículo da
Educação Física nestes moldes, assegura a continuidade da motivação do indivíduo
para o movimento na sua vida futura, garantindo-lhe uma saúde psicossocial e
fisiológica preventiva.
O desenvolvimento motor é um processo contínuo de mudanças ao longo do
tempo, desde o nascimento até a morte. Todos nós estamos envolvidos no processo
de aprender a mover-se com controlo e competência para que atinjamos a proficiência
motora. Todavia, os estudantes não desenvolvem automaticamente as suas
capacidades motoras e as transformam em habilidades motoras (estabilizadoras,
manipulativas e locomotoras). As escolas e os professores podem ser os principais
facilitadores no fornecimento de oportunidades para tal desenvolvimento.
Sendo assim, a Educação Física Escolar deve ser um ambiente proporcionador
de um repertório motor rico e vasto, desde jogos recreativos, desportos individuais e
coletivos, lutas, danças, e outras diversas formas de ginástica e movimentos corporais.
A Educação das nossas crianças e futuros cidadãos ativos e saudáveis, é uma
responsabilidade partilhada que envolve estudantes, pais, professores, a escola e a
comunidade. Nesta ótica, parafraseando e repetindo recomendações de alerta do
programa anterior, será importante que os agentes educativos se apercebam da
verdade global do currículo da Educação Física.
Será necessário que estes mesmos agentes, não vejam a Educação Física como
um “sector da escola”, mas sim, como uma das disciplinas mais interativas em termos
educativos do currículo escolar no Ensino Secundário.
Realçando os valores que norteiam a Educação Física e Desporto,
particularmente os benefícios da atividade física e indicações mundiais, deveria ser
assegurado um aumento semanal do tempo letivo da disciplina para no mínimo três
(3) tempos semanais. Uma vez que não será possível, deve ser assegurado dois (2)
tempos semanais em dias não consecutivos, proporcionando adaptações mínimas e
fisiológicas e motoras. Além de ser antipedagógico uma única secção semanal de aula
de Educação Física, é uma medida que vai na “contramão” das adaptações fisiológicas
mínimas decorrentes dos efeitos da atividade física como saúde preventiva.
Reforçando a emergência de uma Educação Física curricular na sua essência de
base, podemos declarar que essas medidas meramente administrativas, contrapõem-
se ao objetivo inicial e primordial da educação de crianças e adolescentes pela
Educação Física.
A Educação Física é a única disciplina curricular com o objetivo de educar e
estimular o indivíduo a abraçar o movimento com motivação para uma vida ativa no
presente e futuro.
Adolescentes e jovens podem melhorar substancialmente a sua saúde e
qualidade de vida ao incluir uma quantidade moderada de atividade física nas suas
rotinas diárias. Atividades essas, que no decorrer dos anos de desenvolvimento
tecnológico, se apresentam em um quadro de urgência física e mental dos (as) nossos
(as) alunos (as) e da população em geral.
No Ensino Secundário que agora, se considera o terceiro ciclo escolar (9º ao
12º ano de escolaridade), os estudantes experimentam numerosas mudanças físicas e
fisiológicas. Por exemplo, no começo deste ciclo, os rapazes estão experimentando o
período rápido de crescimento (pico de velocidade de crescimento) e as meninas já
passaram por ele. À medida que os adolescentes atingem a maturidade, é notório as
transformações em termos de proporcionalidade corporal, aumentando o seu
potencial para um melhor desempenho de competências motoras.
É premente criar em todo o país as condições necessárias, estruturais (espaços
da prática e/ou desportivos) e de materiais didáticos/pedagógicos para que
consigamos salvaguardar o básico de um país em desenvolvimento, fazendo com que
todos possam usufruir dos benefícios desta disciplina, adotando uma perspetiva
desenvolvimentista para a Educação Física.
