Cópia de Módulo Específico - CULTURAS DIGITAIS - Revisado para Aprovação 16052023

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SUMÁRIO

Apresentação 05
1.Estudo sobre cultura digital 06
1.1 Discussão sobre a existência de lixo tecnológico e
09
procedimentos ambientalmente corretos
1.2 Utilização de ferramentas de editoração de texto, de planilhas
17
eletrônicas, de imagens e de áudio
2. LEADS 40
3. Desenvolvimento de procedimentos de comunicação e
mobilização em redes sociais em benefício da arte e da 44
cultura
3.1 Espaço de divulgação 47
3.2 Estratégias de atração 49
3.3 Como atuar para a conversão 52
4. Search Engine Optimization – SEO 55
5. Mídias Sociais Atualizadas 57
6. Sequência Estruturada de E-mails 65
6.1 Poder do E-mail Marketing 66
7. Utilização de hashtags de forma efetiva 68
7.1 Incentivo a compartilhamento 71
7.2 Participação em fóruns 74
8. Atração do público-alvo em canais de Youtube 76
8.1 Criação de vinculação com listas 79
Referências 83

1
APRESENTAÇÃO
Com essa ação de qualificação social e profissional, esperamos fortalecer a
caminhada de vocês na busca pelo desenvolvimento socioeconômico em sua
comunidade/território, com o apoio do Programa Qualifica Bahia - uma iniciativa da
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo do Estado da Bahia
(SETRE/BA), em conjunto com o Governo Federal e em colaboração com o Instituto
Mãe Terra, visando a implementação de ações de qualificação social e profissional a
trabalhadores/ras desempregados/as ou sob risco de desemprego nos territórios
baianos delimitados no Plano de Ações e Serviços – PAS 2021, por meio de cursos de
120 horas/cada.
A proposta de qualificação apresentada objetiva a integração no mundo do
trabalho de trabalhadores e trabalhadoras urbanos e rurais, através de estratégias e
mecanismos de inserção em processos produtivos de geração de trabalho, emprego e
renda, que possibilitem a melhoria das suas condições de vida, criando condições
para que ampliem sua autonomia e protagonismo social.
Serão trabalhados, neste módulo, os conteúdos da capacitação em Culturas
Digitais e Mobilização de Redes Sociais (TIC), com carga horária de 100
horas, que têm por objetivo: capacitar o futuro produtor, gestor ou consultor para
atuar em uma ampla gama de projetos de comunicação e cultura digital. A sua
paleta de especialidades incluirá a convergência de linguagens, análise de redes e
mídias sociais, planejamento e estratégias dos meios digitais, mídias, gestão digital
e monitoramento online. Neste módulo, veremos: estudo sobre cultura digital;
discussão sobre a existência de lixo tecnológico e procedimentos ambientalmente
corretos; utilização de ferramentas de editoração de texto, de planilhas eletrônicas,
de imagens e de áudio; desenvolvimento de procedimentos de comunicação e
mobilização em redes sociais em benefício da arte e da cultura local; leads; estudo
de mercado e público alvo; espaço de divulgação; estratégias de atração e como
atuar para a conversão; Search Engine Optimization – SEO; mídias sociais
atualizadas; sequência estruturada de e-mails; poder do e-mail marketing;
utilização de hashtags de forma efetiva; incentivo a compartilhamento;
participação em fóruns; atração do público alvo em canais de youtube; criação de
vinculação com listas.
Pretende-se estabelecer uma ação dialógica entre os saberes da
experiência/prática e da teoria, através da efetiva participação e escuta ativa de cada

2
sujeito participante dos cursos de qualificação. As aulas serão teóricas e práticas,
expositivas e interativas, com utilização de estudos de casos, discussão em grupos,
visitas de campo e estudos do meio, aproveitando a experiência que cada um traz
consigo no dia a dia das suas atividades. Serão utilizados recursos audiovisuais de
apoio à didática, jogos e dinâmicas de grupo. Os conteúdos serão dados por
profissional qualificado e acompanhado pela coordenação pedagógica do Instituto
Mãe Terra.

Desejamos a todos e todas uma caminhada de aprendizagem e troca: de


conhecimentos, informações, experiências e solidariedade!

3
1. Estudo sobre cultura digital

Tratando do conceito Cultura, a sociologia se ocupa em entender os


aspectos aprendidos que o ser humano, em contato social, adquire ao longo de
sua convivência. Esses aspectos, compartilhados entre os indivíduos que
fazem parte deste grupo de convívio específico, refletem a realidade social
desses sujeitos. Características como a linguagem e o modo de se vestir em
ocasiões específicas são algumas características que podem ser determinadas
por uma cultura que acaba por ter como função, possibilitar a cooperação e a
comunicação entre aqueles que dela fazem parte.
A Cultura possui tanto aspectos tangíveis - objetos ou símbolos que
fazem parte do seu contexto, quanto intangíveis; ideias, normas que regulam o
comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos constroem a
realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a relações e
estabelecendo valores e normas
O contato com culturas diferentes também modifica alguns aspectos de
nossa cultura. O processo de aculturação, quando uma cultura absorve ou
adota certos aspectos de outra a partir do seu convívio, é comum em nossa

4
realidade globalizada, onde temos contato quase constante com culturas de
todas as formas e lugares possíveis.
E o que seria cultura digital? Para entendermos melhor, vejamos o
conceito de Digital pelo Dicionário on-line:
Significado de Digital - que se relaciona ou tem a ver com os dedos ou dígitos. Que
é produzido pelos dedos: impressões digitais. Diz-se da representação de informações ou
de grandezas físicas por meio de caracteres, números, ou por sinais de valores discretos.
Diz-se dos sistemas, dispositivos ou processos que empregam tal modo de representação
discreta; por oposição ao
analógico.

“A cultura digital é uma


cultura multimídia, que
usa códigos, linguagens e
estratégias pragmáticas
de comunicação
diferentes” (RIVOLTELLA, 2003).

Em primeiro lugar, ela é uma cultura baseada na intermediabilidade, o que


significa que todas as tecnologias são
convergentes (JENKINS, 2006). [...] cada
tecnologia está se desenvolvendo como
uma ferramenta intermedial, capaz de
cruzar e misturar especificidades que há
poucos anos eram colocadas somente em
uma tecnologia: a TV era para ver TV, o
telefone servia para telefonar etc.

A cultura digital é também uma


cultura em que a portabilidade é às
vezes o item mais importante. Os
aparelhos estão se tornando cada vez
menores e mais leves, para que
possam ser levados no bolso: a
tecnologia vira uma roupa, sem a qual
é difícil sair de casa. Os aparelhos
também estão cada vez mais potentes.

5
Com eles é possível fazer muitas
coisas: conectar-se, comunicar-se,
editar textos e imagens.

Santaella (2003) enfatiza a transição existente entre culturas e seus aspectos simbólicos, que incluem as

Antes de tudo, deve ser declarado que essas divisões estão pautadas na
convicção de que os meios de comunicação, desde o aparelho fonador até as
redes digitais atuais, não passam de meros canais para a transmissão de
informação.
Por isso mesmo, não devemos cair no equívoco de julgar que as
transformações culturais são devidas apenas ao surgimento de novas
tecnologias e novos meios de comunicação e cultura. São, isto sim, os tipos de

6
signos que circulam nesses meios, os tipos de mensagens e processos de
comunicação que neles se engendram os verdadeiros responsáveis não só por
moldar o pensamento e a sensibilidade dos seres humanos, mas também por
propiciar o surgimento de novos ambientes socioculturais.” (SANTAELLA,
2003, p. 24).

Já Fantin e Rivoltella (2012, p. 44) enfatizam as características das


tecnologias digitais que configuram novas formas e dinâmicas na produção e
circulação de informação.

A cultura digital é uma cultura multimídia,


que usa códigos, linguagens e estratégias
pragmáticas de comunicação diferentes
(RIVOLTELLA, 2003).

Em primeiro lugar, ela é uma cultura baseada


na intermediabilidade, o que significa que
todas as tecnologias são convergentes (JENKINS, 2006).

Os aparelhos também estão cada vez mais potentes. Com eles é


possível fazer muitas coisas: conectar-se, comunicar-se, editar textos e
imagens.
As tecnologias digitais integram diferentes tipos de linguagem. A
diversidade dessas linguagens consolida-se em três principais vertentes que
se sobrepõem, complementam-se e inter-relacionam-se: o texto, o som e a
imagem (SANTAELLA, 2007).
Fantin e Rivoltella (2003) afirmam que a Cultura Digital se
caracteriza por sua natureza multimídia e pela convergência das
tecnologias.

“Hoje é muito difícil definir o que seja uma TV ou um celular.


É difícil porque um celular é também um computador, e esse
computador é também um celular, que por sua vez é habilitado

7
para tocar música e ver imagens, e que igualmente se transforma em
TV.” (FANTIN; RIVOLTELLA, 2003, p. 44).

E como qualquer outra cultura, produz resíduos que merecem toda à


atenção em termos de sustentabilidade.

1.1 Discussão sobre a existência de lixo tecnológico e procedimentos


ambientalmente corretos

Vivemos atualmente em uma crescente oferta de produtos


tecnológicos, desta forma, o avanço da produção e a possibilidade de inserção
mundial desses produtos fizeram com que a população tivesse acesso às novas
tecnologias rapidamente, gerando, como consequência, o acúmulo desses
produtos, pois nem sempre as indústrias possuem uma política de
recolhimento.

Esse consumo desenfreado e acrítico, proporcionado pela evolução tecnológica,


tem gerado os mais diversos riscos para a meio ambiente. É o que acontece no caso do
descarte do lixo produzido por eletroeletrônicos em geral. Esse tipo de lixo, conhecido
como lixo tecnológico ou e-lixo, quando descartado inadequadamente tem causado
grandes impactos ambientais e riscos para a saúde humana.

Agora, pare e pense, quantos


aparelhos inutilizáveis você possui
em casa?

______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
____________

Assim, são descartados diariamente, e de forma desregulada, um


grande número de produtos tecnológicos, a exemplo: celulares, pilhas,
baterias, computadores, dentre outros. Esse descarte de forma irregular faz
com que substâncias que compõe a matéria-prima desses produtos sejam
absorvidas pelo solo, gerando, assim, uma contaminação descontrolada,

8
causando um grande impacto ambiental, como poluição das águas, solo, ar e a
contaminação das plantas e dos animais, pois grande parte do que é utilizado
na fabricação dos produtos tecnológicos são recursos não renováveis
(TÔRRES, 2018).

Como dito anteriormente, o lixo tecnológico são resíduos sólidos que não têm
mais utilidade direta, considerados indesejáveis por seus geradores, o que não
significa que devem ser descartados de qualquer forma ou que não serve mais
para uso. Pois a incorreta destinação dada a este tipo de lixo pode causar sérios
danos à natureza ou diretamente aos seres humanos (MACÊDO, 2009, p.15).

A associação dessa rápida evolução tecnológica ao consumismo desenfreado e


à falta de uma política de regulamentação da destinação final de toda essa
sucata eletrônica ou e-lixo vem causando sérios danos ao planeta, além de
faltar espaço para armazenamento de tantos resíduos. Segundo dados do
Jornal Cidade News – Informativo da Região Metropolitana da Baixada
Santista – os Estados Unidos descartam diariamente 133 mil PCs, destes,
apenas 15 são reciclados, e o restante acaba em lixões, e a previsão é de que,
até este ano, somente nos Estados Unidos serão jogados fora 550
milhões de unidades de computadores pessoais e televisores
analógicos. Com relação aos telefones celulares, a quantidade
também assusta, pois o número de
aparelhos obsoletos no mundo já passa dos
500 milhões.

Os problemas gerados para o meio


ambiente, especialmente no que se refere
aos computadores, já começam desde sua
produção, com o beneficiamento do silício,
continuam durante o uso e terminam no
descarte inapropriado do equipamento, que,
muitas vezes, acontece quando o equipamento ainda possui condições de uso.
O silício, segunda substância mais comum na terra, perdendo apenas
para o oxigênio, é um semicondutor natural bastante utilizado na indústria

9
eletrônica, tanto na construção de placas e circuitos como na de “chips”. A
sua industrialização é muito poluente, pois se estima que no beneficiamento
de um quilo desse material são produzidos cinco quilos de e-lixo (ROCHA,
2007a).
O alto índice de poluição se deve ao fato dessas indústrias trabalharem
com solventes e gases tóxicos que oferecem um enorme risco para a saúde
dos empregados e das comunidades vizinhas. Essas substâncias, quando
utilizadas na produção de um “chip” de 72 gramas, por exemplo, podem poluir
32 litros de água limpa e, em geral, os resíduos da produção são armazenados
em tanques subterrâneos que podem apresentar vazamentos e contaminar
toda a região. Um exemplo de gás tóxico utilizado é o CFC
(clorofluorcarbono), responsável pela destruição da camada de ozônio e por
contribuir para o aquecimento global. (ROCHA, 2007).

Não só a fabricação da tecnologia pode trazer malefícios, como


também sua utilização. Seis minutos falando ao celular, por exemplo, pode
provocar dor-de-cabeça. A utilização de celulares por crianças também não é
recomendada, pois poderá causar má formação cerebral. A radiação emitida

10
pelo computador e alguns tipos de carbono utilizados nos cartuchos de
impressoras podem ser cancerígenos. A radiação eletromagnética emitida por
monitores, quando utilizado por tempo prolongado, pode causar fadiga
cerebral e até câncer (ROCHA, 2007).

Identifique os pontos de coleta de sua


região:_____________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
____________

No caso de substâncias e metais tóxicos não biodegradáveis, segundo


Reis (2006), a reciclagem se apresenta como a melhor solução para controlar
sua acumulação em forma de lixo tecnológico. Pois esses materiais, quando
descartados de forma incorreta, como no caso do descarte em lixo comum,
podem causar diversos danos, desde a contaminação do solo e de lençóis
freáticos, como, até por consequência, a contaminação de animais e de seres
humanos.
A sociedade ainda não encara a problemática do lixo tecnológico como
sendo responsabilidade de todos. Equivocadamente, atribuem como
responsabilidade exclusiva do governo, principalmente no que se refere ao
trabalho de coleta, descarte, reciclagem ou qualquer outra forma de
destinação final desse tipo de resíduo.

