TCC Inf MEDINA Esao

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ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

CAP INF RENAN FERREIRA MEDINA

SEGURANÇA DE AUTORIDADES:
PLANEJAMENTO DE DESLOCAMENTO A PÉ E MOTORIZADO

Rio de Janeiro
2017
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

CAP INF RENAN FERREIRA MEDINA

SEGURANÇA DE AUTORIDADES:
PLANEJAMENTO DE DESLOCAMENTO A PÉ E MOTORIZADO

Trabalho acadêmico apresentado à


Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais,
como requisito para a especialização
em Ciências Militares com ênfase em
Doutrina Militar Terrestre, pós-
graduação universitária lato sensu.

Rio de Janeiro
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DESMil
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS
(EsAO/1919)
DIVISÃO DE ENSINO / SEÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
FOLHA DE APROVAÇÃO

Autor: Cap Inf RENAN FERREIRA MEDINA

Título: SEGURANÇA DE AUTORIDADES: PLANEJAMENTO DE


DESLOCAMENTO A PÉ E MOTORIZADO.

Trabalho Acadêmico, apresentado à


Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais,
como requisito parcial para a obtenção da
especialização em Ciências Militares, com
ênfase em Gestão Operacional, pós-
graduação universitária lato sensu.
APROVADO EM ___________/__________/___________ CONCEITO:
__________
BANCA EXAMINADORA

Membro Menção Atribuída

__________________________________
ANTÔNIO HERVÉ BRAGA JÚNIOR - Cel
Cmt Curso e Presidente da Comissão

__________________________
LUCAS TIAGO MOREIRA- Maj
1º Membro

_________________________________
JOSÉ INÁCIO BERTAZZO FILHO - Cap
2º Membro e Orientador

______________________________
RENAN FERREIRA MEDINA – Cap
Aluno
SEGURANÇA DE AUTORIDADES:
PLANEJAMENTO DE DESLOCAMENTO A PÉ E MOTORIZADO

Renan Ferreira Medina1*


José Inácio Bertazzo Filho2**
RESUMO
A missão de Segurança e proteção de Autoridade é uma missão cada vez mais complexa e arriscada
nos dias atuais, devido à crescente importância do Brasil no cenário internacional, mas o Exército
Brasileiro não possui um manual e nem centro de instrução que normatize tal atividade. Os nossos
agentes de segurança VIP (Very Important Person) devem possuir conhecimento sobre todas as
etapas de preparação e execução da segurança, às vezes, os chefes das equipes de segurança não
tem tempo para uma elaboração minuciosa do planejamento e algum detalhe fique esquecido,
consequentemente, reduzindo a eficácia das ações ou até mesmo colocando a vida do pessoal
envolvido em risco. Foram realizadas entrevistas com especialista na área de segurança e proteção de
autoridade e distribuído questionário para Oficiais e Sargentos que são agentes de segurança em
Organizações Militares (OM) de Polícia de Exército e de Guarda, para que fossem levantadas as suas
necessidades e assim entendermos como tem sido ministrado tais estágios no âmbito das OM que as
ministram, pesquisamos fontes de consulta de fontes nacionais e estrangeiros, civis e militares, com
destaque o manual da Força Aérea Brasileira (FAB) e de notas de instrução do Batalhão de Polícia do
Exército de Brasília (BPEB) e do 1°Batalhão de Guarda (1°BG), nosso enfoque foram os
deslocamentos a pé e motorizado. O Planejamento apresentou algumas diferenças entre as OM dos
militares pesquisados, houve procedimentos importantes que não são tratados com a devida
consideração, frente a essa constatação, o presente trabalho apresenta a discussão para que a missão
de segurança e proteção de autoridade seja devidamente normatizada para que seja aplicada com
maior segurança e eficiência possível.
Palavras-chave: Segurança. Planejamento. Agentes.

ABSTRACT
The mission of Security and Protection of Authority is an increasingly complex mission and is currently
challenged due to the growing importance of Brazil in the international scenario, but the Brazilian Army
does not have a manual or educational center that regulates such activity. Our VIP security officers
must have knowledge about all stages of security preparation and execution, sometimes the heads of
security teams do not have time for detailed planning and some detail is overlooked, thereby reducing
the effectiveness of Actions or even putting the lives of the staff involved in risk. Interviews were
conducted with specialists in the area of security and protection of authority and distributed a
questionnaire to Officers and Sergeants who are security agents in Military Unity (MU) of Army and
Guard Police, so that their needs could be raised and thus we understand how it has been given such
Internships in the scope of OMs that minister to them, we investigate sources of consultation from
national and foreign sources, both civilian and military, including the Brazilian Air Forçe’s manual and
instruction notes from the police Battalion of the Army of Brasília and the 1º Guard Battalion, our focus
was the displacements on foot and motorized. The planning presented some differences between the
OMs of the military investigated, there were important procedures that are not treated with due
consideration, in view of this finding, the present paper presents the discussion so that the mission of
security and protection of authority is duly normalized so that it is applied with greater Safety and
efficiency.
Keywords: Security. Planning. Agents.

1* Capitão da Arma de Infantaria. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas
Negras (AMAN) em 2007.
2** Capitão da Arma de Infantaria. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas
Negras (AMAN) em 2004. Mestre em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
(AMAN) em 2013.
1

1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem por finalidade apresentar soluções que otimizem o


planejamento de deslocamento a pé e motorizado no contexto da segurança de
autoridades.

