Mulheres Nas 4 Liguagens Da Arte
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[É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O
COMPARTILHAMENTO DESTE ARQUIVO.]
Obrigado!
Fábio M. Júnior
Violação de direito autoral
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com
intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de
obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do
produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
§ 2º Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro
direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no
País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de
autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do
produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares
dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº
10.695, de 1º.7.2003)
§ 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante
cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que
permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem
formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem
autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete
ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:
(Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela
Lei nº 10.695, de 1
SUMÁRIO
CAÇA PALAVRAS
GABARITO
PAINEL COLETIVO
1- TARSILA DO AMARAL
2- ANITA MALFATTI
3-FRIDA KAHLO
4- YÊDAMARIA
MULHERES NA DANÇA
PALAVRAS CRUZADAS
MULHERES NA DANÇA
CAÇA PALAVRAS
GABARITO
PAINEL COLETIVO
5- ANA BOTAFOGO
6- MERCEDES BAPTISTA
7- CLÁUDIA MOTA
MULHERES NA MÚSICA
PALAVRAS CRUZADAS
MULHERES NA MÚSICA
CAÇA PALAVRAS
GABARITO
PAINEL COLETIVO
8- CHIQUINHA GONZAGA
9- CLEMENTINADE JESUS
10- CARMEN MIRANDA
11- ANASTÁCIA
MULHERES NO TEATRO
PALAVRAS CRUZADAS
MULHERES NO TEATRO
CAÇA PALAVRAS
GABARITO
PAINEL COLETIVO
12- MARIA CLARA MACHADO
13- CACILDA BECKER
14- DULCINA DE MORAES
PAINÉIS COLETIVOS
CAÇA PALAVRAS
ARTES VISUAIS
DANÇA
MÚSICA
TEATRO
CARO PROFESSOR(A)
Cada Mural tem 20 partes, sendo cada parte uma folha a4.
Pensando em ajudá-lo(a), a equipe ART IDEIA preparou
esses murais relacionados AS MULHERES NOS 4 EIXOS da
BNCC, com 20 peças, ou seja, cada aluno irá pintar 1 folha
ou mais....com legendas das cores.
DICA: Deixe que os alunos recortem o contorno das folhas
(desenhos).
Não faça para os alunos.
MULHERES
NAS ARTES VISUAIS
MULHERES
NA DANÇA
MULHERES
NA MÚSICA
MULHERES
NO TEATRO
MULHERES
NAS ARTES VISUAIS
MULHERES NA HISTÓRIA DA ARTE
Arte feminina?
Durante muito tempo as mulheres estiveram presentes na produção artística apenas como
modelos e musas. Isso se deve, principalmente, às dificuldades de acesso aos equipamentos de
ensino da arte e a barreiras sociais que impediam que se dedicassem profissionalmente a essa
ocupação.
De modo algum isso significa que elas não produziram e, principalmente, que suas obras não
tiveram as qualidades que justificassem a sua inserção nos livros de arte.
Quando as mulheres começaram a participar dos salões de arte, no final do século XIX, a crítica
abordava sua produção em relação à de outras mulheres e, eventualmente, em relação à produção
de artistas homens vistos como amadores. Assim criou-se uma categoria exclusiva que ficou
conhecida como “arte feminina”.
Esse filtro isolava as qualidades estéticas das produções femininas e impedia que fossem avaliadas
segundo os mesmos critérios utilizados na abordagem de obras feitas por homens.
A crítica era voltada a identificação de características femininas expressas nas obras feitas por
mulheres, como a pincelada leve, o olhar feminino, a delicadeza e outros termos que, sob a análise
coerente, não se sustentam nas obras em si.
Dentre os gêneros da pintura ensinados e estimulados pela Escola Nacional de Belas Artes havia
uma hierarquia clara, seguida pelo retrato; paisagem; natureza-morta e, por último, pela pintura
de gênero.
Durante muito tempo a pintura histórica foi um campo de atuação restrito aos homens, do qual
as mulheres eram excluídas pela ausência de domínio da anatomia humana, pelo fato de que não
tinham acesso ao ensino da arte, e especificamente ao estudo do nu.
Com o surgimento de uma nossa classe média urbana e as transformações do contexto político e
social no Brasil, as cenas de gênero começaram a ganhar mais visibilidade. Essas mudanças
representaram, também, maiores possibilidades de inserção das mulheres no campo da produção
artística.
HORIZONTAL VERTICAL
7. Essas mudanças representaram, 1. Durante muito tempo as mulheres
também, maiores possibilidades de estiveram presentes na produção
inserção das mulheres no campo da artística apenas como modelos e---------
produção------------. -.
9. Com o surgimento de uma nova classe 2. Durante muito tempo a pintura ----------
média urbana e as------------------ do ------foi um campo de atuação restrito
contexto político e social no Brasil, as aos homens...
cenas de gênero começaram a ganhar 3. As mulheres eram excluídas pela
mais visibilidade. ausência de domínio da -----------------
10. A crítica era voltada a identificação de humana, pelo fato de que não tinham
características femininas expressas nas acesso ao ensino da arte, e
obras feitas por mulheres, como a ----- especificamente ao estudo do nu.
-----leve 4. Diante das dificuldades as ----------------
------continuavam produzindo suas
obras.
5. Quando as mulheres começaram a
participar de salões de arte, criou-se
uma categoria exclusiva conhecida
como” arte------------"
6. Esse filtro isolava as qualidades
estéticas das produções femininas e
impedia que fossem avaliadas segundo
os mesmos critérios utilizados na
abordagem de obras feitas por -----------
---
8. Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, que
se encontram em posição de grande
relevância na história da --------------
GABARITO PALAVRAS
CRUZADAS
1-MUSA
2-HISTÓRIA
3-ANATOMIA
4-MULHERES
5-FEMININA
6-HOMENS
7-ARTÍSTICA
8-ARTE
9-TRANSFORMAÇÕES
10-PINCELADA
TARSILA DO AMARAL
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes artistas plásticas do Brasil, sendo que sua obra
mais famosa, o quadro Abaporu, é ícone do movimento modernista nacional.
Ainda na adolescência, produziu sua primeira obra – Sagrado Coração de Jesus -, quando
estudava num colégio interno, em Barcelona.
Ela estudou arte em Paris, na Academia Julian e na Émile Renard. Também conheceu Pablo
Picasso, aproximando-se do artista Fernand Légere, com quem aprendeu várias técnicas de
pintura.
Em 1922, Tarsila do Amaral conheceu Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e
Oswald de Andrade – junto com eles, ela encabeçaria o movimento modernista brasileiro.
Cores do Brasil
Foi em 1924, durante uma viagem a Minas Gerais, que Tarsila descobriu as cores vivas, as
paisagens brasileiras e, assim, iniciou uma fase de sua pintura conhecida como Pau-Brasil.
Em outubro de 1926 ela se casou com Oswald de Andrade, e em 1928 ela pintou o icônico
Abaporu, que significa “o homem que come”, dado de presente ao marido.
Tarsila teve a sua primeira exposição individual no Brasil em 1929, no Rio de Janeiro. Foi
declarada a pintora mais representativa da primeira fase do Modernismo no Brasil e
condecorada com o Prêmio de Pintura Nacional na I Bienal de São Paulo, em 1951.
Últimos anos
Por sentir muitas dores na coluna, em 1965, ela passou por uma cirurgia que, por um erro
médico, a deixou paraplégica. No ano seguinte, Tarsila perdeu sua única filha e se aproximou
do espiritismo, ficando amiga de Chico Xavier.
