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2 05 de junho de 2017
Ano IX • Edição nº 765 www.marica.rj.gov.br
Jornal Oficial de Maricá
ATOS DO PREFEITO c) pessoas jurídicas integrantes da administração pública.
Sumário PORTARIA 2320 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2017 VII – às parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos; Conteúdo Dispõe sobre a nomeação e posse dos membros do Fundo Municipal VIII – e aos demais instrumentos que possuam regulamentação em ATOS DO PREFEITO 2 de Proteção e Conservação Ambiental – FMPCA, e dá outras provi- lei federal específica, como os previstos na Lei Federal nº 11.788, de SECRETARIA DE AGRICULTURA, dências. 25 de setembro de 2008. Considerando o art. 5º, § 4º da Lei Municipal 2292 de 16 de abril de Art. 2º A Administração Municipal poderá celebrar parceria voluntária, PECUÁRIA E PESCA 7 2009; em regime de mútua cooperação, com as organizações da sociedade SECRETARIA CULTURA 7 Considerando o Regimento Interno do FMPCA; civil, conforme definido nas disposições deste Decreto. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 7 O PREFEITO DE MARICÁ, no uso de suas atribuições legais, RE- Art. 3º No início de cada ano civil, a Secretaria de Planejamento, Or- SOLVE: çamento e Gestão disponibilizará no Portal Transparência os valo- SECRETARIA DE OBRAS 9 Art. 1º Ficam nomeados e empossados os membros do Conselho res aprovados na lei orçamentária anual vigente para execução de SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, Gestor do Fundo Municipal de Proteção e Conservação Ambiental – programas e ações do plano plurianual em vigor, que poderão ser ORÇAMENTO E GESTÃO 9 FMPCA, para um mandato de 2 (dois) anos, a partir de 02 de janeiro executados por meio de parcerias previstas neste Decreto. de 2017, na seguinte ordem: Art. 4º A Controladoria Geral do Município deverá manter no Portal SECRETARIA DE SAÚDE 9 § 1º Dos representantes do Poder Público municipal: Transparência a relação das parcerias celebradas nos termos deste SECRETARIA DE URBANISMO E MEIO I – Presidente do Conselho Gestor: Adyr Ferreira da Motta Filho (mat. Decreto, em ordem alfabética, pelo nome da organização da socie- AMBIENTE 9 106.019); dade civil. II – Vice Presidente do Conselho Gestor: Guilherme Di Cesar da Mota Capítulo II CÂMARA MUNICIPAL DE MARICÁ 9 e Silva (mat. 7453); DAS PARCERIAS COM AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL CODEMAR 14 III – Secretária Executiva: Andressa Bittencourt da Cruz (mat. Art. 5º A parceria voluntária de que trata este Decreto será formalizada CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO14 106.704); por: IV – Membro Gestor representante da Secretaria de Planejamento, I – Termo de Colaboração: instrumento por meio do qual são forma- EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTES – Orçamento e Gestão: lawrice dos Santos Souza (mat. 106.097); lizadas as parcerias com organizações da sociedade civil em regime EPT 14 V – Membro Gestor representante do Controle Interno: Antônio Luiz de mútua cooperação, com transferência voluntária de recursos fi- INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE Guimarães Junior (mat. 106.174). nanceiros, para consecução de planos de trabalho propostos pelos § 2º Do representante da Sociedade Civil: órgãos e entidades da Administração Municipal; MARICÁ 15 I – Instituto ZOFIA, tendo como indicada sua Presidente: Izabel Cris- II – Termo de Fomento: instrumento por meio do qual são formali- tina Nunes Teixeira. zadas as parcerias com organizações da sociedade civil em regime Art. 2º A participação dos membros nomeados e empossados na con- de mútua cooperação, com transferência voluntária de recursos fi- formidade do artigo anterior, será considerado serviço público rele- nanceiros, para consecução de planos de trabalho propostos pelas Expediente vante, vedada a sua remuneração. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, geran- organizações da sociedade civil; III – Acordo de Cooperação: instrumento por meio do qual são for- do seus efeitos a partir de 02 de janeiro de 2017. malizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com Maricá, 22 de fevereiro de 2017. organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de FABIANO TAQUES HORTA interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de PREFEITO DE MARICÁ recursos financeiros. Art. 6º É vedada a celebração de parcerias voluntárias que tenham DECRETO Nº 054, DE 30 DE MAIO DE 2017. por objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente delegação Dispõe sobre a Regulamentação das parcerias entre o município de das funções de regulação, de fiscalização, do exercício do poder de Maricá e as Organizações da Sociedade Civil, para a consecução de polícia ou de outras atividades exclusivas da Administração Municipal. finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de Capítulo III projetos e atividades previamente estabelecidos em planos de traba- DO CHAMAMENTO PÚBLICO lho, nos termos das Leis Federais n. 13.019, de 2014 e 13.204, de Art. 7º A celebração de Termo de Colaboração e de Fomento, assim 2015. como de Acordo de Cooperação, será precedida de processo seletivo CONSIDERANDO o que dispõe os incisos VII, XVI e XIX do artigo de organizações da sociedade civil, por intermédio de chamamen- Jornal Oficial de Maricá 127, da Lei Orgânica do Município de Maricá; to público, realizado por comissão de seleção, instituída nos termos CONSIDERANDO a necessidade de consolidar, no âmbito da Admi- deste Decreto, no âmbito do órgão ou entidade da Administração Mu- Veículo de publicação dos atos oficiais nistração Municipal, as normas que regulamentam a celebração de nicipal. da Prefeitura Municipal de Maricá. parcerias de interesse público junto às Organizações da Sociedade § 1º O edital de chamamento público especificará, no mínimo: Civil; I – a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração Órgão Responsável CONSIDERANDO os termos da Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho da parceria; de 2014, alterada pela Lei Federal nº 13.204 de 2015. II – o objeto da parceria; Setor de Imprensa III – as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresen- O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, no uso das atribuições legais prescritas no inciso VII, do art. 127, da Lei Orgânica Municipal. tação das propostas; R. Álvares de Castro, 346 - Centro DECRETA: IV – as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, Maricá/RJ - Tel.: (21) 3731-0289 Capítulo I inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso CNPJ nº: 29.131.075/0001-93 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso; Art. 1º Aplicam-se à Administração Pública Municipal os princípios e V – o valor previsto para realização do objeto; Jornalista Responsável as regras gerais previstas na Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de VI – o prazo de vigência do Termo e, quando admitidas, as hipóteses Sérgio Renato - RG MTb: 23259 2014, alterada pela Lei Federal nº 13.204, de 2015, no que couber, de prorrogação; sem prejuízo do disposto neste Decreto. VII – as condições de participação, os requisitos de habilitação e as Fotos: § 1º Subordinam-se às disposições deste Decreto: condições para a assinatura do Termo; Fernando Silva | Clarildo Menezes | Michel Mon- I – os órgãos públicos integrantes da Administração Direta do Muni- VIII – a minuta do Termo de Colaboração ou de Fomento; teiro | José Araújo cípio; IX – os recursos administrativos cabíveis, assim como suas condi- II – as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as socieda- ções, em face das decisões proferidas no chamamento público; Diagramador des de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsi- X – de acordo com as características do objeto da parceria, medidas Robson de Camargo Souza diárias, do Município; de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade redu- III – as organizações da sociedade civil que celebrarem parcerias com zida e idosos. Impressão os órgãos e entes indicados nos incisos I e II na forma prevista neste § 2º É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convo- Empresa Jornalística Real ZM Notícias Ltda. Decreto. cação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou - Rua Professor Heleno Cláudio Fragoso, 529 - § 2º As disposições deste Decreto não se aplicam às seguintes hi- frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer cir- Jardim Iguaçu - RJ póteses: cunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da I – aos contratos de gestão, desde que cumpridos os requisitos pre- parceria, admitidos: Tiragem vistos na Lei nº 9.637/98 e na a Lei Municipal nº 2.363/2011; I – a seleção de propostas apresentadas exclusivamente por con- 1.000 exemplares II – aos convênios celebrados com outros entes públicos; correntes sediados ou com representação atuante e reconhecida no III – aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas município; Distribuição e sem fins lucrativos nos termos do § 1º, do art. 199, da Constituição II – o estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abran- Órgãos públicos municipais Federal; gência da prestação de atividades ou da execução de projetos, con- IV – aos termos de compromisso cultural. referidos no § 1º, do art. 9º, forme estabelecido nas políticas setoriais. Coordenadoria de Comunicação Social da Lei nº 13.018, de 22 de julho de 2014; § 3º O edital deverá ser divulgado na página eletrônica da Administra- V – às transferências referidas no art. 2º, da Lei nº 10.845, de 5 de ção Municipal, bem como os atos de julgamento. Prefeito Municipal março de 2004, e nos arts. 5º e 22, da Lei nº 11.947, de 16 de junho § 4º O prazo mínimo até o recebimento das propostas para parceria Fabiano Horta de 2009; com as organizações da sociedade civil será definido no edital, não VI – aos pagamentos realizados a título de anuidades, contribuições podendo ser inferior a trinta dias, contados da última publicação do www.marica.rj.gov.br ou taxas associativas em favor de entidades que sejam obrigatoria- aviso de chamamento público na Imprensa Oficial. mente constituídas por: § 5º Será realizada sessão pública para recebimento e avaliação das a) dirigentes de órgão ou de entidade da administração pública; propostas, devendo ser publicada na Imprensa Oficial a convocação b) pessoas jurídicas de direito público interno; e o resultado. Jornal Oficial de Maricá www.marica.rj.gov.br 05 de junho de 2017 Ano