O Reisado de Laranjeiras
O Reisado de Laranjeiras
O Reisado de Laranjeiras
São Cristóvão
Março de 2018
2
ISBN 978-85-7822-607-7
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 04
1.1 CIRCULAR 06
1.2 PROGRAMAÇÃO 13
1.3 RESUMOS 16
1.3.1 Eixo: Pesquisa e produção da literatura de cordel 17
1.3.2 Eixo: Práticas festivas tradicionais e contemporâneas 23
1.3.3 Eixo: Memória, espaços e tempos da cultura popular 30
1.3.4 Eixo: Gestão, patrimônio e políticas da cultura 34
2.1 CIRCULAR 41
2.2 PROGRAMAÇÃO 48
2.3 PALESTRA: Tradição e contemporaneidade nas festas de rua: o 51
exemplo de Salvador
2.4 RESUMOS 68
2.4.1 Eixo: Performances: tradições e contemporaneidades 69
2.4.2 Eixo: Patrimônio: dimensões materiais, simbólicas e políticas 78
2.4.3 Eixo: Práticas festivas tradicionais e contemporâneas 105
2.4.4 Eixo: Memória, espaços e tempos da cultura popular 129
2.4.5 Eixo: Gestão e políticas de cultura 138
APRESENTAÇÃO
1.1 CIRCULAR
7
ANEXO 01
NORMAS PARA SUBMISSÃO DE RESUMOS –
MODALIDADES PÔSTER E APRESENTAÇÃO ORAL
SIMPÓSIO DO XLII DO ENCONTRO CULTURAL DE LARANJEIRAS/
V FÓRUM NACIONAL PATRIMÔNIO E FESTAS
CANTORIA: DA VIOLA AO CORDEL
Resumo: dois espaços abaixo dos nomes dos autores com espaçamento simples
e em língua portuguesa com no máximo 500 palavras.
OS RESUMOS APROVADOS NA MODALIDADE PÔSTER DEVEM SER
FORMATADOS DE ACORDO COM AS SEGUINTES NORMAS:
1. O pôster deverá ter a seguinte dimensão: 0,60m (largura) x 0,90m (altura);
5. Citações: com mais de 03 (três) linhas devem ser destacadas com recuo da
margem esquerda, justificado, espaçamento simples, mesma fonte, tamanho
reduzido e sem aspas, sem parágrafo e sem itálico. (ver normas ABNT).
Livro:
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
Parte de Livro:
GONÇALVES, J. R. S. O patrimônio como categoria do pensamento. In: ABREU,
Regina; CHAGAS, Mario. (Org.). Memória e Patrimônio. Ensaios
Contemporâneos. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, p. 25-33.
Artigo:
PELEGRINI, Sandra C. A. O patrimônio cultural e a materialização das memórias
individuais e coletivas. Patrimônio e Memória, UNESP/FCLAs/CEDAP, v.3, n.1,
p. 95-109, 2007.
Endereço Eletrônico:
UNESCO. Patrimônio Cultural no Brasil. Disponível em:
http://www.unesco.org/pt/brasilia/culture-in-brazil/world-heritage-in-brazil/cultural-
heritage-in-brazil/. Acessado em: 30 de Junho de 2011.
Dissertações/Teses:
SILVA, José Borzacchiello da. Movimentos sociais populares em fortaleza:
uma abordagem geográfica . São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1986. 268p. (Tese, doutorado
em Ciências: Geografia Humana).
10
ANEXO 02
NORMAS PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS COMPLETOS (opcional)
SIMPÓSIO DO XLII DO ENCONTRO CULTURAL DE LARANJEIRAS/
V FÓRUM NACIONAL PATRIMÔNIO E FESTAS
CANTORIA: DA VIOLA AO CORDEL
Livro:
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,
1994.
Parte de Livro:
GONÇALVES, J. R. S. O patrimônio como categoria do pensamento. In: ABREU,
Regina; CHAGAS, Mario. (Org.). Memória e Patrimônio. Ensaios Contemporâneos.
2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, p. 25-33.
Artigo:
PELEGRINI, Sandra C. A. O patrimônio cultural e a materialização das memórias
individuais e coletivas. Patrimônio e Memória, UNESP/FCLAs/CEDAP, v.3, n.1, p.
95-109, 2007.
Endereço Eletrônico:
UNESCO. Patrimônio Cultural no Brasil. Disponível em:
http://www.unesco.org/pt/brasilia/culture-in-brazil/world-heritage-in-brazil/cultural-
heritage-in-brazil/. Acessado em: 30 de Junho de 2011.
Dissertações/Teses:
SILVA, José Borzacchiello da. Movimentos sociais populares em fortaleza: uma
abordagem geográfica . São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo, 1986. 268p. (Tese, doutorado em Ciências:
Geografia Humana).
12
REALIZAÇÃO:
Secretaria Estadual de Cultura – SECULT
Parceiros:
Secretaria do Turismo e do Esporte de Sergipe- SECTUR
Secretaria de Estado de Comunicação - SECOM
Secretaria Municipal de Cultura de Laranjeiras
Universidade Federal de Sergipe – Campus Laranjeiras e PPGEO/Campus São
Cristóvão
Apoio:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
COMISSÃO CIENTIFICA
Coordenação:
Maria Augusta Mundim Vargas: Grupo e Pesquisa Sociedade & Cultura
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Universidade Federal de Sergipe
Auceia Matos Dourado – S&C/PPGEO/UFS – UFAL
Anete Marilia Pereira - UNIMONTES
Ângela Fagna Gomes de Souza – S&C/PPGEO/UFS – UNB
Antônio Alves do Amaral – CEC/SE
Caio Augusto Amorim Maciel - UFPE
Daniella Pereira de Souza Silva – S&C/PPGEO/UFS
Fernando Antônio Santos de Souza – UFS
Isabel Nascimento - SECULT
Jorgenaldo Calazans dos Santos– S&C/PPGEO/UFS
José Rogério Lopes - UNISINOS
Jussara Rosa Tavares – UFS
Lindolfo Alves do Amaral Filho – SECULT/SE
Luis Gustavo Molinari Mundim – IEPHA/MG
Kleber Rocha Queiroz – IPHAN/SE
Maria Augusta Mundim Vargas – S&C/PPGEO/UFS
Maria Geralda de Almeida - UFG
Maria Salomé Lopes Fredrich - S&C/PPGEO/UFS - UFOPA
Mercia Sylviane Rodrigues Pimentel - UFAL
Pericles Morais de Andrade Junior - UFS
Priscila Maria de Jesus – UFS
Roseane Cristina Santos Gomes – S&C/PPGEO/UFS
Rosiane Dias - UFG
Rodrigo Herles dos Santos – S&C/PPGEO/UFS – IBAMA
Rodrigo Santos Lima - S&C/PPGEO/UFS
Solimar Guindo Messias Bonjardim – Fundação Raul Bauab
Suely Gleyde Amancio Martinelli – UFS
Vanessa Santos Costa - S&C/PPGEO/UFS
Verônica Nunes – UFS
13
1.2 PROGRAMAÇÃO
14
XLII SIMPÓSIO
ENCONTRO CULTURAL DE LARANJEIRAS
PROGRAMAÇÃO 2017
Exposições
12/01/2017 – Quinta feira – MANHÃ
Exposição “Xilogravura: Esculpir a madeira para expor a vida!”
