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Conteúdo do EIA

O projeto do EIA deve estar conforme as normas estabelecidas pelo órgão ambiental
competente. Para o licenciamento ambiental, o EIA deverá conter os seguintes itens:

I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, completa descrição e análise


dos recursos ambientais e suas interações, tais como existem, de modo a caracterizar a
situação ambiental da área antes da implementação do projeto, considerando:
1 – o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as
correntes marinhas e atmosféricas;
2 – o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as
espécies indicadores de qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e
ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanentes;
3 – o meio socioeconômico – o uso e a ocupação do solo, os usos da água e a
socioeconomia, destacando-se os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os
recursos ambientais e a sua potencial utilização futura.
II – Análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas, por meio da
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis
impactos relevantes, discriminação: os impactos positivos e negativos, diretos e
indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de
reversibilidade, suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição de ônus e
benefícios sociais;
III – Definição das medidas mitigadores dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência
de cada uma delas;
IV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
positivos e negativos, indicando fatores e parâmetros a serem considerados.
Uma das diretrizes para a elaboração do EIA é a delimitação da área de influência do
projeto, isto é, determinar a área geográfica que provavelmente, será direta ou
indiretamente afetada pelos impactos. Caso a área de influência direta do projeto
ultrapassar os limites estaduais, total ou parcialmente, ocorre um impacto ambiental
regional. Nesse caso, licenciamento ambiental é de responsabilidade do IBAMA.

A Resolução 01/1986 do CONAMA diferencia o EIA do Relatório de Impacto Ambiental


(RIMA), conforme tradição já consagrada no mundo todo. O EIA é o estudo mais amplo,
envolvendo identificação e classificação de impactos, predição de efeitos, pesquisas de
campo, análises laboratoriais, valoração monetária dos recursos ambientais, avaliação
de alternativas, entre outros trabalhos. O RIMA deve expressar de maneira conclusiva
todos esses trabalhos, incluindo a avaliação valorativa para identificar se o projeto é ou
não nocivo ao meio ambiente e em que grau. Também fazem parte do contexto do RIMA
as medidas mitigadoras dos impactos negativos, os programas de acompanhamento e
monitoramento dos impactos e as recomendações às alternativas mais favoráveis.

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