Ecologia
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2. O que deve anteceder a β-oxidação para que ela ocorra? O que difere a
degradação de ácidos graxos ímpares da de ácidos graxos pares?
4. O que é a gliconeogênese e quando ela é ativada? Quais são as suas três reações
irreversíveis? Qual o seu saldo energético?
A frase "A gliconeogênese está presente tanto no ciclo da alanina quanto no ciclo
de Cori" é correta. Isso porque, em ambos os ciclos, a gliconeogênese é fundamental para
a conversão de compostos no fígado em glicose, que é posteriormente utilizada pelos
músculos.
No ciclo de Cori, o lactato produzido nos músculos durante a glicólise anaeróbica
é transportado para o fígado, onde é convertido em piruvato e, em seguida, em glicose via
gliconeogênese. No ciclo da alanina, a alanina formada nos músculos também é
transportada para o fígado, onde é convertida em piruvato, que entra na gliconeogênese
para gerar glicose. Assim, a gliconeogênese está presente em ambos os ciclos,
comprovando a veracidade da afirmação.
consumidas. Quando isso ocorre, como as células que têm a glicose como sua única
fonte de energia são nutridas?
Assim, a glicogênese não apenas armazena glicose para uso futuro, mas também previne
a hiperglicemia, mantendo o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
12. O que é a via das pentoses fosfato e quais os seus produtos finais?
A via das pentoses fosfato (ou ciclo das pentoses fosfato) é uma rota metabólica que
ocorre no citoplasma das células, servindo como alternativa à glicólise. Seu principal
objetivo é a produção de NADPH e ribose-5-fosfato, além de fornecer intermediários para
outras vias metabólicas. Essa via é crucial em tecidos que demandam grandes quantidades
de NADPH, como fígado, glândulas mamárias e células que sintetizam esteróides.
Divisão da Via:
A via das pentoses fosfato é dividida em duas fases principais:
1. Fase Oxidativa: Nesta etapa, a glicose-6-fosfato é oxidada para gerar NADPH e
ribulose-5-fosfato, sendo catalisada por enzimas como a glicose-6-fosfato
desidrogenase. O NADPH é fundamental para biossíntese de ácidos graxos e
defesa contra estresse oxidativo.
2. Fase Não Oxidativa: O ribulose-5-fosfato pode ser convertido em ribose-5-
fosfato, essencial para a síntese de nucleotídeos, ou em intermediários glicolíticos,
como frutose-6-fosfato, que podem ser utilizados na geração de energia.
Importância:
A via das pentoses fosfato é vital para a defesa contra estresse oxidativo, biossíntese de
moléculas complexas e fornecimento de ribose, que é crucial para a produção de
nucleotídeos. Essa via é especialmente ativa em células que estão se dividindo
rapidamente e em tecidos com alta demanda energética.
13. O que é a degradação de aminoácidos, onde ela ocorre e qual o seu objetivo?
Além disso, a amônia pode ser volatilizada para a atmosfera em solos com pH elevado,
participando de outras etapas do ciclo do nitrogênio.
Em resumo, a degradação de aminoácidos é crucial para a dinâmica do nitrogênio no solo,
contribuindo para a disponibilidade de nitrogênio para as plantas e a continuidade do ciclo
biogeoquímico do nitrogênio.
15. Explique as formas de transporte da amônia no organismo quando os
aminoácidos são degradados.
A amônia (NH₃) gerada na degradação de aminoácidos é uma substância altamente tóxica,
especialmente para o sistema nervoso central. Para evitar o acúmulo dessa substância no
organismo, o corpo utiliza mecanismos específicos de transporte. Esses mecanismos
convertem a amônia em formas menos tóxicas, permitindo seu transporte ao fígado, onde
é metabolizada e excretada como ureia.
As principais formas de transporte da amônia incluem:
1. Conversão em glutamina: A amônia é capturada em tecidos, como os músculos, e
incorporada ao ácido glutâmico, formando glutamina. Essa reação é catalisada
pela enzima glutamina sintetase. A glutamina é transportada pelo sangue até o
fígado ou rins, onde a amônia é liberada e convertida em ureia ou excretada
diretamente.
2. Ciclo da Alanina: Nos músculos, especialmente durante o exercício ou jejum, o
nitrogênio dos aminoácidos é transferido para o piruvato, resultando na formação
de alanina. Essa alanina é então transportada até o fígado, onde é reconvertida em
piruvato e a amônia é liberada para o ciclo da ureia.
3. Transporte como ureia: No fígado, a amônia é convertida em ureia por meio do
ciclo da ureia, um composto menos tóxico. A ureia é transportada no sangue até
os rins, onde é excretada na urina.
4. Amônia livre: Em pequenas quantidades, a amônia livre pode ser transportada
diretamente no sangue para o fígado ou rins, onde pode ser utilizada no ciclo da
ureia ou excretada como íon amônio (NH₄⁺).
Esses mecanismos são essenciais para prevenir a toxicidade da amônia no organismo e
garantir sua remoção eficiente. O ciclo da ureia desempenha um papel crucial na
conversão da amônia em um composto menos tóxico, enquanto os transportes de
glutamina e alanina asseguram que a amônia seja transportada de forma segura.
16. A amônia é um composto tóxico que não pode ser armazenado. A partir desta
afirmação, explique qual a importância e como funciona o Ciclo da Ureia.
O Ciclo da Ureia é um processo bioquímico que converte amônia em ureia, sendo crucial
para a detoxificação da amônia e para a regulação do nitrogênio no corpo. Disfunções
nesse ciclo podem levar à hiperamonemia, resultando em complicações neurológicas
graves. Em resumo, o ciclo é vital para evitar a toxicidade da amônia e garantir a excreção
eficiente do nitrogênio.