Aula 1 - Tpicos Experimentais em Materiais

ESTO002-17
Materiais e Suas Propriedades

Profa. Dra. Vânia Trombini Hernandes - Sala 711-1
E-mail: [email protected]
3ºQ - 2024
Toda a comunicação entre professora e
alunos será realizada via ambiente virtual
(SIGAA) ou por e-mail.
Ementa do curso
RECOMENDAÇÃO: Materiais e suas Propriedades; Métodos Experimentais em Engenharia
EMENTA
Correlação entre processamento, estrutura/microestrutura e propriedades dos
materiais. Técnicas de síntese, processamento e caracterização de materiais
cerâmicos, metálicos e poliméricos. Fundamentos de Segurança no trabalho, em
laboratórios e regulamentação.
Cronograma
Data Cronograma
02/10 Apresentação do curso – Introdução

09/10 Prática 1 – Conhecendo os Microscópios
16/10 Prática 2 – Metalografia – parte 1
23/10 Prática 2 – Metalografia- parte 2
30/10 Prática 2 – Metalografia- parte 3
06/11 Não haverá aula – Workshop das Engenharias
13/11 Prática 3 – Processamento cerâmico – parte 1
11/12 Prática 4 Materiais Poliméricos – parte 1
18/12 Prática 4 Materiais Poliméricos – parte 2

Informações Importantes
Avaliação Modelo dos Relatórios

 Pré-relatório: será entregue por todos os alunos  Introdução breve (2 pag) sobre o assunto da
aula prática (pesquisar em livros/artigos e
um questionário sobre cada prática.
colocar fonte e referência).
 Dados obtidos em aula com visto do professor.  Desenvolvimento da aula prática
 Relatórios: serão 3 relatórios um para cada (metodologia): descrever tudo o que foi feito
grupo de experimentos. na aula prática.
 Resultados e discussão: Apresentar os
Data Cronograma
resultados organizados e discutidos.
30/10 Relatório práticas 1 e 2
 Conclusão: descrever os resultados obtidos e
04/12 Relatório prática 3
concluir o assunto da aula prática)
31/01/2025 Relatório prática 4
 Referências
Introdução a microscopia
Qual o objetivo da caracterização Microestrutural?
Examinar os elementos estruturais e os defeitos que

influenciam as propriedades dos materiais.
Macroscópicos
ou
Microscópicos
A maioria dos materiais possuem grãos

constituintes de dimensões microscópicas,
com diâmetros que podem ser da ordem de
mícrons .
Microscopia
A microscopia é o estudo dos objetos através de um
microscópio. Os microscópios são instrumentos que
permitem a magnificação de objetos muito pequenos,
geralmente menores que o tamanho do olho humano.
A palavra microscópio foi criada pela

Academia dei Lincei, uma sociedade científica
que tinha Galileu como um dos membros, a
mesma vem do grego, mikrós e skoppéoo, que
significam, respectivamente, “pequeno” e
“observar”
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/16525916022012Introducao_a_Microscopia_Aula_1.pdf
A história do microscópio
A invenção: holandês Zacharias Jansen, fabricante de óculos, por volta do ano

1595. Feito com duas lentes simples convergentes chamadas de "objectiva" e
"ocular”
Por volta de 1650, Robert Hooke, fabricou um

microscópio óptico que lhe permitiu observar um pedaço
de cortiça. Observou pequenas cavidades, às quais
chamou "poros" ou "células". Foi Hooke que utilizou, pela
primeira vez, o termo célula.
https://kasvi.com.br/microscopio-microscopia-historia-evolucao/
Microscopia
A distância focal, limite para que possamos obter

uma imagem nítida em nossa retina, é de 25cm.
A utilização de lentes de aumento e, mais modernamente,
de microscópios, nos permitiu ultrapassar essas barreiras.
Micrografia
Algumas técnica de microscopia empregam equipamento fotográfico em conjunto com o microscópio – A

fotografia na qual a imagem é gravada é chamada de micrografia.
A Importância da avaliação microestrutural
 Garantir que as associações entre as propriedades e estrutura + defeitos sejam

compreendidas;
 Associar as propriedades com as alterações microestruturais de de um material;
 Projetar novas combinações de propriedades para determinas se um material foi
corretamente tratado termicamente e determinar o modo de fratura mecânica;
 Avaliar se as rotas de processamento de materiais foi adequada.
Micrografias obtidas por MEV alumina sem adição de inclusões sinterizada (a) sem
pressão a 1400oC/2hs (b) prensada a quente a 1300oC/30 min. E (c) SPS a 1300oC/2 min
Microscópio
Microscopia de Luz: Também chamada de Microscopia Eletrônica: Utilizam um feixe de
microscopia óptica, permite a observação de detalhes elétrons. Sua capacidade de ampliação é superior à
de até 200 nanômetros. Os microscópios ópticos são, dos microscópios de luz, atingindo um nível de
geralmente, utilizados em laboratórios de análises e resolução de 0,2 nanômetros. Os tipos principais
se dividem em: são:
 Microscópio ultravioleta;
 Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV);
 Microscópio de fluorescência;
 Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET).
 Microscópio de contraste de fase;
A correta seleção do modo de utilização do
 Microscópio de polarização. microscópio é fundamental para uma boa análise
Microscopia Eletrônica
O microscópio eletrônico é um equipamento desenhado para mostrar detalhes em alta resolução,
através da utilização de um feixe de elétrons.
Microscópio eletrônico Microscópio eletrônico

de transmissão MET de varredura MEV
No MEV o material pode ser observado por inteiro, e sua

