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TREINAMENTO INTENSIVO –

HISTÓRIA DAS POLÍTICAS


DE SAÚDE
NATALE SOUZA
01. (IDECAN - Prefeitura de Campina Grande - Área Saúde – 2021)
O Projeto de Reforma Sanitária tem como uma de suas estratégias o Sistema Único de Saúde (SUS)
e foi fruto de lutas e mobilização dos profissionais de saúde, articulados ao movimento popular.
Sua preocupação central é:

A) Atender às populações vulneráveis através do pacote básico para a saúde, visando à contenção
dos gastos com racionalização da oferta.
B) A eliminação da vinculação de fonte com relação ao financiamento, com foco na
descentralização com isenção de responsabilidade do poder central.
C) Assegurar que o estado atue em função da sociedade pautando-se na concepção de estado
democrático e de direito, responsável pelas políticas sociais e, por conseguinte, pela saúde.
D) Garantir um mínimo aos que não podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento dos
que têm acesso ao mercado.

Gabarito: C
O Projeto da Reforma Sanitária teve como preocupação central
assegurar que o Estado atue em função da sociedade, pautando-
se na concepção de Estado democrático e de direito, responsável
pelas políticas sociais e, dessa maneira, pela saúde. Defende um
conceito abrangente de saúde, tal como colocado na VIII Conferência
Nacional de Saúde, realizada em 1986, e, como fundamentos: a
democratização do acesso aos serviços; a universalidade das ações e
a descentralização com controle social, garantindo como premissa
básica a saúde como direito de todos e dever do Estado. Posto isso,
uma de suas estratégias é o Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2007).
02. (2021/IDECAN - Prefeitura de Campina Grande) Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS),
o Ministério da Saúde (MS), com o apoio dos estados e municípios, desenvolvia quase que
exclusivamente ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com destaque para:

A) Campanhas de educação e saúde e campanhas voltadas para a alimentação saudável.


B) As campanhas de vacinação e controle de endemias.
C) Incentivo à ciência e pesquisa, com divulgação de resultados e produção de vacinas.
D) Fiscalização dos serviços de saúde, com aplicação de multas para os que estivessem em situação
irregular.

Gabarito: B
Antes da criação do Sistema Único de Saúde - SUS, o Ministério da
Saúde (MS), com o apoio dos estados e municípios, desenvolvia quase
que exclusivamente ações de promoção da saúde e prevenção de
doenças, com destaque para as campanhas de vacinação e controle de
endemias. Todas essas ações eram desenvolvidas com caráter
universal, ou seja, sem nenhum tipo de discriminação com relação à
população beneficiária.
03. (IDECAN) No início da década de 80, procurou-se consolidar o processo de expansão
da cobertura assistencial iniciado na segunda metade dos anos 70, em atendimento às
proposições formuladas pela OMS na Conferência de Alma-Ata (1978), que preconizava
“Saúde para Todos no Ano 2000”, principalmente por meio da Atenção Primária à Saúde.
Nessa mesma época, começa o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, constituído
inicialmente:
a ) Pelo movimento outros segmentos da sociedade, como centrais sindicais,
movimentos populares de saúde e alguns parlamentares.
b ) Por grupos vinculados aos setores censitários ou ainda áreas rurais ou urbanas.
c ) Por uma parcela da intelectualidade universitária e dos profissionais da área da saúde.
d ) Por grupos da classe trabalhadora que visavam a diminuição do financiamento do
setor público da saúde e a melhor utilização dos limitados recursos existentes

Gabarito: C
No início da década de 80, procurou-se consolidar o processo de expansão da
cobertura assistencial iniciado na segunda metade dos anos 70, em
atendimento às proposições formuladas pela OMS na Conferência de Alma-Ata
(1978), que preconizava "Saúde para Todos no Ano 2000", principalmente por
meio da Atenção Primária à Saúde.

Nessa mesma época, começa o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira,


constituído inicialmente por uma parcela da intelectualidade universitária e dos
profissionais da área da saúde. Posteriormente, incorporaram-se ao movimento
outros segmentos da sociedade, como centrais sindicais, movimentos populares
de saúde e alguns parlamentares.
04. (2024 /IDECAN - Prefeitura de Mossoró) Dentre as principais discussões e ações
pautadas na Ill Conferência Nacional de Saúde, ocorrida em 1963, tem-se o(a):

A) Sistema Nacional de Saúde, o destaque aos hospitais universitários e a ampliação


das ações preventivas com ênfase nos problemas de saúde coletiva.
B) Sistema Nacional de Saúde e a concepção higienista.
C) concepção higienista, as campanhas sanitárias e o combate à malária.
D) combate às grandes endemias, a organização sanitária estadual e municipal e a
municipalização dos serviços.
E) municipalização dos serviços de saúde, a fixação do Plano Nacional de Saúde e o
modelo descentralizado de saúde.

Gabarito: E
3ª CNS (1963)
Temas: 1. Situação sanitária da população brasileira; 2. Distribuição e
coordenação das atividades médico-sanitárias nos níveis federal,
estadual e municipal; 3. Municipalização dos serviços de saúde. 4.
Fixação de um plano nacional de saúde.
05. (2024 /IDECAN - Prefeitura de Mossoró) A criação do Sistema Único de Saúde
resulta, basicamente, de dois fatores fundamentais e interligados:

A) a crise nas unidades básicas de saúde e a insuficiência de recursos de ordens


federais e estaduais.
B) a reforma agrária e a ineficiências das UBS.
C) a ineficiência do sistema de saúde e a ênfase no atendimento médico-
hospitalar.
D) a crise do sistema de saúde e o processo de lutas travado pelo Movimento da
Reforma Sanitária, no início da década de 1980.
E) a crise do sistema de saúde e a reforma agrária, com a vinda da população
rural para o meio urbano.

Gabarito: D
Uma questão bem interessante. Observe que não afirma que o
Movimento da Reforma Sanitária teve início nos 80, mas que os dois
fatores fundamentais para o nascimento do SUS foram a crise do
sistema de saúde e a luta do movimento sanitário nos anos 80.
06. (2017/IDECAN/INCA/Analista em Ciência e Tecnologia Júnior L) Segundo a Constituição Federal, em
seu Artigo 196, a saúde é direito de todos e dever do Estado mediante:

I. Políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença.


II. Acesso universal e igualitário.
III. Serviços de promoção e proteção à saúde.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) III, apenas.
D) I e III, apenas.

Gabarito: A
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
07. (2024/IDECAN - Prefeitura de Mossoró)
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
A) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
irredutibilidade do valor dos benefícios; e caráter democrático e descentralizado.
B) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com
prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; e participação
da comunidade.
C) proteção à família e ao trabalhador; promoção da integração à saúde; e descentralização do
governo.
D) diversidade da base de financiamento; participação comunitária; proteção à gestante; e
proteção ao trabalhador.
E) equivalência dos benefícios e serviços urbanos integrados à Assistência Social; e atendimento
integral, com prioridade para as atividades preventivas.
Gabarito: B
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes: (Vide ADPF 672)

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;


II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
08. (2019/ITAME/Prefeitura de Joviânia) De acordo com a Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, em seu Artigo 199, as instituições privadas poderão
participar do Sistema Único de Saúde segundo diretrizes do SUS, mediante:
A) Contrato de direito público somente, tendo preferência as entidades filantrópicas.
B) Contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e aquelas sem fins lucrativos.
C) Contrato de direito público somente, tendo preferência aquelas entidades sem fins
lucrativos.
D) Contrato de direito público ou convênio, sem o estabelecimento de nenhum critério
de preferência.
Gabarito: B
Constituição Federal de 1988
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes
deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo
nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
09. (2024/IDECAN – FMS) O Artigo 200 da Constituição Federal de 1988 trata das competências do
Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Com base nesse artigo, é correto afirmar que
A) o SUS é encarregado de ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde e muito menos
participar da formulação da política de saneamento básico.
B) o SUS é encarregado de executar ações de vigilância sanitária, no entanto, não possui competência
para atuar na vigilância epidemiológica.
C) o SUS é responsável por produzir medicamentos, equipamentos e outros insumos necessários à
saúde, garantindo a disponibilidade de produtos de qualidade para a população.
D) o SUS é responsável por participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos, porém fica de fora da
fiscalização da produção de medicamentos.
E) não compete ao SUS fiscalizar alimentos nem bebidas e águas para consumo humano.

Gabarito: C
10. (IDECAN - Prefeitura de Boa Vista – 2023) A Constituição Federal de 1988 afirma que compete ao
SUS, além de outras atribuições,

A) participar, direta ou indiretamente, de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde


no Pais.

B) controlar e fiscalizar instituições privadas que participem, de forma complementar, do SUS.

C) comercializar órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e


tratamento, bem como a coleta, o processamento e a transfusão de sangue e de seus derivados.

D) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do


trabalhador.

E) destinar recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins
lucrativos.

Gabarito: D
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e
participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e
outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como
bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
11.(IDECAN 2023) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta
e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o SUS. Conforme a Lei Orgânica
da Saúde (Lei nº 8.080/1990), não faz(em) parte do campo de atuação do SUS o(a)

a ) controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a


saúde.
b ) execução de ações de vigilância sanitária.
c ) execução de ações de assistência farmacêutica integral, inclusive terapias holísticas
experimentais.
d ) vigilância nutricional e a orientação alimentar.
e ) fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano.

Gabarito:
Somente a letra C está incorreta. Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações:

a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023)
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
e) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023)
12. (IDECAN 2021)O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos
sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação
da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo
acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Seus princípios são
divididos em doutrinários e organizativos. Quais são os princípios doutrinários do SUS?

a)Descentralização, Participação da Comunidade, Regionalização e Hierarquização.


b)Universalidade, Equidade, Integralidade, Descentralização, Participação da Comunidade,
Regionalização e Hierarquização.
c)Universalidade, Equidade e Integralidade.
d)Participação da Comunidade e Equidade.

Gabarito: D
Princípios Doutrinários do SUS

Universalização/universalidade
• A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito,
sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente
de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.

Equidade
• O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito
aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras,
equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

Integralidade
• Este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para
isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças,
o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da
saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes
áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
Princípios Organizativos do SUS
Regionalização e Hierarquização
• Os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica,
planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um
processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve
proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso,
nos limites dos recursos disponíveis numa dada região

Descentralização e Comando Único


• Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva
prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela
saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas,
administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção
constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os
princípios gerais e a participação da sociedade.

Participação Popular:
• a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam
formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
13. (IDECAN 2017)
“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir
nos problemas decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse à saúde.” A afirmativa anterior trata-se de:

a) Sigma-SUS.
b) Vigilância sanitária.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Centro de controle de zoonoses.

Gabarito: B
Lei 8.080/90, art. 6º

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar,


diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a


saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com


a saúde.
14. (IDECAN 2017) De acordo com a Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições
para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, entende-se por
vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos
à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo o controle

a) da prestação de serviços que se relacionam, apenas, diretamente com a saúde.


b) da prestação de serviços que se relacionam, apenas, indiretamente com a saúde.
c) de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.
d) de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a vigilância
sanitária, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.
Gabarito: C
Lei 8.080/90, art. 6º

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar,


diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a


saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com


a saúde.
15. (IDECAN 2022) De acordo com as disposições da Lei 8.080/90 e suas alterações, a União poderá
executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como:

I. na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do
Sistema Único de Saúde (SUS);
lI. na ocorrência de agravos advindos das condições de trabalho e do impacto da tecnologia;
IlI. na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que representem risco de disseminação nacional;
VI. na ocorrência de agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana.

Analise os itens acima e assinale

a ) se somente o item I estiver correto.


b ) se somente o item lI estiver correto.
c ) se somente o item IlI estiver correto.
d ) se somente os itens I e IlI estiverem corretos.
e ) se somente os itens I, lI e Ili estiverem corretos.
Gabarito: D
Lei 8.080/90 – Artigo 16

§ 1º A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias


especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da
direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.
(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 14.141, de 2021)

§ 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado
procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do
regulamento. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021)

§ 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo


oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos
da Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021)
16. (IDECAN 2023) A Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8.080/1990 — alterada pela Lei n.º 14.510/2022)
define telessaúde como a modalidade de prestação de serviços de saúde a distância, por meio da
utilização de tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, entre outros, a transmissão
segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, de sons e de imagens ou por outras
formas adequadas. Com base nessa informação, assinale a opção que não apresenta princípio da
telessaúde estabelecido por essa Lei.

a) universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde


b) autonomia do profissional de saúde
c) consentimento livre e informado do paciente
d) valorização do profissional de saúde
e)dever de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do atendimento
semipresencial sempre que solicitado

Gabarito: E
Lei 8.080/90

Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área
da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal e obedecerá aos
seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)

I - autonomia do profissional de saúde; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)


II - consentimento livre e informado do paciente;
III - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do atendimento
presencial sempre que solicitado; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
IV - dignidade e valorização do profissional de saúde; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
V - assistência segura e com qualidade ao paciente; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
VI - confidencialidade dos dados; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde; (Incluído
pela Lei nº 14.510, de 2022)
VIII - estrita observância das atribuições legais de cada profissão; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
IX - responsabilidade digital.
17. (IDECAN 2017) A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde. De acordo com o artigo 1º, o SUS, contará, em cada esfera de
governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
Conferência de Saúde e Conselho de Saúde. Diante do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao
conjunto dos demais segmentos.
b) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de
funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo Conselho.
c) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários
Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
d) A Conferência de Saúde reunir-se-á cada dois anos com a representação dos vários segmentos
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde.
e) O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por
representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente.

Gabarito: D
Lei 8.142/90

Art.1º - § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro


anos com a representação dos vários segmentos sociais, para
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes,
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por
esta ou pelo Conselho de Saúde.
18. (IDECAN 2021)
Sobre a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, assinale a alternativa correta.
a ) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária
em relação ao conjunto dos demais segmentos.
b ) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho
Regional de Saúde.
c ) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos
vários segmentos sociais, convocada pelo Conselho de Saúde ou, extraordinariamente,
pelo Poder Executivo.
d ) Os Municípios deverão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de
saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV, do art. 2°
dessa lei.

Gabarito: A
Alternativa A. Correta. Dispensa maiores comentários.

Alternativa B. Incorreta. § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional


de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

Alternativa C. Incorreta. § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a


representação dos vários segmentos sociais

Alternativa D. Incorreta. § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e


serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
19. (IDECAN 2016)
Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde, referido na Lei nº 8.142 de 1990,
os municípios devem contar com:
I. Fundo de saúde.
II. Conselho de saúde.
III. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)


a ) I, II e III.
b ) II, apenas.
c ) III, apenas.
d ) I e II, apenas.

Gabarito: A
Lei 8.142/90

Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal
deverão contar com:

I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua
implantação.

Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos
estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente,
pelos Estados ou pela União.
20. (IDECAN 2016) O mapa de saúde é uma ferramenta utilizada na identificação das
necessidades de saúde e na orientação do planejamento integrado dos entes
federativos no país, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.
Sabendo que este deve considerar a capacidade instalada existente, os investimentos
e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema, pode ser
melhor definido como a descrição geográfica da distribuição de:

a ) Ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS.


b ) Ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada .
c ) Recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS.
d ) Recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada.

GABARITO: D
Definição de mapa de saúde – Art.2º

V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos


humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema;
21. (IDECAN 2023/alterada) Acerca do Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011, que
regulamenta a Lei nº 8.080 de 16 de setembro de 1990, para dispor sobre a
organização do Sistema Único de Saúde (SUS), determine a alternativa incorreta.
a ) O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e
de ações e serviços ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a
capacidade instalada existente e outras observações.
b ) O Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde é um conjunto de instâncias de
pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão
compartilhada do SUS.
c ) Os Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos para o
atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de
atendimento especial.
d ) As Portas de Entrada são serviços de atendimento inicial à saúde do usuário do
SUS.

GABARITO: B
Somente a letra B está incorreta. II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde -
acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com
definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de
desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e
fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação
integrada das ações e serviços de saúde;
22. (IDECAN 2023) O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e aos serviços de
saúde inicia-se pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e
hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço. São portas de entrada às
ações e aos serviços de saúde nas RAS os serviços:
a ) de atenção primária; de atenção pré-hospitalar de urgências; e de atenção
psicossocial e especial de acesso aberto.
b ) de atenção primária; de atenção de urgência e emergência; e de atenção
psicossocial e especial de acesso aberto.
c ) de atenção primária; de atenção secundária; e de atenção psicossocial e especial de
acesso aberto.
d ) de atenção primária; de atenção de urgência e emergência; de atenção
psicossocial; e de atenção aos leitos de retaguarda.
e ) de atenção primária; de atenção de urgência e emergência; e de atenção
biopsicossocial e especial de acesso secundário.
GABARITO: B
23. (IDECAN 2023) O Art. 8º do Decreto Presidencial nº 7.508/2011 afirma que “o
acesso universal, igualitário e ordenado as ações e serviços de saúde se inicia pelas
Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada, de
acordo com a complexidade do serviço”. São Portas de Entradas do SUS os serviços,
EXCETO:

a ) De atenção primária.
b ) De atenção psicossocial.
c ) Ambulatoriais especializados.
d ) De atenção de urgência e emergência.

GABARITO: C
Decreto 7.508/11
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes
de Atenção à Saúde os serviços:
I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial; e
IV - especiais de acesso aberto.
24. (IDECAN 2023) Segundo o artigo 11, do Decreto 7.508, de junho de 2011, o acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e
deve ser fundado na avaliação da
a ) epidemiologia do agravo e no critério científico, observadas as especificidades previstas
para pessoas com comorbidade, conforme legislação vigente.
b ) gravidade do risco coletivo e no critério científico, observadas as especificidades previstas
para pessoas com comorbidade, conforme legislação vigente.
c ) gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as
especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
d ) necessidade individual do usuário e no critério cronológico, observadas as especificidades
previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
e ) gravidade do risco individual e coletivo e no critério da vulnerabilidade, observadas as
especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
GABARITO: C
Decreto 7.508/11

Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado
pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual
e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para
pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.

Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos diferenciados de


acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência
integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
25. (IDECAN 2017) Por RENAME – Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais, compreende-se a seleção e a padronização de medicamentos
a ) utilizados nos serviços básicos de saúde do SUS.
b ) indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.
c ) utilizados nos serviços especializados do SUS, como hospitais de alta
densidade tecnológica.
d ) especiais para o tratamento de agravos e doenças classificadas como
prioritárias para o governo.

GABARITO: B
Decreto 7.508/11

Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a


seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças
ou de agravos no âmbito do SUS.

Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional -


FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.
26. (IBADE 2024) De acordo com a Resolução nº 453/2012, do Conselho Nacional de Saúde, na instituição
e reformulação de _________________, o Poder Executivo, respeitando os princípios da democracia,
deverá acolher as demandas da população aprovadas nas conferências de saúde e em consonância com
a legislação.

A lacuna acima é corretamente preenchida por:


a ) planos de saúde.
b ) diretrizes da saúde.
c ) legislação da saúde.
d ) normas sanitárias.
e ) conselhos de saúde.

GABARITO: E
Resolução 453/12

DA INSTITUIÇÃO E REFORMULAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

Segunda Diretriz: a instituição dos Conselhos de Saúde é estabelecida por lei federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal, obedecida a Lei no 8.142/90.

Parágrafo único. Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde o Poder


Executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da
população aprovadas nas Conferências de Saúde, e em consonância com a legislação.
27. (INSTITUTO CONSULPLAN 2024) A Resolução nº 453/2012 aprova
diretrizes de organização dos Conselhos de Saúde. Sobre os Conselhos
de Saúde, assinale a afirmativa INCORRETA.
a ) O Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento.
b ) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são restritas aos
conselheiros.
c )Seu presidente deverá ser eleito entre os membros do Conselho em
reunião plenária.
d ) A participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como
critério a representatividade, a abrangência e a complementaridade do
conjunto da sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de Saúde.

GABARITO: B
Somente a letra B está incorreta. De acordo com a Resolução 453/12,
quarta diretriz - V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são
abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que
possibilitem a participação da sociedade;
28. (IDECAN 2017) A Resolução nº 453/2012, do Conselho Nacional da Saúde, define diretrizes para
instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. De acordo com a 3ª
diretriz a participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como critério a representatividade, a
abrangência e a complementaridade do conjunto da sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de
Saúde. De acordo com as especificidades locais, aplicando o princípio da paridade, serão contempladas,
dentre outras, as seguintes representações, EXCETO:
a ) Associações de pessoas com patologias.
b ) Associações de pessoas com deficiências.
c ) Entidades de aposentados e pensionistas.
d ) Entidades congregadas de sindicatos, como centrais sindicais, confederações e federações de
trabalhadores ferroviários e marítimos.
e ) Trabalhadores da área de saúde, como associações, confederações, conselhos de profissões
regulamentadas, federações e sindicatos, obedecendo as instâncias federativas.

GABARITO: D
Resolução 453/12 – terceira diretriz
III - A participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como critério a representatividade, a abrangência e a
complementaridade do conjunto da sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de Saúde. De acordo com as especificidades
locais, aplicando o princípio da paridade, serão contempladas, dentre outras, as seguintes representações:

a)associações de pessoas com patologias;

b)associações de pessoas com deficiências;

c)entidades indígenas;

d)movimentos sociais e populares, organizados (movimento negro, LGBT...);

e)movimentos organizados de mulheres, em saúde;

f)entidades de aposentados e pensionistas;


Resolução 453/12 – terceira diretriz

f)entidades de aposentados e pensionistas;

g)entidades congregadas de sindicatos, centrais sindicais, confederações e federações de trabalhadores urbanos e rurais;

h)entidades de defesa do consumidor;

i)organizações de moradores;

j)entidades ambientalistas;

k)organizações religiosas;

l)trabalhadores da área de saúde: associações, confederações, conselhos de profissões regulamentadas, federações e sindicatos,
obedecendo as instâncias federativas;
Resolução 453/12 – terceira diretriz

m)comunidade científica;

n)entidades públicas, de hospitais universitários e hospitais campo de estágio, de pesquisa e desenvolvimento;

o)entidades patronais;

p)entidades dos prestadores de serviço de saúde; e

q)governo.
29. (2023/FUNDATEC/GHC-RS) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um exemplo
de Rede de Atenção à Saúde implementada pelo Ministério da Saúde.

A) Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas.


B) Rede de Atenção Psicossocial.
C) Rede de Atenção Domiciliar.
D) Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.
E) Rede de Urgência e Emergência.

Gabarito: C
São Redes Temáticas de Atenção à Saúde:

I - Rede Alyne, na forma do Anexo II;

II - Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), na forma do Anexo III;

III - Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, na forma do Anexo IV;

IV - Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), na forma do Anexo V;

V - Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, na forma do Anexo VI;


30. (2023/CS-UFG/Prefeitura de Morrinhos – GO) A Rede de Atenção à Saúde (RAS), no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS,) organiza-se de forma
A) hierarquizada, tendo como imagem demonstrativa uma pirâmide em que a atenção
primária à saúde se encontra na base, direcionando o fluxo de atendimento ao
indivíduo.
B) estratégica, com estabelecimentos de saúde específicos que são pontos de atenção à
saúde para encaminhar os indivíduos, conforme sua necessidade, em diferentes níveis,
como os de média e alta complexidade.
C) poliárquica, como uma teia, em que a atenção primária à saúde se encontra ao
centro, como ordenadora, e com diferentes pontos de atenção à saúde e intersetoriais
os quais o indivíduo pode ter como porta de entrada.
D) estratégica, pelos gestores municipais, que conhecem o seu território e estabelecem
pontos de atenção à saúde específicos de sua competência, facilitando a entrada do
usuário nos serviços municipais.

Gabarito: C
31. (2023/AMEOSC /Prefeitura de Princesa – SC)
Considerando a definição e objetivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e seu funcionamento
integrado com a Atenção Primária à Saúde (APS), identifique a alternativa correta:

A) A RAS busca garantir a integralidade do cuidado, porém, a eficácia clínica, sanitária e a eficiência
econômica não são aspectos considerados, pois é reconhecida como o primeiro nível de atenção no
sistema de saúde.
B) O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica de ações e serviços de saúde, contudo, a
atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada não é garantida.
C) A RAS se caracteriza pela formação de relações verticais entre os pontos de atenção, com o
centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS).
D) A RAS se fundamenta na compreensão da APS como primeiro nível de atenção, enfatizando a
função resolutiva dos cuidados primários, coordenando o cuidado em todos os pontos de atenção.
Gabarito: C
O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde
com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada,
bem como incrementar o desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade,
eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica.

Caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com


o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas
necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção
contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de
objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.

Fundamenta-se na compreensão da APS como primeiro nível de atenção, enfatizando


a função resolutiva dos cuidados primários sobre os problemas mais comuns de saúde
e a partir do qual se realiza e coordena o cuidado em todos os pontos de atenção.
32. (2022/VUNESP/Prefeitura de Jundiaí – SP)
Assinale a alternativa correta sobre a Rede de Atenção à Saúde (RAS).

A) O objetivo da RAS é valorizar o conceito de emergência para que haja agilidade na


prestação de ações e serviços do SUS.
B) Os arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas das RAS, não são sustentáveis financeiramente.
C) A RAS foi instituída para superar a fragmentação das ações e dos serviços de saúde
e qualificar a gestão do cuidado.
D) A RAS, ao excluir o setor privado da prestação de serviços, valoriza o componente
público do SUS.
E) Embora seja mais custoso financeiramente, a RAS oferece recursos importantes
para garantir a universalidade da atenção à saúde.

Gabarito: C
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 03/2017

Superar os desafios e avançar na qualificação da atenção e da gestão em saúde requer


forte decisão dos gestores do SUS, enquanto protagonistas do processo instituidor e
organizador do sistema de saúde. Essa decisão envolve aspectos técnicos, éticos,
culturais, mas, principalmente, implica no cumprimento do pacto político cooperativo
entre as instâncias de gestão do Sistema, expresso por uma "associação fina da técnica e
da política", para garantir os investimentos e recursos necessários à mudança.

A solução está em inovar o processo de organização do sistema de saúde, redirecionando


suas ações e serviços no desenvolvimento da RAS para produzir impacto positivo nos
indicadores de saúde da população.
33. (2023/IDECAN /Prefeitura de Maracanaú – CE) No que se refere à Portaria nº 2.436 de setembro de
2017, do Ministério da Saúde / Secretaria de Atenção Saúde, que aprovou a Política Nacional de Atenção
Básica no âmbito do SUS, assinale a alternativa incorreta.