Tarsila faleceu em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973. Ela deixou diversos trabalhos
espalhados pelo mundo e um legado que sempre será lembrado.
CAÇA PALAVRAS
TARSILA DO AMARAL
N O R E E P I C A S S O O N H T R P O N R T
T A S E X P O S I Ç Ã O O F A C A D E MI A
MA G I N R E T I N B P P S I T S ME H E X
B WR G E S H E T S R R A H A E D MA O F H
T L A S T B D S I I E A A R F E A B I R A O
E E WU A E I S O S O I S S L I A I I T A E
H U D S T L C E E Q E I P A I S A G E N S L
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S A R T I S T A S A A L E F H U E R A N O L
V T D D E E S T ML L S E A Â WN R C U E Á
R T D S Y S E N V O L V I ME N T O O O S S
WC A E E S C O L A S H I A B F C S T E R T
O L MO D E R N I S T A P N T R O I R E R I
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P I N T U R A E T É C N I C A S I D N E F A
A C T R A B A L H O S ML C N T I S O S D S
GABARITO CAÇA PALAVRAS
P I C A S S O
E X P O S I Ç Ã O A C A D E M I A
R E B P T M
E S R A A
S T B E A R R
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D E E I P A I S A G E N S L
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M O D E R N I S T A R I I
L E G A D O B R A A C
P
I N T U R A T É C N I C A S D A
T R A B A L H O S O S
ACADEMIA • LEGADO
AMARAL • LEMBRADO
• MODERNISTA
• ARTISTAS • OBRA
• BIENAL • PAISAGENS
• BRASILERO • PICASSO
• CORES • PINTURA
• ENVOLVIMENTO • PLÁSTICAS
• ESCOLAS • PRESENTE
• ESTUDOS • TARSILA
• EXPOSIÇÃO • TRABALHOS
• FAMOSA TÉCNICAS
• INFÂNCIA
PAINEL COLETIVO
5
5
6
9
9
7
6 5 6
7 6
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7
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7
3 4
4
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4
3
3
2
4
5
5
5
3
4
3
4
4
2
ANITA MALFATTI
Considerada um dos principais nomes do modernismo no Brasil, Anita Malfatti fez parte do
Grupo dos Cinco. Já ouviu falar neles? Eram os ‘top influencers’ daquele tempo, fim da década
de 1910.
O grupo de artistas – formado por ela, Tarsila do Amaral e os escritores Menotti Del Picchia,
Mário de Andrade e Oswald de Andrade – tomou a frente do movimento cultural que ganhou
o Brasil em 1922, com a realização da Semana de Arte Moderna de São Paulo.
Anita Catarina Malfatti nasceu na cidade de São Paulo em 2 de dezembro de 1889. Era filha de
imigrantes – um engenheiro italiano e uma pintora estadunidense. Ela tinha uma deficiência
física: o braço e a mão direita nasceram atrofiados, isto é, não completamente desenvolvidos.
Mas isso não a limitou – escrevia, pintava e desenhava com a mão esquerda.
No início de sua vida adulta, Anita passou bastante tempo estudando fora. De 1910 a 1914, ela
morou em Berlim; de 1915 a 1916, em Nova York. Nos dois países, teve a oportunidade de
aperfeiçoar sua técnica e ter contato com o movimento modernista.
Anita voltou ao País com ideias inovadoras, inspiradas no que havia visto em suas viagens.
Contrariando o que se fazia no Brasil naquela época, seu traço já não buscava a representação
fiel da realidade, mas uma interpretação livre dela. Suas cores eram fortes, contrastantes, com
contornos mais grossos. Com a cara e a coragem, ela reuniu as pinturas que vinha fazendo e
realizou sua segunda mostra individual: a “Exposição de Arte Moderna Anita Malfatti”.
A exposição causou uma impressão fortíssima em todos que a viram. Entre os conservadores,
gerou críticas revoltadas (inclusive do escritor Monteiro Lobato). Em compensação, ganhou o
coração de artistas e intelectuais jovens, que buscavam essa renovação. Por sinal, foi a partir
daí que Anita se aproximou do Grupo dos Cinco.
Meses depois de participar da Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, Anita voltou à
Europa – desta vez, à Paris, onde estudou até 1928.
Ao regressar ao País, encontrou um novo cenário artístico – o modernismo tinha ganhado força
e outros nomes haviam surgido. Mas ela também não era a mesma de antes: embora não
tenha chegado a romper com o movimento, tinha começado a seguir por um caminho mais
descompromissado, simples e espontâneo, inspirada pela arte popular brasileira.
A pintora, gravurista, desenhista e professora de artes Anita Malfatti seguiu produzindo sem
seguir tendências, num estilo só seu, até falecer, aos 74 anos, em 6 de novembro de 1964.
CAÇA PALAVRAS
ANITA MALFATTI
Leia o texto ANITA MALFATTI e As palavras deste caça palavras estão
descubra as palavras grifadas escondidas na horizontal, vertical e
nesse caça palavras diagonal, sem palavras ao contrário.
R O O U P H N R H O N MC O I N T N E S P A
A O C MO D E R N I S MO U A O T E E A G G
E N O MP C E U F I A R A E L L G ME L O R
X E R T U E I I N T E R P R E T A Ç Ã O V U
P N G E L N L N É I T D G T T N U A A I C P
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S D R N R R N T S O B E I R H S E A A R D R
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T A S S O R E S C R E V I A D R T Ã MA T T
E H E G R A V U R I S T A S I WE A O D A O
GABARITO
CAÇA PALAVRAS
P C S
M O D E R N I S M O U E G
E P C A L M R
X U E I I N T E R P R E T A Ç Ã O V U
P L N N É I T N U I P
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H I O S P I N T O R A H M
A C R S A N I T A I E
V O A Ã M A L F A T T I Ç S N
A S O E S C R E V I A Ã T T
G R A V U R I S T A O A O
ANITA
• GRUPO
•
• ARTE • IDEIAS
• ARTISTAS • IMPRESSÃO
• ARTÍSTICO • INOVADORAS
• BRASIL • INTERPRETAÇÃO
• CAMINHO • MALFATTI
• CENÁRIO • MODERNA
• CINCO • MODERNISMO
• CORAÇÃO • MOVIMENTO
• CULTURAL • PINTORA
• DESENHAVA • POPULAR
• DESENHISTA • SEMANA
• ESCREVIA • TÉCNICA
• EXPOSIÇÃO • VIDA
• GRAVURISTA
PAINEL COLETIVO
5
5
5
5
5
4
9
8
7
5
1
3
7
7
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4
2 2
2
1
1
1
9
1
7
1
1
1
9 1
3
4
1
2
FRIDA KAHLO
Uma atriz a frente de seu tempo que ainda hoje inspira artistas e jovens feministas. Uma
atriz a frente de seu tempo que ainda hoje inspira artistas e jovens feministas
Foi uma mulher a frente de seu tempo, e pese o sofrimento que enfrentou ao longo de
sua vida, nunca teve tempo para se render. Quando criança contraiu poliomielite, uma
enfermidade infecciosa provocada por um vírus que ataca a medula óssea e causa atrofia
muscular e paralisia.
Aos 18 anos sofreu um grave acidente de trânsito e fraturou a coluna vertebral e a pélvis.
A impossibilidade de ter filhos e mais de 30 operações foram algumas das dificuldades
com as que teve de lidar ao longo de sua vida.
