Curso Avaliação e Intervenção Reorganizado

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CURSO:
Avaliação e intervenção
psicopedagógica

Prof. Tanglia Sanches Fante Pozza

Formação: Pedagogia
Psicopedagoga Clínica
Neuropsicopedagogia
Gerontóloga

E-mail: [email protected]
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Avaliação Diagnóstica Psicopedagógica Clínica

A Psicopedagogia trata da aprendizagem humana, a fim de


entender seus processos, suas variações evolutivas, os inúmeros fatores
que a condicionam.
Busca compreender como ocorrem as alterações nos processos
aprendizagem, como reconhece-las, trata-las e preveni-las. Nesse
sentido, o trabalho do psicopedagogo possui tanto o caráter preventivo,
quanto o terapêutico.

O eixo da abordagem psicopedagógica é, sem dúvida, o processo


de diagnóstico, o qual permite, diante da “queixa motivo” de dificuldades
de aprendizagem, fazer uma leitura dinâmica e global, envolvendo o
aprendente, a família, o processo de escolarização, como resultado de
interrelações complexas.

Para tanto, é necessário escolher as referências teóricas que


respaldam os instrumentos usados na avaliação, bem como os
resultados obtidos na mesma. Devido à complexidade de seu objeto de
estudo, os conhecimentos específicos de diversas outras teorias são
importantes à Psicopedagogia, como por exemplo:

− A Psicanálise, que trata do mundo inconsciente, das representações


profundas, operantes através da dinâmica psíquica, expressas por
sintomas e símbolos, permitindo-nos levar em conta a face desejada do
homem.

− A Psicologia Social, que se encarrega da constituição dos sujeitos, que


responde a reações familiares, grupais e institucionais, em condições
socioculturais e econômicas específicas e que, portanto, contextuam
toda a aprendizagem.

− A Epistemologia e a Psicologia Genética, que descreve e analisa o


processo construtivo do sujeito em interações com outros e com
objetivos.

− A Linguística, que traz a compreensão da linguagem como um dos


meios que o caracterizam tipicamente humano e culturais: a língua
enquanto código disponível a todos os membros da sociedade e a fala
como fenômeno subjetivo, evolutivo e histórico de acesso a toda
estrutura simbólica.
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− A Pedagogia, que contribui com as diversas abordagens do processo


ensino-aprendizagem, analisando-o do ponto de vista de quem ensina.

− Os fundamentos na Neuropsicologia, que possibilitam a compreensão


dos mecanismos cerebrais latentes ao aprimoramento das atividades
mentais, indicando-nos a que correspondem, do ponto de vista orgânico,
todas as evoluções ocorridas.
Como resultado da diversidade de campos teóricos, surgiram
diversas possibilidades de atuação e “caminhos” a serem trilhados, que
embasam a ação psicopedagógica.

Matriz Diagnóstica

Convidamos para uma reflexão sobre o que é a avaliação do


aprendizado, isto é, o diagnóstico psicopedagógico.

O termo diagnóstico tem origem em duas palavras gregas: diá, que


significa “por meio de, durante”, e gnosis, “referente ao conhecimento
de”. Dessa forma, entende-se que diagnóstico é o conhecimento ou
determinação de uma característica pela observação das suas
manifestações. Já o termo psicopedagógico remete ao conhecimento
que articula a Psicologia e Pedagogia.

O objeto de estudo da Psicopedagogia, a saber, os processos de


aprendizagem, deve ser compreendido a partir de duas perspectivas:
preventiva e terapêutica. A perspectiva preventiva contempla, como
objeto de estudo, o ser humano em desenvolvimento na qualidade de
educável, ou seja, o sujeito a ser educado, bem como seus processos de
desenvolvimento e alterações nestes processos, enfatiza as
competências do aprender num sentido global. A perspectiva terapêutica
contempla a identificação e estudo de uma metodologia de diagnóstico e
tratamento das dificuldades de aprendizagem.

O diagnóstico psicopedagógico possui especificidades, que o


diferencia dos demais psicodiagnósticos, em razão das particularidades
do seu objeto de estudo, que é a matriz do pensamento e processos
diagnósticos.

Dessa forma, podemos definir o diagnóstico como um processo,


por meio do qual se apura, identifica, levanta hipóteses, ainda que
provisórias, sobre que leva o aluno a apresentar dificuldades ou a não
aprender, isto é, quais os obstáculos o impeçam de se desenvolver
dentro do esperado.
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Portanto, o diagnóstico vai além de uma mera coleta de


informações, mas é o processo que permitirá ao profissional estruturar,
à medida que se aproxima do seu objeto de estudo, os
encaminhamentos e intervenções posteriores.

Nesse contexto, encontra-se Epistemologia Convergente que,


apoiada nas teorias interacionistas, estruturalistas e construtivistas,
estrutura a teoria e a prática sobre o diagnóstico e intervenção
psicopedagógicos, etapas fundamentais na busca por superar as
dificuldades na aprendizagem, compreendendo que todo o processo
diagnóstico deve ser estruturado de forma a possibilitar a observação da
interação entre o cognitivo e o afetivo do aprendente.

A Epistemologia Convergente entende que a aprendizagem possui


duas dimensões distintas: normal e patológica. Para identifica-las, é
necessário recorrer aos conhecimentos teóricos e práticos sobre a
matriz do pensamento diagnóstico, ou seja, recorrer ao instrumento
conceitual que fundamenta a ação, de maneira a apresentar os estados
do objeto (dimensão normal e/ou patológica da aprendizagem),
mantendo sua unicidade.

Para tanto, a Epistemologia Convergente segmenta a matriz do


pensamento diagnóstico em três partes: o diagnóstico, propriamente dito,
prognóstico e indicações.
- Diagnóstico, que remete à caracterização do sujeito e do meio no
qual se manifesta o sintoma no momento do diagnóstico, baseado no
pressuposto que o sintoma é o emergente da interação do subsistema,
personalidade como o sistema social e seus mediadores: Análise do
contexto em que se desenvolve o processo de aprendizagem; leitura de
sintomas que emergem na interação social voltada para o aprendente;
explicação de causas que coexistem temporalmente com o sistema;
explicação da origem desta causa; análise do distanciamento do
fenômeno em relação aos parâmetros considerados aceitáveis. Podem
ser observados aspectos como: as características da instituição
educacional (aprendizagem sistemática), comunidade (aprendizagem
assistemática), como as condutas exigidas que ajudam na manifestação
ou não das dificuldades em um outro campo. Dentro da caracterização
interessa: sexo, idade, meio cultural e etc., que permitem a compreensão
de se a conduta é ou não sintomática.

- Prognóstico, que consiste no levantamento de hipóteses sobre a


configuração futura do fenômeno atual, na presença e na ausência dos
processos corretores. Terapia no campo do aprendizado sistemático
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(alexia, dislexia, TDAH), e assistemático (sem nomenclatura) podem ou


não ser acompanhados de sintomas, expectativas.

- Indicações, refere-se à análise das causas internas do aprendente


simultâneas ao, os sintomas e suas interações. Essa análise é de
extrema importância para a orientação, recomendações e, claro, para as
indicações.

Há três causas internas que suscitam o aparecimento de sintomas:

1.A afetividade (predomina os oponentes energéticos da aprendizagem).

2.As funcionais.

3.O estágio de pensamento (cognitivo). Origem e evolução são causas


históricas e dos sintomas, mediante o estacionamento das cadeias
casuais, pois as funções e o estágio de pensamento podem sofrer
alterações orgânicas, emocionais ou mistas e o grau de reversibilidade
varia de acordo com o inter-relacionamento deste.

