Relatorio de Estagio HGT Anexo01

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHAREL EM ENFERMAGEM

CURSO DE ENFERMAGEM

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

Tailândia-PA
2023

Tailândia-PA
2023
DYONES ALVES DA ROCHA SERRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como


requisito parcial para a integralização curricular.

Orientador: Prof.ª Paloma Sodré Bergue

Tailândia-PA
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA ................................................................. 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 9
4 REFERÊNCIA.......................................................................................................8
5 ANEXOS................................................................................................................9
3

1 INTRODUÇÃO

Aprimorar os conhecimentos tornou-se uma tarefa cada vez mais essencial


para diversas profissões. Deste modo, o Estágio curricular supervisionado (ECS) é
um importante recurso de ensino aplicado no curso de enfermagem, que almeja,
mediante atividades acadêmicas, enriquecer a formação profissional ( lima TC, et
al.,2014).
O Estágio Supervisionado é um cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei Federal nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que define
que todo curso de Licenciatura deve oferecê-lo para a formação de seus profissionais,
que no caso específico do curso de Enfermagem possibilita atuação na área técnica
no campo da saúde e, também, na rede de ensino pública ou privada de nosso país.
O estágio supervisionado é de extrema importância para a formação do
discente, é nessa etapa onde todo conhecimento adquirido durante a graduação
poderá ser aplicado de forma prática. Uma experiência única em que o discente terá
contato direto com o mercado de trabalho e realidade enfrentada pelos profissionais
que já atuam no mercado.
Durante o estágio supervisionado o discente poderá aplicar tudo que lhe foi
apresentado em aula, configurando assim uma ótima oportunidade de unir teoria e
prática, aplicando os conhecimentos adquiridos na universidade em conjunto com
prática de seu cargo desempenhado na empresa. O aprendizado se torna cada vez
mais eficiente quando unimos teoria e prática, e por meio destes se adquire a
experiência. Por isso, o estudante deve perceber no estágio uma oportunidade única
de adquirir experiência com determinação, comprometimento e responsabilidade.
O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas pelo estagiário na
empresa HOSPITAL GERAL DE TAILANDIA durante o período de 3 meses,
totalizando uma carga horária de 220h, e proporcionando ao discente conhecimento
prático para o profissional de Enfermagem.
4

2 APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA

2.1. Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da


unidade

O enfermeiro desempenha diversas funções, entre elas assistências,


educacionais, pesquisas e gestão, todas voltadas ao cuidar humano ( ALVES EATD
e COGOALP,2014). Neste contexto, o estágio curricular demonstra ser uma
ferramenta de ensino que aproxima o discente as estas funções. Dessa forma o
estágio é fundamental, para o aperfeiçoamento de técnicas adquiridas pelos discente
durante a formação acadêmica, pois prepara o aluno para dinâmica dos serviços de
saúde, atuação com a equipe de trabalho, assim como garante experiência e
conhecimento para competências profissionais.
Durante esse percurso o Estágio Supervisionado de Enfermagem me
possibilitou a vivenciar a realidade hospitalar, permitindo o cumprimento de atividades
diversas, como por exemplo: passagem de plantão; cumprimento de escalas;
atendimento direto aos pacientes; documentação das prescrições de enfermagem e
avaliações da assistência de enfermagem em documentos anexos ao prontuário do
paciente; acompanhamento de atividades de formação continuada; desenvolvimento
de ações de prevenção e controle de infecção hospitalar e doenças transmissíveis;
participação em eventos e projetos de educação em saúde; e planejamento e
avaliação dos serviços executados.
Portanto, houve a preparação completa que possibilita ao aluno de
Enfermagem atuar futuramente no mercado de trabalho, mediante aperfeiçoamento
prático e relacionamento profissional.
O produto final do Estágio foi esse Relatório de Estagio Supervisionado de
Enfermagem, que foi realizado no Hospital Geral de Tailândia, Estado do Pará. Nessa
Unidade de Saúde, o aluno-estagiário cumpriu suas atividades, sempre acompanhado
pela supervisão do Professor-Orientador.
Os objetivos propostos foram atingidos tendo em vista que todas as condições
foram disponibilizadas e todas as atividades propostas foram satisfatoriamente
desenvolvidas. Alguns problemas levantado durante a realização das atividades foram
observados e foram sanados a partir de uma intervenção direta do aluno-estagiário
5