11
Para Fernandes (2001) a carência de fontes de pesquisa das quais padece o
Direito Ambiental, principalmente no que se refere à questão do lixo, é ainda
um grande obstáculo. Ele considera que: “Enquanto as autoridades
administrativas continuarem associando ao tema ‘lixo’ importância inferior à
que dedicam à medicina, à estética urbana, ou ao meio ambiente, continuará
sendo postergado um dos fatores diretamente relacionados à qualidade de
vida e a custos para o contribuinte” (FERNANDES, 2001, p. 11).

Enquadram-se nessa definição os computadores, equipamentos de


informática, pilhas, baterias de celulares, de filmadoras ou industriais,
televisores e monitores, micro-ondas, máquinas fotográficas, lâmpadas
fluorescentes e eletroeletrônicos como rádios, aparelhos de som e DVD,
celulares, mp3 players,
entre outros.

Portanto para Macêdo (2009,


p.44), a sociedade deveria mudar seu
comportamento e começar a realizar
ações mais sustentáveis, que
ajudariam a combater esse problema,
como a prática dos 3 R’s, que é uma
das mais recomendadas:
• O primeiro R se refere a
reduzir, com a redução do
consumo, teremos uma
redução da produção, da utilização de matéria prima, de energia e
consequentemente da poluição;
• O segundo R faz referência à reutilização, afinal, se
ao invés de jogar fora um computador, pudéssemos
doá-lo, seja para um conhecido ou para uma instituição, ele poderia
ser reaproveitado e seria menos um computador no lixo e mais um
utilizado para inserir pessoas no mundo digital;
• O terceiro R é de reciclagem, portanto, se não tem mais como
consertá-lo, nem como reaproveitar as peças em outro equipamento,

12
ele pode ser encaminhado para a reciclagem, reaproveitando parte
de sua matéria prima para produção de novos produtos.

O incentivo a projetos em comunidades carentes que reaproveitam


computadores é uma das mais eficientes formas de combater o lixo
tecnológico, pois vários benefícios são realizados de uma só vez. Os
computadores são doados por quem não precisa mais deles, servindo de
aprendizado para jovens carentes, que passam a ter uma ocupação, podendo
ser inseridos no mercado de trabalho. Após o conserto, os computadores são
utilizados pela própria comunidade para acesso à informação e troca de
conhecimento, promovendo a inclusão digital.
Uma solução mais completa exigiria uma conjunção de fatores
complexos, necessitando de ações de diversas esferas sociais, como governo,
educadores, usuários, fabricantes, comerciantes, empresas de reciclagem,
entre outros. Somente com a mudança de atitude de todos esses atores sociais
poderão ser alcançadas soluções que minimizem o impacto ambiental causado
pelo lixo tecnológico.
Por parte do governo, podem ser criadas leis e normas que estimulem a
educação ambiental e regulamentem a fabricação, comercialização e
destinação desses produtos após sua utilização. Isso definiria as
responsabilidades dos usuários, que não podem jogar seus equipamentos em
qualquer lugar; dos comerciantes, que passariam a receber de volta os
equipamentos imprestáveis ou obsoletos dos clientes, para encaminhá-los aos
fabricantes; e estes últimos, por sua vez, se responsabilizariam pela separação
dos produtos que ainda possuem alguma funcionalidade para serem doados e
encaminhariam os demais, sem utilidade direta, para empresas de reciclagem.

As leis, e não somente as pressões sociais, poderiam obrigar os


fabricantes a produzirem equipamentos menos poluentes e sem substâncias
tóxicas aos organismos vivos. De alguma forma, poderiam também incentivar
a criação e a manutenção de empresas de reciclagem, para que permaneçam

13
atualizadas, eficientes e em funcionamento por mais tempo, tornando assim a
reciclagem mais proveitosa e lucrativa.
E, finalmente, para a solução desse problema, seria necessária a ação
do ator mais importante, o usuário. Este tem influência direta sobre todos os
outros atores, além de dar o primeiro passo na destinação final. Seu poder
inicia na escolha de qual marca comprar, podendo priorizar o fabricante com
maior preocupação ambiental, ou seja, as chamadas empresas verdes, que
procuram desenvolver tecnologias limpas, reduzindo o consumo de matéria
prima e energia.
Nesse cenário, é importante que as pessoas comecem a exercer um
papel de agente transformador, tomando atitudes mais responsáveis e
contribuindo para a preservação do meio ambiente. Para tanto, é preciso
divulgar a problemática, conscientizar as pessoas. As Tecnologias da
Informação e Comunicação tem exercido um papel fundamental nessa
democratização do conhecimento, pois elas possibilitam que a informação
chegue aos mais diversos públicos.

Fique Ligado!
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ANOTAÇÃO:

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1.2 Utilização de ferramentas de editoração de texto, de planilhas
eletrônicas, de imagens e de áudio

Para que possamos adentrar no campo da TICs (Tecnologias da


Informação e Comunicação) e as mídias eletrônicas, inseridas no contexto
educacional, faz-se necessário uma breve explanação sobre algumas
condições fundamentais. Iniciamos a abordagem pela editoração de texto com
os componentes do Office e seguimos para alguns programas mais utilizados
na edição de imagens e áudio.

O Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para


escritório que contém programas como processador de
texto, planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB “Data
Base”), apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de
e-mails e contatos.

O Word é o processador de texto do Microsoft Office,


sendo o paradigma atual de WYSIWYG. Facilita a criação,
o compartilhamento e a leitura de documentos. Desde a
versão 2.0 (1992) já se apresentava como um poderoso
editor de textos que permitia tarefas avançadas de
automação de escritório. Com o passar do tempo, se
desenvolveu rapidamente e, atualmente, é o editor mais
utilizado pelas grandes empresas e por outros usuários.

O Microsoft Excel faz parte do pacote Microsoft Office da


Microsoft e atualmente é o programa de folha de cálculo mais popular do
mercado. As planilhas eletrônicas agilizam muito todas as tarefas que
envolvem cálculos e segundo estudos efetuados, são os aplicativos mais
utilizados nos escritórios do mundo inteiro.

16
O Microsoft PowerPoint é uma aplicação que permite o design de
apresentações para empresas, apresentações escolares..., sejam estas texto ou
gráficas. Tem um vasto conjunto de ferramentas, nomeadamente a inserção de
som, imagens, efeitos automáticos e formatação de vários elementos.
Para editoração de textos temos o Word como o mais usado e de
estrutura simples de utilização.
O Word faz parte da suíte de aplicativos Office, e é considerado um dos
principais produtos da Microsoft sendo a suíte que domina o mercado de
suítes de escritório, mesmo com o crescimento de ferramentas gratuitas como
Google Docs. e LibreOffice.

Interface

17
Através dessa aba, podemos criar novos documentos, abrir arquivos
existentes, salvar documentos, imprimir, preparar o documento (permite
adicionar propriedades ao documento, criptografar, adicionar assinaturas
digitais, etc.).

Os comandos para a edição de nosso texto agora ficam agrupadas


dentro destas guias. Dentro destas guias temos os grupos de ferramentas, por
18
exemplo, na guia Página Inicial, temos “Fonte”, “Parágrafo”, etc., nestes
grupos fica visíveis para os usuários os principais comandos, para acessar os
demais comandos destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos
possuem pequenas marcações na sua direita inferior. O Word possui também
guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são
selecionados, por exemplo, ao selecionar uma imagem, ele cria na barra de
guias, uma guia com a possibilidade de manipulação do elemento selecionado.

Trabalhando com documentos

Ao iniciarmos o Word, temos um documento em branco que é sua área


de edição de texto. É importante ao terminar um documento, ou durante a
digitação do mesmo, quando o documento a ser criado é longo, salvar seu
trabalho. Salvar consiste em armazenar seu documento em forma de arquivo
em seu computador, pendrive, ou outro dispositivo de armazenamento. Para
salvar seu documento, clique no botão salvar no topo da tela. Será aberta uma
tela onde você poderá definir o nome, local e formato de seu arquivo.

19
Visualização dos documentos

Podemos alterar a forma de visualização de nosso documento. No


rodapé a direta da tela temos o controle de Zoom. Anterior a este controle de
zoom temos os botões de forma de visualização de seu documento,

que podem também ser acessados pela aba Exibição.

Os primeiros botões são os mesmos que temos em miniaturas no


rodapé.
Layout de Impressão: Formato atual de seu documento é o formato de
como seu documento ficará na folha impressa.
Leitura: Ele oculta as barras de seu documento, facilitando a leitura em
tela, observe que no rodapé do documento à direita, ele possui uma flecha
apontado para a próxima página. Para sair desse modo de visualização, clique
no botão fechar no topo à direita da tela.

20
Layout da Web: Aproxima seu texto de uma visualização na Internet,
esse formato existe, pois muitos usuários postam textos produzidos no Word
em sites e blogs na Internet. O terceiro grupo de ferramentas da aba exibição
permite trabalhar com o Zoom da página. Ao clicar no botão Zoom o Word
apresenta a seguinte janela:

Onde podemos utilizar um valor de zoom predefinido, ou colocarmos a


porcentagem desejada, podemos visualizar o documento em várias páginas. E
finalizando essa aba temos as formas de exibir os documentos aberto em uma
mesma seção do Word.

Configuração de Documentos: um dos principais cuidados que se deve


ter com seus documentos é em relação à configuração da página. No Word a
aba que permite configurar sua página é a aba Layout da Página.

21
O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu
documento, ele possui alguns tamanhos pré-definidos, como também
personalizá-las.

Ao personalizar as margens, é possível


alterar as margens superior, esquerda,
inferior e direita, definir a orientação da
página, se retrato ou paisagem,
configurar a forma de várias páginas,
como normal, livro, espelho.

Nesta guia podemos definir o tipo de papel, e fonte de alimentação do


papel.

22
A terceira guia dessa janela chama-se Layout. A primeira opção dessa
guia chama-se seção. Aqui se define como será uma nova seção do documento.
Em cabeçalhos e rodapés podemos definir se vamos utilizar cabeçalhos
e rodapés diferentes nas páginas pares e ímpares, e se quero ocultar as
informações de cabeçalho e rodapé da primeira página. Em Página, pode-se
definir o alinhamento do conteúdo do texto na página. O padrão é o
alinhamento superior, mesmo que fique um bom espaço em branco abaixo do
que está editado. Ao escolher a opção centralizada, ele centraliza o conteúdo
na vertical. A opção números de linha permite adicionar numeração as linhas
do documento.

Números de Linha

É bastante comum em documentos acrescentar numeração nas páginas


dos documentos, o Word permite que você possa fazer facilmente, clicando no
botão “Números de Linhas”. Ao clicar em “Opções de Numeração de
Linhas...”, abre-se a janela que vimos em Layout.

23
Podemos adicionar as páginas do documento, marcas d’água, cores e
bordas. O grupo Plano de Fundo da Página, localizado na aba Design possui
três botões para modificar o documento. Clique no botão Marca d’água.

Nesta janela podemos definir uma


imagem como marca d’água, basta clicar
em Selecionar Imagem, escolher a
imagem e depois definir a dimensão e se
a imagem ficará mais fraca (desbotar) e
clicar em OK. Como também é possível
definir um texto como marca d’água. O
segundo botão permite colocar uma cor
de fundo em seu texto,

O Word apresenta alguns modelos, mas


abaixo temos o item Personalizar Marca
D’água. Clique nessa opção.

O Microsoft office é uma suíte de aplicativos para escritório que


contém programas como processador de textos, planilhas de cálculos, banco
de dados, apresentação gráfica, gerenciador de tarefas, e-mails e contatos.

24
Algumas funções são básicas e fácil compreensão até mesmo para os
mais leigos, como a função selecionar textos, colar, copiar, localizar e
substituir, formatação de textos, fontes, parágrafos, marcadores, numeração,
bordas e sombreamento, cabeçalho e rodapé.
Passemos de forma sucinta a demonstrar quais as principais funções na
editoração de planilhas no Excel.
O Excel é uma ferramenta incrivelmente poderosa para tornar
significativa uma vasta quantidade de dados. Mas ele também funciona muito
bem para cálculos simples e para rastrear de quase todos os tipos de
informações. A chave para desbloquear todo esse potencial é a grade de
células. As células podem conter números, texto ou fórmulas. Você insere
dados nas células e as agrupa em linhas e colunas. Isso permite que você
adicione seus dados, classifique-os e filtre-os, insira-os em tabelas e crie
gráficos incríveis. Vejamos as etapas básicas para você começar.

Criar uma nova pasta de trabalho

Os documentos do Excel são chamados de pastas de trabalho. Cada


pasta de trabalho contém folhas que, normalmente, são chamadas de
planilhas. Você pode adicionar quantas planilhas desejar a uma pasta de
trabalho ou pode criar novas pastas de trabalho para guardar seus dados
separadamente. Clique em Arquivo e em Novo. Em Novo, clique que em Pasta
de trabalho em branco.

25
Insira os dados

Clique em uma célula vazia. Por exemplo, a célula A1 em uma nova


planilha. As células são referenciadas por sua localização na linha e na coluna
da planilha, portanto, a célula A1 fica na primeira linha da coluna A. Inserir
texto ou números na célula. Pressione Enter ou Tab para se mover para a
célula seguinte.

26
Usar a autosoma para adicionar seus dados: Ao inserir
números em sua planilha, talvez deseje somá-los. Um modo rápido de fazer
isso é usar o AutoSoma. Selecione a célula à direita ou abaixo dos números
que você deseja adicionar. Clique na guia Página Inicial e, em seguida, clique
em AutoSoma no grupo Edição. A AutoSoma soma os números e mostra o
resultado na célula selecionada.

