Lição 4 - Identificando o Redentor

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LIÇÃO 4

Identificando o Redentor

Os Evangelhos centralizam sua atenção na vida e na obra de Jesus Cristo; eles


nos contam quem Ele é, e o que Ele fez. Nesta lição, centralizaremos nosso estudo no
primeiro destes aspectos – quem é o Redentor?

Identificaremos a Pessoa de Jesus usando os três títulos principais que lhe são
atribuídos nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Esta é uma das áreas mais
importantes do estudo teológico. Se deixarmos de identificar corretamente o Jesus do
NT, ficaremos deficientes em todas as demais áreas da nossa Teologia. A questão de
quem é Jesus é muito mais que mera pesquisa teológica. Se Jesus não é quem disse ser;
se Ele não é quem os Evangelhos registram que é; então, a totalidade de nossa
Teologia está fora de equilíbrio. E, além disso, nossa experiência da salvação seria mera
fantasia.

Nós afirmamos, porém, nossa crença de que Jesus é quem Ele afirmou ser.
Cremos, também, que os registros dos Evangelhos são relatos verdadeiros de quem
Jesus é e do que Ele fez.
O Filho do Homem Esboço da Lição
O Filho de Deus
O Messias

Ao término desta lição, o aluno deverá estar apto para: Objetivos da Lição

- contrastar o Filho do Homem no AT e no NT com os escritos apocalípticos;


- descrever o emprego por Jesus do título Filho do Homem;
- relacionar o Servo do Senhor com o Filho do Homem;
- descrever como Jesus antevia a Sua Glória;
- identificar a dupla relação de Jesus como o Filho de Deus;
- por Mt 11.27 provar que Jesus sabia ser o Filho de Deus;
- explicar o significado do título Messias na vida e no ministério de Jesus;
- definir o título messias conforme empregado no AT;
- declarar de quais maneiras o Messias dos Evangelhos pode ser identificado com o
Messias do Sl 2;
- exemplificar a esperança de Israel a respeito do Messias, segundo os Evangelhos;
- considerar o testemunho referente ao Messias nos Evangelhos.

1. Leia atentamente esta lição. Atividades de


Aprendizagem
2. Faça todas as questões de estudo.
3. Separe, no mínimo, 3 horas diárias para estudar.
4. Faça o autoteste no final desta lição.
Desenvolvimento O FILHO DO HOMEM
da Lição

OBJETIVO 1 O título Filho do Homem era usado quase exclusivamente por Jesus para
Contrastar o Filho do
Homem no AT e no NT com
descrever a si mesmo. Para nos ajudar a compreender o significado deste título,
os escritos apocalípticos. consideraremos como era usado no AT e, em seguida, veremos como era aplicado nos
escritos judaicos. Finalmente, consideraremos de que maneira Jesus o aplicava a si
mesmo.

O fundo histórico do AT

Concorda-se geralmente que o título Filho do Homem é tirado da profecia de


Daniel (Dn 7.13-14). Este fato fica óbvio quando comparamos as palavras dessa
profecia com aquela de Jesus em Mt 26.24. Esta profecia é uma visão que Daniel
recebeu a respeito de um Filho do Homem a quem foram dados todos os reinos deste
mundo e que passaria, então, a estabelecer um reino eterno e a reinar na soberania
universal.

Os escritos interbíblicos

Estes escritos, que se acham nos Livros Apócrifos


Apócrifos, aplicavam a profecia de
Daniel a um Libertador de Israel que estava para vir. Infelizmente, esses escritos
aumentavam de tal maneira o elemento sobrenatural dessa profecia que seria
impossível aplicá-la a alguém a não ser a um personagem sobrenatural. Era
inconcebível qualquer ideia do Filho do Homem aparecer como homem, em corpo de
homem. Mas foi exatamente assim que Jesus veio. Não veio como personagem
sobrenatural que apareceu repentinamente do nada. Ele veio como homem. Apesar
disso, Jesus aplicava a si mesmo o título de Filho do Homem. Para compreendermos
totalmente o significado deste título, precisaremos examinar mais de perto os
Evangelhos e ver como Jesus o aplicava a si mesmo.

1. Os Livros Apócrifos ensinam que o Filho do Homem.


a) era um homem que recebeu de Deus uma vocação sem igual.
b) não viria apenas como um homem.
c) era uma pessoa totalmente sobrenatural.
d) tanto b) como c) estão corretas.

OBJETIVO 2 A Revelação nos Evangelhos


Descrever o emprego por
Jesus do título Filho do Homem.
Jesus empregou o título Filho do Homem para combinar duas correntes
paralelas das profecias messiânicas no AT. Reconhecia que Ele era tanto o Servo
Sofredor do Senhor na profecia de Isaías, quanto o Rei Messiânico reinante, segundo
a profecia de Daniel. Essas duas ideias se fundem em uma só, no título Filho do
Homem.