por meio da proposição de metodologias diferencias no cumprimento das atividades


e tarefas.
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do
enfermeiro da unidade
O estágio supervisionado contribuiu de forma positiva para formação
acadêmica do discente, pois, assim, temos a oportunidade de adquirir experiência
profissional, enfrentando problemas reais durante dia a dia da empresa. Ao enfrentar
esses problemas, o discente aprende a contornar situações não esperadas e se
adequar para que a empresa possa ter o melhor desempenho possível. Durante o
estágio, uma competência a qual se desenvolveu bastante foram interações
pessoais/comerciais, visto que antes do estágio o discente apenas tem contato com a
sala de aula e professores, logo, ao chegar ao mercado por meio do estágio, consegue
desenvolver uma vasta experiência nas relações. Também, durante o estágio foram
desenvolvidas ou aprimoradas várias novas habilidades, isso porque, muitas vezes o
estagiário não executa apenas uma tarefa, logo ele sempre acaba executando outras
tarefas que irão trazer benefícios importantes a empresa. Claro que essas outras
tarefas são relacionadas, à formação do estagiário, e assim o mesmo consegue
aplicar seus mais diversos conhecimentos adquiridos durante sua formação para
ajudar no crescimento da empresa. Com relação à interação com grupo de trabalho
se deu de forma positiva, sempre buscando o melhor desempenho trocando
informações e dicas que ajudam na execução das tarefas da empresa.

2.3 Experiências pessoais

Este estudo fundamenta -se no relato das experiências vivenciadas no Estágio


supervisionado que ocorreu no Hospital Geral de Tailândia, no período de 01/02 até
11/05/ 2023, das 13:00 ás 19:00 h, no mês de fevereiro foram realizadas reuniões com
os integrantes do ECS (estudantes, orientadores e supervisores). Foram
apresentados planos de curso, atribuições, dos discentes, cronograma de atividade,
instrumento de avaliação, planilhas com temas de educação em saúde, termo de
compromisso para realização do estágio e roteiro de acompanhamento para os
supervisores.
Após as orientações, houve uma visita previa ao hospital, com intuito de
6

integrar ensino-serviço, os discentes conheceram clinica medica, clinica cirúrgica,


central de parto normal, centro cirúrgico, Unidade de cuidados intermediários (UTI),
Urgência e Emergência UE, central de material e esterilização (CME), núcleo de
segurança do paciente (NSP), comissão de controle de infecção Hospitalar (CCIH) e
ambulatório.
A coordenação de enfermagem do hospital recepcionou os docentes para
integração. O processo deve ser realizado junto os estagiários para apresentação das
normas e rotinas que devem ser seguidas durante o estágio. Deste modo os
acadêmicos foram inseridos em atividades práticas de competência do profissional
enfermeiro.
Realizamos atividades na clínica médica, cirúrgica, UTI, aplicando a assistência
de enfermagem principalmente a pacientes internados com complicações clínicas
provenientes de processos cirúrgicos ou de natureza aguda ou causados por alguma
comorbidade, além do planejamento e intervenção coerentes com a sistematização
da assistência de enfermagem.
No Hospital Geral de Tailândia, a rotina na clínica médica inicia-se com a
passagem do plantão entre os enfermeiros responsáveis. Após isso, é feita a visita de
enfermagem e a inspeção geral do estado do paciente com uso de instrumentos
contendo informações que são necessárias para classificá-lo para o nível de
assistência ideal. Além disso, foram realizadas admissão dos pacientes,
administração de subcutâneos, curativos complexos, avaliação do risco de queda e
lesão por pressão, orientações ao paciente e acompanhante, implementação da
sistematização, passagem de sonda vesical, acesso por hipodermóclise, entre outras.
Quanto à clínica cirúrgica, a assistência de enfermagem é centrada nos cuidados pré
e pós-operatórios, ofertada a clientes provenientes de diferentes especialidades. No
pré-operatório, houve o preparo de pacientes para cirurgias e orientações adicionais
para minimizar a ansiedade e preocupação. Os acadêmicos também realizaram
cuidados no pós-operatório, como monitorar sinais vitais, as funções fisiológicas e o
local da cirurgia a fim de prevenir infecções.
A Central de Materiais Esterilização (CME) também fez parte do campo de
estágio dos acadêmicos de enfermagem. Os discentes verificaram a temperatura dos
ambientes da CME por meio dos termômetros instalados em locais estratégicos,
sendo essa a primeira tarefa do enfermeiro no setor; inspeção de todos os materiais
recebidos no plantão, bem como as suas condições, balanço dos materiais
7

disponíveis em estoque e levantamento dos que seriam necessários para o hospital.