Criar uma fórmula simples: Somar números é uma das coisas


que você poderá fazer, mas o Excel também pode executar outras operações
matemáticas. Experimente algumas fórmulas simples para adicionar, subtrair,
multiplicar ou dividir seus valores. Escolha uma célula e digite um sinal de
igual (=). Isso informa ao Excel que essa célula conterá uma fórmula. Digite
uma combinação de números e operadores de cálculos, como o sinal de mais
(+) para adição, o sinal de menos (-) para subtração, o asterisco (*) para
multiplicação ou a barra (/) para divisão. Por exemplo, insira =2+4, =4-2,
=2*4 ou =4/2. Pressione Enter. Isso executa o cálculo. Você também pode
pressionar Ctrl+Enter (se você deseja que o cursor permaneça na célula
ativa).

Aplicar um formato de número: Para distinguir entre os


diferentes tipos de números, adicione um formato, como moeda, porcentagens
ou datas. Selecione as células que contêm números que você deseja formatar.
Clique na guia Página Inicial e, em seguida, clique na seta na caixa Geral.

Um modo simples de acessar grande parte dos recursos do


Excel é colocar os dados em uma tabela. Isso permite que
você filtre ou classifique rapidamente os dados. Selecione os
dados clicando na primeira célula e arrastar a última célula em
seus dados. Para usar o teclado, mantenha a tecla Shift
pressionada ao mesmo tempo em que pressiona as teclas de
direção para selecionar os dados.

27
Mostrar totais para os números: As ferramentas de Análise
Rápida permitem que você totalize os números rapidamente. Se for uma soma,
média ou contagem que você deseja, o Excel mostra os resultados do cálculo
logo abaixo ou ao lado dos números.
Selecione as células que contêm os números que você somar ou contar.

Clique no botão Análise Rápida no canto inferior direito da seleção. Clique


em Totais, mova o cursos entre os botões para ver os resultados dos cálculos
dos dados e clique no botão para aplicar os totais.

Adicionar significado aos seus dados: A formatação


condicional ou mini gráficos podem destacar os dados mais importantes ou

mostrar tendências de dados. Use a ferramenta Análise Rápida para um


Visualização Dinâmica para experimentar. Selecione os dados que você deseja
examinar mais detalhadamente. Clique no botão Análise Rápida no canto
inferior direito da seleção. Explore as opções nas guias Formatação e Mini
gráficos para ver como elas afetam os dados.

28
Por exemplo, selecione uma escala de cores na galeria - Formatação
para diferenciar as temperaturas alta, média e baixa. Quando gostar da opção,
clique nela.

Mostrar os dados em um gráfico: A ferramenta ‘análise Rápida’


recomenda o gráfico correto para seus dados e fornece uma apresentação
visual com apenas alguns cliques. Selecione as células contendo os dados que
você quer mostrar em um gráfico. Clique no botão Análise Rápida no canto
inferior direito da seleção. Clique na guia Gráficos, mova entre os gráficos
recomendados para ver qual tem a melhor aparência para seus dados e clique
no que desejar.

OBSERVAÇÃO: O Excel mostra


diferentes gráficos nesta galeria,
dependendo do que for recomendado
para seus dados.

Operadores e funções

A função é um método utilizado para tornar mais fácil e rápido a


montagem de fórmulas que envolvem cálculos mais complexos e vários
valores. Existem funções para os cálculos matemáticos, financeiros e
estatísticos. Por exemplo, na função: =SOMA (A1:A10) seria o mesmo que
(A1+A2+A3+A4+A5+A6+A7+A8+A9+A10), só que com a função o processo
passa a ser mais fácil. Ainda conforme o exemplo pode-se observar que é
necessário sempre iniciar um cálculo com sinal de igual (=) e usa-se nos
cálculos a referência de células (A1) e não somente valores. A quantidade de
argumentos empregados em uma função depende do tipo de função a ser
utilizada. Os argumentos podem ser números, textos, valores lógicos,
referências, etc...
Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e
comparações entre as células. Os operadores são:

29
Criar uma fórmula simples

Você pode criar uma fórmula simples para adicionar, subtrair,


multiplicar ou dividir valores na planilha. As fórmulas simples sempre
começam com um sinal de igual (=), seguido de constantes que são valores
numéricos e operadores de cálculo como os sinais de mais (+), menos (-),
asterisco (*) ou barra (/).
Por exemplo, quando você inserir a fórmula =5+2*3, o Excel
multiplicará os últimos dois números e adicionará o primeiro número ao
resultado. Seguindo a ordem padrão das operações matemáticas, a
multiplicação é executada antes da adição. Na planilha, clique na célula em
que você deseja inserir a fórmula.
Digite o = (sinal de igual) seguido das constantes e dos operadores que
você deseja usar no cálculo. Você pode inserir quantas constantes e
operadores forem necessários em uma fórmula, até 8.192 caracteres.
DICA: Em vez de digitar as constantes em sua fórmula, você pode
selecionar as células que contêm os valores que deseja usar e inserir os
operadores entre as células da seleção. Pressione Enter. Para adicionar
valores rapidamente, você pode usar a ‘Auto Soma’ em vez de inserir a
fórmula manualmente.
Você também pode usar funções (como a função SOMA) para calcular
os valores em sua planilha. Para avançar mais uma etapa, você pode usar as

30
referências de célula e nomes em vez dos valores reais em uma fórmula
simples.
Exemplos: copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na
célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas mostrarem
resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você
poderá ajustar as larguras das colunas para ver todos os dados. rapidamente,
você pode usar a ‘AutoSoma’ em vez de inserir a fórmula manualmente.

Usar referências de célula em uma fórmula

Ao criar uma fórmula simples ou uma fórmula que usa uma função,
você pode fazer referência aos dados das células de uma planilha incluindo
referências de célula nos argumentos da fórmula.
Por exemplo, quando você insere ou seleciona a referência de célula
A2, a fórmula usa o valor dessa célula para calcular o resultado. Você também
pode fazer referência a um intervalo de células.
Clique na célula na qual deseja inserir a fórmula. Na barra de
fórmulas , digite = (sinal de igual).
Faça o seguinte: selecione a célula que contém o valor desejado ou
digite sua referência de célula. Você pode fazer referência a uma única célula,

31
a um intervalo de células, a um local em outra planilha ou a um local em outra
pasta de trabalho. Ao selecionar um intervalo de células, você pode arrastar a
borda da seleção da célula para mover a seleção ou arrastar o canto da borda
para expandir a seleção.

A primeira referência de célula é B3, a cor é azul e


o intervalo de células tem uma borda azul com
cantos quadrados; a segunda referência de célula
é C3, a cor é verde e o intervalo de célula tem
uma borda verde com cantos quadrados.

OBSERVAÇÃO: Se não houver um canto


quadrado em uma borda codificada por cor,
significa que a referência está relacionada a um
intervalo nomeado. Pressione Enter.

DICA: Você também pode inserir uma referência


a um intervalo ou célula nomeada.

Criando gráficos no Excel

Use o comando Gráficos Recomendados na guia ‘Inserir’ para criar


rapidamente um gráfico ideal para seus dados. Selecione os dados que você
deseja incluir no seu gráfico. Clique em Inserir > Gráficos Recomendados.
Na guia Gráficos Recomendados, percorra a lista de tipos de gráficos
recomendados pelo Excel para seus dados. Clique em qualquer tipo de gráfico
para ver como os seus dados aparecem naquele formato.

DICA:

Se não vir um tipo de gráfico que


agrade você, clique na guia Todos
os Gráficos para ver todos os tipos
de gráfico disponíveis.

Quando você encontrar o tipo de


gráfico desejado, clique nele e 32
clique em OK.
Vamos descrever algumas fórmulas básicas mais utilizadas:

33
34
Na função imagem temos o Microsoft Power Point, as apresentações do
PowerPoint funcionam como apresentações de slide. Para transmitir uma
mensagem ou uma história, você a divide em slides.
Considere cada slide com uma tela em branco para as imagens,
palavras e formas que ajudarão a criar sua história.
Escolha um tema. Ao abrir o PowerPoint, você verá alguns modelos e
temas internos. Um tema é um design de slide que contém correspondências
de cores, fontes e efeitos especiais como sombras, reflexos, dentre outros
recursos. Escolher um tema. Clique em Criar ou selecione uma variação de
cor e clique em Criar.

Adicionar cor e design aos meus slides com temas.

Ainda que você não seja um designer profissional, mas deseja que sua
apresentação esteja num bom nível, escolha um dos temas disponíveis e use
sua criatividade. Quando você abrir o PowerPoint, logo verá os designs de
slide coloridos internos (ou ‘temas’) que pode aplicar às apresentações. DICA:

35
Esses temas internos são ótimos para WideScreen (16:9) e apresentações de
tela padrão (4:3). Escolha uma variação de cor e clique em Criar.
Se você mudar de ideia, poderá sempre alterar o tema ou variação na
guia Design. Na guia Design, escolha um tema com as cores, as fontes e os
efeitos desejados. DICA: Para visualizar a aparência que o slide terá com um
tema aplicado, coloque o ponteiro do mouse sobre a miniatura de cada tema.
Para aplicar uma variação de cor diferente a um tema específico, no grupo
Variantes, selecione uma variante. O grupo de variantes aparece à direita do
grupo temas e as opções variam dependendo do tema que você selecionou.

Para adicionar imagens ao Power Point

Na guia ‘Inserir’, siga um destes procedimentos: Para inserir uma


imagem que está salva em sua unidade local ou em um servidor interno,
escolha Imagens, procure a imagem e escolha Inserir. Para inserir uma
imagem da Web, escolha Imagens On-line e use a caixa de pesquisa para
localizar uma imagem.

Os slides ficam melhores quando


você não insere informações em
excesso. Você pode colocar fatos
úteis e anotações nas anotações
do orador e consultá-los durante a
apresentação.

Aplicar ou alterar um layout de um slide:


Todos os temas no PowerPoint incluem um slide mestre e um conjunto
de layouts de slide. O layout de slide que você escolher dependerá da cor,
tipos de letra e como você quer que o texto e outro conteúdo sejam
organizados nos slides. Se os layouts predefinidos não funcionarem, você
poderá alterá-los.

36
Aplicar um layout de slide no ‘Modo de Exibição Normal’
Escolha um layout predefinido que coincida com o arranjo do texto e
outros espaços reservados de objeto que você planeja incluir no slide. Na guia
Exibição, clique em Normal. No Modo de Exibição Normal, no painel de
miniaturas à esquerda, clique no slide ao qual você deseja aplicar um layout.
Na guia Página Inicial, clique em Layout e selecione o layout desejado.

Alterar um layout de slide no Modo de Exibição de Slide Mestre

Se você não encontrar um layout de slide que funcione com o texto e


outros objetos que você planeja incluir nos slides, altere um layout no Modo
de Exibição de Slide Mestre. Na guia Exibição, clique em Normal. No Modo de
Exibição de Slide Mestre, no painel de miniaturas à esquerda, clique em um
layout de slide que você deseja alterar.

37
Na guia Slide Mestre, para alterar o layout, execute um ou mais dos
seguintes procedimentos: Para adicionar um espaço reservado, clique em
‘Inserir Espaço Reservado’ e, em seguida, escolha um tipo de espaço
reservado na lista.
Para reorganizar um espaço reservado, clique na borda do espaço
reservado até ver uma seta de quatro pontas e arraste o espaço reservado
para o novo local no slide.
Para excluir um espaço reservado, selecione-o e, em seguida, pressione
DELETE no teclado. Para adicionar um novo layout, clique em Inserir Layout.
Para renomear um layout, no painel de miniaturas à esquerda, clique
com o botão direito do mouse layout que você deseja renomear, clique em
Renomear Layout, digite o novo nome do layout e clique em Renomear.
IMPORTANTE: Se você alterar um layout que você usou em sua
apresentação, ir para o modo de exibição Normal e reaplicar o novo layout
para esses slides se desejar obter suas alterações. Por exemplo, se você
alterar o layout de slide de demonstração, os slides da sua apresentação
usando o layout de demonstração mantêm a aparência original, se você não
aplicar o layout revisado para cada uma delas.

Alterar a orientação dos slides


Você pode alterar a orientação de todos os slides padrão, WideScreen
ou um tamanho personalizado, e você pode especificar a orientação retrato ou
paisagem de slides e anotações. Na guia Design, clique em ‘tamanho do Slide’
e selecione uma opção - Alterar a orientação, clique em ‘Tamanho do Slide’
personalizado e, em seguida, selecione na orientação desejada em orientação.

38
Para criar um tamanho de slide personalizado, clique em ‘Tamanho do
Slide’ personalizado e selecione tela, largura e altura opções no lado esquerdo
da caixa de diálogo Tamanho do Slide. Adicione espaços reservados para slide
layouts para conter texto, imagens, vídeos, etc.
Espaços reservados são caixas com bordas pontilhadas que armazenam
conteúdo em seu lugar em um layout de slide. Você pode adicionar um espaço
reservado para um layout de slide para conter conteúdo, como texto, imagens,
tabelas, gráficos, SmartArt gráficos, clip-art, vídeos e muito mais.
IMPORTANTE: Só podem ser adicionados a espaços reservados em
layouts, slides não individuais em uma apresentação de slides
Atalhos usados com frequência.
A tabela a seguir relaciona os atalhos mais usados no PowerPoint.

39
Já os editores de áudio podem ser encontrados como ferramenta que dá
para usar tanto no Windows quanto no Mac. Os mais conhecidos do mercado
são Mac-Filmora, Wondershare Filmora, Audacity, Áudio Cuttler,
DVDVideoSoft Free Áudio Editor, Free Áudio Editor, Ocenaudio, WavePad,
TwistedWave, entre outros.

40
Nos últimos 10 anos, o Free Áudio Editor é a escolha preferida para
muitos devido à sua simplicidade. O recurso da ferramenta de retração neste
aplicativo simplifica e facilita o processo de edição de áudio. Os outros
recursos do Free Áudio Editor são (WONDSHARE, 2022):

● Aparar e converter arquivos de som é completamente simples;

● Interface bem projetada, embora não tenha nenhum filtro de criativo;

● Suporta uma variedade de formatos de exportação;

● Digitaliza gravações sonoras de suas fitas cassete de música rara, LPs e

vídeos de vinil, criando arquivos de som digital padrão

● Edita o áudio usando o tradicional Waveform View ou o Spectral Display

baseado em frequência

● Fácil de isolar e remover ruídos indesejados

● Mais de 30 mecanismos de processamento de sinais e efeitos nativos

Agora vamos explicar como usar o programa!