Nos deslocamentos rotineiros, serão obrigatórias as variações de horários e


itinerários. A PREVISIBILIDADE DOS PASSOS DO SEGURADO (E
CONSEQUENTEMENTE DE SUA SEGURANÇA) É TUDO QUE O
AGRESSOR PODERIA PEDIR EM TERMOS DE FACILIDADE PARA
PRATICAR SUAS AÇÕES. (CAVALCANTI, 2016, p. 63).

O presente crescimento da importância do Brasil no cenário global fez com que


várias autoridades mundiais viessem ao país por motivos diversos, aumentando
assim a necessidade de agentes de segurança capacitados em cumprir a missão de
forma rápida e eficaz.
O Exército Brasileiro não possui um centro de formação de agentes de
segurança de autoridades e não há um manual específico para tal atividade. O que
ocorre atualmente são Estágios de Segurança e Proteção de Autoridades para
Oficiais e Sargentos que servem nos Quartéis de Polícia do Exército (PE) e de
Guardas, instruções essas, ministradas conforme o Plano de disciplina de cada OM.
O enfoque dessa pesquisa serão os deslocamentos a pé e motorizados, a fim
de proporcionar um planejamento inicial e sugestões para algumas demandas
levantadas por nossos militares que realizam ou já realizou segurança de autoridades,
dados esses serão coletados por meio de questionários e entrevistas, será feito
também uma abordagem sobre as notas de instruções dos já mencionados estágios.

1.1 PROBLEMA

Levando em consideração a necessidade de se realizar a segurança de diversas


autoridades nacionais e internacionais em deslocamento a pé e motorizado, sendo o
Brasil, país que vem aumentando sua participação como país sede de vários eventos
de vulto nos últimos anos e assim nos tornando melhores para eventuais missões
futuras, como por exemplo a Copa América a ser sediada no nosso país em 2019.

Só se aprende com os erros e existe uma tendência natural para se


desacreditar ou menosprezar aquilo que não se vê, o que raramente acontece
ou que só acontece "nos outros países". São justamente essas falhas as
maiores responsáveis pelos êxitos dos criminosos e terroristas quando no
cometimento de atentados. (CAVALCANTI, 2016, p.09)
2

Apesar da grande importância dessa atividade militar, o Exército Brasileiro não


possui um manual específico para segurança de autoridades, sendo tal atividade
regulada em outras fontes de consulta.
Diante disso, foi formulado o seguinte problema: qual é o procedimento a ser
adotado tanto no planejamento quanto na execução, pelo agente de segurança para
realizar a escolta a pé de autoridades com a maior eficiência e segurança possível?

1.2 OBJETIVOS

A fim de levantar possíveis necessidades quanto aos procedimentos no


planejamento a serem desenvolvidos pelos agentes de segurança nos deslocamentos
das escoltas a pé e motorizado de autoridades realizados por militares do Exército
Brasileiro e contribuir para a capacitação dos militares envolvidos na segurança de
autoridades, para que haja maior facilidade e rapidez no cumprimento da missão.
Para viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo, foram formulados os
objetivos específicos, abaixo relacionados, que permitiram o encadeamento lógico do
raciocínio descritivo apresentado neste estudo:

a) Formular uma proposta para padronizar os deslocamentos a pé e


motorizado;

b) Reconhecer, a partir da opinião dos militares que realizaram segurança de


autoridade, as principais dificuldades encontrado nos deslocamentos a pé e
motorizado, verificar também as diferenças de procedimentos entre as OM que
realizam segurança de autoridade;

c) Identificar as possíveis soluções para atender as necessidades dos


agentes de segurança, quanto ao planejamento do deslocamento a pé e motorizado;

d) Apresentar uma proposta de planejamento baseado em notas de aulas de


algumas Organizações Militares (OM) que ministram Estágio de Segurança e
Proteção de Autoridades (ESPA) e manuais civis e de instituições coirmã.

1.3 JUSTIFICATIVAS E CONTRIBUIÇÕES

Embora o Exército Brasileiro possua diversas normas editadas através de


decretos e portarias, que visam orientar a execução das atividades da Força
Terrestre, faz-se necessário o contínuo aperfeiçoamento desta atividade devido à
crescente relevância do Brasil no cenário internacional, aumento da criminalidade nos
grandes centros urbanos e constante aprimoramento da tecnologia bélica.
3

