Slide Da Unidade - Fundamentos de Grupos e Equipes

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Liderança e desenvolvimento

de equipes

Dayanna dos Santos Costa Maciel

Unidade 01
Unidade 1 | Introdução
Esta unidade aborda os fundamentos de
grupos e de equipes, apresentando, para seu
conhecimento, conceito, tipos, características,
bem como a formação e comportamento
deles. Iremos, então, desvendar como
podemos fazer uso desses conhecimentos
para alcançar os objetivos para os quais o
grupo ou a equipe foi criado, fazendo uso de
mecanismos como comunicação e processo
de tomada de decisões.
Fonte: Pixabay
Unidade 1 | Objetivos
 Discernir sobre o conceito e as características de grupos e equipes, bem como sua
formação, comparando as definições dos principais autores da área de gestão;

 Analisar o comportamento de um grupo, compreendendo seus fundamentos;

 Diferenciar os tipos de grupos e de equipes, considerando primários, secundários,


formais, informais, multifatoriais ou multifuncionais, virtuais, autogerenciados,
temporários e equipes de resolução de problemas;

 Formar equipes eficazes, observando seu contexto, composição, projeto e


processo de trabalho, comunicação e tomada de decisão.
Introdução aos grupos e equipes: do
conceito à formação
Em linhas gerais, as definições atribuídas a um grupo envolvem os seguintes
termos: conjunto de pessoas; interação; compartilhamento de valores, crenças;
identidade; objetivos comuns.

Fonte: Freepik
Nesse sentido, podemos assim definir que grupo é o conjunto de dois ou mais
indivíduos interdependentes e interativos que se juntam visando à obtenção de um
determinado objetivo, possuindo identidade (originada do compartilhamento de
valores, crenças) e cujo desempenho é igual à somatória das contribuições
individuais.

Fonte: Pixabay
No que tange a equipes, para fins deste material, as definimos como conjunto de
pessoas que atuam com responsabilidade mútua e que têm habilidades
complementares. Uma equipe gera sinergia positiva por meio do esforço
coordenado. Nesse caso, os esforços individuais resultam em um nível de
desempenho maior do que a soma das contribuições individuais.

Fonte: Pixabay
Formação dos grupos e equipes
Na literatura sobre comportamento organizacional, encontramos alguns modelos
que buscam elucidar o desenvolvimento dos grupos, dentre eles destacamos, para
fins de aprendizado, o modelo de cinco estágios.

Fonte: Adaptado de Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 265)


 FORMAÇÃO: caracterizada por uma grande
dose de incerteza sobre os propósitos do
grupo, sua estrutura e liderança. Os
membros estão “reconhecendo o terreno”
para descobrir quais comportamentos são
aceitáveis no grupo.

 TORMENTA: é aquele estágio dos conflitos


dentro do grupo. Os membros aceitam a
existência do grupo, mas resistem aos limites Fonte: Freepik
impostos à individualidade.
 NORMATIZAÇÃO: o terceiro estágio é aquele
em que se desenvolvem os relacionamentos
mais próximos e o grupo passa a demonstrar
coesão. Existe agora um forte sentido de
identidade coletiva e de camaradagem.

 DESEMPENHO: o quarto estágio é o do


desempenho. A estrutura, nesse momento, é
totalmente funcional e aceita. A energia do
grupo transferiu-se do esforço voltado ao
conhecimento e à compreensão mútuos de
seus membros para o desempenho da tarefa
Fonte: Pixabay

que deve ser realizada.


 INTERRUPÇÃO: estágio final do desenvolvimento para os grupos temporários,
caracterizado por uma preocupação maior com a conclusão das atividades do
que com o desempenho para realizar a tarefa.

Fonte: Pixabay
Fundamentos do comportamento de grupos

Existe um outro modelo que descreve de


forma alternativa o desenvolvimento dos
grupos quando eles se caracterizam
como temporários. Isso porque esses
grupos, na prática, aparentam não seguir
o modelo dos cinco estágios.

Fonte: Pixabay
Um grupo temporário é aquele formado
para a execução de tarefas com prazos
definidos, tendo, portanto, um prazo de
existência rigidamente definido.

Mas, se os grupos temporários não seguem


o modelo de cinco estágios, como podemos
explicar seu comportamento de formação e
de desenvolvimento? O desenvolvimento
dos grupos temporários pode ser entendido
por meio do modelo de equilíbrio pontuado.
Fonte: Pixabay
Estrutura do grupo, elementos e variáveis

Além de permanentes ou temporários, os


grupos também podem ser dos seguintes
tipos: formais, informais, de referência,
de trabalho, de comando, de tarefa, de
interesse e de amizade. Embora possam
ser de diferentes tipos, os grupos
apresentam elementos estruturantes
comuns, que podem se apresentar de
várias formas, concedendo a eles as suas
diferenças. Fonte: Pixabay
A respeito da estrutura dos grupos e
desses elementos/variáveis, asseveram
Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 268):

Os grupos de trabalho não são multidões


desorganizadas. Eles possuem uma
estrutura que modela o comportamento
de seus membros e ajuda a explicar e a
prever o comportamento deles, bem
como o desempenho do grupo em si.
Entre essas variáveis estruturais estão os
Fonte: Pixabay
papéis, as normas, o status, o tamanho
do grupo e sua coesão.
O comportamento de um grupo é o reflexo
da combinação dessas variáveis que
correspondem aos elementos da sua
estrutura (papel, normas, status, tamanho
e coesão).

