Diferentes Processos de Tratamento Térmico Do Aço Sae 4150 Visando A Substituição Do Processo de Austêmpera: Efeito Sobre As Propriedades Mecânicas e Metalúrgicas
Diferentes Processos de Tratamento Térmico Do Aço Sae 4150 Visando A Substituição Do Processo de Austêmpera: Efeito Sobre As Propriedades Mecânicas e Metalúrgicas
Diferentes Processos de Tratamento Térmico Do Aço Sae 4150 Visando A Substituição Do Processo de Austêmpera: Efeito Sobre As Propriedades Mecânicas e Metalúrgicas
Michele Cipolatto da Rosa (1); Maria Gabriela de Souza Zeferino (2); Bruno Jardel Budke (3); Augusto Reichelt
Maders (4); Jonatha Skieres de Lima (5); Bruno Rodrigues da Silva (6); Célia de Fraga Malfatti (7);
ABSTRACT
A austêmpera é um processo de tratamento térmico que envolve resfriamento
controlado dentro de faixas de temperatura específicas. Alguns processos de austêmpera
envolvem o uso de banhos de sal, que podem conter substâncias químicas nocivas ou
poluentes. Para controlar os efeitos deletérios que este processo pode ocasionar, existem
regulamentações em vigor, como o Título V da Lei do Ar Limpo (Clean air act) definida pela
Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), que vigora o controle de
poluentes e emissões atmosféricas, inclusive em indústrias. Diante a este fato, muitas
empresas buscam alternativas para substituição do processo de austêmpera. O objetivo
deste trabalho é avaliar a influência de diferentes tratamentos térmicos na microestrutura e
propriedades mecânicas do aço SAE 4150, a fim de avaliar qual é o processo de tratamento
térmico mais adequado para uma aplicação que exige alta resistência mecânica e boa
tenacidade. Os processos de tratamento térmico utilizados neste estudo foram escolhidos
com base nos tratamentos térmicos mais comuns empregados para aços, visando obter as
seguintes microestruturas: bainita e martensita. Os processos empregados para obter essas
microestruturas foram: austêmpera em banho de sal e o processo de têmpera e revenimento
convencionais em forno do tipo batch, onde para ambos os processos foi objetivado obter
mesma faixa de dureza (37-42HRc) após o revenimento. Foram realizadas análises
metalúrgicas das amostras, incluindo análise metalográfica por microscopia óptica e
microscópia eletrônica de varredura. Também foi realizada a análise de composição
química por espectrometria óptica. A caracterização mecânica foi realizada de acordo com
as normas ABNT NBR ISO 148-1:2013 e ABNT NBR ISO 6892-1:2013, tanto para as
amostras na condição inicial (como recebido) quanto após os tratamentos térmicos. Como
resultados, foi verificado que o maior alongamento foi da amostra bainítica revenida, onde
houve um aumento de 10% em relação à amostra martensítica revenida. Enquanto isso, a
resistência à tração teve uma redução de 4% para esta mesma relação. Quanto a energia
absorvida, ocorreu uma redução de 32% para esta relação. Em relação as análises
microscópicas, é possível identificar a presença da microestrutura lamelar acompanhada da
ferrita pró-eutetóide, no aço tal como recebido. Para a microestrutura bainítica inferior, foi
possível distinguir a microestrutura pela presença de agulhas de ferrita.
Key words — Tratamento térmico, Austêmpera, Têmpera, Propriedades mecânicas,
Microestruturas.
