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Universidade Estácio de Sá

Campos- RJ
2024
Manga-larga marchador

A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200


anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de
cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com
outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola Andaluza, cuja origem
étnica vem de cavalos nativos da Península Ibérica, germânicos e berberes. Os
cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza
plástica, temperamento dócil e próprios para a montaria.
Os primeiros exemplares da raça Alter chegaram ao Brasil em 1808, com D. João
VI, que se transferiu para a Colônia com a família real. Os cavalos dessa raça eram
muito valorizados em Portugal e a família real investia em coudelarias (haras) para o
aprimoramento da raça. A Coudelaria de Alter foi criada em 1748 por D. João V e
viveu momentos de glória durante o século XVIII, formando animais bastante
procurados por príncipes e nobres europeus para as atividades de lazer e serviço.
Minas Gerais já se destacava como centro criador de equinos desde o século XVIII e
a chegada dos cavalos da raça Alter veio aprimorar ainda mais seus criatórios. A
Comarca do Rio das Mortes tinha um potencial de ouro muito baixo, mas chamou a
atenção dos colonizadores por causa das suas boas condições para a criação dos
animais. Havia água em abundância e a vegetação era constituída de matas, capões
e ervas pardacentas, adequadas para a produção de forragem.
O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de
Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é
atribuída a responsabilidade pela formação da raça. A fazenda era uma herança de
seu pai, João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do
Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira.
Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos
marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas
jornadas.
Há várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a mais consistente está
relacionada à fazenda Mangalarga, localizada em Paty do Alferes, no Rio de
Janeiro. O nome da fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu
proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os cavalos da família
Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os passeios elegantes realizados no Rio
de Janeiro. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas
do Sul de Minas. As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos cavalos
da fazenda Mangalarga e esta referência se transformou em nome. Já o nome
Marchador foi acrescentado pelo fato de alguns daqueles cavalos terem a função de
marchar em vez de trotar.
PADRÃO DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR

APARÊNCIA GERAL

Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia,
visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos,
temperamento ativo e dócil.
Altura: Para machos a ideal é de 1.52m, admitindo-se para o registro definitivo a
mínima de 1.47m e a máxima de 1.57m. Para fêmeas a ideal é de 1.46m,
admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1.40m e a máxima de 1.54m.

● CABEÇA - Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte


larga e plana;

● Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;

● OLHOS - afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos,


pálpebras finas e flexíveis;

● ORELHAS - médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para


cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;

● GARGANTA - larga e bem definida;

● BOCA - de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;

● NARINAS - grandes, bem abertas e flexíveis

● GANACHAS - afastadas e descarnadas.

EXPRESSÃO E CARACTERIZAÇÃO
O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.

PESCOÇO
De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de
musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções
harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos
machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual
secundário - crinas ralas, finas e sedosas.

TRONCO
Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do
pescoço;
Peito: profundo, largo, musculoso e não saliente;
Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente
ligado à cernelha e ao lombo;
Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa,
coberto por forte massa muscular;
Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade
sacral pouco saliente e de altura não superior a da cernelha;
Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo,
de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se
movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.

MEMBROS ANTERIORES

● Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas,


apresentando amplitude 2 de movimentos;

● Braços: longos, musculosos, bem articulados e obliquos;

● Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;

● Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;

● Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem


delineados;

● Boletos: definidos e bem articulados;

● Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;

● Cascos: médios, sólidos, escuros e arredondados.

● Aprumos: corretos.

MEMBROS POSTERIORES

● Coxas: musculosas e bem inseridas;

● Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;

● Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;

● Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem


delineados;

● Boletos: definidos e bem articulados;


● Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;

● Cascos: médios, escuros e arredondados;

● Aprumos: corretos.

AÇÃO

Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com


apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de
tríplice apoio. Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de
sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos
bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movinento de báscula com o
pescoço; boa flexibilidade de articulações.
Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a três tempos, cuja
sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal
colateral (apoio sitmultâneo) e se completa com o anterior oposto. Características
ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de
suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de
articulações.

ANDAMENTO

Marcha batida ou picada - é o andamento natural, simétrico, a quatro tempos, com


apoios alternados dos bípedes laterais e diagonais, intercalados por momentos de
tríplice apoio.
Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou
ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos
bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores,
descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.
CAMPOLINA, A RAÇA DE CAVALO BRASILEIRA DE GRANDE
PORTE

A raça de cavalo brasileira Campolina, é uma das principais raças criadas no país e
está presente em mais de 20 estados, mas com maior concentração de animais na
região sudeste. Os animais desta raça se destacam pelo grande porte, mas sem
deixar de lado sua forma harmoniosa, temperamento dócil e cavalgadura suave
devido ao fato de terem a andadura marchada.