Para iniciar a avaliação da dificuldade de aprendizagem, precisa-


se compreender o que é desenvolvimento infantil, ou seja,
desenvolvimento cognitivo, psicológico, motor e emocional. Dessa forma,
não basta ter instrumentos de avaliação, é preciso saber para que serve
cada instrumento, o que você será observado em cada um e os
parâmetros para realizar análise e comparação.
Para Piaget (1896-1980), a educação deve ser um facilitador do
desenvolvimento em todos os estágios:

– Sensório-motor (de 0 a 2 anos): nesse estágio a inteligência é


prática, construída pela ação a partir dos reflexos do bebê.

– Pré-operatório (de 2 a 7 anos): esse é conhecido como o estágio da


inteligência simbólica. A criança é egocêntrica.

– Operatório–concreto (de 7 a 11 anos): nesse período surge o


desenvolvimento das noções de tempo, espaço, velocidade, ordem etc.
A criança é capaz de relacionar diferentes aspectos.

– Operatório-formal (a partir dos 12 anos): nesse período a criança


não apenas observa a realidade, mas é capaz de buscar soluções de
hipóteses.
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Piaget não propôs um método de ensino, entretanto desenvolveu a


teoria do conhecimento. Os objetivos pedagógicos devem ser centrados
nas atividades dos alunos e os conteúdos servem como instrumentos de
desenvolvimento. O mediador deve levar o aluno ao descobrimento, aí
dará início a aprendizagem, pois esse é um processo interno e depende
do nível de desenvolvimento da criança, assim, essa aprende conforme
a maturidade biológica e psicológica que adquirirá no dia a dia.

O que avaliar em cada fase?

Sensório-motor: 0-2 anos


• O desenvolvimento da inteligência é avaliado pelos sentidos,
sensações e sentimentos.
• Quais são os sentidos? Visão, audição, olfato, paladar, tato e
sistema vestibular.

Essa fase é dividida em seis níveis:

O que avaliar nesses níveis?


Nível 1: 0-1 mês Nível 2: 1-4 meses
• Reflexos – perdem com 1 mês As crianças exploram o mundo
• Sucção – perdem com 3 meses pela boca e o choro é o meio de
comunicação.
• Marcha – perdem com 4 meses
• Natação – perdem com 4
meses
Nível 3: 4-8 meses Nível 4: 8-12 meses
Sabem selecionar seus brinquedos
As crianças imitam os adultos;
favoritos e solicita-os; seguem suas
chamam atenção para si,
metas.
apresenta sobre o que é um objeto
e pessoas.
Nível 5: 12-18 meses Nível 6: 18-24 meses
A imitação dos adultos fica mais
Desejam novas experiências; são
rica em detalhes. As crianças
muito curiosas.
começam a solucionar problemas,
é o início do pensamento
simbólico.

O que é pensamento simbólico?


É a capacidade de:
• Imitação
• Brincar de faz de conta
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• Desenhar

Pré-operatório: 2-7 anos


O raciocínio é ao “pé da letra”. A criança fixa-se no visual mais
notável das substâncias e desconsidera as outras dimensões. Até os 5
anos a criança não entende que a quantidade ou medida de uma
substância permanece a mesma quando há (re)arranjo ou mudança de
forma na conservação de líquido, massa ou área.

Operatório-concreto: 7-11 anos


As operações consistem em transformações reversíveis e tal
reversibilidade pode consistir em imersões. A criança de 7 á 11
compreende cada uma dessas formas de reversibilidade, sem, contudo,
coordena-las. As operações são uma fase de transição entre as ações e
as estruturas lógicas mais gerais.

Operatório-formal: 12 anos em diante


Ocorre de 11-12 anos a 14-15 anos, apresenta como característica
essencial à distinção entre o real e o possível, capaz de prever todas as
relações que poderiam ser válidas e logo procura determinar, por
experimentação e analise, qual dessas relações possíveis tem validez
real:

A queixa entrevista para esclarecer o motivo da consulta

O objetivo é estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes


para o diagnóstico de aprendizagem. Dessa forma, deve-se observar:

• COM OS PAIS (representantes da família)


– Significação do sintoma na família ou, com maior precisão, articulação
funcional do problema de aprendizagem.
– Significado do sintoma para a família, isto é, as reações
comportamentais de seus membros ao assumir a presença do
problema; relaciona-se os valores da família com o respeito ao não
aprender.
– Fantasias de enfermidade, cura e expectativas acerca de sua
intervenção no processo diagnóstico e de tratamento; sentindo o que a
família espera a respeito de seu trabalho, modalidade de comunicação
do casal e função do terceiro, observar a relação dos pais entre si, os
valores da família, a comunicação entre os pais e você.
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• COM A ESCOLA (professor ou orientador)


– Significação do sintoma na escola.
– Significação do sintoma para o professor; reações dos membros da
escola ao assumirem o problema.
– Significado do sintoma, no sentido do que a escola espera a respeito
de sua intervenção (confirmação do não aprender, como: tirar da
responsabilidade da escola o fracasso, uma possibilidade de auxílio
para o sucesso, uma ameaça externa).
– Observar os valores da escola, a comunicação entre seus profissionais
e entre profissionais e aluno.

• COM O SUJEITO (aprendente)


– Visão do sintoma para o sujeito.
– Significação do problema para o sujeito.
– Sentido do que o sujeito espera de sua intervenção.
– Observar as modalidades de comunicação do sujeito, que pode ser
obtida na entrevista realizada com o sujeito no primeiro encontro, antes
da EOCA.
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AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGIA

1 Sessão

Entrevista com os Responsáveis


(anamnese)

2 Sessão

Desenho da criança
EOCA
(Entrevista operativa centrada na aprendizagem)

3 Sessão

PP (Dia do aniversário)
Jogo (memória e atenção)

4 Sessão

PP (Par educativo)
Faz de conta
Jogo (raciocínio e cooperação)

5 Sessão

PP (Família educativa)
Diagnóstico operatório: classificação, conservação de massa, de liquido e
tabuada.
Jogo (adição e subtração)

6 Sessão

PP ( Três momentos do dia)


Um livro de literatura infantil – explorar a leitura, compreensão e
interpretação das crianças.
Jogo (letras)

7 Sessão

PP (livre)
Teste de descriminação auditiva
Jogo (Criatividade e concentração)
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8 Sessão