Quando tinha 22 anos se casou com o muralista Diego Rivera, de 42 anos. tempos depois
se divorciou e voltou a casar-se com ele novamente. Sua história de amor o artista foi
qualificada por muitos como “grotesca”. “Ser a mulher de Diego é a coisa mais
maravilhosa do mundo. Eu o deixo livre com outras mulheres. Diego não é o marido de
ninguém e nunca será, mas é um grande companheiro”, dizia Frida.
Frida sempre fez o que queria, sem se preocupar com o que as pessoas pensariam a seu
respeito. Mulher livre, fez disso seu maior legado, com autenticidade e determinação. A
pintora acreditava que, quanto mais liberdade as pessoas tivessem, mais saudáveis
poderiam se tornar.
A arte a vida
Frida pintou seus primeiros quadros prostrada em sua cama. No quadro Retablo, a artista
imprimiu o acidente que sofreu aos 18 anos quando voltava do colégio.
Pintora surrealista do século XX, Frida Kahlo constituiu nas obras um poder único de
expressão de sua cultura mexicana e de percepções sobre si mesma. Entretanto,
atualmente, tornou-se símbolo feminista não só pelas pinturas, mas por seu
engajamento e empoderamento social frente a um cenário ainda conservador.
CAÇA PALAVRAS
FRIDA KAHLO
O MO E H R C N E N G A J A ME N T O T D L
S N G K MA R A V I L H O S A E N P H F U D
S C O A I P T A C F Y WS E WU E S E I T H
D I R E I T O S U E S MB MH R U MP C H O
S R S S O N O D N T S F T P C C I T P A R S
L H A L I S ME E T E WY E E N MI C S R Í
I O R N S U B A X R A N P E I E N U O D N M
B T T H L L D R P T A Ç T S C T S H N A T B
E H E H F N E T R E Õ MT I O B R A S D N O
R O E A R V D I E E I A E R C I O O E L O L
D R C A I N Z S S H S N A N K I U A R C WO
A V E D D H O T S E MH A E T A D K V I L G
D D A MA S O A Ã S U N E F E O H A A N L U
E D E L D O MS O I L I V R E N O L D T R O
T E MP O D E T E R MI N A Ç Ã O N O E E A
E S T L L T E H P I N T U R A S I R R WN T
GABARITO
CAÇA PALAVRAS
E E N G A J A M E N T O
M A R A V I L H O S A P F
P A E E
D I R E I T O S U R M
D T C I P S
L A M E E E N M I C Í
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B T L R P T A Ç T S T N B
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R E R V I E E A E R C E O L
D R I Z S S S A N K I R O
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D A A A Ã O H A A
E S O L I V R E L D
T E M P O D E T E R M I N A Ç Ã O O E
P I N T U R A S R
ARTE
• • LIBERDADE
• ARTISTAS • LIVRE
• ATRIZ • MARAVILHOSA
• AUTENTICIDADE • MULHER
• CONSERVADOR • MUNDO
• DETERMINAÇÃO • OBRAS
• DIREITOS • PERCEPÇÕES
• EMPODERAMENTO • PINTOTA
• ENGAJAMENTO • PINTURAS
• EXPRESSÃO • SÍMBOLO
• FEMINISTAS • TEMPO
• FRIDA • VIDA
• KAHLO
PAINEL COLETIVO
4
4
4
6
3
5
4
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3
4
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8
3
7 3
6
4
6
3
3
3
3
3
6
5
1
3
3 6
5
8
6
5
2
5
3
3
1
YÊDAMARIA
YêdaMaria Correia de Oliveira, mais conhecida como YêdaMaria, foi uma importante
artista plástica baiana. Ela ficou muito conhecida no Brasil e no mundo pela
expressividade de seus desenhos, pinturas, gravuras e colagens, povoados por
barquinhos no mar, mesas caprichosamente arrumadas, sereias e iemanjás.
E, claro, o colorido e a luminosidade da sua amada Bahia.
Ela nasceu em Salvador/BA em 1932. Filha e neta de professores, logo cedo revelou
inclinação artística. Assim que terminou os estudos secundários, foi cursar Artes
Visuais na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi durante o curso, em 1956, que o
seu talento chamou a atenção pela primeira vez: sua tela “Barcos da água de meninos”
recebeu menção honrosa no Salão Baiano de Artes Plásticas.
Em 1962, já formada, YêdaMaria foi para o Rio de Janeiro estudar gravura na Escolinha
de Arte do Brasil. De volta à Bahia, continuou os estudos com o gravador Henrique
Oswald. O professor ficou tão entusiasmado com o desempenho da aluna que enviou
um de seus trabalhos ao Festival de Artes de Ouro Preto/MG. Não deu outra –
YêdaMaria foi premiada no segmento Artes Gráficas.
À medida que amadurecia como artista, YêdaMaria se tornava mais e mais
reconhecida. Em 1964, expôs no Museu de Arte Moderna da Bahia a convite de sua
diretora, a prestigiada arquiteta modernista Lina Bo Bardi. Em 1972, começou a
lecionar desenho e gravura na Universidade Federal da Bahia. E em 1979, tornou-se a
primeira estudante negra a receber bolsa de intercâmbio da Escola de Belas Artes da
UFBA para realizar seu mestrado na Art Studio da Universidade Estadual de Illinois, nos
Estados Unidos.
YêdaMaria voltou ao Brasil em 1982 e continuou a produzir vigorosamente. Várias de
suas obras passaram a integrar o acervo de museus e galerias em todo o Brasil, nos
Estados Unidos e na Europa.
Ela morreu em 2016, aos 84 anos, deixando como legado a sua arte e a lição aprendida
com a mãe: nunca se deixar intimidar com a pressão discriminatória dos
preconceituosos que tentam reduzir ou desumanizar a pessoa negra.
CAÇA PALAVRAS
YÊDAMARIA
MO A Y Ê D A MA R I A K O MU S E U S I L
G A L E R I A S E X P R E S S I V I D A D E
MB N E T S S E P I N T U R A S MN N WT H
O E R WU A A T MO D E R N A E U E E F I L
D H I A R Q U I T E T A R A B H N L U I T V
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I A C T T T T F G L E S V A O D B A L T O F
S D E I N I T E A S S T U X S E I A E L E I
T O S I A C S S S O T U R C L S G R L O F C
A T I S L C I S P N U D A A E E C R A H G A
A O R U T N E O T A D A S L N N O N T A O S
S T T E MD I R E O O N T S S H MA N S U S
I E J I E O A L V G S T I S H O U N D L O P
T E U H E L I Ç Ã O L E P L Á S T I C A B B
GABARITO
CAÇA PALAVRAS
Y Ê D A M A R I A M U S E U
G A L E R I A S E X P R E S S I V I D A D E
M B P I N T U R A S M
O R M O D E R N A U
D A R Q U I T E T A R A B N V
E L D E S E M P E N H O G T A D I G
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N G R L O E A C A U O Á
I A T T F E S V O D B A L F
S D I E S T U S E I A I
T O S A S S T U R S G L C
A T C S U D A E H A
A E O D A S N N O S
R O N S H S
V S T O
L I Ç Ã O E P L Á S T I C A
ACERVO
• • GRÁFICAS
• ARQUITETA • LEGADO
• ARTES • LIÇÃO
• ARTISTA • MODERNA
• BARCOS • MODERNISTA
• BRASIL • MUNDO
• COLAGENS • MUSEU
• DESEMPENHO • NEGRA
• DESENHOS • PINTURAS
• ESTUDANTE • PLÁSTICA
• ESTUDOS • PROFESSOR
• EXPRESSIVIDADE • TRABALHOS
• GALERIAS • VISUAIS
• GRAVURAS • YÊDAMARIA
PAINEL COLETIVO
5
9
1
5
1
10
10
6
2
1
1
6
8 8
8
4 6
6
6
6
6
6
4 5
5
MULHERES
NA DANÇA
MULHERES NA DANÇA
A Dança é um tipo de atividade formidável, além de ser uma atividade física, ela
pode mexer diretamente na autoestima de uma pessoa, é indiscutivelmente
enorme os benefícios que a dança traz para a mulher.