64 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


Nosso estudo de como Jesus aplicava o título a si mesmo será dividido em três
seções, sendo que cada uma delas identifica uma parte do ministério incomparável do
Filho do Homem.

2. Jesus combinava entre si as duas figuras seguintes do AT, ao empregar o título


Filho do Homem.
a) O Sumo Sacerdote e o Profeta.
b) O Profeta e o Servo do Senhor.
c) O Servo do Senhor e o Rei Messiânico.
d) O rei Messiânico e o Sumo Sacerdote

O Filho do Homem servindo

Jesus resume Seu ministério da seguinte maneira: “Porque o Filho do Homem


não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”
(Mc 10.45). O Filho do Homem veio para servir. Nada poderia ter ficado mais longe
da ideia judaica do Filho do Homem. Esperavam um soberano. Mas, Ele veio como
Servo.

Precisamos fazer a pergunta: Como Jesus servia? Tanto Seus milagres quanto
Sua mensagem são exemplos vívidos de como Ele ministrava ao povo de Israel.
Mesmo assim, o exemplo supremo do serviço de Jesus ao povo era o perdão dos
pecados. Anteriormente, outros já pregaram uma mensagem de esperança. Outros já
haviam realizado milagres. Mas somente Jesus veio para perdoar pecados.

Há uma ilustração notável disso na história do coxo que recebeu tanto a cura de
seu corpo quanto o perdão de seus pecados (Mt 9.1-8; Mc 2.1-12; Lc 5.18-26). De
acordo com os líderes religiosos presentes naquela ocasião, somente Deus tinha poder
para perdoar os pecados. E estavam com a razão. Jesus, no entanto, aplicou a si mesmo
essa prerrogativa divina. O Filho do Homem tinha a autoridade de perdoar os
pecados (Mt 9.6).

Jesus caracterizou Seu ministério de servir, também de outra maneira. Em certa


ocasião, Ele disse: “Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido” (Mt
18.11; Lc 19.10). Podemos, portanto, usar as duas palavras: buscar e salvar para
resumir o serviço redentor prestado por Jesus como o Filho do Homem.

3. Qual das palavras a seguir descreve melhor a expectativa judaica do Messias


vindouro?
a) Soberano.
b) Servo.
c) Escravo.
d) Sacrifício.

65 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


4. O ministério de Jesus como um servo foi manifestado
a) nos seus milagres
b) na sua mensagem
c) no seu perdão aos pecadores
d) todas as respostas acima estão corretas.

OBJETIVO 3 O Filho do Homem sofrendo


Relacionar o Servo do Senhor
com o Filho do Homem.
Continuemos, ainda, com Mc 10.45. Você se lembra da última frase desse
versículo? Jesus disse “e dar a sua vida em resgate de muitos”. A ideia do sofrimento
faz parte integrante de qualquer conceito verdadeiro da identidade do Filho do
Homem. E é essa mesma ideia do sofrimento do Filho do Homem que desempenhou
um papel importante na rejeição de Jesus pelos judeus. Segundo os escritos
apocalípticos destes, o Filho do Homem seria um personagem de poder e majestade, e
não de humildade e sofrimento. Há vários trechos nos Evangelhos Sinóticos que
ressaltam os sofrimentos do Filho do Homem.

5. Leia as seguintes referências do Evangelho segundo Marcos e note o que cada um


diz a respeito do sofrimento do Filho do Homem.
a) Mc 8.31: ____________________________________________________
b) Mc 9.9: ____________________________________________________
c) Mc 9.12: ____________________________________________________
d) Mc 9.31: ____________________________________________________
e) Mc 10.33: ____________________________________________________
f) Mc 14.21: ____________________________________________________
g) Mc 14.41: ____________________________________________________

É importante notar que este sofrimento era em favor dos outros;


empregando o termo teológico, tratava-se de um sofrimento vicário. Encontraremos
esta palavra em nosso estudo da Teologia de Paulo. Por enquanto, nós a aplicaremos
ao relacionamento entre o sofrimento do Filho do Homem e o sofrimento que foi
predito no AT para o Servo do Senhor. Nossa comparação entre os dois
demonstrará que o Servo do Senhor no AT é a mesma pessoa que o Filho do
Homem no NT. Mateus fez essa comparação em duas ocasiões: relacionou o
ministério redentor de Jesus com o Servo do Senhor (Mt 8.17 e Is 53.4); referiu-se
a outra profecia (Mt 12.17-21 e Is 42.1-4). Gosto da maneira de certo escritor
contrastar o sofrimento do Servo do Senhor e de Jesus com o sofrimento dos
profetas no AT. Ele disse que:

ao passo que os profetas, tais como Jeremias, sofriam no decurso de


seu testemunho ou como resultado deste, no caso do Servo do
Senhor e de Jesus o sofrimento é o meio pelo qual cumprem a sua
missão e a levam a uma conclusão triunfante.

