Ecologia

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1. O que é β-oxidação? Quais suas reações e qual sua importância?

A β-oxidação é o processo que degrada ácidos graxos em mitocôndrias


(eucariontes) ou no citoplasma (procariontes) para gerar energia. Esse processo envolve
quatro etapas: desidrogenação, hidratação, segunda desidrogenação e clivagem tiolítica.
Durante a desidrogenação, ocorre a formação de FADH2, seguida pela adição de água na
hidratação. Na segunda desidrogenação, forma-se NADH e, finalmente, na clivagem
tiolítica, a molécula é cortada, liberando acetil-CoA.
A β-oxidação é crucial para a produção de energia, especialmente em jejum ou em
tecidos que dependem de ácidos graxos, como coração e músculos. O acetil-CoA entra
no ciclo de Krebs, e NADH e FADH2 alimentam a cadeia transportadora de elétrons,
contribuindo para a síntese de ATP. Além disso, os produtos dessa via podem ser
utilizados na síntese de corpos cetônicos, importantes em jejum prolongado. Assim, a β-
oxidação é essencial para a liberação de energia armazenada nos ácidos graxos.

2. O que deve anteceder a β-oxidação para que ela ocorra? O que difere a
degradação de ácidos graxos ímpares da de ácidos graxos pares?

Antes da β-oxidação, os ácidos graxos passam por duas etapas preparatórias


essenciais. Primeiro, no citoplasma, o ácido graxo é ativado pela ligação à coenzima A,
formando acil-CoA, em um processo que consome ATP. Em seguida, o acil-CoA precisa
ser transportado para dentro da mitocôndria por meio do sistema de carnitina, onde a
enzima carnitina aciltransferase I transfere o grupo acil para a carnitina, formando acil-
carnitina, que atravessa a membrana mitocondrial interna. Dentro da mitocôndria, a
carnitina aciltransferase II devolve o grupo acil para o CoA, formando novamente acil-
CoA, pronto para ser degradado.
A diferença entre a degradação de ácidos graxos de cadeia par e ímpar está no
produto final. Enquanto os ácidos graxos de cadeia par liberam apenas acetil-CoA, os
ácidos graxos de cadeia ímpar liberam, no último ciclo, propionil-CoA, que é convertido
em succinil-CoA e utilizado no ciclo de Krebs. Isso garante que ambos os tipos de ácidos
graxos contribuam para a produção de energia.

3. Demonstre a β-oxidação de um ácido graxo de 18C e um de 23C e calcule o saldo


energético.

4. O que é a gliconeogênese e quando ela é ativada? Quais são as suas três reações
irreversíveis? Qual o seu saldo energético?

A gliconeogênese é a síntese de glicose a partir de precursores não-carboidratos,


como lactato, glicerol e aminoácidos. Ocorre principalmente no fígado e é crucial em
situações de jejum, exercícios intensos e dietas pobres em carboidratos, quando as
reservas de glicogênio se esgotam.
Ela contorna três reações irreversíveis da glicólise. Primeiro, piruvato é convertido
em fosfoenolpiruvato (PEP) via duas reações, catalisadas pelas enzimas piruvato
carboxilase e PEP carboxiquinase. Em seguida, a frutose-1,6-bisfosfato é convertida em
frutose-6-fosfato pela frutose-1,6-bisfosfatase. Por fim, a glicose-6-fosfato é
transformada em glicose livre pela glicose-6-fosfatase.
A gliconeogênese é um processo que consome energia, gastando 4 ATP, 2 GTP e
2 NADH por molécula de glicose sintetizada, refletindo a alta demanda energética para
manter os níveis de glicose no sangue.