A mulher que dança na sociedade atual é considerada mais sexy, mais confiante,
podendo chegar até a intimidar muitos homens devido à postura adquirida nas
aulas de dança.
MULHERES NA DANÇA
1-VENTRE
2-ESCOLAS
3-BENEFÍCIOS
4-MULHERES
5-CONVÍVIO
6-PAPEL
7-DANÇA
8-SOCIEDADE
9-CENÁRIO
ANA BOTAFOGO
ANA BOTAFOGO
T H E A T R O N F E O B R A O E S C N WS A
C O P P É L I A N H F D H T R R O A N Y R E
G T H A T O I A A P N O MY O MT MI Y MA
B R A S I L E I R A MO R B P L L D A MH E
L N I G R O O Ê R E MP I A P E E C O O H S
G G E N H G ME N F U H N C N R A MA G S O
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GABARITO
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• AMOR • DANÇAR
• ANA • HOMENAGENS
• ATRIZ • INTERNACIONAIS
• BAILARINA • MOMENTOS
• BALLET • MUNICIPAL
• BOTAFOGO • NACIONAL
• BRASILEIRA • OBRA
• COMPANHIAS • PRÊMIOS
• CONJUNTO • PÁGINAS
• CONVIDADA • TELENOVELA
• CONVITES • TEMPORADAS
• COPPÉLIA • THEATRO
• CUBA
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MERCEDES BAPTISTA
Mercedes Baptista foi a primeira mulher negra a integrar o corpo de baile
do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E mais: seu pioneirismo criou a
codificação do Balé Afro-Brasileiro, tal como explica a pesquisadora da
Unesp, Mariana Monteiro:
“Mercedes estruturou uma aula de Dança Afro, com barra, centro e
diagonal. Criou uma gramática corporal específica, a partir da observação
das Danças do Candomblé e do Folclore e acabou sendo de enorme
importância para o aperfeiçoamento dos bailarinos”.
Mercedes Baptista (1921-2014) nasceu no interior do estado do Rio de
Janeiro, foi para a capital ainda jovem, trabalhou como empregada
doméstica e como bilheteira de cinema. Encantada com os filmes musicais,
foi admitida como aluna na Escola de Danças do Theatro Municipal.
Após prestar um concurso público, em 1948, foi a primeira mulher negra a
integrar o corpo de baile do Municipal carioca. Esta vitória, no entanto,
não garantiu seu sucesso na companhia. Mercedes era excluída das
grandes produções e sempre acreditou que isso se devia ao fato de ser
negra.
Mercedes não esmoreceu e passou a atuar no Teatro Experimental do
Negro, onde teve o talento notado pela coreógrafa americana Katherine
Duhnam, que a levou para estudar nos Estados Unidos. Ao voltar, fundou
o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, unindo a dança clássica a nossas
tradições culturais.
Como coreógrafa, uma de suas inovações foi levar a técnica clássica ao
desfile da escola de samba Salgueiro, em 1963. Foi bastante criticada pela
ousadia, mas hoje muitas escolas mantêm em sua formação a famosa “ala
do minueto”, criada por Mercedes.
CAÇA PALAVRAS
MERCEDES BAPTISTA
C O R E Ó G R A F A O T MA T F S G P C B A
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GABARITO
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T R A D I Ç Õ E S P I O N E I R I S MO
• AFRO • ENCANTADA
• ALA • EXPERIMENTAL
• APERFEIÇOAMENTO • FOLCLORE
• BAILE • GRAMÁTICA
• BALÉ • MERCEDES
• BAPTISTA • MINUETO
• BRASILEIRO • MULHER
• CANDOMBLÉ • NEGRA
• CLÁSSICA • PIONEIRISMO
• COMPANHIA • PRODUÇÕES
• COREÓGRAFA • SALGUEIRO
• CORPORAL • SAMBA
• CULTURAIS • TALENTO
• DANÇA • TEATRO
• DESFILE • TRADIÇÕE
• DIAGONAL
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CLÁUDIA MOTA
Claudia Mota nasceu na Tijuca, escolheu ser bailarina aos 4 anos de idade e
sempre sonhou em ser o que é hoje: primeira bailarina do Teatro Municipal
e tem uma linda carreira dançando os clássicos balés. Mas ficou muito
conhecida porque dançou na porta do Teatro Municipal, quando os salários
do pessoal do Teatro estavam atrasados e ela liderou este movimento em
defesa dos artistas e técnicos contratados pelo teatro. Claudia estudou fora
do Brasil, é muitas vezes premiada e recebeu recentemente o título de
Embaixadora da Cidade do Rio. É apaixonada por animais, tem três
cachorros e três gatos. Casada com bailarino, primeiro solista do municipal,
Edfranc,tem ainda uma irmã bailarina como ela e um cunhado também
bailarino e um irmão professor de dança. Claudia é coreógrafa da comissão
de frente e do primeiro casal de mestre sala e porta bandeira da Escola de
Samba da Império Serrano no carnaval de 2019.
CAÇA PALAVRAS
CLÁUDIA MOTA
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GABARITO
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• ARTISTAS • MESTRE
• BAILARINA • MOTA
• BALÉS • MOVIMENTO
• BANDEIRA • MUNICIPAL
• BRASIL • PESSOAL
• CARNAVAL • PORTA
• CLÁSSICOS • PRIMEIRA
• CLÁUDIA • PROFESSOR
• COMISSÃO • SALÁRIOS
• COREÓFRAFA • SAMBA
• DANÇANDO • SONHOU
• DEFESA • TEATRO
• FRENTE • TÉCNICOS
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MULHERES
NA MÚSICA
MULHERES NA MÚSICA
As mulheres na música têm se manifestado nos dias de hoje com muita
força. Ao mesmo tempo, apesar de sempre estarem presentes, ainda não
recebem o devido espaço e reconhecimento.
Além disso, o número de mulheres na música tem crescido cada vez mais, e é
o que aponta o estudo Por Elas Que Fazem a Música, divulgado pela União
Brasileira de Compositores (UBC). Nesse sentido, ele mostra que, de 2018
para 2019, houve um aumento de 56% de pessoas associadas que se
identificam como mulheres. Contudo, mesmo com esse aumento, ainda
existe uma grande diferença entre a participação de mulheres e homens na
indústria da música, onde apenas 10% da arrecadação por direitos autorais é
das mulheres, contra 90% dos homens.
MULHERES NA MÚSICA
2
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HORIZONTAL VERTICAL
2. Cada vez mais ------------------- se 1. As mulheres na música têm se-------------
posicionando, se unindo e criando forças --------- nos dias de hoje com muita força.
dentro e fora do mercado da música. 3. As----------------------apesar de sempre
4. Mesmo com esse aumento, ainda existe estiveram presentes, ainda não receberam o
uma grande diferença entre a ---------------- devido espaço e reconhecimento
---------de mulheres e homens na indústria 5. O número de mulheres na -----------tem
da música... gostado cada vez mais...