IX • Edição nº 765 3 Art. 8º A comissão de seleção prevista no art. 7º deste Decreto será especialmente quando: do art. 2º, do Decreto nº 19.381/2001, sem prejuízo do previsto no composta por agentes públicos, designados por ato publicado na Im- I – o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato inciso III, do art. 22, deste Decreto; prensa Oficial, sendo, pelo menos, um de seus membros servidor ocu- ou compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições XII – apresentação da certidão negativa de ilícitos trabalhistas pra- pante de cargo de provimento efetivo ou emprego público do quadro que utilizarão os recursos; ticados em face de trabalhadores menores, ou declaração firmada de pessoal da Administração Municipal. II – a parceria decorrer de transferência para organização da socieda- pelo representante legal da organização da sociedade civil de que não Parágrafo único. A seleção de parceria executada com recursos de de civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expres- emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou in- fundo específico poderá ser realizada por comissão de seleção a ser samente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subven- salubre e de que não emprega menores de dezesseis anos, salvo na constituída pelo respectivo conselho gestor, conforme legislação espe- ção prevista no inciso I, do § 3º, do art. 12, da Lei nº 4.320, de 17 de condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; cífica, respeitadas as exigências da Lei nº 13.019/14 e deste Decreto. março de 1964, observado o disposto no art. 26, da Lei Complementar XIII – apresentação pela organização da sociedade civil de certidão Art. 9º O membro da comissão de seleção deverá se declarar impe- nº 101, de 4 de maio de 2000. negativa de débitos trabalhistas emitida pela Justiça do Trabalho; dido de participar do processo de seleção quando verificar que tenha Art. 16. Nas hipóteses previstas nos arts. 14 e 15, deste Decreto, a XIV – declaração do representante legal da organização da sociedade participado, nos últimos cinco anos, como associado, cooperado, diri- ausência de realização de chamamento público será justificada pelo civil de que não incide em nenhuma das hipóteses de impedimento gente, conselheiro ou empregado de qualquer organização da socie- administrador público. previstas no art. 22, deste Decreto; dade civil participante do chamamento público. § 1º Sob pena de nulidade do ato de formalização de parceria prevista XV – cadastramento da organização da sociedade civil junto à Admi- Parágrafo único. Na hipótese do “caput”, o membro impedido deverá neste Decreto, o extrato da justificativa prevista neste artigo deverá nistração Municipal, na forma do art. 20, deste Decreto; ser imediatamente substituído, a fim de viabilizar a realização ou con- ser publicado, na mesma data em que for efetivado, no sítio oficial XVI– demais requisitos constantes do edital de chamamento. tinuidade do processo de seleção. da Administração Municipal na internet e, eventualmente, a critério do § 1º Os requisitos previstos neste artigo deverão ser verificados pela Art. 10. A administração pública homologará e divulgará o resultado administrador público, também no meio oficial de publicidade da ad- comissão de seleção, devendo constar do edital de chamamento pú- do julgamento em página do sítio previsto no § 3º, do art. 7º, deste ministração pública. blico. Decreto. § 2º Admite-se a impugnação à justificativa, apresentada no prazo de § 2º No caso de organização da sociedade civil vinculada à Universi- § 1º Será obrigatoriamente justificada a seleção de proposta que não cinco dias a contar de sua publicação, cujo teor deve ser analisado dade, a celebração do Termo de Colaboração ou de Fomento deverá for a mais adequada ao valor de referência constante do chamamento pelo administrador público responsável pela parceria em até cinco dias ser aprovada pelo respectivo Conselho Universitário ou Conselho Su- público. da data do respectivo protocolo. perior de Ensino e Pesquisa. § 2º A homologação não gera direito para a organização da sociedade § 3º Havendo fundamento na impugnação, será revogado o ato que § 3º Serão aceitas certidões positivas com efeito de negativas. civil à celebração da parceria. declarou a dispensa ou considerou inexigível o chamamento público, § 4º Para fins de atendimento do previsto no inciso VII do presente Art. 11. A comissão de seleção, respeitado o edital de chamamento e será imediatamente iniciado o procedimento para a realização do artigo, não será necessária a demonstração de capacidade instalada público, deverá apreciar as propostas das organizações da sociedade chamamento público, conforme o caso. prévia. civil avaliando o grau de adequação da proposta aos objetivos espe- § 4º A dispensa e a inexigibilidade de chamamento público, bem como Art. 19. Para celebrar as parcerias previstas neste Decreto, a organi- cíficos do programa ou ação em que se insere o tipo de parceria e o disposto no art. 13, não afastam a aplicação dos demais dispositivos zação da sociedade civil deverá ser regida por normas de organização ao valor de referência constante do edital, observando, sempre que deste Decreto. interna que prevejam, expressamente: possível, os seguintes fatores, que serão discriminados no edital: Art. 17. Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam re- I – objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de re- I – fator grau de adequação, de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, referente cursos decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias levância pública e social, e compatíveis com o objeto do Termo de ao grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do pro- anuais de outros entes da Federação, bem como os acordos de coope- Colaboração ou de Fomento; grama; ração serão celebrados sem chamamento público, exceto, em relação II – que, em caso de dissolução da organização, o respectivo patrimô- II – fator experiência, de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, referente à experi- aos acordos de cooperação, quando o objeto envolver a celebração de nio líquido será transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza ência da organização na execução do objeto da parceria ou de nature- comodato, doação de bens ou outra forma de compartilhamento de re- que preencha os requisitos da Lei Federal nº 13.019/14 e cujo objeto za semelhante e à experiência do responsável técnico pela execução curso patrimonial, hipótese em que o respectivo chamamento público social seja, preferencialmente, o mesmo da organização extinta; do objeto da parceria; observará o disposto neste Decreto. III – escrituração de acordo com os princípios fundamentais de conta- III – fator capacidade operacional, de 0 (zero) a 60 (sessenta) pontos, Capítulo V bilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade; observando: DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DOS TERMOS DE COLA- § 1º Na celebração de acordos de cooperação, somente será exigido a) os dados técnicos da execução das tarefas e a metodologia em- BORAÇÃO E DE FOMENTO o requisito previsto no inciso I. pregada; Seção I § 2º Serão dispensadas do atendimento ao disposto nos incisos I e II b) a infraestrutura de apoio, assim como o suporte técnico e operacio- Dos Requisitos das Organizações da Sociedade Civil as organizações religiosas. nal disponível; e Art. 18. São requisitos essenciais para a celebração dos Termos de § 3º As sociedades cooperativas deverão atender às exigências pre- c) organograma da equipe a ser alocada aos serviços, com a descri- Colaboração ou de Fomento: vistas na legislação específica estando dispensadas do atendimento ção da qualificação do pessoal necessário, as atribuições e as res- I – apresentação de cópia autenticada do estatuto social da organi- aos requisitos previstos nos incisos I e II. ponsabilidades das diversas áreas, bem como a lotação de cada uma zação da sociedade civil, registrado no Cartório de Registro Civil das Art. 20. A Administração Municipal manterá cadastramento, com iden- dessas áreas. Pessoas Jurídicas, observados os requisitos do art. 19, deste Decreto; tificação própria para as organizações da sociedade civil. IV – fator preço, de 0 (zero) a 20 (vinte) pontos. II – possuir a organização da sociedade civil no mínimo três anos de § 1º Para a celebração de parcerias com órgãos e entidades da Admi- Parágrafo único. O edital de chamamento público deverá prever fator existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documen- nistração Municipal as organizações da sociedade civil deverão estar de redução da nota final da proposta das organizações da sociedade tação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base cadastradas na forma do “caput”. civil, na forma prevista no § 5º, do art. 58, deste Decreto. no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, admitida a redução § 2º Não será necessário o cadastramento previsto no caput para que Art. 12. Sempre que possível, a Administração Municipal estabelecerá desses prazos por ato específico da Autoridade Superior na hipótese as organizações da sociedade civil participem de chamamento públi- critérios e indicadores padronizados claros, objetivos e simplificados a de nenhuma organização atingi-lo; co, mas será condição para a assinatura do Termo de Colaboração ou serem seguidos, especialmente quanto às seguintes características: III – apresentação pela organização da sociedade civil de cópia au- de Fomento. I – objetos; tenticada da ata de eleição do quadro dirigente com mandato vigente, § 3º A Administração Municipal zelará para que não haja duplicidade II – metas; registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas; de registros de organizações da sociedade civil no cadastro. III – custos; IV – comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no § 4º O cadastramento referido no caput deverá identificar as organi- IV – indicadores, quantitativos e qualitativos, de avaliação de resul- endereço por ela declarado; zações da sociedade civil declaradas inidôneas ou impedidas, assim tados. V – apresentação pela organização da sociedade civil de relação no- identificadas no banco de dados da União. Parágrafo único. Os critérios e indicadores deverão constar do edital minal atualizada dos seus dirigentes, com endereço, número e órgão Art. 21 Para cadastramento das organizações da sociedade civil a que de chamamento público, do Termo de Colaboração ou de Fomento, expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro se refere o art. 19 deverão ser apresentados, no mínimo: conforme o caso. de Pessoas Físicas – CPF de cada um deles; I – os documentos previstos nos incisos I, II, III, IV, V, X, XI, XII, XIII e Capítulo IV VI – comprovação pela organização da sociedade civil de experiência XV do art. 18 deste Decreto; DA DISPENSA E INEXIGIBILIDADE prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de na- II – cópia de registro de contribuinte municipal se houver; Art. 13. Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam re- tureza semelhante; III – balanço patrimonial e demonstração do resultado do último exer- cursos decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias VII – comprovação pela organização da sociedade civil de possuir cício social, já exigíveis; anuais e os acordos de cooperação serão celebrados sem chama- instalações, capacidade técnica e operacional para o desenvolvimen- IV – cópia autenticada do Certificado de Registro de Entidade de Fins mento público, exceto em relação aos acordos de cooperação quando to das atividades ou projetos previstos e o cumprimento das metas Filantrópicos ou do registro no Conselho Nacional de Assistência So- o objeto envolver a celebração de comodato, doação de bens ou outra estabelecidas; cial se houver e forma de compartilhamento de recurso patrimonial, hipótese em que o VIII – certidão de regular funcionamento expedida pelo Ministério Pú- V – registro nos Conselhos Municipais de Assistência Social – CMAS respectivo chamamento público observará o disposto neste Decreto. blico do Estado em caso de fundação privada; e/ ou dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA e/ou no Art. 14. A Administração Pública poderá dispensar a realização do cha- IX– comprovação da regularidade jurídica da organização da socie- Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – COM- mamento público nos casos de: dade civil com a apresentação das certidões negativas de insolvência DEPI, quando pela atividade que realiza ou que prestará houver essa I – urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação civil expedidas pelo distribuidor da sede da organização. obrigatoriedade em diplomas próprios. de atividade de relevante interesse público, pelo prazo de até cento X – comprovação pela organização da sociedade civil de sua regulari- § 1º Resolução Conjunta da Controladoria Geral do Município e da e oitenta dias; dade fiscal com a apresentação de: Procuradoria Geral do Município estabelecerá os prazos, documentos II – guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública a) certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos federais, e condições para cadastramento das organizações da sociedade civil, ou ameaça à paz; inclusive contribuições sociais, e à Dívida Ativa da União expedida bem como a forma de apresentação e requisitos para aprovação dos III – se tratar da realização de programa de proteção a pessoas amea- pela Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria-Geral da Fazen- regulamentos de compras e contratações. çadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança; da Nacional (PGFN), da sede da organização; § 2º O cadastro de que trata este artigo deverá conter também os IV – atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde b) certidão negativa relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Ser- registros dos impedimentos previstos no art. 22. e assistência social, desde que executadas por organizações da so- viço (CRF-FGTS); § 3º Fica criada a Comissão de Cadastramento das Organizações da ciedade civil previamente credenciada pelo órgão gestor da respectiva c) certidão negativa da Dívida Ativa do Estado e da Dívida Ativa do Sociedade Civil, cuja composição e atribuições serão definidas na Re- política. Município. solução Conjunta prevista no §1º deste artigo. Art. 15. Será considerado inexigível o chamamento público na hipóte- XI – não possuir a organização da sociedade civil em seu quadro ne- § 4º O cadastramento deve distinguir as entidades a fim de atender ao se de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade nhum dirigente, empregado ou colaborador que pertença ao 1º ou 2º disposto no art. 14, inciso IV. civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as escalão da Administração Municipal, com apresentação de declaração § 5º O cadastramento deve contemplar os dirigentes das entidades. metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, emitida pelo seu representante legal, nos termos do parágrafo único Art. 22. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria 4 05 de junho de 2017 Ano IX • Edição nº 765 www.marica.rj.gov.br Jornal Oficial de Maricá prevista neste Decreto a organização da sociedade civil, que: ceria: dos, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, de investi- I – não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja I – realização de chamamento público, ressalvadas as hipóteses pre- mento e de pessoal; autorizada a funcionar no território nacional; vistas neste Decreto; XVI – a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil II – esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormen- II – indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e te celebrada; para execução da parceria e de recursos financeiros disponíveis; comerciais relativos à execução do objeto previsto no termo de co- III – tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, III – demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a laboração ou de fomento, não implicando responsabilidade solidária ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma capacidade técnica e operacional da organização da sociedade civil ou subsidiária da Administração Municipal a inadimplência da orga- esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração foram avaliados e são compatíveis com o objeto; nização da sociedade civil em relação ao respectivo pagamento, os ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuge ou IV – aprovação do plano de trabalho onde fique caracterizada a ne- ônus existentes sobre o objeto da parceria ou os danos decorrentes companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afi- cessidade da parceria, os prazos, os custos, as atividades a serem de restrição à sua execução. nidade, até o segundo grau; desenvolvidas, os produtos ou serviços que serão produzidos, os in- § 1º Constará como anexos do termo de colaboração, do termo de IV – tenha tido as contas rejeitadas pela Administração Pública nos dicadores e as metas a serem alcançadas, na forma do art. 25, deste fomento e do acordo de cooperação o plano de trabalho, que deles últimos 5 (cinco) anos, exceto se: Decreto; será parte integrante e indissociável. a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os V – emissão de parecer de órgão técnico do órgão ou entidade da § 2º As minutas-padrão de edital de chamamento público, bem como débitos eventualmente imputados; Administração Municipal responsável pela parceria, que deverá pro- dos Termos de Colaboração, de Fomento e de Acordo de Cooperação b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; nunciar-se, de forma expressa, a respeito: ficam aprovadas na forma dos Anexos II, III e IV, do presente Decreto. c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso a) do mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de par- § 3º Os órgãos deverão preencher o relatório de instrução processu- com efeito suspensivo; ceria adotada; al mínima e declarar a conformidade com a minuta padrão aprovada V – tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período b) da identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realiza- pelo presente Decreto, indicando e justificando os pontos alterados, que durar a penalidade: ção, em mútua cooperação, da parceria; antes da obrigatória tramitação para análise da Procuradoria Geral do a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar c) da viabilidade de sua execução; Município. com a administração; d) da verificação do cronograma de desembolso; § 4º A declaração de conformidade com a minuta-padrão obedecerá b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Adminis- e) da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados ao modelo constante do Anexo V, deste Decreto e o relatório de instru- tração Pública; para a fiscalização da execução da parceria, assim como dos procedi- ção mínima será elaborado na forma a ser estabelecida pela Procura- c) prevista no inciso II do Artigo 73, da Lei Federal nº 13.019/14, quan- mentos que deverão ser adotados para avaliação da execução física e doria Geral do Município. do aplicados pela Administração Municipal; e financeira, no cumprimento das metas e objetivos; § 5º Na hipótese da convocação ou celebração exigir, em razão da d) prevista no inciso III, do Artigo 73, da Lei Federal nº 13.019/14. f) da designação do gestor ou comissão gestora da parceria; especificidade do objeto, instrução documental diferenciada, o órgão VI – tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas g) da designação da comissão de monitoramento e avaliação da par- deverá providenciá-la antes do encaminhamento à Procuradoria Geral por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, ceria. do Município. em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; VI – emissão de pronunciamento jurídico prévio pela Procuradoria Ge- Art. 25. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas VII – tenha entre seus dirigentes pessoa: ral do Município ou assessoria jurídica da entidade da Administração mediante termo de colaboração ou fomento: a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares indireta acerca da possibilidade de celebração da parceria e análise I – descrição da realidade que será objeto das da parceria, devendo ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera das minutas do edital de chamamento público e do respectivo Termo. ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou proje- da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; § 1º Não será exigida contrapartida financeira como requisito para ce- tos e metas a serem atingidas; b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício lebração de parceria, facultada a exigência de contrapartida em bens e II – descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a ina- serviços cuja expressão monetária será obrigatoriamente identificada a serem executados, e seus respectivos prazos; bilitação; no termo de colaboração ou de fomento. III – previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execu- c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto dura- § 2º Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico de que tratam, res- ção das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; rem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III, do art. 12, da Lei pectivamente, os incisos V e VI do “caput” deste artigo concluam pela IV – forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumpri- Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992. possibilidade de celebração da parceria com ressalvas, deverá o ad- mento das metas a eles atreladas, e seus respectivos prazos; VIII – tenha 5 (cinco) ou mais instrumentos jurídicos vigentes celebra- ministrador público sanar os aspectos ressalvados ou, mediante ato V – definição de parâmetros objetivos a serem utilizados para a aferi- dos com a Administração Municipal; formal, justificar a preservação desses aspectos ou sua exclusão. ção do cumprimento das metas; IX – possuir em sua diretoria pessoas que participem da diretoria de § 3º Caso a organização da sociedade civil adquira equipamentos e VI – elementos que demonstrem a compatibilidade dos custos com outra organização da sociedade civil que possua Termo de Colabora- materiais permanentes com recursos provenientes da celebração da os preços praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma ção ou de Fomento vigente celebrado com a Administração Municipal; parceria, o bem será gravado com cláusula de inalienabilidade, e ela natureza, devendo existir elementos indicativos da mensuração des- X – possuir entre seus dirigentes, responsáveis e técnicos, alguém deverá formalizar promessa de transferência da propriedade ao Muni- ses custos, tais como: cotações, tabelas de preços de associações que seja diretor ou servidor da Administração Municipal e suas en- cípio ou a ente da Administração Indireta, na hipótese de sua extinção. profissionais, publicações especializadas ou quaisquer outras fontes tidades, ou que o tenha sido nos últimos 180 (cento e oitenta) dias Capítulo VI de informação disponíveis ao público; anteriores à data do chamamento público, ou da celebração do Termo DA FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS VII – plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela em caso inexistência de dispensa ou inexigibilidade de seleção; Art. 24. As parcerias serão formalizadas mediante a celebração de Administração Municipal; XI – possuir entre seus dirigentes, responsáveis e técnicos, alguém Termo de Colaboração, de Termo de Fomento ou de Acordo de Coope- VIII – estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de que tenha sido ocupante de cargo em comissão ou de confiança in- ração, conforme o caso, que terá como cláusulas essenciais: encargos previdenciários e trabalhistas das pessoas envolvidas di- tegrantes dos 1º e 2º escalões dos órgãos ou entidades da Adminis- I – a descrição do objeto pactuado; retamente na consecução do objeto, durante o período de vigência tração Municipal nos últimos 12 (doze) meses anteriores à data do II – as obrigações das partes; proposto; chamamento público ou da celebração do Termo em caso de dispensa III – quando for o caso, o valor total e o cronograma de desembolso; IX – valores a serem repassados, mediante cronograma de desem- ou inexigibilidade de seleção. IV – a contrapartida quando for o caso, observado o disposto no § 1º, bolso compatível com os gastos das etapas vinculadas às metas do § 1º Nas hipóteses deste artigo, é igualmente vedada a transferência do art. 23; cronograma físico; de novos recursos no âmbito de parcerias em execução, excetuando- V – a vigência e as hipóteses de prorrogação; X – modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com -se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob VI – a obrigação de prestar contas com definição de forma, metodo- o período de realização das etapas vinculadas às metas e com o perí- pena de prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de logia e prazos; odo de vigência da parceria, bem como com o disposto neste Decreto; expressa e fundamentada autorização do dirigente máximo do órgão VII – a forma de monitoramento e avaliação, com a indicação dos re- XI – prazos de análise da prestação de contas pelo órgão ou entidade ou entidade da Administração Municipal, sob pena de responsabilida- cursos humanos e tecnológicos que serão empregados na atividade da Administração Municipal responsável pela parceria. de solidária. ou, se for o caso, a indicação da participação de apoio técnico; § 1º É vedada a adoção de parcela única para a execução da parceria. § 2º Em qualquer das hipóteses previstas no caput, persiste o impedi- VIII – a obrigatoriedade de restituição de recursos na forma da legis- § 2º Na elaboração de plano de trabalho para formalização de parce- mento para celebrar parceria enquanto não houver o ressarcimento do lação; rias com organização da sociedade civil deverão também ser observa- dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da socieda- IX – a definição, se for o caso, da titularidade dos bens e direitos re- das as normas constantes do Anexo I, parte integrante deste Decreto. de civil ou seu dirigente. manescentes na data da conclusão ou extinção da parceria e que, Art. 26. O prazo de vigência do Termo de Colaboração ou de Fomento § 3º Os órgãos e entidades da Administração Municipal deverão em razão de sua execução, tenham sido adquiridos, produzidos ou será de, no máximo, 12 (doze) meses, podendo, no caso de metas de manter cadastro de qualquer penalidade imposta às organizações transformados com recursos repassados pela administração pública; caráter continuado, ser prorrogado em períodos iguais e sucessivos, da sociedade civil, bem como outras irregularidades das quais tome X – a prerrogativa atribuída à administração pública para assumir ou limitados à duração máxima de 60 (sessenta) meses, desde que pre- conhecimento. transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no caso de pa- visto no edital de chamamento público, demonstrada a vantajosidade § 4º Para os fins do disposto na alínea a do inciso IV e no § 2º, não ralisação, de modo a evitar sua descontinuidade; para a Administração Municipal e cumpridas as metas e indicadores serão considerados débitos que decorram de atrasos na liberação de XI – quando for o caso, a obrigação de a organização da sociedade estabelecidos. repasses pela Administração Pública ou que tenham sido objeto de civil manter e movimentar os recursos em conta bancária específica, § 1º O Termo de Colaboração, o Termo de Fomento e o Acordo de parcelamento, se a organização da sociedade civil estiver em situação observado o disposto no art. 31; Cooperação somente produzirão efeitos jurídicos após a publicação regular no parcelamento. XII – o livre acesso dos agentes da administração pública aos pro- dos respectivos extratos na Imprensa Oficial. § 5º A vedação prevista no inciso III não se aplica à celebração de cessos, aos documentos, às informações relacionadas a termos de § 2º A vigência da parceria poderá ser alterada, quando prevista, parcerias com entidades que, pela sua própria natureza, sejam cons- colaboração, termos de fomento e acordos de cooperação, bem como mediante solicitação da organização da sociedade civil, devidamente tituídas pelas autoridades referidas naquele inciso, sendo vedado que aos locais de execução do respectivo objeto; formalizada e justificada, a ser apresentada no órgão ou entidade da a mesma pessoa figure no termo de colaboração, no termo de fomento XIII – a faculdade dos partícipes denunciarem o instrumento, a qual- Administração Municipal responsável pela parceria em, no mínimo, 30 ou no acordo de cooperação simultaneamente como dirigente e admi- quer tempo, com as respectivas condições, sanções e delimitações (trinta) dias antes do termo inicialmente previsto; ou por solicitação nistrador público. claras de responsabilidades, além da estipulação de prazo mínimo de do órgão ou entidade da Administração Municipal responsável pela § 6º Não são considerados membros de Poder os integrantes de con- antecedência para a publicidade dessa intenção, que não poderá ser parceria, dentro do período de sua vigência. selhos de direitos e de políticas públicas. inferior a 60 (sessenta) dias; § 3º Em qualquer hipótese do parágrafo anterior, a prorrogação da Seção II XIV – a indicação do foro da Comarca de Maricá para dirimir as dúvi- vigência somente produzirá efeitos se autorizada pela autoridade pú- Dos Requisitos para a Administração Municipal das decorrentes da execução da parceria, estabelecendo a obrigato- blica responsável, com a respectiva publicação na Imprensa Oficial, Art. 23. A celebração e a formalização do Termo de Colaboração ou riedade da prévia tentativa de solução administrativa; dentro do período de vigência. de Fomento dependerão da adoção das seguintes providências pelo XV – a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil § 4º A prorrogação de ofício da vigência do Termo de Colaboração ou órgão ou entidade da Administração Municipal responsável pela par- pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebi- de Fomento deve ser feita pelo órgão ou entidade da Administração Jornal Oficial de Maricá www.marica.rj.gov.br 05 de junho de 2017 Ano IX • Edição nº 765 5 Municipal responsável pela parceria quando esta der causa a atraso que exerçam ação prevista no plano de trabalho aprovado, nos termos § 1º Sempre que possível, os repasses referentes aos Termos de Co- na liberação dos recursos financeiros, limitada ao exato período do da legislação cível e trabalhista. laboração ou de Fomento pelo órgão ou entidade da Administração atraso verificado, independente de previsão no edital de chamamento Parágrafo único. É vedado à Administração Pública municipal prati- Municipal serão executados em parcelas Bimestrais. público. car atos de ingerência na seleção e na contratação de pessoal pela § 2º Nos casos em que a Controladoria Geral do Município identificar, Art. 27. Por ocasião da prorrogação da vigência do Termo de Colabo- organização da sociedade civil ou que direcionem o recrutamento de de maneira inequívoca, as situações previstas neste artigo, deverá ração ou de Fomento, os repasses financeiros para consecução dos pessoas para trabalhar ou prestar serviços na referida organização. determinar a glosa, retenção ou devolução dos recursos financeiros, seus objetos poderão ser reajustados para o novo período da parceria, Art. 33. Poderão ser pagas, entre outras despesas, com recursos vin- conforme o caso. desde que mantida a vantajosidade para a Administração e observa- culados à parceria: Art. 36. Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão de- dos os seguintes fatores: I – remuneração da equipe encarregada da execução do plano de tra- positados em conta corrente específica isenta de tarifa bancária na I – no caso das despesas e custos atrelados à mão de obra principal balho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, instituição financeira indicada pela Administração Municipal e, enquan- utilizada no objeto da parceria, deverá ser demonstrada de forma ana- durante a vigência da parceria, compreendendo as despesas com to não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplica- lítica a variação dos custos conforme acordo ou convenção coletiva de pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia dos na forma da regulamentação específica. regência da categoria; do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários Parágrafo único. Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados II – em relação aos demais custos e despesas previstos no Termo, proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e traba- no objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas condições de pres- será observado o reajuste medido pela variação do Índice de Preços lhistas, desde que: tação de contas exigidas para os recursos transferidos. ao Consumidor Ampliado-Especial (IPCA-E) do IBGE, a cada período a) estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao Art. 37. Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da de 12 (doze) meses, a contar da data da publicação do extrato do tempo efetivamente dedicado à parceria; parceria, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenien- Termo. b) sejam compatíveis com o valor de mercado; e tes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão § 1º Fica vedada a inclusão de benefícios não previstos na proposta c) observem os acordos e convenções coletivas de trabalho e, em seu devolvidos à Administração Municipal no prazo improrrogável de trinta inicial da parceria, exceto quando se tornarem obrigatórios por força valor bruto e individual, o teto da remuneração do Poder Executivo dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial. de instrumento legal, sentença normativa, acordo ou convenção co- Municipal. Parágrafo único. Caso a nova parceria seja celebrada com a mesma letiva. II – diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos organização da sociedade civil, os valores contingenciados para ver- § 2º Em qualquer hipótese de reajuste previsto neste artigo, o pleito casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija; bas rescisórias serão remanejados na forma de ato a ser editado pela deverá ser apresentado através de planilha analítica, sendo submetida III – custos indiretos necessários à execução do objeto, desde que Controladoria Geral do Município. à análise do órgão ou entidade da Administração Municipal responsá- individualizadamente discriminados, seja qual for a proporção em rela- Art. 38. Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será vel pela parceria. ção ao valor total da parceria; realizada mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do § 3º Os eventuais reajustes serão objeto de preclusão com a assina- IV – aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta ban- tura da prorrogação do Termo de Parceria ou de Fomento, ou com o à consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, cária. encerramento dos mesmos. desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e § 1º Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta Capítulo VII materiais, que reverterão à Administração Pública quando do término bancária de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços. DA EXECUÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMEN- da Parceria ou Fomento, salvo situações excepcionais devidamente § 2º Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante TO autorizadas em prol do interesse público, na forma do § 3º, do art. 23, transferência eletrônica, o termo de colaboração ou de fomento pode- Art. 28. As contratações de bens e serviços pelas organizações da so- deste Decreto; rá admitir a realização de pagamentos em espécie, após saque à con- ciedade civil, feitas com o uso de recursos transferidos pela Adminis- V – outras despesas relacionadas ao objeto da parceria. ta bancária específica da parceria, na hipótese de impossibilidade de tração Municipal, poderá observar regulamento de compras e contra- § 1º A inadimplência da administração pública não transfere à organi- pagamento mediante transferência eletrônica, devidamente justificada tações a ser aprovado pela Administração Municipal, cujos requisitos zação da sociedade civil a responsabilidade pelo pagamento de obri- pela organização da sociedade civil no plano de trabalho, que poderá gerais serão estabelecidos em ato normativo próprio. gações vinculadas à parceria com recursos próprios. estar relacionada, dentre outros motivos, com: Parágrafo único. A organização da sociedade civil é exclusivamente § 2º A inadimplência da organização da sociedade civil em decorrência I – o objeto da parceria; responsável por todos os atos e procedimentos adotados nas suas de atrasos na liberação de repasses relacionados à parceria não po- II – a região onde se desenvolverão as ações da parceria; ou contratações, ainda que realizados com base no regulamento de com- derá acarretar restrições à liberação de parcelas subsequentes. III – a natureza dos serviços a serem prestados na execução da par- pras aprovado. § 3º O pagamento de remuneração da equipe contratada pela orga- ceria. Art. 29. O gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos re- nização da sociedade civil com recursos da parceria não gera vínculo § 3º Ato do Secretário Municipal ou do dirigente máximo da entidade cebidos é de responsabilidade exclusiva da organização da sociedade trabalhista com o Poder Público. da administração pública municipal disporá sobre os critérios e limites civil, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, investimen- Art. 34. O plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indi- para a autorização do pagamento em espécie. to e pessoal. retos necessários à execução do objeto, desde que tais custos sejam § 4º Os pagamentos realizados na forma do § 1º não dispensam o Art. 30. Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais individualizadamente discriminados e decorrentes exclusivamente de registro do beneficiário final da despesa por ocasião da prestação de relativos ao funcionamento da instituição e ao adimplemento do Ter- sua realização e que: contas. mo de Colaboração ou de Fomento são de responsabilidade exclusiva I – fique demonstrada, no plano de trabalho, a vinculação entre a re- Seção III das organizações da sociedade civil, não se caracterizando respon- alização do objeto e os custos adicionais pagos, bem como a propor- Das Alterações sabilidade solidária ou subsidiária da Administração Municipal pelos cionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para Art. 39. O órgão ou a entidade da administração pública municipal respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou a execução do objeto; poderá autorizar ou propor a alteração do termo de fomento ou de restrição à sua execução. II – tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outra fonte colaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente, solicita- Seção I ou instrumento de parceria. ção fundamentada da organização da sociedade civil ou sua anuência, Da Execução de Despesas § 1º Nos casos em que a remuneração for paga proporcionalmente desde que não haja alteração de seu objeto, da seguinte forma: Art. 31. As despesas relacionadas à execução da parceria serão exe- com recursos da parceria, a organização da sociedade civil deverá I – por termo aditivo à parceria para: cutadas nos termos dos incisos XV e XVI, do art. 24, sendo vedado: inserir na prestação de contas a memória de cálculo do rateio da des- a) redução do valor global, sem limitação de montante; I – utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria; pesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos b) prorrogação da vigência, observados os limites do art. 26; II – remunerar, com recursos da parceria, cônjuge, companheiro ou no custeio de uma mesma parcela da despesa. c) alteração da destinação dos bens remanescentes; parente, em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, § 2º Os custos indiretos proporcionais de que trata este artigo podem d) prorrogação da vigência, antes do seu término, quando o órgão até o terceiro grau, de agente público que exerça, no órgão ou enti- incluir despesas de internet, transporte, aluguel, telefone, consumo ou a entidade da administração pública municipal tiver dado causa dade da Administração Municipal, cargo de natureza especial, cargo de água e luz, bem como remunerações de serviços contábeis e de ao atraso na liberação de recursos financeiros, ficando a prorrogação de provimento em comissão ou função de direção, chefia ou asses- assessoria jurídica, nos termos do “caput”, sempre que tenham por limitada ao exato período do atraso verificado; ou soramento; objeto o plano de trabalho pactuado com a Administração Municipal. e) demais casos de alteração que se façam necessários, desde que III – pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recur- § 3º As organizações da sociedade civil deverão demonstrar nos pro- permitidos por lei. sos vinculados à parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei especí- cessos de contratação, por meio de modelo de formulário proposto II – por certidão de apostilamento, nas hipóteses de: fica e na lei de diretrizes orçamentárias; pela Controladoria Geral do Município, a necessidade, a proporciona- a) utilização de rendimentos de aplicações financeiras antes do térmi- IV – realizar despesa em data anterior à vigência da parceria; lidade e a razoabilidade dos custos indiretos referidos neste artigo à no da execução da parceria; ou V – efetuar pagamento em data posterior à vigência da parceria, salvo execução do objeto da parceria. b) remanejamento de