1. INTRODUÇÃO
Diferentes tratamentos térmicos são utilizados comercialmente com o objetivo de
modificar as propriedades mecânicas e físicas de produtos finais, sem alterar sua forma. O
objetivo deste trabalho é avaliar a influência de diferentes microestruturas, resultantes de
distintos tratamentos térmicos, nas propriedades mecânicas do aço SAE 4150, a fim de
avaliar qual é o processo de tratamento térmico mais adequado para uma aplicação na qual
exige um bom comportamento mediante a esforços mecânicos, nos quais exigem alta
(1)
Autora principal; Engenheira Metalúrgica – UFRGS; MBA gestão de projetos FADERGS;
(2)
Graduanda em Engenharia de Materiais – UFRGS;
(3)
Graduando em Engenharia Mecânica – UNISINOS,
(4)
Engenheiro Metalúrgico – UFRGS;
(5)
Engenheiro Metalúrgico – UFRGS ;
(6)
Técnico metalúrgico – CNEC/ RS;
(7)
Profª. Dra. – UFRGS e Université Toulouse III;
resistência mecânica, boa tenacidade e alongamento. Além disso, os banhos de sais
utilizados no processo de austêmpera necessitam de acompanhamento ambiental rigoroso
e promovem um ambiente de alta insalubridade para a operação. Esse fato motiva muitas
empresas a buscarem alternativas para esse processo.
Os processos de tratamento térmico utilizados neste estudo foram escolhidos com
base nos tratamentos térmicos mais comuns empregados industrialmente para aços,
visando obter as seguintes microestruturas: bainita revenida e martensita revenida. Os
processos empregados para obter essas microestruturas foram: austêmpera em banho de
sal e têmpera e revenimento convencionais em forno do tipo batch com pressão
atmosférica. Os parâmetros utilizados em cada processo foram obtidos a partir da curva
TTT do material e considerando a microestrutura alvo. Foram realizadas análises
metalúrgicas das amostras, incluindo análise metalográfica por microscópio óptico e
microscópio eletrônica de varredura. Também foi realizada a análise de composição
química por espectrometria óptica e medição de dureza. A caracterização mecânica foi
realizada de acordo com as normas ABNT NBR ISO 148-1:2013 e ABNT NBR ISO 6892-
1:2013, tanto para as amostras na condição inicial (como recebido) quanto após os
tratamentos térmicos. Este trabalho contribui para um projeto que visa compreender o
comportamento mecânico do aço SAE 4150 com diferentes microestruturas, buscando
alternativas para os processos atuais de austêmpera bem como, para avaliar o impacto
dessas alterações nas propriedades mecânicas das amostras.
1.1 TIPOS DE MICROESTRUTURAS
1.1.1. Martensita
Após um processo de resfriamento rápido da austenita, é possível obter uma fase
metaestável conhecida como martensita. Essa fase apresenta características de alta dureza
e resistência mecânica, porém tem comportamento frágil, resultando em baixa tenacidade
[4][5][9][11].
A martensita é uma solução sólida supersaturada do carbono no ferro, assumindo uma
estrutura tetragonal de corpo centrado (TCC), a partir da distorção do reticulado cúbico de
corpo centrado (CCC) do ferro. Essa distorção ocorre devido a um mecanismo adifusional no
qual envolve um processo de cisalhamento. Esse processo leva ao aumento da densidade de
discordâncias e distorções na estrutura cristalina, contribuindo para a elevada dureza e
resistência mecânica da martensita [4][9].
É importante observar que o teor de carbono no aço influencia a temperatura de início
e fim da formação da martensita, além de afetar a morfologia dessa microestrutura. Aços com
menor teor de carbono resultam em martensita em ripas, caracterizada por uma subestrutura
interna dominada por discordâncias. Enquanto aços com teor de carbono mais elevado
resultam em martensita com morfologia de agulhas individuais e acircular, exibindo uma
subestrutura predominante de maclas. Para teores intermediários de carbono, a
microestrutura da martensita apresentará características morfológicas mistas [3][5][9].
1.1.2. Bainita
O processo de austêmpera resulta em uma microestrutura bainítica, que combina
notável resistência e tenacidade em um nível de dureza equivalente. Tanto a bainita quanto a
perlita são constituídas de ferrita e cementita. No entanto, o mecanismo de nucleação e
crescimento envolvido na sua transformação difere, assim como a morfologia das fases.