66 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


6. O sofrimento vicário significa um sofrimento ___________________________.

7. Qual das declarações a seguir melhor descreve o lugar do sofrimento no


ministério do Servo do Senhor e do Filho do Homem?
a) O cumprimento do ministério deles.
b) Um acidente da história.
c) Resultou da hostilidade de Roma.
d) Era exatamente igual àquele dos profetas do AT.

Conseguimos ver mais claramente este relacionamento do diagrama a seguir


que compara várias referências em Is 53, com trechos nos Evangelhos Sinóticos a
respeito do Filho do Homem.

O sofrimento e a morte do Filho do Homem nunca poderão ser considerados


um fracasso nem uma derrota. Pelo contrário, foi através de Seus sofrimento e
morte que o Filho do Homem triunfou. Este triunfo foi declarado quando de Sua
exaltação.

8. De acordo com Isaías e os Evangelhos, o Filho do Homem, identificado como o


Servo do Senhor
a) será aceito como Rei de Israel.
b) será exaltado por Deus.
c) sofrerá em favor dos outros.
d) b) e c) estão corretas.

67 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


OBJETIVO 4 O Filho do Homem reinando
Descrever como Jesus antevia
a Sua Glória.
Jesus se identificava claramente com o Filho do Homem, servo e sofredor. Além
disso, considerava-se aquele que cumpriria a profecia de Dn 7 e que reinaria com
soberania universal.

9. Leia as três referências a seguir e descreva a glória do filho do homem que se acha
em cada referência.
a) Mt 25.31:
b) Mc 8.38:
c) Mc 13.26:

Terminamos a seção anterior, dizendo que o sofrimento do Filho do Homem


seria seguido por Sua exaltação. Pedro não tinha compreendido esta verdade vital
quando repreendeu violentamente a Jesus por ter falado de Sua morte que se
aproximava (Mt 16.22). Ficou óbvio que Pedro não compreendera as palavras finais de
Jesus neste contexto “[...] e ressuscitar ao terceiro dia”. Quando se aproximava a
ocasião de Sua morte, Jesus falou mais frequentemente a respeito dessa sequência de
sofrimento/morte/exaltação. Procure na sua Bíblia, Mt 16.

Esta é a sequência demonstrada neste capítulo. No v. 21, por exemplo, Jesus


contou aos discípulos a respeito de Seu sofrimento e morte iminentes. Seguiu-se
imediatamente a repreensão dada por Pedro no v. 22. O capítulo termina com um
paralelo óbvio com Dn 7. Jesus descreveu assim a Sua futura vinda: “Porque o Filho do
homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; então dará a cada um segundo
as suas obras” (Mt 16.27). Jesus, quando estava sendo julgado diante do Sinédrio
judaico, fez outra referência à Sua glória vindoura: “[...] digo-vos, porém, que vereis
em breve o Filho do homem assentado à direita do Todo-Poderoso, e vindo sobre as
nuvens do céu” (Mt 26.64). Isso é nada menos que uma referência específica à
profecia de Daniel.

Não pode haver dúvida, portanto, de que Jesus se via como o soberano Filho
do Homem, conforme Dn 7. Declarou com firmeza o fato que viria o dia em que
todos os reinos deste mundo ficariam sujeitos à Sua autoridade suprema. E nisto se
acha a falha básica da interpretação que os judeus faziam da Teologia do Filho do
Homem.

Os judeus esperavam a vinda de um personagem glorioso no fim dos tempos,


que apareceria de repente, como vindo do nada para receber os reinos do mundo
inteiro. Embora isso esteja de acordo com Dn 7, deixou-se de levar em conta a vinda
anterior do Filho do Homem, em um ministério de redenção. Antes Dele reinar
sobre as nações do mundo, teria primeiramente que morrer como sacrifício pelos
pecados do mundo (Is 53). Jesus, tendo passado por aquela morte sacrificial há dois
mil anos, conclama Sua Igreja a antegozar a Sua volta inevitável em majestade e
glória.

68 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


10. Assinale cada alternativa correta.
a) Os judeus esperavam que o Messias aparecesse em circunstâncias humildes.
b) Jesus ensinava que a Sua glória seria antecedida pela Sua morte sacrificial.
c) Mateus 26.64 é uma clara aplicação de Daniel, capítulo 7, à glória de Jesus.
d) Marcos 8.38 e 14.26 contam da glória do Filho do Homem.

O FILHO DE DEUS OBJETIVO 5


Seguir a história do significado
do título Filho do Homem por
Qual foi a intenção de João Batista quando disse a respeito de Jesus: “E eu vi, e todo o AT, até chegar ao seu
tenho testificado que este é o Filho de Deus” (Jo 1.34). O que significava a expressão cumprimento no NT.

