Como Fazer Um Bom Exame de Consciência
Como Fazer Um Bom Exame de Consciência
Como Fazer Um Bom Exame de Consciência
“Para estar com Deus” é preciso caminhar na sua graça. Isso exige de nós paciência, confiança e perseverança.
Vigiar e orar
Você se lembra de que, no Horto das Oliveiras, Jesus fez um intervalo na sua oração, foi ver se os Apóstolos o acompanhavam e
os achou dormindo. Com pena, disse a Pedro: Não pudeste vigiar uma hora comigo? E a todos: Vigiai e orai, para não entrardes
em tentação (Mt 26,40-41)?
Uma das melhores maneiras de “vigiar”, como Jesus nos pede, é fazer todos os dias o exame de consciência: um balanço do
nosso dia diante de Deus, cheio de sinceridade, que se pode resumir nas três perguntas que São José Maria às vezes
aconselhava: “O que fiz bem? O que fiz mal? O que poderia fazer melhor amanhã?”
Talvez você me diga: “Eu já tentei fazer esse exame, mas é complicado. Não sei por onde começar e, além disso, à noite estou
cansado e não consigo pensar”. Vamos dá um caminho.
Exame de consciência
Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência, com a luz do Espírito Santo, coragem, e nada esconder do sacerdote,
que ali representa o próprio Jesus.
1. Amo a Deus mais do que as coisas, as pessoas, os meus programas? Ou será que eu tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo, antes
ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir, de querer ser “o bom”, etc?
2. Eu tenho, contra a Lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas, em coisas proibidas, como:
horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristais, espiritismo, macumba, candomblé, magia negra, invocação dos
mortos, leitura das mãos, etc? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas?
Procuro ouvir músicas que me influenciam provocando alienação, violência, sexo, rebeldia e depravação?
3. Eu rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa nos domingos? Eu me confesso? Comungo?
4. Eu leio os Evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que Ele é um desconhecido para mim?
5. Eu respeito, amo e defendo a Deus, Nossa Senhora, os Anjos, os Santos, as coisas sagradas, ou será que sou um blasfemador que age como
um inimigo de Jesus?
6. Eu amo, honro, ajudo os meus pais, os meus irmãos, a minha família? Ou será que eu sou “um problema a mais” dentro da minha casa? Eu
faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles? Vivo o mandamento: “honrar pai e
mãe”?
7. Como vai o meu namoro? Faço da minha garota um objeto de prazer para mim? Como um cigarro que eu fumo e jogo a bita fora? Ela(e) é
uma “pessoa” para viver ou é apenas uma “coisa” para me dar prazer?
8. Eu vivo a vida sexual antes do casamento, fora do Plano de Deus? Eu peco por pensamentos, palavras, atos, nesse assunto? Masturbação,
revistas pornográficas, filmes, desfiles eróticos, roupas provocantes?
9. Eu respeito o meu corpo e a minha saúde que são dons de Deus? Ou será que eu destruo o meu corpo, que é o templo do Espírito Santo, com a
prostituição, com as drogas, as aventuras de alto risco, brigas, violências, provocações, etc.?
10. Sou honesto? Ou será que tapeio os outros? Engano meus pais? Pego dinheiro escondido deles? Será que eu roubei algo de alguém, mesmo
que seja algo sem muito valor? Já devolvi?
11. Fiz mal para alguém? Feri alguém por palavras, pensamentos, atitudes, tapas, com armas? Neguei o meu perdão a alguém? Desejei
vingança? Tenho ódio de alguém?
12. Eu falo mal dos outros? Vivo fofocando, destruindo a honra e o bom nome das pessoas? Sou caluniador, mexeriqueiro? Vivo julgando e
condenando os outros? Sou compassivo, paciente, manso? Sei perdoar, como Jesus manda?