Passo 1. Instale o Editor Free Áudio e abra o programa - Importe o áudio


(arquivo); Clique em “Adicionar arquivo...” (Add file) para procurar um
arquivo de áudio ou simplesmente arrastar e soltar o arquivo de áudio para a
janela do programa e EDITE o áudio.

41
Em seguida, pode definir o ponto de partida da seleção clicando no
botão “Begin seleção” e definir o ponto final, arrastando o indicador para a
posição desejada e clicar no mesmo botão. Logo após, escolha as seleções que
você deseja excluir. Para desfazer seleções: use o botão "Desfazer seleção”
para limpar a seleção.
Nota: para desfazer todas as seleções, coloque o indicador na área não
selecionada. Para eliminar uma seleção, colocar o indicador dentro desta
seleção. Passo 4. Escolha as opções de saída e salvar o áudio.

42
Por fim, selecione o formato de saída a partir do menu drop-down:
AAC, ALAC, AMR, FLAC, M4A, M4B, M4R, MP3, OGG, WAV, WMA. Escolha
dentre as opções:

● Salvar áudio (guardar o áudio em um único arquivo excluir as partes

selecionadas);

● Dividir por seleções + Salvar áudio (apagar todas as cenas selecionadas

e salvar partes restantes como arquivos separados).

● Dividir por tags + Salvar áudio (dividir o áudio por tags e salvar as

partes como arquivos separados).


Agora que já pontuamos os programas de editoração mais usados
passemos a analisar como o processo de comunicação e mobilização através
das redes sociais podem contribuir para o benefício da arte e cultura local.

43
2. LEADS

Quando se fala em Marketing Digital, é impossível não falar em Lead e


na geração de Leads. Mas afinal, o que é geração de Leads e por que isso é
importante?

Em poucas palavras, gerar Leads nada mais é do que


criar oportunidades de negócio para as empresas. De
forma mais concreta, é obter informações de um
possível cliente (nome, e-mail, telefone, cargo que ocupa
etc.) em troca de uma oferta gratuita e de valor
(conteúdo educativo, ferramenta, template, avaliação,
pedido de orçamento, demonstração do produto/serviço
etc.).

Assim, um Lead é gerado toda a vez que alguém demonstrar interesse


no tema de algum negócio ou quiser ouvir mais sobre determinada empresa,
tanto em termos de conhecimento quanto de produtos/serviços, a ponto de
fornecer informações em troca dessas ofertas. Depois de gerar esses Leads, a
ideia é nutri-los com conteúdo para fazê-los avançar na
jornada de compra até o momento em que está
qualificado para o contato com um vendedor.

Afinal, os leads são potenciais consumidores que já demonstraram


interesse no produto ou serviço e provavelmente querem saber ainda mais, representando uma
grande oportunidade de negócio.

A partir desse contato, é possível iniciar um relacionamento com o


consumidor e inseri-lo no funil de vendas até que a compra seja realizada. É
por isso que a gestão de leads é essencial para fazer uma empresa crescer.
Portanto, serão abordados alguns conceitos e dicas que podem ser
implementados.

44
“Imagine um estádio inteiro cheio com os seus potenciais
clientes e que você tivesse a oportunidade de falar para todos eles por
alguns minutos. O que você falaria?”.
Grande parte das pessoas responde contando a história ou os
benefícios do seu produto/serviço, ou seja, fazendo a venda direta. O problema
é que basta começar a falar isso e 90% da pirâmide se levanta e vai embora.
Por esse motivo, o discurso some e o profissional deve incluir o site,
blog, redes sociais etc., deve estar centrado em oferecer conteúdo útil para o
cliente, independentemente do momento de compra em que ele esteja. É
preciso falar algo interessante para que a pirâmide toda continue ouvindo
você.

Cada etapa do funil de vendas requer a produção de


conteúdo apropriado para aquele lead. Se um cliente
potencial está no topo do funil, ele não poderá receber o
mesmo conteúdo de uma pessoa que se encontra no
meio da jornada, por exemplo.

Por isso, é fundamental respeitar as fases do funil de


vendas para garantir que sua estratégia seja executada
corretamente e, assim, traga resultados efetivos para a
empresa.

Atenção: uma abordagem comercial no momento


inadequado pode comprometer toda a estratégia. Por
isso, investir na criação de conteúdo que seja útil ao
longo da jornada do consumidor, é essencial,
respeitando cada uma das fases do funil.

Bortoli (2022) traça o passo a passo para a Gestão de Leads:

O primeiro passo é a atração e a aquisição dos leads. É nessa hora que suas estratégias, que incluem co

Em seguida vem a qualificação dos leads, ou seja, a coleta de dados, que são usados tendo como base o
lead scoring. A pontuação mostrada por
essa técnica vai ajudar a qualificar potenciais clientes e entender a melhor
forma de fazer a gestão dos leads;

45
Agora é o momento da nutrição do lead. O cliente está realmente interessado no produto ou serviço e é

Quando um lead se torna um cliente, é iniciado o encantamento, mantendo-o próximo ao negócio de fo

Por fim, você deve mensurar os seus resultados. Assim é possível analisar as métricas para perceber a ef

Mas atenção, há vários tipos de Leads, listamos alguns abaixo:


Suspect
É um usuário que assinou a newsletter, mas não demonstra interesse
no conteúdo ou na marca.
Lead Qualificado ( QL ou Qualified Lead)
O lead que possui o Perfil Ideal de Cliente, ou seja, que possui as
características planejadas como ideais para fazer uma boa compra, é um lead
qualificado.
MQL ( Marketing Qualified Lead)

46
Os leads qualificados pelo marketing, ou Marketing Qualified Lead
(MQL), são aqueles que percorreram a jornada de compra o suficiente para
reconhecer em si mesmos um problema que sua empresa resolve, já sabe que
há solução e que você sabe como fazê-lo. Isso foi possível porque eles se
engajaram com os conteúdos e materiais, alcançando um alto lead scoring
(nível de engajamento medido por pontuação). Sendo assim, um MQL possui,
além do perfil correto, a maturidade necessária e o interesse para comprar.
SAL ( Sales Accepted Lead)
Mais de 60% das informações preenchidas pelos leads nos formulários
da empresa estão incorretas. Em função disso, a área comercial precisa
validar o MQL como um lead qualificado (que possui o perfil ideal de cliente e
intenção de compra), antes de dar seguimento ao processo
comercial. Caso as informações estejam de acordo com o
planejado, esse lead é aceito por vendas.
SQL ( Sales Qualified Lead)
Esse lead nada mais é do que aquele qualificado por
vendas. Isso significa que o lead foi abordado e educado pela área comercial
por meio de uma venda consultiva, já decidiu que produto ou serviço precisa e
deseja seguir a negociação — ou seja, é o momento em que ele está pronto
para receber uma oferta. Na prática, tudo isso evidencia que o lead já passou
da fase do reconhecimento do problema e agora está considerando solucioná-
lo com a sua empresa. Isso significa que ele está bem próximo do momento da
compra. O SQL (Sales Qualified Lead) é o que chamamos de "lead quente"!
O conteúdo de qualidade é a chave para o sucesso dessa estratégia de
Marketing Digital. Antes de iniciar a produção de conteúdo, é preciso
identificar de forma clara quem é a sua persona.

A persona é um método muito eficiente, que se baseia na criação de um personagem que


represente o seu cliente ideal. Todos os esforços para a geração de leads estarão voltados para
atrair esse público. Portanto, crie a sua persona antes de começar a buscar leads.

47
Com as personas definidas, é hora de descobrir em quais redes sociais
focar, ou seja, em quais delas suas personas se encontram. É importante que
você não desperdice esforços onde suas personas não estão.

As redes sociais com maior potencial são: Facebook, LinkedIn,


Instagram e Twitter.

Para saber mais sobre leads acesse o e-book gratuito: https://s3.amazonaws.com/rd-marketing-


objects/ebook_guia-lead-gen/guia-geracao-de-leads.pdf

48
3. Desenvolvimento de procedimentos de comunicação e
mobilização em redes sociais em benefício da arte e da cultura local

As redes sociais constituem um tema fundamental para


compreender a complexidade da vida social. Aparecem como
recurso decisivo para possibilitar avanços em programas que
exigem envolvimento e participação ativa das populações locais.

Entende-se redes sociais como o conjunto das relações de solidariedade


e confiança entre pessoas e grupos, favorecendo contatos e produção de
vínculos. Essas relações podem ir além do contato com amigos e parentes e
incluir diversas formas de participação social, como pertencer a grupos
religiosos, associações sindicais ou de moradores e clubes de recreação
(MATTIONI, 2010).

A rede social constitui-se em um sistema autoorganizante,


fundamentalmente descentralizado, que opera sem hierarquia, sem
organizadores, sem um líder condutor. Ela abrange o conjunto daqueles que
interatuam com o indivíduo em seu contexto social cotidiano, e que são, a
princípio, acessíveis de maneira direta, indireta ao contato personalizado e,
até mesmo, a uma reunião convocatória de rede ou outra intervenção
semelhante. Nesse sentido, a rede habita organizações e conjuntos mais
amplos, que incluem os grandes grupos informais, os subgrupos culturais e os
contextos socioeconômicos, culturais, políticos e sociais em constante
evolução e involução.

49
Por séculos os homens se mobilizam para o
cumprimento de ações que viabilizem
conquistas para as suas comunidades. Com o
avanço tecnológico das últimas décadas,
conectar e mover redes se tornaram possíveis à
boa parte da população do planeta.

Todos os dias há uma rede sendo mobilizada,


você pode identificar isso nos costumeiros
eventos no qual você é convidado pelo
Facebook (uma mídia que reúne diversas
redes), por exemplo. Eventos históricos de
mobilização aconteceram ao longo dos séculos,
incluindo ações que transformaram políticas
públicas, reconhecidas como frutos de lutas
comunitárias em prol da arte e cultura local.

Além disso, a rede abrange o conjunto daqueles que interatuam com o


indivíduo em seu contexto social cotidiano, e que são, a princípio, acessíveis
de maneira direta e indireta ao contato personalizado e, até mesmo, a uma
reunião convocatória de rede ou outra intervenção semelhante.

Termos como “redes sociais” e “poder” se relacionam mais com as


formas com que as classes populares se defendem e como buscam a
sobrevivência diante de quem as domina. Trata-se de uma postura de defesa, e
neste sentido as classes populares se preocupam com que a justiça seja feita
mais do que alcançarem o poder.
Para disseminar as informações as redes sociais utilizam da
mobilização. Antes de tudo, saiba que não existem verdades estabelecidas
sobre o tema, mas algumas características de uma mobilização requerem
convergência de ideias, propósitos, ainda que não necessariamente de
objetivos.
Muitos grupos se reúnem, especialmente por reivindicar melhores
condições de trabalho e políticas dedicadas ao fomento de ações culturais e
sociais, por exemplo. Grande parte desses grupos buscam a mesma coisa,
ainda que muitas vezes pratiquem ações diferentes. E isso é legítimo.

50
O entendimento e identificação pela causa pavimentam a ação. Reunir
ideias que tragam transformações positivas à rede e ouvir a todos ativamente
é um sinal de cuidado e trato, analisar as vantagens, desvantagens e
considerar as objeções de cada ação, também faz parte do processo.
A internet como meio de interação e aproximação interpessoal pode
espalhar informações e promover mobilizações sociais em torno de uma
determinada causa, seja ela política, religiosa, econômica ou cultural.

Para que ocorra uma mobilização dentro das redes sociais, é preciso que o agente
mobilizador tenha em seu alcance duas
‘armas’ da comunicação: uma boa
argumentação e um público que possa
se identificar com sua causa.

Propõe-se que a argumentação é, no


ciberespaço, aquilo que pode tornar uma
informação qualquer em um foco de
discussão de grande proporção. No
entanto, os argumentos devem se
aproximar da identidade do público a
quem se direcionam, fazendo com que ele tome os fatos para si como algo a
defender. Por outro lado, as redes sociais carregam um histórico de estudos
que confrontam o universo físico e o universo virtual, em sua forma
contraditória de “verdade versus mentira”, de disparidade entre a imagem e a
identidade. A mudança precisa ser benéfica para a maioria, e deve ter o
interesse do grupo à frente das individualidades identificadas. Agradar a todos
será impossível. As diferentes visões de mundo, referências e repertórios,
torna a mobilização equilibrada, e isso é bom.

A evolução tecnológica amplificou vozes e ideias em grande parte do


mundo. Elas alcançaram grupos que outrora teriam dificuldades em
expor suas lutas e conectaram, local e globalmente, ações jamais
pensadas em outros tempos.

51
O tato e a proximidade entre os indivíduos são essenciais, no entanto, as mídias sociais
trouxeram um alcance de pensamentos, em grande parte positivos, que podem ser
aproveitados por qualquer pessoa que se identifica com determinada causa e
principalmente, ajudam a replicar boas ideias no contexto da arte e da cultura.

Para a maior mobilização dos grupos culturais e artísticos locais, amplie os


relacionamentos. Pesquise por grupos, coletivos e movimentos do qual você poderá
trocar ideias, dificuldades e projetos. Convide-os para conversar em grupo, ouça com
atenção suas histórias e identifique os pontos de convergência de ideias, lide
abertamente com as diferenças e questões onde possa haver equilíbrio das propostas.
Troquem experiências, contatos, avancem juntos.
Reúna as pessoas que possam guiá-lo ao objetivo da rede. Crie eventos em
redes sociais, promova ações presenciais, trocas, engaje as pessoas a "comprarem" a
ideia principal. Trabalhe para que todos entendam as metas, táticas e estratégias, e
como cada um pode se beneficiar com aquilo. Peça referências de apoiadores de
projetos e movimente uma ação de compartilhamento em seus canais sociais
culturais e artísticos.