A) A atenção básica engloba ações individuais, familiares e coletivas com finalidade de promoção da
saúde em vários aspectos e em várias frentes, com equipe multiprofissional e em território a ser definido,
toda vez que essas ações são implantadas, pois esse local muda a cada ação.
B) Devem ser adotadas estratégias que minimizem ou eliminem desigualdades ou iniquidades em
qualquer espaço, de modo a evitar qualquer exclusão social.
C) A atenção básica deve ser ofertada, integral e gratuitamente, a todas as pessoas de acordo com as
necessidades e demandas do território.
D) A atenção básica é a principal porta de entrada e centro de comunicação da rede de atenção à saúde.

Gabarito: A
Somente a letra A está incorreta. De acordo com a Política Nacional de
Atenção Básica - Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde
individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção,
proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,
cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de
práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe
multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as
quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
34. (2023/IDECAN /Prefeitura de Maracanaú – CE) Em 21 de setembro de 2017, o Ministério da Saúde
publicou a Portaria º 2.436, que revisou as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Ela
também fala a respeito da formação da Equipe de Saúde da Família, que tem a sua formação mínima,
corretamente composta por

A) médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem e agente de combate às endemias,


podendo fazer parte, ainda, o agente comunitário de saúde, o cirurgião dentista e auxiliar ou técnico
em saúde bucal.
B) médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, podendo fazer
parte, ainda, o cirurgião dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
C) médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, podendo
fazer parte, ainda, o agente de combate às endemias, cirurgião dentista, auxiliar ou técnico em saúde
bucal.
D) médico, enfermeiro e agente de combate às endemias, podendo fazer parte, ainda, o cirurgião
dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
Gabarito: C
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

1 - Equipe de Saúde da Família (eSF): É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização
da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do SUS. É considerada como estratégia de
expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de
trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas e
coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade,


enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e
agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias
(ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da
família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
35. (2024/FGV /SES-MT) A portaria nº 2.436/2017 aprovou a política nacional de
atenção básica (PNAB). Com relação ao exposto na mesma, analise os itens a seguir.
I. A PNAB considera os termos Atenção Básica e Atenção Primária à Saúde como
termos equivalentes.
II. São princípios do SUS e da Rede de Atenção à Saúde: universalidade, equidade e
integralidade.
III. São diretrizes do SUS e da Rede de Atenção à Saúde: prevenção, diagnóstico e
tratamento.
Está correto o que se afirma em

A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) II, apenas.
Gabarito: A
PNAB
• Parágrafo único. A Política Nacional de Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da
Atenção Básica considera os termos RAS a serem operacionalizados na Atenção
Atenção Básica - AB e Atenção Primária à Básica:
Saúde - APS, nas atuais concepções, como
termos equivalentes, de forma a associar a
• I - Princípios:
ambas os princípios e as diretrizes definidas • a) Universalidade;
neste documento. • b) Equidade; e
• c) Integralidade.

II - Diretrizes:
• a) Regionalização e Hierarquização: e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
• b) Territorialização;
g) Coordenação do cuidado;
• c) População Adscrita; h) Ordenação da rede; e
• d) Cuidado centrado na pessoa; i) Participação da comunidade.
36. (2020/IBADE/Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste – RO) Com relação à Política
Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), assinale a alternativa correta
A) Não há possibilidade de registrar atividades de Promoção da Saúde em sistemas de
informação e por isso, as pesquisas que medem impacto das ações são frágeis
B) São práticas realizadas apenas pelo setor saúde, não se relacionando com outros
setores que influenciam no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas
C) Segue a lógica de redes que favoreçam práticas de cuidado humanizadas, mas não
inclui o saber popular e tradicional, pois se baseia no conhecimento científico visando
melhores resultados
D) A participação e controle social se refere à aceitação e obediência dos sujeitos às
decisões de políticas públicas definidas pelos governantes
E) Inclui a promoção da cultura da paz e de direitos humanos - ações que estimulem a
convivência, a solidariedade, o respeito à vida e o fortalecimento de vínculos,
contribuindo para a redução das violências e para a cultura de paz
Gabarito: E
Alternativa A. Incorreta. Um das competências das esferas federal, estaduais, do Distrito
Federal e municipais do SUS no âmbito da PNPS é: articular a inserção das ações voltadas
à promoção da saúde nos sistemas de informação do SUS e outros

Alternativa B. Incorreta. A Política Nacional de promoção da Saúde tem uma forte ação
intersetorial, como forma de garantir a integralidade da atenção.

Alternativa C. Incorreta. Um dos temas transversais da PNPS é a produção de saúde e


cuidado, que representa a incorporação do tema na lógica de redes que favoreçam
práticas de cuidado humanizadas, pautadas nas necessidades locais, que reforcem a
ação comunitária, a participação e o controle social e que promovam o
reconhecimento e o diálogo entre as diversas formas do saber popular, tradicional e
científico, construindo práticas pautadas na integralidade do cuidado e da saúde,
significando, também, a vinculação do tema a uma concepção de saúde ampliada,
considerando o papel e a organização dos diferentes setores e atores que, de forma
integrada e articulada por meio de objetivos comuns, atuem na promoção da saúde
Alternativa D. Incorreta. A participação e controle social, compreende a ampliação da
representação e da inclusão de sujeitos na elaboração de políticas públicas e nas decisões
relevantes que afetam a vida dos indivíduos, da comunidade e dos seus contextos.

Alternativa E. Correta. Um dos temas prioritários da PNPS é a promoção da cultura


da paz e de direitos humanos, que compreende promover, articular e mobilizar ações
que estimulem a convivência, a solidariedade, o respeito à vida e o fortalecimento de
vínculos, para o desenvolvimento de tecnologias sociais que favoreçam a mediação de
conflitos, o respeito às diversidades e diferenças de gênero, de orientação sexual e
identidade de gênero, entre gerações, étnico-raciais, culturais, territoriais, de classe
social e relacionada às pessoas com deficiências e necessidades especiais, garantindo
os direitos humanos e as liberdades fundamentais, articulando a RAS com as demais
redes de proteção social, produzindo informação qualificada e capaz de gerar
intervenções individuais e coletivas, contribuindo para a redução das violências e para
a cultura de paz
37. (2016/IDECAN/Prefeitura de Boa Vista - RR ) “A Política Nacional de Promoção da Saúde tem como objetivo
geral ‘promover a equidade e a melhoria das condições e dos modos de viver, ampliando a potencialidade da
saúde individual e coletiva e reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes
sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais’.”
(Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf.)

São temas prioritários desta política, EXCETO:

A) Acolhimento dos usuários.


B) Enfrentamento no uso do tabaco.
C) Alimentação adequada e saudável.
D) Práticas corporais e atividades físicas.

Gabarito: A
TEMAS PRIORITÁRIOS DA PNPS

Formação e Alimentação
Práticas corporais
educação adequada e
e atividades físicas
permanente saudável

Enfrentamento do
Enfrentamento do
uso abusivo de Promoção da
uso do tabaco e
álcool e outras mobilidade segura
seus derivados
drogas

Promoção da
Promoção do
cultura da paz e
desenvolvimento
de direitos
sustentável
humanos
38. (2024/FAUEL /Prefeitura de Maringá – PR) A respeito da Política Nacional de
Humanização, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
Quais são os princípios que norteiam a Política Nacional de Humanização?

I – Transversalidade.
II – Indissociabilidade entre Atenção e Gestão.
III – Protagonismo, Corresponsabilidade e Autonomia dos Sujeitos e Coletivos.

A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.


B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
Gabarito: D
39. (2023/IBFC/Prefeitura de Cuiabá – MT) A Política Nacional de Humanização atua a partir
de orientações clínicas, éticas e políticas, que se traduzem em determinados arranjos de
trabalho. Assinale a alternativa correta sobre qual é o conceito de ambiência.

A) Expressar tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a
ampliação das tarefas da gestão
B) Reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. Deve
comparecer e sustentar a relação entre equipes, serviços, usuários e populações
C) Transformar em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da
saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado
coletivo
D) Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade,
propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas
Gabarito: D
A ambiência tem a proposta de “criar espaços saudáveis, acolhedores
e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no
processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas
40. (2024/SELECON/SAD-MS)
As ações de atenção à vigilância em saúde têm na Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) um
referencial normativo. É definido como um princípio da PNVS:

A) a cooperação e o intercâmbio técnico científico no âmbito nacional e internacional


B) a segmentação técnica de acordo com as especializações dos profissionais
C) a elaboração, de forma conjunta, de protocolos, instrumentos, normas técnicas e atos normativos
D) a inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de saúde
E) a produção de evidências, a partir da análise da situação da saúde da população, de forma a
fortalecer a gestão e as práticas em saúde coletiva

Gabarito: D
Resolução 588/18

Art. 7º A PNVS tem como princípios:

I – Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação de risco para


a definição de prioridades nos processos de planejamento, alocação de recursos e orientação
programática.
II – Integralidade: Articulação das ações de vigilância em saúde com as demais ações e serviços
desenvolvidos e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúde da população.
III – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.
IV – Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de
saúde.
V – Equidade: Identificação dos condicionantes e determinantes de saúde no território, atuando
de forma compartilhada com outros setores envolvidos.
Resolução 588/18

VI – Universalidade: Acesso universal e contínuo a ações e serviços de vigilância em saúde,


integrados a rede de atenção à saúde, promovendo a corresponsabilização pela atenção às
necessidades de saúde dos usuários e da coletividade.
VII – Participação da comunidade de forma a ampliar sua autonomia, emancipação e envolvimento
na construção da consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de saúde e no
exercício do controle social.
VIII – Cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e
condicionantes da saúde.
IX – Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em
Saúde, respeitadas as limitações éticas e legais.
X – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
41. (2024/FEPESE/Prefeitura de Concórdia – SC)
Assinale a alternativa correta sobre as estratégias para organização da Vigilância em Saúde e sobre
Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
A) PNVS incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde, abrangendo todos os serviços de
saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de
consumo e tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde.
B) A Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política de Estado e tem função essencial do SUS,
tendo caráter universal, transversal e sendo a sua gestão de responsabilidade exclusiva do poder
privado.
C) As estratégias de vigilância em saúde devem ser voltadas para a centralização das ações e serviços de
vigilância em saúde na esfera federal de modo a aumentar o controle das ações.
D) A Política Nacional de Vigilância não estimula a participação da comunidade no controle social, uma
vez que o acolhimento e resposta às demandas devem vir dos gestores.
E) A Vigilância em Saúde Ambiental tem a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças, transmissíveis e não transmissíveis, e agravos à saúde.
Gabarito: A
Resolução 588/18

Artigo 2º

§2 A PNVS incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde,


abrangendo todos os serviços de saúde públicos e privados, além de
estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de
consumo e tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem
com a saúde.
Obrigada!
Atualidades
o que será trabalhado:
Formação, estrutura e organização
da sociedade brasileira.

Professor ...
Entendendo o contexto das grandes navegações
O início da colonização

Povos originários
Povos africanos
povos europeus (Portugal)
Um pouco de ilusão
Cronologia dos fatos
1494 Tratado de Tordesilhas
1500 Cabral e seu
“descobrimento”
1530 Capitanias Hereditárias/ seismaria
Característica do processo de
formação da sociedade
brasileira
Escravista
Monocultor
Latifundiário
Agroexportador
1850 Lei de terras no Brasil
Contextualizando o momento histórico Brasil/mundo.

A propriedade da terra no brasil, deixa de ser por


ocupação/uso e passa a ser através da compra.

Na prática, institucionalizou-se a terra como mercadoria.

“uma boa dica: pesquisa os conflitos agrários no Brasil”


1964 Estatuto da Terra

Toda terra devoluta deverá ser apropriada pelo estado e


distribuída para fins de reforma agrária.
A Revolução Verde e seus
impactos no espaço agrário
brasileiro
Resolvam as questões
Noções gerais de economia política e relações
exteriores do Brasil

Perfil socioeconômico do Brasil

perfil socioeconômico da Bahia

perfil socioeconômico de Salvador

Professor ...
Características da industrialização brasileira

Industrialização por substituição

Geograficamente “concentrada”
As fases da industrialização
brasileira
Primeira fase 1808-1914

As influências do pacto colonial

Abertura dos portos para as nações amigas


segunda fase 1914 - 1955
O complexo cafeeiro e o fim dos arquipélagos regionais

Excedente de capital

Infraestrutura de escoamento pelo porto de Santos


A crise do café e o êxodo rural
Terceira fase 1956-1990
Contexto da guerra fria e o projeto desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek
Regiões do Brasil

Extensão territorial Distribuição populacional


Norte 45,2% Norte 8,4%
Nordeste 18,2% Nordeste 27,7%
Sul 6,7% Sul 14,3%
Sudeste 10,8% Sudeste 42,6%
Centro-Oeste 18,8% Centro oeste 7,4%
Vamos falar sobre urbanização
Desenvolvimento sustentável e
responsabilidade socioambiental
Problemas ambientais urbanos

Professor ...
Resíduos sólidos
Aterro sanitário

Compostagem

Lixão

Incineração: é a praia de vocês


Ilhas de Calor
Salvador das redes sociais
Inversão térmica
convecção da atmosfera e a dispersão de
poluentes
Enchentes no Brasil
Ocupação das áreas de várzeas

Impermeabilização dos solos

Assoreamento dos rios

Descarte de lixo nas ruas


1) A planilha da figura a seguir foi elaborada no programa aplicativo Calc da suíte LibreOffice versão 7.3.2.2
x(64) em português BR, sendo inserida a expressão =PROCV(A4;A3:C8;3;1) na célula C10. Para finalizar, foi
inserida a expressão =PROCH(B3;A3:C8;5;0) em C11.

Nessas condições, os conteúdos mostrados em C10 e C11


são, respectivamente

A) ID22 e Informática

B) ID33 e Consultoria

C) ID33 e Informática

D) ID22 e Consultoria

Professor Ricardo Bruno


2) A planilha da figura foi criada no Calc do pacote LibreOffice 7.3.2.2 (x64), em português, a partir da inserção da fórmula
=SE(C3-A2>5;”SAÚDE”;SE(C3-A2<4;”VIGILÂNCIA”;”SANITÁRIA”)) na célula C3. Deseja-se saber, primeiramente o conteúdo
mostrado na célula C4 nas condições atuais sem alteração e, para finalizar, se o número 19 exibido em C3 for alterado para
18, qual seria a mudança no conteúdo da célula C4.

Nesse contexto, o conteúdo em C4 nas condições atuais sem alteração e o novo conteúdo também em C4 mas com a
alteração de 19 para 18 em C3, estão indicados, respectivamente, na seguinte opção

A) SANITÁRIA e VIGILÂNCIA

B) SAÚDE e VIGILÂNCIA

C) SAÚDE e SANITÁRIA

D) VIGILÂNCIA e SANITÁRIA

Professor Ricardo Bruno


3) Considere o seguinte trecho de planilha elaborado no Microsoft Excel 365 em português:

O valor mostrado na célula A7, após a resolução da função, será:

A) 12

B) 38

C) 43

D) 56

E) 99

Professor Ricardo Bruno


4) A planilha da figura abaixo foi elaborada no programa aplicativo Excel 365 da suíte Microsoft Office, x(64), em
português BR, sendo realizados os procedimentos descritos a seguir:

I. Em D7 foi inserida a expressão =SOMA(A5;A9;$D$5) e, em seguida, essa célula foi selecionada e executado o atalho de
teclado .
II. Para finalizar, a célula E9 foi selecionada e executado o atalho de teclado .

Nessas condições, os valores mostrados em D7 e E9 são, respectivamente:

A) 27 e 12.

B) 27 e 27.

C) 12 e 24.

D)12 e 27.

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5) Considere um sistema de armazenamento de dados em uma instituição que necessita de alta capacidade,
confiabilidade e acesso rápido aos dados. Entre os dispositivos de armazenamento disponíveis, é necessário
escolher aquele que melhor atenda a esses requisitos. O dispositivo de armazenamento mais adequado para
essa instituição é o(a)

A)pendrive, devido à sua portabilidade e custo-benefício.

B) CD-ROM, pela alta durabilidade e grande capacidade de armazenamento.

C) cartão de memória SD, pelo seu uso prático em dispositivos móveis.

D) SSD, por sua alta velocidade de leitura/escrita e confiabilidade.

E) fita magnética, pela alta capacidade e baixo custo de manutenção.

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6) No que se refere ao hardware dos computadores, observe a especificação abaixo de um notebook.
“Lenovo 82MG0009BR - Notebook ideapad Gaming 3i, i5-11300H, 8GB, 512GB SSD Dedicada GTX 1650 4GB
15.6” FHD WVA W11, Preto”
As citações na especificação que fazem referência à memória principal RAM e à memória secundária de
armazenamento são, respectivamente

A) 512 SSD e 4 GB

B) 4 GB e 8 GB

C) 512 SSD e 8 GB

D) 8 GB e 512 SSD

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7) No que diz respeito aos dispositivos integrados à configuração dos microcomputadores e notebooks, analise
e atribua para as afirmativas a seguir, V (verdadeira) ou F (falsa).

( ) Scanner, teclado e plotter são exemplos de dispositivos que operam, exclusivamente, para entrada de dados.
( ) Mouse, modem e roteadores são exemplos de dispositivos que operam, exclusivamente, na saída de dados.
( ) Pendrive, HD e SSD, são exemplos de dispositivos que podem operar tanto na entrada como na saída dados,
em momentos diferentes.

Respondidas as afirmativas, a sequência correta é

A) V – V – F

B) V – F – V

C) F – V – F

D) F – F – V

Professor Ricardo Bruno


8) Sobre alguns conceitos de informática, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) O sistema operacional é o hardware mais importante do computador, responsável pelo armazenamento dos dados
no dispositivo.

( ) USB é uma porta de entrada para conexão com outros dispositivos, como teclados ou carregadores.

( ) O disco rígido é um software essencial para o funcionamento do dispositivo, pois faz o computador funcionar e
permite que outros programas sejam instalados e funcionem.

A) E - C - E.

B) C - C - E.

C) E - E - C.

D) C - E - E.

E) E - C - C.

Professor Ricardo Bruno


9) No que se refere "extensão de arquivos, a informática suporta diversos tipos de formatos, específicos para suas
finalidades. Nesse contexto, foram estabelecidos formatos padronizados para arquivos salvos no Word e no Excel, bem
como para arquivos de imagens e figuras, inseridos em sites da internet.

As extensões default para o Word e Excel e dois formatos específicos para arquivos de imagens utilizados em sites da
internet são, respectivamente:

A) DOCX, XLSX, IMG e FIG

B) WRDX, EXCX, JPG e FIG

C) DOCX, XLSX, JPG e PNG

D) WRDX, EXCX, IMG e PNG

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10) No uso dos recursos do Word do pacote MS Office 2019 BR, um profissional lotado na Pefoce digitou
um texto com alinhamento à esquerda. Ao final da atividade, realizou dois procedimentos, descritos a
seguir:

I. Selecionou todo o texto e aplicou alinhamento centralizado, o que pode ser feito por meio de dois recursos, pela
execução de um atalho de teclado ou pelo acionamento de um ícone.

II. Antes de fechar a janela desse editor, salvou o texto digitado em um arquivo ao executar um atalho de teclado.

O atalho de teclado e o ícone em I e o atalho de teclado em II são, respectivamente,

A) Ctrl + E, e Ctrl + B. B) Ctrl + C, e Ctrl + S. C) Ctrl + C, e Ctrl + B.

D) Ctrl + E, e Ctrl + B. E) Ctrl + E, e Ctrl + S.

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11) No editor de texto Microsoft Word 2016 (configuração padrão - idioma português Brasil), na Guia
Página Inicial e Grupo de Comandos parágrafo, os ícones são apresentados da forma a seguir:

É correto afirmar que o comando representado pelo ícone

A)

B)

C)

D)

E)

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12) No MS-Word 2016, são elementos gráficos do tipo SmartArt que podem
ser inseridos em um documento:

a) Imagem, Processo e Gráfico.

b) Ciclo, Caixa de Texto e Vídeo Online.

c) Matriz, Link e Comentário.

d) Pirâmide, Imagem Online e Forma.

e) Processo, Ciclo e Hierarquia.

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13) Durante a edição de um texto no Word, o usuário pressiona o
ícone ¶ na barra de ferramentas. Essa ação faz com que

a) o texto seja alinhado à direita.

b) a referência de um livro seja inserida.

c) o texto seja alinhado à esquerda.

d) as marcas de parágrafos sejam mostradas.

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14) Um usuário está executando uma apresentação no modo de exibição de tela inteira no
PowerPoint.
Considerando-se o exposto, é CORRETO afirmar que, para:

a) Exibir um slide preto vazio, o usuário pode pressionar a tecla C do teclado.

b) Exibir um slide branco vazio, o usuário pode pressionar a tecla E do teclado.

c) Finalizar a apresentação, o usuário pode pressionar Esc ou ponto-final.

d) Retornar ao primeiro slide, o usuário pode pressionar 1+Enter.

e) Exibir o menu de atalho, o usuário pode pressionar Shift+F11.

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15) No Microsoft Office PowerPoint os efeitos de transição e animação
pode(m) ser aplicado(s), respectivamente:

a) Somente em slides.

b) Somente em objetos do slide.

c) Slides e objetos do slide, respectivamente.

d) Objetos do slide e slides, respectivamente.

e) Transição e animação são efeitos pertencentes do Microsoft Office Word


2013.

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16) Uma apresentação em Power Point 2013 pode ser salva em outros formatos além do
formato padrão. Sobre esse ponto, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
( ) Uma apresentação pode ser salva como um arquivo PDF.
( ) Uma apresentação pode ser salva como imagem.
( ) É possível salvar uma apresentação que pode ser executada automaticamente sem que seja
preciso ser aberta pelo Power Point antes.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

a) F F V.
b) F V F.
c) V F F.
d) V V V.

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17) Por padrão, os arquivos criados pelo PowerPoint 2013 são denominados de
A) folhas.

B) slides.

C) planilhas.

D) documentos.

E) apresentação.

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18) No Microsoft PowerPoint 2010, os Modos de Exibição Mestres são:

I. Slide Mestre

II. Folheto Mestre

III. Anotações Mestras

IV. Guias Mestras

São corretos apenas os Modos de Exibição Mestres

a) I e III
b) III e IV
c) II, III e IV
d) I e II
e) I, II e III

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19) São funcionalidades de um Sistema Operacional:

1. Gerência do processador.
2. Gerência de memória.
3. Gerência de dispositivos.
4. Gerência de arquivos.

Estão corretos os itens:

a) 1, 2, 3 e 4.

b) 2, 3 e 4 apenas.

c) 2 e 3 apenas.

d) 1 e 4 apenas.
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20) No uso dos recursos do sistema operacional Windows 10 BR, analise e atribua V (verdadeira) ou F (falsa)
para as afirmativas a seguir.

( ) Para abrir e acessar o gerenciador de pastas e arquivos, conhecido por Explorador de Arquivos, deve-se
executar o atalho de teclado + .

( ) Para mostrar e ocultar a Área de Trabalho, deve-se executar o atalho de teclado + .

( ) Para abrir a janela de Configurações, deve-se executar o atalho de teclado + .

Respondidas as afirmativas, a sequência correta é:

A) F – V – F B) V – V – F C) F – F – V D) V – F – V

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21) Sobre arquivos e pastas no sistema operacional Windows 10, analise as afirmativas a
seguir.

I – Arquivos podem ter nomes de até 512 caracteres.


II – Os caracteres * e ? não podem ser utilizados para atribuir nomes a arquivos e pastas.
III – A opção de renomear o arquivo é apresentada ao selecionar o nome do
arquivo e pressionar F2 no Explorador de Arquivos.

Está correto o que se afirma em


a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.

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22) Em informática, assinale a alternativa que corretamente explica o que é um Diretório.

a) Placa de áudio.

b) Código-fonte de programação.

c) Estrutura utilizada para organizar arquivos.

d) O mesmo que velocidade de processamento.

e) Vídeo de alta definição com capacidade de reproduzir em 4K.

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23) Imagine uma Intranet que interligue todas as delegacias de uma cidade.
Classifique os conceitos de Intranet abaixo como verdadeiros (V) ou falsos (F) e
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:

• A Intranet foi criada para que a população tenha transparência com dados governamentais.

• Para acessar externamente essa Intranet corporativa não existe a necessidade de uma senha.

• A Internet somente foi criada por meio da junção das Intranets espalhadas pelo mundo.

a) V-V-V
b) F-F-F
c) V-F-V
d) F-F-V
e) V-V-F

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24) Dentre os recursos atualmente disponíveis no âmbito da tecnologia da informação, a Extranet
constitui um termo associado às facilidades de comunicação na busca do aumento da produtividade.

Nesse sentido, a Extranet é definida como:

a) uma parte da Intranet que fica disponível à troca de informações com os funcionários de uma organização, mas inibe
todo tipo de acesso ao ambiente externo por meio do firewall.

b) uma sub-rede sob sistema operacional Windows XP ou Linux que implementa recursos de VPN na sua segurança, mas
libera acesso por meio do firewall.

c) uma parte da Intranet que fica disponível na Internet para interação com clientes e fornecedores de uma organização,
mas com acesso autorizado, controlado e restrito.

d) uma sub-rede que disponibiliza uma maior quantidade de microcomputadores com acesso à Internet por meio da
utilização do mecanismo NAT, mas restringe a intercomunicação com usuários indesejados à organização.

e) uma parte da Intranet que disponibiliza a comunicação com fornecedores e determinados clientes de uma organização,
mas inibe todo tipo de acesso ao ambiente interno por meio do firewall.

Professor Ricardo Bruno


25) Sobre os cookies podemos afirmar:

a) as configurações de segurança que você criou para o seu ambiente de rede, incluindo todas as
proteções de acesso do Internet Explorer;

b) atualizações de segurança para seu computador que, uma vez por mês, são liberadas pelo
fabricante do software;

c) os arquivos temporários gerados pelo Internet Explorer, cada vez que você visita um site. Nesses
arquivos ficam armazenadas todas as imagens dos sites que você visitou;

d) pequenos arquivos de texto que alguns sites web colocam em seu computador para armazenar
diversas informações sobre você e seu computador;

e) todos os endereços IP que fizeram acesso ao seu computador no último período de tempo pré-
determinado.