Durante o período de estágio o discente pode aplicar os conhecimentos


adquiridos ao longo da sua graduação. Algumas dificuldades encontradas foram em
tarefas que necessitavam de conhecimento de disciplinas que já tinham sido cursadas
a alguns períodos atrás. Mas, com uma simples revisão dos conceitos e aplicações,
por meio de pesquisa por meio de livros e na internet, esse problema pode ser
contornado.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE ESTÁGIO.

• Acolhimento;
• Administração de medicamentos;
• Participação em manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP);
• Liberação de dietas;
• Acompanhamento da classificação de risco (aplicação do protocolo de
Manchester);
• Admissão de pacientes;
• Anamnese e exame físico;
• Raciocínio crítico para escolha de diagnósticos e cuidados de enfermagem
adequados ao quadro clínico;
• Evoluções;
• Troca de curativos;
• Punções de acessos venosos periféricos.
• Passagem de sonda nasoentérica, nasogástrica, vesical de alívio e vesical de
demora;
• Montagem do material para entubação endotraqueal;
• Conferência do carro de parada e check list diário; organização e atualização
sobre pacientes na lista de controle do enfermeiro;
• Abertura, fechamento e estorno de medicações psicotrópicas;
• Supervisão da equipe de enfermagem;
• Realização de eletrocardiograma;
• Preparação do material para passagem de acesso central, realizado pela
8

equipe médica;
• Encaminhamento de pacientes aos exames;
• Participação ativa nas passagens de plantão;
• Controle de exames a realizar;
• Coleta de exames laboratoriais por meio de sondagens e coletas de sangue
através do cateter central;
• Aplicação das escalas de Braden, Morse e Mews.
• Transporte do paciente grave à UCI e exames juntamente com o médico,
enfermeiro e técnico de enfermagem;
• Solução de problemas junto com a equipe multiprofissional
9

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As experiências adquiridas durante o estágio, colaboram para o acadêmico


descobrir habilidades profissionais de assumir responsabilidades, que são designadas
durante a prática e se tornarão essenciais a sua futura formação (EVANGELISTA DL
e IVO OP, 2014). Contudo, durante, o estágio o acadêmico se depara com as aulas
práticas contendo procedimentos de Enfermagem que não se associam a forma
sistematizada de serviços (RAMOS TK et al.,2018). O processo de formação dos
estudantes de enfermagem não deve ser restrito a forma técnica e instrumental, mas
na construção do pensamento crítico-reflexivo com objetivo de somar nas atribuições
do trabalho de enfermagem (NUNES NJS, et al., 2016).
Em meio a esse relato, nota -se que o estágio supervisionado é uma importante
ferramenta para a formação do estudante de enfermagem, posto que proporciona ao
discente utilizar os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula e adquirir
habilidades, promovendo assim a formação integral do aluno e uma boa preparação
para o mercado de trabalho.
Ao iniciar o período de estágio hospitalar obrigatório no Hospital Geral de
Tailândia, me acolheu com muito respeito, carinho e dedicação, superando todas as
expectativas e tornando essa etapa ainda mais prazerosa e enriquecedora. Nesta
unidade a dinâmica do atendimento é um ponto marcante.
O grande número de demandas e intercorrências propiciam muitas
oportunidades de desenvolver o aprendizado, a tomada de decisões, enfrentamento
de problemas e o desenvolvimento de habilidades em práticas de enfermagem.
Passando também por situações que leva a crescer como pessoa e refletir
sobre o que é realmente cuidar o outro. Aprender o sentido do cuidado humanizado,
colocando-nos no lugar do outro, oferecendo o melhor para aquele momento, ouvindo,
dando boas orientações e também aprendendo com a história de cada um.
Sem dúvidas fica uma bagagem importante contribuindo para a formação
acadêmica dos alunos, oportunizando o aprendizado técnico cientifico assistencial e
gerencial. Fica também o agradecimento a toda a equipe que esteve presente,
auxiliando e apoiando em todos os momentos.
10

REFERÊNCIAS

Estagio hospitalar https://www.ufrgs.br/bibliotecaenfermagem/enfermagem-relatorio-


de-estagio-curricular-20152/ acessado em 13/02/2023

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de


maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual.
e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.