Enquanto a perlita assume um arranjo lamelar, a bainita apresenta uma morfologia de agulhas
ou placas finas [4][5][11]. Sendo classificada em dois tipos:
Bainita superior: caracteriza-se por aglomerados de cristais ferríticos organizados em
forma de ripas paralelas, com a presença intermitente de partículas maiores de cementita. A
dureza típica dessa microestrutura é de aproximadamente 40 - 45 HRc [4][5][11][11].
Bainita inferior: caracteriza-se pela configuração de cristais de ferrita que se
assemelham a placas finas, contendo carbonetos de tamanho reduzido alinhados dentro das
próprias placas. A dureza típica dessa microestrutura geralmente situa-se na faixa de 50 - 60
HRc [4][5][11][11].
2. METODOLOGIA
A metodologia deste trabalho foi estruturada de forma a caracterizar as propriedades
mecânicas da liga SAE 4150, processada com diferentes tratamentos térmicos, mantendo a
dureza, isolando somente a variável de microestrutura na avaliação [8].
Para comparar os processos produtivos e as propriedades mecânicas resultantes
dessas alterações, as variáveis de respostas serão a resistência à tração, alongamento e
energia absorvida. Para obter esses resultados, é necessário a produção das seguintes
amostras presentes na Tabela 1:
Tabela 1: Definição das variáveis dos testes práticos
Quantidade de Parâmetro
Corpos de prova Microestrutura Processo Horas de
alvo produção
Teste 1 10 Martensítica Têmpera 14
Teste 2 10 Bainítica Austêmpera 14
Teste 3 10 Conforme Sem tratamento 0
recebido
2.1. Produção das amostras
2.1.1. Tipos de processos térmicos
Tratamentos térmicos são cruciais para a alteração das propriedades de metais e
ligas, submetendo-os a ciclos controlados de aquecimento e resfriamento [5]. Neste estudo,
os tratamentos térmicos realizados foram: têmpera, austêmpera e revenimento. O digrama
TTT para o aço SAE 4150 está apresentado na Figura 1.
TÊMPERA AUSTÊMPERA
1000 1000
Temperatura (°C)
800
Temperatura (°C)
800
600 600
400 400
200 200
0
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (minutos)
Tempo (minutos)
Figura 2: Parâmetros realizados no processo de Figura 3: Parâmetros realizados no processo de
têmpera em forno do tipo batch. Fonte: o autor. austêmpera em linha de banho de sal fundido.
Fonte: o autor.
Elemento [%]
Aço
C Si Mn P S Cr Mo
42nd SENAFOR
manualmente. Para reduzir potenciais dispersões, essa etapa ocorreu por um mesmo
operador para todo o lote de teste, blocando a mão de obra no estudo.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A análise dos resultados foi realizada considerando dois grandes blocos: Resultados obtidos nos
ensaios mecânicos e Resultados obtidos nas análises metalográficas.
3.1. Resultados obtidos nas análises metalográficas
3.1.1. Análise por microscopia óptica
A partir da análise por MO das amostras conforme recebido, verificou-se a presença
de uma microestrutura lamelar acompanhada da ferrita pró-eutetóide, como observado na
Figura 5, em (a) e (b). Para a microestrutura processada na austêmpera, identificada como
bainítica inferior, distinguiu-se pela presença de agulhas de ferrita, apresentado na Figura 5
em (c), (d), (e) e (f), sendo está uma microestrutura obtida no intervalo entre 200 e 400 °C. Já
a análise das amostras obtidas pelo processo de têmpera e revenimento, foi possível
identificar uma microestrutura martensítica revenida apresentada na Figura 6, formada de
agulhas individuais, exibindo uma subestrutura predominante de ripas.
Figura 5: análise das microscópicas, onde (a) Figura 6: análise das microscópicas, onde (a)
conforme recebido em 50x; (b)conforme recebido têmpera e revenimento em 50x; (b)têmpera e
em 100x; (c) pós austêmpera em 50x; (d) pós revenimento em 100x. Fonte: o autor.
austêmpera em 100x; (e) pós revenido em 50x;(f)
pós revenido em 100x; Fonte: o autor.