Contexto histórico

Seu nome é uma homenagem ao seu desenvolvedor Cassiano Campolina, que


buscava por um cavalo de porte grande, ágil, forte e resistente para não perder suas
cavalhadas. Uma representação folclórica da batalha entre mouros e cristãos na
inauguração da linha férrea de Queluz, atualmente Conselheiro Lafaiete - MG.

A raça teve origem no ano de 1870, quando Cassiano foi presenteado por Dom
Pedro II, com uma égua marchadora que se chamava Madeia, que estava prenha de
um cavalo da raça europeia Andaluz. O resultado deste cruzamento foi o primeiro
animal da raça, um potro nomeado de Monarca em que não se sabe ao certo seu
local de nascimento, mas acredita - se que tenha sido entre Rios de Minas - MG.

Cassiano faleceu antes que pudesse ver a raça sendo aperfeiçoada e ganhando
reconhecimento como nos dias atuais. As evoluções por meio do melhoramento
genético e seleção foram possíveis a partir de cruzamentos entre as raças como
anglo-normando, puro - sangue inglês e mangalarga marchador. Com diferentes
criadores trabalhando no desenvolvimento da raça, foi necessário a criação de uma
associação para que fosse definido um padrão racial.

Sua morfologia

São animais de porte grande, tendo peso médio de 500 Kg e a altura para os
machos pode variar de 1,58m e para as fêmeas de 1,52m, mas podem chegar a
atingir 1,75 m. Não existe diferença de padrões entre machos e fêmeas, ambos
apresentam a cabeça de formato trapezoidal, ou seja, vista de perfil deve formar um
trapézio, o perfil retilíneo e convexillíneo no chanfro.

Suas orelhas são paralelas e proporcionais às dimensões da cabeça. A fronte ampla


e plana, a ganacha bem definida, afastadas e com contornos nítidos e suaves. Os
olhos afastados, móveis e expressivos. As narinas amplas, flexíveis e afastadas. O
seu pescoço rodado e côncavo na borda inferior, levemente musculoso e
ligado de forma harmoniosa à cabeça.

Sua cernelha é longa, bem definida e musculosa. O peito amplo e profundo, o dorso
de comprimento médio, reto, musculado, proporcional e harmoniosamente ligado à
cernelha e ao lombo. As ancas simétricas, bem cobertas e harmoniosas. A garupa
não tem a altura superior a cernelha, é ampla, proporcional e musculosa.

A pelagem mais comum é a baia, mas podem ser encontradas e admitidas outras
como a alazã, castanha, preta, branca, tordilha e pampa.

Aptidão

Os Campolinas são animais de temperamento dócil, de fácil adestramento, fortes e


resistentes. Essas qualidades permitem com que seja usado tanto para trabalhos no
campo como a lida com o gado, quanto provas funcionais e até mesmo para o
esporte e lazer pelo fato de que sua marcha promove certa comodidade aos
cavaleiros.

Brasileiro de Hipismo

O Brasileiro de hipismo é uma raça de cavalos formada no Brasil a partir de algumas


das mais importantes linhagens europeias de cavalos de salto e adestramento, tais
como Hanoveriano, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francês,
através de cruzamento entre si ou com exemplares de Puro Sangue Inglês da
América do Sul.

Características:

Cavalo leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65m, perímetro torácico
de 1,90m e perímetro de canela de 21 cm. Cabeça média de perfil reto ou meio
curvado, pescoço médio bem destacado do peito e espáduas, cernelha destacada,
dorso bem ligado ao lombo e a garupa, membros fortes e andamentos briosos,
relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem,
inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.

Aptidões: Suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto,


adestramento ou concurso completo de equitação. É um cavalo de trote não muito
comodo. Porém bem ágil e esperto, muito dócil e fácil de lidar.
Cavalo Nordestino ou cavalo Crioulo

O Cavalo Nordestino ou Cavalo Crioulo Nordestino, também conhecido por Cavalo


de Mourão (vulgo Mourão), Cavalo Pé Duro Nordestino ou Cavalo Sertanejo do
Nordeste[1] é uma raça de cavalos surgida na região nordeste do Brasil.