13. Sou humilde, simples, prestativo, amigo de verdade?
14. Vivo a caridade, sei sofrer para ajudar a quem precisa de mim? Partilho o que tenho com os irmãos ou sou egoísta?
15. Sou desapegado das coisas materiais, do dinheiro?
Prof. Felipe Aquino
Os dez mandamentos de Deus são as suas ordens e conselhos ao mesmo tempo. Deus os deu ao seu povo que estava a
caminho para uma vida livre na Terra Prometida (Canaã). A observância dos mandamentos preservaria-o do perigo de não cair
novamente na escravidão. Essa Lei da vida nova foi dada por intermédio de Moisés, no Monte Sinai (Dt 31,9-24). Foi-nos
transmitida no Livro do Êxodo (Ex 20,1-17) e no do Deuteronômio (Dt 5,6-22). Os mandamentos não foram pensados por Deus
como um jugo pesado para limitar a liberdade e a felicidade do homem. Pelo contrário, eles são o caminho seguro para a
felicidade e para a realização humana (Dt 30,16; Mt 5,17;19,16-19;22,37-40; J 12,50).
Veja Dt 6,4-5. Este mandamento coincide com o 1º artigo do Credo: CREIO EM UM SÓ DEUS.
Sim, não se deve adorar outros deuses. Os vícios, a ganância, o esporte, a família, os negócios e outras realidades da vida, para
muitos seres humanos, ocupam o lugar de Deus, pretendendo-lhes o interesse exclusivo e escravizando-lhes o coração. Hoje
também a religião quer conduzir o homem para fora do “Egito” que o escraviza. A religião deseja libertar, “a fim de que Deus seja
tudo em todos” (1Cor 15,28). Quanto à veneração de imagens, diremos que Deus não proibiu as imagens. Ele até mandou fazer
imagens para o templo de Jerusalém. Veja: Ex 25, 17-20; Nm 21,8; 1Rs 6,28. O que Deus proibiu é “ter outros deuses diante de
mim”, por exemplo, fazer imagens que sejam adoradas como a Deus.
“Não transferirás o nome de Javé, teu Deus, para uma vaidade, porque Javé não poupará aquele que transferir o Seu nome para
uma coisa vã”.
Podemos formulá-lo assim: DEUS é infinitamente santo e digno de toda a adoração. Por isso, devemos falar de Deus e de Jesus
com respeito e santificar Seu Nome. Não gostamos que o nome da gente ande de boca em boca. Queremos o nosso nome
respeitado, como também o nome do nosso pai e de nossa mãe. O nome significa a pessoa toda. Quem rebaixa ou suja o nome
de alguém, humilha e ofende a própria pessoa. Por isso devemos também respeitar e honrar o nome de Deus, porque Ele é
Santo. E só podemos jurar por Deus em circunstâncias muito graves e para afirmar uma palavra que corresponda à verdade (Cf.
Eclo 23,9).
“Lembra-te do dia do descanso para guardá-lo. Seis dias trabalharás e farás os teus afazeres. O sétimo dia, porém, é o descanso
em homenagem a Javé, teu Deus”.
Podemos sintetizar o 3º mandamento assim: O próprio Deus ordenou que um dia da semana fosse destinado ao descanso e ao
culto divino. No Antigo Testamento, esse dia era o sétimo dia da semana, o sábado. No Novo Testamento, dedicamos ao Senhor
o primeiro dia da semana, que chamamos de domingo, porque foi no primeiro dia da semana que Nosso Senhor ressuscitou
glorioso dos mortos. Foi também num domingo que enviou o Espírito Santo. É por isso que os cristãos consagram, desde o tempo
dos apóstolos, o primeiro dia da semana, O DOMINGO, ao Senhor. Como é bom ter um dia livre, não dever trabalhar, nem ter
compromisso! Isto dá uma sensação divina! Esta é a finalidade do domingo. O homem precisa do domingo para refazer as
energias gastas no trabalho e para encontrar-se com Deus e com seus irmãos. No domingo também toda a comunidade paroquial
se reúne na igreja. Adultos, jovens e crianças, todos juntos, louvam e agradecem ao Pai, criador do céu e da terra, participando da
Santa Missa. É o ponto alto. Domingo sem Missa não é domingo. Muitos perguntam: é pecado grave faltar à Missa do domingo?