Segundo BRASIL (2015) As principais características da atividade de


segurança de autoridades são que o bem protegido tem vontade própria e que o
imprevisto sempre acontece.
Daí a necessidade de agentes de segurança bem adestrados e conscientes de
que não há uma “fórmula do bolo”. A flexibilidade é um dos atributos mais importantes
a serem considerado durante a fase de planejamento, as vontades e necessidades do
dignitário podem mudar durante a execução da missão.
Conhecedor das características da autoridade (grau de risco, importância do
cargo, fotografia atual, etc.) e de sua agenda o Comandante dos agentes de
segurança deverá responder algumas questões, por exemplo: o que fazer? – missão;
Quando fazer? – horários impostos; por aonde ir? - localização e itinerários; e como
fazer? Início do emprego dos agentes e suas equipes com suas tarefas básicas,
conforme BRASIL (2015).
No planejamento da missão deve especificamente nos deslocamentos, a
equipe de segurança deve planejar os itinerários (principal e alternativo), local de
espera e estacionamentos, o pernoite, o apoio médico, a coordenação entre as
equipes e as aparições em público em geral. As equipes podem utilizar mementos
para melhor acompanhar em qualquer momento o desenrolar da missão
Deve-se ter em mente que um dos momentos mais vulneráveis para a
segurança de um dignitário se dá durante seus deslocamentos, por isso, toda
e qualquer movimentação deve merecer a maior atenção da parte da equipe
de segurança. (CAVALCANTI, 2016, p.08)
Desta forma, o presente artigo se justifica por promover uma pesquisa a
respeito de um tema atual e de suma importância, para que nossos agentes de
segurança possam executar suas ações de forma plena e efetiva, proporcionando
proteção a dignitários nacionais e internacionais, elevando ainda mais a credibilidade
da nossa instituição e melhor projeção do país no cenário internacional.

2 METODOLOGIA

Para reunir condições que viabilizasse uma possível solução para a questão, a
formatação desse trabalho incluiu uma leitura analítica, entrevistas com especialistas,
questionários e discussão de resultados.

A forma de abordagem utilizada foi a quantitativa, pois prioritariamente, a


abordagem dos resultados do questionário foi por intermédio de números e foram
representados por gráficos a fim de melhor visualização.
4

Quanto ao objetivo geral, foi empregada a modalidade descritiva tendo em


vista que o assunto é conhecido e a intenção é somente apontar novas visões e
ideias sobre o tema, o que exigiu um universo de militares que não somente possui
formação na área, como também tenha posto prática em missões reais e/ou em
grandes eventos realizados recentemente.

2.1 REVISÃO DE LITERATURA

Inicialmente esboçamos a pesquisa com o que há publicado em manuais civis


e militares e notas de aula nos quarteis do Exército Brasileiro. Essa demarcação nos
mostra a necessidade de atualização do tema na instituição, visto que não há
manuais que possa normatizar os deslocamentos a pé e motorizados para a
segurança de autoridades.
Posteriormente é interessante analisar também o emprego da segurança de
autoridade focando o deslocamento a pé e motorizado nos grandes eventos que o Rio
de Janeiro sediou nos últimos anos com destaque para a Copa do Mundo FIFA 2014
e os Jogos Olímpicos Rio 2016, visando colher ensinamentos e explorar as lições
aprendidas.
Foram utilizadas as palavras-chave escolta, segurança, autoridade, VIP,
deslocamento e planejamento, juntamente com seus correlatos em inglês, em sítios
eletrônicos de procura na internet, do sendo selecionados apenas os artigos em
português, inglês. O sistema de busca foi complementado por notas de instrução de
algumas OM que são vocacionadas para a segurança de autoridades, como por
Exemplo Quarteis de Polícia do exército e de Guarda.
a. Critério de inclusão:
- Estudos publicados em português, inglês, relacionados a deslocamentos a pé
e motorizado na segurança de autoridades;
b. Critério de exclusão
- Estudos pormenorizado sobre as diversas equipes envolvidas na segurança
de autoridade;
- Estudos sobre o amparo legal para a atividade de segurança de autoridade.

2.2 COLETA DE DADOS

Na sequência do aprofundamento teórico a respeito do assunto, a pesquisa


necessitava de uma coleta de dados pelos seguintes meios: entrevista exploratória,
5

questionário, a população que foi utilizada são os Oficiais e praças do 1º BG e do


1ºBPE, OM capacitadas para a atividades de segurança e proteção de autoridades.

2.2.1 Entrevistas

Com a finalidade de ampliar o conhecimento teórico e identificar experiências


relevantes, foram realizadas entrevistas exploratórias com os seguintes especialistas,
em ordem cronológica de execução:

Nome Justificativa
Experiência como agente de segurança de
CAIO DE SOUZA ABREU – Cap EB
autoridades no CMP.
MARCUS VINICIUS SOARES DE FREITAS Experiência como agente de segurança de
– Cap EB autoridades no CML.
THIAGO BRITTO DE ALBUQUERQUE -- Experiência como agente de segurança de
Cap EB autoridades no CMS.
QUADRO 1 – Quadro de Especialistas entrevistados
Fonte: O autor

2.2.2 Questionário

O universo foi limitado ao efetivo de oficiais e praças que realizaram o estágio


de segurança de autoridades e trabalham com tal atividade, para isso o questionário
impresso foi distribuído no 1º Batalhão de Guarda e no 1º Batalhão de Polícia de
Exército que são umas das OM que detém a doutrina e exercem diuturnamente essa
missão no âmbito Comando Militar do Leste (CML).

A amostra selecionada para responder ao questionário foi restrita a militares


com experiência prática no planejamento e execução de tal atividade, a ideia inicial foi
contemplar militares que participaram dos grandes eventos, mas o principal é que
todos possuem qualquer experiência com as formas de deslocamento como agente
de proteção e segurança de autoridades.

A amostra foi selecionada em duas Organizações Militares, que são


vocacionadas a essa atividade no âmbito Comando Militar do Leste, e que
participaram de forma efetiva nos grandes eventos que realizados no Rio de Janeiro
nos últimos anos. A sistemática de distribuição dos questionários impressos ocorreu
de forma direta (pessoalmente) para 100 militares que atendiam os requisitos, porém,
foram obtidas resposta de 29 militares, sendo cinco Oficiais e 24 Praças.