Podemos concluir que o comportamento


de um grupo pode ser analisado pela forma
como as decisões são tomadas por seus
membros.
Fonte: Pixabay
Tipos de equipes

Grupo é um o conjunto de dois ou mais


indivíduos interdependentes e interativos
que se juntam visando à obtenção de um
determinado objetivo, possuindo identidade
(originada do compartilhamento de valores,
crenças) e cujo o desempenho é igual à
somatória das contribuições individuais.

Fonte: Freepik
Conforme asseveram Sobral e Perci (2008), os grupos podem ser
formais e informais. O grupo formal estrutura-se em torno de
tarefas específicas, com base em determinada distribuição de
autoridades e responsabilidades.

Fonte: Pixabay
No contexto das organizações, os grupos formais recebem várias denominações, por
exemplo: comissão, comitê, conselho, entre outros. Em suma, esses grupos são de
natureza mais permanente, criados para lidar com problemas e decisões do dia a dia
das organizações. Dentro dessa classificação de grupo formal e informal enquadram-
se os grupos de comando e os grupos de referência.

Fonte: Pixabay
Tipos de equipes
Uma equipe é o conjunto de pessoas que atuam com responsabilidade mútua e
têm habilidades complementares, que geram sinergia positiva por meio do esforço
coordenado, e os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior
do que a soma das contribuições individuais.

Fonte: Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 300).


Papel da equipe:

 compartilha o papel de líder ou há


rotação desse papel;
 responsabilidade individual e mútua
(responsáveis um pelo outro);
 produtos de trabalho coletivos;
 reuniões encorajam a discussão aberta e
a solução de problemas;
Fonte: Freepik
 eficácia medida diretamente ao avaliar o
trabalho coletivo;
 discute, decide e compartilha o trabalho.
As equipes podem ser formais, de solução de
problemas, autogerenciadas, multifuncionais,
virtuais e globais. Equipes formais são criadas
pela organização como parte da sua estrutura
formal. Já a equipe de solução de problemas é
caracterizada por ser composta tipicamente
por cinco a doze funcionários horistas do
mesmo departamento que se reúnem para
discutir maneiras de melhorar a qualidade, a
eficiência e o ambiente de trabalho.
Fonte: Freepik
No que tange às equipes autogerenciadas,
elas consistem de cinco a vinte trabalhadores
com múltiplas qualificações e que se revezam
nas tarefas para produzir um produto ou
serviço completo, e que, muitas vezes, são
supervisionadas por um membro eleito.

Fonte: Freepik
Por sua vez, as equipes multifuncionais se destacam por consistirem em um grupo de
funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que
se juntam para cumprir uma tarefa. Por fim, as equipes virtuais têm como principal
característica o uso de tecnologias para propiciar o desenvolvimento de suas
atividades.

Fonte: Pixabay
Formação de equipes eficazes

Muitas pesquisas buscam elucidar quais são


as principais características de equipes
concebidas como eficazes. A esse respeito,
Robbins, Judge e Sobral (2010) dizem que
podemos organizar os componentes básicos
das equipes eficazes em três categorias. A
primeira delas se refere aos recursos e a
outras influências contextuais. A segunda diz
Fonte: Pixabay
respeito à composição da equipe.
O contexto é o resultado da combinação de
fatores que influenciam o desempenho das
equipes. Podemos destacar, nesse sentido,
quatro fatores que compõem o contexto das
equipes eficazes: recursos adequados,
liderança e estrutura, clima de confiança e
sistema de avaliação e recompensas.

Fonte: Freepik
Composição das equipes

De certo que as equipes, assim como


os grupos, são compostas por pessoas,
contudo a composição de uma equipe,
de forma mais detalhada, envolve as
variáveis relacionadas a quem deve
integrá-las.

Fonte: Adaptado de Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 308).


Os componentes básicos das equipes
eficazes está em três categorias. A
primeira delas se refere aos recursos e a
outras influências contextuais. A segunda
diz respeito à composição da equipe. E a
terceira às variáveis do processo que
refletem o que acontece na equipe de
modo a influenciar sua eficácia.

Fonte: Pixabay
 Podemos concluir que as capacidades dos membros de uma equipe determinam
a eficiência dela. Mas que capacidades são essas? Segundo Robbins, Judge e
Sobral (2010), as equipes precisam de três tipos de capacidades: técnicas
(conhecimentos técnicos), resolução de problemas e tomada de decisões e ouvir,
dar feedback (habilidades interpessoais).

 Quanto à personalidade dos membros, ela influencia no comportamento do


indivíduo e do grupo.

Fonte: Pixabay
Referências

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Londrina: Editora Gente, 2002. p. 235-246.
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DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. [S.l.]: Pioneira Thomson Leraning, 2005.
KATZENBACH, J. R.; SMITH, D. K. Equipes de alta performance – the discipline of teams: conceitos, princípios e técnicas para
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MOSCOVICI, F.. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. São Paulo: Editora José Olympio, 1994.
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RODRIGUES, A. M. Dinâmica Grupal e o indivíduo no sistema de distribuição de privilégios na família. Cadernos de Pesquisa da
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SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2008.
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