Karl Marx
Karl Marx
Karl Marx
2024-2025
ÍNDICE
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1. Introdução……………………………………………………… 3
2. Biografia de Karl Marx………………………………..………..
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2.1. Quem foi Karl Marx?............................................................................ 3
2.2. Como tudo começou?............................................................................
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3. Marxismo……………………………………………………….
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4. O surgimento do Marxismo na Sociologia da Educação….……
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4.1. Marx e Engels………………………………………………………....
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4.2. Marx e Bakunin……………………………………….………………
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4.3. Marx e Gramsci……………………………………………………….
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4.4. Marx e Althusser………………………………………………..….… 4
5. Conclusão..………………………………………….……………...….. 4
6. Referencias…………………………………………………….. 4
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Introdução
No âmbito da Unidade Curricular, “Introdução á Sociologia”, foi-nos proposto abordar o
sociólogo Karl Marx e a sua teoria, para compreendermos o alcance e os limites da obra sendo
necessário compreender as condições históricas e teóricas onde esta se desenvolve.
Deste modo começamos por pesquisar sobre a da história de vida de Marx onde retratamos
como tudo começou e onde o mesmo estudou e cresceu.
De seguida falamos sobre o Marxismo e a sua metodologia referindo a sua visão dialética de
transformação social.
Retratamos depois sobre a educação e produção de Marx e Engels Marx, ambos defendem a
integração entre o ensino e o trabalho produtivo. Sem esquecer das ideias de autogestão do
ensino de Bakunin onde o mesmo propôs uma educação integral que preparasse os indivíduos
para a vida intelectual e o trabalho material. Falamos sobre Gramsci que propõe uma "Escola
Unitária" e Althusser que enfatiza que a escola não é um espaço de emancipação e sim de
adaptação.
E para concluir uma síntese geral dos conteúdos desenvolvidos ao longo do trabalho.
Karl Marx foi um filósofo, economista e um revolucionista alemão. Karl Marx nasceu a 5 de
Maio de 1818 em Trier, cidade ao sul da Prússia Renana, na fronteira da França.
Filho de Herschel Marx, advogado e conselheiro da justiça, descendente de judeus, onde foi
perseguido pelo governo absolutista de Frederico Guilherme III. O sociólogo apesar de ter
recebido uma educação em uma escola luterana, mais tarde, haveria rejeitado a sua religião e
vindo a se tornar ateu materialista, o Aforismo, “A religião é o ópio do povo” sendo esta frase
de sua autoria, tornando-se assim um dos ícones comunistas.
Em 1835 concluiu o curso ginasial no Liceu Friedrich Wilhelm, ainda nesse ano e boa parte
de 1836, Karl estudou Direito, História, Filosofia, Arte e Literatura na Universidade de Bonn.
No final de 1836, o sociólogo vai para Berlim, onde se propagam as ideias de Hegel,
destacado filósofo e idealista alemão. Marx se alinha com os "hegelianos de esquerda", que
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procuram analisar as questões sociais, fundamentados na necessidade de transformações na
burguesia da Alemanha.
Entre 1838 e 1840, dedica-se a elaboração de sua tese, em busca de um cargo de professor.
Em 1841, na Universidade de Iena, apresenta o trabalho "A Diferença Entre a Filosofia da
Natureza de Demócrito e a de Epicuro” e por motivos políticos, Karl não é nomeado, já que as
universidades não aceitam mestres que seguem as ideias de Hegel.
Desiludido, dedica-se ao jornalismo, onde escreve artigos para os Anais Alemães, de seu
amigo Arnold Ruge, mas a censura impede sua publicação. Em outubro de 1842, muda-se
para Colônia, e assume a direção do jornal Gazeta Renana, mas logo após a publicação do
artigo sobre o absolutismo russo, o governo fecha o jornal.