3.1.2 Análise por microscopia eletrônica de varredura
A partir da análise das imagens adquiridas por MEV, é evidente a ocorrência de precipitados
de cementita após os estágios de austêmpera e revenimento, conforme representado nas Figura 7- (c),
(d), (e) e (f). Estas partículas, que são maiores em comparação com a martensita, se formam entre as
ripas de ferrita.
Por outro lado, na martensita revenida, como ilustrado na Figura 8, os carbonetos apresentam
dimensões menores e uma distribuição mais uniforme se comparados com os presentes na bainita.
Esses carbonetos se desenvolvem durante o processo de revenimento, juntamente com outros
compostos.
A presença dos carbonetos desempenha um papel crucial no aprimoramento da tenacidade do
material, atuando de maneira eficaz como obstáculos contra a propagação de trincas. Além disso,
devido à morfologia específica dos carbonetos na liga, ainda é possível assegurar que a dureza se
mantenha nos parâmetros desejados, bem como a resistência mecânica seja preservada.
austêmpera em 8000x; (e) pós revenido em
2000x;(f) pós revenido em 8000x.
Fonte: o autor.
Figura 9:Resultados estatísticos dos testes onde, (a) limite de resistência à tração; (b)alongamento; (c) energia
absorvida; (CR) conforme recebido; (AT) austêmpera; (AR) austêmpera revenida; (MR) tempera revenida. Fonte:
o autor.
Estatisticamente, verificou-se uma diferença significativa das amostras produzidas em todos os
casos, considerando um nível de confiança de 95%, com ρ < 0,001, conforme ilustrado na Figura 10.
Figura 10:Resultados estatísticos de ANOVA com um fator onde, (a) limite de resistência à tração;
(b)alongamento; (c) energia absorvida; (CR) conforme recebido; (AT) austêmpera; (AR) austêmpera revenida;
(MR) tempera revenida. Fonte: o autor.
Em relação aos resultados obtidos, conforme explanado na Figura 11 podemos verificar que para
aplicações que exigem elevados valores em limite de resistência a tração, os maiores resultados
observados foram nas amostras de austêmpera, porém essa apresenta baixa energia absorvida devido
a presença de uma microestrutura altamente tensionada pela ausência do revenimento. Na
comparação das amostras com revenimento, os maiores valores de limite de resistência à tração foi
para martensita revenida, com um aumento de 4% dessa propriedade em relação a austêmpera com
revenimento, conforme Figura 12.
Em relação a aplicações que exigem alto alongamento, as amostras conforme recebida
apresentam melhores valores, porém seu limite de resistência à tração é baixo devido as
microestruturas presente nas amostras recebidas. Para as peças tratadas, a melhor condição desta
propriedade foi para a austêmpera revenida, como apresentado Figura 9, onde houve um aumento de
10% em relação à amostra martensítica revenida. Porém, temos uma redução da energia absorvida e
a tensão limite de resistência.
Quanto a energia absorvida, ocorreu uma redução de 32% da austêmpera com
revenimento em relação à têmpera com revenimento, sendo este o maior valor evidenciado
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15
12
10 8
AR AT MR
AR AT CR MR ID
ID Os desvios padrão individuais foram usados para calcular os intervalos.
Excluindo linhas onde ID= "CR"
Os desvios padrão individuais foram usados para calcular os intervalos.
Figura 11: resultados dos gráficos de intervalos Figura 12: resultados dos gráficos de intervalos
dos ensaios mecânicos, onde (CR) conforme dos ensaios mecânicos, onde (AT) austêmpera;
recebido; (AT) austêmpera; (AR) austêmpera (AR) austêmpera revenida; (MR) tempera
revenida; (MR) tempera revenida, sendo Tensão revenida, sendo Tensão limite de resistência em
limite de resistência em Mpa, Alongamento em % Mpa, Alongamento em % e Energia absorvida
e Energia absorvida em Joule. Fonte: o autor. em Joule. Fonte: o autor.