Organização: Secretaria de Estado da Cultura
Local: Museu Afrobrasileiro de Sergipe.
1.3 RESUMOS
17
A dança e o cordel
Clécia Correa dos Santos
Ianca Caroline Carregosa Silva
Antony Felipe dos Santos
18
Este trabalho faz uma análise do cordel A Saga de Berenice com seu Boizinho
Encantado do autor e cordelista alagoano João Gomes de Sá. A presente obra
foi contemplada com o Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel de 2010,
Edição Patativa do Assaré do Ministério da Cultura. O cordel levanta questões
sobre os conflitos sociais que vivenciamos em nossos dias, como: a questão
agrária, a desigualdade social e o abuso de poder, as crianças em situação de
risco e a pobreza refletida no lixão. Um conto popular com uma narrativa
envolvente. Dividida em sete partes que trazem a estória da menina Berenice e
suas aventuras com seu Boizinho Encantado passando por lugares e
encontrando outros personagens que remontam a vida sertaneja no seu
período de estiagem. Berenice tem a missão de encontrar seus pais e sua irmã
que desapareceram em busca de um lugar para viver longe da secura do
sertão. A proposta de João Gomes de Sá vai além da escrita de cordéis, seu
trabalho envolve o Projeto Cordel e Cia. que leva essa expressão artística
popular para as escolas de São Paulo, onde o autor reside atualmente. Em
2015 lançou vários outros cordéis, entre eles Literatura de Cordel: Atividades,
onde o autor propõe atividades lúdicas para acompanhar a leitura de seus
textos e de outros cordelistas. Traz sugestões para os professores onde os
mesmos podem fazer um roteiro com atividades que incentivem o interesse dos
estudantes por esse gênero literário, além de contribuir com discussões que
envolvam o cotidiano e nossa relação com o “outro”.
A DANÇA E O CORDEL
O trabalho aborda a valorização dos modos de ser, fazer e viver das comunidades e
grupos que não estão no padrão de visibilidade da grande mídia e da sociedade em
geral a partir do estudo da festa do Entrudo, na cidade de Arraias, Tocantins. A
pesquisa integra o Projeto Cultura e Comunicação: folclore, identidades culturais e
memória, financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico). O entrudo á a principal comemoração do carnaval de Arraias, abrindo os
festejos nas alvoradas de quinta à terça-feira de carnaval, agregando novos valores a
este período ao mobilizar moradores da cidade que, com coletivismo, alegria e
simbolismos próprios, buscam dar visibilidade ao lugar, reforçar o sentimento de
pertencimento e a imagem de preservadores da tradição. O folclore e as
manifestações folclóricas e populares tem se revelado cada vez mais como um
discurso afirmativo de identidades culturais, de vocação turística e econômica, e de
comunicação da cultura do lugar, que estão sujeitos às transformações inerentes à
própria dinâmica do cotidiano. A pesquisa de campo foi realizada a partir da proposta
etnográfica conduzidas pelas referências teórico-metodológicas da folkcomunicação.
O entrudo tem suas origens em Portugal, chegando ao Rio de Janeiro ainda no século
XVII, logo levado a outras cidades do Brasil. Em Arraias, um dos poucos relatos da
realização do Entrudo atualmente no Brasil, a festa começou a partir do ciclo familiar,
nas casas dos coronéis, na zona rural, mas logo o entrudo popular, com brincadeiras
mais pesadas, que misturavam tinta, cal e lama, e impunham a brincadeira aos que
não queriam participar, ganhou adesão. Aos poucos estes excessos foram banidos
pela comunidade, e motivou a criação de uma comissão organizadora, a única com
permissão para entrar nas casas e convidar os moradores para brincar. O início da
festa acontece por volta das 7 horas da manhã e é marcado por um rojão. Os foliões
percorrem as ruas da cidade com baldes d’água e entoando marchinhas com bandas
locais, ou a banda da Polícia Militar ou a banda própria dos foliões, com sanfona e
triângulo, representando o jeito bem sertanejo, “bem do nosso interior”. Para os
moradores o entrudo de Arraias é uma festa democrática, que não identifica ricos nem
pobres. Diferente da folia do carnaval, no entrudo existem algumas regras, como
homem molha mulher e vice-versa e a adesão explícita à brincadeira de quem estiver
na rua. Os participantes também se oferecem para ser anfitriões servindo lanches e
bebidas aos brincantes. Há também marcações simbólicas que reforçam a identidade
da festa, como expressões próprias (“chibungagem” - quando homem molha homem
ou mulher molha mulher; “Afofar” - quando se solicita que a pessoa puxe a camisa na
parte das costas para ser molhada). Orgulho e pertencimento são destacados pelos
símbolos e slogans espalhados, como a etiqueta colada em baldes dizendo “Eu amo
Arraias”. A água do Entrudo também funciona como uma espécie de batizado, pois os
membros da comunidade trazem o outro, molham e ao mesmo tempo o inserem
dentro do lugar e do movimento.