Filho de Deus para o povo de Israel? Para responder a estas perguntas, precisaremos
fazer uma pesquisa no AT. Primeiro, o título era usado no sentido genérico para a nação
de Israel. Deus mandou Moisés dizer ao Faraó: “[...] Israel é meu filho, meu primogênito”
(Êx 4.22). O relacionamento entre Israel e Deus não se baseava na Lei, mas em um
relacionamento filial. Esse fato foi confirmado pelas palavras do profeta Oséias: “Quando
Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho” (Os 11.1).

O triste fato da história do AT é que Israel abandonou esse relacionamento filial


com Deus. Leia as palavras devastadoras do profeta Isaías: “Ouvi, ó céus, e presta
ouvidos, tu, ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos, e exalcei-os; mas eles
prevaricaram contra mim” (Is 1.2).

11. Como cada uma das referências a seguir descreve o relacionamento entre Israel e
Deus?
a) Isaías 1.2: ___________________________________________________
b) Oséias 11.1: ___________________________________________________
c) Êxodo 4.22: ___________________________________________________

O segundo uso da expressão Filho de Deus relacionava-se com os reis de Israel.


Isso fica especialmente evidente no que diz respeito ao herdeiro prometido de Davi. O
Senhor disse a Davi: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho” (2Sm 7.14, ver
também Sl 2.7 e 89.26).

Esta ideia dos reis de Israel serem filhos de Deus significava que deviam
governar a nação em nome de Deus. Deviam ser responsáveis diante de Deus e
sujeitos à Sua autoridade. Seu direito de reinar dependia de sua submissão ao governo
de Deus. Mas semelhante submissão, em sua maior parte, estava tristemente em falta
entre os reis de Israel. Isso se torna muito claro quando lemos os livros de Reis e de
Crônicas.

Tanto a nação quanto os reis deixaram de viver à altura de seu relacionamento


como filhos de Deus. Doravante, seria o Rei Messiânico quem cumpriria aquilo que a
nação e os reis deixaram de fazer.

69 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


12. Assinale as declarações corretas. Os reis de Israel:
a) receberam de Deus autoridade absoluta sobre a nação.
b) eram chamados filhos de Deus.
c) eram responsáveis diante de Deus pelo modo de governarem a nação.
d) b) e c) estão corretas.

Voltemos, agora, para os Evangelhos e vejamos de que forma eles apresentavam


Jesus como o Filho de Deus. Concentraremos nossos estudos nas verdades gêmeas do
relacionamento filial e da obediência filial. Jesus demonstrou estas verdades na sua vida
e no Seu ministério. Ele não tinha a mínima dúvida quanto a ele ser o Filho de Deus.
Nem deixou de demonstrar perfeita obediência filial. Nosso estudo destas verdades se
centralizará em derredor de três incidentes na vida de Jesus: batismo, tentação e
transfiguração.

OBJETIVO 6 O batismo de Jesus


Identificar a dupla relação
de Jesus como o Filho de Deus.
A declaração de João Batista, de que Jesus era o Filho de Deus, foi confirmada
pela voz do Pai do céu: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17;
Mc 1.11; Lc 3.21-22). Neste versículo vemos a dupla aplicação da filiação divina. O Pai
reconheceu a filiação de Jesus, falando assim: “Tu és meu Filho amado [...]”. A palavra
traduzida por amado também pode ser entendida por sem igual ou único. Significa
que a Filiação de Jesus era de natureza diferente daquela da nação ou dos reis. Não foi
no batismo de Jesus que Ele começou seu relacionamento como o Filho de Deus. Pelo
contrário, as palavras do Pai eram uma confirmação de um relacionamento que existira
antes da criação. A expressão Meu Filho Amado, portanto, olha para o passado e não
apenas para o futuro. Conforme certo comentarista expressou na verdade, essas
palavras são “uma confirmação de sua consciência filial já existente”.

A segunda parte da proclamação do Pai considerava o conceito da obediência filial.


O Pai disse: “[...] em ti me comprazo”. Quando Jesus se submeteu ao rito do batismo de
João, estava realmente se submetendo à vontade de Seu Pai. Você se lembra, por certo,
que o batismo de João era um batismo de arrependimento pelo pecado (Mc 1.5). Quando
Jesus se apresentou para ser batizado, João reconheceu que este Homem não tinha
nenhuma necessidade de ser batizado, porque não era pecador, logo, não havia pecado
que Ele precisasse confessar. Mesmo assim, Jesus se submeteu ao batismo. Não por causa
de um senso de culpa pessoal, mas em submissão à vontade do Pai, em um ato de
identificação redentora com aqueles que Ele viera para salvar.

13. O batismo de Jesus indicava que


a) Ele reconhecia que precisava arrepender-se do pecado.
b) Jesus foi feito Filho de Deus nesta ocasião.
c) Deus Pai aceitou o seu arrependimento.
d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.