4. CONCLUSÕES
Baseado nas análises metalográficas e análises estatísticas das propriedades mecânicas,
pode-se obter as seguintes conclusões:
1. Foi possível evidenciar uma diferença significativa entre as amostras produzidas, com nível de
confiança de 95%. Isso indica que as diferentes condições de tratamento térmico testadas tiveram
impacto significativo nas propriedades mecânicas avaliadas.
2. Observou-se que o processo de austêmpera resultou em maiores valores de limite de resistência à
tração, porém diminuiu a energia absorvida em razão da sua microestrutura altamente tensionada
devido à ausência do revenimento. Entre as amostras com revenimento, a têmpera incrementou em
4% desta propriedade em relação a austêmpera.
3. A amostra na condição conforme recebida apresentou os maiores valores de alongamento, porém com
menor limite de resistência à tração dentre todas as variáveis. Para as amostras tratadas, a austêmpera
revenida apresentou valores superiores a 10% em relação a têmpera revenida, porém reduziu a energia
absorvida e o limite de resistência à tração.
4. A têmpera revenida teve um aumento de 32% da energia absorvida em relação a austêmpera revenida.
5. As amostras como recebidas revelaram a presença de uma microestrutura lamelar acompanhada de
ferrita pró eutetóide. A amostras obtidas pelo processo de austêmpera apresentaram a microestrutura
de bainita inferior, com agulhas de ferrita. Para as amostras obtidas pelo processo de têmpera
apresentaram uma microestrutura martensítica, caracterizada pela presença de agulhas individuais,
além da presença de carbonetos com dimensões inferiores e distribuídos homogeneamente na matriz
em relação a microestrutura bainítica.
Em resumo, os resultados expressam que diferentes condições de tratamento térmico têm influência
direta nas propriedades mecânicas das amostras. A escolha do tratamento térmico deve ser realizada
baseada nas necessidades específicas da aplicação. Cada tratamento térmico apresenta vantagens e
desvantagens, e a seleção adequada dependerá das características desejadas para o material a ser
utilizado. Podemos verificar que o processo de austêmpera revenida pode ser substituído por processo
de têmpera com revenimento, pois está possui melhores resultados de limite de tensão de resistência
e energia absorvida, para aplicações que necessitem de alongamento superior a 6,5%.
5. REFERÊNCIAS
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 6892-1:2013. Materiais metálicos – Ensaio
de tração;
[2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISSO 148-1:2013. Materiais metálicos – Ensaio
de impacto por pêndulo Charpy.
[3] COSTA E SILVA; A. ROBERTO MEI, P. Aços e ligas especiais; 4ªEdição, São Paulo; Editora Edgard Blucher
Ltda; 2021.
42nd SENAFOR
[4] EDUARDO PINEDO, CARLOS. Tratamento térmicos e superficiais dos aços. 1ª Ed. São Paulo, Editora Edgard
Blucher Ltda., 2021.
[5] Heat treating of irons and steels, vol. 4D, ASM International, 2014.
[6] https://steelselector.sij.si/steels/VCMO150. Acesso em 25/08/2023 às 11:36.
[7] Mechanical testing and evaluation, vol. 8, ASM International, 2000.
[8] OVAKO, Material data steel grade, última revisão em 18 janeiro de 2023.
[9] Properties and Selection: Irons, Steels, and High-Performance Alloys; vol. 1. ASM International, 1990, 126 –
139.
[10] RANIERI, A. Efeitos das microestruturas bainíticas e multifásicas nas propriedades mecânicas do aço AISI
4340. Tese de mestrado em engenharia mecânica – Faculdade de engenharia de Guaratinguetá, Universidade
Estadual Paulista. Guaratinguetá. 2005.
[11] Steel heat treating fundamentals and processes, vol. 4A, ASM International, 2013.
[12] Steel heat treating technologies, vol. 4B, ASM International, 201.