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Pré-natal
Gestação é fisiológica, mas contém riscos;
Deve-se estratificar os riscos precocemente, o que permite intervenção oportuna; Indicador de prognóstico ao nascimento: acesso à assistência pré-natal; Estratificação de risco é frequente, habitual e dinâmico. Pré-natal tem um calendário (slide); DUM é dia 0, com 37 semanas chama-se termo, DPP é o dia que se completa 40 semanas, 41 semanas é o limite, pré-termo é um bebê prematuro (antes de 37 semanas); A fertilização aconteceu, de fato, após 2 semanas da DUM, que foi quando ocorreu a última ovulação (por isso o 1º trimestre tem 14 semanas, e não 12); Anotar no prontuário e no cartão da gestante; Pré-natal: consulta padrão – anamnese (DPP, DUM, USG); DPP: DUM e 1º USG – margem de erro entre DUM e USG é de 8% da idade da USG; Quando o resultado é maior que a margem de erro, fica com o resultado da USG; Quando o resultado é menor eu a margem de erro, fica com o resultado da DUM; Anamneses subsequentes: acolhimento e orientação, escutar queixas, investigar e aliviar; Exame físico: palpação abdominal e altura de fundo uterino, ausculta de BCF a partir das 12 semanas (com sonar), peso e PA precisam estar presentes em todas as consultas; Não se faz vacina de vírus vivo atenuado (tríplice viral e febre amarelo); Vacina que deve-se dar sempre: dTpa, hepatite B, influenza e covid 19 (exceção de vacina astrazeneca pois causa trombose); Exames complementares obrigatórios: hemograma, tipagem sanguínea, coombs indireto (vê se a mãe tem anticorpo contra o antígeno D – Rh positivo), urocultura, glicemia de jejum e sorologias de HIV, sífilis, toxoplasmose e hepatite B; Se Beta HCG positivo, faz-se ultrassom para diagnóstico de gravidez; Entre 11 e 13 semanas: USG morfológica de primeiro trimestre – estratificação de risco para aneuploidias (defeitos cromossômicos) – marcadores são idade, transluscência nucal até 2,5mm, osso nasal presente e onda A do ducto venoso anterógrada; O marcador mais importante entre 11 e 13 semanas para aneuploidia é idade materna; Entre 20 e 24 semanas: USG morfológica de segundo trimestre – esse é o mais importante; Citologia cervical: Papanicolau – não é exame rotineiro do pré-natal, mas é uma janela de oportunidade para atualizar prevenção; Diagnóstico de DHEG e DMG: a doença hipertensiva específica da gestação e diabetes melitus gestacional; PROVA: protocolo de rastreio de DMG – maneiras de rastrear com teste de tolerância à glicose oral ou sem o teste – se primeiro exame de glicemia em jejum der normal (abaixo de 92), faz-se TTGO (se alterar, é DMG, se não alterar é normal). Se não tiver TTGO, repete glicemia em jejum. Se o primeiro exame de glicemia em jejum der alterado (acima de 92), fecha o diagnóstico de DMG; Suplementação de ácido fólico: iniciar de 1 a 3 meses antes da concepção; Suplementações obrigatórias: sulfato ferroso e ácido fólico;