A festa conhecida como “teatro a céu aberto” tem como cenário as ruas de
Laranjeiras, uma pequena cidade localizada no interior do Estado de Sergipe-
Brasil em que sua história foi construída por conflitos de classes entre brancos,
negros e índios, seu nome é Festa dos Lambe Sujos versus Caboclinhos. A
luta apresentada teatralmente é a saga do negro em busca de liberdade,
fugidos das fazendas de cana de açúcar, constroem seus refúgios nas matas,
caçados e capturados pelos índios. Etnograficamente descrita, as ações
servem exatamente para direcionar o olhar acerca dos símbolos, a priori
desorganiza a estrutura social já que sai do que se define como cotidiano,
permitindo excessos e exageros, mas que os papéis e personagens que ali se
encontram dentro de um tempo e espaço específico através da performance,
seguem uma lógica de acontecimentos sociais, perpassa além dos muros do
teatro já que possui sentido e sua fundamentação é legitimada pelo momento
festivo. O diálogo apresentado entre performance e festa enaltece durante o
evento dramas e as contradições sociais no sentido de se festejar a própria
derrota (lambe sujos) embasada pelo contexto, mas tomam destaque pela
euforia, pela efervescência coletiva, num curto espaço de tempo revela a
multiplicidade de sentidos vivenciadas por aqueles que dão continuidade aos
grupos ano a ano . Revelam-se por meio dos gestos, da oralidade (perceptível
pelas músicas, suas letras entoadas e falas elaboradas) pelas indumentárias
como roupas e adereços, símbolos que buscam compor a história pungente da
cidade de Laranjeiras.
Este Trabalho tem por objetivo, a abordagem analítica acerca da inserção das
Disciplinas Cultura Sergipana e Sociedade e Cultura, na grade curricular das unidades
de ensino da rede estadual, municipais e até escolas particulares do Estado de
Sergipe, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), Nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 – para aplicabilidade efetiva a partir do primeiro
semestre de 1998. O que não aconteceu, mesmo estando de acordo com parâmetros
específicos próprios relativos à valorização das Culturas e manifestações populares e
suas memórias, aprovada e respaldada pela Constituição do Estado de Sergipe em
seu Art. 215, VII, pelo então Secretário de Estado da Educação, Luiz Antônio Barreto.
O estudo priorizou pesquisas documentais, entrevistas e relatos de alguns integrantes
de grupos culturais, paralelamente à aplicação de questionários aos professores do
Colégio Estadual Professora Zizinha Guimarães e Escola Municipal Dr. Lourival
Batista, do Município de Laranjeiras/Se, onde foram encontrados documentos
comprovando a existência legal e formal para que as salas de aula recebam
profissionais que apliquem seus conhecimentos lecionando essas disciplinas que são
um diferencial de inestimável valor para a preservação da imensa riqueza do povo
laranjeirense e sergipano, a manutenção da sua identidade histórica, folclórica e
cultural, e dessa maneira estimular a partir das escolas, a conexão dos antepassados,
seus espaços, tempos e toda sua bagagem cultural com o presente, através de uma
contextualização e leitura educacional contemporânea sobre as manifestações
culturais em todo Estado, observando as principais características, físicas, étnicas e
sociológicas de identificação da Sergipanidade, buscando a participação de estudiosos
e pesquisadores da U.F.S., para escolhas na inclusão de livros sobre as culturas e
conhecimentos regionais, e/ou criação de uma Comissão regional ou local que possa
avaliar e dar o feedback de escolha desses livros, através da Secretaria de Estado da
Educação conjuntamente com Universidade Federal de Sergipe no sentido de
estimular os estudantes da área de interesse a escolherem cursos direcionados para
essas matérias, aumentando assim, a cadeia de estudos e a relação
ensino/aprendizagem das disciplinas sobre a cultura e conhecimentos regionais/locais,
enquanto demanda escolar para todas as unidades do Estado, no sentido de
aumentar o índice de progressão por absorção de conhecimentos regionais, e as
diversas formas de manifestações, eventos, danças, artesanatos e culinária que as
disciplinas Sociedade e Cultura e Cultura Sergipana poderão oferecer aos estudantes
da terra, de forma a fazê-los (as) descobrir o verdadeiro significado de Sergipanidade.
Este trabalho é uma análise dos resultados obtidos com a pesquisa sobre a relação
que envolve o pertencimento dos moradores da cidade de Penedo – AL, com seu
patrimônio. A cidade foi tombada Patrimônio Histórico e Cultural em 1996, desde então
várias obras envolvendo reparos e restauros tem acontecido. A análise proposta nesse
trabalho versará sobre as ações da Educação Patrimonial que tem o papel, nessa
discussão como meio para ajudar a construir uma identidade coletiva na relação
comunidade-patrimônio. Nesse sentido, o trabalho aqui proposto traz uma abordagem
que pode contribuir para o entendimento de questões como a do pertencimento e de
como perceber o patrimônio como algo ligado diretamente a história de cada sujeito
dessa comunidade. Vale salientar que essa busca pela compreensão do que a
comunidade entende como bem cultural a ser preservado se faz imperativo, pois, a
educação patrimonial não pode em hipótese alguma surgir como um mecanismo
impositivo de “sugestão” daquilo que deve ou não ser preservado. No Brasil, pelo
modo como se deu a formação de nossa identidade nacional, fincadas em preceitos
eurocêntricos, a manutenção da relação entre o patrimônio cultural e o sentimento de
pertencimento se dá de maneira relativamente restrita. No que se refere ao patrimônio
cultural edificado, este não deixa “apenas suas paredes” como elemento agregador de
elemento identitário, mas sim toda significação e ressignificação que foi empregado no
processo histórico. Com uma metodologia pautada em entrevistas semiestruturadas e
aplicação de questionários, a análise dos dados coletados se deu através de uma
discussão pautada no conceito de História Oral além da transformação dos dados em
gráficos e sua respectiva interpretação. A Igreja e Convento de Nossa Senhora dos
Anjos representa para além da devoção um lugar importante pela sua história. Nos
relatos orais colhidos através de entrevistas dirigidas é perceptível na fala dos
entrevistados os mesmos sempre se reportando ao tempo de construção da Igreja, ao
que representa a mesma para a afirmação da cidade de Penedo como lócus histórico
e turístico. Contudo, no que concerne o alcance das ações de Educação Patrimonial
para contribuir na melhoria da relação comunidade-patrimônio, muito há o que se
fazer. Apesar de ações desenvolvidas, como as do NUPEAH/Sertão acontecerem
desde 2012, e de outras pontuais, como recentemente a fundação da Casa do
Patrimônio, uma grande parcela dessa comunidade ainda desconhece essas ações
e/ou sequer ouviram falar desse termo. Nesse sentido este trabalho tem como
objetivo analisar a existência ou não do sentimento de pertencimento da comunidade
de Penedo com o patrimônio, mais especificamente a Igreja e Convento de Nossa
Senhora dos Anjos, erguidos no século XVII, e com isso apresentar a relação de
identidade e interesse dentro do que os mesmos entendem como preservação desse
patrimônio.