5. O crescente aumento da participação das
mulheres na indústria da música parte de
um ---------------------feminista de
conscientização e descobrimento de uma
força interna que acaba comunicando-se
em reconhecimento e visibilidade.
6. Mesmo com o aumento da ----------------
------------das mulheres na música, ainda é
preciso quebrar barreiras e tabus e
reafirmar que lugar de mulher é, sim, onde
ela quiser!
GABARITO PALAVRAS
CRUZADAS
1-MANIFESTADO
2-ARTISTAS
3-MULHERES
4- PARTICIPAÇÃO
5-MÚSICA (vertical)
5- MOVIMENTO (horizontal)
6-REPRESENTATIVIDADE
CHIQUINHA GONZAGA
A compositora Chiquinha Gonzaga, autora de mais de duas mil músicas de gêneros
diferentes, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
Chiquinha foi a primeira compositora popular do País. É dela a primeira marchinha de
carnaval, “Ô, Abre Alas” (1899), famosa até hoje. Ainda escreveu músicas para peças
de teatro e compôs estilos variados, como polcas, valsas, tangos e cançonetas.
Uma compositora precoce
Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasceu em 17 de outubro de 1847. Neta de uma
escrava, mas filha de um militar de alta patente, Chiquinha teve como padrinho o
Duque de Caxias, e foi educada pelos professores mais gabaritados do Rio de Janeiro
na época.
Na música, teve aulas com o Maestro Alias Álvares Lobo e, ainda criança, aos 11 anos,
compôs sua primeira obra: a música “Canção dos Pastores”, feita para a noite de natal
em família, em 1858.
Uma mulher muito à frente de seu tempo.
Aos 16 anos, Chiquinha foi forçada por seu pai a se casar com um oficial da Marinha
Mercante, com quem teve três filhos. O casamento, contudo, durou apenas seis anos –
Chiquinha pediu a separação diante da recusa do marido em aceitar sua carreira
musical.
A profissão de musicista, naquela época, não existia. Mas isso não a deteve.
Determinada, Chiquinha venceu preconceitos e tornou-se financeiramente
independente, dando aulas de piano e fazendo apresentações em bailes.
No ambiente boêmio em que circulava, Chiquinha conheceu um engenheiro de
estradas de ferro e passou a viver com ele. Juntos, tiveram uma filha, mas também se
separaram, devido à infidelidade dele.
Aos 52 anos, quando já era uma artista consagrada, novo escândalo: Chiquinha
conheceu o aprendiz de músico João Batista Fernandes Lage, que tinha apenas 16
anos. O jovem tornou-se seu companheiro, com quem ela viveu pelo resto da vida.
Chiquinha também se envolveu com a política, lutando pela abolição da escravidão e
pelo fim da monarquia. Vendeu composições de porta em porta para libertar o músico
escravizado José Flauta.
Ela morreu em 1935, aos 87 anos. Seu aniversário é lembrado como o Dia Nacional da
Música Popular Brasileira desde a sanção da Lei Nº 12.624, de 9 de maio de 2012.
CAÇA PALAVRAS
CHIQUINHA GONZAGA
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GABARITO
CAÇA PALAVRAS
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• AUTORA • MUSICAL
BAILES
• • MÚSICAS
• CANÇÃO • MÚSICO
• CARNAVAL • NACIONAL
• CARREIRA • ORQUESTRA
• CHIQUINHA • PASTORES
• COMPOSITORA • PEÇAS
• COMPOSIÇÕES • PIANO
• CONSAGRADA • POPULAR
• FRENTE • PRECONCEITOS
• GONZAGA • PROFESSORES
• MAESTRO • PROFISSÃO
• MARCHINHA • TEMPO
• MULHER
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CLEMENTINA DE JESUS
Quem é mais novinho talvez não tenha ouvido falar de Clementina de Jesus, a Quelé. É uma pena – mas já
vamos resolver isso!
Vê-la cantar era uma experiência arrebatadora. “Devia ter uma voz linda”, você pode até ter pensado. Não era
bem o caso. Clementina tinha voz grave, anasalada – segundo uma ex-patroa, lembrava um miado de gato.
Mas sua presença no palco era incrivelmente poderosa. Seu canto era – e continua sendo! – a lembrança viva
de quão africana é a música brasileira.
A infância
Clementina de Jesus da Silva nasceu em Valença/RJ em 7 de fevereiro de 1901. Sua infância foi embalada pela
voz da mãe, D. Amélia, que entoava jongos, lundus e cantigas de trabalho enquanto lavava roupas. Esses cantos,
que vinham de seus antepassados, negros escravizados, ficaram guardados para sempre na memória da
menina.
Quando Quelé tinha oito anos, a família se mudou para o subúrbio do Rio de Janeiro. Ali, ela começou a
acompanhar o pai, que era violeiro, em suas cantorias. Também entrou para o coral do colégio onde estudava,
se apresentando como solista em procissões e festas religiosas.
Com 18 anos, Clementina começou a trabalhar como empregada doméstica, profissão que exerceria por mais
de 20 anos.
O samba como companheiro
Com pouco mais de 20 anos, Clementina começou a frequentar rodas de samba – até à casa de Tia Ciata ela foi!
Ficou amiga de compositores importantes e testemunhou o nascimento de escolas de samba muito tradicionais,
como Mangueira e Portela. Por sinal, o amor de sua vida foi o mangueirense Albino Pé Grande, com quem se
casou em 1940.
No mundo do samba, ela fez de tudo: dirigiu escola de samba, bloco de carnaval, ensaiou o coro feminino
conhecido como as Pastoras de Heitor dos Prazeres. E seguiu cantando em festas, aqui e ali, de maneira
informal.
Um início tardio
Em 1963, o jovem produtor musical Hermínio Bello de Carvalho ouviu Clementina cantar em uma festa. Ele
ficou tão impressionado que a convidou para participar do projeto O Menestrel, que unia músicos eruditos e
populares. Aos 63 anos, Clementina estreou nos palcos no Teatro Jovem, ao lado do violonista Turíbio do Santos.
A partir daí, ela não parou mais. Gravou cinco álbuns solo e fez inúmeras participações em gravações de outros
artistas. Viajou por todo o Brasil, em apresentações que combinavam samba e partido alto com os cantos
tradicionais que aprendera na infância. Fascinou músicos e fãs que tiveram a chance de vê-la ao vivo. “Era a
África na minha frente”, afirmou Milton Nascimento, depois de assistir à sua apresentação no Teatro Opinião.
Reconhecimento póstumo
Em seus últimos anos de vida, Clementina foi pouco lembrada no cenário musical brasileiro. Morreu pobre, em
decorrência de um derrame, em 19 de julho de 1987. Anos depois de sua morte, foi redescoberta e teve a sua
importância reconhecida. Ela, que já tinha sido homenageada em vida pelas escolas de samba cariocas Lins
Imperial e Beija-flor de Nilópolis, virou enredo da Tradição, do Rio de Janeiro, e da Mocidade Alegre, de São
Paulo. Sua história rendeu biografias, um espetáculo musical e um documentário. Recebeu, in memoriam, a
Ordem do Mérito Cultural no grau de grã-cruz.