5. Explique a importância da gliconeogênese para plantas e animais.

A gliconeogênese é vital tanto em animais quanto em plantas, embora com


funções e contextos distintos. Em animais, ela mantém os níveis de glicose no sangue,
especialmente durante o jejum e exercícios, fornecendo glicose a órgãos como o cérebro
e glóbulos vermelhos. Também recicla lactato dos músculos no ciclo de Cori e usa
aminoácidos para glicose durante o jejum prolongado. Em dietas com baixo carboidrato,
a gliconeogênese supre a glicose para células que não podem usar corpos cetônicos.
Nas plantas, a gliconeogênese converte lipídios em carboidratos durante a
germinação, essencial para o crescimento inicial. Além disso, a via auxilia na produção
de glicose para a formação de biomassa e regula o equilíbrio metabólico, especialmente
à noite, quando a fotossíntese não ocorre. Nos dois reinos, a gliconeogênese é crucial para
a manutenção da glicose e a adaptação ao ambiente, mas com precursores e funções
distintas.
6. O que é o ciclo de Cori? Qual sua importância para a redução da quantidade de
lactato nos músculos? Esquematize o ciclo destacando suas principais reações.

O Ciclo de Cori é um processo metabólico que conecta músculos e fígado durante


exercício intenso ou condições de hipóxia. Nos músculos, a glicólise anaeróbica gera ATP
rapidamente, produzindo lactato como subproduto. Esse lactato é transportado para o
fígado, onde é convertido em glicose pela gliconeogênese. Essa glicose pode então
retornar aos músculos, sendo usada novamente como fonte de energia.

Esse ciclo é particularmente importante durante o exercício anaeróbico, pois


permite que o lactato, um subproduto potencialmente prejudicial, seja reciclado
eficientemente em glicose, prevenindo seu acúmulo e garantindo um fornecimento
contínuo de glicose para os músculos.

7. Diferencie o ciclo de Cori do ciclo da alanina.

O ciclo de Cori e o ciclo da alanina são processos metabólicos que envolvem a


troca de substâncias entre músculos e fígado durante o exercício ou estresse energético.
No ciclo de Cori, o lactato produzido nos músculos durante o exercício anaeróbico é
transportado para o fígado, onde é convertido em glicose e retorna aos músculos para ser
reutilizado, prevenindo acidose muscular.
Já no ciclo da alanina, o nitrogênio, proveniente do catabolismo de proteínas, é
transportado dos músculos para o fígado na forma de alanina, onde é excretado como
ureia, enquanto o piruvato é reciclado em glicose. Ambos os ciclos ajudam a manter o
equilíbrio metabólico, com o ciclo de Cori focado no metabolismo de carboidratos e o
ciclo da alanina no metabolismo de aminoácidos e remoção de nitrogênio.

8. “A Gliconeogênese está presente tanto no ciclo da alanina, quanto no ciclo de cori”


Julgue a sentença como errada ou correta e justifique sua resposta.

A frase "A gliconeogênese está presente tanto no ciclo da alanina quanto no ciclo
de Cori" é correta. Isso porque, em ambos os ciclos, a gliconeogênese é fundamental para
a conversão de compostos no fígado em glicose, que é posteriormente utilizada pelos
músculos.
No ciclo de Cori, o lactato produzido nos músculos durante a glicólise anaeróbica
é transportado para o fígado, onde é convertido em piruvato e, em seguida, em glicose via
gliconeogênese. No ciclo da alanina, a alanina formada nos músculos também é
transportada para o fígado, onde é convertida em piruvato, que entra na gliconeogênese
para gerar glicose. Assim, a gliconeogênese está presente em ambos os ciclos,
comprovando a veracidade da afirmação.

9. Em jejuns prolongados, é comum que as reservas de glicogênio sejam totalmente

consumidas. Quando isso ocorre, como as células que têm a glicose como sua única
fonte de energia são nutridas?