Lei de estagio http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-


2010/2008/lei/l11788.htm acessado em 13/02/2023
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4359/0 acessando
em 13/02/23.

https://proceedings.science/sisa-2019/papers/a-importancia-do-estagio-
supervisionado-de-enfermagem-em-um-hospital-universitario- acessando 14/02/23.
11

ANEXOS

ANEXO A – Termo de validação do Relatório de Estágio

Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de Trabalho.

Eu, Dyones Alves da Rocha Serra, RA 2042667610, Matriculado no 9º Semestre do


Curso De Bacharel em Enfermagem da Modalidade A Distância da UNOPAR, Realizei As
Atividades de Estágio Hospitalar no Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano
- INDSH-Hospital Geral de Tailândia - PA, Cumprindo as Atividades e Carga Horária Previstas
no Respectivo Plano de Trabalho.

Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo


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ANEXOS

PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE


ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE

TEMA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


Por volta de 1980, iniciou-se a ideia da incorporação do Ambulatório de
Ortopedia do Hospital das Clínicas na cidade de Laranjal/MG, sendo o projeto
concretizado e inaugurado em 1982.
Com localização estratégica dentro do complexo hospitalar, o Ambulatório de
Ortopedia confere ampla abertura regional atendendo cerca de 20 municípios da
regional. Atualmente possui 01 recepção, 10 consultórios médicos, 01 sala para
gesso, 02 salas para curativos, 01 posto de enfermagem, 03 salas para realização de
medicação, 01 expurgo, 01 farmácia satélite e 01 depósito para materiais de limpeza.
As responsabilidades sobre o correto manejo e descarte dos resíduos gerados
no ambulatório recaem sobre todos os envolvidos nos processos, desde a direção,
médicos, residentes, equipes de enfermagem passando pelos responsáveis pelas
áreas, alunos e estagiários, além, das empresas terceirizadas que prestam serviços
na instituição.
Atende pacientes com doença relacionada à ortopedia geral e traumatologia,
terapia celular, bem como pacientes candidatos a cirurgia do joelho, do ombro, da
mão, do pé, do quadril e da coluna. Não faz cirurgias ambulatoriais, porém realizam
curativos e procedimentos ortopédicos (imobilização e redução).
Diante da situação hipotética foi elaborado um estudo, seguindo normas de
acordo com as LEIS vigentes atualmente.
A classificação de Resíduos de Serviços de Saúde consiste no agrupamento
por classes de resíduos, em função dos riscos potenciais à saúde pública e ao meio
ambiente, e tem como finalidade propiciar o adequado gerenciamento desses
resíduos, no âmbito interno e externo dos estabelecimentos de saúde, e possibilitar a
implementação da segregação na origem visando aos processos e às instalações
disponíveis para tratamento e as vias possíveis de minimização. A classificação
adotada tem como referência a Resolução ANVISA - RDC nº 306/04 e agrupa o
conjunto de resíduos gerados nas unidades de saúde conforme segue:
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• Grupo A – Resíduos biológicos com risco de infecção; são resíduos