Em julho de 1843, casa-se com Jenne, irmã de seu amigo Edgard von Westphalen, o casal
muda-se para Paris, onde junto com Ruge funda a revista "Anais Franco Alemães", onde
publica os artigos de Fredrich Engels. Marx publica "Introdução à Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel" e "Sobre a Questão Judaica".
Ingressa numa sociedade secreta, mas é expulso da cidade. Publica em 1848 o "Manifesto
Comunista", onde já esboça suas principais idéias com a luta de classes e o materialismo
histórico.
Na obra, Karl critica o capitalismo, expõe a história do movimento operário, e termina com
um apelo pela união dos operários no mundo todo. Pouco tempo depois, Karl e sua mulher
são presos e expulsos da Bélgica devido ao seu radicalismo, mudou-se para a Colonia, mais
uma vez o jornal que editou em 1848 “Neue Rheinische Zeitung” o levou á obrigatoriedade de
cumprir o exilio, seguiu para França onde mais uma vez foi expulso e assim optou por ficar
em Londres.
Apesar da crise, em 1864 funda a "Associação Internacional dos Trabalhadores, em
Londres" que fica conhecida como "Primeira Internacional". Com a ajuda de Engels, publica
em 1867, o primeiro volume de sua mais importante obra, "O Capital", em que sintetiza suas
críticas à economia capitalista. Ao escrever "Crítica ao Programa de Gotha", condena o
programa que o partido socialista alemão adotara em 1875. As teorias de Marx influenciaram
a Revolução Russa de 1917, teóricos e políticos como Lênin, Trotski, Stalin e Mao Tsé-Tung.
Assim, sua doutrina esteve presente em vários países, como a extinta URSS, a China e Cuba.
Contudo Marx, dotado de uma enorme capacidade intelectual, escreveu centenas de artigos,
relatórios e livros, contudo, a sua grande obra foi “O Capital”, para qual leu todas as teorias
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económico-financeiras existentes nas principais línguas europeia, a sua ideia base das suas
teses era a conceção materialista da História.
Para Marx, tudo não passava de um continuo processo dialético, onde cada estádio resultava
do produto da tese (período capitalista), antítese (exploração do trabalhador) e síntese
(comunismo).
Karl Heinrich Marx adoeceu gravemente sendo incapaz de produzir qualquer trabalho
intelectual nos últimos 12 anos de sua vida, morre em Londres, na sua cadeira de baloiço no
dia 14 de março de 1883, em consequência de uma bronquite e de problemas respiratórios,
tinha apenas 64 anos.
Marxismo
O Marxismo consistiu em um conjunto de Doutrinas filosóficas, históricas, políticas e
económicas, concebidas por Karl Marx e posteriormente desenvolvidas por Engles, Lenine,
Rosa Luxemburgo, Estaline, e Mao Tsé-Tung, entre outros. Baseando-se no materialismo
histórico para a explicação dos fatos sociais, advogando a ditadura do proletariado e a
coletivização dos meios de produção, como forma de atingir as sociedades sem classes, ou sej,
a instauração do Comunismo.
Karl Marx juntamente com Friedrich Engels apontam que, embora a educação não seja o
meio central de transformação social, tem um papel importante na luta pela mudança.
A tradição marxista, vê a educação como forma de integrar conhecimento e produção e
como ferramenta para resistir ao sistema de opressão capitalista.
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O que consistiu em uma análise rigorosa da história da humanidade, onde deu-se uma luta de
classes, que segundo a história sucedeu-se o “comunismo”, a história diz-nos que sucedeu
assim uma sociedade sem classes, sem propriedades privadas, sem exploração, homem pelo
homem ao longo do seculo XX.
Marx e Engels
A Educação e a Produção
Marx e Bakunin
"A instrução deve ser igual em todos os graus para todos; por conseguinte, deve ser integral,
quer dizer, deve preparar as crianças de ambos os sexos tanto para a vida intelectual como a
vida do trabalho, visando a que todos possam chegar a ser pessoas completas"
(Bakunin, 2003, p. 78).