70 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


A tentação de Jesus

Imediatamente após o seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito Santo para o
deserto para ser tentado pelo diabo (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1). Você notou que cada
uma dessas três referências mencionou o envolvimento do Espírito Santo na tentação?
Devemos compreender, portanto, que a tentação de Jesus claramente fazia parte do
propósito de Deus para o Filho.

O âmago da tentação era a questão da identidade de Jesus como o Filho de


Deus. Satanás repetiu a expressão: “Se tu és o Filho de Deus [...]” (Mt 4.3,6). De
acordo com o relato de Mateus, Satanás atacou, em primeiro lugar, a consciência
pessoal que Jesus tinha de Sua identidade como o Filho de Deus. Sua abordagem final
foi atacar a submissão de Jesus à vontade do Pai. Satanás dava a impressão de
oferecer a Jesus uma maneira mais fácil de cumprir a sua missão. Para Jesus, no
entanto, havia uma única maneira, e esta envolvia sua submissão voluntária à vontade
do Pai. Não haveria maneira de evitar o Calvário, e seria enfrentado mesmo.

14. Qual foi a verdade central que havia por detrás de cada uma das tentações?

A transfiguração do Filho

Na ocasião da transfiguração, Jesus estava para entrar nas etapas finais de Seu
ministério terreno. A rejeição, o sofrimento e a morte eram próximos. Nesse
momento crucial, o Pai interveio com um testemunho vibrante de Seu Filho (“Este é
o meu amado Filho, em quem me comprazo: escutai-o”, Mt 17.5; Mc 9.7; Lc 9.35),
repetindo algumas das palavras que já empregara na ocasião do batismo de Jesus.
Dessa vez, porém, não se dirigia diretamente ao Filho, mas aos três discípulos
assustados: Pedro, Tiago e João. Jesus não precisava ser lembrado de que era o Filho
de Deus. Mas, por causa de todos os eventos a seguir, os discípulos precisavam desta
lembrança.

Você notou que foi repetida a dupla implicação da filiação de Jesus: o


relacionamento e a obediência? Havia, é claro, a ideia do relacionamento filial
envolvido nas palavras “Este é o meu amado Filho”. Depois, havia a implicação da
obediência filial na expressão “em quem me comprazo”. A obediência inicial do Filho,
que foi demonstrada no Seu batismo, continuou no decurso de todo o Seu ministério.
E agora, com aquele ministério entrando nas etapas finais, o Pai podia dar testemunho
do Filho e dizer a respeito Dele “em quem me comprazo”.

Foi, porém, acrescentada uma nova dimensão. As palavras finais do Pai aos
discípulos foram “escutai-o”. O Pai tinha reafirmado a Filiação Divina de Jesus, para o
bem dos discípulos. Agora, por causa de Sua Filiação Divina, os discípulos deviam
submeter-se a Ele. O ônus do relacionamento e da obediência foi colocado diretamente
nos discípulos.

71 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


15. Assinale cada alternativa correta.
a) As palavras do Pai na transfiguração tinham o propósito de encorajar.
b) A identidade de Jesus como o Filho de Deus foi reconhecida pelo Pai.
c) As palavras “escutai-o” indicavam que os discípulos deviam submeter-se à autoridade de Jesus.
d) Deus Pai reconheceu a submissão fiel do Filho à sua vontade.

Israel e seu reis não tinham sido leais ao seu relacionamento como filhos de
Deus. Foi somente a respeito de Jesus, o Filho de Deus, que o Pai podia dizer: “em
quem me comprazo”. Jesus cumpriu os dois aspectos do título Filho de Deus. Estava
consciente de Seu relacionamento como o Filho de Deus, vivia e ministrava em
obediência à vontade de Seu Pai. Agora, com a ordem do Pai aos discípulos (“Escutai-
o”), a responsabilidade da filiação foi passada adiante aos discípulos e à Igreja (Jo 1.12;
Rm 8.14; Gl 4.7; Fp 2.15; 1Jo 3.1).

OBJETIVO 7 Jesus tinha consciência de sua filiação


Por Mt 11.27 provar que
Jesus sabia ser o Filho de Deus.
Terminaremos o estudo de Jesus como o Filho de Deus, examinando a questão
da consciência que Jesus possuía de Sua identidade como o Filho de Deus. A declaração
mais clara a respeito disso nos Evangelhos Sinóticos acha-se em Mt 11.27 e Lc 10.22.
Aqui, lemos as palavras de Jesus: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai;
e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e
aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

Há duas verdades importantes que precisamos considerar nesse texto bíblico.