Visita a escola

9 Sessão

Devolutiva com pai

FAZ DE CONTA

Eu conheço um (a) menino (a) Roberto (Maria) e você vai imaginar como ele (a) é e
porque ele (a) faz as coisas assim. Diga-me a primeira coisa que você pensar.
1. Roberto não tem tempo de ouvir música. Por que?
2. Roberto não jantou ontem. Por que?
3. Roberto não brinca com outros meninos. Por que?
4. Roberto não foi ao cinema domingo. Por que?
5. A Professora disse que queria falar com ele depois da aula. Por que?
6. Quando o pai de Roberto chegou ontem, o que aconteceu?
7. Roberto levantou-se durante à noite. Por que?
8. Quando roberto abriu a porta o que ele viu?
9. Roberto não fez nenhuma lição de casa. Por que?
10. Roberto uma noite sonhou. Com o que?
11. Roberto trouxe ontem suas notas. O que aconteceu?
12. A mãe de roberto vestiu o casaco e saiu. Por que?
13. Roberto chegou chorando em casa. Por que?
14. Roberto ficou com raiva de sua mãe. Por que?
15. Roberto queria ser mais sabido do que é. Por que?
16. Roberto foi para seu quarto. Por que?
17. Roberto está com medo de alguma coisa. O que é?
18. As vezes alguém aborrece Roberto e ele fica triste. Por que?
19. Roberto queria ser mais forte do que é. Por que?
20. A mãe de Roberto está muito preocupada com alguma coisa. O que é?
21. Roberto não veio jantar em casa. Por que?
22. Ontem aconteceu algum coisa ruim. O que foi?
23. Roberto não gosta de alguma coisa em seu pai. O que é?
24. Roberto pensa que seu pai e sua mãe não gostam dele. Por que?
25. Roberto não quer ir à escola hoje. Por que?
26. Roberto não gosta de recitar poesias (falar na frente) em classe. Por que?
27. Roberto gosta as vezes de ser menina. Por que?
28. Roberto gostaria de ser maior do que é. Por que?
29. Roberto gosta de uma coisa em sua professora. O que é?
30. Roberto às vezes fica com raiva da escola. Por que?
31. Roberto às vezes não faz o que sua mãe pede. Por que?
32. Roberto prefere brincar com meninos ou meninas. Por que?
33. Roberto não gosta de um menino de sua classe. Por que?
34. Roberto às vezes fica nervoso e preocupado na escola. Por que?
35. Certo dia Roberto e sua mãe brigaram seriamente. Por que?
36. Um dia Roberto quis fugir de sua casa. Por que?
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37. Roberto não gosta de alguma coisa em sua professora. Por que?
38. Roberto as fezes ficam muito triste. Por que?
39. Roberto gosta de ficar sozinho. Por que?
40. Roberto acha uma pessoa da escola muito boa. Quem é?
41. Quantos anos você pensa que roberto tem?
42. Se Roberto fosse grande e forte, o que faria que não pode fazer agora?
43. Se Roberto fosse rico, o que faria que não pode fazer agora?
44. Se Roberto fosse sabido, o que faria que não pode fazer agora?
45. Se Roberto pudesse fazer tudo o que quisesse, que faria que não pode fazer
agora?
46. O que roberto quer acima de tudo? (o que Roberto mais quer na Vida).
47. Roberto está muito feliz. Por que?

TESTE DE DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA

A discriminação auditiva está relacionada com a habilidade para reconhecer,


diferenciar e lembrar sons. O teste informal aplicado pelo DEE/CAAD, consiste em
60 pares de palavras algumas com sons iguais e outras com pequenas diferenças
que a criança de costas para a examinadora deve ouvir e atribuir um conceito de
igual ou diferente.

É necessário inicialmente verificar se a criança sabe utilizar adequadamente, os


conceitos de “igual” e “diferente” em relação aos sons. Pode-se, por exemplo, faze-la
dizer se um sons de um molho de chaves batendo na superfície de uma carteira é
igual ou diferente ao som de uma caneta batendo em cima da mesma superfície. O
examinador deve repetir a experiência com outros objetos até ter a certeza de que a
criança compreende o que deve fazer.

Após isso, diz-se para o educando que ele ficará de costas para o examinador e que
serão presentados sons falados e ele deverá dizer se elas são iguais ou diferentes,
após a apresentação de cada par de palavras. É importante que o examinador tenha
o cuidado de apresentar os pares de palavras na mesma entonação de voz, pois, se
a entonação for diferente, a criança poderá responder que é “diferente”. Convém
fazer alguns ensaios, antes de iniciar a aplicação do teste.

Pode acontecer que a criança apresente cansaço no decorrer da aplicação e não


possa controlar a atenção, a partir de um determinado ponto. Então, interrompe-se o
teste, dá-se andamento a outras atividades da avaliação e retorna-se a este
posteriormente, a partir do ponto de em que foi interrompido.

Quanto à análise do resultado, deve-se dizer o número de acertos em relação ao


número de erros e também quais tipos de erros ocorreram.

Este não é um teste decisivo é apenas um instrumento informal a mais que fornece
indicativos de uma possível perda auditiva.

Observação: Coso haja a suspeita de perda auditiva, deve-se encaminhar a criança


para avaliação audiológica (audiometria).
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FOLHA DE RESPOSTA DO TESTE DE DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA

PALAVRAS I D PALAVRAS I D
01) GOLA - COLA 31) FERA - FERRA
02) TENTE - DENTE 32) PULO – PITO
03) TATO - TATO 33) GANHA - GANHA
04) FINCO – VINCO 34) ZORRO – JORRO
05) PICO - BICO 35) SACO - SACO
06) FURO - FURO 36) QUEIJO - BEIJO
07) SÊLO – ZÊLO 37) TOFFE - COFE
08) ZONA - ZONA 38) SAGA - SARA
09) GENTE - GENTE 39) CAIO - CAIO
10) MULA - MULA 40) FOSSA - VOSSA
11) FITA - FIDA 41) PAVÊ - CAFÉ
12) SAPO - SABO 42) RUMBA - TUMBA
13) SONHO - SONO 43) BRINCA – BRINCA
14) PONTA - CONTA 44) PONTO – PORTO
15) MUDO – MUDO 45) POSTE - PORTE
16) TRONCO – TRUNCO 46) CLAVE - CLAVE
17) SUCO - SÔCO 47) CLOTE - POTE
18) RATO - RÔTO 48) OPA – OBA
19) QUENTE - QUENTE 49) AÇO - ACHO
20) FOCA - FOCA 50) PRETO – PRETO
21) BULA - GULA 51) ALHO – ALHO
22) VELA - ZELA 52) UMA – EMA
23) CALA – XALHA 53) TOCHA - TOCHA
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24) DADO –DADO 54) TECLA - TECLA


25) MOLA – MOLA 55) IRA – HORA
26) NEVE – NEVE 56) JOGO – FOGO
27) CABRA - QUEBRA 57) PELA - DELA
28) PANCA – PENCA 58) LENHA - LENHA
29) FOCA – FOCA 59) FIGA – FITA
30) MUNDO - MUNDO 60) CAMA - DAMA

PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

1.DESENHO LIVRE

A técnica do desenho livre é um excelente instrumento de investigação da


personalidade, pois ao desenhar espontaneamente o sujeito tende a representar
grande parte dos seus conflitos e fantasias.

a) Materiais: serão utilizadas folhas de papel sulfite em branco, lápis preto e


borracha.

b) Forma de aplicação: a aplicadora oferecerá a criança a folha de papel e solicitará


à mesma que faça um desenho. Após o término da atividade a criança será
estimulada a fazer um relato sobre o desenho, contando, por exemplo, uma história
sobre o mesmo. Durante a aplicação da prova, a psicopedagoga deverá anotar
todas as atitudes da criança.

2.DESENHO DA DUPLA EDUCATIVA (PAR EDUCATIVO)

Através do desenho da dupla educativa é possível verificar os vínculos que o sujeito


estabelece com a aprendizagem e com a professora.

a) Materiais: serão utilizadas folhas de papel sulfite em branco, lápis preto e


borracha.

b) Forma de aplicação: A psicopedagoga solicitará à criança que desenhe uma


pessoa que ensina e uma pessoa que aprende. Após o termino do desenho, a
criança seré estimulada a contar uma história sobre o mesmo. Além disso, deverá
dizer o nome e a idade das pessoas desenhadas.

3.DESENHO DA FAMILIA EDUCATIVA


Através do desenho da família é possível verificar a percepção que o sujeito tem de
si mesmo em relação aos outros membros da família. Como uma forma de
expressão livre, o desenho permite a criança projetar no exterior as tendências
reprimidas do inconsciente e, dessa maneira, revelar os verdadeiros sentimentos
que professa à sua família.
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a) Materiais: serão utilizadas folhas de papel sulfite em branco, lápis preto e


borracha.

b) Forma de aplicação: A psicopedagoga solicitará à criança que desenhe sua


família. Durante a execução serão anotadas as atitudes do sujeito. Após o termino
do desenho, solicita-se à criança que conte uma estória associada ao mesmo.
Especificando, por exemplo, quem são os personagens e o que cada um mais gosta
de fazer.