recursos sem a alteração do valor global; se expressamente autorizado pela autoridade competente da Adminis- § 4º Quando os custos indiretos forem pagos também por outras fon- c) indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros. tração Municipal e desde que o fato gerador da despesa tenha ocorri- tes, a organização da sociedade civil deve apresentar a memória de Parágrafo único. Sem prejuízo das alterações previstas no “caput”, a do durante a vigência da parceria; cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição parceria deverá ser alterada por certidão de apostilamento, indepen- VI – transferir recursos para clubes, associações de servidores, parti- de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos custos dentemente de anuência da organização da sociedade civil, para: dos políticos ou quaisquer entidades congêneres; indiretos. I – prorrogação da vigência, antes de seu término, quando o órgão VII – realizar despesas com: Seção II ou a entidade da administração pública municipal tiver dado causa a) multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a paga- Dos Repasses ao atraso na liberação de recursos financeiros, ficando a prorrogação mentos ou a recolhimentos fora dos prazos, salvo se decorrentes de Art. 35. As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria limitada ao exato período do atraso verificado; e atrasos da Administração Municipal na liberação de recursos finan- serão liberadas em estrita conformidade com o respectivo cronograma II – indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros. ceiros; de desembolso do Plano de Trabalho, exceto nos casos a seguir, nos Capítulo VIII b) publicidade, salvo as previstas no plano de trabalho e diretamente quais ficarão retidas até o saneamento das impropriedades: DA GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO vinculadas ao objeto da parceria, de caráter educativo, informativo ou I – quando houver evidências de irregularidade na aplicação da parce- Art. 40. A Administração Municipal promoverá o monitoramento e a de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou ima- la anteriormente recebida; avaliação do cumprimento do objeto da parceria, na forma estabeleci- gens que caracterizem promoção pessoal; II – quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos da pela Controladoria Geral do Município. c) pagamento de pessoal contratado pela organização da sociedade ou o inadimplemento da organização da sociedade civil em relação a § 1º Para a implementação do disposto no “caput”, a Administração civil que não atendam às exigências do art. 32 deste Decreto; outras obrigações estabelecidas no termo de colaboração ou de fo- Municipal poderá valer-se do apoio técnico de terceiros, delegar com- d) obras que não sejam de mera adaptação e de pequeno porte. mento; petência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades. Art. 32. Para os fins deste Decreto, considera-se equipe de trabalho III – quando a organização da sociedade civil deixar de adotar sem jus- § 2º Nas parcerias com vigência superior a 1 (um) ano, a Administra- o pessoal necessário à execução do objeto da parceria, que poderá tificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pelo órgão ou ção Municipal realizará, sempre que possível, pesquisa de satisfação incluir pessoas pertencentes ao quadro da organização da sociedade entidade da Administração Pública responsável, ou pela Controladoria com os beneficiários do plano de trabalho e utilizará os resultados civil ou que vierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes, desde Geral do Município. como subsídio na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento 6 05 de junho de 2017 Ano IX • Edição nº 765 www.marica.rj.gov.br Jornal Oficial de Maricá dos objetivos pactuados, bem como na reorientação e no ajuste contas final, levando em consideração o conteúdo do relatório téc- Parágrafo único. O dever de prestar contas surge no momento da das metas e atividades definidas. nico de monitoramento e avaliação de que trata o art. 43; liberação da primeira parcela dos recursos financeiros. § 3º Para a implementação do disposto no § 2º, a Administração IV – disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessá- Art. 52. A prestação de contas apresentada pela organização da Municipal poderá valer- se do apoio técnico de terceiros, delegar rios às atividades de monitoramento e avaliação. sociedade civil deverá conter elementos que permitam ao gestor competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades. Art. 46. Na hipótese de inexecução por culpa exclusiva da organi- ou comissão gestora da parceria avaliar o andamento ou concluir § 4º Na hipótese de realização da pesquisa de satisfação, a or- zação da sociedade civil, a Administração Municipal poderá, exclu- que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a descri- ganização da sociedade civil poderá opinar sobre o conteúdo do sivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à ção pormenorizada das atividades realizadas e a comprovação do questionário que será aplicado. população, por ato próprio e independentemente de autorização alcance das metas e dos resultados esperados, até o período de § 5º Sempre que houver pesquisa de satisfação, a sistematização judicial, a fim de realizar ou manter a execução das metas ou ati- que trata a prestação de contas. será circunstanciada em documento que será enviado à organi- vidades pactuadas: § 1º Serão glosados valores relacionados a metas e resultados zação da sociedade civil para conhecimento, esclarecimentos e I – retomar os bens públicos em poder da organização da socie- descumpridos sem justificativa suficiente eventuais providências. dade civil parceira, qualquer que tenha sido a modalidade ou título § 2º Os dados financeiros serão analisados com o intuito de esta- Art. 41. Cada parceria voluntária será submetida à comissão de que concedeu direitos de uso de tais bens; belecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realiza- monitoramento e avaliação e deverá possuir um gestor designado, II – assumir a responsabilidade pela execução do restante do obje- da, a sua conformidade e o cumprimento das normas pertinentes. ou comissão gestora designada, observado o disposto no inciso V, to previsto no plano de trabalho, no caso de paralisação, de modo § 3º A análise da prestação de contas deverá considerar a verdade do art. 23, deste Decreto. a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado na presta- real e os resultados alcançados. § 1º Na hipótese do gestor ou comissão gestora da parceria deixar ção de contas o que foi executado pela organização da sociedade § 4º A prestação de contas da parceria observará regras especí- de ser agente público ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o civil até o momento em que a administração assumiu essas res- ficas de acordo com o montante de recursos públicos envolvidos, Secretário ou Presidente do órgão ou entidade da Administração ponsabilidades. nos termos das disposições e procedimentos estabelecidos con- Municipal deverá designar novo gestor ou membro da comissão, Parágrafo único. As situações previstas no “caput” devem ser co- forme previsto no plano de trabalho e no Termo de Colaboração assumindo, enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações, com municadas pelo gestor ou comissão gestora ao titular do órgão ou de Fomento. as respectivas responsabilidades. ou entidade da Administração Municipal responsável pela parceria. Art. 53. A prestação de contas relativa à execução do Termo de § 2º Cada órgão ou entidade da Administração Municipal realiza- Capítulo IX Colaboração ou de Fomento dar-se-á mediante a análise dos do- dora de chamamento público deverá criar comissão de monitora- DA TRANSPARÊNCIA E DO CONTROLE cumentos previstos no plano de trabalho, nos termos dos arts. 25 e mento e avaliação: órgão colegiado destinado a monitorar e ava- Art. 47. A Administração Municipal deverá manter, em seu sítio 50, na regulamentação expedida pela Controladoria Geral do Mu- liar as parcerias celebradas com organizações da sociedade civil oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos res- nicípio, além dos seguintes relatórios: mediante termo de colaboração ou termo de fomento, constituído pectivos planos de trabalho, desde a celebração até 180 (cento e I – relatório de execução do objeto, contendo as atividades ou pro- por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a oitenta) dias após o respectivo encerramento. jetos desenvolvidos para o cumprimento do objeto e o comparativo participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo Parágrafo único. A Administração Municipal divulgará, na forma de de metas propostas com os resultados alcançados; ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração regulamento, nos meios públicos de comunicação por radiodifusão II – relatório de execução financeira do termo de colaboração ou pública. de sons e de sons e imagens, campanhas publicitárias e progra- termo de fomento com a descrição das despesas e receitas efeti- § 3º Será impedida de participar como gestor da parceria ou como mações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, no vamente realizadas e sua vinculação com a execução do objeto. membro da comissão gestora e da comissão de monitoramento e âmbito das parcerias previstas neste Decreto, mediante o emprego Parágrafo único. A Administração Municipal deverá considerar avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha mantido de recursos tecnológicos e de linguagem adequados à garantia de ainda em sua análise os seguintes relatórios elaborados interna- relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da so- acessibilidade por pessoas com deficiência. mente: ciedade civil partícipes. Art. 48. A organização da sociedade civil deverá divulgar na inter- I – relatório da visita técnica in loco eventualmente realizada du- § 4º Configurado o impedimento do §3º, deverá ser designado ges- net e em locais visíveis de suas sedes sociais e dos estabeleci- rante a execução da parceria; tor ou membro substituto que possua qualificação técnica equiva- mentos em que exerça suas ações todas as parcerias celebradas II – relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado lente a do substituído. com a Administração Municipal. pela comissão de monitoramento e avaliação, sobre a conformida- § 5º O órgão ou entidade da Administração Municipal poderá es- Parágrafo único. As