52
3.1 Espaço de divulgação

Uma estratégia de conteúdo efetiva também passa pela definição dos


canais de divulgação, ou seja, os meios pelos quais o conteúdo chegará até os
visitantes, leads e clientes em potencial.
A divulgação do conteúdo costuma ocorrer por três tipos de canais:
mídia própria, mídia paga e mídia ganha.
Mídia própria: É toda a sua produção de conteúdo em sites, blogs e
mídias sociais.
Mídia paga: Aqui é onde você compra mídia como é o caso do
Facebook ADS, Google ADS, influenciadores pagos
Mídia ganha ou mídia espontânea: São todas as ações que a sua
audiência te proporcionou como um compartilhamento, repost, comentário,
menções.

Já a mídia compartilhada é mais comum em jogos em que a pessoa


ganha acesso a um perfil que tem os jogos que deseja. Nesse método, você
tem acesso a um perfil que outras pessoas também usam. O método é seguro e

53
você não corre risco de perder a senha pois irá participar de um grupo. Um
exemplo é a conta do XBox.
Para Chagas (2002), ganhar espaço em canais externos para
distribuição gratuita do seu conteúdo (seja cobertura de mídia, espaço em
portais ou redes sociais de parceiros) é provavelmente o meio de promoção
mais difícil de alcançar, uma vez que depende do interesse de terceiros. Mas o
esforço costuma recompensar, afinal canais com público complementar tem
potencial para aumentar exponencialmente o alcance e o engajamento dos
seus materiais, sem ampliar significativamente seus custos.
Naturalmente, a chave para o
sucesso é criar conteúdo profundo o
suficiente a ponto de atrair a atenção e
o interesse de outros canais do
mercado. Esses parceiros em potencial
não encontrarão o conteúdo sem algum
esforço. O Social Media precisa,
portanto, planejar formas de conquistar a atenção de pessoas influentes em
seu setor.

Selecionar os potenciais influenciadores é essencial. Observe atentamente e crie listas de


possíveis influenciadores (portais, blogs, profissionais e empresas com perfis movimentados nas
redes sociais). Classifique-os por métricas-chave como tipo e tamanho da audiência, PageRank,
fluxos de links e citações externas, e influência das publicações (volume de compartilhamentos).

Esses dados podem ser encontrados em pesquisas no Google, Twitter,


LinkedIn ou usando ferramentas como Majestic e Followerwonk. Ao analisar o
desempenho social do conteúdo dos sites listados, como compartilhamentos,
menções, comentários, se consegue entender melhor o que o público-alvo
considera interessante.
É necessário também agrupar temas de materiais que possam fornecer
e que têm alto potencial de se tornarem populares. Portais, sites de notícia e
blogs com alto volume de acesso costumam priorizar conteúdos mais densos

54
em dados, principalmente pesquisas feitas a partir de dados próprios da
empresa.

Publicar a pesquisa na íntegra em formato de whitepaper, ebook, infográfico


ou relatório em uma página ou landing page da empresa é uma boa estratégia.
Uma vez resumindo as informações, entrar em contato com os influenciadores
para demonstrar a relevância, gráficos, citações, para que possam ser
compartilhados.
Outra forma de atrair a atenção desses influenciadores é criar
conteúdo que contenha citações deles (podem ser entrevistas, tweets ou
comentários feitos publicamente). Uma vez publicado o material no site ou
blog da empresa você poderá entrar em contato com eles, compartilhando o
link e agradecendo a participação.
Muitos influenciadores optam por
compartilhar com seus seguidores conteúdos com
os quais tenham de alguma forma contribuído.
E a máxima da retribuição funciona aqui
também: quanto mais mencionar e interagir com
pessoas e empresas parceiras, mais terá conteúdos mencionados e
distribuídos também.

3.2 Estratégias de atração

Atrair clientes é uma tarefa difícil em dias tão competitivos. Por isso mesmo, as empresas e os
profissionais estão sempre em busca de metodologias mais eficazes para se destacarem, e,
nesse contexto, surge a jornada de compra do consumidor.

O conceito de jornada de compra define


quatro etapas pelas quais os possíveis clientes

55
passam antes de efetivamente realizarem uma compra, e, em cada fase, há um
tipo de abordagem diferente e mais efetiva.
A primeira etapa da jornada de compra do consumidor é a de atração,
também conhecida como aprendizado e descoberta. O nome justifica o que
acontece no início da experiência: o momento em que o cliente descobre sua
empresa, seja pelo Google ou pelas redes sociais, por exemplo. Apesar dessa
descoberta, o cliente ainda não tem uma necessidade de compra bem
especificada.

Nessa fase, a pessoa sequer tem consciência de que tem um problema a ser
resolvido e de que precisará da solução oferecida pela empresa. É
fundamental, portanto, despertar o seu interesse.
Diante disso, os conteúdos de atração tendem a ser um pouco mais
abrangentes, apresentando caminhos para os desafios que se mostram mais
comuns para o público-alvo do empreendimento. Um bom exemplo são posts
de perguntas e respostas ou artigos que listam fatos sobre um determinado
assunto, como:
“7 coisas que você precisa entender sobre x”.

56
Apostar em marketing de conteúdo é um excelente exemplo de
estratégia de atração. Dessa forma, aprenderá sobre o assunto com uma
instituição que é autoridade em determinado segmento, ou seja, o seu
negócio. Para isso, é possível solicitar, por um formulário, informações como
nome e e-mail para contato.
Após ser atraído e entender mais sobre o que sua empresa tem a
oferecer para ele, o cliente passa para a fase de consideração. Não à toa, ela
também é conhecida como a etapa de reconhecimento do problema, pois o
cliente já está em busca de uma solução para aquilo que necessita.
Logo, a empresa deve mostrar as formas de resolver esse problema,
colocando, é claro, seu produto ou serviço como uma dessas maneiras. No
marketing digital, esse é o momento de iniciar o envio de e-mails de nutrição e
conteúdos educativos e mais profundos.

57
A Decisão é o momento mais aguardado: quando o consumidor
reconhece seus problemas, avalia todas as opções de solução e está
interessado em contratar a sua empresa para sanar sua necessidade. Por esse
motivo, na fase de consideração, é fundamental mostrar a ele todos os
diferenciais da organização e benefícios de fechar negócio com você.

Uma excelente maneira de fazer isso é mostrando para ele os benefícios da sua solução na
prática. Produza vídeos e textos com apresentação de cases de sucesso que têm perfil e
problemas semelhantes ao do seu futuro cliente.

A retenção é o ponto-chave. Está enganado


quem acha que, quando há a conquista do
consumidor, a jornada do cliente termina. Há quem diga, inclusive, que agora
ela se inicia de fato, principalmente por ser um processo bastante complexo. A
retenção do cliente é a primeira fase do pós-venda, e isso significa que você
está gerando resultado e entregando uma boa experiência a ele como
consumidor, o que faz com que ele seja fiel à sua marca.
Para isso, é muito importante tê-lo como foco das suas estratégias de
negócio, além de manter o contato periodicamente, para que se sinta
incentivado a realizar novas compras no futuro. Por fim, a divulgação. Com
seu cliente fidelizado e tendo resultado com sua solução, as chances de ele
indicar seu serviço para outras pessoas são maiores. Hoje, as redes sociais
reforçam o papel do marketing boca a boca e ajudam a fortalecer a imagem da
marca no mercado. Nessa última etapa, a organização deve incentivar os
clientes a fazerem depoimentos e indicarem sua solução para um grande
número de pessoas.

58
Você sabia?

O Brasil também é, segundo o Comscore, o país que mais utiliza


as redes na América Latina, sendo Youtube, Facebook e
Instagram o top 3 mais acessados pelos brasileiros, que, sendo o
segundo no ranking mundial de mais tempo de uso nas redes, o
país elenca em média mais de 3h39m horas por dia gastas nas
redes sociais, ficando atrás somente dos filipinos.

3.3 Como atuar para a conversão

Menos de 50% dos prospects não são compradores em potencial


daquilo que as empresas vendem, segundo estimativa da Marc Way Shak
(Portal Cortex). Esse problema pode ser apenas um reflexo de erros
estruturais tanto no reconhecimento da persona de seus consumidores,
quanto de erros estratégicos na geração e qualificação de leads.
Dessa forma, um acompanhamento minucioso de todo o processo da
jornada do cliente, desde a prospecção até o fechamento de negócio com a
marca, é fundamental. Afinal, quanto melhor a empresa conhece o público-
alvo, melhor será a experiência de compra.

59
A conversão de leads é um fenômeno que se inicia desde as primeiras
etapas da jornada de compra, quando a equipe de Marketing capta possíveis
consumidores, e termina quando o setor de Vendas fecha negócio com o,
agora, cliente da marca.
Em resumo, esse processo tem como objetivo transformar o prospect
em lead para, posteriormente, ele tornar-se um comprador dos serviços da
empresa. Aparentemente simples, ela exige uma estratégia complexa que
demanda diálogo, compartilhamento de informação e sinergia entre duas
áreas: Vendas e Marketing.
Sendo assim, a conversão de leads em clientes deve contar com uma
estratégia bem estruturada e orientada por dados relevantes. Algumas ações
importantes no processo são:

ter acesso a informações valiosas do público-alvo, como perfil de consumo e padrão de comportamento

entender os principais canais de vendas e comunicação para definir as diretrizes de interação, seja por
inbound ou outbound marketing;

60
buscar meios de captação e qualificação de leads para orientar a abordagem da equipe comercial, seja p

Portanto, para colocar essas ações em prática e conseguir converter


leads em vendas com a máxima produtividade e eficácia, separamos cinco
dicas para te ajudar nessa missão.
A captação de leads mais qualificados é essencial para a conversão.
A qualificação é um termômetro para definir quais oportunidades criadas tem
real possibilidade de concluírem a conversão de leads.
Esse processo traz eficiência, agilidade e economia de custos para a
empresa. Afinal, ele evita que a área Comercial
desperdice tempo e recursos com consumidores
que provavelmente não vão fechar negócio com
a marca.
A qualificação, portanto, tem como
objetivo descobrir quais leads têm um perfil ou
um comportamento considerado positivo para a
intenção de compra. Dessa forma, será mais
fácil direcionar as abordagens para a equipe de
Venda e, assim, aumentar a eficácia e o sucesso
das propostas.
Otimize o processo de nutrição de leads, quando um consumidor é
classificado como um cliente em potencial, ele percebe a existência de um
problema que precisa ser resolvido. Ele, se vê, portanto, na seguinte situação:
ter que encontrar a solução para resolver suas demandas; e comparar
alternativas disponíveis que melhor atendam a sua necessidade.
Dessa forma, com um conteúdo adequado e direcionado para ambos os
momentos, é mais fácil aumentar a taxa de conversão. É justamente essa
estratégia que é considerada como a nutrição de leads, uma vez que ela
disponibiliza informações suficientes para que o consumidor escolha o que
melhor o atende.

61
Identifique e elimine os gargalos do funil, caso suas taxas de
conversão de lead não estejam satisfatórias, talvez o problema esteja no funil
de vendas. Ou seja, a jornada de compra do seu consumidor não é eficiente o
bastante e existe algum furo que precisa ser corrigido.
Portanto, analise indicadores, reveja processos e descubra se o
problema está a nível estratégico ou resulta de alguma falha operacional em
virtude da baixa performance das equipes. É muito importante analisar cada
etapa do processo, desde as fases de prospecção, para que a jornada do
cliente ocorra de maneira fluida e coordenada.
Capacite sua equipe de vendas, foque na capacitação da sua equipe
de vendas. Sim, investir em estratégias de marketing digital, seja de inbound
ou outbound é essencial, mas sem pessoas prontas para atender às demandas,
o retorno pode não ser o esperado.
Portanto, é preciso treinar as equipes para que tenham acesso às
informações específicas do cliente e, assim, prestar um atendimento
personalizado e agradável. No fim das contas, o resultado disso
é uma maior conversão de leads em clientes e uma maior
satisfação do público com a marca.

Por último, invista em inteligência comercial. Em tempos de transformação digital, contar com o
suporte de uma ferramenta de inteligência comercial é mais do que um diferencial, mas também
um requisito básico para o aumento dos indicadores de conversão de leads.

Nesse sentido, uma plataforma de automação de dados pode ajudar seu


negócio a:

● entender as necessidades do público-alvo;

● monitorar tendências e mudanças de mercado;

● avaliar a execução da estratégia da concorrência;

62
● além de analisar indicadores de performance e processos internos da

companhia.

Como podemos ver, há ótimas soluções de mercado que, por meio de


análise de dados, oferecem insights para o aprimoramento da sua força de
vendas. Portanto, basta avaliar qual solução se encaixa mais com os princípios
e modo de atuação da sua empresa e, assim, disparar os lucros.

63
4. Search Engine Optimization – SEO

SEO é a sigla de Search Engine Optimization (otimização de


mecanismos de busca) e é o conjunto de técnicas usadas, geralmente divididas
entre tecnologia, conteúdo e autoridade, para alcançar bom posicionamento
de páginas de um site no Google e em outros buscadores, gerando tráfego
orgânico.

Todas as empresas e pessoas que possuem um site compartilham um objetivo


em comum: fazer com que mais pessoas cheguem até ele. O site é a porta de
entrada para qualquer negócio hoje em dia, o que aumentou e muito a
importância de trabalhar o SEO em cada página.

Como a própria tradução sugere, SEO é uma otimização para os


motores de busca, um conjunto de técnicas que influenciam os algoritmos dos
buscadores a definirem o ranking de uma página para determinada palavra-
chave que foi pesquisada.
A história do SEO, tem sua origem em 1993. Surgiu o Architext,
considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com o
sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como Yahoo! (1994) e, finalmente,
o Google (1997).