Durante jejuns prolongados, quando as reservas de glicogênio se esgotam, o corpo ativa


a gliconeogênese e o metabolismo de corpos cetônicos para garantir que células como
neurônios e glóbulos vermelhos continuem sendo nutridas.
1. Gliconeogênese: É o principal processo de produção de glicose, utilizando
aminoácidos (provenientes da degradação de proteínas musculares), glicerol
(liberado da quebra de triglicerídeos) e lactato (produzido pelo metabolismo
anaeróbico). A glicose gerada no fígado é usada por órgãos como o cérebro e as
hemácias.
2. Corpos cetônicos: Em jejuns prolongados, o fígado também produz corpos
cetônicos a partir da β-oxidação de ácidos graxos, que servem como fonte de
energia para o cérebro, reduzindo parcialmente a necessidade de glicose. No
entanto, os glóbulos vermelhos continuam a depender exclusivamente de glicose.
3. Degradação muscular: A gliconeogênese, ao utilizar aminoácidos musculares,
leva à perda de massa muscular, o que é comum em jejuns prolongados, causando
desgaste físico.
Conclusão: A gliconeogênese e o uso de corpos cetônicos são vitais para manter o
suprimento energético do cérebro e das hemácias durante o jejum, embora com impacto
na massa muscular.

10. Explique a diferença entre glicogênese e glicogenólise com base em suas


definições. Como ocorre a regulação destas vias? Quais moléculas participam dessa
regulação?
A glicogênese e a glicogenólise são processos metabólicos que regulam o
armazenamento e a liberação de glicose a partir do glicogênio, sendo cruciais para o
equilíbrio energético do organismo.
Glicogênese é a síntese de glicogênio a partir de glicose, ocorrendo principalmente
após refeições quando há excesso de glicose. Durante esse processo, a glicose é
convertida em glicogênio, que é armazenado no fígado e nos músculos para ser utilizado
mais tarde.
Glicogenólise é a degradação do glicogênio para liberar glicose, ativada em
períodos de jejum ou exercício, fornecendo energia rápida. No fígado, essa glicose é
liberada na corrente sanguínea, enquanto nos músculos é utilizada diretamente para gerar
ATP.
Esses processos são regulados por hormônios como insulina, que promove a
glicogênese, e glucagon e adrenalina, que estimulam a glicogenólise. A regulação também
envolve modificações enzimáticas, como fosforilação, e moléculas alostéricas, como ATP
e cálcio, que ajustam a demanda energética.

11. No Nordeste é comum as pessoas se alimentarem de cuscuz, um alimento à base


de milho rico em carboidratos. Após uma refeição com este alimento e a não
realização de atividades físicas, qual possível via será ativada neste indivíduo?
Justifique sua resposta.

Após a ingestão de cuscuz, rico em carboidratos, os níveis de glicose no sangue


aumentam, ativando a glicogênese. Esse processo é estimulado pela insulina, hormônio
liberado pelo pâncreas para reduzir a glicose no sangue e promover seu armazenamento.
No fígado e nos músculos, a glicose é convertida em glicogênio, a forma de reserva
energética, já que a ausência de atividade física reduz a necessidade imediata de energia.

Assim, a glicogênese não apenas armazena glicose para uso futuro, mas também previne
a hiperglicemia, mantendo o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

12. O que é a via das pentoses fosfato e quais os seus produtos finais?

A via das pentoses fosfato (ou ciclo das pentoses fosfato) é uma rota metabólica que
ocorre no citoplasma das células, servindo como alternativa à glicólise. Seu principal
objetivo é a produção de NADPH e ribose-5-fosfato, além de fornecer intermediários para
outras vias metabólicas. Essa via é crucial em tecidos que demandam grandes quantidades
de NADPH, como fígado, glândulas mamárias e células que sintetizam esteróides.
Divisão da Via:
A via das pentoses fosfato é dividida em duas fases principais:
1. Fase Oxidativa: Nesta etapa, a glicose-6-fosfato é oxidada para gerar NADPH e
ribulose-5-fosfato, sendo catalisada por enzimas como a glicose-6-fosfato
desidrogenase. O NADPH é fundamental para biossíntese de ácidos graxos e
defesa contra estresse oxidativo.
2. Fase Não Oxidativa: O ribulose-5-fosfato pode ser convertido em ribose-5-
fosfato, essencial para a síntese de nucleotídeos, ou em intermediários glicolíticos,
como frutose-6-fosfato, que podem ser utilizados na geração de energia.
Importância:
A via das pentoses fosfato é vital para a defesa contra estresse oxidativo, biossíntese de
moléculas complexas e fornecimento de ribose, que é crucial para a produção de
nucleotídeos. Essa via é especialmente ativa em células que estão se dividindo
rapidamente e em tecidos com alta demanda energética.

