Psicoterapia Cognitiva - NP1

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Psicoterapia Cognitiva – NP1

Beck veio da psicanálise, mas a teoria cognitiva tem base no Behaviorismo, Piaget...
1ª Revolução Cognitiva -> Psicoterapia Cognitiva (A. Beck)
Inventário Beck de Depressão / de Ansiedade

A crítica ao Beh. Metodológico era que causava sensibilização, e solucionava o


problema por condicionamento e não terapia
Influência de Pavlov para a terapia  sensibilização

Modelo cognitivo de Beck


Situação  Cognição  Respostas Físicas
Acontecimento Emocionais
Estímulo Interpretar / pensamento Comportamentais

A interpretação provoca a resposta, e nesta podem ocorrer erros cognitivos


Reconhece a estrutura biopsicossocial, o foco é a cognição

Reestruturação cognitiva
Foco da terapia, através do processo terapêutico; visa corrigir / minimizar
pensamentos disfuncionais
Mudança cognitiva (pensamentos e crenças) que produz mudança cognitiva,
emocional e comportamental

10 Axiomas
Princípios que dão suporte a terapia cognitiva
1 – Estruturas de cognição com significado (esquemas; crenças)
2 – Atribuição do significado é controlar vários sistemas
3 – Sistemas interligados e interativos
4 – Categoria de significado influencia – emoção, atenção, memória e
comportamento
5 – Significados construídos pela realidade da pessoa (inclusive erros cognitivos)
6 – Construções cognitivas falhas levam a vulnerabilidade cognitiva
7 – Psicopatologia – significados mal adaptativos (tríade cognitiva: visão de self,
mundo e futuro)
8 – 2 Tipos de significados: público (evento) e pessoal (privado, significado dado ao
evento)
9 – 3 Níveis de cognição: pensamentos automáticos (nível pré-consciente); nível
consciente; e nível metacognitivo
10 – Esquemas facilitam a adaptação (podendo ser funcional ou disfuncional)

Princípios da Terapia Cognitiva


Desenvolvimento do paciente; aliança terapêutica; participação ativa do cliente;
estipular metas e ajudar na resolução de problemas; enfatiza o presente; educativo;
tempo limitado; sessão estruturada; ensina o paciente a identificar, avaliar e
responder os 3 tipos de pensamentos (pensamentos aut. negativos, crenças
intermediárias e crenças centrais); variedade de técnicas

Estrutura da sessão
1 – Breve atualização humor 4 – Revisão tarefa de casa
2 – Ponte sessão anterior 5 – Nova tarefa
3 – Agenda 6 – Resumos e feedback

Intervenção psicoeducativa = ensinar sobre o quadro patológico


Educar o paciente sobre o modelo cognitivo, sobre a sit., pensamento e emoção

Pensamentos Automáticos
Fluxos de pensamentos que surgem espontaneamente, não são embasados em
reflexão e são aceitos como verdadeiros.
Todos temos eles, mas quando trazem sofrimento são disfuncionais
Pode se dar por forma verbal ou visual
Avaliação: quais evidências comprovam tal pensamento? Quais vantagens e
desvantagens desse pensamento?
Distorções cognitivas = erros cognitivos -> ligadas aos pensamentos aut.s negativos
Terapeuta mostrar ao paciente o que é pensamento válido ou inválido com base no
que o pensamento relata
Tipos: Leitura mental (imagina o q o outro vai falar); catastrofização; rotulação;
desqualificação positiva; abstração seletiva; supergeneralizar; adivinhação do futuro
(-); pensamento dicotômico (8 ou 80); afirmação do tipo “deveria”; personalização
(pessoa coloca culpa nela mesma); visão em túnel;

Registro de Pensamentos Disfuncionais (R.P.D)


Técnica que leva o paciente a avaliar e responder por escrito seus pensamentos
aut.s negativos

Data / hora Situação Pensamento Aut. Emoção
E qnt acredita (0 – 100) E qnt (0 – 100)

Distorção Cognitiva Resposta Adaptativa
Tipo que teve Refletir sobre a
distorção

Técnicas Cognitivas
Questionamento Socrático: leva o paciente a refletir, ele vai ensinar a questionar o
pensamento automático
Descoberta guiada: Buscar conceitos com evidências que apoiam (pens. aut.) e
desconfirmam (pens. aut. disfuncionais)
Revelar o problema: evidências? Alternativas razoáveis? Examinar as
consequências.
Distanciamento: Imaginar um amigo / familiar na mesma situação. O q vc diria?

Crença Central
Crença Central

Crenças intermediárias

Situação Pens. Aut. Reações

Distorções cognitivas

Crença central é formada pelos esquemas, e a base de sua construção é na


infância.
Os esquemas formam matrizes de pensamentos, com princípios duradouros.
A crença central é mantida por conflitos. Se trata da visão do self
2 tipos: crença central de desamparo (sujeito se julga incompetente); e crença
central desamor (se sente rejeitado, que não é amado).

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