Sendo assim, este programa foi concebido como um recurso necessário para que
a disciplina de Educação Física, das crianças e adolescentes, deixe de ser vista como
uma mera disciplina secundária, para se tornar disciplina fundamental e essencial na
formação completa do indivíduo, em todos os seus domínios (físico, cognitivo e
social/afetivo). Além de proporcionar experiências curriculares e oportunidades de
desenvolver o hábito de ser ativo diariamente e de perceber os benefícios resultantes
da atividade.
Individuais Coletivas
Competências Individuais
Da prática e condicionamento físico
o Executar atividades físicas básicas, conscientes dos seus propósitos; analisar e
interpretar a realização das mesmas, selecionadas, aplicando os conhecimentos
sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, entre outros;
o Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais,
particularmente, de resistência cardiorrespiratória; da força e resistência de
força; da velocidade e velocidade de reação e das destrezas em geral.
o Compor, realizar e analisar, a Ginástica em particular, as destrezas elementares
de acrobacia, dos saltos, do solo e dos outros aparelhos, em esquemas
individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correção técnica, expressão
e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios;
o Realizar e analisar, no Atletismo em particular, saltos, lançamentos, corridas e
marcha, cumprindo corretamente as exigências elementares, técnicas e do
regulamento, não só como praticante, mas também como juiz;
o Interpretar e participar em críticas e resoluções corretamente dos
acontecimentos na esfera da Cultura Física, compreendendo as atividades
físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento como elementos de
elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral, envolvidas;
o Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição
física de uma forma autónoma no seu quotidiano;
o Conhecer e interpretar fatores de saúde e risco associados à prática das
atividades físicas e aplicar regras de higiene e de segurança;
o Conhecer, identificar e interpretar os fatores da poluição como condição
atmosférica que limita a aptidão física e as possibilidades de prática das
modalidades físicas e desportivas.
Competências Coletivas
Da afirmação social
o Cooperar nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as
ações favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade
da turma como exemplo de grupos sociais de relacionamento quotidiano:
(i) apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da
atividade individual e do grupo, considerando também as que são
apresentadas pelos companheiros com interesse e objetividade;
(ii) assumindo compromissos e responsabilidades de organização e
preparação das atividades individuais e ou de grupo, cumprindo com
empenho e brio as tarefas inerentes.
o Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos
Desportivos Coletivos, realizando com oportunidade e correção as ações
técnico-táticas elementares em todas as funções, conforme a oposição em cada
fase do jogo, aplicando as regras, não só como jogador, mas também como
árbitro;
o Reconhecer o efeito transformador da Educação Física e desporto na afirmação
da personalidade própria de referência do “EU” social, com consciência das
limitações e potencialidades perante os seus semelhantes; o ser humano
civilizacional, que encara o perder e ganhar como processo natural de
crescimento pessoal, reforçando a Autoconfiança, Autoestima e Segurança
Pessoal;
Competências ganhas em desportos individuais, como parte de implementação
facultativa da iniciação desportiva (letivas e/ou eletivas) onde as condições as
propiciam:
(i) realizar com oportunidade e correção as ações técnico-táticas
elementares dos jogos de raquetas, garantindo a iniciativa e o jogo
ofensivo em participações «individuais» e «a pares», aplicando as
regras, não só como jogador, mas também como árbitro;
(ii) realizar com oportunidade e correção as ações do domínio de oposição
em atividade de combate, utilizando as técnicas elementares de
projeção e controlo, com segurança (própria e do opositor) e aplicando
as regras, quer como executante quer como árbitro.
(iii) utilizar adequadamente os patins (Ensino do uso de patins e/ou jogos
de simulação de Hóquei em patins), em combinações de deslocamentos
e paragens, com equilíbrio e segurança, realizando as ações técnico-
táticas elementares em jogo e as ações de composições rítmicas
«individuais» e «a pares».
