Trabalho de Sabado

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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

CURSO DE PSICOLOGIA – 4º B

PLANO DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA: EPIDEMIA DE


DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EM ADOLESCENTES

AMANDA EDUARDA DE ANDRADE MORAIS

AMANDA ELEN FILADELFO DA SILVA

LETÍCIA SANT’ANNA DOS REIS

MARIA EDUARDA MARIANO GONÇALVES

TAUBATÉ

2024
AMANDA EDUARDA DE ANDRADE MORAIS

AMANDA ELEN FILADELFO DA SILVA

LETÍCIA SANT’ANNA DOS REIS

MARIA EDUARDA MARIANO GONÇALVES

PLANO DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA: EPIDEMIA DE


DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EM ADOLESCENTES

Trabalho apresentado ao professor Marco


como requisito parcial para aprovação na
disciplina de Aconselhamento e Intervenções
Breves do curso de Psicologia – Noturno da
Universidade de Taubaté.

TAUBATÉ

2024
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA.............................................................................4
2. OBJETIVOS............................................................................................................4
3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................................................................5
4. PÚBLICO-
ALVO....................................................................................................5 5.
CONCLUSÃO........................................................................................................5

REFERÊNCIAS.....................................................................................................6
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Crianças e adolescentes fazem parte da faixa etária especificamente mais
vulneráveis, e essa exposição precoce a dispositivos digitais podem prejudicar o
desenvolvimento cognitivo e emocional. Podendo levar ao isolamento social,
prejudicar o desempenho escolar e causar grande problemas na saúde mental e
física desses jovens, podendo levar a casos de ansiedade e de depressão, casos de
obesidade e problemas na visão.

2. OBJETIVOS
Inicialmente, é necessário verificar as necessidades psicológicas que afetam
a comunidade, é importante ajudar os adolescentes a reconhecer e aceitar a
dependência tecnológica, identificando como um problema. Para isso, é necessário
um processo de psicoeducação, que evidencie o impacto desse problema na saúde
mental e física. Além disso, o apoio psicológico é essencial para enfrentar a
ansiedade e o isolamento social que esses adolescentes sentem ao tentar se
desconectar, incentivando-os a participar de atividades presenciais. A relação entre
adolescentes e familiares também é fundamental, o apoio psicológico pode ajudar a
estabelecer limites para o uso da tecnologia sem gerar grandes conflitos,
fortalecendo a comunicação entre eles e criando um ambiente familiar colaborativo
em meio às regras. Por fim, é necessário considerar os efeitos da exposição
prolongada a dispositivos eletrônicos na saúde física e no sono dos adolescentes,
essenciais para seu desenvolvimento.
A colaboração com outros profissionais da saúde mental, como psiquiatras,
psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros psicoterapeutas, é crucial para garantir
uma abordagem multidisciplinar no tratamento da dependência tecnológica. As
escolas desempenham um papel importante no desenvolvimento dos adolescentes e
podem ser fundamentais para identificar sinais de dependência tecnológica. A
coordenação com os educadores, conselheiros escolares e psicólogos da escola
pode ser um fator crucial para o sucesso do tratamento. As escolas podem fornecer
aos alunos palestras e dinâmicas dos malefícios do uso excessivo de tecnologia.

O uso de grupos de apoio, estratégia usada na Psicoterapia Breve, pode


servir de grande ajuda, pois oferece ao adolescente e à sua família um espaço
seguro para compartilhar experiências, receber orientações e aprender de forma
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coletiva sobre como lidar com este problema. Recursos comunitários, como centros
de juventude, ONGs e programas de prevenção de vícios, podem ser de grande
ajuda, proporcionando atividades alternativas e promovendo o engajamento do
adolescente com outras formas de socialização e lazer que não envolvem
tecnologia, como esportes, arte, teatro ou voluntariado.

Em casos em que o uso excessivo de tecnologia tem impactos físicos, como


distúrbios posturais, dores musculares ou problemas de visão, pode ser necessário
integrar profissionais de fisioterapia, terapeutas ocupacionais ou especialistas em
reabilitação, trabalhar com fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais para ajudar o
adolescente a lidar com os efeitos físicos de longas horas em frente a telas, como
dores nas costas, no pescoço ou nos olhos.

3. JUSTIFICATIVA

O vício em telas e celulares é uma realidade cada vez mais presente. Esse
comportamento, que pode parecer inofensivo, está moldando as interações e
afetando profundamente a qualidade de vida dos adolscentes. Esse projeto visa
discutir estratégias para lidar com esse desafio e buscar um equilíbrio saudável
entre o mundo digital e a vida real.

4. PÚBLICO-ALVO
Adolescentes de escolas públicas e privadas de uma cidade do interior de
São Paulo, que apresentam sinais de dependência tecnológica.

5. CONCLUSÃO

A coordenação com outras equipes de intervenção e o uso de recursos


disponíveis na comunidade são fundamentais para o sucesso de um plano de
tratamento de dependência tecnológica em adolescentes. Ao integrar diferentes
profissionais (como psicólogos, educadores, psiquiatras, assistentes sociais) e
recursos da comunidade, podemos fornecer um apoio mais amplo, atendendo não
apenas às necessidades imediatas do adolescente, mas também às questões
sociais e familiares que possam estar contribuindo para o problema.

Essa abordagem integrada promove uma rede de apoio sólida, o que


aumenta significativamente as chances de recuperação e de estabelecimento de
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hábitos saudáveis para os adolescentes, além de fortalecer a relação entre o


adolescente, sua família e a sociedade. Causando uma diminuição do tempo de tela,
melhoria no desenvolvimento acadêmico, auxilia na autoestima pessoal, melhora na
interação social e melhoria da saúde física e mental.

REFERÊNCIAS

ABREU, Marisa de. Dependência tecnológica: 5 estratégias da TCC para lidar com isso.
Disponível em: https://www.marisapsicologa.com.br/dependencia-tecnologica.html. Acesso
em: 07 de nov. 2024.

BARROS, Beatriz R. P. de; FLORO, Maria E. S. A terapia cognitivo-comportamental no


manejo dos impactos da dependência digital em adolescentes. 2023. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Psicologia) – Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA, Recife,
2023. Orientador(a): Prof. Esp. Catarina Burle Viana.

CLIA PSICOLOGIA. Nomofobia e dependência digital: como conseguir largar o celular.


Disponível em: https://cliapsicologia.com.br/nomofobia-e-dependencia-digital/. Acesso em:
07 de nov. 2024.

PUJOL, Cristina da C.; SCHMIDT, A.; SOKOLOVSKY, A.; KARAM, R. G.; SPRITZER, D. T.
Dependência de Internet: perspectivas em terapia cognitivo-comportamental. Revista
Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 181-192, 2009. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbp/a/887Tn9LqghqRHGVZTQ7gkqQ/?format=pdf. Acesso em: 07 de
nov, 2024.

UNINORTE. Dependência tecnológica em adolescentes: como identificar e tratar?


Disponível em: https://www.uninorte.com.br/dependencia-tecnologica-em-adolescentes-
como-identificar-e-tratar/. Acesso em: 07 de nov. 2024.

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