CAÇA PALAVRAS
CLEMENTINA DE JESUS
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GABARITO
CAÇA PALAVRAS
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S Õ I NF OR MA L O C E NÁR I O
AE P A L C OME MÓ R I A
S F A MÍ L I A L E X P E R I Ê N C I A
• AFRICANA • MENESTRAL
• BRASILEIRA • MUSICAL
• CANTIGAS • MÚSICA
• CANTO • NEGROS
• CENÁRIO • OPINIÃO
• CLEMENTINA • PALCO
• COMPANHEIRO • PASTORAS
• CORAL • POPULARES
• CULTURAL • RELIGIOSAS
• EXPERIÊNCIA • SAMBA
• FAMÍLIA • TEATRO
• GRAVAÇÕES • TRADICIONAIS
• GRAVE • VIOLEIRO
• INFORMAL • VOZ
• JESUS • ÁFRICA
• MEMÓRIA
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CARMEM MIRANDA
Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em 1909 numa província de Portugal, mas logo se tornou uma
legítima representante verde-amarela. A pequena veio para o Brasil com menos de um ano de idade e foi criada
no Rio de Janeiro. Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, pois seu pai, José Maria, adorava óperas, e a ópera
chamada Carmen, de Georges Bizet, era uma de suas preferidas.
Carmen teve seu primeiro emprego aos 14 anos numa loja de gravatas. Contam que ela foi despedida de lá
porque passava o tempo cantando e distraindo os outros vendedores; mas o autor Ruy Castro, que escreveu a
biografia, diz que ela cantava por influência de sua irmã mais velha, Olinda, e que assim atraía clientes.
Sucesso nos palcos do Rio
Sua estreia nos palcos cariocas foi um sucesso. O compositor conhecido da época, Josué de Barros, quando a
viu percebeu seu potencial e resolveu investir em sua carreira. Ele pagava cursos de canto e de pronúncia e
encaminhava Carmen para todas as rádios e gravadoras. E esse esforço não foi em vão. Logo, logo, ela conseguiu
gravar seu primeiro disco.
O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha “Pra Você Gostar de Mim” (Aquela que diz
“Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim; ai, meu bem, não faz assim comigo, não. Você tem, você tem que me
dar seu coração”) de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como “a
maior cantora brasileira”.
É importante lembrar que em 1936, estreou o filme “Alô, Alô Carnaval”, com a famosa cena em que ela e sua
irmã, Aurora Miranda, cantam “Cantoras do Rádio”. No final da década de 30, Carmen já estava contratada
como artista exclusiva do Cassino da Urca. Interpretava músicas dos melhores compositores da época, como
Assis Valente e Ary Barroso.
Carreira internacional
Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee
Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway (uma avenida da cidade de Nova Iorque,
Estados Unidos, famosa por seus teatros que exibem superproduções de musicais). Esse contato foi muito
proveitoso, sabe? Rendeu a Carmen a entrada no universo artístico norte-americano. Seu sucesso foi absoluto.
Não demorou a ser chamada para fazer um filme em Hollywood, a maior indústria de filmes norte-americanos.
Outro sucesso! Seis meses depois de ter chegado nos Estados Unidos, foi convidada a deixar as marcas de suas
mãos, pés e o seu autógrafo registrado na famosa Calçada da Fama, em Hollywood.
Era uma consagração jamais vista por uma artista brasileira fora do Brasil! Carmen tinha alcançado o topo de
sua carreira. Era reconhecida dentro e fora do País. E no exterior estava no mesmo patamar das maiores estrelas
internacionais.
Pequena notável
Com 1,53m de altura, Carmen Miranda era uma mulher baixinha. Para parecer um pouco maior, gostava de
usar aqueles saltos altos, de plataforma. Por causa disso, o radialista César Ladeira a batizou carinhosamente
de “A pequena notável”.
A pequena notável morreu de ataque cardíaco no dia 5 de agosto de 1955, aos 46 anos de idade. Mas
certamente continua bem viva na cultura nacional.
CAÇA PALAVRAS
CARMEM MIRANDA
H U I A B O U O N P C A N T O R A O T E H O
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GABARITO
CAÇA PALAVRAS
P C AN T ORA
P OT E N C I A L A F
M A P L N A C I ONAL
C I R C E C Ó R M
O MR OQ C OMP O S I T OR
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MS S E N A R A S U
UNA DT Ç C AR NA VAL T B L
A C G A L ÃU NI V E RS O A A T
F I L ME ORM UO I N U
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T S R Ç NOT Á V E L N O A
A O Ã C ANT AN D O
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T E AT R OS MA RC HA
E S T R E L AS
• ARTISTA • LUA
• BAIANA • MARCHA
• BANDO • MIRANDA
• CANTANDO • NACIONAL
• CANTORA • NOTÁVEL
• CARMEM • PALCOS
• CARNAVAL • PATAMAR
• COMPOSITOR • PEQUENA
• CONSAGRAÇÃO • PORTUGAL
• CORAÇÃO • POTENCIAL
• CULTURA • RADIALISTA
• ESTRELAS • SUCESSO
• FAMOSA • TEATROS
• FILME • UNIVERSO
• GOSTAR
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ANASTÁCIA
.
Em 30 de maio de 1940, nascia – ou melhor, estreava no mundo! – Lucinete Ferreira, uma
pernambucana apaixonada por música.
Com seis anos, a menina ia todo dia ao local onde as mulheres do bairro de Macaxeira, no Recife/PE,
se reuniam para lavar roupas. Chegando lá, enchia o peito e desandava a cantar as canções que ouvia
no rádio. Era uma alegria para quem ouvia!
Quando ela tinha quase 13 anos, sua mãe chegou em casa com uma novidade: a fábrica de tecidos
em que trabalhava realizaria mais uma edição do seu tradicional concurso de calouros – sempre
ganho pela mesma candidata. Lucinete resolveu encarar o desafio. E não deu outra: venceu! A partir
de então, começou a cantar em matinês e apresentações, recebendo pequenos cachês.
Aos 14 anos, foi contratada pela Rádio Jornal do Commercio Recife. Lá ela trabalhou por seis anos
como cantora e atriz de radionovelas.
Com vocês, a Rainha do Forró!
Em 1960, Lucinete mudou-se para São Paulo em busca de uma vida melhor para a sua família, a quem
sustentava desde que começara a trabalhar na Rádio. Enquanto trabalhava como secretária, fez
vários testes como cantora – e, como sempre, fez sucesso.
Não demorou para que fosse descoberta pela gravadora Chantecler. Foi lá, em 1961, que ela gravou
seu primeiro álbum e foi rebatizada: tornou-se Anastácia, a Rainha do Forró!
Uma grande compositora
Além de cantora talentosa, Anastácia também é uma compositora de primeira: desde os 14 anos, cria
letras e melodias que embalam seus fãs, que ora ‘forrozeiam’, ora suspiram com canções pra lá de
românticas.
Anastácia compôs mais de 600 canções – mais de 200 delas com Dominguinhos, com quem viveu um
grande amor por 12 anos. Várias delas foram gravadas por grandes nomes da música brasileira, como
Nana Caymmi, Gal Costa e Gilberto Gil, entre tantos outros.
Anastácia gravou mais de 30 álbuns – um deles indicado ao prêmio internacional Grammy. Em 2019,
foi a Lisboa para ser a grande homenageada da 9ª edição do Baião in Lisboa Festival. Foi um evento
emocionante: pouco antes de subir ao palco para colocar todo mundo para dançar, Anastácia e a
plateia assistiram à estreia de um documentário sobre sua vida.
Em 2020, em plena pandemia, Anastácia completou 80 anos. Não pôde comemorar do jeito que
gostaria, cercada de fãs e amigos. Mas não pense que ela desanimou. Assim que puder, lançará álbum
novo e continuará encantando os seus súditos. Vida longa à Rainha do Forró!