Missa no domingo não é tanto problema de pecado, mas é, antes, problema de fé e de amor. No entanto, é também uma
obrigação grave.
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que Javé, teu Deus, te concede”.
Os pais nos introduziram na vida, nos deram educação e formação para entrar no mundo e nos agregaram ao povo de Deus. São,
portanto, as pessoas mais dignas do nosso carinho, amor e gratidão.
OS FILHOS DEVEM AOS PAIS: Respeito: tratando-os com atenção e estima; amor: proporcionando
lhes pequenas alegrias; obediência: obedecer com alegria, como Cristo era submisso a seus pais em Nazaré. Os pais, por outro
lado, devem educar os filhos dando-lhes a educação física, cultural, moral, religiosa, que as circunstâncias da vida e a sociedade
de hoje requerem.
EMPREGADOR E EMPREGADO: o empregador deve tratar dos seus súditos com amor como filhos de Deus, respeitando a sua
dignidade humana e dando-lhes um salário justo pelo seu trabalho.
Recebemos a nossa vida de Deus como um presente. E Ele tem o direito de retomá-la. O homem é obrigado a cuidar de seu
corpo, de sua saúde. Todo exagero no beber, no viver, no esporte… tudo o que prejudica a saúde, chega a ser pecado. “São
infames as seguintes coisas: Homicídio, genocídio, aborto, eutanásia, suicídio, mutilações, tormentos corporais e mentais, prisões
arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, as condições degradantes de trabalho…” (GS 27).
Este mandamento da Lei de Deus é a proteção do matrimônio e da própria família. O catecismo deu a este Mandamento esta
formulação: “Não pecar contra a castidade”, baseado em textos bíblicos, como por exemplo: “O corpo não é para a impureza, ele é
para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (1Cor 6, 13). O Corpo humano é realmente uma obra de arte de Deus. Nele tudo é bom
e valioso. Nele não existe nada que seja desprezível. Ele é o templo do Espírito Santo. Pelos sacramentos, ele foi consagrado ao
Senhor. Guardar a castidade, portanto, significa fazer um reto uso das faculdades sexuais que Deus colocou no nosso corpo. É ter
uma atitude correta diante do sexo. O sexo está em função de um valor superior, que é o amor e a procriação de um ser humano.
Não é ponto de partida do amor. Ao contrário, é conseqüência do amor, que tem a sua expressão mais viva no ato matrimonial. O
sexo é válido e meritório quando usado dentro do Plano de Deus, que é doação espiritual e física entre homem e mulher dentro do
matrimônio, para provar seu amor e para gerar nova vida humana. Em nossos dias existe a “ditadura” do sexo que prega uma
liberdade desenfreada, amor livre, filmes e revistas pornográficas, etc. Entretanto, o sexo é um simples dom de Deus. Entre o
homem e a mulher deve haver sempre uma atitude de sinceridade e de respeito.
7º – NÃO FURTAR. “Não furtarás”.
Todos os que possuem bens devem repartir o pão com os menos favorecidos. Não só o supérfluo, mas também o que lhes é
necessário. O mundo atual, apesar do seu progresso na ciência e na técnica, apresenta um número cada vez maior de vítimas da
pobreza e da violência, quase sempre causadas pelas estruturas da injustiça da sociedade moderna. Por exemplo: desigualdades
excessivas entre classes sociais, corrupções, especulação, poderes públicos insensíveis à miséria do povo, somas fabulosas
aplicadas na fabricação de armas bélicas, etc.
Existem várias maneiras de roubar e prejudicar o próximo:
1. apoderar-se injustamente de um bem alheio, ao qual não tem direito;
2. deixar, de má fé, de entregar coisas achadas ou restituir coisas recebidas de empréstimos;
3. não pagar as suas dívidas;
4. não pagar um justo salário a seus empregados;
5. enganar aos outros usando peso, medidas ou moedas falsas;
6. cobrar pelo seu trabalho acima do seu valor;
7. chegar em atraso ou perder tempo no seu trabalho;
8. estragar ou deixar que estraguem bens públicos e alheios.