com a possível presença de agentes biológicos que por suas características podem
apresentar risco de infecção. O Grupo A está representado pelos subgrupos A1, A2,
A3, A4 e A5.
• Grupo B – Resíduos com risco químico; são resíduos contendo
substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
independentemente de suas características de Inflamabilidade, Corrosividade,
Reatividade e Toxicidade.
• Grupo C – Resíduos com risco radioativo; Enquadram-se neste grupo
os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de
laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.
• Grupo D – Resíduos comuns, equiparados aos resíduos domiciliares;
são resíduos que não apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente.
• Grupo E – Resíduos perfurocortantes ou escarificantes; tais como:
Lâminas de barbear, agulhas, scalps, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas;
lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri); hastes (cirurgias ortopédicas);
fragmento ósseo; instrumentais cortantes e outros similares.
Apesar de nem todos os grupos e tipos de resíduos serem encontrados nos
ambientes do HC, a listagem que segue visar a ampliar o conhecimento e a preparar
os profissionais para os desafios de uma correta gestão de resíduos em quaisquer
situações.
O manejo de resíduos envolve desde a geração até a destinação final dos
resíduos. A geração de resíduos nos serviços de saúde decorre da categoria, porte e
complexidade do estabelecimento; dos serviços especializados prestados; da
frequência das atividades exercidas; das tecnologias utilizadas; dos processos de
compra de produtos e equipamentos implementados; e do controle e eficiência no
desempenho dos serviços. Em todos os locais de geração, devem estar disponíveis
recipientes em tamanho adequado e sinalizados de acordo com os tipos de resíduos
com potencial para serem gerados. A sinalização deverá obedecer no mínimo, aos
requisitos conforme a NBR 7500 e a Resolução nº 275 de 2001 do CONAMA. Algumas
adequações são necessárias para cumprimento das recomendações normativas. A
segregação visa à separação dos resíduos nos locais onde foram gerados, de acordo
14

com as características, riscos envolvidos e exequibilidade dos procedimentos. Os


recipientes devem ser providos de tampa e pedal.
A identificação dos resíduos visa a fornecer informações para o correto manejo
dos RSSs e deve estar aposta nos recipientes de acondicionamento, de coleta e
transporte; e nos locais de armazenamento temporário e externo, de modo a permitir
fácil visualização.
Os recipientes de segregação no setor devem possuir sacos pretos ou brancos
de acordo com o tipo de resíduo. Para resíduos comuns, são utilizados os sacos
pretos; para resíduos biológicos, são utilizados sacos brancos. De acordo com a NR
32, item 32.5.2: “Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de
saúde devem atender ao disposto na NBR 9191” e ainda ser:
a) preenchidos até 2/3 de sua capacidade;
b) fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo que
virados com a abertura para baixo;
c) retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e
fechamento;
d) mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo.
Coleta Interna I é a operação de transferência dos recipientes com resíduos
do local de geração para o armazenamento temporário. Devem ser feitas através de
carros de coleta com rodízio para uso interno, mantidos higienizados e com
sinalização de acordo com o tipo de resíduo que transportarão.
Coleta Interna II é operação de transferência dos sacos contendo resíduos
armazenados em recipientes dentro das salas de armazenamento ou nas salas de
geração, para recipientes de coleta e transporte que são levados para o abrigo de
resíduos localizado em área externa do HC.
Coleta Externa consiste na remoção dos RSSs do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento e/ou disposição final.
Todas as etapas do gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, desde
a segregação, o acondicionamento e a identificação, incluindo a coleta, o transporte,
o armazenamento e a destinação, estão detalhadamente descritos na RDC nº 222.
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PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE


ENFERMAGEM 2ª ATIVIDADE
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA.
REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

“Pedro, sexo masculino, 83 anos, consciente e orientado, responde a


comandos verbais, contactuante, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, faz uso
irregular das medicações, sofreu um acidente vascular encefálico isquêmico há cerca
de 10 dias, apresentando sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia.
Recebeu cuidados de Pronto Atendimento e ficou Hospitalizado até a estabilizar o
quadro clínico inicial. Em uso de SNE, pois necessita de nutrição enteral exclusiva
devido a dificuldade de deglutição constatada na Avaliação Multidisciplinar. Recebe
alta para casa e deverá seguir com a sonda para alimentação enteral de forma
exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá ocorrer em ambiente ambulatorial
conforme agendado. Acompanhado por familiar que foi orientado sobre a necessidade
de retorno para reavaliação e alta definitiva hospitalar e quanto aos cuidados com a
administração de dietas, água e higiene do dispositivo. Ciente de que deverá procurar
imediatamente o Serviço de Pronto Atendimento no caso de alguma intercorrência ou
complicações em relação à SNE tais como; retirada acidental do dispositivo, abdômen
distendido, diarreia, vômitos ou febres. Segue contrarrefenciado á UBS de origem
para acompanhamento e cuidados domiciliar”.
16

PLANO DE TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE


ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE
INTRODUÇÃO: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além
disso, faz uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu
um acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando
sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Após a estabilização do
seu quadro clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi avaliado de forma
multidisciplinar pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que
Pedro apresentava dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos
pastosos. A partir dessa avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição
enteral exclusiva por meio de sonda nasoenteral. Após alguns dias de hospitalização,
Pedro recebeu alta para casa e deverá seguir com a sonda para alimentação enteral
de forma exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá ocorrer em ambiente
ambulatorial.

ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES


COM A SONDA NASOENTERAL
A orientação da alta hospitalar tem como objetivo iniciar a reeducação alimentar
no paciente diminuindo assim o risco de reinternação por motivos nutricionais. O
planejamento da alta hospitalar é importante porque traz benefícios para os pacientes,
profissionais de saúde e cuidadores. O cuidado com a higiene na administração das
dietas enterais para pacientes que saem com orientação de uso na alta hospitalar é
essencial para evitar contaminação desta dieta e mal estar do paciente. Além da
higiene diária da sonda com água potável, ideal para manter a hidratação e prevenir
a obstrução.
Pacientes que recebem orientações de nutrição oral especializada, ao voltarem
para a casa devem continuar a terapia conforme a prescrição do nutricionista
responsável. Com relação aos cuidados necessários ao administrar uma dieta deve-
se atentar as seguintes dicas:
• Verificar a data de validade DIETA;
• Higienizar a embalagem da dieta com água, sabão e álcool 70% e agitar o produto
antes de administrar;
17

• Essas dietas devem ficar à temperatura ambiente para serem infundidas por um
período máximo de 6 horas;
• Depois de aberta a dieta deve ser armazenada sob refrigeração (8 a 10 graus) por
no máximo 24 horas, e deve ser retirada da refrigeração 1 hora antes de ofertada
ao paciente.
• Com relação ao preparo da administração em casa, é necessário ATENÇÂO para
alguns cuidados importantes:
• Lavar bem as mãos com água e sabão neutro e preferencialmente secá-las com
papel toalha;
• Elevar a cabeceira da cama durante a administração da dieta;
• Manter o paciente nessa posição por 30 minutos após o término da administração;
• Antes de iniciar a dieta lavar a sonda com 20 ml de água (usando a seringa);
• Encaixar o frasco com a dieta e o equipo a sonda do paciente e iniciar o
gotejamento;
• Administrar a dieta em temperatura ambiente com o gotejamento conforme a
prescrição nutricional;
• Quando terminar a administração da dieta, lavar a sonda com 20 ml de água (com
auxílio da seringa); e após administrar qualquer medicamento com 20 ml de água;
• Trocar o equipo a cada 24 horas.
• Caso a sonda desloque (saia da narina) chame a equipe de saúde para recolocá-
la.
• É importante o teste da sonda antes da administração da dieta.
• TESTE: Com o auxílio de uma seringa aspirar 20 ml de ar; posicionar o
estetoscópio na região gástrica (estomago); injetar o ar até escutar um “ronco”.
Caso não escute o “ronco”, solicite avaliação da Enfermeiro (a).
• HIDRATAÇÃO NOS IDOSOS: a ingestão de água é extremamente importante,
porque eles são propensos a desenvolver desidratação. Como regra geral, a
quantidade diária deve ser 30 ml/kg. Caso a água perdida não seja prontamente
reposta, a desidratação rapidamente se instala.

PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE


ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE
18

TEMA: DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM


“O Enfermeiro das unidades assistenciais deve realizar o cálculo de
dimensionamento pelo menos uma vez ao ano, pois a realização do cálculo permite
que o quantitativo de profissionais seja adequado à demanda real da instituição. O
cálculo deve ser executado para revisão do quadro de profissionais; para o
planejamento do quadro de uma nova unidade funcional; ampliação ou redução da
capacidade instalada”. O modelo oficial de dimensionamento do quadro de
profissionais é estabelecido pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) que
desenvolveu normas técnicas mínimas, por meio da Resolução COFEN nº. 543/2017.
Esta resolução apresenta orientação aos gestores, gerentes e
enfermeiros dos serviços de saúde, no planejamento do quantitativo de profissionais
das diferentes categorias de enfermagem necessários para execução das ações de
enfermagem.
Na situação apresentada ao gestor, foram apresentadas como base para os
cálculos as seguintes informações sobre a UTI-A; Possui 10 leitos com taxa de
ocupação de 100%, e carga horária de 40 horas semanais com 03 pacientes de
cuidados semi-intensivos = 03 PCSI, e 07 pacientes de cuidados intensivos =07
PCIT. A equipe dimensionada na Situação Norteadora de Aprendizagem é de
coordenador (você), oito enfermeiros assistenciais e 22 técnicos de enfermagem que
atuam em jornada de trabalho semanal de 36 horas e são alocados em quatro
equipes: turno matutino, vespertino, noite 01 e noite 02. Os turnos diurnos (matutino
e vespertino) são de seis horas cada, e os dois turnos noturnos são e 12 horas, com
uma jornada semanal de 36 horas.
Para calcular a Quantidade de Pessoal (QP) da UI, usa-se a fórmula;
QP = THE x KM
Tem que achar primeiro o THE
THE = (nº de PCSI x 10) + (nº de PCIT x 18) =
THE = (03 x 10) + (7 x 18) =
THE = 30+126 = “156 h”
Depois através das informações, SNA substituir a carga horária pela Constate
de Marinho (KM), pelos valores apresentado.
QP= 156 x 0,2236 = 34 profissionais.
• 34 profissionais = 100%
X = 52%
19

52% de 34 profissionais = 17,68, ou seja, 17 enfermeiros.


• 34 profissionais = 100%
X = 44%
44% de 34 profissionais = 14,96, ou seja, 14 técnicos de enfermagem.

Basicamente, o que melhora a taxa de giro de leito é reduzir o tempo médio de


permanência (TMP) do paciente. Mas, para que isso seja possível, é preciso mapear
o fluxo de entrada e alta. O foco central deve ser sempre na saúde e bem-estar dos
usuários. Por isso, a administração hospitalar precisa ter controle da assistência
prestada, realizando avaliações frequentes, por meio de indicadores. Seu cálculo é
feito pela média de doentes-dia multiplicada por 100 e dividido pelo número de leitos
operacionais. Juntamente com a taxa de ocupação, esse valor ajuda principalmente
no planejamento dos setores de hotelaria e nutrição. Colocando esses dados na
fórmula temos.
• Tempo médio de permanência da UTI-A =
X= 05/140x100= 3,57
• Índice de giro de rotatividade da UTI-A:
X = 150/10= 15
• Taxa de mortalidade da UTI-A:
X = 10/140= 0,07

Após as avaliações e análises dos últimos indicadores de qualidade da


assistência em saúde disponível no setor, observou que havia apenas números
absolutos e os dados que mais chamaram atenção foi incidência de flebite e incidência
de lesão por pressão. Sendo assim evidenciou-se a necessidade de cursos de
capacitação à equipe a fim de melhoria na assistência ao cliente.

A educação continuada é uma metodologia na qual o desenvolvimento pessoal


e profissional dos trabalhadores é fundamental para aperfeiçoar suas habilidades.
Essa tem o intuito de atualizar, capacitar tirar as dúvidas da equipe relacionada a
técnicas da assistência diária. Pode ser dispensados através de palestras, vídeos,
slides, planilhas, panfletos, entre outros, de acordo com cada caso ou disponibilidade.

REFERÊNCIA

BRASIL. Resolução RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas


20

Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras


providências. Órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2018 a. Disponível em: https://bit.ly/30S1a7e. Acesso: 15/09/21.

BRONDANI, J. E.; et. al. Desafios da referência e contrarreferência na atenção em


saúde na perspectiva dos trabalhadores. Cogitare EBnferm. Curitiba, v. 21, n. 1, p.
01-08, Jan/mar, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3gTEc5k. Acesso: 12/09/21.

FAUSTO, M. C. R; et. al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular


encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev. Bras.
Saúde Mater. Infant. Recife, v.17, supl. 1, p. S63-S72, acesso em 27/09/2021.

NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2017. Parte 2, Unidade 5, Capítulo 20. [Minha Biblioteca] acesso 20/09/21.

Resolução ANVISA RDC 306/04- Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Acesso em 25/09/2021

Resolução CONAMA No 358/05 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos


resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

Resolução CONAMA Nº 05/93 – Dispõe sobre destinação dos resíduos sólidos de


serviço de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários. Onde define
a responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos resíduos desde a geração
até a disposição final

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico
cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. [Minha Biblioteca]

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/gerenciamento-de-
residuos acesso em 15/09/2021

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