4.DESENHO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO

A técnica do desenho do dia do meu aniversário é um excelente instrumento de


investigação da relação de vínculo consigo mesmo, pois ao desenhar o sujeito tende
a representar grande parte dos seus conflitos e fantasias. Revelando informações
sobre como é comemorado o dia do seu aniversário e como a criança percebe esse
dia.

a) Materiais: serão utilizadas folhas de papel sulfite em branco, lápis preto, lápis de
cor e borracha.

b) Forma de aplicação: a aplicadora oferecerá a criança a folha de papel e solicitará


à mesma que faça um desenho do dia do seu aniversário. Após o término da
atividade a criança será estimulada a fazer um relato sobre o desenho, contando,
por exemplo, uma história sobre o mesmo e identificando as pessoas ilustradas
(caso haja). Durante a aplicação da prova, a psicopedagoga deverá anotar todas as
atitudes da criança.

5. DESENHO DOS TRES MOMENTOS DO DIA

A Técnica do desenho dos três momentos do dia nos proporciona observar como é a rotina
da criança em casa e também a dinâmica familiar.

a) Materiais: serão utilizada folha de papel sulfite em branco, lápis preto, lápis de cor
e borracha.

b) Forma de aplicação: a aplicadora oferecerá a criança a folha de papel dividida em


três partes, escrito em cada parte MANHÃ, TARDE E NOITE. . Ela solicitará que à
mesma que faça um desenho do que ela faz nesses períodos. Após o término da
atividade a criança será estimulada a fazer um relato sobre o desenho, contando,
por exemplo, uma história sobre o mesmo e identificando as pessoas ilustradas
(caso haja). Durante a aplicação da prova, a psicopedagoga deverá anotar todas as
atitudes da criança.
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TESTES

Discrição:
O CONFIAS é um instrumento que tem como objetivo avaliar a consciência
fonológica de forma abrangente e sequencial. A utilização deste instrumento
possibilita a investigação das capacidades fonológicas, considerando a relação com
a hipótese da escrita (Ferreiro & Teberosky, 1991). Além disso, contribui para a
prática na alfabetização e instrumentaliza profissionais de diferentes áreas tais como
fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos e educadores, podendo também,
subsidiar pesquisas acadêmicas na área da linguagem, da psicologia cognitiva e da
educação. Faixa etária: a partir de 4 anos de idade
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Discrição:
O PROLEC é composto por diferentes tarefas que tratam de explorar todos os
processos que interferem na leitura, dos mais periféricos aos mais centrais, bem como
dos mais simples aos mais complexos. A principal vantagem destas provas consiste em
derivar de um modelo bem fundamentado sobre o funcionamento do sistema de leitura
(Dupla Rota), estando especificamente claros os processos que o compõem. Com estas
provas não se obtém somente uma pontuação da capacidade de leitura dos escolares,
como ocorre com as baterias clássicas. São obtidas informações sobre as estratégias
que cada escolar utiliza na leitura de um texto, bem como os mecanismos que não estão
funcionando adequadamente para que se realize uma boa leitura, o que é de extrema
importância na hora de buscar seu aperfeiçoamento ou recuperação. Por meio do
PROLEC, é possível compreender as dificuldades de leitura, bem como ter auxílio na
análise do diagnóstico dos transtornos de aprendizagem.Pode ser aplicado em
escolares do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
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Discrição:
A EAVAP-EF avalia as estratégias cognitivas e metacognitivas de aprendizagem
relatadas e utilizadas por alunos do ensino fundamental. Pode ser empregada no
diagnóstico psicoeducacional de crianças do ensino fundamental ou de pessoas do
mesmo nível de escolaridade que demonstram dificuldades para estudar e aprender.
É de fácil manipulação por parte do aplicador e de fácil entendimento por parte dos
avaliados.

Discrição:
Instrumentalizar psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos,
profissionais da saúde e da educação em geral a usarem o TDE II como uma
ferramenta de mapeamento da aprendizagem de habilidades básicas da escrita, da
aritmética e da leitura, em seu máximo potencial de aplicabilidade. Tem como
objetivo aprofundar bases teóricas e metodológicas da construção dos conjuntos
instruções-estímulos dos três subtestes do TDE II para otimizar sua interpretação;
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Abordar os critérios diagnósticos dos transtornos específicos de aprendizagem, a


partir do contínuo de dificuldades de aprendizagem; Explicitar os padrões de
aplicação, de registro, de pontuação e de interpretação dos subtestes Escrita,
Aritmética e Leitura do TDE II, modalidade individual, em crianças e adolescentes do
1º. ao 9º. ano do Ensino Fundamental; Instrumentalizar profissionais e estudantes
quanto aos padrões de aplicação, de registro, de pontuação e de interpretação dos
subtestes Escrita e Aritmética do TDE II, modalidade coletiva, em crianças e
adolescentes do 4º. ao 9º. ano do Ensino Fundamental; Ilustrar a interpretação do
TDE II com um caso de criança com queixas de aprendizagem.

Discrição:
Com esse objetivo é que foi desenvolvido o Programa de Intervenção em
Autorregulação e Funções Executivas, ou Piafex. O programa reúne um conjunto de
atividades que visam estimular o desenvolvimento de habilidades em crianças pré-
escolares e no início do Ensino Fundamental, incluindo habilidades como
organização, planejamento, inibição de impulsos, atenção, memória de trabalho,
metacognição e regulação emocional. Pode ser aplicado nos contextos clínico e
escolar, como ferramenta de reabilitação ou de intervenção precoce. A aplicação
preventiva do Piafex, porém, é seu maior objetivo! Ou seja, o professor encontrará
neste programa de intervenção subsídios teóricos e práticos que o auxiliarão a
estimular o desenvolvimento das funções executivas de suas crianças, auxiliando-as
a lidar com as demandas crescentes da escola e da sociedade. O Piaex pode ser
aplicado por professores, psicólogos, psicopedagogos e profissionais ligados à área
educacional e a idade adequada para participar das atividades foi inicialmente
desenvolvido e testado em crianças de 5 (Educação Infantil) e 6 anos de idade
(primeiro ano). Porém, é possível adaptar as atividades e expandir a faixa etária. As
evidências da eficácia do Piafex são oriundas de sua aplicação em contexto de sala
de aula. Porém, é possível aplicá-lo em contexto clínico. Nesse caso, sugerem-se
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sessões em grupo, pois a interação tem papel relevante em muitas das atividades do
programa.

Discrição:
As funções executivas (FE) são habilidades que regulam o comportamento,
emoções e pensamentos. Seu desenvolvimento tem se mostrado fundamental para
diversas facetas da vida humana, incluindo a aprendizagem escolar em crianças.
Apesar de sua importância para a aprendizagem e para o desenvolvimento
cognitivo e socioemocional, não são estimuladas de forma sistemática e contínua em
sala de aula. Diante desse contexto, uma intervenção precoce-preventiva destinada
a estimular as FE e processos cognitivos relacionados para crianças em idade
escolar foi desenvolvida: o Programa de Estimulação Neuropsicológica da Cognição
em Escolares: ênfase nas Funções Executivas (PENcE). O PENcE foi planejado
para que as estratégias cognitivas e metacognitivas sejam ensinadas e, a partir de
atividades cognitivas e lúdicas, elas possam ser consolidadas e utilizadas em outras
situações do cotidiano e nas disciplinas escolares. O PENcE faz parte de uma
coleção de programas de intervenção em neuropsicologia da aprendizagem - o
NEUROPSI APENDE. Com a coleção NEUROPSI APRENDE e o Programa
PENcE , espera-se contribuir para a prática de profissionais da área de educação
e/ou da saúde e beneficiar crianças em idade escolar a potencializar e aperfeiçoar
ainda mais suas FE e funções cognitivas relacionadas. A neuropsicologia e a
educação andarão de mãos dadas!
20

Volume 1: ATENÇÃO E FUNÇÕES EXECUTIVAS:

– Considerações sobre neuropsicologia e sobre avaliação neuropsicológica


amparadas na abordagem do processamento de informação;
– Os principais conceitos da psicometria;

– Teste de Atenção por Cancelamento;


– Teste de Trilhas: Partes A e B;
– Teste de Trilhas para Pré-escolares
– Teste da Torre de Londres.