(iv) apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos
elementares da dança (ensino de tipos e coreografia de danças,
incluindo as tradicionais) em coreografias individuais e ou em grupo,
aplicando os critérios de expressividade, de acordo com os motivos das
composições;
(v) realizar percursos de nível elementar (Caminhada na Natureza),
utilizando técnicas de orientação e respeitando as regras de
organização, participação, e de preservação da qualidade do ambiente;
(vi) deslocar-se com segurança no meio aquático (natação e corrida no
mar), coordenando a respiração com as ações propulsivas específicas
das técnicas selecionadas.
O programa, em si, não substitui a tomada de decisão dos (as) professores (as),
tanto na seleção, organização e aplicação do processo ensino-aprendizagem, bem
como na periodização dos objetivos estipulados para cada ano. Cabe ao professor (a)
escolher e aplicar soluções pedagógicas e metodológicas mais adequadas para cada
aula. No entanto, com essa referência didática e orientação pedagógica é importante
que leve em consideração alguns procedimentos de ensino, estes já discutidos e muito
bem explicados nos programas do 1º ciclo e 2º ciclo do Ensino Básico Obrigatório que,
entretanto, estão em forma de diagrama abaixo:
Organização
Progressão Explicação
Correção Demonstração
Repetição
[2.6] Indicações gerais para a Avaliação das Aprendizagens
A Avaliação Educacional é um domínio do conhecimento que é utilizado em
todas as áreas da atividade humana. Segundo Fernando e Fialho (2017), “a avaliação, a
aprendizagem e o ensino são três processos pedagógicos incontornáveis e
fundamentais que devem ser devidamente compreendidos por todos os intervenientes
nos sistemas educativos (e.g., docentes, gestores escolares, decisores políticos,
encarregados de educação). A avaliação, em qualquer nível de ensino, só fará real
sentido se estiver fortemente articulada, ou mesmo integrada, com o ensino e a
aprendizagem. Ou seja, a avaliação deve acompanhar as práticas pedagógicas e os
processos de ensino para que estes possam ser contínua e sistematicamente regulados
e melhorados. Fica claro que o principal propósito da avaliação pedagógica
contemporânea é estar ao serviço da melhoria das aprendizagens e do ensino. Por
outras palavras, a avaliação, antes do mais, tem de estar ao serviço de quem aprende.
Tem de ser um processo orientado para a inclusão dos alunos, isto é, para a sua plena
integração nas escolas e no sistema educativo.”
A avaliação da aprendizagem em Educação Física não defere das outras
disciplinas em termos de propósitos fundamentais. Além de ter um grande propósito
que é a mensuração “em consciência” da assimilação do conteúdo transmitido no
processo ensino/aprendizagem pelos educandos, possui também um propósito
fundamental que é o de DISCERNIR QUALIDADE. Assim, a avaliação e qualidade são
conceitos inseparáveis. A utilidade da avaliação é inquestionável por causa das
referências a metas e objetivos a atingir. Daí a qualidade dever ser a consequência da
avaliação que se apoia na transparência e consensualização.
A avaliação não é uma ciência exata, e em Educação Física, pelas inúmeras
variáveis que compõem a prática, também assim é considerada e deve ser encarada
como tal, para que os docentes tenham a humildade de duvidar das suas “próprias
certezas” em relação a medida; abrirem-se para novas interpretações perante ao
grupo disciplinar. Todavia, a avaliação sem ser um fim em si mesmo, sem serem
exatos, não impede que seja rigorosa e credível. Há autores que vão mais longe, e
afirmam que as avaliações podem e devem ser credíveis, plausíveis e/ou prováveis.
Estamos então perante a certeza de que a avaliação não pode nem deve ser
encarada como um processo isolado ou desligado do currículo e do desenvolvimento
curricular. Assim, o entendimento que temos sobre a educação em geral e sobre o
papel das escolas, assim como as nossas ideias sobre a aprendizagem e o ensino,
influenciam fortemente o que pensamos acerca da avaliação das aprendizagens e das
suas práticas.