Professor Ricardo Bruno


26) Em um serviço de correio eletrônico, os protocolos para envio e
recebimento de mensagens são respectivamente:

a) DHCP e POP3

b) SMTP e POP3

c) SMTP e DNS

d) POP3 e DHCP

e) POP3 e SMTP

Professor Ricardo Bruno


27) Qual arquivo que, por questões de segurança, não pode ser enviado para
terceiros através do Gmail diretamente anexado ao e-mail?

a) prog.exe

b) relatorio.xlsx

c) carta.docx

d) foto.jpg

e) incio.html

Professor Ricardo Bruno


28) Segurança da informação é o mecanismo de proteção de um conjunto de informações
com o objetivo de preservar o valor que elas possuem para uma pessoa ou organização.
Está correto o que se afirmar sobre princípios básicos de segurança da informação, EXCETO:

a) Disponibilidade garante que a informação esteja sempre disponível.

b) Integridade garante a exatidão da informação.

c) Confidencialidade garante que a informação seja acessada somente por pessoas


autorizadas.

d) Não repúdio garante a informação é autêntica e que a pessoa recebeu a informação.

Professor Ricardo Bruno


29) Transações, comunicações e serviços realizados por meio da internet devem obedecer a
determinadas regras de segurança da informação. Na área pública, principalmente, alguns
cuidados são necessários para garantir que as informações sigilosas não sejam acessadas por
entidades inescrupulosas ou mal-intencionadas (uma entidade pode ser, por exemplo, uma
pessoa, uma empresa ou um programa de computador). Dentre os mecanismos de segurança
existentes, o que visa à integridade

a) verifica se a entidade é realmente quem ela diz ser.

b) protege a informação contra alteração não autorizada.

c) determina as ações que a entidade pode executar.

d) protege uma informação contra acesso não autorizado.

e) garante que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

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30) Qual resultado irá retornar a fórmula SOMASE?

A) 163.

B) 43.

C) 178.

D) Nenhuma das alternativas.

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09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 04/04/2024

LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 15 DE MARÇO DE 1991.


(Vide Decretos nº 35063/2021, nº 35924/2022, nº 36.532/2022 e nº 36.594/2023, Lei Complementar nº
67/2017)
(Vide revogação dada pela Lei Complementar nº 75/2020)
(Regulamentada pelo Decreto nº 9585/1992)

INSTITUI O REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES


PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR.

O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a CÂMARA
MUNICIPAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 1ºO regime jurídico único dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e das
fundações públicas do Município do Salvador, de ambos os seus Poderes, instituído por esta Lei
Complementar, tem natureza de direito público.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades específicas, criado por lei, em


Art. 3º
número certo, denominação própria e pagamento pelos cofres do Município.

Art. 4º Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos exigidos em
lei.

Art. 5º É vedado atribuir ao servidor público outras atribuições além das inerentes ao cargo de que seja
titular, salvo para o exercício de cargo em comissão ou grupos de trabalho.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA MOVIMENTAÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

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09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Arts. 6º A 9º

Art. 6º São requisitos para ingresso no serviço público do Município:

I - nacionalidade brasileira ou equiparada;

II - gozo dos direitos políticos;

III - quitação com as obrigações militares;

IV - nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - idade mínima de 18 (dezoito) anos completos;

VI - habilitação legal para o exercício do cargo;

VII - boa saúde física e mental;

VIII - não estar incompatibilizado para o serviço público em razão de penalidade sofrida.

§ 1º A natureza do cargo, suas atribuições e as condições do serviço poder justificar a exigência de


outros requisitos essenciais, estabelecidos em lei.

§ 2º As pessoas portadoras de deficiência que não seja incompatível com o exercício do cargo é
assegurado o direito de se inscreverem em concurso público, reservando-se lhes até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no concurso, conforme dispuser o edital.

§ 3º Às pessoas que cumpriram pena em presídio, reformatórios, colônias penais e outros


estabelecimentos similares e assegurado o direito de se inscreverem em concurso público, cujo edital
reservará até 10% (dez por cento) das vagas dos cargos para essa finalidade.

§ 4º Aos afrodescendentes que se inscreverem em concursos públicos para preenchimento de cargo


de provimento efetivo do quadro de pessoal da Administração Pública Municipal, serão assegurados até
30% (por cento) das vagas, na forma a ser definida no Edital. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 54/2011) (§ 4º Regulamentado pelo Decreto nº 24.846/2014)

§ 4º Aos negros que se inscreverem em concursos públicos para preenchimento de cargo de


provimento efetivo do quadro de pessoal da Administração Pública Municipal serão assegurados até 30%
(por cento) das vagas, na forma a ser definida no Edital. (Redação dada pela Lei Complementar nº
69/2017)

Art. 7º O provimento de cargo público far-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo, do Presidente da
Câmara Municipal e do dirigente superior autarquia e fundação pública, conforme o caso.

Art. 8º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse, completando-se com o exercício.

Art. 9º OS cargos públicos são providos por:

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I - nomeação;

II - ascensão;

III - readaptação;

IV - aproveitamento;

V - reintegração;

VI - recondução;

VII - reversão.

Seção II
Da Nomeação

Art. 10 A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira;

II - em comissão, para cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo Único. Na nomeação para cargo em comissão dar-se-á preferência aos servidores
integrantes de cargos das carreiras técnicas ou profissionais do Município.

Art. 11A nomeação para cargo efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas, ou
de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de validade.

Art. 11 A nomeação para cargo efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou
de provas e títulos e de ter o candidato satisfeito os requisitos previstos no edital do concurso, obedecido
o seu prazo de validade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Seção III
Do Concurso Público

Art. 12Concurso público é o processo de recrutamento e seleção, de natureza competitiva, classificatória


e eliminatória, aberto ao público em geral, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos em edital.

O concurso público será de provas, ou de provas e títulos, compreendendo uma ou mais etapas,
Art. 13
conforme dispuser o seu regulamento.

Art. 14 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual
período.

§ 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o

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09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

procedimento recursal cabível serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e
em jornal diário de grande circulação do Estado da Bahia.

§ 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o


procedimento recursal cabível serão fixados em Edital, que será publicado no Diário Oficial do Município
e, na forma de resumo, em jornal de grande circulação do Estado da Bahia. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2004)

§ 2º Durante o prazo de validade do concurso público, previsto no edital de convocação, e enquanto


tiver candidatos aprovados, não se poderá realizar novo concurso, sob pena de nulidade.

Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os seus resultados, terão direito subjetivo à
nomeação os candidatos aprovados, dentro do limite de vagas dos cargos estabelecido em edital,
obedecida a ordem de classificação, ficando os demais candidatos mantidos em cadastro de reserva de
concursados.

Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os resultados, os candidatos aprovados serão


chamados, dentro do limite das vagas estabelecidas no edital e na ordem de classificação, para, no prazo
de 30 (trinta) dias, se submeterem a inspeção médica oficial do Município e apresentarem a
documentação necessária à nomeação, ficando os demais candidatos mantidos em cadastro de reserva
de concursados.

Parágrafo Único. Declarados aptos, física e mentalmente, para o exercício do cargo, na inspeção
médica, e atendidas as demais condições estabelecidas no edital, os candidatos habilitados serão
nomeados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Seção IV
Da Posse e do Exercício

Art. 16 Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres e das responsabilidades
inerentes ao cargo público, concretizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo
empossando.

§ 1º Só haverá posse no caso de provimento inicial do cargo, por nomeação.

§ 2º No ato da posse o servidor público apresentará, obrigatoriamente, declaração dos bens e valores
que constituem seu patrimônio e declaração sobre exercício ou não de outro cargo, emprego ou função
pública.

Art. 17 A posse ocorrerá no prazo e 30 (trinta) contados da publicação do ato de provimento, prorrogável
por mais de 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente.
Parágrafo Único. Quando o servidor estiver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para
tratar de interesses particulares, o prazo será contado do término do afastamento, não podendo,
entretanto, ultrapassar aquele estabelecido para a validade do concurso.
Art. 17 A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento,
prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)
Parágrafo Único. Quando o servidor estiver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para
tratar de interesses particulares, o prazo será contado do término do afastamento, observado em
qualquer hipótese o prazo de validade do concurso. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)

https://leismunicipais.com.br/a/ba/s/salvador/lei-complementar/1991/1/1/lei-complementar-n-1-1991-institui-o-regime-juridico-unico-dos-servidor… 4/74
09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

Art. 17A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento,
prorrogável por mais 15 (quinze) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 18 Poderá haver posse por procuração, com poderes especiais.

Art. 19 Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial do Município, for julgado apto,
física e mentalmente para o exercício do cargo. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 20Será tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no Art. 17 e
seu parágrafo único desta Lei, ou se for julgado inapto para o exercício do cargo.

Será tomado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no art. 17.
Art. 20
(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 21 São competentes para dar posse as autoridades indicadas no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de
competência.

Art. 22 Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo público.

§ 1º É de 30 (trinta) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da
data da posse.

§ 1º É de 10 (dez) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data
da posse. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 2º Os efeitos financeiros da nomeação somente terão vigência a partir do início do efetivo exercício.

§ 3º Compete à autoridade do órgão ou entidade para onde for indicado o servidor dar-lhe exercício.

Art. 23 O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do


servidor.

Parágrafo Único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao Órgão competente os elementos


necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no Órgão previdenciário do
Município e ao cadastramento no PIS/PASEP.

Seção V
Da Jornada de Trabalho e da Frequência ao Serviço

Art. 24A jornada normal de trabalho do servidor público municipal será definida nos respectivos Planos
de Carreira e Vencimentos, não podendo ultrapassar 44 (quarenta e quatro) horas semanais nem 8 (oito)
horas diárias, excetuado o regime de turnos, facultada a compensação de horário e a redução da jornada,
mediante acordo ou negociação coletiva.

Parágrafo Único. Além do cumprimento da jornada normal de trabalho, o exercício de cargo em


comissão ou função de confiança exigirá do seu ocupante dedicação integral ao serviço, podendo ser
convocado sempre que houver interesse da Administração, sem direito ao pagamento de adicional pela
prestação de serviços extraordinários.

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Art. 25 Poderá haver prorrogação da duração normal do trabalho, por necessidade do serviço ou motivo
de força maior.

§ 1º A prorrogação de que trata o "caput" deste artigo, não poderá ultrapassar a jornada básica
semanal nem exceder o limite máximo de 10 (dez) horas diárias, salvo nos casos de jornada especial e em
regime de turnos.

§ 2º As horas que excederem a jornada básica serão remuneradas ou compensadas pela


correspondente diminuição em outro dia, a pedido do servidor e por conveniência da Administração.

§ 3º Na hipótese de compensação, a jornada de trabalho não poderá exceder a normal fixada para a
semana, nem ultrapassar o limite máximo de 10 (dez) horas diárias.

Art. 26 Atendida a conveniência do serviço, ao servidor que seja estudante será concedido horário
especial de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens, observadas as seguintes
condições:

I - comprovação da incompatibilidade dos horários das aulas e do serviço, mediante atestado


fornecido pela instituição de ensino, onde está matriculado;

II - apresentação de atestado de frequência mensal, fornecido pela instituição de ensino.

Parágrafo Único. Ao estudante matriculado em cursos noturnos de formação educacional será


facultado ausentar-se da sua função 1 (uma) hora antes do término do expediente, para possibilitar sua
locomoção e preparação das atividades educacionais, observando-se o que determinam os incisos I e II,
deste artigo.

Art. 27 Não haverá trabalho nas repartições públicas municipais aos sábados e domingos, considerados
como de descanso semanal remunerado, salvo em órgãos ou entidades cujos serviços, pela sua natureza,
exijam a execução nestes dias.

Parágrafo Único. Poderá ser compensado o trabalho desenvolvido aos sábados e domingos, com o
correspondente descanso em dias úteis da semana, garantindo-se, pelo menos, o descanso em um
domingo ao mês.

Art. 28A frequência dos servidores será apurada através de registro, a ser definido pela Administração,
pelo qual se verificarão, diariamente, as entradas e saídas.

Compete ao chefe imediato do servidor o controle e a fiscalização da sua frequência, sob pena de
Art. 29
responsabilidade funcional e perda de confiança, passível de exoneração ou dispensa.

Parágrafo Único. A falta de registro de frequência ou a prática de ações que visem a sua burla, pelo
servidor, implicará na adoção obrigatória, pela chefia imediata, das providências necessárias à aplicação
de pena disciplinar.

Seção VI
Do Estágio Probatório

Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito ao estágio probatório, por período de 2 (dois) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão

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objeto de avaliação obrigatória para o desempenho do cargo.


Parágrafo Único. O servidor público municipal já estável ficará sujeito ao estágio probatório quando
nomeado ou ascendido para outro cargo, por período de 6 (seis) meses, durante o qual o cargo de origem
não poderá ser provido.

Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público, nomeado para cargo de provimento efetivo, ficará
sujeito ao estágio probatório, por período de 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade para
o desempenho do cargo ocupado serão aferidas através de Avaliação Especial de Desempenho. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de


Desempenho, durante o período do estágio probatório, por Comissão Especial, que terá na sua
composição um representante da entidade de classe dos servidores municipais, instituída para esta
finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de


Desempenho, durante o período de Estágio Probatório, por Comissão Especial, instituída para esta
finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004)

§ 2º A Avaliação Especial de Desempenho, obrigatória e periódica, bem como o funcionamento da


Comissão Especial de Desempenho para os servidores em estágio probatório, serão regulamentados por
ato do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 31 Durante o período de estágio probatório serão observados o cumprimento, pelo servidor, dos
seguintes requisitos:
I - idoneidade moral;
II - assiduidade;
III - disciplina;
IV - eficiência;
V - responsabilidade.
§ 1º Os requisitos do estágio probatório serão aferidos em instrumento próprio, a ser preenchido
pela chefia imediata do servidor, conforme dispuser o regulamento.
§ 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada
cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (Revogado pela Lei Complementar nº
34/2003)

Durante o período do Estágio Probatório, serão observados o cumprimento, pelo servidor, no


Art. 31 -
mínimo, dos seguintes requisitos:

I - pontualidade;

II - assiduidade;

III - disciplina;

IV - responsabilidade;

V - produtividade;

VI - ética.

§ 1º Os requisitos do Estágio Probatório serão aferidos em instrumento próprio, conforme dispuser o


regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004)

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§ 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada
cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (§ 2º revigorado, conforme Art. 2º da Lei
Complementar nº 37/2005)

Art. 32 Compete ao chefe imediato fazer o acompanhamento do servidor em estágio probatório,


devendo, sob pena de destituição do cargo em comissão ou da função de confiança, pronunciar-se sobre
o atendimento dos requisitos, nos períodos definidos no regulamento.

§ 1º A avaliação final do servidor será promovida no 18º mês do estágio, em se tratando de primeira
investidura em cargo público municipal, ou no 4º mês, em se tratando de estagiário já servidor estável,
pela chefia imediata, que a submeterá à sua chefia mediata.

§ 1º A avaliação final do servidor será promovida em mês a ser definido em regulamento específico.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004)

§ 2º As conclusões das chefias imediata e imediata serão apreciadas em caráter final por um Comitê
Técnico, criado especialmente para esse fim.

§ 2º As conclusões das chefias imediata e mediata serão apreciadas em caráter final por uma
Comissão de Avaliação Especial de Desempenho, criada especialmente para esse fim. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 35/2004)

§ 3º Caso as conclusões das chefias sejam pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico, antes do
seu pronunciamento final, concederá ao servidor um prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de
sua defesa.

§ 3º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, a Comissão de Avaliação Especial de Desempenho


encaminhará o processo á autoridade competente, conforme dispuser o regulamento. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 35/2004)

§ 4º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico encaminhará o processo à


autoridade competente, no máximo até 30 (trinta) dias antes do findar o prazo do estágio probatório,
para a edição do ato correspondente.

§ 5º É assegurada a participação das entidades ou sindicatos representativos dos diversos segmentos


de servidores no Comitê Técnico, conforme dispuser o regulamento. (Revogado pela Lei Complementar nº
34/2003) (Art. 32 revigorado, conforme Art. 2º da Lei Complementar nº 37/2005)

Art. 33Se após a avaliação final prevista no parágrafo 1º, do artigo anterior, e antes de completar o
período do estágio fixado no Art. 30, desta Lei, o servidor, deixar de atender a alguns dos requisitos
estabelecidos no Art. 31 desta Lei, a chefia imediata, em relatório circunstanciado, denunciará o fato
diretamente ao Comitê Técnico para, em processo sumário, promover a averiguação. (Revogado pela Lei
Complementar nº 34/2003)

Art. 33 Se, após a avaliação periódica, o servidor for considerado não apto, fica a chefia imediata
obrigada a realizar relatório circunstanciado e informar o fato à Comissão de Avaliação Especial de
Desempenho, para, em processo sumário, proceder á averiguação e se for o caso, solicitar a abertura de
Processo Administrativo Disciplinar, através do qual o servidor poderá ser exonerado. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 35/2004)

Art. 34Durante o período de cumprimento do estágio probatório, o servidor não poderá afastar- se do
cargo para qualquer fim, salvo para gozo de licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço,

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licença à gestante, lactante e adotante e licença paternidade. (Revogado pela Lei Complementar nº
34/2003)

Art. 34 Durante o período de cumprimento do Estágio Probatório, o servidor não poderá afastar-se do
cargo para qualquer fim, salvo para gozo das licenças, conforme dispuser o regulamento. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004)

Seção VII
Da Estabilidade

Art. 35 O servidor habilitado em concurso público e investido em cargo de carreira adquirirá estabilidade
no serviço público ao completar 2 (dois) anos de exercício.

Art. 35O servidor habilitado em concurso público e investido em cargo efetivo adquirirá estabilidade no
serviço público ao completar 3 (três) anos de exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº
34/2003)

Parágrafo Único. Para fins de aquisição de estabilidade somente será computado o tempo de serviço
prestado em cargo de provimento efetivo do Município do Salvador.

O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou


Art. 36
mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurada ampla defesa.

Seção VIII
Da Ascensão (excluída Pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 37 Ascensão é a passagem do servidor público da última classe de um cargo ou de classe única para
a primeira do cargo imediatamente superior, dentro da mesma carreira, obedecidos os requisitos
estabelecidos nas leis que instituírem as diretrizes do sistema de carreira e os planos de carreira e
vencimentos.
§ 1º A ascensão dependerá de habilitação em concurso interno que observará os mesmos critérios
fixados para o concurso público.
§ 2º Das vagas existentes e fixadas no edital de concurso publico, até 50% (cinquenta por cento)
serão reservadas para o concurso interno e destinadas aos servidores públicos da carreira em que se
promove a ascensão, que terão classificação distinta da dos demais concorrentes.
§ 3º Se não houver o preenchimento das vagas reservadas por ascensão, no todo ou em parte, em
virtude da inexistência ou inabilitação de candidatos, poderão ser elas preenchidas por candidatos
aprovados em concurso público. (Excluído pela Lei Complementar nº 34/2003)

Seção IX
Da Readaptação

Art. 38 Readaptação é a investidura do servidor público, estável, em cargo de atribuições e


responsabilidades compatíveis com as limitações que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
verificada em inspeção médica oficial do Município.

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§ 1º A readaptação somente ocorrerá quando não se configurar a incapacidade para o serviço, caso
em que o servidor será aposentado.

§ 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento de vencimento do servidor público.

§ 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento do vencimento do servidor público,
ressalvadas as exceções previstas em lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

Seção X
Do Aproveitamento

Art. 39 Aproveitamento é o retorno do servidor estável em disponibilidade, ao exercício de cargo público.

§ 1º O aproveitamento dar-se-á no cargo anteriormente ocupado ou em cargo de atribuições e


vencimento compatíveis com o exercido anteriormente, respeitadas a escolaridade e a habilitação legal
exigidas.

§ 2º O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de 12 (doze) meses


dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial do
Município.

§ 3º Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 10 (dez) dias, contados da
publicação do ato de aproveitamento.

§ 4º Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

§ 5º Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, mediante processo


administrativo, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo caso de doença comprovada em
inspeção por junta médica oficial do Município.

Art. 40 Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo em
disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público municipal.

Art. 41 Na ocorrência de vaga, o aproveitamento do servidor será obrigatório.

Seção XI
Da Reintegração

Art. 42 Reintegração é o reingresso do servidor público estável no cargo anteriormente ocupado ou no


resultante de sua transformação, quando invalidada a demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento do vencimento e demais vantagens do cargo.

§ 1º Não sendo possível promover a reintegração na forma prevista no "caput" deste artigo, o
servidor será posto em disponibilidade remunerada no cargo que exercia.

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§ 2º O servidor reintegrado será submetido a inspeção pela junta médica oficial do Município;
verificada a sua incapacidade, será aposentado no cargo em que houver sido reintegrado.

Art. 43 Estando provido o cargo, o seu eventual ocupante ser, pela ordem:

I - reconduzido ao cargo de origem, se houver vaga, sem direito a indenização;

II - aproveitado em outro cargo, obedecidas as regras do Art. 39 e seu parágrafo 1º desta Lei;

III - posto em disponibilidade remunerada.

Seção XII
Da Recondução

Art. 44 Recondução é o retorno do servidor público estável ao cargo anteriormente ocupado, correlato
ou transformado, decorrente de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou por
reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em cargo de
atribuições e vencimento compatíveis, ou posto em disponibilidade remunerada.

Seção XIII
Da Reversão

Art. 45Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado, quando insubsistentes os motivos


determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial do Município.

§ 1º A reversão será a pedido ou "ex-offício" no mesmo cargo.

§ 2º O aposentado não poderá reverter à atividade se contar tempo de serviço para a aposentadoria
voluntária com proventos integrais ou se tiver idade igual ou superior a 70 (setenta) anos.

CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 46 A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - ascensão;

IV - readaptação;

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V - recondução;

VI - aposentadoria;

VII - falecimento;

VIII - perda do cargo por decisão judicial.

Art. 47 A exoneração de cargo de provimento efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.

Parágrafo Único. A exoneração de oficio será aplicada:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, por decorrência de prazo, ficar extinta a punibilidade para demissão por abandono de
cargo;

III - quando o servidor não entrar no exercício do cargo no prazo estabelecido.

Art. 48 A exoneração de cargo de provimento em comissão dar-se-á a pedido do próprio servidor ou a


juízo da autoridade competente.

Art. 49O servidor público que solicitar exoneração deverá permanecer em exercício durante 15 (quinze)
dias após a apresentação do requerimento.

Parágrafo Único. Não havendo prejuízo para o serviço, a permanência do servidor público poderá ser
dispensada.

Art. 50 São competentes para exonerar as mesmas autoridades competentes para nomear, de acordo
com o disposto no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de competência.

CAPÍTULO III
DA MOVIMENTAÇÃO

SEÇÃO I
DA REMOÇÃO

Art. 51 Remoção é a movimentação do servidor publico no âmbito de um mesmo órgão ou entidade, de


ofício ou a pedido, observado o interesse do serviço.

Seção II
Da Redistribuição

Art. 52 Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respectivo cargo, para quadro de
pessoal de outro órgão ou entidade, cujos planos de carreira e vencimentos e carga horária sejam
idênticos.

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Art. 52Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respectivo cargo, para quadro de
pessoal de outro órgão ou entidade, cujos planos de carreira e vencimentos sejam idênticos. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 65/2017)

§ 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender as necessidades de serviço, nos


casos de reorganização, criação ou extinção de órgãos ou entidade.

§ 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender às necessidades de serviço, nos


casos de reorganização, criação ou extinção de órgão ou entidade ou para atender a carência de pessoal
dos órgãos ou entidades abrangidos pelo art. 1º desta Lei, devidamente comprovada perante o órgão
responsável pela administração da política de pessoal do Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 65/2017)

§ 2º Nos casos de extinção de órgãos ou entidade, os servidores estáveis que não puderem ser
distribuídos serão colocados em disponibilidade remunerada, até o seu aproveitamento na forma prevista
no art. 39 desta Lei.

§ 3º Excetua-se do disposto no caput deste artigo, a redistribuição do servidor público para atender a
carência de pessoal dos órgãos ou entidades abrangidos pelo Art. 1º desta Lei, devidamente comprovada
perante o órgão responsável pela administração da política de pessoal do Município, hipótese em que
poderá ser autorizada a alteração da carga horária do servidor e do respectivo vencimento, de modo a
compatibilizá-los com o previsto no plano de carreira e vencimentos correspondente. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado pela Lei Complementar nº 65/2017)

Seção III
Da Cessão

Art. 53Cessão é o afastamento do servidor público para ter exercício em outro órgão ou entidade do
poder público, inclusive do próprio Município, exclusivamente para o desempenho de cargo em comissão
ou função de confiança.

§ 1º A cessão de servidor público para órgão ou entidade de outro Município, do Estado, do Distrito
Federal ou da União dar-se-á, sempre, sem ônus para o órgão ou entidade cedente.

§ 2º Na hipótese de cessão para órgão ou entidade do próprio Município, o servidor público, quando
nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus:
I - ao pagamento da remuneração do seu cargo efetivo pelo Órgão ou entidade cedente e da
gratificação pelo exercício do cargo em comissão pelo cessionário; ou
II - o vencimento do cargo em comissão, ou valor correspondente, pelo órgão ou entidade
cessionário, sendo excluído da folha de pagamento do órgão ou entidade cedente.

§ 2º Na hipótese de cessão para órgão ou entidade do próprio Município, o servidor público, quando
nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou entidade cessionário, da
remuneração do seu cargo efetivo, acrescida da gratificação pelo exercício do cargo em comissão ou do
vencimento do cargo em comissão ou valor equivalente, observado o disposto no art. 79, ficando
suspenso da folha de pagamento do órgão ou entidade cedente enquanto durar a cessão. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 59/2013)

§ 3º Na cessão para órgão ou entidade do próprio Município, o servidor público, quando designado

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para exercer função de confiança, fará jus ao pagamento da remuneração do seu cargo efetivo pelo órgão
ou entidade cedente e da gratificação pelo exercício de função de confiança pelo órgão ou entidade
cessionário.

§ 3º Na cessão para órgão ou entidade do próprio Município, o servidor público, quando designado
para exercer função de confiança, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou entidade cessionário, da
remuneração de seu cargo efetivo, acrescida da gratificação pelo exercício de função de confiança,
ficando suspenso da folha de pagamento do órgão ou entidade cedente enquanto durar a cessão.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 59/2013)

§ 4º Cessada a investidura do cargo em comissão ou a designação da função de confiança, o servidor


deverá se apresentar ao órgão ou entidade de origem no dia útil imediato à sua exoneração ou dispensa,
independentemente de qualquer outra formalidade legal.