Note comigo o relacionamento íntimo que existia entre o Pai e o Filho. Jesus disse: “[...]
ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho”. Pense
por um momento naquilo que Jesus dizia. Da mesma maneira que Deus Pai conhece o
Filho (com a onisciência divina subentendida) assim também o Filho conhece o Pai. Jesus
estava declarando que só e somente Ele possuía a mais estreita intimidade com Deus Pai.
A barreira de fragilidade e pecaminosidade humanas que existe entre o homem e Deus
não existe no relacionamento entre Deus Pai e Deus Filho. Essas palavras de Jesus são
uma aberta declaração de Sua divindade. A segunda verdade que aprendemos dessa
referência é a missão do Filho de Deus. Sua missão era romper a barreira que existe entre
Deus e o homem pecaminoso. Jesus continuou, na Sua declaração: “[...] e aquele a quem
o filho o quiser revelar”. A revelação do Pai pelo Filho é uma parte integrante de Sua
missão. Conforme João registra no Seu Evangelho: “Deus nunca foi visto por alguém. O
Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (Jo 1.18).

16. Qual das declarações a seguir não concorda com Mt 11.27?


a) Jesus reivindicou abertamente a Sua divindade.
b) Todas as pessoas podem possuir o mesmo conhecimento do Pai.
c) A missão de Jesus era revelar o Pai aos homens.
d) Somente podemos conhecer o Pai mediante a revelação do Filho.

72 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


O MESSIAS OBJETIVO 8
Explicar o significado do
título Messias na vida e no
Este é o título mais amplamente usado para Jesus. Cada vez que usamos o título ministério de Jesus.
Cristo estamos usando o equivalente grego de Messias. A fim de compreendermos o
significado desse título no ministério de Jesus, voltaremos novamente ao AT, aos
escritos teológicos judaicos entre os dois Testamentos, e os compararemos com os
ensinos dos Evangelhos.

O Messias no AT OBJETIVO 9
Definir o título messias
conforme empregado no AT.
O termo Messias no AT significa um ungido. Um messias

era, tecnicamente, qualquer pessoa que tivesse sido consagrada ao


serviço de Deus, mediante a aplicação do óleo de santa unção que,
por sua vez, simbolizava a presença capacitadora do Espírito Santo
(J.B. Payne).

Entre aqueles que eram ungidos assim para o serviço estavam:


> os sacerdotes (Lv 4.3; 6.22)
> os profetas (1Rs 19.16)
> os patriarcas (Sl 105.15)
> os reis (1Sm 24.10; 2Sm 19.21)

A unção indicava que esses homens foram escolhidos e capacitados por Deus
para cumprir uma tarefa específica que fazia parte do plano redentor de Deus. No
decorrer do tempo, a ideia dessa unção para o serviço foi aplicada, em um sentido mais
específico, ao Rei Messiânico prometido, da dinastia de Davi.

17. A palavra Messias no AT indicava


a) uma unção pelo Espírito Santo.
b) ser chamado para uma tarefa específica.
c) ser consagrado ao propósito divino da redenção.
d) todas as respostas acima.

O Rei Messiânico é visto especialmente no Sl 2. Este salmo contém elementos OBJETIVO 10


Declarar de quais maneiras
importantes no tocante à identidade do Messias vindouro. Para nosso estudo, será útil o Messias dos Evangelhos
examinar este salmo. pode ser identificado com o
Messias do Sl 2.

O diagrama a seguir compara os ensinos do Sl 2 com os ensinos dos Evangelhos a


respeito do Messias. Veremos como Jesus cumpriu as profecias específicas do salmo. Já nos
tempos dos profetas maiores, Israel se desviava rapidamente para a apostasia. O julgamento
divino estava para irromper contra a nação. Parece que quanto mais longe o povo estava
de Deus, tanto mais claras e urgentes se tornavam as profecias a respeito do futuro
libertador messiânico (Is 9. 6,7; 11. 1-10; Jr 30. 8-11; Ez 37. 22; Dn 9. 25; Am 9.11-15).

73 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


A esperança messiânica entre os Testamentos

Durante esse período, sentimentos políticos e nacionalistas eclipsavam a


missão do Messias. Dizia-se que sua missão era libertar do exército romano, e não
do pecado.

A esperança de um libertador político continuou depois do fim do NT. Durante


a Segunda Guerra da Independência Judaica (132-135 d.C.), um homem chamado Bar
Koseba foi líder da nação na tentativa desastrosa de derrotar as forças romanas da
ocupação. Certo rabino de destaque naqueles tempos chegou ao ponto de dizer que
Simão Bar Koseba era “o rei, o messias”. A história dá o triste relato de como foi
cruelmente esmagada essa rebelião contra Roma.

18. Qual dos aspectos do Messias, citados a seguir, Não se acha no Salmo 2?
a) O sacrifício do Messias.
b) A oposição ao Messias.
c) A soberania do Messias.
d) A adoração ao Messias.

74 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


19. O Messias, no período interbíblico, era considerado
a) um libertador do jugo de Roma.
b) um libertador do pecado.
c) o Filho de Deus.
d) Nenhuma das respostas acima.