Volume 2: LINGUAGEM ORAL:

– Considerações sobre teoria e pesquisa para avaliação de aspectos da linguagem


oral;
– Teste de Discriminação Fonológica;
– Teste Infantil de Nomeação;
– Teste de Repetição de Palavras e Pseudopalavras;
– Prova de Consciência Fonológica por Produção Oral;
– Prova de Consciência Fonológica por Escolha de Figuras.

Volume 3: LEITURA, ESCRITA E ARITMÉTICA:

– Considerações sobre processos de compreensão e de escrita;


– Teste Contrastivo de Compreensão Auditiva e de Leitura;
– Prova de Escrita sob Ditado (versão reduzida);
– Considerações sobre competência aritmética sob a perspectiva do processamento
da informação;
– Prova de Aritmética

Na apresentação de cada teste constam as evidências de sua validade e


fidedignidade e os dados normativos, e na apresentação do teste propriamente dito
estão incluídos o modo de sua aplicação, o material necessário, quem pode aplicá-lo
e a quem pode ser aplicado, além das folhas de instrução e treino e dos cadernos de
21

aplicação. Ao final, estudos de casos ilustram a avaliação da escrita, da leitura e da


aritmética.

Volume 4: Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: Memória de trabalho :

Material que deve servir de subsídio para a prática da avaliação neuropsicológica


cognitiva, por meio de explanações teóricas acerca dos construtos tratados e da
disponibilização de instrumentos, acompanhados dos sumários de suas qualidades
psicométricas e de tabelas de normatização que possibilitam interpretar os
desempenhos de um indivíduo em relação ao esperado para seu nível de
desenvolvimento.

Este Volume 4: MEMÓRIA DE TRABALHO contém:

– Memória de trabalho: entendendo o construto e modelos cognitivos


– Bases neurobiológicas da memória de trabalho
– Paradigmas de avaliação da memória de trabalho: instrumentos clássicos de
avaliação
– O impacto da memória de trabalho na aprendizagem e no desempenho acadêmico
– O papel da memória de trabalho na compreensão leitora
– Tarefa Span de Blocos – Corsi e Tarefa Span de Dígitos: estudos psicométricos,
dados normativos, descrição e instruções gerais
– Estudos de casos e modelos de utilização dos protocolos das tarefa
22

RELATÓRIO
PROVAS OPERATÓRIAS
PIAGETIANAS
Prof. Jefferson Baptista Macedo

2014
4ª edição

TURMA DATA

NOMES (EM ORDEM ALFABÉTICA) RGM


23

PROVAS OPERATÓRIAS
PIAGETIANAS

PROVA DA CONSERVAÇÃO – DE NÚMERO ................................................................................1


I. MATERIAL...................................................................................................................................1
II. PROCEDIMENTO.......................................................................................................................1
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA........................................................................................................3

2. PROVA DA CONSERVAÇÃO – DE VOLUME .................................................................................4


I. MATERIAL...................................................................................................................................4
II. PROCEDIMENTO.......................................................................................................................4
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA........................................................................................................6

3. PROVA DA CONSERVAÇÃO – DE MASSA ...................................................................................7


I. MATERIAL...................................................................................................................................7
II. PROCEDIMENTO.......................................................................................................................7
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA........................................................................................................9

4. PROVA DE CONSERVAÇÃO – DE COMPRIMENTO ................................................................... 10


I. MATERIAL................................................................................................................................. 10
II. PROCEDIMENTO..................................................................................................................... 10
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA...................................................................................................... 11

5. PROVA DE CLASSIFIAÇÃO – MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA) ..................................... 12


I. MATERIAL................................................................................................................................. 12
II. PROCEDIMENTOS .................................................................................................................. 12
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA...................................................................................................... 13

6. PROVA DE CLASSIFICAÇÃO – INCLUSÃO DE CLASSES .......................................................... 14


I. MATERIAL................................................................................................................................. 14
II. PROCEDIMENTO..................................................................................................................... 14
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA...................................................................................................... 15

7. PROVA DE SERIAÇÃO – DE BASTONETES ............................................................................... 16


I. MATERIAL................................................................................................................................. 16
II. PROCEDIMENTO..................................................................................................................... 16
III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA...................................................................................................... 18
24

PROVAS OPERATÓRIAS
PIAGETIANAS

1. PROVA DA CONSERVAÇÃO
- DE NÚMERO

I. MATERIAL
- 10 fichas vermelhas (6cm)
- 10 fichas azuis (6cm)

II. PROCEDIMENTO

PREPARAÇÃO

Dispor sobre a mesa 6 a 8 fichas azuis (para a criança de 4 anos, usar 6 fichas), alinhando-as. Pedir à
criança que faça outra fileira igual com as fichas vermelhas, dizendo: Faça outra fileira com as
suas fichas e coloque a mesma quantidade como eu fiz com as azuis, nem mais, nem
menos.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________
25

Faça o seguinte questionamento para finalizar a preparação: Você tem certeza que estas duas
fileiras têm a mesma quantidade de fichas? Como você sabe disso? A preparação é
finalizada quando a criança dá uma resposta positiva para o questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

1ª MANIPULAÇÃO

Faça uma modificação na disposição das fichas de uma das fileiras, espaçando-as, de modo que uma
fique mais comprida do que a outra, a faça o seguinte questionamento: E agora? As fileiras
ainda têm a mesma quantidade (tanto) de fichas? Como você sabe disso? Se a resposta
for negativa, pergunte: Onde tem mais? Como você sabe? ? Independente da resposta faça a
contraargumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO - Olha como esta fila é mais comprida do que a outra, será que aqui não tem
mais fichas?
• NÃO-CONSERVAÇÃO - Você se lembra que antes havia uma ficha em frente a outra?
• RETORNO EMPÍRICO – Se arrumarmos as fichar como antes, as fileiras ficarão iguais?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

NOVA PREPARAÇÃO
26

Faça um círculo com as fichas azuis e peça à criança para ajudar e fazer a mesma coisa com as fichas
vermelhas de modo que fiquem idênticos. Anotar o que a criança fez e perguntar: Você tem
certeza que os círculos têm a mesma quantidade? Há a mesma quantidade (tanto) de
fichas vermelhas e azuis? Como você sabe? A preparação é finalizada quando a criança dá
uma resposta positiva para o questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

2ª MANIPULAÇÃO

Em seguida, junte as fichas de um dos círculos e pergunte: E agora? Ainda há a mesma


quantidade de fichas azuis e vermelhas? Como você sabe disso? Independente da
resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO - Veja como os círculos são diferentes? Será mesmo que tem a mesma

quantidade?
• NÃO- CONSERVAÇÃO - Você se lembra que antes havia uma ficha vermelha em frente a uma
azul?
• RETORNO EMPÍRICO – Se arrumarmos os círculos como antes, eles serão iguais?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________
27

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA


(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE – afirma a igualdade das quantidades
mesmo quando a correspondência ótica deixa de existir.