A raça está actualmente ameaçada de extinção (menos de 500 mil exemplares


puros e mistos) principalmente devido a falhas na organização para manutenção da
raça, a cruzas entre exemplares remanescentes com outras raças (gerando
mestiços) e à falta de interessados em possuir esta raça de cavalos.

Esta raça de cavalos foi originária de vários animais: de cavalos e garranos que
fugiram das ditas fazendas, dos que foram abandonados e daqueles que
sobreviveram aos ataques indígenas praticados contra as fazendas aí existentes.
Estes cavalos, na natureza agreste do Sertão nordestino sofreram cruzamentos e
apuramentos de modo a que foi criada a primeira raça autóctone de cavalos do
Brasil.

Durante muitos anos esta raça foi utilizada pelos vaqueiros do Sertão nordestino
como animal de trabalho (transporte, apanha e perseguição de gado etc). Com o
desaparecimento quase completo desta profissão, no fim do Séc. XX, a raça seguiu
rumo igual. Hoje restam muito poucos exemplares.

Características

Esta raça de cavalos é muito rústica, sendo altamente adaptada ao clima semiárido
do sertão nordestino. Suporta ambientes secos e quentes. Em termos alimentares
tem facilidade em se adaptar e subsistir de ingestão de plantas de baixa qualidade
nutricional e água escassa ou insalubre.

Além de ter porte baixo (típico dos cavalos curraleiros[6]), suporta bastante o
desgaste do casco (casco sem ferradura) por ser muito duro, por isso é comum ser
chamado de "pé duro". A maioria dos exemplares tem o andamento considerado
marchador, característica esta bastante desejável, pois dá ao cavaleiro bastante
conforto no uso deste animal no dia a dia[7].

Potro da raça Cavalo nordestino.


Potro da raça Cavalo nordestino.
Possiu porte pequeno, entre 1,30m e 1,50m de altura no garrote/cernelha, contudo
não é considerado pónei conforme registro da raça.

Características morfológicas padrão

● Tipo – Perfil recto, por vezes côncavo. Animais de corpo leve (em média
150kg a 250kg), pernas longas e pêlo curto durante o todo o ano.

● Altura – Medida ao garrote, com hipómetro, nos animais adultos é entre


1,30m e 1,50m[6] .

● Pelagem – A pelagem mais comum é a castanha (cores do Garrano ), mas


pode ser tordilha[8] (branco)

● Temperamento – É activo e dócil, possui aptidão para o trabalho com gado,


esporte e tiro leve.

Cavalo Pantaneiro

O Cavalo Pantaneiro se originou na época da colonização do país, com a


chegada dos cavalos ibéricos, a partir da cruza desses cavalos com o Crioulo
Argentino e com o cavalo paulista. São cavalos essenciais para os moradores
do Pantanal, pois ajudam no trabalho com o gado corte que é uma das
principais atividades da região.
A região do Pantanal encheu-se de manadas de cavalos principalmente,
quando foi inundada pelo rio Paraguai, por consequência das distâncias e
dificuldades de comunicação entre essa zona e o litoral esses animais
ficaram isolados durante anos. A raça é fruto da seleção natural, que os fez
sobreviver e se muito bem ao ambiente hostil em que vivem.
Este animal é considerado esperto, de porte elegante, apresenta muita
força, velocidade e flexibilidade. Mas a resistência é o que mais se destaca
nos pantaneiros. Apesar de toda essa força e agilidade, depois de domados
são muito dóceis. A resistência é um fator muito importante para esses
cavalos que durante a seca andam consideráveis distâncias para se
hidratarem, já na época das chuvas, ficam cerca de 4 meses com as patas
imersas na água. Com isso seus cascos se mostram muito resistentes
também já que não sofrem danos por ficarem imersos durante tanto tempo.
Mesmo sendo tão resislientes já foram quase extintos por cruzas
indeterminadas com outras raças e por diversas doenças.
Apesar de tantas qualidades e utilidades, o interesse comercial neste
cavalo ainda é muito baixo, o que dificulta o ganho de verba para pesquisas
mais profundas sobre a raça.

Padrões da Raça

● Aparência: Porte médio. Sua aparência demonstra um animal


resistente

● Pelagem: Predomina a tordilha, mas encontramos também a báia,


pedrês, e castanha.

● Altura: Em média 1,42m.

● Peso: Aproximadamente 350Kg.

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