Grupo 2
Grupo 2
Campos- RJ
2024
Manga-larga marchador
APARÊNCIA GERAL
Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia,
visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos,
temperamento ativo e dócil.
Altura: Para machos a ideal é de 1.52m, admitindo-se para o registro definitivo a
mínima de 1.47m e a máxima de 1.57m. Para fêmeas a ideal é de 1.46m,
admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1.40m e a máxima de 1.54m.
EXPRESSÃO E CARACTERIZAÇÃO
O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.
PESCOÇO
De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de
musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções
harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos
machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual
secundário - crinas ralas, finas e sedosas.
TRONCO
Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do
pescoço;
Peito: profundo, largo, musculoso e não saliente;
Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente
ligado à cernelha e ao lombo;
Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa,
coberto por forte massa muscular;
Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade
sacral pouco saliente e de altura não superior a da cernelha;
Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo,
de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se
movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.
MEMBROS ANTERIORES
● Aprumos: corretos.
MEMBROS POSTERIORES
● Aprumos: corretos.
AÇÃO
ANDAMENTO
A raça de cavalo brasileira Campolina, é uma das principais raças criadas no país e
está presente em mais de 20 estados, mas com maior concentração de animais na
região sudeste. Os animais desta raça se destacam pelo grande porte, mas sem
deixar de lado sua forma harmoniosa, temperamento dócil e cavalgadura suave
devido ao fato de terem a andadura marchada.
Contexto histórico
A raça teve origem no ano de 1870, quando Cassiano foi presenteado por Dom
Pedro II, com uma égua marchadora que se chamava Madeia, que estava prenha de
um cavalo da raça europeia Andaluz. O resultado deste cruzamento foi o primeiro
animal da raça, um potro nomeado de Monarca em que não se sabe ao certo seu
local de nascimento, mas acredita - se que tenha sido entre Rios de Minas - MG.
Cassiano faleceu antes que pudesse ver a raça sendo aperfeiçoada e ganhando
reconhecimento como nos dias atuais. As evoluções por meio do melhoramento
genético e seleção foram possíveis a partir de cruzamentos entre as raças como
anglo-normando, puro - sangue inglês e mangalarga marchador. Com diferentes
criadores trabalhando no desenvolvimento da raça, foi necessário a criação de uma
associação para que fosse definido um padrão racial.
Sua morfologia
São animais de porte grande, tendo peso médio de 500 Kg e a altura para os
machos pode variar de 1,58m e para as fêmeas de 1,52m, mas podem chegar a
atingir 1,75 m. Não existe diferença de padrões entre machos e fêmeas, ambos
apresentam a cabeça de formato trapezoidal, ou seja, vista de perfil deve formar um
trapézio, o perfil retilíneo e convexillíneo no chanfro.
Sua cernelha é longa, bem definida e musculosa. O peito amplo e profundo, o dorso
de comprimento médio, reto, musculado, proporcional e harmoniosamente ligado à
cernelha e ao lombo. As ancas simétricas, bem cobertas e harmoniosas. A garupa
não tem a altura superior a cernelha, é ampla, proporcional e musculosa.
A pelagem mais comum é a baia, mas podem ser encontradas e admitidas outras
como a alazã, castanha, preta, branca, tordilha e pampa.
Aptidão
Brasileiro de Hipismo
Características:
Cavalo leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65m, perímetro torácico
de 1,90m e perímetro de canela de 21 cm. Cabeça média de perfil reto ou meio
curvado, pescoço médio bem destacado do peito e espáduas, cernelha destacada,
dorso bem ligado ao lombo e a garupa, membros fortes e andamentos briosos,
relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem,
inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.
Esta raça de cavalos foi originária de vários animais: de cavalos e garranos que
fugiram das ditas fazendas, dos que foram abandonados e daqueles que
sobreviveram aos ataques indígenas praticados contra as fazendas aí existentes.
Estes cavalos, na natureza agreste do Sertão nordestino sofreram cruzamentos e
apuramentos de modo a que foi criada a primeira raça autóctone de cavalos do
Brasil.
Durante muitos anos esta raça foi utilizada pelos vaqueiros do Sertão nordestino
como animal de trabalho (transporte, apanha e perseguição de gado etc). Com o
desaparecimento quase completo desta profissão, no fim do Séc. XX, a raça seguiu
rumo igual. Hoje restam muito poucos exemplares.
Características
Esta raça de cavalos é muito rústica, sendo altamente adaptada ao clima semiárido
do sertão nordestino. Suporta ambientes secos e quentes. Em termos alimentares
tem facilidade em se adaptar e subsistir de ingestão de plantas de baixa qualidade
nutricional e água escassa ou insalubre.
Além de ter porte baixo (típico dos cavalos curraleiros[6]), suporta bastante o
desgaste do casco (casco sem ferradura) por ser muito duro, por isso é comum ser
chamado de "pé duro". A maioria dos exemplares tem o andamento considerado
marchador, característica esta bastante desejável, pois dá ao cavaleiro bastante
conforto no uso deste animal no dia a dia[7].
● Tipo – Perfil recto, por vezes côncavo. Animais de corpo leve (em média
150kg a 250kg), pernas longas e pêlo curto durante o todo o ano.
Cavalo Pantaneiro
Padrões da Raça