§ 5º Estando o servidor em exercício em outro Município, o prazo a que se refere o parágrafo anterior
poderá ser prorrogado, desde que não ultrapasse 10 (dez) dias, a contar de sua exoneração ou dispensa.

Art. 54O ato de cessão para órgão ou entidade estranha ao Município do Salvador ou de um para outro
Poder do Município, é de competência do Prefeito ou do Presidente da Câmara Municipal, de acordo com
a lotação do servidor, ouvido, se for o caso, o dirigente superior de autarquia ou fundação.

Parágrafo Único. Ressalvada a competência da Câmara Municipal, a cessão de servidor para órgão ou
entidade do próprio Município será feita através de ato do titular do Órgão responsável pela
administração de pessoal do Município.

CAPÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 55 Substituição é o exercício temporário de cargo em comissão ou de função de confiança nos casos
de impedimento legal ou afastamento do titular.

§ 1º A substituição é automática ou depende de ato da autoridade competente, na forma prevista no


regulamento de cada órgão ou entidade.

§ 2º O substituto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na


proporção dos dias de efetiva substituição, quando esta for igual ou superior a 30 (trinta) dias
consecutivos.

§ 2º O substituto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na


proporção dos dias de efetiva substituição, quando esta for igual ou superior a 10 (dez) dias consecutivos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1998)

§ 3º Caso a substituição seja remunerada, aplica-se ao substituto o disposto no Art. 79 desta Lei.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

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Art. 56Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor público pelo efetivo exercício do cargo,
com valor fixado em lei.

Art. 57 Provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor público aposentado ou em disponibilidade.

Parágrafo Único. O provento é irredutível, observado o limite estabelecido no Art. 61 desta Lei.

Art. 58 Remuneração é o vencimento ou o provento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de


caráter permanente ou temporário, estabelecidas em lei.

Art. 58Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de caráter


permanente ou temporário, estabelecidas em Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 59 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

Parágrafo Único. Os vencimentos dos cargos constantes dos Planos de Carreira e Vencimentos dos
servidores públicos municipais serão reajustados periodicamente, de modo a manter o poder aquisitivo.

Art. 60 É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados da


administração direta do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo,
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza e ao local de trabalho e observado
o disposto no inciso XII do Art. 37 da Constituição Federal.

Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação lícita, os servidores municipais não poderão perceber,
mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao
Prefeito Municipal.
§ 1º Ficam excluídas do limite estabelecido neste artigo as seguintes parcelas:
I - salário-família;
II - décimo-terceiro salário; (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992)
III - adicional por tempo de serviço;
IV - adicional de férias;
V - estabilidade econômica;
VI - participação no produto da arrecadação fiscal, de servidores em atividade;
VI - vantagens decorrentes da participação no produto de arrecadação de autos de infração,
percebidas por servidores em atividade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85 percebidas por Auditor Fiscal e Auditor de Tributos e
Rendas Municipais, ambos quando em atividade e que, somadas aos vencimentos e demais vantagens,
não ultrapassem o limite de remuneração previsto no inciso XI, do art. 37, da Constituição Federal;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 23/1997)
VII - adicional pela prestação de serviços extraordinários;
VIII - diárias;
IX - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no
artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 24/1998)
§ 2º Ficam, também, excluídos do limite previsto no "caput" deste artigo os honorários advocatícios
pagos por particulares, a que faz jus o Procurador do Município em atividade, decorrentes de cobrança da
dívida ativa e de decisão judicial. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei Complementar nº
7/1992)
§ 3º O valor de décimo-terceiro salário fica sujeito ao limite de remuneração fixado pelo "caput"
deste artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber,

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mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao
Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999)

Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber,
mensalmente, importância superior a 26,34 % (vinte e seis inteiros e trinta e quatro centésimos por
cento) da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº
58/2012)
§ 1º Ficam excluídos do limite estabelecido neste artigo e incluídos no limite mensal correspondente
ao valor da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal, as seguintes parcelas:
I - salário família;
II - adicional por tempo de serviço;
III - adicional de férias; (Revogado pela Lei Complementar nº 46/2007)
IV - estabilidade econômica;
V - adicional pela prestação de serviços extraordinários;
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, percebidos por Auditor Fiscal e Auditor de
Tributos e Rendas Municipais, ambos quando em atividade;
VI - vantagens previstas nos artigos 83, 84 e 85, desta Lei, percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de
Tributos e Rendas Municipais e Auditor Interno, todos quando em atividade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 45/2007)
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, quando percebidas por Auditor Fiscal,
Auditor de Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Analista Fazendário e Agente Fazendário, todos
quando em atividade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007)
VI - vantagens previstas nos artigos 83, 84 e 85 desta Lei quando percebidas por Auditor Fiscal,
Auditor de Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Agente Fazendário, Analista Fazendário e
Analista de Processos Organizacionais no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, todos quando em
atividades. (Redação dada pela Lei Complementar nº 56/2012)
VII - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no caput
deste artigo;
VIII - Gratificação de produção, percebida pelo Procurador Municipal em atividade; (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002)
IX - Gratificação de Incentivo à Produtividade e Qualidade. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 33/2002)
X - Prêmio por Desempenho Fazendário recepcionado pela Lei Complementar nº 46, de 16 de agosto
de 2006. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/2012)
§ 2º Aplicam-se ao décimo-terceiro salário os limites impostos no caput e § 1º deste artigo.
(Revogado pela Lei Complementar nº 46/2007)
§ 3º Ficam excluídos dos limites previstos no caput e § 1º deste artigo, os honorários advocatícios
pagos por contribuintes, a que faz jus o Procurador do Município em atividade, decorrentes da cobrança
judicial da divida ativa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) (Revogado pela Lei
Complementar nº 59/2013)

O maior vencimento atribuído aos cargos de carreira não poderá ultrapassar a 30 (trinta) vezes o
Art. 62
menor vencimento estabelecido na administração direta, autárquica ou fundacional.

Art. 63 A remuneração do servidor público não sofrerá desconto além do previsto em lei, ou por força de
mandato judicial, salvo em virtude de indenização ou restituição à fazenda pública municipal, inclusive
autarquias e fundações públicas, nem serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto o caso de
prestação de alimentos resultante de homologação ou decisão judicial.

Parágrafo Único. A indenização ou a restituição será descontada em parcelas mensais não excedentes
à décima parte do valor da remuneração bruta.

Art. 64 O servidor em débito com a fazenda pública, inclusive autarquias e fundações públicas, que for

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demitido, exonerado ou que tiver cassada a sua disponibilidade, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para
quitá-lo.

§ 1º Quando o débito é originado de comprovada má-fé, o servidor deve quitá-lo em 30 (trinta) dias,
a contar do fato, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

§ 2º A não quitação do débito no prazo previsto neste artigo implicará em sua inscrição na dívida ativa
do Município.

Art. 65 Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de
terceiros, a critério da administração e com reposição dos custos de operação, na forma definida em
regulamento.

Parágrafo Único. A soma das consignações compulsórias e facultativas não poderá exceder a 70%
(setenta por cento) do vencimento ou provento do servidor.

Art. 66 O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar injustificadamente ao serviço;

II - parcela da remuneração diária, proporcionalmente aos atrasos acima de tolerância, ausências


eventuais e saldas antecipadas, quando não autorizadas pela chefia imediata, conforme disposto no
regulamento;

III - um terço da remuneração, durante os afastamentos por motivo de prisão em flagrante ou decisão
judicial provisória, com direito à diferença, se absolvido.

§ 1º O servidor que for afastado em virtude de condenação por sentença definitiva, à pena que não
resulte em demissão ou perda do cargo, terá suspensa a sua remuneração e seus dependentes passarão a
perceber auxílio-reclusão, na forma definida na Lei de Seguridade Social dos Servidores Públicos do
Município.

§ 2º No caso de falta injustificada ao serviço nos dias imediatamente anterior e posterior ao repouso
remunerado ou feriado, ou ainda em dia ou dias compreendidos entre feriado e repouso remunerado, ou
vice-versa, serão estes dias também computados para efeito do desconto.

§ 3º Na hipótese de não comparecimento do servidor ao serviço ou escala de plantão, o número total


de faltas abrangerá, para todos os efeitos legais, o período destinado ao descanso.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS

SEÇÃO I
DA ESPECIFICAÇÃO

Art. 67 Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor público.

Art. 68 São vantagens do servidor:

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I - indenizações;

II - auxílios;

III - gratificações e adicionais.

§ 1º As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer


efeito, nem servirão de base para cálculo de outras vantagens.

§ 2º AS gratificações e os adicionais poderão ser incorporados ao vencimento ou proventos nos casos


e condições fixados em lei.

§ 3º AS vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para fins de concessão de
vantagens ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Seção II
Das Indenizações

Art. 69 As indenizações ao servidor compreendem:

I - diárias;

II - transporte.

Art. 70 Os valores e as condições para a concessão das indenizações serão estabelecidos em


regulamento.

Subseção I
Das Diárias

(Regulamentada pelo Decreto nº 11.102/1995 nº 14.214/2003 nº 21.876/2011)

O servidor que, a serviço, se deslocar do Município do Salvador, em caráter eventual e transitório,


Art. 71
para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das
despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana.

O Servidor que, a serviço, se deslocar do Município de Salvador, em caráter eventual e transitório,


Art. 71
para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das
despesas com pousada e alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002)

§ 1º A diária será concedida integralmente por dia de afastamento, e proporcionalmente na forma


prevista em regulamento, quando o deslocamento não exigir pernoite fora do Município.

§ 2º No caso de afastamento de servidor do Município, a serviço ou em treinamento, por mais de 30


(trinta) dias, será estabelecido, em regulamento, valor diferenciado da diária normal, que será sempre
inferior ao desta.

§ 3º O servidor que receber diárias e não se afastar, por qualquer motivo, ou retornar antes do prazo

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previsto, fica obrigado a restituí-las integralmente ou o seu excesso, no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 4º É considerado falta grave conceder diárias com o objetivo de remunerar serviços ou encargos
não previstos no "caput" deste artigo.

Subseção II
Da Indenização de Transporte

Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na
forma e condições estabelecidas em regulamento, cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser
superior a 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento do servidor.

Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, próprio de locomoção para a execução
de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e condições estabelecidas em
regulamento, cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento)
do valor correspondente à referência mediana das faixas de vencimento do cargo ocupado pelo servidor.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na
forma e condições estabelecidas em regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002)
(Regulamentado pelo Decreto nº 15.603/2005 nº 22.426/2011)

Seção III
Dos Auxílios Pecuniários

Art. 73 São concedidos ao servidor público os seguintes auxílios pecuniários:

I - auxílio-educação;

II - vale-transporte;

II - auxílio transporte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

III - vale-refeição.

III - Auxílio Alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

IV - auxílio-uniforme. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 68/2017) (Regulamentado pelo


Decreto nº 29.482/2018 nº 38179/2024)

Subseção I
Do Auxílio-educação

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Art. 74 O auxílio-educação será devido ao servidor e aos seus dependentes, na forma a ser definida em
regulamento.

§ 1º A concessão do auxilio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente


para aqueles que estiverem cursando até a 8ª série do 1º grau, em estabelecimento da rede pública ou
privada de ensino. (§ 1º Regulamentado pelo Decreto nº 24.507/2013) (§ 1º Regulamentado pelo Decreto
nº 25596/2014 nº 26.758/2015)

§ 1º A concessão do auxílio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente


para aqueles que estiverem cursando até o terceiro ano do Ensino Médio, em estabelecimento da rede
privada de ensino. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/2017) (Regulamentado pelo Decreto nº
29.128/2017 nº 34791/2021)

§ 2º Farão jus ao auxílio-educação os servidores regularmente matriculados em curso de formação


técnica ou superior, exigido em cargo da mesma carreira em que se encontre.

Art. 75O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixados em regulamento, não
podendo o seu custo final ultrapassar a 0,5% (meio por cento) da folha de pagamento do pessoal da
administração direta, de cada autarquia ou de cada fundação pública.

Art. 75O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixadas em regulamento não
podendo o seu custo final ultrapassar a 0,8 (oito décimos por cento) da folha de pagamento do pessoal da
Administração Direta, de cada Antarquia ou de cada Fundação Pública. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 18/1996)

Art. 75.O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixados em regulamento não
podendo o seu custo final ultrapassar a 1,0 % (um por cento) da soma total das folhas de pagamento do
pessoal da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 81/2022)

Parágrafo Único. Os valores do auxílio-educação a serem pagos aos servidores e aos seus
dependentes serão fixados, anualmente, pelo Chefe do Poder Executivo e pelo Presidente da Câmara
Municipal, no âmbito de suas competências, em função do número de solicitações, respeitando-se,
sempre, o limite de que trata o "caput" deste artigo.

Subseção II
do Vale-transporte

DO AUXÍLIO TRANSPORTE (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007, Decreto nº 10.787/1994)

Art. 76 O vale-transporte será devido ao servidor em atividade que optar pelo seu recebimento, e
destinar-se-á a custear os deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa, na forma
estabelecida em regulamento.
§ 1º O vale-transporte será concedido, mensalmente, podendo ser por antecipação, pela utilização
do sistema de transporte coletivo público e urbano, vedado o uso de transportes seletivos e especiais.
§ 2º O vale-transporte será custeado pelo servidor e pela administração direta, autárquica ou
fundacional, nas seguintes condições:
I - 2,5% (dois e meio por cento) incidente sobre o vencimento do servidor, desde que este
corresponda a valor igual ou inferior e 02 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta,

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autárquica ou fundacional do Município, pelo respectivo órgão ou entidade de sua lotação, no que
exceder, para uma quantidade fixa de 50 (cinquenta) vales por mês;
II - 6,0% (seis por cento) incidente sobre o vencimento do servidor que perceba além do patamar
mencionado no inciso anterior ou que, mesmo percebendo valor igual ou inferior a 02 (duas) - vezes o
menor vencimento pago pela administração direta, autárquica ou fundacional, deseje adquirir quantidade
superior a 50 (cinquenta) vales/mês, sujeitas, em ambos os casos, à comprovação da necessidade de
deslocamentos em razão da localização da residência e do local de trabalho, e pelo órgão ou entidade de
sua lotação, no que exceder.
§ 3º Os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios
próprios ou contratados, o deslocamento integral de seus servidores, ficam dispensados de conceder o
vale-transporte, assegurando-se lhe, ainda, a cobrança da participação do benefício, na forma
estabelecida no parágrafo anterior.

Art. 76 - O auxílio transporte será devido ao servidor municipal em atividade e destinar-se-á a cobrir
despesas com transportes nos deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 45/2007)

§ 1º O auxílio transporte, de natureza indenizatória, será concedido mensalmente ao servidor


municipal ocupante de cargo efetivo ou de cargo em comissão da administração direta, autárquica e
fundacional, em pecúnia, através de folha de pagamento, sendo custeado com recursos do órgão ou
entidade de origem do servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

§ 2º O auxílio transporte não será incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão do


servidor para nenhum efeito, não será configurado como rendimento tributável e não terá incidência de
contribuição para o Plano de Seguridade Social, assim como não será caracterizado como salário utilidade
ou prestação salarial in natura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

§ 3º Excluem-se do benefício do auxílio transporte os servidores lotados em órgãos ou entidades da


administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios próprios ou contratados, o
deslocamento integral de seus servidores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

§ 4º O valor do auxílio transporte será:

I - o decorrente da diferença entre o valor de 50 (cinquenta) tarifas e o que exceder a: (Redação dada
pela Lei Complementar nº 45/2007)

I - o decorrente da diferença entre o resultado do produto de 2 (duas) tarifas e a quantidade dos dias
úteis do mês, e o que exceder a: (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

a) 2,5% (dois vírgula cinco por cento) do vencimento do servidor, desde que este corresponda a valor
igual ou inferior a 2 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta, autárquica e
fundacional do Município;
b) 6% (seis por cento) do vencimento do servidor que perceba além do patamar mencionado na
alínea anterior; (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

II - o decorrente da diferença entre o valor de 90 (noventa) tarifas e o que exceder 6% (seis por cento)
do vencimento do servidor, quando em razão da localização da residência e do local de trabalho,
devidamente comprovada, seja necessário utilizar mais de 2 (dois) transportes/dia. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 45/2007)

II - o decorrente da diferença entre o resultado do produto de 4 (quatro) tarifas e a quantidade dos


dias úteis do mês e o que exceder a 6% (seis por cento) do vencimento do servidor; e quando, em razão
da localização da residência e do local de trabalho, devidamente comprovada, seja necessário utilizar

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mais de 2 (dois) transportes/dia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

Subseção III
do Vale-refeição

DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)


(Regulamentada pelo Decreto nº 9869/1992 nº 10.252/1993 nº 14.404/2003) (Vide Decreto nº
10.703/1994)

Art. 77 O vale-refeição será devido ao servidor em atividade que trabalhe em 02 (dois) turnos diários e
que optar pelo seu recebimento.
§ 1º O vale-refeição será concedido mensalmente, por antecipação.
§ 2º O vale-refeição será custeado pelo servidor, em percentual variável segundo o seu nível de
remuneração, e pelo Município, de modo a estabelecer-se uma participação média no custo global do
benefício de 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento), respectivamente.
§ 3º A forma e condições de concessão do vale-refeição serão definidas em regulamento.

Art. 77 O auxílio alimentação é um benefício concedido, mensalmente, por dia trabalhado, ao servidor
municipal ocupante de cargo efetivo e de cargo em comissão da Administração Direta, Autárquica e
Fundacional em regime de 08 (oito) horas diárias, mediante opção individual, com a finalidade de auxiliar
seus gastos com alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 1º A concessão do auxílio alimentação será feita em pecúnia, através da folha de pagamento e terá
natureza indenizatória. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 2º O auxílio alimentação não será:

a) incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão;


b) configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o Plano de
Seguridade Social do servidor municipal;
c) caracterizado como salário utilidade ou prestação salarial in natura. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 34/2003)

§ 3º O auxílio alimentação será custeado com recursos do Órgão ou Entidade de origem do servidor.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 4º O valor do auxílio alimentação será o decorrente da diferença entre o valor da cartela com 22
(vinte e dois) vales refeição e o valor do percentual de desconto referente á participação do servidor no
custo do referido benefício, na forma percebida na data de publicação desta Lei Complementar, devendo
sua revisão ocorrer através de ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº
34/2003)

§ 5º O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Constituição Federal fará jus á percepção
de um único auxílio alimentação, mediante opção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 6º Não fará jus ao auxílio alimentação o servidor:

a) em licença para tratar de interesses particulares;


b) em gozo de licença prêmio;
c) afastado por doença em pessoa da família por um período superior a 30 (trinta) dias;
d) afastado por doença por mais de 30(trinta) dias;
e) em licença gestante ou adotante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

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§ 7º A concessão do auxílio alimentação dar-se-á conforme o disposto em regulamento, que


estabelecerá, ainda, o prazo máximo para a substituição do vale refeição na forma até então concedida
pelo auxílio alimentação em pecúnia, condicionado seu pagamento inicial à apresentação do termo de
opção declarada pelo servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

§ 8º Fica assegurada a concessão de auxílio-alimentação aos servidores ocupantes do cargo de


Profissional de Atendimento Integrado, nas áreas de qualificações de Médico e Enfermeiro, e do cargo de
Técnico em Serviços de Saúde, na área de qualificação de Técnico de Enfermagem, quando atuando no
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em regime de plantão, nos termos do regulamento. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 66/2017)

§ 8º Fica assegurada a concessão de auxílio-alimentação aos servidores públicos municipais quando


atuando no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Unidade de Pronto Atendimento, em regime de
plantão, nos termos do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017) (Regulamentado
pelo Decreto nº 28.562/2017 nº 37.372/2023)

Seção IV
Das Gratificações e Dos Adicionais

Art. 78Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, os servidores públicos poderão fazer jus
às seguintes gratificações e adicionais:

Art. 78. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, os servidores públicos poderão fazer jus
às seguintes gratificações e adicionais: (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2021)

I - gratificação pelo exercício de cargo em comissão;

II - gratificação pelo exercício de função de confiança;

III - gratificação de produção;

IV - participação no produto da arrecadação fiscal;

IV - Gratificação de Produtividade Fiscal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000)

V - gratificação suplementar;

VI - gratificação de periferia ou local de difícil acesso; (Regulamentado pelos Decretos nº 18.310/2008


e nº 37.233/2023)

VII - décimo-terceiro salário;

VIII - adicional pela prestação de serviços extraordinários;

IX - adicional noturno;

X - adicional de férias;

XI - adicional por tempo de serviço;

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XII - adicional de periculosidade;

XIII - adicional de insalubridade;

XIV - adicional pelo exercício de atividades penosas;

XV - Gratificação de Incentivo e Qualidade e Produtividade dos Serviços de Saúde; (Redação acrescida


pela Lei Complementar nº 7/1992)

XVI - Adicional por Hora/Plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado
pela Lei Complementar nº 59/2013)

XVII - Participação no Produto de Arrecadação decorrente da Fiscalização nas Áreas de Controle e


Ordenamento do Uso do Solo, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Serviços Públicos ou Transportes
Públicos; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

XVIII - Gratificação de Incentivo à Melhoria da Qualidade e Produtividade dos Empreendimentos e


Obras Públicas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

XVIII - gratificação de Incentivo à Produtividade e Qualidade; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 29/2001)

XIX - gratificação pela participação em operações especiais; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 30/2001) (Vide Decreto nº 13.608/2002)

XX - Gratificação da Produção, percebida pelo Procurador Municipal, conforme definida no inciso II,
do art. 26 da Lei Complementar nº 3/91; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002)

XXI - Gratificação de Incentivo ao Desempenho Gerencial; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 33/2002) (Regulamentado pelo Decreto nº 32.984/2020)

XXII - Gratificação por Atividades de Instrutoria; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
33/2002)

XXIII - Gratificação por Avanço de Competências. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
33/2002)

XXIV - Gratificação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005)

XXIV - Gratificação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2005) (Vide extinção
dada pela Lei nº 9640/2022)

XXV - Gratificação de Dedicação Exclusiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005)

XXV - Gratificação pelo exercício de atividades na Defesa Civil. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 42/2005)

XXVI - Gratificação pelo exercício de atividades de apoio às ações de defesa civil. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 45/2007)

XXVII - Gratificação por Atividades Especiais de Motociclista. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 47/2009) (Gratificação regulamentada pelo Decreto nº 20.585/2010)

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XXVIII - Gratificação por Desempenho de Funções Especiais. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 53/2011)

XXIX - gratificação de plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 59/2013)

XXX - adicional de incentivo à prevenção e educação no trânsito. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 59/2013)

XXXI - Gratificação por Exercício de Atividade Sistêmica de Gestão; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 69/2017)

XXXII - Gratificação de Produtividade dos Serviços de Assistência Social; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 69/2017)

XXXIII - Gratificação por Desempenho de Funções Médico-Periciais e de Saúde e Segurança


Ocupacional. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 69/2017)

XXXIV - Gratificação de Estímulo à Participação em Projetos Urbanísticos de Arquitetura e de


Engenharia. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 70/2018) (Regulamentado pelo Decreto nº
31.340/2019)

XXXV - gratificação pela participação em Grupamento de Operações Especiais; (Redação acrescida


pela Lei Complementar nº 72/2019)

XXXVI - gratificação pela participação no Grupamento de Ações Rápidas de Trânsito. (Redação


acrescida pela Lei Complementar nº 72/2019)

§ 1º A Gratificação por Desempenho de Funções Médico-Periciais e de Saúde e Segurança


Ocupacional é devida ao servidor público municipal ocupante de cargo efetivo de Analista em Saúde
Ocupacional e Perícia Médica, lotado e em exercício na área da Secretaria Municipal de Gestão,
responsável pela formulação e controle da execução da política de previdência e assistência médica,
social e saúde ocupacional do servidor público municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
69/2017)

§ 2º A gratificação estabelecida no § 1º deste artigo corresponderá ao valor resultante da aplicação


do percentual de 80% (oitenta por cento) sobre o valor percebido a título de vencimento pelo servidor
municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 69/2017)

§ 3º Deixando o servidor de exercer sua atividade funcional em área da Secretaria Municipal de


Gestão, responsável pela formulação e controle da execução da política de previdência e assistência
médica, social e saúde ocupacional do servidor público municipal, prevista no § 1º deste artigo, cessará,
automaticamente, o pagamento da respectiva gratificação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
69/2017)

§ 4º Não fará jus à percepção da Gratificação por Desempenho de Funções Médico-Periciais e de


Saúde e Segurança Ocupacional o servidor que:

I - tiver sofrido penalidade disciplinar de suspensão por tempo superior a 10 (dez) dias;

II - afastado por motivo das licenças previstas nos incisos IV, V, VI, VII, VIII, IX do art. 110 da Lei
Complementar nº 1/91 e suas alterações posteriores;

III - que tenha no mês quantidade de faltas superior às facultadas pela Lei Complementar nº 01/91,

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art. 135. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 69/2017)

§ 5º A gratificação a que se refere o § 1º deste artigo não se incorpora ao vencimento nem integrará o
provento de aposentadoria do servidor. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 70/2018)

§ 6º O valor da Gratificação por Desempenho de Funções Médico-Periciais e de Saúde e Segurança


Ocupacional somente integrará a remuneração do servidor para efeito de pagamento do adicional de
férias e 13º salário, proporcionalmente aos meses de sua percepção, durante o exercício. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 70/2018)

§ 7º As gratificações e os adicionais previstos nos incisos VI, XV, XVIII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII,
XXX, XXXI, XXXV, XXXVI deste artigo:

I - serão mantidos pelo período que durar a licença prevista no inciso I do art. 110 desta Lei, quando o
afastamento for exclusivamente por acidente em serviço;

II - serão mantidos durante a licença para tratamento de saúde de que trata o inciso I do art. 110
desta Lei, quando, cumulativamente:

a) o servidor, após ingresso no serviço público do Município, for acometido de tuberculose ativa,
alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, psicose epiléptica, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estado avançado do mal de Paget (osteíte deformante), síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS),
mal de Alzheimer, esclerose múltipla, hepatite "C" ou outras doenças que a lei indicar, com base na
medicina especializada;
b) a inspeção médica, feita obrigatoriamente por uma junta médica, não concluir pela necessidade
imediata de aposentadoria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 78/2021)

§ 8º As gratificações e os adicionais previstos neste artigo serão mantidos pelo período que durarem
as licenças previstas nos incisos II e III do art. 110 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
78/2021)

§ 9º Os adicionais dos incisos XII, XIII e XXX deste artigo serão mantidos quando o servidor estiver em
gozo da licença prevista no inciso IX do art. 110 desta Lei, apenas pelo período de até 30 (trinta) dias.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 78/2021)

Subseção I
Da Gratificação Pelo Exercício de Cargo em Comissão

Art. 79 O servidor ocupante de cargo em comissão fará jus, independentemente de opção, ao maior
valor entre o vencimento atribuído a este cargo, exclusivamente, ou à remuneração do seu cargo efetivo
ou emprego público acrescida de 50% (cinquenta por cento) do valor do vencimento do respectivo cargo
em comissão, a título de gratificação pelo exercício de cargo em comissão, ressalvados os casos previstos
no Art. 104 desta Lei.