Foi realizado um pré–teste com 02 Capitães-alunos e 01 Praça da Escola de


Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), que atendiam aos pré-requisitos para realizar o
questionário do estudo, no intuito de localizar possíveis falhas no instrumento de
6

coleta de dados. Ao final do pré-teste, não foram observados erros que justificassem
alterações no questionário e, portanto, seguiram-se os demais de forma idêntica.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A presente pesquisa mostrou as diferenças de “modus operandi” entre as OM


que realizam segurança e proteção de autoridades evidenciando a necessidade de
padronização de procedimentos e armamento. Tendo em vista que há Unidades de
PE e de Guardas em todo território nacional, principalmente em grandes cidades cada
vez mais afetadas pela violência. A missão de escolta sendo ela motorizado ou pé é
complexa, requer um planejamento minucioso, treinamento constante e adequado
para seus agentes e reconhecimento pormenorizado dos itinerários tanto dos
deslocamentos a pé e motorizado.

Segundo BRASIL (2015), Os equipamentos de segurança devem ser leves e


portáteis, em condições de serem facilmente transportados nos trajes dos agentes,
devem ser ocultos e permanecem em locais visíveis à autoridade, nem todas OM
dispõem desse tipo de material bélico, conforme constatado no questionário

Outras situações apontadas pelos agentes de segurança foram alguns


aspectos doutrinários, por exemplo quanto a possibilidade de melhor capacitar os
motoristas das OM vocacionadas para tal atividade, o não planejamento de um local
de espera e estacionamento para a equipe de segurança e os diversos procedimentos
aleatórios em itinerários de risco que são adotados pelos agentes de segurança, são
exemplos de detalhes que passam despercebidos pelo chefe dos comboios e isso
reflete a necessidade de um manual ou POP do Exército Brasileiro.

Nos deslocamentos motorizados além das ações adversas intencionais contra


a sua figura, a autoridade fica exposta a riscos do cotidiano, tais como
acidentes de trânsito, assaltos, etc. Uma forma de proteção física ao VIP é o
emprego dos veículos de segurança (SEG) como carro de colisão (carro de
choque). Por esse motivo, a cápsula de segurança deve se manter íntegra,
sem permitir que outros veículos se interponham entre as suas viaturas.
(BRASIL, 2015, p.21)
O resultado e discussão serão analisados cada questão por vez em ordem
numérica crescente, começando pelo item número 4 do questionário onde foi
perguntado quais são as medidas adotadas em sua OM para manter o comboio
seguro durante os congestionamentos nos itinerários em áreas de risco, os militares
apontaram algumas situações:

a) Houve quem levantou a ideia de que o escalão superior fornece um local


para isso;
7

b) Geralmente o local de espera é identificado no momento da execução da


missão;

c) Às vezes não é possível realizar tal planejamento por falta de tempo.

Quanto aos procedimentos para manter o comboio seguro nos


congestionamentos em áreas de risco, houve variadas respostas:

a) Jamais permitir que o comboio se separe;

b) Manter as comunicações entre as viaturas da célula de segurança;

c) Planejar itinerários que evitem áreas de risco e locais de constante


engarrafamentos;

d) Utilizar batedores;

e) Aumentar o efetivo de agentes e aumentar o “estado de alerta”;

f) Planejar o emprego de “arma longa”;

g) Trafegar nas vias expressas e sempre na faixa da esquerda;

h) Utilizar aplicativos de trânsito em smartphones e tablets;

i) Utilizar diversas Técnicas de Ação Imediatas (TAI)

As afirmações mais citadas foram a utilização de equipe de batedores,


aumentar a atenção durante o deslocamento e principalmente, maior atenção para o
planejamento minucioso do itinerário.

Na segurança de autoridades, a limitação de armas e calibres praticamente


inexiste, ficando tal escolha apenas limitada por questões de caráter logístico
(“não dispomos dela no setor de armamento”), orçamentário (“esse modelo
seria ótimo, porém não temos verba pra comprá-lo”) ou político (“não pega
bem que a segurança seja vista por aí portando isso”). Normalmente, os
agentes poderão optar por pistolas de calibres 9mm x19, .45”ACP ou 40S&W,
submetralhadoras, espingardas de calibre 12 e fuzis como o Colt M-4, o AK-
47 ou o Para-FAL. Atualmente, será difícil encontrar revólveres numa
segurança de dignitário, salvo quando empregados como segunda arma
(“back-up guns”) ou quando a situação exigir um porte especialmente
dissimulado, que requeira uma arma de bom stopping-power e de pequenas
dimensões. (CAVALCANTI, 2016, p.18)
O item número 5 do questionário, observa-se a diversidade de armamento
utilizada nos deslocamentos motorizados, a maioria dos agentes utiliza o fuzil
FAL/Para FAL 7,62 mm e Pistola 9 mm (IMBEL/Beretta), utilizados para o combate
convencional e não são ideias para áreas urbanas e com grande densidade
populacional devido aos seus altos níveis de letalidade. Média utilização de Escopeta
Cal 12, que possui a capacidade de disparo de projetis menos letais, spray de
8

pimenta e espargidores em geral e do Fuzil 5,56 AR 15 que é uma curta, leve e com
menor poder letal que o FAL e o Para FAL. Refletindo assim a falta de padronização
no emprego do armamento. Foram também citadas bastão retrátil e dispositivo
elétrico incapacitante neuro muscular.

