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1. OBJETO
Parceria com Organização da Sociedade Civil para a gestão de Unidade de
Acolhimento Institucional para Idosos – Grau de dependência III – Modalidade
Instituição de Longa Permanência, serviço que integra a Proteção Social Especial de
Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
O serviço deverá ser executado de forma alinhada com a Politica Nacional de
Assistência Social, com a Política Nacional do Idoso e com o Estatuto do Idoso.
2. DESCRIÇÃO DA REALIDADE
Diante do quadro crescente de envelhecimento da população brasileira
multiplicam-se as demandas por cuidados sociais impostos pela incapacidade física e
cognitiva prevalentes na população longeva somada à vulnerabilidade das famílias
destes cidadãos.
A Organização Mundial de Saúde alerta que nos países em desenvolvimento,
como o Brasil, diferentemente de países europeus onde o envelhecimento da
população coincidiu com a estabilidade econômica ante o acúmulo de riquezas das
nações, o envelhecimento é acompanhado por mudanças dramáticas nas estruturas e
nos papéis da família, assim como nos padrões de trabalho e na migração. A
urbanização, a migração de jovens para cidades à procura de trabalho, famílias
menores e mais mulheres tornando-se força de trabalho formal significam que menos
pessoas estão disponíveis para cuidar de pessoas mais velhas quando necessário, o
que, obviamente, também alerta para o crescimento da demanda por
entidades/serviços de acolhimento.
Algumas situações são também marcadas pelo conflito familiar e resultam na
procura da família, ou às vezes do próprio idoso, pela institucionalização. De outra
parte, muitas famílias não conseguem manter o idoso dependente em casa porque o
cuidado se torna difícil e desgastante física e emocionalmente.
Observa-se também um incremento das doenças crônico-degenerativas no perfil
epidemiológico da população das quais, advém sequelas que em muitos casos
comprometem a independência do indivíduo.
Por outro lado, no Brasil, os idosos em situação de dependência necessitam
cuidados que na maior parte das vezes são atribuídos aos familiares. Familiares estes
não preparados para o atendimento dessa problemática, com vínculos fragilizados,
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3. BENEFICIÁRIOS ATENDIDOS
O serviço de ILPI destina-se a acolher 100 idosos com idade igual ou superior a
60 anos que estejam em situação de dependência de grau III, que não dispõem de
condições para permanecer com a família, em situações de vulnerabilidade social e
com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
Segundo resolução da ANVISA (nº283 de 2005), Grau de Dependência III
corresponde os idosos com dependência que requeiram assistência em todas as
atividades de autocuidado para a vida diária e ou com comprometimento cognitivo.
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4. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL
Idosos com Grau de Dependência III e sem retaguarda familiar, residentes no
Município de Porto Alegre.
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6.2.1 Acolhida
O acolhimento do idoso deve ser realizado com uma equipe capacitada que
garanta respeito à dignidade e preceitos éticos relacionados às vivências trazidas pelo
usuário.
A primeira acolhida da equipe será para identificar as necessidades mais
emergentes. O técnico social realizará uma entrevista identificando necessidades de
acompanhamentos e possíveis encaminhamentos à rede socioassistencial e demais
políticas públicas.
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6.2.4 Prontuário
O atendimento dos usuários será registrado em prontuário único, de acordo
com as orientações institucionais, devendo ser respeitada as especificidades de cada
profissional, mantendo o direcionamento ético da equipe de trabalho.
O prontuário é um documento do usuário de uso exclusivo da equipe de
trabalho e nele devem constar os dados de identificação, história de vida e
acompanhamentos no espaço do acolhimento, assim como encaminhamentos
realizados.
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6.2.7 Desligamento
Os desligamentos para esta modalidade de acolhimento podem ocorrer por
retorno ao convívio familiar, por não adesão do usuário ou por falecimento. Em todas
essas situações é fundamental que o serviço informe e discuta os possíveis
encaminhamentos com a FASC, com o serviço demandante do acolhimento, e sempre
que houver algum nível de acompanhamento da rede atendimento e proteção, também
com estas equipes.
É fundamental que o processo de desligamento seja lento, gradual, respeitando
a condição do idoso e seu processo de maturação para proceder ao desligamento.
Poderá ser desligado também por evolução do grau de dependência, avaliado
através de Relatório Social e da tabela Katz, preenchida pelo profissional de saúde da
Unidade de Saúde do território onde o (a) idoso (a) idosa está vinculado (a).
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7. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O serviço terá funcionamento Ininterrupto (24 horas).
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9.2 Alimentação
O serviço deverá ofertar aos beneficiários de acordo com as boas práticas
nutricionais: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia composto de
alimentação com padrões nutricionais adequados, e adaptados, se for o caso, as
necessidades específicas dos usuários.
A Organização deverá garantir que o cardápio seja elaborado e/ou revisado
por nutricionista.
A alimentação poderá ser elaborada no local ou oferecida por empresa
especializada em transporte de alimentação, observado em ambos os casos os
devidos registros e alvarás necessários para a execução das atividades.
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TÉCNICA:
a) 2 (duas) declarações de pessoas jurídicas, públicas ou privadas,
declarando a prestação de serviços satisfatórios pela OSC na área da Assistência
Social;
b) 2 (duas) declarações de pessoas jurídicas, públicas ou privadas,
declarando a prestação de serviços de acolhimento de idosos, de forma satisfatória
pela OSC;
c) apresentação de Proposta do Projeto Político Pedagógico do serviço.
JURÍDICA:
I- Estatuto Social e suas alterações se houver, com o com objeto social
compatível com a prestação do serviço e Ata da Diretoria devidamente registrados no
órgão competente.
II - Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, impresso do
site da Secretaria da Receita Federal do Brasil;
III - Comprovantes de inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social
de Porto Alegre e no Conselho Municipal do Idoso - COMUI;
IV – Relação nominal atualizada dos dirigentes da Organização, com
endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de cada um deles e de não contratação irregular;
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FISCAL:
I - Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida
Ativa da União;
II - Certidão da Regularidade com a Fazenda Estadual;
III- Certidão da Regularidade com a Fazenda Municipal de Porto Alegre;
IV - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço;
VIII - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.
PLANO DE TRABALHO
A) Consistência Técnica do 2 Zero – não contempla
Plano de Trabalho contempla
1- contempla parcialmente
as diretrizes do Projeto Técnico
2 – contempla totalmente
B) Consistência Técnica da 1 Zero – não contempla
Proposta de Alimentação
0,5 – contempla parcialmente
Saudável, incluindo cardápio.
1 – contempla totalmente
C) Capacidade Física instalada, 2 Zero – não tem imóvel próprio e
com imóvel próprio para nem bens móveis como
instalação do acolhimento ou a contrapartida
instalar, com contrapartida em
1 – tem imóvel próprio ou bens
bens móveis demonstrada
móveis em contrapartida
através da Declaração de
Contrapartida, utilizando valor 2 - tem imóvel próprio e bens
inferior ao valor previsto para móveis em contrapartida
instalação.
D) Experiência da OSC em 2 Zero – não contempla
serviço de acolhimento em 1- contempla parcialmente
Instituição de Longa
Permanência, comprovada 2 – contempla totalmente
através das declarações
previstas.
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NOME:
IDADE:
ENDEREÇO:
UNIDADE DE SAÚDE DE REFERÊNCIA:
RESPONSÁVEL:
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