Estas são ideias que deverão orientar as tomadas de decisão a qualquer nível
dos sistemas educativos, desde o nível político, passando pelo nível da administração,
da educação, até ao nível pedagógico no contexto das escolas e dos espaços das aulas.
A avaliação da aprendizagem na disciplina de Educação Física no Ensino
Secundário deve ser entendida como uma ação pedagógica e uma ferramenta
institucional poderosa, fornecendo provas de que os alunos assimilaram, aprenderam;
e revela os conceitos e aptidões sobre os quais os estudantes necessitam de instrução
e práticas adicionais.
A avaliação nesta disciplina deverá levar em consideração os seguintes aspetos
de manifestações educacionais:
Atitudes;
Comportamento;
Conhecimentos;
Capacidades físicas e habilidades motoras;
Qualidades essenciais, tais como ética, companheirismo
Avaliação
Avaliação Avaliação das (percepção)
clínica da capacidades das
saúde e físicas e capacidades
condição coordenativas. técnicas das
física. modalidades
desporitvas
1. Força:
Força dos membros superiores;
Força abdominal;
Força dos membros inferiores.
2. Velocidade: corrida dos 50 metros.
3. Resistência: Teste de Cooper (12 min.).
4. Coordenação motora: KTK (Körperkoordinations Test für Kinder).
5. Flexibilidade: “sentar e alcançar”.
6. Agilidade.
Resumidamente: Reforçamos para que não haja dúvidas; além de toda a avaliação do
processo do (a) aluno (a) que é a avaliação formativa, a avaliação do produto (a
sumativa) também é imprescindível para a obtenção da nota final do ano letivo.
Embora, vários autores criticam os testes, como o principal meio de obtenção
sumativa das avaliações, não deixam de lhes dar importância pelo resumo em
referência a nota final. Como sabemos, todos nós almejamos um resultado final
satisfatório que regista o esforço e o aprendizado.
Debruça-se no decorrer dos tempos sobre o preparo e a qualificação dos
professores de Educação Física em obter uma classificação final que seja fidedigna com
a aprendizagem transmitida. Sendo assim, repetindo, os valores finais em Educação
Física deverão ser idênticos à das outras disciplinas do Ensino Secundário, zero (0) a
vinte (20) valores , onde a classificação trimestral (CT) deverá resultar da seguinte
fórmula:
Legenda:
CT= Classificação trimestral
TP = Testes práticos
TS = Testes sumativos ou teóricos
OEA = Outros Elementos de Avaliação
1º Etapa
AVALIAÇÃO PRÁTICA
É a avaliação da instrução prática, do conteúdo desenvolvido em termos de
capacidades e habilidades físicas, capacidades coordenativas e capacidades
técnicas desportivas.
2º Etapa
AVALIAÇÃO SUMATIVA/TEÓRICA
É a avaliação do conteúdo teórico que sustenta a instrução prática, e do
conteúdo educativo curricular propriamente dita.
3º Etapa
OUTROS ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO
É a avaliação do comprometimento do educando com o programa e o
curriculum, a entrega nas atividades e no conteúdo educativo propriamente dito,
ou seja, posturas básicas éticos /morais (civilizacionais) e disciplina educativa
(assiduidade, pontualidade, comportamento disciplinar,
empenhamento/interesse, participação ativa, espírito de equipa, fair-play, entre
outros).
3. ROTEIROS DE APRENDIZAGEM
ANEXO I
Preenche e responda as seguintes questões com muita atenção de acordo com os itens abaixo:
Data/hoje: ____/____/____
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Sistema Cardiovascular:
Tem algum distúrbio Cardíaco, ou caso na família? (S/N)____Tem hipertensão arterial? (S/N)__
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Sistema Respiratório:
Sistema Gastro-Intestinal:
Outros :_____________________________
Sistema Músculo-Esquelético:
Qual? __________________________________
Possui alguma outra doença, síndrome ou intolerância não antes perguntado? (S/N)_______
Se sim, qual?_________________________________________________________________
PAR-Q
Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar
atividade física supervisionada por profissionais de saúde? (S/N)________
Você sente dor no peito quando pratica atividade física? (S/N)_________
No último mês, você sentiu dor no peito quando praticava atividade física? (S/N)________
40
Você apresenta desequilíbrio devido a tontura e/ou perda de consciência? (S/N)________
Você possui algum problema ósseo ou articular que pode ser piorado pela atividade física?