informações de que tratam este artigo e o de do cumprimento do objeto e os resultados alcançados durante a tabelecer uma ou mais comissões de monitoramento e avaliação. art.46 deverão incluir, no mínimo: execução do Termo de Colaboração ou de Fomento. Art. 42. O membro da comissão de monitoramento e avaliação I – data de assinatura e identificação do instrumento de parceria Art. 54. Para fins de prestação de contas, a organização da socie- deverá se declarar impedido de participar do monitoramento e da e do órgão ou entidade da Administração Municipal responsável; dade civil deverá apresentar relatório de execução do objeto, que avaliação da parceria quando verificar que: II – nome da organização da sociedade civil e seu número de ins- conterá: I – tenha participado, nos últimos cinco anos, como associado, co- crição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ da Secre- I – a demonstração do alcance das metas referentes ao período de operado, dirigente, conselheiro ou empregado da organização da taria da Receita Federal do Brasil - RFB; que trata a prestação de contas; sociedade civil; ou III – descrição do objeto e das metas da parceria; II – a descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do II – tenha participado da comissão de seleção da parceria. IV – valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso; objeto; Art. 43. O gestor ou comissão gestora da parceria emitirá relatório V – situação da prestação de contas da parceria, que deverá in- III – os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, técnico de monitoramento e avaliação e o submeterá à comissão formar a data prevista para a sua apresentação, a data em que foi como listas de presença, fotos, vídeos, entre outros; e de monitoramento e avaliação designada, que o homologará, inde- apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado conclusivo. IV – os documentos de comprovação do cumprimento da contra- pendentemente da obrigatoriedade de apresentação da prestação VI – quando vinculados à execução do objeto e pagos com recur- partida, quando houver. de contas devida pela organização da sociedade civil. sos da parceria, o valor total da remuneração da equipe de traba- § 1º O relatório de que trata o caput deverá, ainda, fornecer ele- § 1º O relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria, lho, as funções que seus integrantes desempenham e a remunera- mentos para avaliação: sem prejuízo de outros elementos, deverá conter: ção prevista para o respectivo exercício. I – dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas; I – descrição sumária das atividades e metas estabelecidas; Art. 49. A Administração Municipal deverá divulgar pela internet os II – do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado II – análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas meios de representação sobre a aplicação irregular dos recursos por meio de pesquisa de satisfação, declaração de entidade públi- e do impacto do benefício social obtido em razão da execução do envolvidos na parceria. ca ou privada local e declaração do conselho de política pública objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos e Capítulo X setorial, entre outros; e aprovados no plano de trabalho; DA PRESTAÇÃO DE CONTAS III – da possibilidade de sustentabilidade das ações após a con- III – valores efetivamente transferidos pela Administração Munici- Art. 50. A prestação de contas deverá ser feita observando-se as clusão do objeto. pal; regras previstas neste Decreto, nas normas de elaboração cons- § 2º As informações de que trata o § 1º, deste artigo, serão forne- IV – análise dos documentos comprobatórios das despesas apre- tantes do instrumento de parceria, do plano de trabalho, bem como cidas por meio da apresentação de documentos e por outros meios sentados pela organização da sociedade civil na prestação de con- na Resolução a ser editada pela Controladoria Geral do Município. previstos no plano de trabalho. tas, quando não for comprovado o alcance das metas e resultados § 1º Para a análise e manifestação conclusivas das contas pela Ad- § 3º O órgão ou a entidade da Administração Pública poderá dis- estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento; ministração Municipal deverá ser priorizado o controle de resulta- pensar a observância do § 1º, deste artigo, quando a exigência V – análise de eventuais auditorias realizadas pela Controladoria dos, por meio da verificação objetiva da execução das atividades e for desproporcional à complexidade da parceria ou ao interesse Geral do Município e pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de do atingimento das metas, com base nos indicadores quantitativos público, mediante justificativa prévia. Janeiro, no âmbito da fiscalização preventiva e concomitante, bem e qualitativos previstos no plano de trabalho. § 4º A organização da sociedade civil deverá apresentar justificati- como de suas conclusões e das medidas que tomaram em decor- § 2º A Controladoria Geral do Município editará no prazo de 60 va na hipótese de não cumprimento do alcance das metas. rência dessas auditorias. (sessenta) dias, a contar da entrada em vigor deste Decreto, Re- Art. 55. A análise do relatório de execução financeira será feita pela § 2º No caso de parcerias financiadas com recursos de fundos solução com os documentos e informações mínimos a serem exigi- Administração Pública e contemplará: específicos, o monitoramento e a avaliação serão realizados pelos dos nas prestações de contas. I – o exame da conformidade das despesas, realizado pela verifi- respectivos conselhos gestores, respeitadas as exigências deste § 3º A Controladoria Geral do Município editará resolução sobre cação das despesas previstas e das despesas efetivamente rea- Decreto. fiscalização e prestação de contas dos Termos de Colaboração e lizadas, por item ou agrupamento de itens, conforme aprovado no Art. 44. Sem prejuízo da fiscalização pela Administração Municipal de Fomento, que serão disponibilizados na sua página eletrônica, plano de trabalho, observados os termos deste Decreto; e e pelos órgãos de controle, a execução da parceria será acompa- tendo como premissa a simplificação e a racionalização dos pro- II – a verificação da conciliação bancária, por meio da aferição nhada e fiscalizada pelos conselhos municipais de políticas públi- cedimentos. da correlação entre as despesas constantes na relação de paga- cas das áreas correspondentes de atuação existentes. § 4º Eventuais alterações no conteúdo dos manuais referidos no § mentos e os débitos efetuados na conta corrente específica da Parágrafo único. As parcerias estarão também sujeitas aos meca- 3º deste artigo devem ser previamente informadas à organização parceria. nismos de controle social previstos na legislação. da sociedade civil e publicadas em meios oficiais de comunicação. Art. 56. O gestor ou comissão gestora emitirá parecer técnico de Art. 45. São obrigações do gestor ou da comissão gestora: § 5º Ficam vedados procedimentos diferenciados para prestação análise de prestação de contas da parceria celebrada. I – acompanhar e fiscalizar a execução da parceria; de contas, salvo disposição expressa em Decreto. Parágrafo único. Para fins de avaliação quanto à eficácia e efe- II – informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que § 6º O modo das prestações de contas será previsto no plano de tividade das ações em execução ou que já foram realizadas, o comprometam ou possam comprometer as atividades ou metas da trabalho, devendo ser compatível com o período da realização das parecer técnico de que trata este artigo deverá, obrigatoriamente, parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos recursos, etapas, vinculado às metas e ao período de vigência da parceria. mencionar: bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para Art. 51. A organização da sociedade civil está obrigada a prestar as I – os resultados já alcançados e seus benefícios; sanar os problemas detectados; contas da boa e regular aplicação dos recursos recebidos, confor- II – os impactos econômicos ou sociais; III – emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de me estabelecido no respectivo instrumento. III – o grau de satisfação do público-alvo; Jornal Oficial de Maricá www.marica.rj.gov.br 05 de junho de 2017 Ano IX • Edição nº 765 7 IV – a possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclu- § 1º O administrador público responde pela decisão sobre a apro- Julio Cesar Silva Santos (Julio Carolino) são do objeto pactuado. vação da prestação de contas ou por omissão em relação à análise Secretário Municipal de Agricultura Pecuária e Pesca Art. 57. As prestações de contas parciais devem ser apresentadas de seu conteúdo, levando em consideração, no primeiro caso, os Matrícula:106.003 até 45 (quarenta e cinco) dias depois de terminado o período a que pareceres técnico, financeiro e jurídico, sendo permitida delegação se refere a parcela. a autoridades diretamente subordinadas, vedada a subdelegação. Art. 58. É vedado o repasse de recursos caso não seja aprovada a § 2º Quando a prestação de contas for avaliada como irregular, Portaria Substitutiva da Comissão de Fiscalização prestação de contas do penúltimo repasse efetuado, sem prejuízo depois de exaurida a fase recursal, se mantida a decisão, a or- Nº 01, de 02 de Janeiro de 2017 do previsto no art. 35, deste Decreto. ganização da sociedade civil poderá solicitar autorização para DESIGNA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO Parágrafo único. No caso de aprovação parcial da prestação de que o ressarcimento ao erário seja promovido por meio de ações contas, o valor correspondente à glosa será retido até que a exi- compensatórias de interesse público, mediante a apresentação de CONVÊNIO 12/2016, REFERENTE AO PROCESSO ADMINISTRATI- gência seja atendida. novo plano de trabalho, conforme o objeto descrito no termo de VO Nº.13770/2015. Art. 59. A organização da sociedade civil está obrigada a prestar colaboração ou de fomento e a área de atuação da organização, O SECRETÁRIO MUNICIPAL AGRICULTURA, PECUÁRIA E PESCA, as contas finais da boa e regular aplicação dos recursos recebidos cuja mensuração econômica será feita a partir do plano de trabalho no uso de suas atribuições legais, considerando a deliberação da Co- no prazo de até 90 (noventa) dias a partir do término da vigência original, desde que não tenha havido dolo ou fraude e não seja o ordenadoria de Contratos e