§ 1º Poderá o servidor optar, expressamente, pela remuneração do seu cargo efetivo ou emprego
público acrescida da diferença entre o valor do vencimento do cargo em comissão e esta remuneração, a
título, também, de gratificação pelo exercício de cargo em comissão.

§ 2º A opção de que trata o parágrafo anterior terá vigência a partir do primeiro dia do mês

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subsequente ao seu deferimento.

Art. 80 O empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista do Município ou servidor de


órgão ou entidade da União, do Estado ou de outro Município, nomeado para cargo em comissão fará jus
à gratificação prevista na forma do artigo anterior.

Art. 80. O empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista do Município ou servidor de
órgão ou entidade da União, do Estado ou de outro Município, nomeado para cargo em comissão fará jus
à gratificação prevista na forma do artigo anterior, exceto quando se tratar de subsídio, hipótese em que
fará jus à gratificação integral. (Redação dada pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 1º Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista do Município ou servidor


de órgão ou entidade da União do Estado ou de outro Município que, na forma dos respectivos regimes
jurídicos, já tenha incorporado vantagem pessoal pelo exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, ao ser novamente nomeado para cargo ou função de confiança será assegurada, sem prejuízo
da vantagem pessoal, a percepção do equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor da gratificação
do novo cargo, ou 50% (cinquenta por cento) da nova função, conforme o caso. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 45/2007)

§ 2º Caso o valor resultante do somatório do valor de 25% (vinte e cinco por cento) da gratificação do
novo cargo ou de 50% (cinquenta por cento) da nova função, acrescido da parcela correspondente à
vantagem pessoal seja inferior ao valor da gratificação pelo exercício do cargo em comissão ou função de
confiança que o empregado público esteja ocupando, será assegurada a diferença entre o valor desta
última e o daquele somatório a título de complementação da gratificação. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 45/2007)

§ 3º No caso de nomeação ou designação para o mesmo cargo em comissão ou função de confiança,


no qual se deu a incorporação de vantagem pessoal, o empregado municipal somente fará jus à
gratificação correspondente se decorridos, no mínimo, 12 (doze) meses entre a data da nova nomeação
ou designação e aquela em que tenha sido exonerado ou dispensado do mesmo cargo em comissão ou
função de confiança. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007)

Art. 81 Durante o período em que o empregado ou servidor referido no artigo anterior, estiver em
exercício do cargo de provimento em comissão, fica sujeito às normas estabelecidas nesta Lei, salvo
naquilo que for incompatível com o regime jurídico a que estiver submetido no sou órgão ou entidade de
origem.

Subseção II
Da Gratificação Pelo Exercício de Função de Confiança

Art. 82A gratificação pelo exercício de função de confiança será percebida exclusivamente pelo servidor
público municipal, da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de função de confiança,
cumulativamente com o vencimento e vantagens do seu cargo.

§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o exercício de funções de confiança que sejam privativas de
profissionais de saúde, cuja designação poderá recair em servidor público federal, estadual ou de outro
município. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o exercício de funções de confiança que sejam privativas de
profissionais de saúde, bem como daquelas vinculadas às Coordenadorias de Distritos Sanitários, e

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demais unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS, cuja designação poderá recair em servidor
público federal, estadual ou de outro Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999)

§ 2º Os valores da gratificação referida neste artigo serão estabelecidos em lei, respeitada a ordem
hierárquica organizacional a que corresponda a função. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei
Complementar nº 7/1992)

Subseção III
Da Gratificação de Produção

(Regulamento aprovado pelo Decreto nº 9925/1992 nº 11.433/1996 nº 12.598/2000)

Art. 83 A gratificação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com
atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administrativo-tributário e perícia
fisco-contábil.

Art. 83 A gratificação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com
atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administrativo-tributário e perícia
fisco-contábil, bem como aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Técnico Administrativo
Fazendário, com atribuições específicas de informação de processo de avaliação e revisão de imóveis.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)
§ 1º Fica vedada a concessão da gratificação referida neste artigo nos casos em que o servidor seja o
próprio interessado ou autuante do processo, quando no exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes.
§ 2º O valor da gratificação a que se refere este artigo será fixado com base na Unidade Fiscal Padrão
- UFP, de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Poder Executivo.

Art. 83 A gratificação de produção é devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco ou


Técnico Administrativo Fazendário, lotado em unidade com atribuição específica de formular diretrizes
técnicas e normativas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de tributação e
fiscalização, bem como de arrecadar recursos financeiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº
9/1992)

Art. 83 A Gratificação de Produção devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, Técnico
Administrativo Fazendário e Auditor Interno, lotado em unidade com atribuição específica de formular
diretrizes técnicas e normativas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de
tributação e fiscalização, bem como de arrecadar recursos financeiros e controlar os gastos públicos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007)

Art. 83A Gratificação de Produção é devida ao servidor integrante do Grupo Fisco, lotado em unidades
com atribuições específicas de formular diretrizes técnicas e normativas, dirigir, coordenar, supervisionar,
executar, controlar e avaliar os serviços de administração fazendária, controle interno e correição.
(Redação dada pela Lei nº 61/2014) (Regulamentado pelo Decreto nº 30.452/2018)

§ 1º Fica vedada a concessão da gratificação referida neste artigo nos casos em que o servidor esteja
no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal
de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992)
§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o
valor da gratificação será fixado com base em pontuação por atividades, com limite em 100 (cem) pontos,

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definidos em ato do Chefe do Poder Executivo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no
exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de
Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000)
§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o
valor da gratificação será fixado com base em pontuação por atividades, com limite em 200 (duzentos)
pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Executivo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem
no exercício de cargo em comissão, função de confiança ou quando integrante do Conselho Municipal de
Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004)
§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, em
extinção, o valor da gratificação será fixado com base em pontuação por atividades realizadas ou por
exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de
Tributos, com limite em 250 (duzentos e cinquenta) pontos, definidos em Ato do Chefe do Poder
Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, em


extinção, o valor da gratificação será fixado com base em pontuação por atividades realizadas ou por
exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de
Tributos, com limite em até 290 (duzentos e noventa) pontos, na forma do regulamento. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 71/2018)

§ 2º O valor da gratificação a que se refere este artigo será fixado com base nos critérios de rateio do
montante resultante da multiplicação do índice correspondente a 0,8% (oito décimos por cento) pelo
total da arrecadação dos tributos intitulados IPTU, ITIV, ISS, TLT, IVVC, na forma e condições a serem
definidas através de ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992)
§ 2º O Valor da gratificação a que se refere este artigo será ficado com base nos critérios de rateio do
montante resultante da multiplicação do índice correspondente a até 1% (um por cento) pelo total da
arrecadação dos tributos intitulados IPTU, ITIV, ISS, IVVC, na forma e condição a serem definidas através
de ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 18/1996)
§ 2º Para os ocupantes dos cargos de Técnico Fazendário, Auxiliar de Tributação e Assistente
Fazendário, o valor da gratificação será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da
multiplicação do índice correspondente a até 0,55 % (cinquenta e cinco centésimos por cento) pelo total
da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e condição a serem estabelecidas
em ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000)
§ 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gratificação será fixado com base
nos critérios de rateio do montante resultante da multiplicação do índice correspondente a até 0,60 %
(sessenta centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na
forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.276/2008)
§ 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gratificação será fixado com base
nos critérios de rateio do montante resultante da multiplicação do índice correspondente a até 0,60%
(sessenta centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na
forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Executivo, vedado o pagamento
àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante
do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2011)

§ 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário, o valor da gratificação será fixado com base
em pontuação, por atividades realizadas ou por exercício de cargo em comissão e função de confiança,
com limite em até 165 (cento e sessenta e cinco) pontos, na forma do regulamento, não se configurando,
para tanto, a instituição de nova espécie de gratificação. (Redação dada pela Lei Complementar nº
71/2018)

§ 3º Para os ocupantes do cargo de Auditor Interno, o valor da gratificação será fixado com base em
pontuação, com limite em 200 pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Executivo, vedado o

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pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança ou


quando integrantes do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 45/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.275/2008 nº 19.345/2009)
§ 3º Para os ocupantes do cargo de Auditor Interno, o valor da gratificação será fixado com base em
pontuação, por atividades realizadas ou por exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou
quando integrante do Conselho Municipal de Tributos, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos
em Ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

§ 3º Para os ocupantes do cargo de Auditor Interno, o valor da gratificação será fixado com base em
pontuação, por atividades realizadas ou por exercício de cargo em comissão e função de confiança, ou
quando integrante do Conselho Municipal de Tributos, com limite em até 230 (duzentos e trinta) pontos,
na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 71/2018) (Regulamentado pelo
Decreto nº 30.454/2018)

§ 4º Para os ocupantes do cargo de Analista Fazendário o valor da gratificação será fixado com base
em pontuação por atividades, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos em ato do Chefe do Poder
Executivo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de
confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.277/2008)
§ 4º Para os ocupantes do cargo de Analista Fazendário o valor da gratificação será fixado com base
em pontuação por atividades realizadas ou por exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou
quando integrante/ do Conselho Municipal de Tributos, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos
em Ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

§ 4º Para os ocupantes do cargo de Analista Fazendário, o valor da gratificação será fixado com base
em pontuação por atividades realizadas ou por exercício de cargo em comissão e função de confiança, ou
quando integrante do Conselho Municipal de Tributos, com limite em até 230 (duzentos e trinta) pontos,
na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 71/2018)

Subseção IV
Da Participação no Produto da Arrecadação Fiscal

Art. 84 O servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, com atribuições específicas de fiscalização de
tributos e rendas municipais, terá direito a 15% (quinze por cento) sobre o produto da arrecadação
decorrente dos autos de infração por ele lavrados, inclusive os inscritos na dívida ativa, desde que
efetivamente pagos.
Parágrafo Único. Nos casos de auto de infração lavrados por mais de um servidor, o valor resultante
do percentual a que se refere este artigo deverá ser rateado entre os mesmos. (§ 1º transformado em
Parágrafo Único Lei Complementar nº 7/1992)
§ 2º Ressalva-se do disposto no "caput" deste artigo, especificamente em relação à exigência de
efetivo recolhimento ao erário municipal, a possibilidade de concessão de adiantamento de parcela dessa
vantagem ao servidor autuante, por ocasião da inscrição do crédito tributário na dívida ativa, na forma
definida em legislação específica. (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 84 O servidor ocupante do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais,
integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, terá direito a uma Gratificação de Produtividade Fiscal
equivalente a 10% (dez por cento) do produto da arrecadação decorrente de notificação fiscal ou auto de
infração resultante da ação direta do servidor fiscal e por ele lavrado, inclusive os inscritos na dívida ativa,
desde que efetivamente pago.

Parágrafo Único. No caso de notificação fiscal ou auto de infração lavrado por mais de um servidor, o

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valor resultante do percentual a que se refere este artigo deverá ser rateado entre os mesmos, em igual
proporção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000)

Subseção V
Da Gratificação Suplementar

(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 11.924/1998 nº 22.167/2011)

Art. 85 A gratificação suplementar é devida ao ocupante do cargo de Auditor Fiscal e de Auditor de


Tributos e Rendas Municipais, quando no exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, no
âmbito da Coordenadoria de Administração Tributária, da Secretaria Municipal da Fazenda, ou quando
designado para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, na forma da Lei.

Art. 85 A gratificação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de
Tributos e Rendas Municipais e Técnico Fazendário, quando no exercício de cargo em comissão ou função
de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, ou em virtude de designação para integrar o
Conselho Municipal de Contribuintes, tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por
ato do Chefe do Poder Executivo.
Parágrafo Único. A gratificação a que se refere o artigo poderá, também, ser atribuída ao Auditor
Fiscal e ao Auditor de Tributos e Rendas Municipais quando convocados, em número não excedente a 10
(dez), para desenvolver atividades de natureza tributário-fiscal ou fazendária, de duração temporária,
consideradas, a juízo do titular daquela Secretaria, como de relevante interesse para a Fazenda Municipal,
de acordo com critérios a serem estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 23/1997)

Art. 85 A gratificação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de
Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário e de Auditor Interno, quando no exercício de cargo
em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, ou em virtude de
designação para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, tudo de acordo com normas e critérios a
serem estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 85 A gratificação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de
Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário e de Auditor Interno, quando no exercício de cargo
em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda ou em virtude de
designação para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, assim como na hipótese de serem
cedidos para ocupar cargo de provimento em comissão de Diretor Geral de Planejamento, Tecnologia e
Inovação da Gestão e cargos de provimento em comissão na Diretoria Central de Planejamento
Orçamentário, tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por ato do Chefe do Poder
Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 48/2009)

Art. 85 A gratificação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de
Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário, de Auditor Interno e de Agente Fazendário, quando
no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da
Fazenda, ou em virtude de designação para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, assim como
na hipótese de serem cedidos para ocupar cargo de provimento em comissão de Diretor Geral de
Planejamento, Tecnologia e Inovação da Gestão e cargos de provimento em comissão na Diretoria Central
de Planejamento Orçamentário, no âmbito da Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e
Gestão, tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por ato do Chefe do Poder

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09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2011) (Vide Decreto nº 22.167/2011)

Art. 85 A gratificação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de
Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário, de Auditor Interno, de Agente Fazendário e de
Analistas de Processos Organizacionais, estes últimos desde que redistribuídos para a Secretaria
Municipal da Fazenda até a publicação desta Lei, quando no exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, ou em virtude de designação para integrar o
Conselho Municipal de Contribuintes, assim como na hipótese de serem cedidos para ocupar cargo de
provimento em comissão de Diretor Geral de Planejamento, Tecnologia e Inovação da Gestão e cargos de
provimento em comissão na Diretoria Central de Planejamento Orçamentário, no âmbito da Secretaria
Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão, tudo de acordo com normas e critérios a serem
estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 56/2012)

Art. 85 A Gratificação Suplementar é devida aos servidores municipais ocupantes dos cargos de Auditor
Fiscal; de Auditor de Tributos e Rendas Municipais; de Analista Fazendário; de Auditor Interno; de Agente
Fazendário; de Analista de Gestão Pública Municipal; de Analista de Planejamento, Infraestrutura e Obras
Públicas Municipais; e de Agente de Suporte Operacional, estes três últimos desde que tenham sido
redistribuídos para a Secretaria Municipal da Fazenda até a data de publicação da Lei Complementar nº
56/2012, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria
Municipal da Fazenda (SEFAZ) e da Controladoria Geral do Município (CGM), ou em virtude de designação
para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, assim como na hipótese de serem cedidos para
ocupar cargo de provimento em comissão da Diretoria-Geral de Orçamento, no âmbito da Secretaria
Municipal de Gestão (SEMGE), tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por Ato do
Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 61/2014) (Vide Decreto nº
22.746/2012 nº 25.291/2014 nº 26.022/2015)

Parágrafo Único. A gratificação a que se refere este artigo poderá, também, ser atribuída ao Auditor
Fiscal e ao Auditor de Tributos e Rendas Municipais, quando convocados em número não excedente a 20
(vinte), para desenvolver atividades de natureza tributário-fiscal ou fazendária consideradas, a juízo do
titular da Secretaria Municipal da Fazenda, como de relevante interesse da Fazenda Municipal. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 85-A Gratificação Suplementar é devida aos servidores municipais ocupantes dos cargos de Auditor
Fiscal; de Auditor de Tributos e Rendas Municipais; de Analista Fazendário; de Auditor Interno; de Agente
Fazendário; de Analista de Gestão Pública Municipal; de Analista de Planejamento, Infraestrutura e Obras
Públicas Municipais, e de Agente de Suporte Operacional; estes três últimos desde que tenham sido
redistribuídos para a Secretaria Municipal da Fazenda até a data de publicação da Lei Complementar nº
56/2012, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria
Municipal da Fazenda (SEFAZ) e da Controladoria Geral do Município (CGM), ou em virtude de designação
para integrar o Conselho Municipal de Tributos, conforme normas e critérios a serem estabelecidos por
Ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 65/2017)

Art. 85-A Gratificação Suplementar é devida aos servidores municipais ocupantes dos cargos de Auditor
Fiscal, de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário, de Auditor Interno, de Agente
Fazendário, de Analista de Gestão Pública Municipal, de Analista de Planejamento, Infraestrutura e Obras
Públicas Municipais e de Agente de Suporte Operacional; estes três últimos desde que tenham sido
redistribuídos para a Secretaria Municipal da Fazenda até a data de publicação da Lei Complementar nº
65/2017, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria
Municipal da Fazenda (SEFAZ), da Controladoria Geral do Município (CGM), da Diretoria de Previdência da
Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE) e da Procuradoria Geral do Município, ou em virtude de
designação para integrar o Conselho Municipal de Tributos, conforme normas e critérios a serem

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estabelecidos por Ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

Subseção VI
Da Gratificação de Periferia ou Local de Difícil Acesso

(Regulamentada pelo Decreto nº 11.410/1996)

Art. 86 O servidor municipal em exercício em unidade de saúde situada em zona de periferia ou em local
de difícil acesso, poderá fazer jus à percepção de uma gratificação no valor correspondente à 10% (dez
por cento) do seu vencimento, na forma e condições a serem estabelecidas em regulamento.

§ 1º A caracterização das zonas de periferia e dos locais, de difícil acesso, para efeito de concessão da
referida, gratificação, será feita com base em estudos desenvolvidos pelo órgão de planejamento urbano
do Município.

§ 2º Não fará jus à gratificação referida no artigo, o servidor:

I - nomeado em virtude de concurso público regionalizado e cujo exercício tenha ocorrido em unidade
de saúde para a qual tenha feito opção, no ato da inscrição;

II - que more próximo ao local de trabalho.

§ 3º A gratificação referida no artigo não se incorpora ao vencimento ou provento, para qualquer


efeito, nem servirá de base para cálculo de outras vantagens.

Subseção VII
Do Décimo Terceiro Salário

Art. 87 O décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) do Vencimento e vantagens de
caráter permanente devidos em dezembro, por mês de efetivo exercício no serviço público municipal, no
respectivo ano.

Art. 87 O décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor
fizer jus no mês de dezembro, por mês de efetivo exercício no serviço público municipal, no respectivo
ano. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)

§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho, será havida como mês integral.

§ 2º No caso de remuneração composta de vantagem de caráter temporário, cujo valor seja variável,
deverá ser considerada a média aritmética dos valores percebidos sob tal título, no respectivo exercício.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

§ 3º É extensivo ao inativo o décimo terceiro salário, que será pago no mês de dezembro, tomando-se
como base o valor do provento devido neste mês. (§ 2º transformado em § 3º pela Lei Complementar nº
7/1992)

§ 4º Na hipótese do § 3º, o custeio do pagamento será realizado proporcionalmente pelo Tesouro até
o último mês em atividade, passando a ser custeado pelo FUMPRES a partir da migração para folha de

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pagamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 72/2019)

Art. 88 O décimo terceiro salário será pago até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

Parágrafo Único. Juntamente com o pagamento do mês de junho, o servidor receberá, a título de
adiantamento do décimo terceiro salário, metade da remuneração definida no "caput" do Art. 87 desta
Lei, a que faça jus neste mês, importância que será compensada quando do pagamento da referida
vantagem no mês de dezembro.

Parágrafo Único. Juntamente com o pagamento do mês de junho ou do mês de seu aniversário, o
servidor receberá, a título de adiantamento do décimo terceiro salário, metade da remuneração líquida a
que faria jus no mês requerido, calculada na forma definida no caput do art. 87 desta Lei Complementar,
por cada mês de efetivo exercício, importância que será compensada quando do pagamento da referida
vantagem no mês de dezembro, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº
43/2007)

Art. 89 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, quando exonerado, perceberá o décimo
terceiro salário proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculado sobre o vencimento e
vantagens de caráter permanente do último mês trabalhado no Município.

Parágrafo Único. Não fará jus ao décimo terceiro salário o servidor demitido ou exonerado de ofício.

Parágrafo Único. Fará jus ao décimo terceiro salário proporcional o servidor demitido ou exonerado
de ofício, após um ano do exercício da função. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999)

Subseção VIII
Do Adicional Pela Prestação de Serviços Extraordinários

Art. 90A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por
cento) dos dias úteis.

§ 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas


de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão
remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna.

§ 2º Somente será permitido o serviço extraordinário para atender situações excepcionais e


temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias.

§ 3º A prestação de serviços extraordinários somente será possível quando previamente autorizada


pela autoridade competente, e não poderá, em qualquer hipótese, ultrapassar 240 (duzentos e quarenta)
horas no ano.

§ 3º A prestação de serviços extraordinários somente será possível quando previamente autorizada


pela autoridade competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992)

§ 4º O adicional pela prestação de serviço extraordinário em nenhuma hipótese será incorporado ao


vencimento, nem integrará o provento de aposentadoria do servidor.

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Subseção IX
Do Adicional Noturno

Art. 91 A hora noturna de trabalho prestada entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas
do dia seguinte, terá a remuneração acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal
diurna, à título de adicional noturno.

Parágrafo Único. O serviço extraordinário realizado na jornada noturna será remunerado na forma do
Art. 90, sem prejuízo do adicional noturno.

Subseção X
Do Adicional de Férias

Art. 92 O servidor municipal ao entrar em gozo de férias, fará jus a 50% (cinquenta por cento) do valor,
resultante da soma do seu vencimento e do respectivo adicional por tempo de serviço, ou a 1/3 (um
terço) do valor do seu vencimento e vantagens pecuniárias habitualmente percebidas, de acordo com o
que lhe for mais vantajoso, como adicional de férias, pago juntamente com a remuneração do mês
imediatamente anterior.

§ 1º O adicional de férias será devido apenas uma vez em cada período aquisitivo, no caso de
servidores públicos com o direito a mais de um período de férias anuais.

§ 2º O servidor público em regime de acumulação lícita perceberá o adicional de férias calculado na


forma do "caput" deste artigo, para cada cargo.

Subseção XI
Do Adicional Por Tempo de Serviço

Art. 93 O adicional por tempo de serviço é devido ao servidor à razão de 3% (três por cento) por biênio
de efetivo exercício na administração direta, autárquica ou fundacional, de ambos os Poderes do
Município, incidente, exclusivamente, sobre o vencimento do seu cargo efetivo, até o limite de 51%
(cinquenta e um por cento), observando-se o disposto no § 3º do art. 68 desta Lei.

Parágrafo Único. O adicional de que trata este artigo será devido a partir do mês imediato aquele em
que o servidor completar o biênio e será pago automaticamente.

Subseção XII
Do Adicional de Periculosidade

(Vide Decreto nº 9703/1992)

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Art. 94 O Servidor que habitualmente exercer atividades consideradas perigosas ou permanecer em área
de risco fará jus a um adicional de 30% (trinta por cento) incidente sobre o vencimento do seu cargo
efetivo.

§ 1º As atividades perigosas e áreas de risco, para efeito de concessão do adicional de periculosidade,


serão definidas em regulamento, conforme legislação específica.

§ 2º A percepção do adicional de periculosidade é incompatível com a do adicional de insalubridade e


com a do adicional pelo exercício de atividades penosas, prevalecendo aquele que for mais vantajoso ao
servidor.

§ 3º Deixando o servidor de exercer atividade perigosa, ou eliminado seu risco, cessará,


automaticamente, o pagamento do adicional de periculosidade.

Art. 95 É vedado o trabalho da servidora gestante ou lactante em atividades ou operações consideradas


perigosas.

Subseção XIII
Do Adicional de Insalubridade

(Vide Decreto nº 9703/1992)

Art. 96 O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecida em
regulamento, assegurará ao servidor a percepção de adicional de insalubridade, respectivamente de 40%
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) sobre o menor vencimento do Quadro
de Pessoal da Administração Direta do Poder Executivo Municipal sobre o vencimento base de cada
servidor, segundo se classifique nos graus máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 12/1994)

Parágrafo Único. Cessará o pagamento do adicional de insalubridade sempre que o servidor deixar de
exercer atividade ou operação insalubre, ou quando eliminadas ou neutralizadas as causas da
insalubridade.

Art. 97São consideradas atividades ou operações insalubres, aquelas que por sua natureza, condições ou
método de trabalho, exponham os servidores a agentes nocivos à saúde, acima da tolerância fixada, em
razão da natureza e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 98 O regulamento definirá as atividades e operações insalubres, os limites de tolerância aos agentes
nocivos, os meios de proteção e o tempo máximo de exposição do servidor a esses agentes, conforme
legislação específica.

Art. 99Os servidores que no exercício de suas atribuições, operem, direta e permanentemente, cora raio
X e substâncias radioativas, próximas às fontes de irradiação, farão jus ao adicional de insalubridade à
razão de 40% (quarenta por cento) incidente sobre o vencimento do seu cargo efetivo.

Art. 100 A percepção do adicional de insalubridade é incompatível com a dos adicionais de


periculosidade e pelo exercício de atividades penosas, aplicando-se, na hipótese, o disposto no parágrafo
2º do Art. 94, desta Lei.

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Subseção XIV
Do Adicional Pelo Exercício de Atividades Penosas

Art. 101O servidor que habitualmente exercer atividades consideradas anormalmente cansativas ou
desgastantes fará jus a um adicional de 10% (dez por cento), incidente sobre o menor vencimento do
Quadro de Pessoal da Administração Direta do Poder Executivo Municipal.

§ 1º As atividades penosas, para efeito de concessão do adicional de que trata este artigo, serão
definidas em regulamento, conforme legislação específica.

§ 2º O pagamento do adicional cessará, automaticamente, quando o servidor deixar de exercer as


atividades penosas, provisória ou definitivamente.