13. O que é a degradação de aminoácidos, onde ela ocorre e qual o seu objetivo?

A degradação de aminoácidos é um processo vital pelo qual os aminoácidos são


metabolizados para gerar energia ou fornecer intermediários para outras vias metabólicas.
Embora ocorra principalmente no fígado, também pode acontecer nos músculos durante
exercícios prolongados ou em situações de jejum.
O principal objetivo desse processo é produzir energia quando outros nutrientes,
como carboidratos e lipídios, são insuficientes. Além disso, os aminoácidos podem ser
convertidos em precursores para o ciclo de Krebs ou participar da gliconeogênese,
ajudando a manter os níveis de glicose no sangue. Outro aspecto importante é a
eliminação do nitrogênio: o grupo amino dos aminoácidos é removido e convertido em
ureia, evitando o acúmulo tóxico de amônia.
A degradação se dá em três etapas principais. Primeiro, ocorre a desaminação, que
remove o grupo amino dos aminoácidos. Em seguida, o nitrogênio liberado é excretado
na forma de ureia. Por fim, o esqueleto carbônico restante é convertido em intermediários
metabólicos que podem ser utilizados no ciclo de Krebs, na gliconeogênese ou na
cetogênese.
Os aminoácidos são classificados como glicogênicos, que se transformam em
precursores da glicose, ou cetogênicos, que geram corpos cetônicos. Essa degradação é
essencial para a produção de energia, a síntese de glicose e a eliminação de resíduos
nitrogenados, mantendo o equilíbrio metabólico do organismo.

14. Os compostos gerados pela degradação dos aminoácidos se relacionam com a

dinâmica do nitrogênio no solo? Justifique sua resposta.

Os compostos gerados pela degradação de aminoácidos têm um papel


fundamental na dinâmica do nitrogênio no solo, especialmente nos processos de
mineralização e ciclagem do nitrogênio.
1. Aminoácidos como fonte de nitrogênio: Durante a degradação dos aminoácidos,
o nitrogênio é liberado na forma de amônia (NH3), que é utilizada ou excretada
por organismos vivos. Após a morte de organismos, os aminoácidos das proteínas
são liberados e degradados por microrganismos decompositores.
2. Mineralização do nitrogênio: Na decomposição da matéria orgânica, os
microrganismos convertem os aminoácidos em amônia, um processo chamado
mineralização. A amônia gerada pode ser convertida em íon amônio (NH4⁺), que
é facilmente assimilável pelas plantas.
3. Nitrificação: O amônio pode ser oxidado por bactérias nitrificantes,
transformando-se em nitrito (NO2⁻) e, posteriormente, em nitrato (NO3⁻), uma
forma de nitrogênio altamente disponível para absorção pelas plantas.
4. Ciclo do nitrogênio: Assim, os compostos gerados pela degradação de
aminoácidos são essenciais para a fertilidade do solo e a nutrição das plantas. As
plantas absorvem nitrogênio na forma de amônio ou nitrato para a síntese de novos
aminoácidos e proteínas, reiniciando o ciclo biológico do nitrogênio.