A esperança Messiânica no NT OBJETIVO 11


Exemplificar a esperança de
Israel a respeito do Messias,
Os Evangelhos nos oferecem muitas evidências de que a nação de Israel segundo os Evangelhos.
esperava a vinda de seu Messias. Veja a lista de referências a seguir:
> o povo esperava que o Messias apareceria (Lc 3.15);
> o povo perguntou a João Batista se ele era o Messias (Jo 1.19-28);
> a mulher samaritana sabia que o Messias estava para vir (Jo 4.25);
> o consenso geral dizia que o Messias nasceria em Belém (Mt 2.5);
> as perguntas impacientes das pessoas no templo (Jo 10.24);
> o Messias viria como rei. Este fato é visto nas expectativas dos magos (Mt
2.2); no medo de Herodes (Mt 2.3,13,16) e na ansiedade expressada pelos
líderes religiosos (Jo 11.47-48).

O fato notável é que se Jesus tivesse se oferecido à nação como líder do


exército romano, os judeus o teriam acolhido com bom grado. Jesus, porém, recusou a
coroa que lhe foi oferecida (Jo 6.15). Conforme explicou certo autor: o povo “queria
um rei para livrar os judeus de Roma, mas não um salvador para redimi-los dos
seus pecados”.

20. Assinale cada alternativa correta.


a) Perguntaram a João Batista se ele era o Messias.
b) A mulher samaritana sabia que o Messias estava para vir.
c) Sabia-se que o Messias nasceria em Jerusalém.
d) Esperava-se que o Messias viesse como rei.

A realização Messiânica no Evangelho OBJETIVO 12


Considerar o testemunho
referente ao Messias nos
Consideraremos o testemunho que quatro pessoas diferentes deram de Jesus. Evangelhos.
Eram homens de antecedentes diferentes: um era devoto; o outro era um dos
discípulos; o terceiro era sumo sacerdote; e o quartor era o governador romano.

Simeão dá testemunho do Messias (Lc 2.25-32)


Simeão era um homem justo e temente a Deus, que ansiava pela vinda do
Messias prometido por Deus. A expressão usada como alusão à vinda do Messias
era “a consolação de Israel” que esperava a chegada do reino messiânico (Is 49.13;
52.9; 66.13). E agora essa promessa estava sendo cumprida diante dos seus próprios
olhos. O nenê que ele segurava nas mãos era o próprio Messias de Israel (Lc 2.26).

75 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


Pedro dá testemunho do Messias (Mt 16.16; Mc 8.29; Lc 9.18-20)
Pedro não nos deixa com dúvidas quanto àquilo que dizia a Jesus: “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Pedro, pela revelação divina, declarou que
Jesus era o Messias. Fica claro, no entanto, que Pedro não tinha plena consciência das
implicações daquilo que dizia. É possível que ainda associasse Jesus com a ideia judaica
de um libertador messiânico. Não foi muito tempo depois disto que Pedro chegou
mesmo a repreender Jesus porque Este falou a respeito de Sua morte iminente (Mt
16.22). Infelizmente, Pedro custou a reconhecer que o messiado de Jesus seria
cumprido através de Sua morte (Mt 16.21).

O interrogatório por Caifás (Mt 26.63 e 64; Mc 14.61-64; Lc 22.66-71)


Caifás fez a Jesus a pergunta politicamente sensível: “És tu o Cristo, Filho do Deus
Bendito?” (Mc 14.61). Jesus, na Sua resposta, demonstrou uma total falta de preocupação
com quaisquer implicações políticas do messiado. Pelo contrário, dirigiu a atenção do
Sinédrio reunido à verdadeira natureza de Seu messiado. Leia a resposta de Jesus a
Caifás: “Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-Poderoso e
vindo sobre as nuvens do céu” (Mc 14.62). Como consequência, Caifás não podia acusar
Jesus de traição. A acusação foi mudada para blasfêmia (Mc 14.64). Tanto o sumo
sacerdote quanto o Sinédrio sabiam que Jesus se colocara no mesmo nível que Deus.

O julgamento diante de Pilatos (Mt 27.11; Mc 15.2; Lc 23.3; Jo 18.28-39)