CAÇA PALAVRAS
ANASTÁCIA
Leia o texto ANASTÁCIA e As palavras deste caça palavras estão
descubra as palavras grifadas escondidas na horizontal, vertical e
nesse caça palavras diagonal, sem palavras ao contrário.
E O T B T V I D A S O U A N A S T Á C I A L
WU P T A MH F O R O MÂ N T I C A S F E V
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GABARITO CAÇA PALAVRAS
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N H R E M A U R V
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N F Ã S L UC I NE T E A O
A A T R I Z C A NÇ Õ E S
L C O ME MO RA R B R AS I L E I RA
•ALEGRIA • FÃS
• ANASTÁCIA • GRAVADORA
• APAIXONADA • HOMENAGEADA
• ATRIZ • INTERNACIONAL
• BRASILEIRA • LUCINETE
• CALOUROS • MELODIAS
• CANDIDATA • MULHERES
CANÇÕES
• •MÚSICA
• COMEMORAR • RADIONOVELAS
• COMPOSITORA • ROMÂNTICAS
• DOCUMENTÁRIO • SECRETÁRIA
• EVENTO • SÚDITOS
• FESTIVAL • TALENTOSA
• FORRÓ • VIDA
• FÁBRICA • ÁLBUM
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MULHERES
NO TEATRO
MULHERES NO TEATRO
.O Teatro assim como diversas outras manifestações culturais, eram proibidas para as
mulheres desde o seu surgimento e popularização. Dessa forma, homens interpretavam
todos os papéis presentes na peça.
No Brasil isso repercutiu no século XVII (entre 1601 e 1700) quando a rainha Maria I de
Portugal, declarou uma lei que proibia papéis femininos em apresentações em escolas com
exceção de representações de santas. Com a justificativa de preservar a juventude e evitar
que os meninos tivessem paixões precoces.
Foi somente em 1794 que Pedro Pereira Bragança, abriu um pequeno teatro com Maria
Benedita de Queiros Montenegro como representante dos espetáculos. Porém, pouco tempo
depois o estabelecimento foi fechado por falta de público.
Tempos depois, com a chegada de D. João VI no Brasil, este trazendo diversas atrizes
europeias. Tornando assim, a presença de mulheres mais comum nos palcos.
Nomes como: Eugênia Câmara (atriz, poetiza, tradutora e autora dramática), Adelaide Amaral
(dramaturga), Estela Sezefreda (estrela do teatro da escola romântica no Brasil) e Ismênia
dos Santos (matriarca do teatro brasileiro). Sem deixar de lembrar das duas grandes
personalidades do século XX/XXI: Maria Clara Machado para o teatro infantil e Chiquinha
Gonzaga na área de composições para teatro.
Mesmo com toda represália e proibições as mulheres conseguiram ocupar o seu lugar no
Teatro, e assim como em vários lugares na sociedade elas tiveram que lutar para conquistar
o seu lugar, destruindo paradigmas para mostrar toda sua capacidade.
PALAVRAS CRUZADAS
MULHERES NO TEATRO
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HORIZONTAL VERTICAL
2. Ismênia dos Santos, ---------------- do teatro 1. No Brasil, no século XVII (entre 1601 e 1700) a
brasileiro. rainha Maria I de Portugal, declarou uma lei que
5. Eugênia Câmara, atriz, poetiza, tradutora e
proibia papéis ------------em apresentações em escolas
autora-------------------------
8. Estela Sezefreda, estrela do teatro da escola --- com exceção de representações de santas.
------------ no Brasil. 3. Antigamente no ---------------, homens interpretavam
9. Em 1794, o teatro durou muito pouco, o todos os papéis presentes na peça.
estabelecimento foi fechado por falta de----------- 4. Grandes personalidades do século XX/XXI: Maria
-. Clara Machado para o teatro infantil e Chiquinha
10. O Teatro assim como diversas outras ---------- Gonzaga na área de ----------------para teatro.
----------------culturais, eram recomendados para
6. Adelaide Amaral era---------------------.
as mulheres desde o seu surgimento e
popularização. 7. Com a chegada de D. João VI no Brasil, este trazendo
11. Foi somente em 1794 que Pedro Pereira Bragança, diversas atrizes europeias. Tornando assim, a
abriu um pequeno teatro com Maria Benedita de presença de -------------------mais comum nos palcos.
Queiros Montenegro como representante dos ----------
----
GABARITO PALAVRAS
CRUZADAS
1- FEMININOS
2- MATRIARCA
3- TEATRO
4- COMPOSIÇÕES
5- DRAMÁTICA
6-DRAMATURGIA
7- MULHERES
8- ROMÂNTICA
9- PÚBLICO
10-DRAMATIZAÇÕES
11- ESPETÁCULOS
MARIA CLARA MACHADO
A história do teatro infantil brasileiro se confunde com a vida de Maria Clara Machado. Não é
para menos – desde a década de 1950, suas obras divertem e encantam plateias em todo o
País.
Maria Clara nasceu em 3 de abril de 1921, em Belo Horizonte/MG. Filha do escritor Aníbal
Machado, mudou-se para o Rio de Janeiro com a família aos quatro anos. Durante toda a
infância, conviveu com intelectuais e artistas, amigos de seu pai, despertando cedo para o
mundo das artes.
Na adolescência, integrou o Movimento Bandeirante, trabalhando no ambulatório do
Patronato Operário da Gávea. Foi lá que viveu sua primeira experiência nos palcos,
divertindo as crianças que estavam no local com números de teatro de bonecos.
Em 1949, já adulta, Maria Clara ganhou uma bolsa de estudos do governo francês para
estudar teatro em Paris. Durante o período que passou na Europa, teve a chance de
aprender com grandes mestres das artes dramáticas.
A temporada na Europa foi inspiradora. Em 1951, já de volta ao Brasil, a animada Maria Clara
reuniu um grupo de amigos e criou o grupo de teatro amador O Tablado.
A ideia inicial era encenar espetáculos apenas para o público adulto. Mas em 1953, com a
estreia de “O boi e o burro a caminho de Belém”, sua primeira peça infantil, Maria Clara
Machado nunca mais se separou das crianças.
Ao longo de sua carreira, ela criou 27 peças infantis, como os grandes sucessos “Pluft, o
fantasminha”, “A bruxinha que era boa” e “O cavalinho azul”, entre muitos outros.
Maria Clara foi escritora, atriz, diretora de teatro e professora de artes cênicas. Seu pulso
firme e dedicação transformaram O Tablado em um dos principais centros de formação de
atores do Brasil.
Ela morreu aos 80 anos, em 30 de abril de 2001. Não deixou filhos biológicos, mas sua
sobrinha – a atriz e diretora Cacá Mourthé – e as gerações de artistas que formou levam
adiante o seu legado.
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A E I R U A P D R A MÁ T I C A S T A E O O
D B C O Y D R I N F A N T I L A C E I O MU
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GABARITO
CAÇA PALAVRAS
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• ADOLESCÊNCIA • FANTASMINHA
• ARTES • FORMAÇÃO
• ARTISTAS • GERAÇÕES
• BONECOS • INFANTIL
• BRASIL • INSPIRADORA
• CARREIRA • INTELECTUAIS
• CLARA • MACHADO
• CÊNICAS • MARIA
• DEDICAÇÃO • MESTRES
• DRAMÁTICAS • MUNDO
• ESCRITOR • PROFESSORA
• ESPETÁCULOS • SUCESSOS
• ESTUDOS • TEATRO
• EXPERIÊNCIA • TEMPORADA
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CACILDA BECKER
Ela é considerada por muitos especialistas a maior atriz do teatro brasileiro. Cacilda Becker nasceu
em Pirassununga (SP) em 06/04/1921. Cacildinha, ou apenas Cidinha, começou a dançar balé ainda
menina, mas precisou trabalhar cedo para ajudar sua mãe Alzira a cuidar dela e das duas irmãs mais
novas. Por vir de uma família pobre, com pais separados, Cacilda sofreu muito preconceito na
infância, quando elas já moravam em Santos (SP). Mas nada disso conseguiu apagar o seu brilho.