Argumentações Lógicas:

(A) DE IDENTIDADE – Colocamos a mesma quantidade, você somente espalhou!

(B) DE REVERSIBILIDADE SIMPLES – Se esticar vai ficar igual.

(C) DE REVERSIBILIDADE POR RECIPROCIDADE – esta fileira é mais comprida

porque as fichas estão separadas, mas a quantidade é a mesma.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE – Quando admite que a quantidade
de um conjunto é maior ou menor, quando a configuração espacial é modificada.

(TR) – TRANSIÇÃO - Algumas vezes admite e outras nega a Conservação.

2. PROVA DA CONSERVAÇÃO
- DE VOLUME

I. MATERIAL
- 2 copos idênticos
- 1 copo mais estreito e mais alto
- 1 copo mais largo e mais baixo

II. PROCEDIMENTO

PREPARAÇÃO

A1 A2 B C

Dispor os recipientes diante da criança de modo que a visibilidade seja adequada. Logo após, explicar
à criança: Vou colocar água nestes dois copos (A1 e A2), quando eles estiverem com a
mesma quantidade de água você me avisa? Fique Atento! Ao finalizar, recebendo a
resposta da criança, perguntar para confirmar: Você tem certeza? A preparação é finalizada
quando a criança dá uma resposta positiva para o questionamento.
28

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

1ª MANIPULAÇÃO

A1 B A2

Passe a água de A1 para B e depois pergunte à criança: E agora onde tem mais água? Como
você sabe disso? Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – Outro dia eu fiz esta brincadeira com um menino do seu tamanho e ele me
disse que neste copo (B) havia mais água porque nele a água estava tão alta! O que você acha,
ele estava certo ou errado? Por quê?
• NÃO-CONSERVAÇÃO - Outro dia uma criança igual a você me disse que nestes dois copos tem
a mesma quantidade de água porque ninguém colocou e nem tirou água. Você acha que
aquele menino estava certo ou errado? Por quê?
• RETORNO EMPÍRICO – Se colocarmos a água nos copos iguais terá a mesma quantidade nos
dois? Por quê?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

NOVA PREPARAÇÃO
29

B A1 A2

Retorne a água de B para A1. Então, mostre à criança os copos A1 e A2 e pergunte: E agora, onde
tem mais água, em A1 ou A2? Se a resposta for negativa, complete com água até que a resposta
seja positiva. A preparação é finalizada quando a criança dá uma resposta positiva para o
questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

2ª MANIPULAÇÃO

A1 C A2

Pass3 a água de A1 para C e depois pergunte: E agora, onde tem mais? Como você sabe
disso?
Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – Outro dia eu fiz esta brincadeira com um menino do seu tamanho e ele me
disse que neste copo (C) havia menos água porque nele a água estava tão baixa! O que você
acha, ele estava certo ou errado? Por quê?
• NÃO-CONSERVAÇÃO - Outro dia uma criança como você me disse que nestes dois copos tem a
mesma quantidade de água porque ninguém colocou e nem tirou água. Você acha que aquele
menino estava certo ou errado? Por quê?
• RETORNO EMPÍRICO – Se colocarmos a água nos copos iguais terá a mesma quantidade nos
dois? Por quê?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________
30

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE – afirma que nos copos A e B


/ A e C têm a mesma quantidade de água.

Argumentações Lógicas:

(A) DE IDENTIDADE – Têm a mesma quantidade porque não se pôs nem se tirou água ou
então tem a mesma quantidade porque apenas passamos a água de um copo para
outro.
(B) DE REVERSIBILIDADE SIMPLES – Tem a mesma quantidade porque pusemos a

água deste copo (B) neste (A) e fica tudo igual outra vez.
(C) DE REVERSIBILIDADE POR RECIPROCIDADE – Tem a mesma quantidade

porque este copo (B) é estreito e nele a água sobe e este é mais largo e a água fica mais
baixa.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE – Quando afirma que a


quantidade de água não é a mesma nem em B nem em C.

(TR) – TRANSIÇÃO - Quando admite a conservação da quantidade em alguns transvasamentos e


nega em outros.

3. PROVA DA CONSERVAÇÃO
- DE MASSA

I. MATERIAL
- Massa de modelar (2 blocos de cores diferentes)

II. PROCEDIMENTO

PREPARAÇÃO
31

Apresente a massa de modelar à criança e deixa-a manipula-la. Logo após, faça duas bolas (2 a 3 cm
de diâmetro) com a mesma quantidade de massa e pergunte à criança: Estas duas bolas têm a
mesma quantidade de massinha? Você tem certeza? A preparação é finalizada quando a
criança dá uma resposta positiva para o questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

1ª MANIPULAÇÃO

Transforme uma das bolinhas em um cilindro (“rolinho”, “salsicha”) e, colocando-a ao lado da


bolinha, horizontalmente na mesa, pergunte à criança: E agora onde tem mais massinha?
Como você sabe disso? Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – A salsicha é mais comprida do que a bola, será que tem mais massa?
• NÃO-CONSERVAÇÃO – Antes as duas bolas tinham a mesma quantidade. E agora?
• RETORNO EMPÍRICO – Se dessa salsicha eu fizer a bola, será que vai ter a mesma quantidade

da outra?

Observação _________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________

2ª MANIPULAÇÃO

Faça novamente duas bolinhas e confirme com a criança a preparação inicial perguntando se ambas
tem a mesma quantidade de massinha. Após a confirmação da criança, aperte uma das bolinhas até
que bem achatada (“bolacha”, mini-pizza) e pergunte à criança: E agora onde tem mais
massinha?
32

Como você sabe disso? Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – A bola mais alta que a pizza, será que tem mais massa?
• NÃO-CONSERVAÇÃO – Antes as duas bolas tinham a mesma quantidade. E agora?
• RETORNO EMPÍRICO – Se dessa pizza eu fizer a bola, será que vai ter a mesma quantidade da

outra?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

3ª MANIPULAÇÃO

Faça novamente duas bolinhas e confirme com a criança a preparação inicial perguntando se ambas
tem a mesma quantidade de massinha. Após a confirmação da criança, divida uma das bolinhas em
cinco pedaços iguais fazendo com eles bolinhas menores, e pergunte à criança: E agora? Onde
tem mais massinha? Nesta bola grande ou em todas as pequenas juntas? Como você
sabe disso?

Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________
33

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – A bola é maior que as bolinhas, será que tem mais massa?
• NÃO-CONSERVAÇÃO – Antes as duas bolas tinham a mesma quantidade. E agora?
• RETORNO EMPÍRICO – Se eu juntar essas bolinhas, será que vai ter a mesma quantidade da

outra?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CONSERÇÃO DE MASSA - Quando afirma que as bolas


continuaram tendo a mesma quantidade, apesar da contra-argumentação do examinador,
justificando com argumentos lógicos de identidade, reversibilidade simples ou por reciprocidade.

Argumentações Lógicas:

(A) DE IDENTIDADE – As bolinhas tinham a mesma quantidade de massinha!

(B) DE REVERSIBILIDADE SIMPLES – Se voltar a fazer a bolinha de novo vai ficar ver

que tem a mesma quantidade.

(C) DE REVERSIBILIDADE POR RECIPROCIDADE – A forma ficou diferente, mas

quantidade de massinha é a mesma.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE MASSA - Quando admite que a


quantidade de massa se altera quando a bola é transformada.

(TR) – TRANSIÇÃO - Admite a conservação em algumas transformações e nega em outras.