64
Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser
uma ferramenta de busca de larga escala e “organizar a internet”, usando a
estrutura de links para determinar a relevância das páginas de acordo com a
busca do usuário, ideia inspirada no meio acadêmico: um artigo ou pesquisa
científica que recebe citações de revistas e artigos de outros autores,
principalmente os que têm melhor reputação, são considerados mais
confiáveis.
Também foi em 1997 que o termo SEO foi mencionado pela primeira
vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick
Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o
posicionamento do site da banda Jefferson Starship em sites de busca.
Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo
do site, notaram que o site voltou para a primeira posição. Com isso, Bob e
Leland chamaram essa técnica de Search Engine Optimization.
Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio
do site aos buscadores e otimizações on-page, como a inclusão (e repetição)
de palavras-chave no conteúdo. Já com a popularização do Google, os
profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de links, muito
importante para o buscador.
Foi assim que surgiram as estratégias de link building, explorando
tanto técnicas legítimas para obtenção de links quanto práticas mais obscuras,
focadas somente em melhorar a avaliação do site, independentemente da
qualidade.
Essas técnicas de manipulação do ranking, que englobavam tanto essas
práticas de troca de links mediante um pagamento junto com outras, como o
uso de conteúdo oculto e conteúdo duplicado nas páginas, ficaram conhecidas
como Black Hat SEO.
Desde o Florida, em cada atualização lançada pelo Google também são
divulgadas várias especulações sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de
sites para os mecanismos de buscas vai muito além de técnicas questionáveis

65
que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas
e extintas com as atualizações.
Técnicas de SEO devem ser feitas visando alcançar o usuário
entregando a resposta que ele procura com o formato ideal, oferecendo a
melhor experiência possível no ambiente da marca e seguindo as diretrizes
dos buscadores. Por isso, a tendência é que sua relevância aumente com o
passar do tempo para qualquer empresa.

66
5. Mídias Sociais Atualizadas Para realizar testes e acompanhar as
métricas, é possível usar ferramentas como o
Google Pagespeed Insights, Google
Lighthouse e o próprio Google Search
Console.

Mídias Sociais são sites e aplicativos que permitem conexão e interação entre os usuários.
Também conhecidas como redes sociais, as mídias sociais mais populares atualmente são
Facebook, Youtube, Instagram e WhatsApp. Por também permitirem a comunicação entre
empresas e seu público, são importantes canais para uma estratégia de Marketing Digital.

Redes sociais ou mídias sociais são canais importantes para atingir


seu público-alvo. E, para identificar em quais sua audiência está e fazer bom
uso delas, é interessante conhecer as mais populares, que têm maior número
de usuários. A lista das redes sociais mais usadas/populares no Mundo pela
Global Overview Report em 2022, foram:

67
Dados: 2021.

Ao estudar as mídias ou redes sociais é importante saber diferenciar as


funções das principais mídias como: Facebook, Linkedin, Instagram e Twitter,
que pontuaremos aqui.

● Facebook

No Facebook, é possível explorar diversos tipos de conteúdo: posts


de blog, Landing Pages, ofertas de produtos/serviços ou concursos
que a empresa realizar. Além disso, também tem suporte a
diversos formatos de conteúdo, como imagens, vídeos etc., cada
um mais adequado a um objetivo diferente.
Clássico, mas que funciona, é a criação de fanpage, pois é o canal em
que se pode falar de forma mais próxima com o público, já que ele optou por
curtir a página. Com as postagens na fan page, você pode direcionar o tráfego
para páginas de conteúdo (Blog), para Landing Pages e para ofertas
específicas.

68
Uma dica é explorar as segmentações que o Facebook permite: idade,
interesse, localização, linguagem e outras possibilidades de se segmentar
demograficamente. Não basta criar um post
genérico: lembre-se da importância de se ter uma
comunicação exclusiva para cada persona. Outra dica
importante é atentar-se ao horário da publicação e à
quantidade de vezes que você publicará por dia: determine uma quantidade
mais ou menos fixa de posts/dia e faça testes para descobrir qual é o melhor
horário para você postar nas redes sociais. Essa quantidade e horários podem
ser diferentes para você dependendo do seu produto/serviço, mercado e/ ou
personas. E não se esqueça de manter sempre uma cadência de postagens:
alterar drasticamente a quantidade e o horário sem testar antes pode fazer
você reduzir seus resultados.

● LinkedIn

A maior rede social B2B do planeta


não poderia ficar de fora dessa
abordagem. O LinkedIn está
crescendo nacionalmente. O Brasil já
é o 3º país que mais possui usuários
na rede, com uma marca de mais 20 milhões de pessoas.

69
No LinkedIn, você pode tanto ter um perfil pessoal e gerar conteúdo na rede,
tornando-se referência no assunto sobre o qual você fala, quanto ter uma
company page voltada exclusivamente para a sua empresa.
Muito mais do que uma rede social desenhada para facilitar o
networking entre profissionais de negócios, o LinkedIn precisa ser visto como
uma plataforma de interação entre pessoas influentes do mundo todo. Esse é o
seu maior diferencial: conectar, de maneira única e simples, profissionais de
diferentes nichos e interesses.

A geração de conteúdo no LinkedIn tem cada vez mais adeptos e sua


principal vantagem é a facilidade de alcançar, através da rede, o público que
tem interesse em seu assunto. Diferente de apenas compartilhar um link com
seus contatos e direcionar o tráfego para seu site, produzir um conteúdo no
LinkedIn permite que seu alcance aumente dentro da rede e, caso consiga um
bom engajamento inicial, ainda há a possibilidade de ser "promovido" para o
Pulse, portal de conteúdo do LinkedIn.
Mas é importante que, por mais interessante que isso possa ser, você
também mantenha seu conteúdo em um blog e compartilhe esses materiais no
LinkedIn. Isso é igualmente relevante para criar sua própria audiência e assim
gerar mais Leads.

70
● Instagram

De acordo com dados do próprio Instagram,


a rede hoje tem mais de 300 milhões de
usuários, e o Brasil está entre os 5 países que
mais a utilizam.
O Instagram já mudou bastante desde 2012,
quando foi comprado pelo Facebook. Hoje é
possível postar fotos com proporções diferentes,
além de outros formatos, como vídeos, Stories e
mais.
Os Stories, aliás, são os principais pontos de
inovação do aplicativo. Já são diversos formatos
de post por ali, como perguntas, enquetes,
vídeos em sequência e o uso de GIFs.
Além disso, o Instagram tem uma
funcionalidade nos stories para os “amigos
próximos”, chamada close friends. Nela, você
consegue criar estratégias para promover o seu
produto ou serviço, como compartilhar
promoções, stories e lançamentos somente para
as pessoas que desejar.
Em 2018, foi lançado o IGTV. E em 2019 o
Instagram Reels, uma espécie de imitação do
TikTok: o usuário pode produzir vídeos
adicionando música ou áudios retirados de outro
clipezinho. Há ainda efeitos de corte, legendas e sobreposição para transições
mais limpas. Vale ressaltar que esta é a funcionalidade que mais interessa
para o Instagram, que vê seu futuro nos vídeos.
Ter uma conta no Insta é uma oportunidade de divulgar seus conteúdos
de forma visual e humanizar a marca mostrando os bastidores, por exemplo.

Você sabia? O Instagram hoje possui um público composto de: • 53% são mulheres e 47% são homens;
67% estão entre os 18 a 34 anos; • 95% dos usuários possuem conta no Facebook e/ou Twitter. E 7071
milhões de fotos e vídeos são postados todos os dias, com 1,2 bilhão de curtidas diárias.
72
● Twitter

O Twitter atingiu seu auge em meados de 2009 e


de lá para cá está em declínio de usuários, mas
isso não quer dizer que todos os públicos pararam
de usar a rede social.

Desde 2020, aliás, a rede social está crescendo, com as pessoas


buscando atualizações mais ágeis de notícias, o que a torna muito relevante
jornalisticamente. São mais de 465 milhões de usuários no mundo todo.
Porém, se considerarmos apenas os usuários ativos, no começo de 2022
temos 19 milhões de tuiteiros brasileiros, mas não temos certeza se os robôs
entram nessa conta. Hoje, a rede social é usada principalmente como segunda
tela em que os usuários comentam e
debatem o que estão assistindo na TV,
postando comentários sobre noticiários,
reality shows, jogos de futebol e outros
programas.
O Twitter é uma boa forma de se
falar de forma direta com o seu público. A
vantagem é que se pode aproveitar o
conteúdo que já gerou em seu blog para
divulgá-lo na rede e, com isso, atrair um
tráfego extra para o site. Inclua muitos
elementos visuais na hora de tuítar.
Aspectos como vídeos, infográficos e
imagens irão atrair mais
compartilhamentos sociais. Por exemplo,
estatísticas recentes mostram que os fãs
no Twitter irão compartilhar uma URL com
foto 35% a mais do que apenas uma citação. Outra dica é seguir especialistas

73
no seu mercado e começar a se comunicar com eles. É muito melhor seguir
um blogueiro do seu mercado com poucos seguidores fiéis no Twitter do que
seguir uma pessoa famosa com milhões de seguidores, mas
que não tem relação com seu mercado.

● WhatsApp

O WhatsApp é a rede social de mensagens instantâneas mais


popular entre os brasileiros:
praticamente todas as pessoas que têm
um smartphone também o têm instalado.
Por aqui, aliás, o aplicativo ganhou até o
“carinhoso” apelido de ‘zapzap’. Pela
base de cálculos usadas pela We Are
Social e Hootsuite, passou a ser a rede
social mais usada do Brasil como um todo
em 2022.
A pesquisa Digital 2022: aponta que
96,4% dos usuários de redes sociais
brasileiros, de 16 a 64 anos, usam o
WhatsApp, o que equivale a 165 milhões
de usuários. Para muitos brasileiros, o
WhatsApp é “a internet”. Algumas
operadoras permitem o uso ilimitado do
aplicativo, sem debitar do consumo do
pacote de dados. Por isso, muita gente se
informa através dele. E muitos negócios
vivem também do app.
Outra atualização que surgiu no WhatsApp há pouco é o envio de
arquivos com até 2 GB - o que pode facilitar a troca de documentos, imagens e
vídeos em alta resolução, por exemplo. Antes, o limite para os anexos era de
até 100 MB. Para utilizar o recurso, entre na conversa desejada, toque sobre o

74
símbolo de + (no iPhone) ou de Clips (no Android) e selecione "Documento".
Então, vá até o local do arquivo e aperte sobre ele. Feito isso, basta esperar o
carregamento e pressionar o botão de envio.
Na hora de enviar ou baixar arquivos grandes, o app vai exibir um
contador, de modo a permitir que o usuário tenha uma noção do tempo
necessário para a conclusão da tarefa. Para acelerar esse processo, é
recomendado o uso de
uma rede Wi-Fi.

● Youtube

Em edições
recentes do nosso
ranking, o YouTube havia passado o Facebook e se tornado a rede social mais
utilizada no Brasil. Porém, recentemente houve uma mudança de metodologia
da própria plataforma de streaming: ela conta apenas usuários entre 18 e 65
anos que podem ser impactados por ads. Assim, chega a 138 milhões de
brasileiros vendo (e postando) vídeos todos os meses, ficando em segundo
lugar no ranking.
O YouTube é a principal rede social exclusivamente de vídeos online da
atualidade, com mais de 2,56 bilhões de usuários ativos e mais de 1 bilhão de
horas de vídeos visualizados diariamente.

Recentemente, reforçando seu lado rede social, o YouTube melhorou


seu sistema de hashtags. E como o formato do vídeo para distribuição de
conteúdo está cada vez mais consolidado, vale investir na rede social como
forma de distribuir esse conteúdo.
Na prática, o YouTube é uma grande rede colaborativa na qual os
próprios usuários podem criar e compartilhar conteúdo. Para aqueles que
buscam apenas assistir, a plataforma disponibiliza um acervo incontável de
vídeos dos mais variados tipos.

75
A dinâmica, no entanto, pode ser diferente de acordo com o objetivo do
usuário. Vejamos:

● Criadores: acessam a plataforma para editar, publicar e divulgar

conteúdos;

● Espectadores: acessam a plataforma em busca de vídeos para

assistir via smartphone, desktop, smart TV etc.


Contudo, como o YouTube é basicamente uma rede social aberta ao
público geral, um espectador também pode se tornar um criador e vice-versa.
Iremos falar mais sobre como atrair público com Youtube no item 8.

76
Anotação:

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6. Sequência Estruturada de E-mails

Uma sequência de e-mails é um modo de disparo onde os e-mails são


enviados de forma automatizada, para segmentos específicos de pessoas da
lista de contatos. Esse disparo de e-mails automático pode ser baseado em um
gatilho ou a partir de um determinado espaço de tempo.
Quando uma sequência é baseada em um gatilho, o envio dela é ativado
por ações como a assinatura em uma lista, abandono de carrinho, download
de material ou a compra de um produto, por exemplo.
Agora, uma sequência de e-mails baseada em um espaço de tempo tem
e-mails enviados a partir de um intervalo pré-determinado, seja logo após a
confirmação de um cadastro ou 30 dias após uma compra. É a mesma coisa
que campanha de e-mails? Não exatamente!

Uma campanha de e-mail marketing é uma série de


conteúdos que tem como objetivo nutrir, engajar e
converter potenciais clientes em clientes do seu
negócio. A sequência, nada mais é, que a forma de
automação que a lead vai receber esses conteúdos.

Quando você configura uma sequência na sua ferramenta de envio de


e-mails, você mapeia o tipo de conteúdo que a sua lead vai receber a partir de
uma ação ou depois de um determinado tempo na sua lista.

Por exemplo: Se ela entrar na sua lista a partir do download de um


ebook, depois de 7 dias ele deve receber um e-mail perguntando o que ela
achou do material e dando algumas dicas ou apresentando insights. Depois de
mais 7 dias, você pode enviar um e-mail com um conteúdo que complementa
os conhecimentos do ebook. Na terceira semana você pode enviar um e-mail

78
que conta como colocar o conteúdo em prática usando o produto ou serviço
que oferece.