Segundo (BRASIL) 2015 o armamento mínimo para o chefe da segurança são


uma Pistola 9 mm com dois carregadores e um espargidor de pimenta, para o agente
uma Pistola 9 mm com 02 carregadores, um espargidor de pimenta e um dispositivo
elétrico incapacitante neuromuscular.

GRÁFICO 1 – Opinião da amostra, em valores absolutos, sobre a quantidade de militares e o


armamento utilizado em sua OM nos deslocamentos motorizado.

ARMAMENTO UTILIZADO NOS DESLOCAMENTOS MOTORIZADOS


25

20

15

22
10 20

13
5 11
9
7

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Fonte: O autor
Veículos blindados, sendo mais pesados e menos ágeis que os congêneres
sem proteção, não podem ser conduzidos da mesma forma que os veículos
mais leves. A grande maioria dos proprietários de veículos blindados dirige
seu carro acreditando numa falsa ilusão de invulnerabilidade. Uma lição
9

indispensável ao motorista é a de que ele deve estar sempre atento ante à


necessidade de executar manobras evasivas e/ou defensivas que vão
requerer muito mais perícia do condutor. É necessário conhecimento e
treinamento para a execução dessas manobras e um bom curso de direção -
onde o agente de segurança/motorista vivencie e aprenda técnicas de
controle do volante, controle de frenagem e manobras evasivas e ofensivas.
Tais ações são importantes ferramentas para que se possa extrair os
melhores resultados do grande investimento em segurança que é adquirir um
carro blindado por dezenas de milhares de reais. (CAVALCANTI, 2016, p.27)
O item número 6 do questionário se refere às credenciais do motorista
utilizados no transporte das autoridades que se deslocam em nossas cidades, os
entrevistados apontam a possibilidade de melhoria no que diz respeito ao
conhecimento técnico dos motoristas empregados nas cápsulas de segurança e
sugerem maior participação dos motoristas no planejamento e reconhecimento dos
itinerários, pois foi diversas vezes citado que algumas vezes o motorista pertence a
OM diferente dos outros militares da equipe, dificultando a interação dos agentes com
os motoristas que conduzirão a escolta, um dos itens mais importantes de um
planejamento seria o briefing do chefe da equipe de segurança com todos os
envolvidos, agentes, motoristas e etc. Outro dado que chama atenção é a grande
quantidade de motoristas que necessitam de um treinamento mais específico tão
necessário pra a atividade de segurança e proteção de autoridade, esse problema
pode ser mitigado com um manual normatizando tais instruções no âmbito das OM de
PE e de Guarda.

GRÁFICO 2 – Opinião da amostra, em valores absolutos, sobre a qualificação dos motoristas


utilizados nos comboios.
10

Motoristas que possuem estágio de direção defensiva ou similar


SIM NÃO Desconhece

34,48%

44,83%

20,69%

Fonte: O autor

Como a rotina da equipe fica subordinada à da autoridade, a alimentação


torna se um fator de especial preocupação. O ideal seria que houvesse
fornecimento de refeições para a equipe nos mesmos locais onde a
autoridade fizesse a sua, mesmo em local reservado, mas nem sempre isso é
possível. Além disso, em alguns casos a limitação de tempo e distância
impede que a equipe se desloque a um local de apoio. (BRASIL, 2015, p. 17)
O item número 7 foi acrescentado na coleta de dados no que se refere ao
planejamento de um local de espera e estacionamento para a equipe descansar
enquanto aguarda autoridade terminar sua atividade ou viagem, muitas vezes essa
medida simples acaba passando despercebida na ocasião do planejamento
acarretando desgaste na equipe que algumas ocasiões ficam horas aguardando a
chegado da autoridade, acarretando em desgaste físico e mental prematuro
comprometendo assim o rendimento da missão. Seria interessante um Procedimento
Operativo Padrão (POP) ou manual para que todos os detalhes estejam discriminados
evitando esquecimentos.

GRÁFICO 3 – Opinião da amostra, em valores absolutos, sobre o planejamento de um local de espera


e estacionamento para a equipe de segurança.
11

Planejou local de espera e estacionamento para a equipe de segurança


SIM NÃO Outros

6,67%

20,00%

73,33%

Fonte: O autor

O item número 8 foi questionado quais armamentos mais utilizados nos


deslocamentos a pé, a pistola por ser um armamento leve, fácil de ser transportado,
foi o armamento mais citado, as OM deveriam prever em sua dotação melhor
utilização de armamento menos letal, pois um disparo de arma de fogo em meio um
deslocamento em local público a pé pode atingir um cidadão inocente. Foi também
citado o bastão retrátil, uma capa para dissimular um armamento longo e dispositivo
elétrico incapacitante neuromuscular.

GRÁFICO 4 – Opinião da amostra, em valores absolutos, sobre o armamento utilizado em sua OM nos
deslocamentos a pé.
12

Armamento u lizado nos deslocamentos a pé


30

25

20

15

10

0
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Fu

Fonte: O autor

O item número 9 reflete um equilíbrio entre os militares muito satisfeitos e


satisfeitos com o Estágio de Proteção e Segurança de Autoridades ministrados nos
Quarteis de PE e de Guarda num período de 2 semanas, um dos agentes
selecionados para a pesquisa acrescentou que a referida instrução deveria ser tratada
com mais atenção pela instituição e que seria interessante a consolidação de um
centro de instrução para que o estágio se torne um curso operacional, padronizando
os procedimentos desta atividade, um outro aspecto levantado seria a possibilidade
de haver instruções de aprimoramento dos agentes formados.