34
35

4. PROVA DE CONSERVAÇÃO
- DE COMPRIMENTO
I. MATERIAL

- 1 fio flexível (barbante, linha, corrente etc) de 20cm = A - 1 fio flexível (barbante,
linha, corrente etc) de 30cm = B

II. PROCEDIMENTO

PREPARAÇÃO

Dispor as linhas em paralelo e perguntar à criança: Imagine que são duas estradas, a estrada verde
é maior que a estrada amarela? Os caminhos têm o mesmo comprimento (tamanho)? Como
você sabe disso? A preparação é finalizada quando a criança dá uma resposta positiva para o
questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

1ª MANIPULAÇÃO

Modifique a estrada verde para que comece e termine junto com a estrada amarela e perguntar à criança: E
agora? Imagine que há duas formiguinhas, uma em cada estrada, será que as duas vão
andar a mesma coisa? O comprimento das estradas é o mesmo? Como você sabe disso?
Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – Uma linha é maior que a outra? Mas começam e terminam iguais?
• NÃO-CONSERVAÇÃO – No início quando estavam esticadas não eram diferentes?
36

• RETORNO EMPÍRICO – Se nós esticarmos novamente vão ficar iguais ou diferentes?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

2ª MANIPULAÇÃO

Faça curvas nas duas linhas, de modo que fique uma diferença entre o começo e o final das linhas e
perguntar à criança. E agora? Se as duas formiguinhas forem caminhar uma em cada estrada,
será que as duas vão andar a mesma coisa? O comprimento da estrada é o mesmo? Como
você sabe disso? Independente da resposta faça a contra-argumentação.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
• CONSERVAÇÃO – Uma linha é maior que a outra? Mas começam e terminam iguais?
• NÃO-CONSERVAÇÃO – No início quando estavam esticadas não eram diferentes?
• RETORNO EMPÍRICO – Se nós esticarmos novamente vão ficar iguais ou diferentes?

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO - Admite que o fio A é menor que
o fio B, mesmo quando disposto de forma diferente na mesa.

Argumentações Lógicas:

(A) DE IDENTIDADE – Uma estrada era maior que a outra no início.

(B) DE REVERSIBILIDADE SIMPLES – Se esticar a linha vai ver que uma é maior que a outra.

(C) DE REVERSIBILIDADE POR RECIPROCIDADE – A estrada começa e termina igual, mas


uma é mais longa do que a outra.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO - Não consegue afirmar que
um fio é maior que outro. Respostas instáveis modificadas conforme a contra argumentação.

(TR) – TRANSIÇÃO - Admite a conservação em algumas transformações e nega em outras.


37

5. PROVA DE CLASSIFICAÇÃO
- DICOTOMIA (MUDANÇA DE CRITÉRIO)
I. MATERIAL
- 2 círculos pequenos azuis (4cm) - 2 círculos pequenos vermelhos (4cm)
- 2 círculos grandes azuis (6cm) - 2 círculos grandes vermelhos (6cm)
- 2 quadrados pequenos azuis (4cm) - 2 quadrados pequenos vermelhos (4cm)
- 2 quadrados grandes azuis (6cm) - 2 quadrados grandes vermelhos (6cm) - 2 caixas baixas
iguais para separação dos grupos

II. PROCEDIMENTOS

1. Coloque as fichas em desordem sobre a mesa, mas sem sobrepô-las e pergunte à criança: Você
pode me dizer o que está vendo? Você conhece essas figuras (quadrados e círculos)?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

2. CLASSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA – Peça à criança: Você pode colocar juntas todas as fichas que
combinam? Após a execução perguntar: Você pode me explicar por que colocou assim?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

3. DICOTOMIA – Pedir à criança: Agora, gostaria que você fizesse apenas 2 grupos e os
colocassem separados. Após a criança realizar a tarefa pergunte: Por que você colocou todas
essas juntas? Como podemos chamar este e o outro grupo?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________
38

___________________________________________________________________________________________________

4. PRIMEIRA MUDANÇA DE CRITÉRIO – Peça à criança: Será que você poderia arrumar em 2
grupos diferentes do que você já fez? Você poderia descobrir outro modo de separar em 2
grupos?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

5. SEGUNDA MUDANÇA DE CRITÉRIO – Peça à criança: Você poderia separar ainda de outro
modo diferente, fazendo 2 grupos novos?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO – MUDANÇA DE CRITÉRIO - Consegue fazer e


recapitular corretamente no mínimo 2 dicotomias sucessivas.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO - MUDANÇA DE CRITÉRIO - Tem dificuldade


em separar em grupos e não consegue realizar as tarefas de dicotomia.

(TR) – TRANSIÇÃO - Consegue agrupar a primeira vez, mas tem dificuldade na mudança de critério para
reagrupar de formas diferentes.

PROVA DE CLASSIFCAÇÃO
- INCLUSÃO DE CLASSES

I. MATERIAL
- 5 frutas de plástico de um tipo conhecido (ex.: maçãs)
39

- 2 frutas de plástico de tipo diferente, mas conhecido (ex.: bananas) - As frutas devem ser

pequenas e não de tamanho natural.

II. PROCEDIMENTO

1. Pegue uma fruta de cada vez e perguntar à criança: O que é isto? Se a criança responder é uma
fruta, perguntar: Qual é o nome dela? Se a criança responder é uma maçã ou é uma banana, perguntar:
O que a maçã é? O que a banana é? Tenha certeza que a criança conheça o nome das frutas e saibam
que maçãs e bananas são frutas. A preparação é finalizada quando a criança dá uma resposta positiva para o
questionamento.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

2. Em seguida, disponha todas as frutas na mesa e conte junto com a criança, confirmando a
quantidade correta de cada tipo. Após a confirmação, pergunte à criança: Aqui na mesa tem mais
maçãs ou bananas? Como você sabe disso? Se a resposta for errada, faça a contagem novamente
com a criança até que a resposta certa seja apresentada pela criança.

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

3. Em seguida, pergunte à criança: Aqui na mesa tem mais maçãs frutas? Como você sabe
disso?
40

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

4. Apresente 2 maçãs e 1 banana e proceda da mesma maneira perguntando à criança: Aqui na


mesa tem mais maçãs ou tem mais frutas? Como você sabe disso?

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

III. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA


(PN) – POSSUI NOÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO – INCLUSÃO DE CALSSES - A criança possui noção
de inclusão de classes ou de classificação operatória quando responder aos itens 3 e 4 que “Há mais frutas
porque todas são frutas” ou “Há mais frutas porque frutas são 3 e maças são duas”.

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO – INCLUSÃO DE CALSSES - A criança não


possui noção de inclusão de classes ou de classificação operatória quando nos itens 3 e 4 responder
respectivamente que “Há mais maçãs porque maçãs são muitas e bananas são poucas” e “Há mais bananas
porque são duas e fruta (maçã) é uma só”

(TR) – TRANSIÇÃO - A criança está na fase de transição quando algumas situações fizerem a inclusão de
classes e em outras não.

. PROVA DE SERIAÇÃO
- DE BASTONETES

I. MATERIAL
- 10 bastonetes de 10 cm a 14,5cm (0,5 cm de diferença entre eles)
- 1 anteparo (caixa rasa)
41

II. PROCEDIMENTO

A - CONSTRUÇÃO DA SÉRIE
Apresentar à criança os bastonetes informando: Estes “pauzinhos” chamam-se bastonetes. Você
vai pegar estes bastonetes e fazer com eles uma bonita escada (ou fileira) colocando-os em
ordem, um ao lado do outro dessa forma que você está vendo (Mostre a forma correta utilizando
o anteparo).