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Marx e Gramsci
A Educação Unitária e o Industrialismo
Gramsci, deste modo propõe a “Escola Unitária”, uma instituição educacional que incorpora
princípios do trabalho industrial sem reduzir o ensino a uma mera prática técnica.
Ele acreditava que a educação deve formar intelectuais capazes de liderar as classes
populares em sua luta por hegemonia, ou seja, por controle cultural e político da sociedade.
Marx e Althusser
Educação e Dominação Ideológica
O filósofo francês, Louis Althusser filiou-se ao Partido Comunista. Tinha um pouco mais de
40 anos quando começou a ter grande reconhecimento por seu pensamento. Suas
preocupações iniciais versavam sobre a relação entre cristianismo e marxismo, enfatizando a
crítica de Hegel no pensamento de Marx. Althusser ministrava seminários de estudos
marxistas e já se desenhava como um dos intérpretes contemporâneos mais influentes do autor
de “O Capital”.
Louis Althusser aborda assim a educação sob uma ótica estruturalista, considerando-a um
“Aparelho Ideológico de Estado” (AIE).
Ele acredita que a escola, assim como a família, a igreja e a mídia, eram usadas para impor
nos indivíduos as ideologias dominantes da classe burguesa. Dessa forma, a educação serve
para perpetuar as relações de produção capitalista, assegurando que as classes sociais
mantenham seus papéis dentro da estrutura econômica.
Diferente de Gramsci, Althusser enfatiza que a escola não é um espaço de emancipação, mas
de adaptação e alienação. A educação, segundo ele, condiciona os indivíduos a aceitarem seus
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papéis sociais, formando desde cedo trabalhadores resignados e obedientes, preparados para
reproduzir o sistema econômico existente.
Na prática, isso ocorre desde a infância, onde a escola transmite não apenas conhecimentos
técnicos, mas também os valores ideológicos necessários para manter o capitalismo.
A educação incute nos futuros trabalhadores uma “consciência de classe” compatível com a
exploração, formando, ao mesmo tempo, gestores e dirigentes que darão continuidade à
estrutura de dominação.
Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados, cada um dos autores marxistas vê a educação como um
terreno de disputa e transformação social, embora com perspetivas e ênfases diferentes,
através de cada teoria desenvolvida por cada filosofo com Karl Marx surgiam também várias
críticas.
Marx e Engels defendem a integração entre o ensino e o trabalho produtivos, acreditando
que o aprendizado prático e técnico ajudaria o proletariado a conquistar habilidades
necessárias para o controle dos processos de produção, criticando a “crítica a tudo o que há”,
Marx e Engels realizaram a crítica de conjunto ao modo capitalista de produção.
Gramsci vê a educação como um meio de criação de uma hegemonia proletária propondo a
"Escola Unitária", uma instituição educacional que incorpora princípios do trabalho industrial
sem reduzir o ensino a uma mera prática técnica.
Por sua vez, Althusser aborda a educação sob uma ótica estruturalista, considerando-a um
"Aparelho Ideológico de Estado", que serve para inculcar nos indivíduos as ideologias
dominantes da classe burguesa e perpetuar as relações de produção capitalista, onde critica o
“Aparelho Ideológico Escolar” e seus desdobramentos no que diz respeito à educação
brasileira.
Bakunin propôs uma educação integral que preparasse os indivíduos para a vida intelectual
e o trabalho material. No entanto, ele acreditava que q transformação económica e a revolução
sociopolítica eram os principais meios para construir uma sociedade com educação integral.
Dado o exposto, este legado marxista inspira a crítica sobre como a educação reflete e
reforça as desigualdades sociais e incentiva uma visão de ensino voltada para a transformação
da sociedade.
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Referências
https://repositorio.ual.pt/server/api/core/bitstreams/549ca041-8d10-4ce9-a880-
79624256c8fd/content
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceitos-marxismo.htm