Esse centro de instrução ministraria a segurança de autoridade numa maneira


ampla, formaria os chefes das equipes, os agentes e os motoristas, ou seja, Oficiais e
praças de todas as OM do Exército brasileiro direcionadas para essa atividade.
13

GRÁFICO 5 – Avaliação da amostra, em quantidade de respostas, a satisfação dos agentes de


segurança quanto ao estágio ministrado em sua OM.

Sa sfação quanto ao estágio de segurança e proteção de autoridades ministrados em sua OM


Muito Sa sfeito Sa sfeito

48,28%
51,72%

Fonte: O autor
Em todo planejamento de uma segurança pessoal, sempre é necessário
coletar informes e avaliar todos os dados disponíveis sobre riscos
(possibilidades de perigos, atentados, acidentes e contrariedades em geral),
inimigos e adversários do protegido, identificação (se possível com
fotografias) de grupos ou de pessoas, avaliação de recursos à disposição dos
adversários que possam ser empregados em ações de atentado, histórico de
ações anteriores perpetradas pelos referidos grupos ou indivíduos, seus
"modus operandi", denúncias anônimas, informes de procedências mais
diversas, informações sigilosas etc. (CAVALCANTI, 2016, p.09)

Realizada uma entrevista com 03 especialistas que realizaram escoltas a pé


e motorizado em suas Unidades, sendo levantados vários aspectos doutrinários na
doutrina ensinada nas OM de PE e de Guarda no Comando Militar do Planalto, do
Leste e do Sul.
O segundo quesito abordado foi sobre o Estágio de Segurança de Proteção
de Autoridades ocorre de forma descentralizadas nas Organizações Militares de
Guarda e de Polícia de Exército pelo país. No que diz respeito à padronização de
procedimentos nos deslocamentos a pé e motorizado, os especialistas acreditam que
há discrepâncias de ensino desses procedimentos.

A terceira pergunta aborda a ausência de um manual e de um POP de


Segurança de Autoridades no Exército Brasileiro e sobre possíveis consequências
podem ocorrer na segurança de deslocamentos a pé e motorizado de dignitários, os
entrevistados alertam que a falta de padronização gera dificuldade de comando e
14

controle; Além de prejudicar no desenvolvimento de técnicas, táticas e procedimentos


padrões e acarreta em falta de padronização dos ensinamentos.

A quarta pergunta se refere à relação direta entre as dificuldades encontradas


com a ausência de um manual específico no Exército Brasileiro, foi respondido que
sim, pois esse manual ou POP, padronizaria procedimentos e que refletiria em um
melhor adestramento dos agentes.

Na quinta questão foi abordada as principais dificuldades encontradas


durante as execuções das missões, os especialistas responderam a falta de normas e
técnicas específicas para comboios a pé e motorizado.
Quando somos surpreendidos pelo inesperado (como uma ocorrência que
não imaginássemos que pudesse acontecer), há uma tendência a improvisar
soluções, as quais nem sempre garantirão a incolumidade da autoridade
posta sob nossa guarda. O ideal sempre será o de não deixar acontecer... e,
por isso, há que se antever as possibilidades de perigo! (CAVALCANTI, 2016,
p.11)

No sexto item fizemos uma abordagem de como era feita a preparação para a
missão de segurança de autoridades (Providencias iniciais, reconhecimentos, etc.)
nos deslocamentos a pé e motorizado em sua OM, foi respondido que cada fase da
preparação havia um responsável, o qual, o tempo de reconhecimento era de 48
horas de antecedência e os briefings necessários.
Os componentes da cápsula reconhecem os itinerários previstos para que
fiquem cientes dos trajetos e dos procedimentos a serem adotados em caso
de emergência e ações adversas. Quando não for possível, pelo menos os
motoristas e o chefe da segurança realizam o reconhecimento e passam as
informações aos demais componentes da cápsula. (BRASIL, 2015, p. 47)

Na sétima questão da entrevista, foi abordada a relação aos reconhecimentos


de itinerários, há tempo suficiente para tal procedimento, foi respondido que havia
pelo menos 48 horas, exceto os reconhecimentos para o comboio presidencial. Outra
ideia é que geralmente não havia tempo suficiente, mas são utilizados os mesmos
itinerários das missões anteriores.
Na oitava questão foi perguntado sobre o armamento (letal e menos letal) e
equipamentos de maneira geral foram utilizados pelo senhor nos deslocamentos a pé
motorizado de autoridades, a resposta mais frequente foram Pst 9 mm e uma arma
longa, normalmente Fuzil 7,62.
No nono item os entrevistados foram convidados a sugerir alguma
possibilidade de mudança e melhoria para o planejamento dos deslocamentos a pé e
motorizado de autoridades, tivemos como resposta em comum a adoção de um
15

manual de preparo e emprego, um caderno de segurança e proteção de autoridades e


a padronização de procedimentos.
Normalmente, a formação dos seguranças pessoais é improvisada. Na esfera
pública, com vistas à atuação junto às autoridades, selecionam-se policiais,
militares e guardas municipais, por sua compleição física ou habilidades em
tiro e defesa pessoal, mas, na maioria dos casos, sem lhes proporcionar o
devido treinamento específico, indispensável para a bem desempenhar uma
missão diferente daquela com que se deparam cotidianamente. Na esfera da
segurança pessoal privada, as escolas de formação literalmente “despejam”
no mercado agentes sem o necessário preparo e os bons cursos – os quais,
mais completos, obrigatoriamente tem de custar caro – sofrem uma
concorrência irresponsável e extremamente desleal. (CAVALCANTI, 2016,
p.08)