79
6.1 Poder do E-mail Marketing

O poder do e-mail marketing reside


em uma boa estratégia de marketing, pelo
seu baixo custo e alcance amplo e
direcionado. Através dele é possível
definir variadas estratégias, como o envio
periódico de e-mails para determinado
público para criar leads por exemplo ou
envio direcionado de e-mails para cada
tipo de produto. E por meio das diversas
ferramentas tecnológicas disponíveis no
mercado, você deve medir essas
conversões em leads e alcance de cada
divulgação, facilitando a análise de
resultados.
Além de ser uma das ferramentas
mais eficazes, o e-mail marketing para o e-
commerce virtuais também alcançou o
posto de destaque no marketing digital,
porque também é uma das ferramentas
mais flexíveis em relação a investimento,
podendo ser usada tanto por pequenos e
médios negócios, quanto por grandes
grupos. É uma ferramenta extremamente
versátil, quando falamos de formatos e
objetivos, sendo capaz de impactar o seu
cliente em vários momentos.
Uma Newsletter, por exemplo, que
é um dos formatos do e-mail marketing, é
mais utilizada em estratégias para engajar

80
audiência para o conteúdo do seu site. É um ótimo formato para quem produz
conteúdo periodicamente, por meio de um Blog, por exemplo. Ela serve para
manter um relacionamento constante com o cliente, informando e mantendo
envolvimento com a marca.
O E-mail Promocional é o tipo mais tradicional de e-mail marketing. A
diferença deste em relação ao formato anterior, é que o e-mail promocional
deverá estar focado em conversão, ou seja, deverá levar o seu cliente a
realizar alguma ação específica: pode ser a realização de uma compra, o
download de algum material rico, como um e-Book.
O importante é que esta ação seja bem projetada e não seja apenas
uma avalanche de promoção sobre algum produto ou serviço. Na estrutura
deste formato de e-mail marketing, é indispensável o uso do Call to Action
com mensagens claras e objetivas: “Baixe agora”, “Compre aqui”, etc. Uma
pesquisa da Convince & Convert garante que pelos menos 44% dos usuários
fazem pelo menos uma compra por ano por meio de um e-mail promocional.
Apesar da Newsletter e o E-mail Promocional terem foco na
descoberta, ainda que com objetivos distintos, o e-mail marketing também
oferece soluções para o pós-venda.
São os e-mails transacionais, aquelas confirmações enviadas por e-mail
logo após a realização de uma ação feita pelo usuário. Por ser uma mensagem
que já está esperando, as taxas de abertura dos e-mails transacionais são até
oito vezes maior que a dos outros formatos, dando a oportunidade para que
usuário conheça ainda mais sobre a marca.

ANOTAÇÃO:
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82
7. Utilização de hashtags de forma efetiva

A hashtag é um sinal gráfico “#” utilizado


principalmente em mídias sociais em frente de
uma ou mais palavras sem espaço. É uma forma
criada para que as audiências consigam
encontrar o conteúdo que desejam de forma
mais fácil.

Ela foi utilizada pela primeira vez no Twitter há mais de dez anos, como
uma forma de indexar palavras-chaves e facilitar resultados de busca. Desde
então, praticamente todas as redes sociais a utilizam com
essa mesma intenção.
A partir das hashtags/tags, é possível que uma
persona encontre um conteúdo específico ou relacionado
ao que procura. Através dela, é possível redirecionar o
usuário para uma página de publicações que contenham
mais publicações com o mesmo assunto. A hashtag marketing digital é usada
em redes sociais como Twitter, TikTok, Instagram, Pinterest, LinkedIn e
Facebook.
Assim como as palavras-chaves servem para encontrar algum assunto
em sites de ferramentas de pesquisa, as hashtags ajudam o usuário a
encontrar suas postagens nas redes sociais. A hashtag marketing digital é
aliada de empresas que querem criar estratégias para atrair novos clientes e
novas vendas. Onde é divulgado o conteúdo para um maior número de pessoas
e expande seu alcance. Um exemplo dessa divulgação em massa seria um
pequeno restaurante, que está usando suas redes sociais para divulgar seus
pratos e conseguir mais clientes.

83
A marca posta fotos originais de seus pratos de hambúrguer e pizza, e ao
utilizar hashtags como #burguer ou #pizza, ou até mesmo a localização do
restaurante, vai gerar muito engajamento para suas publicações. Então,
quando se está em um ramo do mercado, é importante conhecer quais são as
melhores hashtags para ter mais sucesso nas publicações e alcance do seu
produto. Quando o foco for hashtags para Instagram, basta acompanhar
abaixo informações sobre o tema como ensina a Agência Dino (2021):
Usar hashtags relacionadas ao post. O recurso facilita a busca de
outros usuários, e serve como indexador, ou seja, está ali para facilitar a
busca de outro usuário, e não deixá-lo confuso. Por isso, não exagerar na
quantidade de hashtags. Em excesso, pode dificultar a leitura do conteúdo,
pode afastar seguidores e soar oportunista. O uso deve ser feito
moderadamente. Pois ela deve estar relacionada com elementos do post, e não
indexar um assunto qualquer.
Evite usar uma hashtag por palavra. Ao usar #uma #hashtag #por
#palavra, vai gerar um baixo engajamento, tirar o foco e essência do seu
conteúdo. Ao separar dessa forma, o usuário é levado a clicar em cada termo.
Sendo levado para um grupo de pesquisa diferente. O que vai dificultar o
direcionamento do conteúdo para o tópico que realmente interessa. Separar
as hashtags do seu texto, agrupando-as no final, depois de ter expressado sua
ideia principal.
Use palavras-chaves, evite frases completas com muitas palavras, mas
sim termos-chave e intuitivos. Assim, a hashtag cumpre o objetivo de ser
encontrada facilmente pelo público-alvo.
Pense no engajamento dos usuários. É
importante acompanhar as hashtags que estão
bombando, mas é igualmente importante gerar
engajamento dos seguidores. Por isso, não adianta
colocar uma hashtag do momento, se ela não tem a
ver com o conteúdo postado. Pois o post pode até
aparecer no tópico popular, mas dificilmente quem

84
está navegando por ele, irá clicar se o conteúdo não foi condizente com o
tema.
Revise antes de publicar. A dica parece óbvia, mas é fundamental. Um
simples erro de ortografia pode estragar os planos e fazer com que a
estratégia não seja efetiva, pois o post não será indexado nas buscas que
interessam.
Não exagere na quantidade. Nenhuma rede social limita o número de
hashtags que podem ser publicadas. Mas isso não significa que deve usar
quantas quiser. O ideal é focar somente no essencial para gerar engajamento,
Plataformas online que buscam as melhores hashtags. Existem alguns
sites e mecanismos que permitem a pesquisa em tempo real, das hashtags
mais usadas em mais de uma rede social. Você pode utilizar várias
ferramentas, combinando as funcionalidades para aprimorar seu engajamento.

85
O Tagboard é uma ferramenta
gratuita que permite pesquisar o
desempenho de hashtags em
várias redes sociais
simultaneamente, observando os
posts dos usuários e estatísticas
bem precisas.

O Rite tag indica a probabilidade


de sucesso que aquela hashtag
pode ter, no momento da
publicação. A ferramenta também
apresenta hashtags semelhantes,
e que possuem mais chances de
serem notadas. Apesar de
abranger várias redes sociais, é
mais eficiente no Twitter e é
gratuita

O Hashtracking é uma
ferramenta diferente das
anteriores, pois ela é para uso
após a publicação. Usada somente
no Twitter, pode-se mensurar
quantos tweets e retweets a
hashtag gerou.

86
O Top Hashtags mostra as hashtags mais populares da internet. Com foco no
Instagram, Facebook e Twitter. O site não mostra estatísticas, mas basta
acessar o site e ver os resultados.

87
7.1 Incentivo a compartilhamento

Segundo Webinsider (2019) uma pesquisa publicada pela American


Marketing Association analisou centenas de artigos do jornal New York Times
com o objetivo de entender quais fatores levam a um maior compartilhamento.
Os pesquisadores concluíram que notícias positivas tinham maiores
chances de viralizar e produziam satisfação nos leitores; e que conteúdos que
geram sentimentos como ansiedade, frustração ou raiva costumam ser mais
compartilhados do que os conteúdos que produzem poucos sentimentos.

O que podemos aprender com isso? Crie


conteúdo que faça com que as pessoas
reajam a ele; conteúdo que de fato impacte
as pessoas. Seus conteúdos sempre devem
tocar os leitores, preferencialmente de uma
maneira positiva.

Os botões de compartilhamento são boas opções para estimular o


compartilhamento. Eles devem estar destacados em todas as páginas que você
quer que sejam compartilhadas.
A Qualidade do conteúdo é extremamente importante, mas aparência
também é. Até os textos devem ser visualmente atrativos para as pessoas
lerem e compartilharem. Você precisa organizar seu conteúdo de uma
maneira que seja fácil para o leitor
acompanhar. Evite grandes trechos de
texto, que em geral são cansativos.

Design também é importante. As cores e


os elementos visuais devem ser
harmoniosos. Cada pedaço deve funcionar

88
bem no quebra-cabeça. Utilize listas, tópicos e subtítulos. Dê preferência para
parágrafos curtos e uma fonte que seja de fácil leitura.

As pessoas utilizam mídias sociais por muitas razões, uma delas é


conectar com pessoas que possuem interesses similares. O conteúdo que
compartilham serve de ferramenta para fazer essas conexões. Através de
conteúdo e mídia sociais os usuários podem interagir com pessoas de
personalidade parecida e fortalecer as
conexões que possuem.
Para Webinsider baseado no estudo
do New York Times chamado “A psicologia
do compartilhamento”, 90% dos usuários
de mídias sociais avaliam a utilidade do
conteúdo antes de compartilhá-lo. As
pessoas compartilham conteúdo que
consideram de valor, capaz de contribuir
para resolver o problema de outras pessoas.
Por exemplo, se você está planejando escrever um conteúdo sobre ansiedade,
você precisa deixá-lo extremamente útil para o seu público-alvo. Ao invés de
investigar os fatores que levam a esse estado e apresentar números de
quantas pessoas sofrem com esses problemas, você deve colocar dicas sobre
como pessoas podem superar as dificuldades da ansiedade. Esse conselho
deve ser bastante prático e diferente do que todos os outros sites oferecerem.
Conteúdos com passo-a-passo costumam ser bastante práticos. Preste
atenção nas dúvidas mais comuns do seu público e pense nas dicas mais úteis
para ajudar. Esse tipo de conteúdo costuma gerar mais tráfego orgânico e
também estimula as pessoas a clicarem nos botões de compartilhamento.
A conclusão é que conteúdos muito bons são os que falam sobre os
interesses das pessoas. Quando você está postando artigos sobre pautas da
moda, relacione estes artigos com os interesses do público que almeja.

89
Quando as pessoas compartilham conteúdos em seus perfis de mídias
sociais, tendem a escolher coisas que as definem como indivíduos. Elas
querem mostrar quem são e no que acreditam. Quando apoiam causas,
compartilham conteúdo que reafirma seus pontos de vista. Se você quer
aumentar seus compartilhamentos, tente entender no que a sua audiência
acredita e depois crie conteúdo que se alinha com a personalidade de seus
leitores.
Se, por exemplo, seus leitores são em geral Fitness apaixonados por
academia, pense em criar uma pesquisa sobre como determinados exercícios
podem ser executados.
O marketing tem chamado o impulsionamento através de
compartilhamento de Marketing viral. Marketing viral é uma vertente do
marketing que tem o objetivo de fazer um conteúdo ser muito
compartilhado, comentado e visto pelo público em geral. Nessa
estratégia, a mídia utilizada é o próprio público-alvo e, por isso, o marketing
viral tem baixos custos quando comparado com outras ações de marketing
digital.
Conteúdos viralizam porque eles geram um certo “buzz”. Um exemplo
muito comum são os memes. Muitas vezes, eles nascem no Twitter e são
difundidos e espalhados com uma rapidez tão enorme que conseguem chegar
em outras plataformas, como por exemplo no Instagram e no Facebook. A
grande questão do marketing viral é que viralizar não é fácil; pois é necessário
criar um conteúdo que gere identificação ou estranheza, e ainda, precisa ter
um pouco de sorte.
Existem alguns pilares que definirão uma boa estratégia de Buzz
Marketing e o publicitário Mark Hughes, estudioso da área, elenca seis
gatilhos possíveis de serem despertados em uma ação publicitária, que
poderão garantir 0 sucesso. Veja abaixo:
O tabu
Esse gatilho é despertado sempre que uma campanha traz um assunto
que gera muita controvérsia. Ele é muito eficaz porque gera bastante opinião

90
e faz com que as pessoas comentem sobre os diferentes pontos de vista, o que
trará visibilidade à sua marca. No entanto, é preciso muito cuidado para o seu
teor não ofender ninguém, pois as consequências poderão ser desastrosas.
O incomum
Algo que foge do padrão nos intriga e levanta discussões, é o que
acontece quando o incomum é tratado nas campanhas. Esse gatilho é muito
eficaz, pois diferencia a sua marca em relação às outras, por tratar de temas
considerados “revolucionários”.
O extraordinário
O extraordinário é algo que foge do comum, do banal. Esse gatilho é
disparado quando o cliente entra em contato com algo positivamente diferente
que garante a sua satisfação. Ou seja, a discussão e o burburinho que ele vai
gerar são apenas pelo diferencial do produto ou serviço.
O chocante
Esse é o gatilho mais usual, o que nos choca e inevitavelmente gera
comentários. Para que ele possa ser ativado de maneira eficaz, é preciso ter
cuidado com o conteúdo das ações, para que o choque não seja negativo.
O hilário
Todos nós somos cativados por aquilo que nos faz rir. Muitos virais de
internet, como os famosos memes, tornaram-se populares pelo riso provocado.
Na publicidade, esse gatilho funciona igualmente e, ao longo da sua história,
muitas peças caíram no gosto popular e seus bordões se incorporaram no
cotidiano das pessoas.
O segredo
A curiosidade despertada nesse gatilho é o que vai garantir a eficácia
do buzz. O ser humano é naturalmente curioso e sente prazer em desvendar
mistérios e segredos, os quais exploram a necessidade de participação e
prendem a atenção do público até o momento da aparição ou revelação.
Um exemplo de buzz, podemos citar o Grupo o Boticário que ao
abordar um assunto polêmico em uma das suas propagandas, o
relacionamento homossexual no Dia dos Namorados, O Boticário conseguiu

91
atrair olhares para a sua marca. Além de gerar engajamento com o público, o
anúncio ainda rendeu o prêmio na principal categoria do Effie Wards Brasil
2015.