Este Trabalho tem por objetivo analisar e verificar como estão sendo aproveitadas as
diversas formas de expressão da cultura, folclore e movimentos artísticos em sua
totalidade e sua relação com a educação escolar no município de Laranjeiras/Se, por
intermédio de ações de políticas públicas para manutenção e preservação dessas
riquezas culturais e patrimoniais tão próprias da região, no sentido de revalorizar e
fortalecer os índices de desempenho dos estudantes do município, para que a partir
da escola, eles aproveitem toda infraestrutura histórica, patrimonial e cultural,
enquanto instrumento de qualificação profissional sustentável. Os estudos foram
efetuados através de entrevistas e aplicação de questionários com representantes de
grupos locais e empresários da região, coleta de informações estatísticas atuais sobre
as escolas municipais, estaduais locais para dar melhor entendimento de como outras
cidades históricas como São João Del Rei, Olinda, Parati e Porto Alegre, se
sobressaíram ao adotarem o ensino de suas culturas e tradições a partir das escolas
do ensino fundamental básico, e assim, desenvolveram a cultura do turismo histórico,
religioso, do livro, e outras atrações regionais que aguçam a curiosidade dos que
gostam de usufruir dos conhecimentos culturais e históricos de qualidade. Como
grande parte da cidade de Laranjeiras é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional - IPHAN, por suas ruas em pedras, igrejas, casarios e estruturas
de construção barroca, sua cultura popular e folclórica riquíssima, porém, com alto
índice de reprovação, evasão escolar e abandono de estudos nas escolas da rede
municipal, é imprescindível a atuação da gestão municipal no sentido reverter a
situação atual e trazer de volta as características da Laranjeiras da época da
Professora Zizinha Guimarães, quando a cidade foi apelidada de “Atenas Sergipana”.
Para isso são necessárias atitudes de gestão que modifiquem o perfil canavieiro para
o turístico de qualidade, que mantenha os costumes e valores culturais da população
de forma sustentável. A cidade não possui uma programação voltada para o turismo
religioso, nem um calendário para esses eventos. De acordo com empresários locais,
os gestores do Município têm como proporcionar as condições para que a cidade
viabilize seu polo turístico adequadamente, e que as manifestações culturais tenham
organização, no sentido de mobilizar o setor de serviços e o comércio local, tendo em
vista que atualmente, de acordo dados oficiais, não há trabalho de fortalecimento
nesse sentido, nem investimentos que criem reais condições para que a revalorização
cultural aconteça. E mesmo partindo das escolas de ensino básico, a revalorização
cultural empreende forças que podem revitalizar qualquer município que tem uma
Zizinha com referência para a Educação.
2.1 CIRCULAR
42
COMISSÃO CIENTIFICA
REALIZAÇÃO:
Secretaria Estadual de Cultura – SECULT
Parceiros:
Secretaria de Estado de Comunicação - SECOM
Secretaria Municipal de Cultura de Laranjeiras
Universidade Federal de Sergipe – Campus Laranjeiras e PPGEO/Campus São
Cristóvão
Apoio:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe - IHGS
44
ANEXO 01
NORMAS PARA SUBMISSÃO DE RESUMOS
referentes à(s) instituição(ões) a que pertence(m), grupo (s) de pesquisa (s) que
participa/coordena, bem como endereço postal e o(s) correio(s) eletrônico(s) do(s)
autor(es). Após o nome dos autores indicar o eixo temático e o tipo de produção.
- Iniciar dois espaços abaixo dos nomes dos autores com espaçamento simples e em
língua portuguesa;
- O texto deve conter: i) Introdução do tema com objetivos; ii) Desenvolvimento/
metodologia de trabalho; iii) Conclusões / considerações finais; iv) referências.
- Ao término do texto (antes das referências) apresentar entre três e cinco palavras-
chave que representem o conteúdo do texto.
- As referências devem ser digitadas entre linhas simples; espaçamento entre
parágrafos antes de 6pts, alinhamento de texto a esquerda, ordenado alfabeticamente.
Para organização das referências, deve-se seguir as normas da ABNT e relacionar
somente os autores citados. Exemplos:
Livro:
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,
1994.
Parte de Livro:
Artigo:
Endereço Eletrônico:
UNESCO. Patrimônio Cultural no Brasil. Disponível em:
http://www.unesco.org/pt/brasilia/culture-in-brazil/world-heritage-in-brazil/cultural-
heritage-in-brazil/. Acessado em: 30 de Junho de 2011.
Dissertações/Teses:
ANEXO 02
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO PÔSTER E ORAL
5. Citações: com mais de 03 (três) linhas devem ser destacadas com recuo da
margem esquerda, justificado, espaçamento simples, mesma fonte, tamanho reduzido
e sem aspas, sem parágrafo e sem itálico. (ver normas ABNT).