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quanto aos questionamentos de estudo e objetivos levantados no início desta


pesquisa científica, conclui-se que o presente trabalho atendeu as demandas,
compreendendo a opinião dos agentes de segurança que estão diuturnamente
escoltando autoridades pelas grandes cidades do país, a respeito dos aspectos
doutrinários da atividade de Segurança e Proteção de Autoridades.

O resultado da coleta de dados possibilitou identificar as diversas formas de


procedimento nos deslocamentos a pé e motorizado na segurança de autoridades,
nos faz concluir que os procedimentos adotados nas OM de PE e de Guarda não há
um padrão de preparação e planejamento de escolta a pé e motorizado.

Outro ponto abordado foi a possibilidade de melhoria no adestramento e


preparo dos motoristas, para que a segurança do deslocamento esteja cada vez
melhor, seja durante a condução das comitivas, seja nos possíveis atentados contra a
vida do dignitário. Os motoristas escalados geralmente de OM diferente dos demais
agente sendo assim um dos fatores que contribuem para tal ausência. Um manual
que regule a atividade de agente de segurança de dignitários poderia dar instruções
específicas para o motorista, como, por exemplo, as várias formas de desbordar de
uma ação criminosa que atente contra a segurança do comboio.

O armamento do agente de segurança deve ser o mais fácil de transportar,


discreto e com reduzido poder letal, o que constatamos é que o mesmo armamento
usado em combate convencional é utilizado nos comboios, a pé e motorizado. A
proposta é que seja utilizado cada vez mais o armamento menos letal (spray de
pimenta, espargidores, armas de choque, bastão retrátil) e pistolas. Fuzis de calibre
5,56 sendo utilizados apenas nas escoltas motorizadas, o Fuzil 7,62 seria utilizado
apenas em casos muito específicos.
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O Estágio de Segurança e Proteção de autoridades poderia virar um curso de


aproximadamente um mês, com foco maior nas instruções práticas em que sejam
abordadas diversas situações de perigo para a autoridade, a instituição daria um salto
de qualidade na formação dos seus agentes. Assim como treinamentos de
“reciclagem” para o efetivo já formado, como se fosse uma Capacitação Técnica e
Tática do Efetivo Profissional (CTTEP), desta forma os agentes de segurança de
autoridades do Exército estaria mais bem preparado para todas as situações
adversas.

Outra solução para melhor planejamento das operações seria a criação de um


guia de POP na forma de caderneta contendo todo o roteiro de preparação e
execução especialmente para o agente de segurança, todo conteúdo descrito de
maneira clara, precisa e concisa.
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ANEXO “A”

SOLUÇÃO PRÁTICA

Uma solução prática para facilitar e padronizar o planejamento e assim termos


melhor eficácia na execução de uma escolta de segurança de autoridade e mitigar a
dificuldade de planejar dos chefes de escolta demonstrado no questionário realizado
durante a pesquisa, dificuldade essa evidenciada nas diferentes formas de solucionar
problemas em alguma etapa do planejamento, esse POP servirá para nortear a
sequência das ações, foi baseado em notas de instrução do Estágio de Segurança e
Proteção de Autoridades ministrado no 1º Batalhão de Guarda no ano de 2010.

Compreende os seguintes tópicos:

1 – ESTUDO DE SITUAÇÃO

A – Situação Geral

– Dignitário: (nome, país)

– Importância: (cargo, função, “o que ele representa”, etc)

– Comportamento: (hostilidades, oposição)

B - Conjuntura atual

- Área que vai receber o dignitário: (local público ou privado; Aberto ou fechado)

- Os riscos apresentados: (Área de risco para integridade física em geral, desastre


naturais ou segurança pública)

2 - MISSÃO

- Programação oficial: (tomar o máximo de conhecimento sobre a agenda do VIP)

- Aparições em público: (locais onde a autoridade estará próxima ou em meio ao


público)

- Necessidade de deslocamentos: (Fazer reconhecimento de itinerários principal e


alternativos, a pé e motorizado)

- Listas de convidados: (Conhecer o público que estará presente no evento e


credencia-lo SFC)

3 - EXECUÇÃO

- Composição dos meios: (Quem são os agentes, missão de cada um)

- Motoristas: (Verificar CNH, cursos e estágios na área de segurança VIP)

- Pessoal orgânico e de apoio: (Polícia Militar, Bombeiros, SAMU, etc)


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- Material: (material disponível para cada agente e motorista)

- Armamento: (Relacionar o armamento por agente e motorista)

Observação: Atentar para a dotação da OM dos agentes para fins de


padronização e que o armamento seja compatível com a missão.