Além disso, a amônia pode ser volatilizada para a atmosfera em solos com pH elevado,
participando de outras etapas do ciclo do nitrogênio.
Em resumo, a degradação de aminoácidos é crucial para a dinâmica do nitrogênio no solo,
contribuindo para a disponibilidade de nitrogênio para as plantas e a continuidade do ciclo
biogeoquímico do nitrogênio.
15. Explique as formas de transporte da amônia no organismo quando os
aminoácidos são degradados.
A amônia (NH₃) gerada na degradação de aminoácidos é uma substância altamente tóxica,
especialmente para o sistema nervoso central. Para evitar o acúmulo dessa substância no
organismo, o corpo utiliza mecanismos específicos de transporte. Esses mecanismos
convertem a amônia em formas menos tóxicas, permitindo seu transporte ao fígado, onde
é metabolizada e excretada como ureia.
As principais formas de transporte da amônia incluem:
1. Conversão em glutamina: A amônia é capturada em tecidos, como os músculos, e
incorporada ao ácido glutâmico, formando glutamina. Essa reação é catalisada
pela enzima glutamina sintetase. A glutamina é transportada pelo sangue até o
fígado ou rins, onde a amônia é liberada e convertida em ureia ou excretada
diretamente.
2. Ciclo da Alanina: Nos músculos, especialmente durante o exercício ou jejum, o
nitrogênio dos aminoácidos é transferido para o piruvato, resultando na formação
de alanina. Essa alanina é então transportada até o fígado, onde é reconvertida em
piruvato e a amônia é liberada para o ciclo da ureia.
3. Transporte como ureia: No fígado, a amônia é convertida em ureia por meio do
ciclo da ureia, um composto menos tóxico. A ureia é transportada no sangue até
os rins, onde é excretada na urina.
4. Amônia livre: Em pequenas quantidades, a amônia livre pode ser transportada
diretamente no sangue para o fígado ou rins, onde pode ser utilizada no ciclo da
ureia ou excretada como íon amônio (NH₄⁺).
Esses mecanismos são essenciais para prevenir a toxicidade da amônia no organismo e
garantir sua remoção eficiente. O ciclo da ureia desempenha um papel crucial na
conversão da amônia em um composto menos tóxico, enquanto os transportes de
glutamina e alanina asseguram que a amônia seja transportada de forma segura.

16. A amônia é um composto tóxico que não pode ser armazenado. A partir desta
afirmação, explique qual a importância e como funciona o Ciclo da Ureia.

A amônia (NH₃) é um produto tóxico do metabolismo de aminoácidos, cuja acumulação


no organismo pode ser prejudicial, especialmente ao sistema nervoso central. Para evitar
essa toxicidade, o corpo converte a amônia em ureia através do Ciclo da Ureia, que é
essencial para a excreção segura do nitrogênio e para a manutenção da homeostase.

Importância do Ciclo da Ureia:


• Detoxificação da amônia: O ciclo transforma a amônia em ureia, uma substância
muito menos tóxica que pode ser excretada pelos rins.
• Regulação do nitrogênio: O ciclo ajuda a controlar os níveis de nitrogênio, um
elemento crucial para a síntese de proteínas, evitando excessos prejudiciais.
• Manutenção da homeostase: O ciclo é vital para manter o equilíbrio ácido-base
no organismo, prevenindo alterações no pH causadas pela acumulação de amônia.
Funcionamento do Ciclo da Ureia:
O ciclo ocorre principalmente no fígado e envolve várias etapas:
1. Produção de Carbamoil Fosfato: A amônia é convertida em carbamoil fosfato na
mitocôndria, catalisada pela carbamoil fosfato sintetase I.
2. Formação de Citrulina: O carbamoil fosfato se combina com ornitina, formando
citrulina, com a ajuda da ornitina transcarbamilase.
3. Conversão em Argininosuccinato: A citrulina se combina com aspartato no
citosol, formando argininosuccinato.
4. Formação de Arginina e Ureia: O argininosuccinato se divide em arginina e
fumarato; a arginina é então convertida em ureia e ornitina.

O Ciclo da Ureia é um processo bioquímico que converte amônia em ureia, sendo crucial
para a detoxificação da amônia e para a regulação do nitrogênio no corpo. Disfunções
nesse ciclo podem levar à hiperamonemia, resultando em complicações neurológicas
graves. Em resumo, o ciclo é vital para evitar a toxicidade da amônia e garantir a excreção
eficiente do nitrogênio.

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