ANEXO 03
FICHA DE INSCRIÇÃO
EIXO TEMÁTICO
Performances: tradições e contemporaneidades
Patrimônio: dimensões materiais, simbólicas e políticas
Práticas festivas tradicionais e contemporâneas
Memória, espaços e tempos da cultura popular
Gestão e políticas de cultura
TIPO DE PRODUÇÃO
Trabalhos/projetos do PIBID, PIBIC, Graduação, Extensão e afins
Relatos de Experiência de professores da Educação Básica, produtores de
cultura e afins
Trabalhos acadêmicos de Pós-Graduação e afins
MODALIDADE
Pôster
Oral
NOME AUTOR:
NOME COAUTOR(ES):
TITULO:
PALAVRAS-CHAVE:
48
2.2 PROGRAMAÇÃO
49
PROGRAMAÇÃO
Dia 4 de janeiro
Dia 5 de janeiro
Dia 6 de janeiro
2.3 PALESTRA
52
Introdução
1
Versão revista e atualizada de artigo publicado em 2007 na revista Espaço e Cultura (SERPA,
2007), para apresentação no XLIII Simpósio do Encontro Nacional de Laranjeiras.
2
Professor titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia,
pesquisador 1B do CNPq. E-mail: [email protected]
3
“Alma seria o que fica de melhor de um lugar e que por isso transcende o tempo – mas não
existe sem um corpo. Alma são materialidades, práticas e representações com uma aura que
se contrapõe ao que chamaríamos de ‘desalmado’ (...) Há alma quando há paixão das gentes
pelo lugar” (YÁSIGI, 2001, p. 24).
53
4
O cordeiro tem a função de não permitir invasões na área do bloco por qualquer pessoa ou
grupo que não sejam seus associados (cf. DIAS, 2002).
5
Empresa Municipal de Turismo do Salvador.
6
Expressão cunhada por Henri Lefebvre no sentido de “dar ao tempo prioridade sobre o
espaço” e de “por a apropriação acima do domínio” (LEFEBVRE, 1991, p. 132-133).
54
- Como resgatar o sentido lúdico da festa, como proposto por Lefebvre (op.
cit.), em espaços turísticos cada vez mais “transversais”? Como reconstruir a
“centralidade lúdica” em espaços cada vez mais dominados pela troca e pela
circulação?
7
Segundo Burke (2002), a solidariedade mecânica é a solidariedade do semelhante e a
solidariedade orgânica é a solidariedade da complementaridade, que se origina de uma
crescente divisão de trabalho da sociedade.
56
Para Dantas (1996), a liderança de Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê,
proporcionou uma nova significação para a comunidade negra baiana:
8
Maculêlê: Misto de jogo e dança de Bastões, de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano.
9
Dados relativos às pesquisas de Bruno Carvalho Soares e Flávia Silva de Souza, bolsistas de
iniciação científica do PIBIC/CNPq.
61
O Ilê Aiyê foi fundado por jovens negros do Curuzu, com faixa etária de 17 a 19
anos. Esses jovens sempre buscaram formas de entretenimento no bairro,
organizando passeios, grupos de samba, rezas de Santo Antonio, carurus de
São Cosme, times de futebol. Com três mil associados, o Ilê Aiyê é hoje um
patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do
Carnaval da Bahia. Nos ensaios da Banda Ilê Aiyê, composta por 150
integrantes, são cobrados ingressos (a preços que variavam de 10 a 30 reais
em 2006). O público é composto por soteropolitanos, mas também por turistas.
Esses últimos, principalmente no período que antecede o carnaval, participam
de forma efetiva destes eventos. Enquetes realizadas no âmbito das atividades
do Grupo Espaço Livre de Pesquisa-Ação, junto ao público participante de um
desses ensaios às vésperas da folia momesca, em 2006, comprovam que mais
de 50% do público presente eram turistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, França, Itália e Argentina; dentre os soteropolitanos, a maioria provinha
de outros bairros da cidade, com veículo próprio.
10
Este evento é uma tentativa de mostrar que existe um padrão de beleza diferente dos
padrões de beleza europeus. Em 2006, a Noite da Beleza Negra elegeu a 27ª Deusa do Ébano
do Ilê Aiyê (representante do bloco durante o carnaval da Bahia de 2006), Kátia Alves de
Jesus, de 20 anos. O concurso de beleza aconteceu no Festival de Verão de Salvador e contou
com a participação de 15 jovens.
11
O festival Wa Jean, que significa “vamos comer”, é um festival da culinária africana e baiana.
63
E por que, afinal, devemos sempre aceitar sem ressalvas o discurso oficial
recorrente de que tudo deve virar “produto” para o consumo turístico? (...)
(http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/diversao-e-dindin-
festas-populares-vao-movimentar-r-39-bi-em-salvador/).
Bibliografia
BURKE, Peter. História e Teoria Social. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
2.4 RESUMOS
69
viveu várias vidas em uma vida. Assim, podemos pensar em um Bispo a partir
de um acervo de performances culturais amplas, que revelam um intenso
diálogo do sujeito com o sagrado, com o profano, a loucura, a sexualidade, a
exclusão, a criação, dentre outras possibilidades. Neste rico ambiente, Firmo e
Castello constrangeram o sujeito a um tipo de enquadramento que terminou
por apresentar o artista Bispo no cenário da arte contemporânea do século XX.
Não há dúvida que o enquadramento foi eficaz o suficiente para ter sido
apropriado, reproduzido e fabricado em outros espaços em momentos e
lugares posteriores, a exemplo da imagem fabricada em Japaratuba, sua
cidade natal, já no século XXI. Em todos estes espaços, vê-se menos o Bispo
que viveu a vida em função da passagem (morte) em toda a complexidade da
experiência do sagrado por ele mesmo criado para vê-se mais o artista, tal
como enxergaram Firmo e Castello.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
A deposição de um rei:
Práticas de silenciamento na procissão de santos reis em Laranjeiras/SE
Roberto Fernandes dos Santos Junior
Darly Anderson Calumby dos Santos
Á água: um patrimônio
Rodrigo Santos de Lima
Maria Augusta Mundim Vargas
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição da República federativa do Brasil. 1988.