(S/N) ________ Qual?_________________________________________________________
Você ultimamente toma algum medicamento para a pressão arterial e/ou problema de
coração? (S/N)____Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade
física? ________________________________________________________________________
Neste momento está com febre? (S/N)_____Sente a garganta seca? (S/N)_____ Se reter a
respiração, doí-lhe o peito? (S/N)____ Tem a sensação de que não sente o “cheiro ou gosto”
ao comer? (S/N)______
Já testou positivo ao vírus? (S/N)_______ Se sim, com ou sem sintomas? (S/N) _______ Se
sim, esteve acamado? (S/N) ________ Se sim, a quanto tempo saiu da quarentena?________
Algum familiar seu que vive na mesma casa já testou positivo ao vírus? (S/N)____ Se sim, com
ou sem sintomas? (S/N)_____ Se sim, esteve acamado? (S/N)___ Se sim, a quanto tempo
Ele (a) saiu da quarentena?_____________
Foi classificado como contacto de alguém que já testou positivo ao vírus? (S/N)____ Se sim,
com ou sem sintomas? (S/N)_____Se sim, esteve acamado? (S/N)___________
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro verdadeiras as informações por mim aqui prestadas, as quais servirão de base para a
análise da minha atual condição física, assim como meu estado de saúde.
_______________________________ ________________________________
41
ANEXO II
1.FORÇA
Orientação: O (a) aluno (a) assume uma posição de decúbito ventral no colchão, colocando as
mãos por debaixo dos ombros, dedos estendidos, membros inferiores em extensão,
ligeiramente afastados e apoiando-se nas pontas dos pés. Deve elevar-se do colchão com a
força dos braços, até que os tenha estendido, mantendo sempre as costas e as pernas
alinhadas. O corpo deve formar uma linha reta, da cabeça aos pés, enquanto durar a execução
do teste. De seguida, o (a) aluno (a) flete os membros superiores até que os cotovelos formem
um ângulo de 90° e os braços fiquem paralelos ao solo. Este movimento deve ser repetido
tantas vezes quantas forem possíveis pelo (a) aluno (a), durante 1 minuto. Este teste é
efetuado apenas uma vez.
Orientação: O (a) aluno (a) deverá estar sentado (a), com o tronco na vertical, mãos atrás da
cabeça, joelhos fletidos, formando um ângulo de 90° e plantas dos pés no colchão. A partir
desta posição, o (a) aluno (a) deita-se de costas, até tocar com os ombros no colchão, levanta o
tronco, sem tirar as mãos de trás da cabeça, leva os cotovelos para a frente, até encostarem
nos joelhos. Ao sinal do (a) Professor (a) “Pronto… vai!”, o (a) aluno (a) repete este movimento
o mais rapidamente possível, durante 30 segundos, até o sinal “Alto!”. Este teste é efetuado
apenas uma vez.
1.3 Força dos membros inferiores: Teste do Salto em Comprimentos (sem corrida)
Anotação: A distância do salto deverá ser anotada em centímetros, medindo da linha traçada
no solo, até o calcanhar que ficou mais próximo desta.
Material: linha traçada no solo (partida) e linha traçada no solo (chegada). Pode-se utilizar
também meckes. Crononómetro.
Orientação: O (a) aluno (a) deverá realizar o teste na máxima velocidade possível, passando
linha de chegada também em alta velocidade estar em pé, com os pés à mesma altura e, com
os dedos dos pés logo atrás da linha de partida. A posição de saída é em afastamento ântero-
posterior das pernas e com o pé da frente o mais próximo possível da faixa. A voz de comando
será pelas palavras "Atenção! Já!", sendo acionado o cronômetro no momento que for
pronunciado "Já!" e parado no momento em que o (a) aluno (a) cruzar a linha de chegada.