§ 3º A percepção do adicional pelo exercício de atividades penosas é incompatível com a dos


adicionais de periculosidade e de insalubridade, aplicando-se na hipótese, o disposto no § 2º, do Art. 94,
combinado com o Art. 100, desta Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 30/2001)

Art. 102 A percepção do adicional pelo exercício de atividades penosas é incompatível com a dos
adicionais de periculosidade e de insalubridade, aplicando-se, na hipótese, o disposto no parágrafo 2º, do
Art. 94, combinado com o Art. 100, desta Lei.

Subseção XV
Da Gratificação Pela Participação em Operações Especiais (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
30/2001)

Art. 102A gratificação pela participação em operações especiais será percebida pelo servidor público
municipal, da administração direta, autárquica e fundacional, que vier a ser designado para atuar em
operações assim definidas por Decreto, para atender necessidades transitórias ou circunstanciais;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 30/2001) (Vide Decretos nº 35.073/2022 e nº 35.677/2022)

§ 1º O Decreto definirá o objetivo e a duração da operação especial, indicando o limite de gastos por
Secretaria e Entidade envolvidas, cabendo ao Chefe do Poder Executivo autorizar as tabelas de funções e
os valores das respectivas gratificações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 30/2001)

§ 2º As listas dos servidores indicados de acordo com as respectivas qualificações e capacidades para
atender às atividades previstas no Decreto serão elaboradas pelas Secretarias nas quais estejam lotados e
encaminhadas para a Secretaria Municipal da Administração, que implementará o pagamento da
gratificação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 30/2001)

§ 3º A gratificação pela participação em operações especiais é vantagem temporária, que não se


incorpora ao vencimento, nem serve de base para recolhimento de contribuição Previdenciária. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 30/2001)

§ 4º A gratificação de que trata este artigo será estendida aos servidores de órgãos e entidades de
outras unidades da Federação cedidos ou postos à disposição do Município e aos servidores temporários,
contratados sob Regime Especial de Direito Administrativo, quando designados para atuar nas operações
especiais definidas por ato do Poder Executivo Municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
59/2013)

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Subseção XVI
Do Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 59/2013)

Art. 102-A O adicional de incentivo à prevenção e educação no trânsito é devido ao servidor municipal em
exercício na Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador - TRANSALVADOR, e tem por
finalidade o incentivo às ações de prevenção a sinistros e educação para o trânsito do cidadão usuário da
via pública e do transporte urbano, visando sempre o trânsito seguro.

Art. 102-A O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito é devido ao servidor municipal
lotado e em exercício na Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) e na Diretoria-Geral de
Transporte da Secretaria Municipal de Mobilidade (SEMOB), tendo por finalidade o incentivo às ações de
prevenção a sinistros e educação para o trânsito do cidadão usuário da via pública e do transporte
urbano, visando sempre ao trânsito seguro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 61/2014)

Art. 102-A O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito é devido ao servidor municipal
lotado e em exercício na Superintendência de Trânsito do Salvador - TRANSALVADOR e na Diretoria-Geral
de Transporte da Secretaria Municipal de Mobilidade - SEMOB, exceto os ocupantes dos cargos de
provimento efetivo de Agente de Trânsito e de Agente de Trânsito e Transporte, na área de qualificação de
Agente de Trânsito e Transporte, tendo por finalidade o incentivo às ações de prevenção a sinistros e
educação para o trânsito do cidadão usuário da via pública e do transporte urbano, visando sempre ao
trânsito seguro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2024)

§ 1º O adicional de incentivo à prevenção e educação no trânsito será concedido mensalmente em valor


único para todos os servidores indicados no caput, e será calculado à base de 13% (treze por cento) sobre
o primeiro nível de vencimento do cargo de agente de fiscalização, na área de qualificação de agente de
fiscalização do trânsito e transporte.

§ 1º O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito será concedido mensalmente em


valor único para todos os servidores indicados no caput, e será calculado à base de 20% (vinte por cento)
sobre o primeiro nível de vencimento do cargo de Agente de Trânsito e Transporte, na área de
qualificação de Agente de Trânsito e Transporte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 62/2014)

§ 1º O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito será concedido mensalmente para


todos os servidores indicados no caput, e será calculado:
I - até agosto de 2022, à base de 20% (vinte por cento) sobre o nível correspondente ao que o
servidor estiver enquadrado, tendo como referência a tabela de vencimentos do cargo de provimento
efetivo do Agente de Trânsito e Transporte, na área de qualificação de Agente de Trânsito e Transporte;
II - a partir de setembro de 2022, à base de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o nível
correspondente ao que o servidor estiver enquadrado, tendo como referência a tabela de vencimentos do
cargo de provimento efetivo do Agente de Trânsito e Transporte, na área de qualificação de Agente de
Trânsito eTransporte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 1º O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito será concedido mensalmente para


todos os servidores indicados no caput, e será calculado a partir de 1º de maio de 2024, à base de 25%
(vinte e por cento) sobre o valor de R$ 1.543,36 (um mil quinhentos e quarenta e três reais e trinta e seis
centavos). (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2024)

§ 2º O servidor não fará jus à percepção da vantagem de que trata este artigo nas seguintes hipóteses:
I - quando obtiver mais de 3 (três) faltas injustificadas no mês;

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II - quando sofrer sanção disciplinar;


III - quando estiver em gozo das licenças previstas nos incisos V, VI, VII, VIII e IX do art. 110 desta Lei
Complementar.

§ 2º Os servidores ocupantes de cargos em comissão, contemplados no caput desse artigo, que não
pertençam ao quadro de servidores efetivos da Prefeitura Municipal de Salvador, farão jus ao Adicional de
Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito, tendo como base o maior nível ocupado na tabela de
vencimentos do cargo de provimento efetivo do Agente de Trânsito e Transporte, na área de qualificação
de Agente de Trânsito e Transporte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 2º Os servidores ocupantes de cargos em comissão, contemplados no caput desse artigo, que não
pertençam ao quadro de servidores efetivos da Prefeitura Municipal de Salvador farão jus ao Adicional de
Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito, tendo como base o valor de R$ 2.348,40 (dois mil,
trezentos e quarenta e oito reais e quarenta centavos). (Redação dada pela Lei Complementar nº
87/2024)

§ 3º O adicional de incentivo à prevenção e educação no trânsito não se incorpora ao vencimento do


servidor para nenhum efeito, bem como para cálculo de qualquer vantagem, exceto adicional de férias e
décimo terceiro salário.

§ 3º O servidor não fará jus à percepção da vantagem de que trata este artigo nas seguintes
hipóteses:

I - quando obtiver mais de 3 (três) faltas injustificadas no mês;

II - quando sofrer sanção disciplinar;

III - quando estiver em gozo das licenças previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 110 desta Lei
Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 4º O adicional de incentivo à prevenção e educação no trânsito será regulamentado por ato do


Chefe do Poder Executivo, que poderá definir critérios que assegurem a efetividade das ações previstas no
caput. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 59/2013)

§ 4º O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito não se incorpora ao vencimento do


servidor para nenhum efeito, nem para cálculo de qualquer vantagem, exceto adicional de férias e décimo
terceiro salário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 5º O Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito será regulamentado por ato do


Chefe do Poder Executivo, que poderá definir critérios que assegurem a efetividade das ações previstas no
caput. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 81/2022)

§ 6º O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha perda no valor do Adicional a que se refere o
caput deste artigo poderá receber complementação salarial. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 87/2024)

§ 7º O valor do adicional será reajustado na mesma data e no mesmo percentual em que os


vencimentos dos servidores públicos municipais forem majorados. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 87/2024)

§ 8º O recebimento do Adicional de Incentivo à Prevenção e Educação no Trânsito é incompatível com


a Gratificação por Condição Especial de Trabalho do Agente de Trânsito, para os servidores ocupantes do

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cargo de Agente de Trânsito (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 87/2024)

CAPÍTULO III
DA ESTABILIDADE ECONÔMICA
(Vide Emenda Constitucional nº 103/2019 e o Art. 39, §9º, CF/1988)

Art. 103 O servidor público municipal, efetivo, após completar 10 (dez) anos consecutivos ou
intermitentes, de exercício de cargo em comissão ou função de confiança, terá direito a continuar a
perceber, quando exonerado ou dispensado, a gratificação pelo exercício do cargo em comissão ou da
função de confiança, correspondente ao cargo ou função de maior hierarquia que tenha exercido
ininterruptamente por, no mínimo, 2 (dois) anos, a título de estabilidade econômica.

Art. 103 O servidor público municipal, efetivo, após completar 10 (dez) anos, consecutivos ou
intermitentes, de exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, terá direito a perceber,
quando exonerado ou dispensado, a título de estabilidade econômica, valor correspondente a 50%
(cinquenta por cento) do vencimento do cargo em comissão ou 100% (cem por cento) da gratificação pelo
exercício da função de confiança, em qualquer caso, de maior hierarquia, que tenha exercido,
initerruptamente, no período estabelecido por no mínimo, 02 (dois) anos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 7/1992)

§ 1º Será computado, para efeito de estabilidade econômica, o tempo de serviço prestado por
servidor municipal no exercício do Cargo de Secretário do Município ou de Procurador Geral do Município
do Salvador. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/1999)

§ 1º Será computado, para efeito de estabilidade econômica, o tempo de serviço prestado por
servidor municipal no exercício do Cargo de Secretário do Município ou de Procurador Geral do Município
do Salvador, desde que exercido por no mínimo 12 (doze) meses ininterruptos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 46/2007)

§ 1º Será computado, para efeito de estabilidade econômica o tempo de serviço prestado por
servidor público municipal no exercício dos Cargos de Secretário do Município, Procurador Geral do
Município do Salvador, Subsecretário Municipal, Subprocurador Geral do Município e Controlador Geral
do Município do Salvador, desde que exercido por, no mínimo, 12 (doze) meses ininterruptos. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 53/2011)

§ 2º O valor da estabilidade econômica, nos casos em que o servidor municipal tenha exercido, no
decênio, pelo período mínimo de 02 (dois) anos o Cargo de Secretário do Município ou de Procurador
Geral do Município, corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do vencimento do Cargo em Comissão de
Subsecretário do Município ou de Subprocurador Geral do Município, respectivamente. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 26/1999)

§ 2º O valor da estabilidade econômica, nos casos em que o servidor municipal tenha exercido, no
decênio, pelo período mínimo de 12 (doze) meses ininterruptos o Cargo de Secretário do Município ou de
Procurador Geral do Município, corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do vencimento dos
respectivos cargos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007)

§ 3º O tempo de serviço prestado por servidor efetivo, cedido para exercer cargo em comissão ou
função de confiança em empresa pública ou sociedade de economia mista do Município do Salvador, será
computado para efeito de estabilidade econômica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
45/2007)

§ 3º O tempo de serviço prestado por servidor público municipal em cargo de comissão ou função de

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confiança em empresa pública ou sociedade de economia mista do Município do Salvador, ou no Poder


Legislativo, será computado para efeito de estabilidade econômica e revisão da estabilidade econômica,
conforme o caso. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007)

§ 4º A estabilidade ocorrerá obedecendo ao valor do símbolo do cargo ou função previsto na Lei nº


6149/2000 (Plano de Cargos e Vencimentos) que mais se aproxime do nível hierárquico do cargo em
comissão ou da função de confiança exercidos na respectiva empresa pública ou sociedade de economia
mista, não podendo exceder o valor do símbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia na
administração direta, conforme tabela de correlação disponibilizada pelo Sistema Integrado de Recursos
Humanos - SIRH/SEAD. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007)

§ 4º A estabilidade econômica ocorrerá obedecendo ao valor do símbolo do cargo ou função, previsto


na Lei nº 6149/2000 (Plano de Cargos e Vencimentos) que mais se aproxime do nível hierárquico do cargo
em comissão ou da função de confiança, exercidos na respectiva empresa pública ou sociedade de
economia mista, ou no Poder Legislativo, não podendo exceder o valor do símbolo correspondente ao
cargo de maior hierarquia na administração direta, conforme tabela de correlação disponibilizada pelo
Sistema Integrado de Recursos Humanos - SIR/SEAD. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007)

Art. 104 Se após a aquisição da estabilidade econômica, o servidor for nomeado ou designado para o
mesmo ou para outro cargo em comissão ou função de confiança, ser-lhe-á assegurada, sem prejuízo da
vantagem da estabilidade econômica, a percepção de gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou
função de confiança, conforme o caso, nos seguintes percentuais:

Se após a aquisição da estabilidade económica o servidor for nomeado para outro cargo em
Art. 104
comissão ou função de confiança, ser-lhe-á assegurada, sem prejuízo da vantagem da estabilidade
econômica, a percepção de gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança,
conforme o caso, nos seguintes percentuais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004)

I - 25% (vinte cinco por cento) incidente sobre o valor do vencimento do cargo em comissão que
esteja exercendo;

II - 50% (cinquenta por cento) incidente sobre o valor da gratificação da função de confiança que
esteja exercendo.

§ 1º No caso de nomeação ou designação para o mesmo cargo em comissão ou função de confiança


em relação ao qual se deu a estabilidade econômica, o servidor somente fará jus à gratificação referida
nos incisos I e II do artigo, conforme o caso, se decorridos, no mínimo, 12 (doze) meses entre a data da
nova nomeação ou designação e aquela em que tenha sido exonerado ou dispensado do mesmo cargo
em comissão ou função de confiança.

§ 1º Havendo interesse da Administração Municipal na permanência do servidor no cargo em


comissão ou função de confiança ocupado á data da aquisição do direito á estabilidade econômica, fica
dispensada a exoneração ou dispensa referida no art. 103, com direito á percepção do valor
correspondente a estabilidade econômica a partir da data de publicação do ato de seu reconhecimento e
da gratificação prevista nos incisos I e II deste artigo, conforme o caso. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2004)

§ 2º Ao servidor em atividade que tenha estabilidade econômica e que vier a exercer, por mais de 02
(dois) anos ininterruptos, cargo em comissão ou função de confiança de nível de vencimento ou de
gratificação mais elevado, fica assegurado o direito de alterar para este, o nível de situação de sua
estabilidade, quando exonerado ou dispensado do respectivo cargo ou função.

§ 2º Ao servidor em atividade que tenha estabilidade econômica e que vier a exercer, por mais de 02

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(dois) anos ininterruptos, cargo em comissão ou função de confiança de nível de vencimento ou de


gratificação mais elevado, fica assegurado o direito de alterar para este o nível de situação de sua
estabilidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 37/2005)

§ 3º No caso de haver adquirido Estabilidade Econômica em cargo ou função de nível


hierarquicamente inferior ao de cargo ou função para a qual venha a ser nomeado ou consignado, e
desde que o valor resultante do somatório da parcela correspondente à vantagem prevista no Art. 103
desta Lei e o da gratificação a que aludem os incisos I e II deste artigo, conforme o caso, seja inferior ao
valor da gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança que esteja ocupado,
será assegurada ao servi dor a diferença entre o valor desta última e o daquele somatório, a título de
complementação da gratificação de que trata os Arts. 79 e 82 desta Lei, enquanto perdurar tal situação.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

§ 4º A parcela de que cuida o inciso I deste artigo será incorporada à remuneração do servidor
público municipal, para todos os efeitos legais, após 02 (dois) anos consecutivos de exercício do cargo em
comissão no qual se deu a estabilidade econômica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
51/2010)

§ 5º Adquirida a estabilidade econômica, o servidor que tiver optado pelo recebimento do valor
integral do cargo de provimento em comissão poderá incorporar este valor, se continuar no exercício do
cargo por, pelo menos, mais 03 (três) anos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 53/2011)

CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS

Art. 105 O servidor público fará jus, anualmente, ao gozo de 30 (trinta) dias de férias.

§ 1º Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§ 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

§ 3º As férias serão programadas e concedidas, atendida a conveniência do serviço, pela autoridade


competente.

§ 4º Nenhuma unidade administrativa poderá ter mais de 1/3 (um terço) de servidores em gozo de
férias, salvo nas hipóteses de férias coletivas, observando-se, sempre, o interesse do serviço.

Art. 106 O servidor público que opere direta e permanentemente aparelhos de Raio X ou com
substâncias radioativas gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de
atividade profissional, proibida, em qualquer hipótese, acumulação.

Art. 107Quando razões de interesse público o exigirem, a autoridade competente poderá suspender a
concessão do gozo de férias, que deverá ser reprogramada para época oportuna.

Art. 108 Em nenhuma hipótese o servidor poderá permanecer em serviço, sem gozo de férias, por
período superior a 23 (vinte e três) meses.

Parágrafo Único. Alcançado o período de 23 (vinte e três) meses sem gozo de férias, o servidor se
afastará do exercício das funções do seu cargo, comunicando o fato, por escrito, à autoridade
competente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

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Art. 109 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna ou surto epidêmico, garantindo-se o reinicio imediato do seu gozo, tão logo cesse o motivo
determinante da interrupção.

CAPÍTULO V
DAS LICENÇAS

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 110 Conceder-se-á ao servidor público licença:

I - para tratamento de saúde e por acidente em serviço;

II - à gestante, lactante e adotante;

III - em decorrência de paternidade;

IV - por motivo de doença em pessoa da família;

V - para o serviço militar;

VI - para concorrer a cargo eletivo;

VII - para desempenho de mandato classista;

VIII - para tratar de interesses particulares;

IX - prêmio ou especial.

§ 1º As licenças previstas nos incisos VII e VIII, deste artigo, não se aplicam ao ocupante de cargo em
comissão ou de função de confiança.

§ 2º O servidor não integrante do quadro de pessoal de órgão ou entidade do Município, que esteja
no exercício de cargo em comissão, não terá direito ao gozo das licenças previstas nos incisos V, VI, VII e
VIII deste artigo.

§ 3º As licenças para tratamento de saúde e por acidente em serviço, à gestante, lactante e adotante
e por motivo de doença em pessoa da família serão precedidas de inspeção médica oficial do Município.

Art. 111 AS licenças de que tratam os incisos I e IV do artigo anterior, serão concedidas por período de
duração máxima de até 90 (noventa) dias, prorrogáveis tantas vezes quantas necessárias.

§ 1º Findo o prazo da licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço, o servidor
retornará automaticamente ao exercício do seu cargo ou poderá submeter-se a nova perícia, cujo laudo
médico concluirá pela sua volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela readaptação ou pela
aposentadoria.

§ 2º A licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço poderá ser prorrogada a pedido ou

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de ofício.

§ 3º O pedido de prorrogação deve ser apresentado até 48 (quarenta e oito) horas antes de findo o
prazo da licença; se indeferido contar-se-á como de licença o período compreendido entre o dia de seu
término e o do conhecimento oficial do despacho denegatório.

§ 4º Quando o pedido de prorrogação for apresentado depois de findo o prazo da licença, o período
compreendido entre o dia de seu término e o do conhecimento oficial do despacho será considerado
como de falta injustificada.

Art. 112 O servidor que se encontrar licenciado nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, IV, VI e VII, do
Art. 110, desta Lei, não poderá durante o período, dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena
de cassação imediata da licença, com perda total da remuneração, até que reassuma o exercício do cargo,
sem prejuízo de outras penalidades disciplinares.

§ 1º Em se tratando de licença para tratamento de saúde de ocupante de dois cargos públicos, em


regime de acumulação legal, a licença poderá ser concedida em apenas um deles, quando o motivo
prender-se, exclusivamente, ao exercício de um dos cargos.

§ 2º O servidor em licença para trato de interesses particulares não poderá exercer atividade
remunerada em outros órgãos ou entidades da administração do próprio Município, salvo a hipótese de
acumulação legal, sob pena de cassação imediata da licença.

§ 3º Na hipótese de acumulação legal prevista no parágrafo anterior, o servidor em licença para trato
de interesses particulares não poderá ter aumentada a sua carga horária normal no órgão ou entidade em
que permaneça em exercício.

O servidor em licença médica não será obrigado a interrompê-la em decorrência dos atos de
Art. 113
provimento de que trata o Art. 92 desta Lei.

Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde e Por Acidente em Serviço

Art. 114 Será concedida ao servidor público licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço,
a pedido ou de ofício, com base em perícia médica.

Parágrafo Único. Durante os primeiros 30 (trinta) dias de licença o servidor será remunerado pelos
cofres do Município; após esse prazo passará a perceber auxílio-doença a ser pago pelo órgão
previdenciário do Município, nas condições e valores determinados pela Lei de Seguridade Social do
servidor municipal suspendendo-se, automaticamente, o pagamento pelo órgão de origem. (Revogado
pela Lei Complementar nº 34/2003)

Art. 114-A A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá
ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 78/2021)

Art. 115 A perícia a que se refere o artigo anterior será feita por médico do órgão oficial de inspeção do
Município, na forma que dispuser o regulamento, inclusive para fins da concessão do auxílio-doença.

Art. 115. A perícia a que se refere o artigo anterior será feita por médico do órgão oficial de inspeção do

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Município ou por execução indireta, na forma que dispuser o regulamento, inclusive para fins da
concessão do auxílio - doença. (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2021)

§ 1º Sempre que for necessária, a inspeção médica será feita na própria residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§ 2º A concessão de licença por prazo superior a 30 (trinta) dias dependerá de inspeção por junta
médica oficial do Município.

Art. 116 O servidor não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior a 24
(vinte e quatro) meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, a critério da junta médica oficial.

§ 1º Expirado o prazo previsto neste artigo, o servidor será submetido a nova perícia e aposentado, se
julgado inválido para o serviço público e se não puder ser readaptado. O tempo necessário à inspeção
médica será, excepcionalmente, considerado como de prorrogação da licença.

§ 2º O servidor poderá ser imediatamente aposentado por invalidez, caso a perícia efetuada por uma
junta médica oficial de, no mínimo, 3 (três) médicos, concluir pela irrecuperabilidade de seu estado de
saúde, e pela impossibilidade de permanecer em atividade.

Art. 117 No processamento das licenças para tratamento de saúde, será observado o devido sigilo sobre
os laudos e atestados médicos, em consonância com o que estabelece o código de ética médica, sem
prejuízo do acesso às informações básicas para efeito de controle estatístico das licenças e para instrução
de sindicâncias ou inquéritos administrativos.

Art. 117 No processamento das licenças para tratamento de saúde, será observado o devido sigilo sobre
os laudos e atestados médicos, em consonância com o que estabelece o código de ética médica, sem
prejuízo do acesso às informações básicas para efeito de controle estatístico das licenças e para instrução
de sindicâncias ou inquéritos administrativos.

Parágrafo único. Para fins de concessão de benefícios previdenciários, nos laudos médicos emitidos
constará a identificação do CID e a causa da incapacidade, resguardado o sigilo do processo
administrativo, sob pena de responsabilização funcional do servidor que descumprir seu dever de sigilo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 70/2018)

Art. 118 Considerado apto, em perícia médica, o servidor reassumirá imediatamente o exercício do seu
cargo, computando-se como faltas injustificadas os dias de ausência ao serviço.

Art. 119No curso da licença poderá o servidor requerer nova perícia, caso se julgue em condições de
reassumir o exercício ou com direito à aposentadoria.

Parágrafo Único. A qualquer tempo, no curso da licença, a perícia médica poderá, de ofício, reavaliar
o servidor.

Parágrafo Único. A qualquer tempo, a perícia médica poderá, de ofício, proceder á reavaliação do
servidor, independentemente de estar ou não licenciado. (Redação dada pela Lei Complementar nº
34/2003)

Art. 120 Ao servidor acometido de turbeculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
hansenismo, psicose epiléptica, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado do mal de Paget (osteiste
deformante), síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) ou outras doenças que a lei indicar, com
base na medicina especializada, será concedida licença quando a inspeção médica, feita obrigatoriamente

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por uma junta, não concluir pela necessidade imediata da aposentadoria.

Art. 120 Ao servidor acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
hansenismo, psicose epiléptica, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado do mal de Paget (osteíte
deformante), síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), mal de Alzheimer, esclerose múltipla,
hepatite "C" ou outras doenças que a lei indicar, com base na medicina especializada, será concedida
licença quando a inspeção médica, feita obrigatoriamente por uma junta, não concluir pela necessidade
imediata da aposentadoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007)

Parágrafo Único. Em decorrência de qualquer das doenças previstas neste artigo, e que tenham sido
adquiridas após o SEU ingresso no serviço público do Município, será garantida ao servidor a percepção
de proventos integrais.

Art. 121 Para fins de concessão de licença, considera-se acidente em serviço o dano físico ou mental
sofrido pelo servidor, que se relacione direta ou indiretamente com o exercício das atribuições inerentes
ao cargo.

§ 1º Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

a) decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício de suas atribuições;
b) sofrido no percurso da sua residência para o trabalho ou vice-versa;
c) sofrido no percurso para o local de refeição ou de volta dele, no intervalo do trabalho.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao acidente sofrido pelo servidor que, por
interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado o seu percurso.

Art. 122 A prova do acidente será feita em processo regular, devidamente instruído, inclusive
acompanhado de declaração das testemunhas do evento, cabendo à perícia médica do Município
descrever o estado geral do acidentado, mencionando as lesões produzidas, bem como as possíveis
consequências que poderão advir do acidente.

Parágrafo Único. Cabe ao chefe imediato do servidor adotar as providências necessárias para o início
do processo regular de que trata este artigo, no prazo de 10 (dez) dias, contados do evento.

Seção III
Da Licença à Gestante, à Lactente e à Adotante

Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, a partir do
Art. 123
nascimento, sem prejuízo de sua remuneração.

Art. 123Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, a partir do
oitavo mês de gestação, de acordo com a sua conveniência ou por recomendação do órgão oficial de
inspeção médica do Município, sem prejuízo de sua remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 7/1992)

Art. 123Será concedida licença á servidora gestante por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, a partir
do oitavo mês de gestação, de acordo com a sua conveniência ou por recomendação do órgão oficial de
inspeção médica do Município, sem prejuízo de sua remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 47/2009)

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§ 1º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia imediato ao parto.

§ 2º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo.

§ 3º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial ou particular, a servidora terá
direito a 30 (trinta) dias de licença para repouso.

§ 4º À servidora gestante, durante o período de gravidez, e exclusivamente por recomendação do


Órgão oficial de inspeção médica do Município, é assegurado o desempenho de funções compatíveis com
a sua capacidade laborativa, sem prejuízo de seu vencimento e demais vantagens.