4 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

– Alimentação: (Local de alimentação do VIP e da equipe de segurança)

- Hospedagem/residência: (reconhecer o local de residência SFC e hospedagem


SFC)

– Transporte: (Verificar as condições das viaturas, tipo e quantidade disponível)

– Saúde: (Reconhecer os Hospitais, Pronto-Socorro nos itinerários e próximos ao


locais de evento)

5 - COMANDO E CONTROLE

– Ligações: (Conhecer o elemento de ligação com o VIP, assessor, secretário)

– Reuniões

– Comunicações:

PLANO DE COMUNICAÇÕES:

• Equipamento rádio necessário e disponível na OM

• Instruções para Exploração das Comunicações e Eletrônica (I E Com Elt)


Devem conter todos os indicativos e nominativos usados pela equipe

• Frequência principal e alternativa

• Mudança de frequência SFC

• Plano de chamadas

• Sistemas alternativos

• Horários para contato


19

REFERÊNCIAS

1º BATALHÃO DE GUARDA (Brasil). 3ª Seção. Planejamento das Operações. 2010.


Apostila do Estágio de Segurança e Proteção de Autoridades, Rio de Janeiro, RJ.

BOLZ. JR., Frank; DUDONIS, Kenneth J.; SCHULTZ, David P. “THE COUNTER
TERRORISM HANDBOOK” – CRC Press, Flórida (USA), 2002;

BRASIL. Força Aérea Brasileira. Infantaria da Aeronáutica. MCA 125-13: Segurança


de Autoridades, 2015.

BURT Rapp; Lesce TONY; “BODYGUARDING: A COMPLETE MANUAL” –


Loompanics Unlimited, Washington (USA), 1995;

CAVALCANTI, Vinícius Domingues. “SEGURANÇA DE AUTORIDADES” – Artigo,


Revista PROTEGER, Editora Magnum (SP), agosto/setembro de 2001;

CAVALCANTI, Vinícius Domingues. Segurança de dignitários, Protegendo Pessoas


Muito Importantes. TCC- Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF. Disponível em
<http://www.ecsdefesa.com.br> acesso em: 19 de novembro de 2016;

IPONEMA, Luiz. “SEGURANÇA PESSOAL E RESIDENCIAL DE EXECUTIVOS E


DIGNITÁRIOS” – CETESP (RS), 1999;

PELOTÃO DE IVESTIGAÇÃO CRIMINAIS. “SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS


ESTRANGEIROS” – 1º Batalhão de Polícia do Exército (RJ), sem data.
ANEXO “A”

SOLUÇÃO PRÁTICA

Uma solução prática para facilitar e padronizar o planejamento e assim termos


melhor eficácia na execução de uma escolta de segurança de autoridade e mitigar a
dificuldade de planejar dos chefes de escolta demonstrado no questionário realizado
durante a pesquisa, dificuldade essa evidenciada nas diferentes formas de solucionar
problemas em alguma etapa do planejamento, esse POP servirá para nortear a
sequência das ações, foi baseado em notas de instrução do Estágio de Segurança e
Proteção de Autoridades ministrado no 1º Batalhão de Guarda no ano de 2010.

Compreende os seguintes tópicos:

1 – ESTUDO DE SITUAÇÃO

A – Situação Geral

– Dignitário: (nome, país)

– Importância: (cargo, função, “o que ele representa”, etc)

– Comportamento: (hostilidades, oposição)

B - Conjuntura atual

- Área que vai receber o dignitário: (local público ou privado; Aberto ou fechado)

- Os riscos apresentados: (Área de risco para integridade física em geral, desastre


naturais ou segurança pública)

2 - MISSÃO

- Programação oficial: (tomar o máximo de conhecimento sobre a agenda do VIP)

- Aparições em público: (locais onde a autoridade estará próxima ou em meio ao


público)

- Necessidade de deslocamentos: (Fazer reconhecimento de itinerários principal e


alternativos, a pé e motorizado)

- Listas de convidados: (Conhecer o público que estará presente no evento e


credencia-lo SFC)

3 - EXECUÇÃO

- Composição dos meios: (Quem são os agentes, missão de cada um)

- Motoristas: (Verificar CNH, cursos e estágios na área de segurança VIP)

- Pessoal orgânico e de apoio: (Polícia Militar, Bombeiros, SAMU, etc)


1

- Material: (material disponível para cada agente e motorista)

- Armamento: (Relacionar o armamento por agente e motorista)

Observação: Atentar para a dotação da OM dos agentes para fins de


padronização e que o armamento seja compatível com a missão.

4 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

– Alimentação: (Local de alimentação do VIP e da equipe de segurança)

- Hospedagem/residência: (reconhecer o local de residência SFC e hospedagem


SFC)

– Transporte: (Verificar as condições das viaturas, tipo e quantidade disponível)

– Saúde: (Reconhecer os Hospitais, Pronto-Socorro nos itinerários e próximos ao


locais de evento)

5 - COMANDO E CONTROLE

– Ligações: (Conhecer o elemento de ligação com o VIP, assessor, secretário)

– Reuniões

– Comunicações:

PLANO DE COMUNICAÇÕES:

• Equipamento rádio necessário e disponível na OM

• Instruções para Exploração das Comunicações e Eletrônica (I E Com Elt)


Devem conter todos os indicativos e nominativos usados pela equipe

• Frequência principal e alternativa

• Mudança de frequência SFC

• Plano de chamadas

• Sistemas alternativos

• Horários para contato

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