Caso ocorra qualquer problema no teste e tenha que ser repetido, haverá um intervalo
mínimo de 5 (cinco) minutos.
Anotação: Será permitida apenas uma tentativa, e o resultado do teste será o tempo de
percurso dos 50 metros com precisão de centésimo de segundo.
Anotação: Após os 12 minutos, deve ser registada a distância que foi percorrida.
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4.COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA: Teste KTK
O KTK é composto por 3 testes: (i) equilíbrio à retaguarda; (ii) saltos monopedais; (iii)
saltos laterais; e (iv) transposição lateral.
Orientação: O (a) aluno (a) deve caminhar a retaguarda sobre três traves de madeira com
espessuras diferentes. Durante o deslocamento (passos) não é permitido tocar o solo com os
pés. Antes das tentativa válidas o (a) aluno (a) realiza um pré exercício para se adaptar a trave,
no qual executa um deslocamento a frente e outro a retaguarda. No exercício oficial, se o (a)
aluno (a) sujeito tocar o pé no chão (em qualquer tentativa valida), o (a) mesmo (a) deverá
voltar a plataforma de início e fazer a próxima passagem válida (são três tentativas válidas em
cada trave). Assim, em cada trave, o (a) aluno (a) faz um pré exercício, ou seja, anda uma vez
para frente e uma vez para trás.
Anotação: para cada trave são contabilizadas 3 tentativas validas, o que perfaz um total de 9
tentativas. Conta-se a quantidade de passos sobre a trave no deslocamento a retaguarda. Se o
(a) aluno (a) está parado sobre a trave, o primeiro pé de apoio não e tido como ponto de
valorização. Só a partir do momento do segundo apoio e que se começa a contar os pontos. O
(a) professor (a) deve contar em voz alta a quantidade de passos, até que um pé toque o solo
44
ou até que sejam atingidos 8 pontos (passos). Por exercício e por trave, só podem ser atingidos
8 pontos. A máxima pontuação possível será de 72 pontos. O resultado será igual ao somatório
de apoios a retaguarda nas nove tentativas.
Material: São usados 12 blocos de espuma, medindo cada um 50cm x 20cm x 5cm, tal como
demonstra a figura.
Orientação: O (a) aluno (a) deve saltar, com uma das pernas (pé coxinho), um ou mais blocos
de espuma, colocados uns sobre os outros. O (a) professor (a) demonstra a tarefa, saltando
com uma das pernas por cima de um bloco de espuma colocado transversalmente na direção
do salto, com uma distância de impulso de aproximadamente 1,50 m. A altura inicial a ser
contada como passagem válida, baseia-se no resultado do pré exercício e na idade do (a)
aluno. Com isso, devem ser alcançados, mais ou menos, o mesmo número de passagens a
serem executadas pelos (as) alunos (as) nas diferentes faixas etárias. Estão previstos dois pré
exercícios para cada perna (direita e esquerda). Para alunos (as) de 5 a 6 anos são solicitados,
como pré exercício, duas passagens de 5 saltos, por perna. Sem blocos de espuma (nível zero).
O (a) aluno (a) saltando com êxito numa perna, inicia a primeira passagem válida, com 5 cm de
altura (um bloco). Isto é válido para a perna direita e esquerda separadamente. Se o (a) aluno
(a) não consegue passar esta altura saltando numa perna, inicia a avaliação com nível zero. A
partir de 6 anos, os dois pré exercícios, para a perna direita e esquerda são feitos com um
bloco de espuma (altura = 5cm). Se o (a) aluno (a) não consegue passar, começa com 0 cm de
altura; se conseguir, inicia a avaliação na altura recomendada para sua idade. Se na passagem
valida, na altura recomendada, o (a) aluno (a) cometer erros, esta tentativa é anulada. O (a)
aluno (a) reinicia a primeira passagem com 5 cm (um bloco).