No MET, a imagem é gerada pelos elétrons que passam superfície revelada. No MEV o feixe de elétrons é focado,
através do material. O feixe resultante contém alguns através das lentes do microscópio, em um pequeno spot
elétrons originais que não tiveram suas características sobre o material, o qual varre o espécime. Do choque dos
alteradas e outros que, ao passar pelo espécime, elétrons com o material se produz uma série de raios
tiveram alteradas a velocidade e a direção. refratados, dentre eles os elétrons secundários e os
backscattered.
MEV
MET
Organização geral do microscópio eletrônico de

Esquema geral do microscópio eletrônico de transmissão. varredura.
Redesenhado a partir de Bozzola e Russell: “Electron Microscopy”,
1991.
https://www.santoandre.sp.gov.br/biblioteca/pesquisa/ebooks/410587.pdf
Microscopia
Na figura ao lado podemos comparar o MET e o MEV ao

microscópio de luz (como visto na figura 1). As diferenças
estão no tipo de filamento usado (normalmente na
microscopia de luz, uma lâmpada de halogênio e, em MET,
um filamento de tungstênio) e no fato de as lentes no
MET não serem de vidro e sim eletromagnéticas
https://www.santoandre.sp.gov.br/biblioteca/pesquisa/ebooks/410587.pdf
Introdução
Experimento 1 a microscopia
– Análise de microestruturas
Microscopia Óptica
Um microscópio óptico, também conhecido como microscópio de luz, usa uma ou
uma série de lentes para ampliar imagens de pequenas amostras com luz visível. As
lentes são colocadas entre a amostra e o olho do observador para ampliar a
imagem para que possa ser examinada com mais detalhes.
Experimento 1 – Análise de microestruturas
Resolução
https://blog.forlabexpress.com.br/tipos-de-microscopio-e-suas-funcoes/
A resolução de um microscópio é a capacidade de se diferenciar dois pontos muito próximos como
pontos separados e não como um único ponto.
 Medida da habilidade da lente objetiva de separar na imagem dois pontos presentes na amostra.
 O poder de resolução de um Sistema óptico é limitado pela difração resultante da abertura.
 Para haver resolução, tanto o feixe difratado quando o feixe incidente devem ser coletados pela
objetiva.
 Considere uma grade com espaçamento d, Iluminada

por uma fonte com comprimento de onda  e um
ângulo de incidência i:
 A diferença de caminho entre o feixe incidente e

difratado é dado por um comprimento de onda :
𝑑 𝑠𝑒𝑛 𝑖 + 𝑑 𝑠𝑒𝑛 ∝= 𝜆
𝜆
𝑑𝑚í𝑛 =
2𝑠𝑒𝑛𝛼
Onde:
• 𝑑𝑚í𝑛 é a distância entre dois pontos (quanto menor o
D, maior a resolução);
• 𝜆 é o comprimento de onda da luz.
Fonte: https://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/optical-microscopy/resolution.php
Objetivos
 Conhecimento do princípio de funcionamento e limitações do microscópio óptico;
 Estar apto a manusear o microscópio óptico para o estudo de diferentes materiais;
 Análise de microestruturas: determinação de tamanho médio de grão e quantificação de fases adicionais.

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Correlação entre processamento, estrutura/microestrutura e propriedades dos

materiais. Técnicas de síntese, processamento e caracterização de materiais

cerâmicos, metálicos e poliméricos. Fundamentos de Segurança no trabalho, em

02/10 Apresentação do curso – Introdução

13/11 Prática 3 – Processamento cerâmico – parte 1

27/11 Prática 3 – Processamento cerâmico – parte 2

04/12 Prática 3 – Processamento cerâmico – parte 3

11/12 Prática 4 Materiais Poliméricos – parte 1

18/12 Prática 4 Materiais Poliméricos – parte 2

Avaliação Modelo dos Relatórios

Qual o objetivo da caracterização Microestrutural?

Examinar os elementos estruturais e os defeitos que

A maioria dos materiais possuem grãos

A palavra microscópio foi criada pela

A invenção: holandês Zacharias Jansen, fabricante de óculos, por volta do ano

Por volta de 1650, Robert Hooke, fabricou um

A distância focal, limite para que possamos obter

Algumas técnica de microscopia empregam equipamento fotográfico em conjunto com o microscópio – A

A Importância da avaliação microestrutural

 Garantir que as associações entre as propriedades e estrutura + defeitos sejam

Microscópio eletrônico Microscópio eletrônico

No MEV o material pode ser observado por inteiro, e sua

Organização geral do microscópio eletrônico de

Na figura ao lado podemos comparar o MET e o MEV ao

 Considere uma grade com espaçamento d, Iluminada

 A diferença de caminho entre o feixe incidente e

 Conhecimento do princípio de funcionamento e limitações do microscópio óptico;

 Estar apto a manusear o microscópio óptico para o estudo de diferentes materiais;

 Análise de microestruturas: determinação de tamanho médio de grão e quantificação de fases adicionais.

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