§ 5º A licença quando requerida após o parto será concedida a partir da data do nascimento,
mediante a apresentação do registro civil. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 47/2009)

§ 6º Será considerado falta grave o exercício de qualquer atividade remunerada e/ou o fato de a
servidora manter a criança em creche ou organização similar, durante o período da licença. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 47/2009)

§ 6º A licença gestante de servidora temporária, contratada através do Regime Especial de Direito


Administrativo, e de servidora ocupante de cargo em comissão, ambas vinculadas ao Regime Geral de
Previdência Social, será estendida por mais 60 (sessenta) dias consecutivos, sem prejuízo de sua
remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 69/2017)

§ 7º Apenas a extensão prevista no parágrafo anterior será custeada pelo Município do Salvador.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 69/2017)

§ 8º Nos casos de natimorto e aborto não criminoso, quando tratar de servidora mencionada na
hipótese do § 6º deste artigo, deverão ser observadas as regras estabelecidas pelo Regime Geral de
Previdência Social. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 69/2017)

Art. 124 Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos, de meia hora cada. (Revogado pela Lei
Complementar nº 47/2009)

Art. 125 A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 15 (quinze) dias de
nascimento terá direito a licença remunerada de 120 (cento e vinte) dias, para ajustamento do adotado
ao novo lar.
Parágrafo Único. A partir do 15º dia de nascimento, a licença será concedida na seguinte proporção:
a) Do 16º dia do nascimento até o 120º 90 (noventa) dias de licença;
b) Acima de 120 dias do nascimento até o limite máximo de 5 (cinco) anos - 30 (trinta) dias de
licença.

Art. 125 A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, será concedida
licença maternidade visando o ajustamento do adotado no novo lar.
§ 1º No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano, o período de licença será de
120 (cento e vinte) dias.
§ 2º No caso de adoção ou guarda de criança a partir de 1 (um) ano e até 8 (oito) anos de idade, a
licença maternidade será de 60 (sessenta) dias.
§ 3º A licença maternidade só será concedida mediante apresentação do Termo Judicial de Guarda á
adotante ou guardiã. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004)

Art. 125 O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de idade terá

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direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do adotado ao novo lar. RE
778.889, rel. min. Roberto Barroso, julgamento em 10-3-2016, DJE de 1º-8-2016. (Informativo 817,
Plenário, Repercussão Geral)

§ 1º No caso de adoção ou guarda judicial de crianças a partir de 1 (um) ano até 8 (oito) anos de
idade, a licença será de 90 (noventa) dias.

§ 2º A licença adotante só será concedida mediante apresentação do Termo Judicial de Guarda á


adotante ou guardiã.

§ 3º Em caso de adoção por cônjuges ou companheiros, ambos servidores públicos, a licença de que
trata o caput deste artigo será concedida na forma seguinte:

a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do artigo
supra;
b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 47/2009)

Seção IV
Da Licença Paternidade

Art. 126 A licença-paternidade será concedida ao servidor pelo parto de sua esposa ou companheira,
para fins de dar-lhe assistência, durante o período de 5 (cinco) dias consecutivos, a contar do nascimento
do filho.

Seção V
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 127O servidor poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, pais, filhos e
enteados mediante comprovação médica, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e
que esta não poderá ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

§ 1º A comprovação da necessidade do acompanhamento do doente pelo servidor será feita através


da assistência social do Município.

§ 2º A licença será concedida, com vencimento e vantagens de caráter permanente até 6 (seis) meses,
consecutivos ou não, no período de 1 (um) ano, a contar do seu início; excedendo esse prazo, a licença
será com 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens de caráter permanente até 12 (doze) meses,
quando cessa o direito a este tipo de licença, pela mesma causa.

§ 3º Não se considera assistência pessoal ao doente a representação, pelo servidor, dos seus
interesses econômicos ou comerciais.

Seção VI
Da Licença Para o Serviço Militar

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09/06/2024, 12:11 Lei Complementar 1 1991 de Salvador BA

Art. 128 Ao servidor que for convocado para o serviço militar obrigatório ou para outros encargos de
segurança nacional, será concedida licença com vencimento e vantagens de caráter permanente, salvo se
optar pela remuneração do serviço militar.

§ 1º A licença será concedida à vista do documento que comprove a incorporação.

§ 2º Concluído o serviço militar, o servidor terá o prazo de 10 (dez) dias para reassumir o exercício ao
cargo, findo o qual os dias de ausência serão considerados como de faltas injustificadas.

Seção VII
Da Licença Para Concorrer a Cargo Eletivo

Art. 129 O servidor terá direito à licença remunerada a partir do registro de sua candidatura e até o dia
seguinte ao da eleição, para a promoção de sua campanha a mandato eletivo, na forma da legislação
eleitoral, sem prejuízo da percepção do seu vencimento e das vantagens de caráter permanente.

Parágrafo Único. Para a obtenção da licença a que se refere este artigo, é suficiente a apresentação da
certidão do registro da candidatura, fornecida pelo cartório eleitoral.

Seção VIII
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 130É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em confederação,
associação ou sindicato representativo da sua categoria, sem prejuízo de seu vencimento e das vantagens
de caráter permanente.

Art. 130É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em confederação,
federação, associação de classe de âmbito nacional ou sindicato representativo da categoria, sem prejuízo
de seu vencimento e das vantagens de caráter permanente. (Redação dada pela Lei Complementar nº
7/1992)

§ 1º Ao ocupante de cargo em comissão ou exercente de função de confiança não se concederá a


licença de que trata este artigo.

§ 1º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999)

§ 2º As entidades referidas no "caput" deste artigo terão que representar, exclusivamente, servidores
públicos. (Suprimido pela Lei Complementar nº 11/1993)

§ 2º As entidades referidas no caput deste artigo terão que representar, exclusivamente, servidores
públicos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/1999)

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição. (§ 3º

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transformado em § 2º pela Lei Complementar nº 11/1993)

§ 3º Ao ocupante de cargo em comissão ou exercente de função de confiança não se concederá a


licença de que trata este artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999)

Seção IX
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 131 A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de
interesses particulares, sem remuneração, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, não se
computando, o tempo de licença para nenhum efeito.

§ 1º Não será concedida licença para tratar de interesses particulares quanto tal concessão implicar
em reposição de servidor, seja a que título for.

§ 2º O servidor aguardará em exercício a concessão da licença.

§ 3º Não se concederá nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior, seja
qual for o período da concessão inicial.

§ 4º A licença prevista neste artigo não será concedida ao servidor nomeado, antes de completar 2
(dois) anos de exercício, nem ao servidor que esteja respondendo a processo administrativo ou que esteja
obrigado à devolução ou indenização aos cofres públicos, a qualquer título.

Art. 132 A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor, na hipótese prevista
no § 2º do Art. 112 desta Lei, ou pela Administração, nos casos de calamidade pública, comoção interna
ou surto epidêmico.

Seção X
Da Licença Prêmio ou Especial

Art. 133 Após cada quinquênio de efetivo exercício no serviço público, contados na forma do Art. 140
desta Lei, o servidor fará jus a 3 (três) meses de licença-prêmio ou especial, como incentivo à assiduidade,
com direito à percepção do seu vencimento e vantagens de caráter permanente.

§ 1º Não se concederá licença prêmio ou especial se o servidor houver, em cada quinquênio:

I - sofrido pena de prisão, mediante sentença judicial;

II - afastado por licença.

§ 2º Ressalvam-se do disposto no inciso II, do parágrafo anterior, as licenças prêmio ou especial, para
tratamento de saúde ou por acidente em serviço, à gestante, lactante e adotante, paternidade, para
concorrer a cargo eletivo e para desempenho de mandato classista, cujos afastamentos, à exceção da
licença prêmio ou especial, suspenderão a contagem do tempo para o período aquisitivo.

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§ 2º Ressalvam-se do disposto no inciso II, do parágrafo anterior, as licenças prêmio ou especial; para
tratamento de saúde ou por acidente sem serviço; à gestante, lactante e adotante; paternidade; por
motivo de doença em pessoa da família, quando remunerada; para concorrer a cargo eletivo e para
desempenhos de mandato classista, cujos afastamentos, à exceção da licença prêmio ou especial,
suspenderão a contagem do tempo para o período aquisitivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº
7/1992)

§ 3º As faltas injustificadas ao serviço, bem como as decorrentes de penalidades disciplinares de


suspensão, retardarão a concessão da licença prevista neste artigo, na proporção de 10 (dez) dias para
cada falta.

§ 4º O gozo da licença prêmio ou especial ficará condicionado à conveniência do serviço, devendo,


entretanto, ser concedida em um período máximo de 18 (dezoito) meses, a contar da aquisição do direito.

§ 5º O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio ou especial não poderá ser
superior a 1/3 (um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.

Art. 134O servidor que não desejar gozar do benefício da licença prêmio ou especial, terá direito ao
cômputo em dobro do tempo da licença, para efeito de aposentadoria. (Revogado pela Lei Complementar
nº 34/2003)

CAPÍTULO VI
DO ABONO DE FALTAS

Art. 135 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço.

I - por dois dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue,
devidamente comprovada, e, por um dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;

I - Por 03 (três) dias em cada 06 (seis) meses de trabalho, e, caso de doação voluntária de sangue,
devidamente comprovada, e, por 01 (um) dia, para apresentação obrigatória em órgão militar; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 21/1997)

I - Por 03 (três) dias a cada 06 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue,
devidamente comprovada; e, por 01 (um) dia, para apresentação obrigatória em órgão militar. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 59/2013)

I - por 01 (um) dia, a cada 06 (seis) meses de trabalho, no dia do evento, em caso de doação
voluntária de sangue, devidamente comprovada, e, por 01 (um) dia, para apresentação obrigatória em
órgão militar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 72/2019)

II - até 7 (sete) dias consecutivos, por motivo de:

a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados, menores
sob sua guarda ou tutela e irmãos.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

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Art. 136É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público prestado à administração direta, às
autarquias e às fundações públicas do Município do Salvador, desde que remunerado.

Art. 137 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, convertidos em anos, à razão de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias por ano, salvo quando bissexto.

§ 1º Serão computados os dias de efetivo exercício à vista de registros próprios que comprovem a
frequência do servidor.

§ 2º Feita a conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), não serão computados,
arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de aposentadoria. (Vide
decisão do STF - ADIN 609/DF)

Art. 138 Além das ausências ao serviço previstas no Art. 135 desta Lei, são consideradas como de efetivo
exercício, salvo nos casos expressamente definidos em lei específica, os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

III - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para progressões
horizontais e vertical;

IV - licença para o serviço militar;

V - licença prêmio OU especial;

VI - licença à gestante, lactante e à adotante;

VII - licença-paternidade;

VIII - licença para tratamento de saúde ou por acidente em serviço;

IX - licença para o desempenho de mandato classista, exceto para progressões horizontal e vertical;

IX - licença para o desempenho de mandato classista; (Redação dada pela Lei Complementar nº
78/2021)

X - licença para concorrer a cargo eletivo;

XI - participação em programa de treinamento regularmente instituído, inclusive em programa de


formação inicial que se constitui em segunda etapa do concurso público, bem como em caso de
aperfeiçoamento e especialização, desde que seja de interesse do serviço público e vinculado ao exercício
do cargo, quando devidamente autorizado o afastamento;

XII - participação em congressos ou em outros certames culturais, técnicos e científicos, quando


autorizado o afastamento.

XIII - interregna entre a exoneração de um cargo, dispensa ou rescisão de contrato com órgão público
do Município e o exercício em outro cargo público municipal, quando se constituir de dias não úteis.

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XIV - afastamento preventivo, se inocentado ao final;

XV - prisão por ordem judicial quando vier a ser considerado inocente;

XVI - licença por motivo de doença em pessoa da família, no período em que for remunerada.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

Parágrafo Único. Nas hipóteses dos afastamentos indicados nos incisos VI, VII, VIII, IX e X, deste artigo,
observar-se-á o disposto no § 2º do Art. 133 desta Lei.

Art. 139 O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integralmente para
os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade.

Contar-se-á, para fins de percepção do adicional por tempo de serviço e gozo de licença prêmio,
Art. 140
o tempo de serviço prestado a órgãos ou entidades da administração direta, autárquica e fundacional do
Município.

Art. 141 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

I - o período de licença por motivo de doença em pessoa da família, no período em que for
remunerada; (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992)

II - o tempo de serviço prestado a instituição de caráter privado que tiver sido transformada em
entidade ou órgão do serviço público do Município;

III - o afastamento por aposentadoria ou disponibilidade;

IV - o período de cessão do servidor para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança na


administração pública da União, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Estados ou dos Municípios.

Parágrafo Único. Será computado exclusivamente para aposentadoria o tempo de serviço prestado
pelo servidor em atividade privada, submetida ao regime previdenciário federal, hipótese em que os
sistemas previdenciários se compensarão financeiramente.

Art. 142É vedada a contagem cumulativa do tempo de serviço prestado, simultaneamente, em dois ou
mais cargos, funções ou empregos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos
Municípios e às suas autarquias e fundações públicas.

CAPÍTULO VIII
DA DISPONIBILIDADE

Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade


Art. 143
remunerada, até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Art. 144Restabelecido o cargo, ainda que modificada a sua denominação, nele será obrigatoriamente
aproveitado o servidor público posto em disponibilidade.

Art. 145 O servidor público em disponibilidade que se tornar inválido será aposentado,
independentemente do tempo de serviço prestado.

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CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 146 Ao servidor público é assegurado o direito de:

I - requerer, para defesa de direito ou de interesse legítimo;

II - representar contra abuso ou desvio de poder e para preservar o princípio da legalidade,


moralidade, publicidade e impessoalidade dos atos administrativos;

III - pedir reconsideração do ato ou decisão;

IV - recorrer a instância superior contra decisões de sua chefia.

Parágrafo Único. O sindicato tem legitimidade para requerer, representar, pedir reconsideração ou
recorrer de decisões, para defesa dos direitos e interesses, coletivos, ou individuais da categoria de
servidores que representa.

Art. 147 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidir, em razão da matéria, e por
intermédio daquela a que o servidor estiver imediatamente subordinado.

Art. 148A representação será obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual
é interposta.

Art. 149O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo Único. É de 15 (quinze) dias, contados a partir da ciência do ato ou da decisão, o prazo para
apresentação de pedido de reconsideração.

Art. 150O requerimento ou o pedido de reconsideração deve ser despachado no prazo de 5 (cinco) dias
e decidido dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 151 Cabe recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1º O recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão recorrida e, sucessivamente em escala ascendente, às demais autoridades,
considerado o Prefeito Municipal ou o Presidente da Câmara Municipal, conforme o caso, como instância
final.

§ 2º O recurso será encaminhado através da autoridade recorrida, que poderá reconsiderar a decisão
ou mantendo-a, encaminhá-lo à autoridade superior.

§ 3º É de 30 (trinta) dias o prazo para interposição do recurso, a contar da publicação ou ciência, pelo
interessado, da decisão recorrida.

§ 4º O recurso será decidido no prazo de 30 (trinta) dias de sua interposição.

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Art. 152O pedido de reconsideração ou o recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da
autoridade recorrida, em despacho fundamentado.

Parágrafo Único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data do ato ou decisão impugnada.

Art. 153 O direito de pleitear na esfera administrativa prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou


aos que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

II - em 2 (dois) anos, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalha, contados da data da
exoneração ou demissão;

III - em 120 (cento e vinte) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei;

Art. 154O prazo da prescrição contar-se-á da data da publicação oficial do ato impugnado ou da data da
ciência pelo interessado, com prevalência da que primeiro ocorrer.

§ 1º O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a prescrição.

§ 2º Suspensa a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante do prazo original, no dia em
que cessar a suspensão.

Art. 155 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada por nenhuma autoridade.

Art. 156O ingresso em juízo não determina a suspensão, na instância administrativa, do pleito formulado
pelo servidor, salvo se assim o recomendar a Procuradoria Geral do Município.

Para o exercício do direito do petição, é assegurado ao servidor vista do processo administrativo


Art. 157
ou documento, na unidade administrativa.

Parágrafo Único. Ao advogado do servidor faculta-se vista do processo, nos termos da legislação
federal.

Art. 158 A administração pode rever seus atos e anulá-los, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de força maior,
Art. 159
devidamente justificado e provado.

TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 160 Além do exercício das atribuições do cargo, são deveres do servidor público:

I - lealdade às instituições constitucionais e administrativas a que servir;

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II - observância das normas legais e regulamentares;

III - cumprimento das ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

IV - atendimento, com presteza e correção:

a) ao público em geral;
b) à expedição de certidão requerida para a defesa de direito e esclarecimento de situações;
c) às requisições para a defesa da fazenda pública.

V - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do


cargo;

VI - zelar pela economia e conservação do patrimônio público que lhe for confiado;

VII - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

VIII - ser assíduo e pontual ao serviço;

IX - proceder com urbanidade;

X - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento funcional, a sua declaração de
família;

XI - representar contra ilegalidade, abuso ou desvio de poder.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 161 Ao servidor público é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização;

II - retirar, sem previa anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo de execução de serviço;

V - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades e atos da administração pública,


em informação, parecer ou despacho, admitindo-se, porém, a crítica sob o ponto de vista doutrinário ou
da organização do serviço, em trabalho assinado;

VI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações de
emergência e transitórias;

VII - obrigar outro servidor a filiar-se à associação profissional ou sindical, ou a partido político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

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IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem;

X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer


comércio, e nessa qualidade, transacionar com o Município;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parente até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;

XIII - praticar usura, sob qualquer de suas formas;

XIV - proceder de forma desidiosa;

XV - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargo que seja da sua competência ou de seu subordinado;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XVII - exercer qualquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com
o horário de trabalho.

CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Art. 162Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de


cargos, empregos ou funções públicas.

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações


públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados,
dos Territórios e dos Municípios.

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade


de horários.

Art. 163O servidor que acumular licitamente dois cargos de carreira, quando investido em cargo de
provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, a menos que um deles apresente
em relação ao cargo comissionado o requisito de compatibilidade de horários, hipótese em que se
manterá afastado apenas de um cargo efetivo.

Art. 164Verificada, em processo administrativo, a acumulação proibida, e provada a boa fé, o servidor
optará por um dos cargos, empregos ou funções.

§ 1º Provada a má-fé, o servidor perderá os cargos, empregos ou funções que venha exercendo e
restituirá aos cofres públicos o que tiver percebido indevidamente.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, e sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido em


outro órgão ou entidade, fora do âmbito do Município, a demissão será comunicada ao órgão ou entidade

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para as providências necessárias.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 165 O servidor público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Art. 166 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em prejuízo à fazenda pública, inclusive autarquias ou fundações públicas ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo causado à fazenda pública, inclusive autarquias ou fundações públicas,


salvo no caso de dolo ou falta grave, poderá ser feita na forma prevista no parágrafo único do Art. 63
desta Lei.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a fazenda pública,


inclusive autarquias e fundações públicas, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores do servidor e contra eles será
executada até o limite do valor da herança recebida.

Art. 167 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor, nessa
qualidade.

Art. 168A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


desempenho do cargo ou função.

Art. 169 As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo umas e outras
independentes entre si.

Art. 170 A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa do servidor se concluir
pela inexistência do fato ou lhe negar autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 171 São penas disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de disponibilidade ou aposentadoria;

V - destituição de cargo em comissão ou função de confiança.

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Art. 172 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,
os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes o os
antecedentes funcionais do servidor.

Art. 173 A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação de proibição constante dos incisos
I a VIII, do Art. 161 desta Lei, de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma
interna, e nos de desobediência a ordem superior, exceto quando manifestamente ilegal, que não
justifique imposição de penalidade mais grave.

Art. 174 A suspensão será aplicada em caso de reincidência específica das faltas punidas com advertência
e em caso de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a pena de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.

Parágrafo Único. Será punido com suspensão de 15 (quinze) dias, o servidor que injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade, competente, cessando os
efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

Art. 175 As penalidades de advertência de suspensão terão seus registros cancelados após decurso de 3
(três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo Único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos para a auferição de
quaisquer direitos ou vantagens.

Art. 176 A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de
outrem;

VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

X - corrupção;

XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.

Art. 177A demissão, nos casos dos incisos IV, IX e X, do artigo anterior, implicará na indisponibilidade dos
bens e no ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

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Art. 178 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais de 30
(trinta) dias consecutivos.

Art. 179 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta)
dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 180 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.

Parágrafo Único. A demissão será aplicada com a nota "a bem do serviço público" quando decorrente
da transgressão de qualquer dos incisos I, IV, IX e X do Art. 176, ou quando houver circunstância
agravante prevista no Art. 184 desta Lei.

Art. 181 Será cassada a disponibilidade ou aposentadoria do servidor que houver praticado, na atividade,
falta punível com a demissão, ou que no prazo legal não entre em exercício do cargo em que tenha
revertido ou sido aproveitado, uma vez provada, em processo disciplinar, a inexistência de motivo justo.

Art. 182 Será destituído o ocupante de cargo em comissão ou função de confiança que pratique infração
disciplinar punível com suspensão ou demissão.

Art. 183 A demissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público, dependendo
das circunstâncias atenuantes ou agravantes, pelo período de:

I - 5 (cinco) a 10 (dez) anos, quando for qualificada;

II - 2 (dois) a 4 (quatro) anos, quando for simples.

Art. 184 São circunstâncias agravantes da pena:

I - a premeditação;

II - a reincidência;

III - o conluio;

IV - a continuação;

V - o cometimento do ilícito;

a) mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte o processo disciplinar;


b) com abuso de autoridade;
c) durante o cumprimento da pena;
d) em público.

Art. 185 São circunstâncias atenuantes da pena:

I - tenha sido mínima a cooperação do servidor no cometimento da infração;

II - tenha o servidor:

a) procurado, espontaneamente e, com eficiência, logo após o cometimento da infração, evitar-lhe ou


minorar-lhe as consequências ou ter, antes do julgamento, reparado o dano civil;

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b) cometido a infração sob coação de superior hierárquico a quem não tenha podido resistir, ou sob
influência de emoção violenta, provocada por ato injusto de terceiros;
c) confessado espontaneamente a autoria da infração ignorada ou imputada a outrem;
d) mais de 5 (cinco) anos de serviço com bom comportamento, antes da infração.

Art. 186 As penas disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal, pelo Presidente da Câmara Municipal e pelo dirigente superior de
autarquia ou fundação pública, quando se tratar de demissão de servidor, vinculado ao respectivo Poder
ou entidade;

II - pelo secretário municipal ou autoridade equivalente, quando se tratar de suspensão superior a


trinta dias;

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão por até 30 (trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação ou designação, quando se tratar de demissão de
cargo em comissão ou destituição de função de confiança;

V - pela autoridade competente para nomear ou aposentar, quando se tratar de cassação de


aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 187 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e destituição de cargo em comissão ou de função de confiança;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas


também como crime.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar suspende a


prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

§ 4º Suspenso o curso da prescrição, este recomeçará a correr, pelo prazo restante, a partir do dia em
que cessar a suspensão.

TÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 188 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurado ao acusado

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ampla defesa.

Art. 189 As denúncias sobre irregularidade serão objeto de apuração, desde que confirmada a
autenticidade.

Parágrafo Único. Quando o fato narrado não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto.

Art. 190 A apuração da irregularidade poderá ser efetuada:

I - de modo sumário, se o caso configurado for passível de aplicação da penalidade prevista no inciso
I, do Art. 171 desta Lei, quando a falta for confessada, documentalmente provada ou manifestamente
comprovada;

II - através de sindicância, como condição preliminar a instauração de processo administrativo, em


caráter obrigatório, nos casos cujo enquadramento ocorra nos incisos II a V, do Art. 171 desta Lei;

III - por meio de processo administrativo, sem preliminar, quando a falta enquadrada em um dos
dispositivos aludidos no inciso anterior for confessada, documentalmente provada ou manifestamente
comprovada.

CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 191 Decorrido o prazo previsto nos Arts. 196 e 202, desta Lei, sem que seja apresentado o relatório
correspondente, a autoridade competente deverá promover a responsabilização dos membros da
comissão respectiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992, e alterada a numeração dos
artigos subsequentes)

Art. 192 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo administrativo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo Único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO III
DA SINDICÂNCIA

Art. 193 A sindicância será instaurada por ordem do chefe da unidade administrativa a que estiver
subordinado o servidor, podendo constituir-se em peça ou fase do processo administrativo respectivo.

Art. 194 Promoverá a sindicância uma comissão designada pela autoridade que a houver determinado,
composta de 3 (três) servidores estáveis, de reconhecida experiência administrativa e funcional.

§ 1º Ao designar a comissão, a autoridade indicará, dentre os seus membros, o respectivo presidente.

§ 2º O presidente da comissão designará um dos membros para secretariá-la, sem prejuízo do direito

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de voto.

Art. 195 A comissão, sempre que necessário, dedicará todo tempo do expediente aos trabalhos da
sindicância.

Art. 196 A sindicância administrativa deverá ser iniciada dentro de 3 (três) dias, contados da ciência do
ato designatório dos membros da comissão, e será concluída no prazo de até 30 (trinta) dias,
improrrogáveis.

Art. 197 A comissão deverá ouvir as pessoas que tenham conhecimento ou que possam prestar
esclarecimentos a respeito do fato, bem como proceder a todas as diligências que julgar convenientes à
sua elucidação.

Art. 198 Ultimada a sindicância, remeterá a comissão, à autoridade que a instaurou, relatório que
configure o fato, indicando o seguinte:

I - se há irregularidade cometida ou não;

II - caso haja, quais os dispositivos legais violados e se há presunção de autoria.

Parágrafo Único. O relatório não deverá propor qualquer medida, excetuada a de abertura de
processo administrativo, limitando-se a responder aos quesitos deste artigo.

Art. 198 Decorrido o prazo previsto no Art. 195 desta Lei, sem que seja apresentado o relatório, a
autoridade competente deverá promover a responsabilidade dos membros da comissão. (Excluído deste
Capítulo, e transferido para o Capítulo I, em forma de Art. 191, pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 199 A autoridade competente deverá pronunciar-se sobre a sindicância no prazo máximo de 10 (dez)
dias, a partir da data do recebimento do relatório.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 200O processo administrativo disciplinar será instaurado por determinação do secretário municipal
ou autoridade equivalente, da autoridade competente da Câmara Municipal ou do dirigente superior das
autarquias e fundações públicas.

Parágrafo Único. O processo precederá a aplicação das penas previstas no Art. 171, ressalvado o
disposto no inciso I, do Art. 190 desta Lei.

