SANTOS, Viviane Cristina Ribeiro Dos
SANTOS, Viviane Cristina Ribeiro Dos
SANTOS, Viviane Cristina Ribeiro Dos
RESUMO
O objetivo desse trabalho de pesquisa acadêmica é fazer um estudo sobre o
letramento literário e a formação escolar do jovem leitor no ensino médio. O que
víamos antes e como vemos hoje o ensino da literatura no ensino médio da rede
pública de ensino. Estratégias de leituras que o professor pode oferecer para
engajamentos de todos os envolvidos, em especial os educandos do ensino médio.
Pretende-se que os jovens se tornem leitores críticos e com formação intelectual e
humana. A pesquisa se deu por metodologia de pesquisa qualitativa e bibliográfica. É
necessário discutir formas como incentivar o aluno a apreciar a leitura não só dentro
da escola como de forma livre e lúdica para que no futuro possa ter meios de recorrer
a leituras mais complexas para também compreender situações mais complexas. A
literatura não pode e nem deve ser considerada somente mais uma disciplina e, sim,
um método de ensino eficaz e interativo.
1. INTRODUÇÃO
2. LETRAMENTO LITERÁRIO
4. O PROCESSO DE LEITURA
Qualquer texto escrito, seja ele popular ou erudito, seja expressão de grupos
majoritários ou de minorias, contenha denúncias ou reafirme o status quo,
deve passar pelo mesmo crivo que se utiliza para os escritores canônicos: há
ou não intencionalidade artística? Quais os recursos utilizados para tal? Qual
o significado histórico-social? Proporciona ele o estranhamento, o prazer
estético? (BRASIL/MEC, 2006, p. 57)
Podemos dizer que literatura é a arte que se constrói com as palavras e com a
leitura, a Literatura nos humaniza. Mas a leitura sendo como uma prática aberta, abre
um leque para diferentes interpretações.
6. AS AVALIAÇÕES
Para rompermos com essas práticas e concepções que pouco tem a ver com o
letramento literário, propomos, antes de qualquer coisa, que os professores tomem o
ensino da literatura como uma experiência e não como conteúdo a ser avaliado, desse
modo a leitura feita pelo aluno que está no centro do processo de ensino e de
aprendizagem tornara-se mais proveitosa. Devendo a avaliação registar seus avanços
para ampliar essas dificuldades e superá-las, o professor de Literatura, ou de Língua
Portuguesa não deve procurar por repostas certas, mas sim pela interpretação a que
o discente chegou como ele pensou naquilo, como ele chegou a essa conclusão. O
objetivo maior da avaliação é o engajamento dos estudantes de literatura e o
engajamento dos colegas e professores - de sua comunidade de leitores. O prazer da
leitura deve ser despertado pelos professores para com seus alunos e que a avaliação
não seja imposta, mas que eles queiram participar dela.
Um tipo de avaliação que poderia se fazer é basicamente por meios de registros
escritos e discussões, uma questão delicada nas escolas e para alguns educadores é
envolver os alunos em debates, acreditam que é desperdício de tempo escolar.
Poderiam dedicar esse tempo a leitura e a escrita que no “verdadeiro” aprendizado
argumentam-se também que o barulho e a dispersão que acompanham esses
debates podem tirar o foco para o que realmente importa. Mas debates, exposições
orais e outras formas de linguagem oral em sala de aula são fundamentais, ou seja, a
discussão é uma atividade tão importante quanto aquelas centradas na leitura e
escrita. É importantes que o professor atue como moderador e não o catalizador da
discussão, evitando dar a primeira e a última palavra sobre a obra em questão, seu
papel é coordenar a discussão e ajudar os alunos a sintetizarem seus resultados, e
essa deve se dar, de preferencialmente, de maneira coletiva com a participação de
todos os alunos, daí a importância de se iniciar discussões em pequenos grupos a
princípio, para que os estudantes ajustem suas leituras e tragam para a turma pontos
de vista convergentes e divergentes de maneira mais consolidada, professores
precisam resistir à tentação de avaliar a performance do aluno, devem ter sempre em
mente que a leitura literária é um processo que vai se aprimorando a medida em que
amplia-se o repertório de leitura, e a avaliação deve acompanhar esse processo sem
lhe impor empecilhos e constrangimento.
A despeito da avaliação no campo da disciplina Literatura:
A avaliação não deve ser somente quantitativa e sim analisar o que mais o
aluno como ser pensante pode retirar da experiência da leitura da obra escolhida.
Mesmo que isso pareça uma utopia, não será difícil alcançar uma vez que o professor
seja o primeiro indivíduo motivado em tal questão. Avaliar não é somente dar nota; é
verificar o esforço do aluno para compreender o texto e para isso ele precisará não só
do apoio e direcionamento do seu professor como de maturidade e trabalho árduo que
já partiria de sua própria vontade de entender e se dar bem junto a literatura.
7. METODOLOGIA
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
CÂNDIDO, A. O direito à literatura. In: Vários escritos. 3.ed. São Paulo: Duas
Cidades, 2004.
COSSON, Rildo, Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007.