Convênios, em observância ao art. 34, §2 da parceria. caso de restituição integral dos recursos. § 1º O prazo referido no “caput” poderá ser prorrogado por até 30 Art. 63. Os documentos incluídos pela entidade na plataforma ele- do decreto 047/2013 e Art. 3º, VIII do Decreto Municipal nº.086/12 e (trinta) dias, desde que devidamente justificado. trônica prevista no § 4º, do art. 59, conforme regulamentação es- considerando a necessidade de regulamentar e fiscalizar o cumpri- § 2º A manifestação conclusiva sobre a prestação de contas pelo pecífica a ser editada, desde que possuam garantia da origem e de mento do Convênio 13770/2016, que tem como objeto a implantação órgão ou entidade da Administração Municipal responsável pela seu signatário por certificação digital, serão considerados originais de uma Unidade de Produção Agroecológica no Município. parceria observará os prazos previstos neste Decreto, devendo para os efeitos de prestação de contas. concluir, alternativamente, pela: Parágrafo único. Durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do RESOLVE: I – aprovação da prestação de contas; dia útil subsequente ao da prestação de contas, a entidade deve Art. 1º DESIGNAR os servidores abaixo, para compor a Comissão de II – aprovação da prestação de contas com ressalvas; ou manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a Fiscalização de cumprimento do convênio nº. 12/2016 do processo III – rejeição da prestação de contas e a determinação da imediata prestação de contas. Administrativo nº. 13770/2015 que tem como objeto a implantação de instauração de tomada de contas especial. Capítulo XI uma Unidade de Produção Agroecológica no Município. § 3º Após a prestação de contas final, sendo identificadas pela DA RESPONSABILIDADE E DAS SANÇÕES Administração Municipal irregularidades financeiras, o valor res- Art. 64. Pela execução da parceria em desacordo com o plano de Hosana brito de Souza – Matricula 106.886; pectivo deverá ser restituído ao Tesouro Municipal, ou ao Fundo trabalho e com as normas da Lei Federal nº 13.019/14 e deste De- Lenice de Oliveira Prata – Matrícula 106.888 e Municipal competente, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias. creto, o órgão ou entidade da Administração Municipal responsável Tiago Villaça dos Santos – Matrícula 106.872. § 4º As impropriedades que deram causa à rejeição da prestação pela parceria poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organiza- Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revo- de contas serão registradas em plataforma eletrônica de acesso ção da sociedade civil parceira as sanções previstas no art. 73, da público, devendo ser levadas em consideração por ocasião da as- Lei Federal nº 13.019/14. gadas as disposições em contrário, gerando seus efeitos a partir de sinatura de futuras parcerias com a Administração Pública, con- § 1º A aplicação de qualquer das sanções previstas neste artigo 02/01/2017. forme venha a ser definido em regulamentação específica, nos deverá ser comunicada à Controladoria Geral do Município. Publique-se ! termos do art. 22, deste Decreto. § 2º Prescreve em 5 (cinco) anos, contados a partir da data da Prefeitura de Maricá, em 02 de Janeiro de 2017 § 5º O edital de chamamento público para celebração de Termo apresentação da prestação de contas, a aplicação de penalidade JÚLIO CESAR SILVA SANTOS (JÚLIO CAROLINO) de Colaboração ou de Fomento deverá prever fator de redução decorrente de infração relacionada à execução da parceria. da nota final da proposta da organização da sociedade civil que § 3º A prescrição será interrompida com a edição de ato adminis- SECRETÁRIO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E PESCA tiver tido, nos últimos 05 (cinco) anos, suas prestações de contas trativo voltado à apuração da infração. Matricula nº 106.003. rejeitadas, ainda que sanada a irregularidade que motivou a rejei- Capítulo XII ção e quitados os débitos que foram eventualmente imputados, ou DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS SECRETARIA CULTURA aprovadas com ressalvas. Art. 65. Os instrumentos de parceria entre a Administração Pública Art. 60. Constatada irregularidade ou omissão na prestação de Municipal e as organizações da sociedade civil, incluindo convê- contas, será concedido prazo para a organização da sociedade nios e acordos congêneres existentes em 01 de janeiro de 2017 PROCESSO ADM. Nº 3938/2017 DISPENSA DE LICITAÇÃO civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação. permanecerão regidos pela legislação em vigor ao tempo de sua Em conformidade com o parecer da Controladoria Geral do Muni- § 1º O prazo referido no “caput” é limitado a 45 (quarenta e cinco) celebração e serão executados até o término de seu prazo de vi- cípio, AUTORIZO a contratação POR DISPENSA DE LICITAÇÃO, dias por notificação, prorrogável, no máximo, por igual período, gência. dentro do prazo que a Administração Municipal possui para anali- § 1º As parcerias de que trata o “caput” poderão ser prorrogadas com fulcro no inciso II do art. 24 da Lei Federal 8.666/93 e suas sar e decidir sobre a prestação de contas final e comprovação de de ofício, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da alterações e Decreto Municipal nº 47/13 que tem por objeto a aqui- resultados. Administração Municipal, por período equivalente ao atraso. sição de 16 toneladas de sal grosso para a confecção dos tape- § 2º Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da § 2º Por ocasião da eventual prorrogação de parcerias de que trata tes artesanais do evento de Corpus Christ 2017, com valor global omissão, não havendo o saneamento, a autoridade administrativa o “caput” haverá alternativamente: de R$ 7.984,00 (sete mil, novecentos e oitenta e quatro reais). competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve adotar I – substituição por Termo de Colaboração ou de Fomento ou Acor- as providências para apuração dos fatos, identificação dos respon- do de Cooperação, conforme o caso, submetendo-se integralmen- Em favor da empresa Petam Comércio e Serviços Ltda, CNPJ nº sáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nos te às normas do presente Decreto; 04025491000186. termos da legislação vigente. II – rescisão unilateral pela Administração Municipal. Em,22 de maio de 2017. Art. 61. A Administração Pública apreciará a prestação final de § 3º As minutas de Parceria/Fomento e de Acordo de Cooperação ANDRÉA CUNHA DA SILVA MONKEN contas apresentada, no prazo de até 150 (cento e cinquenta) dias, em anexo poderão ser alteradas pelo Procurador Geral do Municí- contado da data de seu recebimento ou do cumprimento de dili- pio, em casos específicos, devidamente fundamentado, para ade- Secretária de Cultura gência por ela determinada, prorrogável justificadamente por igual quação à finalidade pública perseguida e à eficiência da Parceria/ Mat. 106.006 período. Fomento. Parágrafo único. O transcurso do prazo definido nos termos do Art. 66. O Procedimento de Manifestação de Interesse Social para PROCESSO ADM. Nº 6471/2017 INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO “caput” sem que as contas tenham sido apreciadas: fins de elaboração do Termo de Fomento será regulamentado em Em conformidade com o parecer da Controladoria Geral do Mu- I – não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ato normativo próprio. ou vedação a que se adotem medidas saneadoras, punitivas ou Art. 67. A disposição prevista no art. 3º, deste Decreto será aplicá- nicípio, AUTORIZO a contratação INEXIGIBILIDADE DE LICI- destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos vel a partir de 01 de janeiro de 2018. TAÇÃO, com fulcro no caput do art. 25 da Lei Federal 8.666/93, cofres públicos; Art. 68. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. que tem por objeto a contratação de espetáculos e diversas ati- II – nos casos em que não for constatado dolo da organização da Gabinete do Prefeito Municipal de Maricá, 30 de maio de 2017. vidades teatrais que serão executadas pela Federação de Teatro sociedade civil parceira ou de seus prepostos, sem prejuízo da Fabiano Taques Horta atualização monetária, impede a incidência de juros de mora sobre Prefeito Associativo do Estado do Rio de Janeiro (FETAERJ), com valor débitos eventualmente apurados, no período entre o final do prazo global de R$ 532.600,00 (quinhentos e trinta e dois mil e seiscen- referido no “caput” deste parágrafo e a data em que foi ultimada SECRETARIA DE AGRICULTURA, tos reais).Em favor da Federação de Teatro Associativo do Esta- a apreciação pelo órgão ou entidade da Administração Municipal do do Rio de janeiro (FETAERJ), CNPJ nº 42.597.286/0001-84. responsável pela parceria. PECUÁRIA E PESCA Em, 25 de Maio de 2017. Art. 62. As prestações de contas serão avaliadas: I – regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva o ATO DE CREDENCIAMENTO N.º 002/2017 – SECAPP. ANDRÉA CUNHA DA SILVA MONKEN cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos no plano de tra- A Secretaria Municipal de Agricultura Pecuária e Pesca, no uso de Secretária de Cultura balho; Mat. 106.006 II – regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade suas atribuições, conforme Lei Orgânica e Lei Municipal nº 2.494, ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte em de 26 de novembro de 2013. dano ao erário; CREDENCIA o servidor Danillo Gonçalves de Azeredo, Assessor SECRETARIA DE EDUCAÇÃO III – irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes cir- 06, matrícula nº 106.904, para recebimento de suprimento de fun- cunstâncias: dos da Secretaria Municipal de Agricultura Pecuária e Pesca, re- Considerando, a Lei Municipal nº 2723/17, de 24 de Janeiro de a) omissão no dever de prestar contas; 2017 e a Resolução PMM/SME Nº 01 /2017, de 03 de abril de b) descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabeleci- ferente ao exercício 2017, devendo ser observados pelo mesmo dos no plano de trabalho; os ditames legais previstos na Legislação em vigor que regulam 2017, a Secretaria de Educação convoca os candidatos aprovados c) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antie- a matéria. no processo seletivo temporário conforme calendário e listagem conômico; Maricá, 17 de maio de 2017. abaixo. d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
Questões Legais, Doutrinárias E Jurisprudenciais Para O Reconhecimento Do Vínculo Estatutário E A Efetividade Do Servidor Público Estabilizado Pelo Art. 19 Do Adct Cf88