Anotação: Para cada altura, as passagens são avaliadas da seguinte forma: primeira tentativa
válida (3 pontos); segunda tentativa válida (2 pontos); terceira tentativa válida (1 ponto). Nas
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alturas iniciais a partir de 5 cm, são dados 3 pontos para cada altura ultrapassada, quando a
primeira passagem tiver êxito. Como erro, considera-se o toque no chão com a outra perna, o
derrubar dos blocos, ou, ainda, após ultrapassar o bloco de espuma, tocar os dois pés juntos
no chão. Por isso, pede-se que, depois de transpor os blocos de espuma, o (a) aluno (a) de
mais dois saltos. Caso este (a) erre nas três tentativas válidas numa determinada altura, a
continuidade somente e feita, se nas duas passagens (alturas) anteriores, houver um total de 5
pontos. Caso contrário, a tarefa e interrompida. Isto é válido para a perna direita, assim como,
para a perna esquerda. Com os 12 blocos de espuma (altura = 60 cm), podem ser alcançados,
no máximo, 39 pontos por perna, totalizando assim 78 pontos.
Obs1: As alturas recomendadas para início do teste, por idade, são: de 5 a 6 anos (nenhum
bloco de espuma); de 6 a 7 anos (1 bloco de espuma); de 7 a 8 anos (3 blocos de espuma); de 9
a 10 anos (5 blocos de espuma); de 11 a 14 anos (7 blocos de espuma).
Obs2: Para saltar os blocos de espumas, o (a) aluno (a) precisa de uma distância de mais ou
menos 1,50 m para impulsão, que também deve ser passada em saltos com a mesma perna. O
(a) professor (a) deve apertar visivelmente os blocos para baixo, ao iniciar a tarefa, a fim de
demonstrar ao aluno (a), que não há perigo caso o (a) mesmo (a) venha ter impacto com o
material. Após ultrapassar o bloco, o (a) aluno (a) precisa dar, pelo menos, mais dois saltos
com a mesma perna, para que a tarefa possa ser aceita como realizada. Estão previstas até
três passagens válidas por perna, em cada altura.
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Orientação: O (a) aluno (a) deverá saltitar de um lado a outro, com os dois pés ao mesmo
tempo, o mais rápido possível, durante 15 segundos. O (a) professor (a) demonstra a tarefa,
colocando-se ao lado do sarrafo divisório, saltitando por cima dela, de um lado a outro, com os
dois pés ao mesmo tempo. Deve ser evitada a passagem alternada dos pés (um depois o
outro). Como pré exercício, estão previstos cinco saltos. Se o (a) aluno (a) toca o sarrafo
divisório, saindo da plataforma, ou parando o salto durante um momento, a tarefa não é
interrompida, porém, o (a) professor (a) deve instruir, imediatamente, o (a) aluno (a) a
continuar. Caso este (a) não se , se comporte de acordo com a instrução dada, a tarefa é
interrompida e reiniciada após nova instrução e demonstração. Caso haja interferência por
meio de estímulos externos que desviem a atenção do (a) aluno (a), a tentativa não é
registrada como válida. Desta forma, a tarefa e reiniciada. Não são permitidas mais que duas
tentativas não avaliadas. No total, são executadas duas passagens válidas.