Art. 201Promoverá o processo uma comissão designada pela autoridade que houver determinado a sua
instauração, e que será composta por 3 (três) servidores estáveis, de reconhecida experiência
administrativa e funcional, vedada a designação do chefe imediato do servidor para essa finalidade.

§ 1º Do ato de designação constará a indicação do membro da comissão que deverá presidi-la.

§ 2º A comissão será secretariada por um servidor estável, designado pelo presidente da comissão.

§ 3º A comissão, sempre que necessário, dedicará todo o tempo do expediente aos trabalhos do
processo administrativo.

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Art. 202 O processo administrativo deverá ser iniciado dentro de 3 (três) dias, contados da publicação do
ato designatório dos membros da comissão, no diário oficial do Município, e deverá estar concluído no
prazo de 60 (sessenta) dias, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o
exigirem.

Parágrafo Único. As reuniões da comissão serão registradas em atas, que deverão detalhar as
deliberações adotadas.

Art. 203 Na fase do processo, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações,


investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 204É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por intermédio
de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e formular quesitos, quando se tratar de
prova pericial, inclusive indicando assistente técnico.

§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente


protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independa de


conhecimento especial de perito.

Art. 205 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo Único. Se a testemunha for servidor público, o mandado será feito através do chefe da
repartição onde serve, com indicação do dia e hora marcados para a inquirição.

Art. 206 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-
lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação entre


os depoentes.

§ 3º A reinquirição das testemunhas pelo procurador do acusado somente poderá ser feita por
intermédio do presidente da comissão.

Art. 207Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado,


observados os procedimentos previstos nos Arts. 205 e 206 desta Lei.

§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que
divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

§ 2º O procurador do acusado poderá assistir ao seu interrogatório, sendo-lhe vedado interferir nas
perguntas e respostas.

Art. 208 Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade
competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial do Município, da qual participará,
pelo menos, um médico psiquiatra.

Parágrafo Único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apensado ao

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processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Art. 209 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com especificação dos
fatos a ele imputados e das respectivas provas.

§ 1º O indiciado será citado, por mandado expedido pelo presidente da comissão, para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se lhe vista do processo na repartição, observando
o disposto no Art. 157 e seu parágrafo desta Lei.

§ 2º O prazo de defesa poderá ser prorrogado, pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

§ 3º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-
se-á da data declarada em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação ou por quem for
designado para tal providência.

Art. 210O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá
ser encontrado.

Art. 211 Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no diário
oficial do Município, por 03 (três) vezes consecutivas e 01 (uma) vez em jornal de grande circulação, para
apresentar defesa.

Parágrafo Único. Na hipótese deste artigo o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias, a partir da
última publicação do edital.

Art. 212 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.

§ 1º A revelia será declarada por termo nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2º Para defender o indiciado revel, o presidente da comissão designará um servidor estável para
atuar como defensor dativo, de cargo de nível igual ou superior ao do indiciado.

Art. 213 Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais
dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou


regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 214O processo disciplinar, com o relatório da comissão será remetido à autoridade que determinou
sua instauração, para julgamento.

CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO

Art. 215 No prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo a autoridade julgadora
proferirá a sua decisão.

§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade que determinou a instauração do

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processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade


competente para a imposição da pena mais grave.

§ 3º Se a penalidade prevista for a de demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o


julgamento caberá ao Prefeito Municipal, ao Presidente da Câmara ou ao dirigente superior da autarquia
ou fundação pública.

Art. 216 A autoridade julgadora deverá acatar o relatório da comissão, salvo quando contrário à prova
dos autos.

Parágrafo Único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor
público de responsabilidade.

Art. 217 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para instauração de novo processo.

Parágrafo Único. A autoridade julgadora designará nova comissão se considerar que os fatos não
foram devidamente apurados, reabrindo-se, em consequência, todos os prazos do processo
administrativo.

Art. 218 O julgamento fora do prazo não implica em nulidade do processo.

Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos
Art. 219
assentamentos individuais do servidor público.

Art. 220Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo administrativo disciplinar será
remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando traslado na repartição.

Art. 221 O servidor que responde a processo administrativo disciplinar somente poderá ser exonerado do
cargo, a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e cumprimento da
penalidade aplicada, se for o caso, e se esta não importar em demissão.

Art. 222 As decisões proferidas em processos administrativos serão, obrigatoriamente, publicadas no


diário oficial do Município.

CAPÍTULO VI
DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 223 O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a pedido ou de ofício, observada a
prescrição prevista no Art. 187 desta Lei, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias susceptíveis de
justificar a inocência do servidor punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Parágrafo Único. Tratando-se de servidor falecido, desaparecido ou incapacitado para requerer, a


revisão poderá ser solicitada por qualquer pessoa, que comprove legítimo interesse.

Art. 224 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 225 A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que

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requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Art. 226O requerimento de revisão, devidamente instruído, será dirigido ao Chefe do Poder competente,
que decidirá sobre o pedido.

§ 1º Deferida a revisão, o Chefe do Poder competente despachará o requerimento ao órgão ou


entidade onde se originou o processo, para a constituição da comissão, na forma prevista no Art. 201
desta Lei.

§ 2º É impedido de funcionar na revisão quem integrou a comissão do processo administrativo.

Art. 227 A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Art. 228A comissão revisora terá o prazo de até 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos,
prorrogável por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Art. 229 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e os procedimentos
próprios da comissão do processo administrativo.

Art. 230 O julgamento da revisão caberá ao Chefe do Poder que a deferiu, e será feito no prazo de 30
(trinta) dias, do recebimento do processo.

Parágrafo Único. Antes do julgamento, poderá a autoridade determinar a realização de diligências,


com a interrupção do prazo fixado no "caput" deste artigo, que começará a correr pelo seu início, quando
concluídas as diligências.

Art. 231 Julgada procedente a revisão, a autoridade competente poderá alterar a classificação da falta
disciplinar, modificando a pena, absolver o servidor ou anular o processo.

§ 1º A absolvição implicará no restabelecimento de todos os direitos perdidos pelo servidor em


virtude da penalidade aplicada, exceto em relação à destituição de cargo em comissão ou de função de
confiança, hipótese em que ocorrerá apenas a conversão da penalidade em exoneração.

§ 2º Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade imposta.

TÍTULO VI
DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 232 O Município manterá, através de órgão próprio, Plano de Previdência e Assistência Social para o
servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, submetido ao regime jurídico de que
trata esta Lei, e para os seus dependentes.

§ 1º O Plano de Previdência o Assistência Social visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o
servidor e seus dependentes, assegurando os meios indispensáveis à sua manutenção, por motivo de
incapacidade, acidente em serviço, idade avançada, tempo de serviço, doenças, encargos familiares e
prisão ou morte daquele de quem dependiam economicamente.

§ 2º O Plano de que trata este artigo será definido na Lei de Seguridade Social dos Servidores Públicos

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do Município, que conterá os benefícios, de caráter pecuniário, e os serviços, de caráter assistencial, a


seguir discriminados:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;
b) amparo à invalidez;
c) amparo à velhice;
d) auxílio-natalidade;
e) salário-família;
f) auxílio-doença;

II - quanto aos dependentes:

a) pensão;
b) pecúlio;
c) auxílio-funeral;
d) auxílio-reclusão;

III - quanto ao servidor e aos seus dependentes:

a) assistência médico-hospitalar;
b) assistência odontológica;
c) assistência social;
d) assistência financeira.

§ 3º Durante o período em que o servidor estiver auferindo o auxílio-doença, o seu afastamento


funcional rege-se, para todos os efeitos, pelas normas estabelecidas nesta Lei.

§ 4º Os serviços indicados no inciso III, deste artigo, poderão ser prestados diretamente pelo órgão
previdenciário do Município, ou através de convênio, na forma estabelecida em regulamento.

Art. 233 Todos os servidores, submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, são segurados
obrigatórios da Previdência Social do Município, mediante contribuição.

Parágrafo Único. O servidor cedido, nos termos dos Art. 53 e 54, continuará contribuindo para o
regime de previdência de que trata esta Lei.

CAPÍTULO II
DA APOSENTADORIA

Art. 234 O servidor público será aposentado:

I - por invalidez permanente, com proventos integrais, quando motivada por acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas no Art. 120, desta Lei, e,
proporcionais, nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de


serviço;

III - voluntariamente:

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a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, e aos 25 (vinte e
cinco), se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo da serviço.

§ 1º Nos casos de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas, Lei


Complementar Federal poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, alíneas "a" e "c", deste
artigo.

§ 2º O ocupante de cargo de provimento em comissão será aposentado quando invalidado em


serviço, em virtude de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificadas no Art. 120, desta Lei.

§ 3º O servidor que tenha estado investido em cargo de provimento em comissão durante 35 (trinta e
cinco) anos, mesmo interrompidos, se do sexo masculino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo feminino, fará jus
à aposentadoria.

§ 4º Os proventos da aposentadoria a que se referem os §§ 2º e 3º deste artigo, serão definidos na Lei


de Seguridade Social do Município e terão por base o vencimento do cargo em comissão ou a gratificação
prevista no Art. 79, desta Lei.

Art. 235A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência a partir do dia
imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.

Parágrafo Único. O servidor não poderá, sob qualquer pretexto, permanecer no serviço ativo a partir
do dia imediato em que completar 70 (setenta) anos de idade.

Art. 236 A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo
ato.

Parágrafo Único. Na hipótese de aposentadoria com base no inciso III, alíneas "a" e "b", do Art. 234
desta Lei, o servidor que a requerer, juntando certidão do tempo de serviço, expedida pelo órgão
competente, será afastado do exercício de suas funções a partir da protocolização do pedido,
considerando-se como de licença remunerada o período compreendido entre o afastamento e a
publicação do respectivo ato.

Parágrafo Único - Na hipótese de aposentadoria com base no inciso III, alíneas "a" e "b" do art. 234
desta Lei, o servidor interessado, juntando certidões de tempo de serviço e de contribuição, expedidas
pelo órgão competente, será afastado do serviço, mediante requerimento, sem prejuízo da renumeração,
até a publicação do respectivo ato aposentador, desde que observadas uma das seguintes condições:

I - quando submetido o processo instruído para análise da Procuradoria Geral do Município de


Salvador, o competente parecer jurídico não for emitido no prazo de 90 (noventa) dias, hipótese em que
ficará o servidor sujeito ao ressarcimento ao erário se o direito à aposentadoria não for reconhecido;

II - quando, depois de emitido o parecer de que trata o inciso I, o ato aposentador não for expedido
em até 60 (sessenta) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2017)

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Art. 237 Os proventos da aposentadoria serão fixados de acordo com a legislação previdenciária do
Município, obedecido o limite máximo de remuneração estabelecida no Art. 61 desta Lei.

Art. 238 Os critérios de revisão dos proventos ou rendas mensais na inatividade, na forma da Lei,
obedecerão, além do disposto no parágrafo único do Art. 57 desta Lei, aos seguintes princípios:

I - os reajustamentos dos proventos ou rendas mensais na inactividade dar-se-ão na mesma data e na


mesma proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em actividade, em relação a
todos quantos, em igualdade de condições, estiverem situados encargos iguais, transformados ou
reclassificados;

II - extensão aos inativos de quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos


servidores em atividade.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 239 O dia do servidor público será comemorado a 28 de outubro.

Art. 240 Podem ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e das
fundações públicas do Município, além dos previstos nos respectivos planos de carreira e vencimentos, os
seguintes incentivos funcionais:

I - prêmios pela apresentação do ideias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento da


produtividade e a redução de custos operacionais;

II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecorações e elogios a servidores que


se tenham destacado por relevantes serviços prestados à administração pública;

III - Acréscimo Salarial (AS) atribuído aos Servidores do Poder Legislativo, obedecidos os critérios e
limites definidos no Decreto Legislativo nº 440/91. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 4/1991)

Art. 241 Os prazos previstos nesta Lei são contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido no
dia em que não haja expediente.

Art. 242Por motivo de crença religiosa ou convicção política ou filosófica, nenhum servidor poderá ser
privado de quaisquer de seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do
cumprimento de seus deveres.

Art. 243 É assegurado ao servidor público o direito à livre associação sindical.

Art. 244 O direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em Lei Complementar Federal.

Considera-se família do servidor, além do cônjuge e filhos, pessoas que vivam às suas expensas,
Art. 245
quando devidamente comprovado.

Parágrafo Único. Equipara-se ao cônjuge, a companheira ou companheiro que comprove união

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estável como entidade familiar.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 246Os atuais servidores, regidos pela Lei nº 403, de 18 de agosto de 1953, ou pela Consolidação das
Leis do Trabalho, da administração direta, das autarquias ou das fundações públicas do Município, ficam
submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei.

§ 1º Excluem-se do disposto neste artigo os contratados por prazo determinado, os bolsistas, os


estagiários, os credenciados, os prestadores de serviço e os ocupantes de outras funções temporárias.

§ 2º OS contratos de trabalho dos servidores referidos no "caput" deste artigo ficam


automaticamente extintos.

§ 3º Os empregos dos servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho ficam transformados
em cargos públicos e os seus atuais ocupantes ficam nos mesmos enquadrados.

§ 4º Os servidores integrantes do Grupo Magistério, cujos empregos foram transformados em cargos


públicos na forma do § 3º deste artigo, passam a ser regidos pela Lei nº 3594, de 19 de dezembro de 1985
e legislação posterior.

§ 5º O tempo de serviço do servidor público municipal em exercício de cargo em comissão ou função


de confiança, anterior à publicação desta Lei, será contado para fins de obtenção do direito à estabilidade
econômica, prevista nos Arts. 103 e 104 desta Lei, ficando a sua concessão condicionada à exoneração ou
dispensa verificada após a data da sua vigência. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992)

Art. 247Os cargos em comissão e as funções de confiança existentes nos órgãos ou entidades referidas
no "caput" do artigo anterior, passam a ser regidos por esta Lei.

Art. 248 A movimentação dos saldos das contas dos servidores optantes pelo Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço, bem assim a das contas dos servidores não-optantes, obedecerá ao que dispuser a
legislação federal, inclusive no tocante aos recolhimentos das contribuições pertinentes e demais
obrigações do Município.

Art. 249Os servidores que antes do advento desta Lei não eram segurados da Previdência Social do
Município passam a contribuir para o IPS na forma e percentuais atualmente estabelecidos, até a edição
da nova Lei de Seguridade Social dos Servidores Públicos do Município.

Art. 250O servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, da administração direta, autárquica ou
fundacional do Município, aposentado antes da vigência desta Lei, continuará submetido ao regime geral
da previdência social a que se vinculava, para todos os efeitos legais.

Art. 251 Até o advento da nova Lei de Seguridade Social a que se refere o § 2º, do Art. 232 desta Lei, os
benefícios previdenciários e os serviços assistenciais dos servidores municipais continuarão regidos pela
LEI Nº 2456, de 15 de janeiro de 1973, com as alterações posteriores.

Parágrafo Único. O salário família, até a edição da nova Lei de Seguridade Social, será pago na forma e
condições estabelecidas nos planos de carreira e vencimentos.

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Art. 252 Aos servidores integrantes do Grupo Magistério aplicam-se, subsidiária e complementarmente,
as disposições desta Lei.

Parágrafo Único. Dentro de 120 (cento e vinte) dias, a contar da vigência desta Lei, o Chefe de Poder
Executivo encaminhará a Câmara Municipal Projetos de Lei instituindo um novo Estatuto e Plano de
Carreira e Vencimentos dos servidores do Grupo Magistério.

Art. 253 Os adicionais e as gratificações atualmente atribuídos aos servidores, e não previstos no Art. 78
desta Lei, serão automaticamente extintos, quando da implantação do Plano de Carreira e Vencimentos
dos servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, observados os
princípios estabelecidos no parágrafo único do Art. 57 e no Art. 59, desta Lei.

Parágrafo Único. Excetuam-se do disposto neste artigo as gratificações e os adicionais inerentes aos
servidores do Grupo Magistério, até a implantação do respectivo Plano de Carreira e Vencimentos.

Art. 254 Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da vigência desta Lei, deverá ser apresentado
Projeto de Decreto Legislativo dispondo sobre o Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores da
Câmara Municipal do Salvador.

Parágrafo Único. Os adicionais e as gratificações atualmente atribuídos aos servidores da Câmara


Municipal do Salvador, e não previstos no Art. 78 desta Lei, serão automaticamente extintos, quando da
implantação do Plano de Carreira e Vencimentos a que alude o "caput" deste artigo.

Art. 255 Ao servidor público municipal que se encontra no exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, com data anterior a 31.12.90, e que, até o final de 1991, vier a completar o tempo do
permanência requerida, até a data de publicação desta Lei, para auferição da estabilidade econômica em
cargo ou função, fica assegurado o direito à percepção da vantagem prevista no Art. 103 desta Lei,
segundo os critérios e condições até então vigentes.

O Chefe do Poder Executivo e o Presidente da Câmara Municipal, no âmbito de suas respectivas


Art. 256
competências, expedirão os atos necessários à plena execução das disposições desta Lei.

Parágrafo Único. Até que sejam expedidos os atos de que trata este artigo, continua em vigor a
regulamentação existente, excluídas as disposições que conflitem com as da presente Lei, modifiquem-na
ou, de qualquer modo, impeçam o seu integral cumprimento.

Art. 257 Os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista do Município que
estejam exercendo funções de confiança na administração direta, autárquica ou fundacional, privativas de
servidor destes órgãos ou entidades, continuarão a exercê-las até a sua dispensa, vedada nova designação
a partir da vigência desta Lei.

Art. 258 O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que se encontre à
disposição de empresa pública ou de sociedade de economia mista do Município, deverá retornar ao
órgão ou entidade de erigem, no prazo de 90 (noventa) dias, à contar da publicação desta Lei, com o
vencimento e vantagens previstas no Art. 78 desta Lei e nos Planos de Carreira e Vencimentos, salvo se
estiver exercendo cargo em comissão ou função de confiança, hipótese em que se aplica o Art. 53 e
parágrafos, desta Lei.

§ 1º O servidor referido neste artigo poderá optar pela sua permanência definitiva na empresa
pública ou sociedade de economia mista em que se encontre, passando a integrar o quadro de pessoal
respectivo, com submissão ao regime jurídico da CLT, mediante pedido de exoneração ou dispensa do
cargo efetivo de que seja titular no órgão ou entidade de origem, contando-se o seu tempo de serviço

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para fins dos benefícios previstos no regulamento da entidade cessionária.

§ 2º A exoneração prevista no parágrafo anterior somente será efetivada se houver concordância da


empresa pública ou sociedade de economia mista na admissão do servidor em seus quadros.

§ 3º Não havendo a concordância referida no parágrafo anterior, o servidor deverá retornar ao órgão
de origem no prazo improrrogável previsto no "caput" deste artigo.

§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo ao servidor que, embora mantenha vínculo de trabalho com a
administração direta, autárquica ou fundacional, seja contratado por empresa pública ou sociedade de
economia mista do Município, salvo no caso de acumulação legal.

Art. 259O empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista que esteja à disposição da
administração direta, autárquica ou fundacional, à data de promulgação, desta Lei, poderá permanecer na
situação em que se encontra, vedado o pagamento pelo Órgão ou entidade cessionário, de
complementação salarial ou qualquer outro título, salvo em decorrência de exercício de cargo em
comissão ou função de confiança, observadas as disposições constantes do Decreto Municipal nº 8629, de
26 de junho de 1990.

Art. 260 O servidor público da administração direta do Poder Executivo ou de suas autarquias e
fundações públicas que se encontra à disposição da Câmara Municipal do Salvador, com data anterior a
17 de dezembro de 1990, inclusive no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, poderá
fazer opção, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação da Lei que instituir o Plano de Carreira
e Vencimentos do Poder Executivo, pelo seu enquadramento definitivo no quadro de pessoal do Poder
Legislativo, em cargo de atribuições iguais ou assemelhados. (Suprimido pela Lei Complementar nº
10/1993)

Art. 261 As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta das verbas próprias do
orçamento do exercício de 1991, ficando o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir os créditos
adicionais necessários.

Art. 262 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 263 Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 403, de 18 de agosto de 1953,
com as suas alterações posteriores.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 15 de março de 1991.

ROMÁRIO DE OLIVEIRA BATISTA


Secretário Municipal de Administração

FERNANDO PEDREIRA CARRERA ESCARIZ


Secretário Municipal de Comunicação Social

DIRLENE MATOS MENDONÇA


Secretária Municipal de Educação

ELÁDIO GOMES DA SILVA


Secretário Municipal de Transportes Urbanos

ENEIDE CERQUEIRA CAZAES


Secretária Municipal da Educação em exercício

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ANTÔNIO ROBERTO SILVA DANTAS


Secretário Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil

GERALDO ASSUNÇÃO TAVARES


Secretário Municipal da Terra e Habitação

CLEBER ISAAC SOUZA SOARES


Secretário Municipal de Infra Estrutura Urbana

MARIA DEL CARMEN FIDALGO


Secretária Municipal de Ação Social

ANTÔNIO CARLOS DE CAMPOS BARBOSA


Secretário Municipal de Serviços Públicos

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 01/05/2024

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PORTUGUÊS – PROFESSOR RENATO DÓREA

CRASE, ACENTUAÇÃO GRÁFICA, CONCORDÂNCIA NOMINAL E


CONCORDÂNCIA VERBAL

1) Fiz menção...... atitudes dos adultos que, na verdade, levam


as pessoas ...... decisão e ...... uma fuga de problemas.
a)à, à, a
b)as, à, à
c)às, à, a
d)as, à, a
e)às, a, à

2)Preencha corretamente as lacunas: “Quando, ...... dois dias,


disse......ela que ia ...... Europa para concluir meus estudos, pôs-
se ...... chorar.”
a)a - a - a - a
b)há - à - à - a
c)a - à - a - à
d)há - a - à - a
e)à – à – a - à

3)Preencher corretamente: “....... noite, todos os operários voltaram


....... fábrica e só deixaram o serviço ...... uma hora da manhã.”
a)Há, à, à
b)A, a, a
c)À, à, à
d)À, a, há
e)A, à, a

4) Os que assistiram ...... peça chegaram ...... aplaudi-la de pé,


postando-se ...... poucos metros do palco, .....distância de três
metros precisamente.
a)à, à, há, a
b)à, a, a, à
c)a, a, à, há
d)à, a, há, há
e)a, à, a, a
5)Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta.
“Comunicamos .....V. Sª. que encaminhamos ...... petição anexa ......
Divisão de Fiscalização, que está apta...... prestar ...... informações
solicitadas.”
a)a, a, à, a, as
b)à, a, à, a, às
c)a, à, a, à, as
d)à, à, a, à, às
e)à, a, à, à, as
6)O progresso chegou inesperadamente ..... subúrbio. Daqui ......
poucos anos, nenhum dos seus moradores se lembrará mais das
casinhas que, ...... tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar.
a) aquele, a, a
b) àquele, à, há
c) àquele, à, à
d) àquele, a, há
e) aquele, à, há

7)Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços:


“Durante ......... semana, o rapaz deveria apresentar-se .........
direção da escola, para repor todas........ aulas.”
f) à - à - as
g) a - a - às
h) à - a - as
i) à - à - às
j) a - à – as
8) Uma ..... uma, todas as alunas prestarão contas ..... diretora
daquilo que fizeram ..... pouco.
a) à - a - a
b) a - à - há
c) à - à - a
d) a - a - há
e) à - à – há

9)Preenchem-se os espaços de
“ meses que desejo tanto que elas , que, daqui
pouco, irão para _________ Argentina”, com:
a) Faz, viagem, há, à
b) Faz, viajem, a, a
c) Fazem, viagem, a, à
d) Fazem, viajem, há, a
10)Preencha corretamente as lacunas:

Regina estava indecisa quanto mandar faturas


notas fiscais e se folha bastaria para o bilhete.
a) meia; à; as; anexo; às; meia.
b) meia; à; as; anexas; as; meia.
c) meio; a; às; anexo; às; meio.
d) meia; a; às; anexo; as; meio.
e) meio; a; as; anexas; às; meia.

11)Os pais na TV que os desenhos animados grande influência


sobre seus filhos, mas , também, que
faz parte da infância.

a) vêm, tem, crêm

b) veem, tem, creem

c) vem, tem, creem


d) veem, têm, creem

e) vêm, têm, crêem

12)Assinale a forma incorreta quanto à acentuação:

a) Eles lêem o jornal todos os dias.

b) As meninas têm muitos brinquedos.

c) Os jovens crêem no futuro.

d) Sempre que ando de ônibus, eu enjoo.

e) Por favor, deem a atenção que ele merece.


13) Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela
mesma regra de “alguém”, “inverossímil”, “caráter”,
respectivamente:

a) hífen, também, impossível

b) armazém, útil, açúcar

c) têm, anéis, éter

d) há, impossível, crítico


e) pólen, magnólias, nós

14) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão


corretamente acentuadas.

a) Tietê, órgão, chapéuzinho, estréia, advérbio

b) fluido, anzóis, Tatuí, armazém, caráter

c) saúde, interím, gratuíto, amendoim

d) inglês, cipó, cafézinho, útil, Itú

e) canôa, heroismo, crêem, Sergípe, bambu

15) São acentuadas pela mesma razão:

a) há – atrás – até
b) história – ágeis – você
c) está – até- você
d) ordinário –apólogo – insuportável
e) mágoa – ícone - número

16) Assinale a opção em que não há erro.


a) Seguem anexo os formulários pedidos.
b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro.
c) Estas questões são bastantes difíceis.
d) Eu lhes peço que as deixem sós.
e) Estando pronto os preparativos para o início
da corrida, foi dada a largada.

17) Assinale a opção que preencha corretamente os espaços:


1. Segue, , a documentação

2. Pedro está com o serviço militar

3. Maria estava encabulada.

a) anexo, quites, meio

b) anexo, quites, meia

c) anexa, quite, meio

d) anexo, quites, meio

e) anexa, quite, meia

18)Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas
daninhas.
a) fazem, havia, existe
b) fazem, havia, existe
c) fazem, haviam, existem
d) faz, havia, existem
e) faz, havia, existe
19)Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que
a forma verbal está errada:
a) Existem na atualidade diferentes tipos de inseticidas prejudiciais à
saúde do homem.
b) Podem provocar sérias lesões hepáticas os defensivos agrícolas à
base de DDT.
c) Faltam a muitos países uma legislação mais rigorosa sobre os
agrotóxicos.
d) Persistem por muito tempo no meio ambiente os efeitos nocivos dos
inseticidas clorados.
e) Todas alternativas estão corretas.

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