Entregue os bastonetes agrupados em desordem para a criança e deixe-a manipular livremente observando
a escolha e ordenação feita pela criança, no anteparo preparado para isso. Se a criança fizer uma escada sem
base comum, sugira: Você não poderia fazer uma “escadinha” diferente? Quando a criança
terminar, pergunte: Como você fez para escolher os bastonetes? Anote a explicação e o processo
utilizado pela criança na construção da série de bastonetes.

Nenhum ensaio de seriação Faz tentativas de seriação

Êxito parcial, pequenas séries Realiza a seriação completa

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

B - VERIFICAÇÃO DA EXCLUSÃO (OU INTERCALAÇÃO)


Peça para a criança fechar os olhos. Retire um dos bastonetes que compõe a série e não deixe o espaço vazio
do bastonete retirado. Peça para a criança abrir os olhos e tentar descobrir a posição em que estava o
bastonete retirado pelo aplicador.

Nenhum ensaio de seriação Faz tentativas de seriação


42

Êxito parcial, seriação próxima Realiza a seriação adequada

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

C - SERIAÇÃO OCULTA ATRÁS DO ANTEPARO (OU CONTRAPROVA)


Se a criança teve êxito sistemático na construção da série e na intercalação, coloque um anteparo que lhe
impeça de ver o a ordenação e explique à ela: Agora é minha vez de fazer a escada com a sua
ajuda. Você vai me dar os bastonetes um após o outro para que minha escada fique tão
bonita quanto a sua! Você deverá entregá-los na ordem certa.

À medida que a criança for entregando cada bastonete, pergunte aleatoriamente, algumas vezes: Por que
você me deu este? Como ele é perto dos outros que estão com você? Como ele é perto dos
que estão comigo, maior, menor? Anotar o desempenho da criança na construção da série com
anteparo.

Nenhum ensaio de seriação Faz tentativas de seriação

Êxito parcial, pequenas séries Realiza a seriação adequada

Observação _________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

II. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(PN) – POSSUI NOÇÃO DE SERIAÇÃO - Êxito (6-7anos) – Antecipa com facilidade a escada, coloca a
partir dos menores aos maiores, faz a descoberta excluindo e incluindo bastões e constrói espontaneamente
a linha de base. A criança possui noção de seriação quando tem êxito nas três situações: construção da
série, intercalação e contraprova.
43

(NP) – NÃO POSSUI NOÇÃO DE SERIAÇÃO - Ausência de séries (3/4 anos) – Não entende a proposta
e coloca os bastões em qualquer ordem. (4/5 anos) – Esboço de séries – faz tentativas diversas, série de 3 a 4
bastões, mas não coordena as diferentes situações. Faz uma escada sem considerar o tamanho dos bastões.

(TR) – TRANSIÇÃO - A criança vai por ensaio e erro, compondo a série; compara cada bastão com todos
os demais até achar o que serve (seriação intuitiva). Não se trata de ensaio e erro quando a criança procura
o lugar do referido bastonete entre os maiores do que ele, mas quando o faz em direção errada, isto é, se o
bastonete é maior do que aqueles que o antecedem e ela continua procurando o seu lugar entre os menores
do que ele.
44

PROVAS OPERATÓRIAS
PIAGETIANAS

RESULTADOS
POSSUI NOÇÃO NÃO POSSUI TRANSIÇÃO
PROVA (PN) NOÇÃO (NP) (TR)

1. Prova de conservação - de número (A) (B) (C)

2. Prova de conservação - de líquido (A) (B) (C)

3. Prova de conservação - de massa (A) (B) (C)

4. Prova de conservação - de comprimento (A) (B) (C)

5. Prova de classificação - mudança de critério

6. Prova de classificação - inclusão de classes

7. Prova de seriação - bastonetes

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

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45

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DATA ____ / ____ /_____ ASSINATURA _________________________________________________________

MODELO DE DEVOLUTIVA
LOGO

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
46

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Data de nascimento: Idade: anos
Instituição: Escola Escolaridade: º ano
Período da Avaliação:

QUEIXA:
Dificuldade de aprendizagem e memória.

 Condições de Avaliação: Durante o processo de avaliação, xxxxxxxxx estabeleceu


bom vínculo, demonstrando interesse nas atividades apresentadas. Respeita com
facilidade o começo e o término da sessão.

 Quanto a linguagem: Tem vocabulário adequado para a idade cronológica. Se


expressa sem dificuldades e é bem comunicativa. Narra contos vividos na escola e em
casa. Apresenta bom relacionamento com o próximo em diferentes idades.

 Função cognitiva: Inteligência abaixo da sua idade cronológica. Possibilidade de


interferência da queda que teve quando era menor, a dificuldade da respiração, falta de
rotina e horário definido de sono.

 Aspecto emocionais: Apresentou tranquilidade e interesse nas atividades propostas.


Sempre alegre e interessa em tudo que foi proposto.

 Área acadêmica: No que diz respeito ao desempenho escolar reconhece o alfabeto


com dificuldade, estando no nível silábico. Ao ser questionado sobre as palavras
ditadas, demora alguns segundos pra conseguir escrever. Na Matemática tem
dificuldade em reconhecer os números não sendo compatível para sua idade
cronológica.

 Memória e atenção: Quanto a memória consegue guardar e consolidar as informações


por pouco tempo. Seu tempo de atenção é muito curto para sua idade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E ENCAMINHAMENTO


De acordo com os dados acima descritos, xxxxxxxx obteve desempenho abaixo da
média para sua idade cronológica em relação a leitura, a escrita e a Matemática.
Conclui-se que xxxxxxxxxxx apresenta comprometimento nas questões cognitivas,
linguagem, acadêmica e atenção.
47

Sugere-se acompanhamento psicopedagógico para que sejam trabalhadas as


dificuldades no processo de alfabetização, no que diz respeito a leitura e as habilidades
básicas como: atenção, concentração, planejamento aos pais e à escola.
Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimento.

Cidade, xx de xxxxxxx de 20xx

__________________________________
Nome da Psicopedagoga
Pedagoga – Psicopedagoga – Neuropsicopedagoga

ENDERE E TELEFONE

MODELO DE RECIBO

LOGO
48

RECIBO
EU___________________________________________________________RECEB
I DE ___________________________________________________
O VALOR DE _________________REFERENTE AO ATENDIMENTO
PSICOPEDAGÓGICO DE ________________________________________

CIDADE, _____DE __________________DE 202___

___________________________________________
PSICOPEDAGOGA .............................

MODELO DE CONTRATO
LOGO
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PSICOPEDAGÓGICO
São partes no presente instrumento particular de contrato de prestação de serviço
profissional, de um lado, como CONTRATADA: XXXXXXXXXX, proprietária do
49

XXXXXXXX, portadora do RG XXXXXXXX, CPF XXXXXXXX, e de outro, como


CONTRATANTE O Sr.(a)
_______________________________________________________________,
RG_______________________CPF_________________________________.
Responsável pelo ________________________________________________.
Pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela professional, Psicopedagoga
(nome) o CONTRATANTE se compromete a pagar R$________ por mês, todo o dia
_______.
NORMAS DE FUNCIONAMENTO:
Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do
tratamento, a fim de esclarecer com procedimento a igualdade de direitos e deveres que
norteiam nossos interesses.
1. O não comparecimento deverá ser informado com antecedência de no mínimo de
24 horas, neste caso o valor será cobrado.
2. O tempo de duração são de ____ minutos, ficando o atraso por responsabilidade do
cliente.
3. O não comparecimento do profissional terá a sessão reposta.
A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL
Cordialmente
__________________________________________________
Psicopedagoga
___________________________________________________
Nome do cliente

Cidade, _____ de ________________________de 20____

Endereço e telefone

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