A pergunta de Pilatos, como aquela de Caifás, tinha implicações políticas: “Tu és
o rei dos judeus?” (Jo 18.33). Percebemos, também, uma nota de ironia nas palavras de
Pilatos. Se Jesus era realmente o rei dos judeus, por que, então, os judeus o entregaram
à justiça romana? Os judeus odiavam os romanos. Teriam dificuldade em entregar até
mesmo um salteador ou assassino aos romanos, e agora estavam entregando Alguém
cujo único crime, pelo menos aos olhos de Pilatos, foi tomar partido com a
independência judaica dos romanos. Não era exatamente isso que os judeus tinham
ansiado durante tantos anos? Não é de se estranhar que Pilatos ficou perplexo diante
dos acontecimentos daquele dia fatídico. Mais uma vez, Jesus, da mesma maneira que
respondeu a Caifás, desviou a atenção de Pilatos de quaisquer implicações políticas (Jo
18.36). Sem dúvida, Jesus era um rei, o Messias de Israel, esperado já havia tanto
tempo. Seu reino, porém, não tinha implicações políticas. Ele não viera como ameaça ao
exército romano. Se Ele fosse uma ameaça, onde estaria o Seu exército? Não, o reino
de Jesus estava em um outro nível. Nessa ocasião, Jesus fez a última asseveração de
que era o Messias de Israel. Pela última vez, procurou desviar a atenção da nação das
preocupações políticas e levá-la a ver a realidade da missão redentora do Messias. Mas,
pela última vez, Israel rejeitou aquilo que Jesus tinha para dizer. Fazendo assim, Israel
rejeitou seu Messias e Rei (Jo 18.39-40).

21. Assinale cada alternativa correta.


a) Simeão reconheceu que o Menino Jesus era “A Consolação de Israel”.
b) Pedro não aceitou o fato de que Jesus, como o Messias, morreria.
c) Caifás e Pilatos se preocupavam com as implicações políticas do messiado de Jesus.
d) Caifás acusou Jesus de traição.
e) A resposta de Jesus a pergunta de Caifás, resultou numa acusação de blasfêmia contra ele.

76 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


MÚLTIPLA ESCOLHA: Assinale apenas uma alternativa por questão.
MÚLTIPLA AUTOTESTE

1. Assinale cada alternativa correta.


a) Daniel, capítulo sete, diz que um dia, todos os reinos da terra serão dados ao Filho do Homem.
b) Os apócrifos ensinam que o Filho do Homem era igual a Deus.
c) O título Filho do Homem combina as ideias do Servo do Senhor e do Rei Messiânico.
d) Marcos 10.45 declara que Jesus veio para ser servido.
e) Os judeus esperavam que o Messias viesse como um Rei.
f) Em Marcos 8.31 Jesus contou de Sua morte iminente.
g) O sofrimento vicário é o sofrimento que resulta dos nossos próprios pecados.
h) A identidade de Jesus como o Filho de Deus estava no âmago de Jesus no deserto.
i) Deus Pai reconheceu Jesus como Seu Filho na transfiguração.

2. Isaías profetizou que o Servo do Senhor


a) será purificado através dos Seus sofrimentos.
b) sofrerá em favor dos outros.
c) será aceito por Israel.
d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.

3. Mt 25.31 descreve o Filho do Homem


a) sofrendo.
b) sendo humilhado.
c) servindo.
d) vindo na Sua glória.

4. A glória do Filho do Homem


a) devia ser antecedida pela Sua morte.
b) devia ser dada a Ele na Sua encarnação.
c) será revelada na Sua segunda vinda.
d) é a Igreja de Jesus Cristo.

5. Êx 4.22 descreve Israel como


a) um servo dos homens.
b) o filho de Deus.
c) a nação soberana no mundo.
d) o instrumento da vingança de Deus contra as nações pagãs.

6. O batismo de Jesus indicava


a) Sua submissão à vontade do Pai.
b) Sua necessidade de arrepender-se do pecado.
c) Sua nomeação como o Filho de Deus.
d) Sua separação de Israel.

77 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR


7. Segundo Mt 11.27:
a) Jesus reivindicou claramente a divindade.
b) Jesus veio revelar Deus Pai aos homens.
c) Jesus é o único meio de conhecer o Pai.
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

8. O termo Messias
a) no AT significava uma unção para servir.
b) era usado entre os Testamentos a respeito de quem libertaria Israel de Roma.
c) era usado para profetas, sacerdotes e reis no AT.
d) Todas as respostas acima estão corretas.

9. Simeão reconheceu o Menino Jesus como


a) o servo de Israel.
b) a Consolação de Israel.
c) uma bela criança.
d) o libertador de Roma.

10. A proclamação por Pedro de Jesus como o Messias


a) veio por uma revelação direta de Deus.
b) não significava que ele tinha plena consciência das implicações.
c) reconheceu que Jesus haveria de sofrer e morrer.
d) a) e b) estão corretas.

78 | TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO


RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DE ESTUDO

1. d) 6. em favor dos outros

11. a) filhos que prevaricaram 16. b)


b) meu filho
c) filho primogênito 7. a)

2. c) 17. d)

12. d) 8. d)

3. a) 18. a)

13. d) 9. Sua própria resposta

4. d) 19. a)

14. Identidade de Jesus como Filho de Deus. 21. a), c) e e)

5. Sua própria resposta 10. b) e c)

15. c) e d) 20. a), b) e d)

79 | LIÇÃO 4 : IDENTIFICANDO O REDENTOR

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