OBS.: Para o roubo ser perdoado, deve restituí-lo ao dono ou aos seus herdeiros e reparar os danos na medida do possível (Cf.
Lc 19,8-10; Lv 19,35-36; Mc 10,19).
O 2º Mandamento visa respeitar o nome de Deus, ao passo que o 8º mandamento nos manda amar
muito a verdade e a sinceridade. Jesus disse: seja vossa linguagem “sim, sim” “não, não”. Este mandamento nos proíbe de mentir
e falar mal do próximo e, de modo especial, proíbe caluniar, isto é, inventar contra o próximo um mal que ele não cometeu. A boa
fama é um grande bem, é um direito que a pessoa tem. O mais importante, porém, será o valor que possuímos aos olhos de Deus.
Este nosso valor real ninguém nos poderá tirar.
“Não cobiçarás a mulher do próximo, nem o seu escravo, nem a sua escrava”. Ensinou Jesus: “Eu, porém, vos digo: todo aquele
que olhar uma mulher com mau desejo, já com ela cometeu adultério no seu coração” (Mt 5, 27-29).
Neste mandamento, Deus defende a união da família. Deus quer cortar o mal na sua raiz, pois o adultério começa no coração.
Facilmente o coração se deixa seduzir. O pensamento gera o desejo e o desejo concebido gera o pecado, o adultério. E o
adultério é uma grave injustiça ao cônjuge. Esquece-se da santidade do sacramento, da promessa de fidelidade. Esquece-se dos
filhos…
A PROSTITUIÇÃO: Meretrício, ou prostituição, é o estado de uma mulher que se entrega a todos os que a desejam, seja por lucro
ou por prazer. Por maior que seja a nossa compreensão e compaixão para com as prostitutas, é preciso dizer que a prostituição é
uma ofensa à dignidade humana. “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo
e os farei membros de uma prostituta? De maneira alguma” (1Cor 6, 15-16).
“Não cobiçarás a casa do teu próximo… nem o seu gado, o seu jumento e tudo o que pertence ao teu próximo”.
O apóstolo Paulo nos diz: “Nada trouxemos ao mundo, como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário,
fiquemos satisfeitos. Os que desejam enriquecer-se caem em tentações e armadilhas, em muitas cobiças irracionais e perniciosas
que mergulham os homens na perdição ruinosa. Sim, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Por se terem deixado levar
por ele, muitos se extraviaram da fé e se atormentam com muitos sofrimentos” (1Tm 6, 6-10).
É o pecado da cobiça. O 7º mandamento visa a apropriação indevida e ilegal da propriedade alheia, enquanto que no 10º
mandamento proíbe-se a inveja e a cobiça como primeiros passos duma possível apropriação violenta e injusta. Deus tenciona
afastar o perigo iminente do roubo. Jesus ensina a pobreza espiritual. “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos
Céus” (Mt 5, 3). Veja também: Mt 6, 19-21; 19, 21; Lc 12, 19-21; 16, 1-13; 16, 19-31.
Jesus resumiu os dez mandamentos assim:
“AMARÁS AO SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, COM TODA A TUA ALMA E COM TODO O TEU
ENTENDIMENTO… AMARÁS O PRÓXIMO COMO A TI MESMO” (Mt 22,37-39).
Os 5 mandamentos da igreja
Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e
devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os
tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça
mais. E devemos fazer mais.
1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos
mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que
se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de
Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).
Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos
domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo
Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de
dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de
Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).
Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e
perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse
ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.
(O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em
ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).
Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.
(No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã,
um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um
jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas
podem fazê-lo se desejarem.
Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem
para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades
(CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico
obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois
“Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia
e em outras obras da Igreja.
ATO DE CONTRIÇÃO
“Meu Deus, eu me arrependo, de todo o coração, de Vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a Vossa
graça, esforçar-me para não mais pecar. Meu Jesus, Misericórdia.”