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81
A DEPOSIÇÃO DE UM REI:
PRÁTICAS DE SILENCIAMENTO NA PROCISSÃO DE SANTOS
REIS EM LARANJEIRAS/SE
Roberto Fernandes dos Santos Junior
Universidade Federal da Bahia
Membro do Grupo de Pesquisa Observatório da Museologia Baiana
Bolsista CAPES
[email protected]
O presente trabalho tem por finalidade fazer uma abordagem em torno das
práticas de silenciamento da imagem do Rei Mago Baltazar (São Baltazar),
durante as festividades denominadas pelo catolicismo popular como “Santos
Reis”. Tendo por objetivo principal, apresentar de que forma as políticas de
preservação do patrimônio cultural material, atingem as manifestações voltadas
a ressonância de uma imaterialidade, pensando a igreja e as procissões como
lugares de memória. Algo em especial merece ser destacado em meio a toda
essa efervescência, que por sua vez mobiliza e movimenta toda a cidade. A
procissão de Santos Reis é uma prática antiga do catolicismo das irmandades
para pretos, e é realizada em diversas cidades brasileiras como expoente de
uma prática iniciada no período escravista, perpetuada até a atualidade. Em
Laranjeiras, as festividades são inauguradas pela Irmandade de Nossa
Senhora do Rosário e São Benedito, e continuam sendo realizadas
anualmente, mesmo que com o tempo tenha perdido alguns dos seus
aspectos. Anualmente, especificamente no mês de janeiro, uma explosão
cultural toma conta das ruas da cidade da cidade de Laranjeiras. Merecendo
destaque para as danças, cortejos, encenações, folguedos, performances,
exposições e música. Um misto expressivo da cultura sergipana que se expõe
durante uma semana de festa para a cultura popular, denominado Encontro
Cultural de Laranjeiras-ECL. Com o início das atividades do Encontro Cultural
de Laranjeiras algumas modificações começaram a implementadas na
celebração de reis, que por sua vez, inicia o processo de silenciamentos de
alguns momentos importantes para a prática processional que ocorria no dia 6
de janeiro. Pensando nesses silêncios fabricados, a Igreja de Nossa Senhora
do Rosário e São Benedito em Laranjeiras tinha em seus altares as
iconografias de: São Benedito, Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia,
Santo Antônio, São José, São Gonçalo Garcia de Bessain e Santo Rei
Baltazar. Essas imagens não estão expostas na igreja, hoje o que predomina
nas igrejas de Laranjeiras são réplicas, devido ao roubo de peças de valor
artístico e histórico para serem vendidas no mercado negro. Sendo assim,
como mecanismo de proteção foi criado em 1978 o Museu de Arte Sacra de
82
REFERÊNCIAS
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83
Fabiana Faxina
Turismóloga e Drª em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UESC
Professora do departamento de Turismo pelo PPMTUR-IFS
[email protected]
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Á ÁGUA: UM PATRIMÔNIO
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
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Carmo, as Taieiras são, em sua maioria, idosas e negras, que se unem, todos
os anos, seguindo a Rainha de Nossa Senhora do Rosário em seu cortejo.
Durante o percurso são acompanhadas por 12 congos, que tocam instrumentos
de percurssão, feitos por eles próprios, e cantam cantigas regionais, enquanto
elas dançam sussia - dança folclórica de origem escravagista, executada
comumente na folia do Divino Espírito Santo em muitas cidades do Tocantins.
Essas características são um reflexo da cultura afrodescendente, que deu
origem a essa manifestação. Além disso, é possível perceber que as Taieiras
de Monte do Carmo traduzem a forte identidade religiosa da cidade ao passo
que inserem elementos mais populares, como uma dança que desenvolvem
com uma garrafa na cabeça. "Dançamos com muita alegria!", explica uma
taieira. A dinâmica inerente à própria cultura e os cambiamentos gerados no
interior das culturas populares tem alterado as evoluções de muitos grupos
folclóricos de cunho religioso, como as Taieiras, que tem apresentado, devido a
“atuação em festas populares e seu repertório musical”, características
profanas (RIBEIRO, 2003, p. 4). O ritual de apresentação das Taieiras tem sido
reelaborado durante os anos, em parte devido à força dos festejos e dos
elementos de diversão e brincadeira, ainda que permaneça a devoção à
padroeira local e aos demais santos, como Nossa Senhora do Rosário. De
qualquer forma, para muitos as Taieiras ainda são vistas como uma simples
diversão em homenagem ao Rei da Festa do Divino, e não à rainha, ou mesmo
se dissociando de Nossa Senhora do Rosário; as festas reunidas acabam
dando certo destaque aos foliões que integram a Festa do Divino, também
realizada no mesmo período.
REFERÊNCIAS
RERERÊNCIAS
rituais religiosos, a festa abriga uma grande feira que ocupa todo o centro da
cidade. Os produtos comercializados são variados, desde utensílios
domésticos à acessórios de moda. Comemorada no dia 08 de setembro, a
missa de Nossa Senhora dos Remédios, santa considerada padroeira do
município, é uma tradição que reúne fiéis, romeiros e peregrinos de todo o
Estado do Tocantins e a região norte do Estado de Goiás. Para os romeiros e
devotos esse é o momento de cumprir promessas, de depositar sua fé e
realizar rituais com familiares. Além da missa, outro momento que
complementa os festejos da padroeira, é o comércio em todo o centro da
cidade, onde vendedores ambulantes montam suas barracas e comercializam
uma diversidade de mercadorias. Os fiéis e todos os participantes desse
evento aproveitam este momento para comprar roupas, calçados, utensílios
domésticos, acessórios de moda, além dos espaços destinados ao lazer e
recreação como barraquinhas de tiro ao alvo e alimentação. De acordo com os
questionários aplicados durante o evento à comerciantes, fiéis e outros
participantes foi possível identificar informações referentes à origem dos
produtos que são comercializados durante a festa. Com base na análise dos
dados coletados é possível perceber que a cidade de Goiânia-GO apresenta
44% de comercialização de produtos a serem vendidos em Arraias Tocantins,
por apresentar um índice superior das demais cidades representadas no
gráfico. As explicações mais comuns é a proximidade da capital Goiânia à
região sudeste do Tocantins. Outro fator refere-se por Goiânia representar um
pólo de confecção no país, onde comerciantes ambulantes adquirem esses
produtos para comercialização em eventos que envolvem feiras. De acordo
com as informações, podemos afirmar que o comércio durante os festejos de
Nossa Senhora dos Remédios causa impressão à comunidade local de que há
movimentação na economia nesse período. Todavia, os recursos gerados não
ficam no município, uma vez que os comerciantes não são oriundos de Arraias
– TO. Mas ainda assim, esse evento é considerado importante pelos
entrevistados, já que a cidade não oferece estrutura de comércio que atenda a
necessidade da comunidade. Arraias ainda carece de comércios para serem
oferecidos durante os festejos, conta com poucos supermercados, alguns
bares, três restaurantes, mas há falta de lojas de roupas e acessórios,
utensílios domésticos, brinquedos e não apresenta variedade em alimentos e
bebidas. Dessa forma, contrariamos os conceitos que caracterizam a festa
como momentos ainda não incorporados pelo mercado, como posto por
Mariano (2006), mas admitimos que trata-se espaços para fortalecer o convívio
social, onde se abandona as atividades ordinárias para dar lugar ao lazer
(COX, 1974). É notável que o festejo de Nossa Senhora dos Remédios
promove a ideia de desenvolvimento e crescimento da cidade de Arraias-
Tocantins para a comunidade local. Mesmo que a cidade não se apropria da
renda gerada, exceto os espaços alugados para a locação das barraquinhas.