“Na minha pobreza, houve música, dança, poesia e, sobretudo, amor”, declarou em uma
entrevista. Dançava em casa e tinha aulas de piano com uma vizinha. Aos 17 anos, Cacilda Becker
se formou professora, começou a dar aulas e pela primeira vez sua família teve uma casa de
tijolos.
Três anos depois, incentivada pelo diretor e tradutor Miroel Silveira, trocou a dança pela atuação,
ingressando no Teatro do Estudante do Brasil (TEB), no Rio de Janeiro. Naquela época, as
montagens ocorriam de uma forma bem diferente de hoje em dia: os atores não recebiam a peça
inteira, só as suas falas para decorar; tinham que comprar seus próprios figurinos; a iluminação
não mudava e o cenário era desenhado no fundo do palco.
Cacilda Becker passou por diversas companhias teatrais, até chegar ao Teatro Brasileiro de
Comédia (TBC), grupo que modernizou o teatro no Brasil. A artista foi a primeira atriz contratada
de forma profissional pelo TBC. Após quase 10 anos de sucessos no grupo, fundou sua própria
companhia (Teatro Cacilda Becker), junto com o então marido Walmor Chagas, com o lendário
diretor Zbigniew Ziembinski e a irmã e também atriz Cleyde Yáconis. Recebeu diversos prêmios
em sucessivas montagens, indo da farsa à tragédia, com uma versatilidade e talento que
chegaram a ser classificados como “feitiçaria”. O crítico francês Michel Simon chegou a compará-
la com Charles Chaplin: “Ela é um monstro do teatro (…) basta aparecer que a magia se opera”,
observou.
A atriz também fez rádio, cinema e televisão, além de lutar bravamente em defesa da classe
artística e contra a censura, em uma época de bastante repressão devido à ditadura militar.
Em 1969, durante a encenação da peça Esperando Godot, de Samuel Beckett, Cacilda Becker
sofreu um derrame cerebral, sendo transportada do teatro para o hospital ainda com o figurino
de seu personagem. “Ela foi sendo levada pela plateia com o braço caído e eu me lembro que a
mão, os dedos dela iam esbarrando pelas cadeiras. Era como se ela estivesse tentando se segurar
ou se despedir daquele lugar”, relembrou a atriz Marília Pêra (1943-2015).
A artista morreu 39 dias depois, em 14/06/1969. Cacilda Becker foi assim definida pelo admirador
e poeta Carlos Drummond de Andrade. “A morte emendou a gramática. Morreram Cacilda
Becker. Não era uma só. Era tantas (…) Era principalmente a voz de martelo sensível martelando e
doendo e descascando a casca podre da vida para mostrar o miolo da sombra, a verdade de cada
um dos mitos cênicos. Era uma pessoa e era um teatro. Morrem mil Cacildas em Cacilda”.
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CACILDA BECKER
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B T E A S I O E E A D E E A N G A C F C B I
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• AMOR • MONTAGENS
• BALÉ • MÚSICA
• BECKER • PALCO
• BRASILEIRO • PERSONAGEM
• BRILHO • PIANO
• CACILDA • POBREZA
• CHAPLIN • POETA
• COMPANHIAS • PROFESSORA
• CÊNICOS • PROFISSIONAL
• DIRETOR • SENSÍVEL
• DITADURA • SUCESSOS
• ENCENAÇÃO • TEATRO
• FAMÍLIA • TELEVISÃO
• FIGURINOS • TRAGÉDIA
• MAGIA • VERDADE
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DULCINA DE MORAES
.
Dulcina de Moraes é considerada a maior atriz de teatro brasileira de todos os tempos. Os
números impressionam: ela estrelou 121 peças e dirigiu 93, todas elas grandes sucessos.
O teatro sempre foi a sua razão de viver – desde o berço! Filha de Átila e Conchita de Moraes, ela
nasceu em 3 de fevereiro de 1908, na cidade de Valença/RJ, durante uma excursão do grupo
teatral de que os pais faziam parte.
Desde bebê, Dulcina vivia nas coxias dos teatros, acompanhando os pais. Não tardou para que ela
se arriscasse como atriz. Sua estreia como protagonista se deu quando ela tinha apenas 15 anos.
A peça era “Travessuras de Berta”, e foi um sucesso estrondoso.
Daí em diante, integrou as mais importantes companhias teatrais até criar a sua própria, em
1935, junto com o marido, Odilon Azevedo, com quem se casou em 1931. A Cia. Dulcina-Odilon
foi responsável por êxitos memoráveis nos palcos nacionais.
Uma artista multitalentosa
Dulcina desenhou uma carreira majestosa de atriz nos palcos, sagrou-se diretora e gestora da Cia.
Dulcina e Odilon, fez sucesso internacional, trouxe novos autores ao Brasil (Garcia Lorca é um
deles), revelou talentos e abriu a primeira instituição de nível superior dedicada ao teatro.
Ela dominava como ninguém o que os atores chamam de “tempo de comédia”, isto é, a piada ou
gesto engraçado feitos no momento perfeito para causar gargalhadas na plateia. Seu jeito de
interpretar, suas expressões faciais e a gargalhada característica influenciaram gerações de
atrizes.
Formando novos talentos
Em 1955, Dulcina realizou um grande sonho, com a criação da Fundação Brasileira de Teatro
(FBT), um centro de formação profissional para atores e atrizes. Ela dedicou o resto de sua vida e
todas as suas economias a esse projeto.
A mudança para a capital federal
Dulcina veio apresentar-se em Brasília por ocasião do aniversário de 3 anos da cidade, em 1963.
Foi amor à primeira vista. Mudou-se definitivamente para a cidade em 1972, levando junto sua
amada Fundação.
Foram quase dez anos de espera, mas finalmente, em 1982, ela inaugurou a Faculdade de Artes
Dulcina de Moraes, bem no centro de Brasília. A partir daí ela passou a dedicar-se exclusivamente
a dar aulas de teatro na faculdade.
Dulcina faleceu em 28 de agosto de 1996, em Brasília. Foi uma mulher admirável, que deixou um
grande legado para atores e público: humor, perseverança, profissionalismo e amor pelo teatro.
CAÇA PALAVRAS
DULCINA DE MORAES
A H R A Z Ã O T MT O F A C U L D A D E G E
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L T R A V E S S UR A S
• ADMIRÁVEL • MEMORÁVEIS
• AMOR • MOMENTO
• BRASILEIRA • MORAES
• COMPANHIAS • MULHER
• COMÉDIA • PEÇAS
• DEDICADA • PLATEIA
• DULCINA • PROFISSIONALISMO
• EXPRESSÕES • PROJETO
• FACULDADE • PROTAGONISTA
• FORMAÇÃO • RAZÃO
• FUNDAÇÃO • SUCESSOS
• INTERNACIONAL • TEATRO
• MAJESTOSA • TRAVESSURAS
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