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Fonte: Gorla et al. (2009, p.111)
Orientação: O (a) aluno (a) deverá deslocar-se, sobre as plataformas que estão colocadas no
solo, em paralelo, uma ao lado da outra, com um espaço de cerca de 12,5 cm entre elas. O
tempo de duração será de 20 segundos e o (a) aluno (a) tem duas tentativas para a realização
da tarefa. Primeiramente, o (a) professor (a) demonstra a tarefa da seguinte maneira: fica em
pé sobre a plataforma da direita colocada a sua frente; pega a da esquerda com as duas mãos
e coloca-a de seu lado direito, passando a pisar sobre ela, livrando então a da sua esquerda, e
assim sucessivamente (a transferência lateral pode ser feita para a direita ou para a esquerda,
de acordo com a preferência do (a) aluno (a). Esta direção deve ser mantida nas duas
passagens válidas). O (a) professor (a) demonstra que, na execução desta tarefa, trata-se, em
princípio, da velocidade da transferência. Ele (a) também avisa que, se colocar as plataformas
muito perto ou muito afastadas, pode trazer desvantagens no rendimento a ser mensurado.
Caso surjam interferências externas durante a execução, que desviem a atenção do (a) aluno
(a), a tarefa é interrompida, sem considerar o que estava sendo desenvolvido. No caso de
haver apoio das mãos, toque de pés no chão, queda ou quando a plataforma for pega apenas
com uma das mãos, o (a) professor (a) deve instruir o (a) aluno (a) a continuar e se necessário,
fazer uma rápida correção verbal, sem interromper a tarefa. No entanto, se o (a) aluno (a) não
se comportar correspondentemente a instrução dada, a tarefa é interrompida e repetida após
nova instrução e demonstração. Não são permitidas mais do que duas tentativas falhas. São
executadas duas passagens de 20 segundos, devendo ser mantido um intervalo de pelo menos
10 segundos entre elas. O (a) professor (a) conta os pontos em voz alta; devendo assumir uma
posição em relação ao aluno (a), movendo-se na mesma direção escolhida pelo avaliado, com
este procedimento assegurasse a transferência lateral das plataformas, evitando-se que seja
colocada a frente. Após a demonstração pelo (a) professor (a), segue-se o pré exercício, no
qual o (a) aluno (a) deve transferir de 3 a 5 vezes a plataforma.
Anotação: Conta-se o número de transferências das plataformas, quanto do corpo, num tempo
de 20 segundos. Conta-se um ponto quando a plataforma livre for apoiada do outro lado; 2
pontos quando o indivíduo tiver passado com os dois pés para a plataforma livre, e assim
sucessivamente. São somados os pontos de duas passagens válidas. Anotam-se os valores da
primeira e segunda tentativas validas e, em seguida, somam-se estes valores.
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5.FLEXIBILIDADE: Teste “Sentar e alcançar”
Orientação: O (a) aluno (a) ficará sentado no chão, com os membros inferiores estendidos e
com os pés juntos, os braços estendidos a frente e deverá ativamente projetar o seu tronco
para frente, tentando alcançar com as mãos sobrepostas a maior distância na escala métrica
com a extremidade anterior dos dedos tocar a ponta dos pés, permanecendo nesta posição
por dois segundos. O (a) professor (a) terá de manter a mão apoiada nos joelhos do (a) aluno
(a) de modo a evitar a flexão do deste. Serão realizadas três tentativas, sendo a primeira
utilizada como familiarização.
Anotação: O resultado final será calculado pela média do alcance das duas últimas tentativas.
Orientação: O teste deve ser realizado em um espaço reservado, com uma breve instrução e
demonstração de como seria executado. Após a demonstração, o (a) aluno (a) é orientado (a) a
ficar de pé, com um dos pés posicionado à frente, atrás da linha de partida. Ao sinal do (a)
professor (a), o (a) aluno (a) deverá se deslocar a um cone na direção diagonal. Na sequência,
ir até o cone a sua esquerda e depois se deslocar até o cone em sua diagonal (atravessando o
quadrado em diagonal). Finalmente, correr em direção ao último cone, que corresponde ao
ponto de partida, sempre tocando os cones que encontrou durante o percurso.
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Fonte: http://www.proesp.ufrgs.br/bat-teste-agilidade.php
Anotação: O cronômetro será acionado pelo (a) professor (a) no momento da partida, sendo
duas tentativas por cada aluno (a) e registrado o melhor tempo de execução.
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