No entanto, observa-se que os Festejos de Nossa Senhora dos Remédios –
romarias, procissões, missas e comércio -, são oportunidades para lazer e
sociabilidade da comunidade local que carece de espaços e eventos que
promova esses efeitos. Tanto moradores, como comerciantes vindos de fora,
aguardam durante todo o ano a chegada desse momento. A festa cumpre o
seu papel, apesar de desafios e entraves como falta de infraestrutura
adequada – banheiros públicos para comerciantes e participantes, diversidade
115
REFERÊNCIAS
O reisado veio para o Brasil através dos portugueses que no século XVI, com
o intuito de explorar as terras brasileiras e catequizar os indígenas, bem como
os africanos inseridos no Brasil através do tráfico de escravos, nesta mistura de
povos, houve uma troca informativa permitindo o intercâmbio cultural, que deu
origem as danças presente no Brasil, entre elas o Reisado que com outra
dinâmica esta presente no cenário cultural sergipano, salientaremos também
as mudanças que ocorreram ao longo do tempo, e como afetas a cultura
popular . Partindo do pressuposto que na atualidade o acesso á comunicação e
os atrativos tecnológicos e a cultura de massa tornou-se atrativo passageiro
para a geração atual, pressupõe uma ameaça de extinção aos grupos de
folguedos, o seja percebeu-se a diminuição de pessoas nos grupos sua grande
maioria jovem. Portanto nosso objeto de estudo é o reisado de Laranjeiras,
intitulado, “O Reisado de Laranjeiras: presente no cenário cultural sergipano,
tem como objetivo analisar, e fazer uma reflexão em torno da importância
desse grupo para a cultura sergipana, salientar também contribuição dos
africanos nesse processo de transmissão cultural, nesse sentido a historia da
formação do povo brasileiro pode ser entendida pelo viés da arte, ou seja
preservada e valorizada, que pode ser apresentada no ambiente escolar não
somente de maneira simbólica e sim na prática com cantos danças e toda
dinâmica que envolve a brincadeira de reis . Metodologia da pesquisa foi um
trabalho de campo realizado nos dias 09 e 13 de agosto 2015 em torno das
manifestações presente na cidade, no encontro cultural realizado anualmente,
um trabalho investigativo e exploratório percebemos nitidamente a diminuição
de jovens nos grupos, e o esforço de pessoas da terceira idade que tentam
transmitir a tradição de dançar reis. Nosso referencial teórico, para o
desenvolvimento desse artigo foi cadernos de graduação (2015) feito por
docente da universidade Tiradentes, entre pétalas e espinhos, o reisado do
bom fim de Itabaiana, que conta a história de dona Maria mulher que
representa todas as mulheres que dançam o reisado e que lutam para
prosseguir praticando a brincadeira enfrentando as dificuldades na atualidade
evitando a extinção do seu grupo, e destacado também a cultura de massa que
se tornou atrativo para uma sociedade atual que visa o consumo e o descarte,
117
REFERÊNCIAS
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RAMOS, José Tinhorão editora 34, 2008.
119
original que é justificada pela convicção dos quadrilheiros que entendem que
só podem melhorar e ganhar os campeonatos pela ação coletiva, daí a
importância dos ensaios de rua e da participação dos moradores na construção
das coreografias, a título de exemplo. O processo de participação popular, de
ocupação de espaços, de cidadania são, dentro dessa conjuntura, valores
endógenos na constituição da identidade e dos anseios entre os moradores do
Morro. A Folkcomunicação, assim, vem a permear os estudos sob os aspectos
sociais do popular, focalizando, principalmente, na comunicação marginalizada,
nas performances culturais que são inerentes ao processo de construção do
desenvolvimento local, na esfera do protagonismo enquanto ser participante
das ações, segundo a visão de Beltrão (1980). Performances
folkcomunicacionais, a partir desses esboços, ampliam as margens da teoria
no século XXI, principalmente em tempos de discussões e debates acerca de
gênero, cor, classe social, que surgem nas redes sociais e no cotidiano dos
grupos marginalizados. Em termos metodológicos, trata-se de um estudo de
caso, onde foram usadas técnicas combinadas de coleta de dados, observação
direta, análise documental e roteiro de entrevista semiestruturado com
moradores do Morro da Conceição que assistem aos ensaios dessa
manifestação cultural na rua. O período foi de abril a junho de 2017, pois
antecede o ciclo junino. Para o aporte teórico, buscou-se Lucena Filho (2012),
Tauk Santos (2009) e Jesus (2003). Nos resultados, constata-se que os
moradores têm forte influência nos critérios avaliativos, mesmo informais,
assim como apresentam uma relação diferenciada na Quadrilha Junina
Tradição. Deve-se ressaltar ainda dois pontos importantes: a relação de
parceria entre os moradores com os quadrilheiros, fortalecendo os espetáculos,
motivando a parceria existente. A partir das considerações dos ensaios de rua,
acontece os ajustes necessários para as performances folkcomunicacionais na
quadrilha, avaliando os processos formativos e as especificidades de cada
manifestação cultural.