7.2 Participação em fóruns

Os fóruns são uma eficaz ferramenta de interação no ensino a distância.


Afinal, favorece a troca de informações e experiências entre os participantes.
Vale lembrar que o Ambiente Virtual tem muitos recursos para enriquecer o
processo de ensino-aprendizagem. E isso vai além de reunir os conteúdos do
curso. Em outras palavras, ele propicia um canal de contato para estimular o
diálogo e o pensamento crítico.

1. Fórum geral
Trata-se de um fórum aberto, no qual os participantes podem iniciar
novos tópicos, sempre que necessário. O espaço virtual fica disponível durante
o período letivo, de modo permanente. Nessa perspectiva, os assuntos
abordados não precisam se limitar aos
conteúdos escolhidos. Isto é, podem ser
incluídos tópicos sobre apresentações pessoais,
hobbies, esportes e assim por diante.
2. Fórum de avaliação
Também conhecido como “fórum
simples”, esse é um exemplo de fórum de
discussão EAD que contém apenas um tópico.
Logo, a exibição acontece em uma única página. Em geral, é utilizado para
diálogos relativamente breves e focados em um tema exclusivo. A título de
exemplo, um professor pode optar por dar continuidade nos temas de um
webinar. Dessa maneira, ele pode avaliar a compreensão do que foi abordado
naquela transmissão ao vivo.
3. Fórum de tópicos

92
Nesse caso, cada participante tem a possibilidade de iniciar um novo
tópico, enquanto os demais respondem as mensagens, de forma ilimitada.
Como exemplo, esse formato é usado para atividades em que cada aluno
apresenta um determinado tema.
Digamos que um dos estudantes opte por falar sobre como faturar com
o mercado de pets. Portanto, ele fará uma explanação inicial, contemplando os
itens do trabalho: pet sitting, e-commerce, curso online e afins. E, depois, fica
responsável por moderar essa discussão.
4. Fórum de perguntas e respostas
Quem quer esclarecer suas dúvidas pode postá-las no fórum de
perguntas e respostas. Isso porque a dúvida de um também pode ser a de
outro colega. Então, após a publicação, essas mensagens ficam disponíveis
para todos os participantes, que podem interagir livremente. Se for o caso, é
possível contar com a mediação pedagógica.
5. Fórum livre
Cada professor pode criar fóruns para complementar as matérias
tratadas em aula. Dessa forma, os alunos podem participar dos debates,
voluntariamente, o que não implica em suas avaliações. Para exemplificar, em
um curso de automaquiagem, pode-se criar esse fórum para que os próprios
alunos compartilhem materiais relacionados. Isso inclui: tutoriais do
Instagram, canais de youtubers e outras dicas.
6. Fórum dirigido
Com base em um tema ou um texto de referência, o educador cria um
fórum específico, em que cada aluno deve fazer postagens. De acordo com as
regras pré-determinadas, claro. Por exemplo: três mensagens, com 300
palavras, respectivamente, além de responder os tópicos dos colegas.

93
7. Fórum por tempo determinado
Por fim, o último dos exemplos de fórum EAD representa as discussões
pontuais. Ou seja, o professor lança uma atividade e estabelece qual será o
período de interação, a fim de concluir a avaliação da turma. Esse modelo é
ideal para as situações em que o tempo é um fator determinante. Se o foco é a
preparação para concursos, essa pode ser uma boa opção para antecipar um
“intensivão”, que pode ser realizado via webconferência.
Nos fóruns é importante ter boas discussões que começam com
questões ou reflexões. O ideal é que cada um possa expressar sua opinião, de
forma respeitosa. E, claro, relacionando os assuntos com os temas do curso,
direta ou indiretamente.
Como protagonistas de suas trilhas de aprendizagem, os alunos podem
conduzir certos debates. Em alguns casos, pode ser necessário ter o
acompanhamento do professor ou mediador, que, por sua vez, deve dar um
feedback assertivo; já que estamos falando de uma plataforma de e-Learnig,
as interações não precisam se resumir aos textos. Consequentemente, é
essencial diversificar os tipos de conteúdos digitais, incluindo gifs, memes,
podcasts, vídeos do Youtube etc.

8. Atração do público alvo em canais de


Youtube

A ferramenta é a maior plataforma de vídeos no


mundo e pode ser uma excelente oportunidade
de ampliar as estratégias de marketing digital e publicidade. Inserir o
YouTube no marketing do negócio pode aumentar a visibilidade da empresa,
atraindo clientes, e aproximar a marca do público.

Segundo Adolpho (2022) a plataforma de vídeo, lançada em 2005, que


já conta com mais de 2 bilhões de usuários mensais, é atualmente um canal de

94
vendas com muita força, uma vez que 87% dos usuários informaram ter
decidido por uma compra após ter assistido um vídeo no YouTube.
Sucesso no universo dos digitais influencers, a plataforma é uma
importante ferramenta de negócios. Além de possibilitar que a empresa
explore estratégias que aumentam o engajamento e amplie o reconhecimento
da marca e do produto.
Dessa forma, podemos utilizar o Youtube como uma ferramenta
indispensável para atrair o público-alvo nas organizações. Para Adolpho
(2022) o criador/desenvolvedor deve estar atento aos seguintes pontos:
1. Desenvolver conteúdos interessantes
Entenda o que é mais relevante para a sua audiência, ou seja, seu
público-alvo. Não basta apenas produzir um vídeo. Este precisa ser assistido
pelas pessoas e faça a diferença na vida delas. Para isso, a definição do
público-alvo e a sua persona, quais são seus maiores dilemas, problemas e
anseios. Criar roteiros para conteúdos que demonstrem como é possível
solucioná-los e de que forma a empresa poderá ajudar a sair daquela situação
e ir para um novo patamar.
2. Interação com a audiência
Crie um relacionamento com a audiência. Não basta apenas produzir
vídeos e publicar no canal. Produzir e convidar os usuários a comentar,
compartilhar e fazer parte da comunidade, além de se inscrever no canal são
importantes. Além disso, atentar e responder aos comentários e produzir
conteúdos que os próprios usuários sugeriram.
3. Utilizar técnicas de SEO
O YouTube é na verdade um grande buscador, assim como o Google ou
Bing. A diferença, é claro, é o resultado ser exclusivamente em vídeos. Dessa
forma, sendo uma plataforma de busca, seu conteúdo precisa ser otimizado
com técnicas de SEO (search engine optimization). Aplicá-las irá fazer o
conteúdo se destacar dos demais, aparecer com mais frequência aos usuários
e com isso elevar as impressões e visualizações além de, quem sabe, ganhar
inscritos e comentários. Para tanto, deve se escolher a palavra-chave

95
relacionada ao conteúdo. Utilize-a no título do vídeo e na descrição. Capriche
na thumbnail (miniatura de capa do vídeo): ela influencia muito na decisão do
usuário em clicar ou não para assistir o vídeo.
4. Divulgar os vídeos em outros canais
Aproveitar outros canais digitais que a empresa possui e divulgar os
vídeos do YouTube através deles. Em um story no Instagram, por exemplo,
você pode compartilhar o link do vídeo para o seguidor assistir. Se você tem
uma lista de e-mails, comunique-os sobre o novo conteúdo no YouTube. Essas
estratégias ajudarão a trazer mais visualizações para o vídeo.
Confira a seguir os tipos de conteúdo que você pode produzir para
divulgar a sua empresa e seus produtos ou serviços.
Demonstração ou reviews dos produtos
O vídeo é uma ótima forma de demonstrar o produto ou serviço da
empresa em ação. Além do usuário conseguir ver mais detalhes da solução,
esta é uma forma excelente de quebrar objeções que o consumidor possa ter
em relação ao produto.Você mesmo pode produzir um review do produto. Mas
há também a possibilidade de trabalhar parcerias com criadores de conteúdo.
É importante escolher com critério essa parceria e verificar se ela faz sentido
para a empresa.
Demonstração de prova social
Por que não utilizar o YouTube para divulgar vídeos com depoimentos
de clientes da empresa relatando os seus resultados e a experiência que
tiveram? O gatilho mental da prova social é muito poderoso. As pessoas, no
momento de decisão de compra, querem se certificar que outras pessoas
confirmem aquilo que está sendo propagado pela empresa. Portanto, sua
empresa pode fazer uso do YouTube para construir seus argumentos de prova
social em vídeo, entrevistando clientes que já compraram e se dispõe a dar
seu depoimento.
Lives
Possivelmente você já sabe que as lives cresceram muito durante a
crise sanitária do coronavírus. Porém, elas continuam sendo uma forma de

96
promover um contato mais humanizado com o cliente, mesmo através das
telas. O Youtube é uma ferramenta que permite interagir melhor com o
consumidor durante uma live, pois possui mais dispositivos para isso do que o
Instagram, por exemplo: ao utilizar o Youtube também há a possibilidade de
transmitir a live em uma página na web, caso seja um diferencial estratégico
para seu negócio.
Diferentemente do Instagram que destaca aos seguidores de que seu
perfil está fazendo uma live, o Youtube não faz isso. Então, é recomendável
que se avise e convide o público para assistir.
Invista em anúncios
Conhecido como YouTube Ads, o serviço de anúncios na plataforma
oportuniza realizar anúncios em vídeos. Assim como outras plataformas é
possível segmentar o público, selecionando as características dos potenciais
clientes da sua empresa.
Investigue se o público-alvo está navegando pelo YouTube
(provavelmente esteja) e verifique a possibilidade de incluir essa mídia na
estratégia de tráfego pago.

97
8.1 Criação de vinculação com listas

É possível vincular um canal do YouTube a uma conta do Google Ads, a


conta conectada poderá exibir anúncios com base nas interações nos vídeos
do seu canal. A conta do Google Ads conectada recebe permissões para
acessar as métricas de visualização orgânica dos anúncios em vídeo e exibir
publicidade às pessoas que visitam o canal e interagem com ele, e oferece
insights sobre como essas interações acontecem depois que os usuários
visualizam seus anúncios.
Quando se vincula um canal do YouTube a uma conta do Google Ads, o
proprietário do canal pode disponibilizar os seguintes recursos para a conta
vinculada:
Número de visualizações: veja métricas orgânicas (não pagas) dos
seus vídeos.
Segmentos de dados: crie segmentos de dados (as antigas "listas de
remarketing") com base nas interações anteriores dos espectadores nos
canais vinculados.
Engajamento: veja as métricas de ações ganhas dos anúncios em
vídeo dos canais vinculados.

98
Pode se vincular até 10 mil canais do YouTube a uma única conta do
Google Ads e vincular até 300 canais do Google Ads a um único canal do
YouTube.
A vinculação não dá controle ao proprietário do canal do YouTube
sobre a conta do Google Ads. Além disso, o anunciante também não pode
adicionar, excluir ou modificar vídeos do canal do YouTube vinculado.
Caso a conta do Google Ads seja supervisionada por uma conta de
administrador, a vinculação permitirá que essa conta acesse as métricas do
canal do YouTube. Se você tiver ativado o compartilhamento de segmentos de
dados na conta do Google Ads, a conta de administrador poderá compartilhar
os segmentos com outras contas gerenciadas.
Se os anúncios personalizados forem desativados em um canal do
YouTube, os relatórios de ações ganhas e os segmentos de dados não estarão
disponíveis para vídeos hospedados no canal do YouTube.

Algumas empresas terceirizadas integradas ao Google podem usar uma


API de parceiros para criar segmentos de público-alvo por lista de clientes
diretamente na sua conta do Google Ads. Entre essas empresas estão
integradoras de dados, prestadoras de serviços de integração da gestão de
relacionamento com o cliente (CRM) e agências.
Vantagens
Os anunciantes têm vários motivos para usar uma empresa terceirizada
no upload dos dados:
Alguns anunciantes querem terceirizar a integração e a atualização dos
segmentos, em vez de criar uma integração interna com a API Google Ads
(antiga API AdWords) ou usar a interface do Google Ads para fazer o upload.

99
Essas empresas não precisam das suas credenciais de login do Google Ads
para enviar os dados.
Você pode usar outras informações recebidas diretamente dos clientes,
como o endereço de correspondência, o telefone ou o e-mail alternativo, para
aumentar seu segmento. Essas empresas usam mapas de identidade próprios
para encontrar os e-mails que correspondem aos números de telefone e
endereços dos seus clientes. Depois, esses e-mails são incluídos na lista antes
do upload.
Disponibilidade
Atualmente, as empresas a seguir podem fazer o upload dos segmentos
de público-alvo por lista de clientes com dois níveis de serviço, dependendo da
API que cada uma usa:
Parceiros com mapeamento: usar a Audience Partner API
Parceiros que não são de mapeamento: usar a API Google Ads

100
Esses parceiros terceirizados não concluíram as integrações de
produtos no serviço da API. Se quiserem saber mais sobre o prazo para
conclusão e outros detalhes, os clientes podem entrar em contato diretamente
com os respectivos parceiros de upload da Segmentação por lista de clientes.

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Há Restrições para usar um serviço de upload de dados, sua conta do
Google Ads precisa ter sido aprovada. É necessário trabalhar com uma
empresa terceirizada integrada ao Google. A coleta dos dados enviados ao
Google Ads precisa obedecer às políticas da Segmentação por lista de
clientes.

Observação
A Segmentação por lista de clientes está disponível na Pesquisa
Google, no Shopping, na Rede de Display, no YouTube, no Discovery e no
Gmail. Além disso, pode ser usada no Display & Video 360 para ativação em
anúncios de display, em vídeo, do YouTube e do Gmail.
Observação do Display & Video 360: os segmentos de público-alvo por
lista de clientes com base em dados de contato só podem ser usados no
inventário do Google Ad Manager. Já os segmentos de público-alvo por lista de
clientes com base no ID do dispositivo móvel estão disponíveis para ativação
em todas as trocas.

102
Referências

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atrair clientes. 2022. Disponível em: https://www.conrado.com.br/youtube-
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Colaboração:

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