REFERÊNCIAS
No Nordeste, no início do século XX, forró ou forrobodó era o nome dado aos
eventos onde havia dança e música, geralmente tocada por um sanfoneiro
numa sanfona pé-de-bode de oito baixos executando diversos ritmos locais,
como o xaxado, xote, toada, e baião (ALBIN, 2006). O uso da palavra forró
como espaço aparece em diversas músicas do período inicial, começando, na
obra de Luiz Gonzaga, em 1949, nas duas músicas de um 78 RPM: “Forró de
Mano Vito” e “Dezessete Légua e Meia” (MATOS, 2007) O uso da palavra forró
para designar um ritmo só veio a ocorrer várias décadas depois, sendo
encontrada nas letras de cantores da década de 1970, como “O bom do Amor”,
composta por Agnaldo Alves e Ilmar Cavalcante e interpretada por Flávio José;
e Forró do Xenhenhém, composta por Cecéu e interpretada por Elba Ramalho.
Assim, a palavra forró pode significar um evento, um espaço em si, um gênero
musical e até mesmo uma situação. No entanto, neste trabalho, utilizo o
significado musical da palavra. O brasilianista Draper III divide a história do
Forró em três fases: primeira, o apogeu das carreiras de Luiz Gonzaga e
Jackson do Pandeiro, seguidas de um declínio depois da ascensão da bossa
nova; segunda, reemergência nos anos 1970 com uma segunda geração de
artistas, incluindo Dominguinhos, Elba ramalho e Alceu Valença; e a terceira, a
divisão do forró em três subgêneros após a aposentadoria e morte de
Gonzaga. [...] Essas fases podem ser historicamente datadas, a grosso modo,
correspondendo a três eras: primeira, modernização/urbanização pós-guerra e
substituição de importação; segunda, liberação do comercio nos anos 1970
com crescimento da dívida externa e a transnacionalização da industria
musical; e, finalmente, a era pós ditatorial na qual a renacionalização cultural
ocorreu através da produção de grupos subalternos e regionais como os
nordestinos e favelados. (2014, 35). Como se pode perceber, o brasilianista
define o início do forró com Luiz Gonzaga. Dessa maneira, parece significar
que o forró surgiu de repente, e do zero, com o aparecimento do cantor, e que
ele criou algo completamente novo, negando a música nordestina pré-
existente. Além disso, é importante destacar que Luiz Gonzaga afirma, nesse
momento, ter criado o baião, apenas um dos elementos que afirmamos fazer
parte do forró. Sendo assim, é possível incluir outras manifestações musicais
anteriores ao cantor como pertencentes à história do forró. Neste artigo,
pretendo propor uma outra periodização histórica, a partir de pesquisa
bibliográfica. O forró tem origem nas mais diversas expressões musicais do
nordeste, como as cantigas de cantadores, de onde se percebe a extensão de
uma oitava e a presença de acordes de sétimas menores (LOPES, 2007). No
lundu, dança e canto de origem africana, provavelmente angolana (ALBIN,
2002) e nas bandas cabaçais, que já utilizavam o triângulo e a zabumba
(CARVALHO, 1999). No entanto, a popularização da música rural nordestina
em rede nacional ocorreu a partir do lançamento de Luiz Gonzaga em 1946.
122
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REFERÊNCIAS
o samba de aboio acontece desde o século XIX e possui ligação remota com
os Nagôs e as/os sambadeiras/sambadeiros remontam em todo ano da festa o
mito de origem do samba, que nasceu depois que uma pedra em forma de
santa foi encontrada por descendentes de africanos. A pedra possui destaque
no altar produzido para ela e outras imagens de santos/santas, outras pedras
das mais variadas origens. Além de também estarem presentes elementos
relacionados a matrizes africanas, a exemplo do azeite de dendê e do mel,
usado para abençoar e purificar os/as participantes da festa e do banho de
ervas e sangue nas pedras, este foi um fator intrigante que nos chamou
atenção, pois ao tempo que existem esses elementos de matrizes africanas, os
nativos negam qualquer relação com o candomblé e reforçam a extinção da
presença dos Nagôs na manifestação atualmente. No entanto, mais do que
esses elementos no ritual do samba de aboio, outro fator bastante crucial e
marcante como característica fundamental na execução do samba, é o
sacrifício de animais (machos) para a comunidade e como forma de agradecer
a Santa Bárbara pelas graças alcançadas, o que os locais chamam de
“matança”, também bastante frequente nos rituais de matrizes africanas.
Analisamos que os processos ritualísticos observados no Samba de Aboio de
Santa Bárbara aproximam-se de religiões como o candomblé, e mesmo que
esse samba possua em sua ancestralidade elo com os Nagôs, os realizadores
do Samba, em seus depoimentos, negam que hoje exista qualquer resquício de
tal ligação, como dito anteriormente. No entanto, a afirmação do catolicismo
mostra-se bastante presente e expressiva, exemplo disto está nas várias
imagens de Santas Bárbaras dispostas no altar na sala da sede do Samba de
Aboio. Chegamos a um ponto extremamente crucial nessa pesquisa,
compreendendo que tal negação das africanidades gera problematizações
acerca do “embraquencimento” de tais expressões, devido um fator colonizador
ou mesmo como um acordo de resistência e subsistência no contexto de
violências sofridas por intolerância religiosa, que é fator sintomático na
sociedade brasileira do século XXI. Ao identificar e discutir os elementos
presentes, assim como seus significados, nos leva a um caminho de
questionamentos sobre até que ponto algumas interferências religiosas ou
mesmo motivações pessoais contribuem com a preservação da memória do
Samba de Aboio. Ao enxergar sob esse viés, enxergamos um horizonte que
não existe, e que continua vivo na tradição que perdura até os dias de hoje,
independente das modificações que sofre ou dos obstáculos que surgem que
poderiam impedir que a festa acontecesse. Como uma expressão de caráter
popular, o Samba de Aboio permeia a esfera da religiosidade, pois é realizada
apenas uma vez ao ano como promessa pelas graças alcançadas para Santa
Bárbara, e de uma identidade coletiva, através do Samba como comemoração,
como celebração dessas graças, além de prosseguir com o legado deixado por
sua fundadora e que resiste até atualmente.
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