Concreto - Patologias, Causas e Recuperação - 2 Parte
Concreto - Patologias, Causas e Recuperação - 2 Parte
Concreto - Patologias, Causas e Recuperação - 2 Parte
• Processo de endurecimento
• Velocidade depende da temperatura
• 1 kg de cimento 400 kj
• Sem dissipar a temperatura 60 a 800C
• Distribuição da temperatura equilíbrio entre o calor
gerado e o meio ambiente
• Dissipação do calor em grandes espessuras
Avaviação do processo de hidratação
do cimento
Características e qualidade do concreto
• Cura
• Temperatura e vento evaporação rápida
• Secagem precoce
• Evaporação 10 a 12 horas após concretagem
• Difusão após este período
• Impedir a secagem do concreto nas 1as 24 horas
Características e qualidade do concreto
O tempo mínimo de cura é fator da temperatura e
umidade relativa do ar
Características e qualidade do concreto
Mecanismo de transporte
Comportamento
A cura do concreto
deve ser efetuada até
que o mesmo atinja a
70% da prevista em
projeto.
Tipos de cura
• Líquidos de cura
• aplicação mecanizada Castello Branco - Via Oeste
UTILIDADE DA CURA
Degussa Construction
Chemicals Brasil
ENSAIO DE CURA
ASTM C-309
Corpo de Prova – 15x30x5 cm
Câmara Seca – Evaporação 2 a 3,4 g/h
Taxa Produto Cura = 400 g/m2
Perda água 72h máximo – 500g/m2
4,5
4
Perda d'água por unidade de área (kg/m2)
3,5
2,5
1,5
0
Referência sem cura Curacem Masterkure 200WB
BASE DO PAVIMENTO
Base
Pobre Rolado
Líquido de
cura
CURACEM
Degussa Construction
Chemicals Brasil
CURACEM
Manta de feltro
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Retração plástica
comparativa entre
um concreto não
curado e curado
Resistência à compressão comparativa entre
um concreto não curado e curado
Resistência à compressão comparativa entre
um concreto não curado e curado
Proteção das armaduras depende da
impermeabilidade do concreto.
Local Espessura de
recobrimento
0,5 cm
• Lajes no interior de edifícios
1,5 cm
• Lages e muros ao ar livre
1,5 cm
• Vigas e pilares no interior de edifícios
2 cm
• Vigas e pilares ao ar livre
Proteção das armaduras depende da
impermeabilidade do concreto.
Local Espessura de
recobrimento
Concreto aparente
2,0 cm
• No interior de edifícios
2,5 cm
• Ao ar livre
Classe
Classe de recomendável
agressividade
de concreto
efémero, normal
I fraca
resistente e durável
normal, resistente e
II média
durável
III forte resistente e durável
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Aço – perda de resistência
Degussa Construction
Chemicals Brasil
C
Proteção das armaduras
O
B
R
I
M
E
N
T
O
Aditivos e Adições
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Aditivos e Adições
Aditivo hiperplastificante – base: policarboxilato
AGRESSIVIDADE DO
MEIO AMBIENTE
Agressividade do meio ambiente
• O estudo das
características
mínimas de
qualidade do
concreto está
relacionado com
o meio ambiente
a que o mesmo
estará exposto.
Agressividade do meio ambiente
Causas
• Recobrimento das armaduras abaixo dos valores
recomendados pelas normas da ABNT.
• Concreto executado com elevado fator água/cimento,
acarretando elevada porosidade do concreto e fissuras
de retração.
• Ausência ou deficiência de cura do concreto,
propiciando a ocorrência de fissuras, porosidade
excessiva, diminuição da resistência, etc.
• Segregação do concreto com formação de ninhos de
concretagem, erros de traço, lançamento e vibração
incorretos, formas inadequadas, etc.
Agressividade do meio ambiente
O concreto proporciona às armaduras uma dupla
proteção.
Carbonatação
A reação do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera com os
componentes alcalinos do concreto, como o Ca(OH)2, reduzem o pH
do concreto e que dá lugar à aparição da frente de carbonatação,
visível com o ensaio de fenoftaleína.
No concreto seco, o CO2 não pode reagir. No concreto saturado, sua
penetração é muito lenta. No concreto com os poros parcialmente
cheios de água (50% a 80%), é quando se dá a maior velocidade de
carbonatação.
Carbonatação
Dióxido de
Carbono
umidade
CO2
pH
decresce
pH 13 pH 10
Profundidade de carbonatação
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Profundidade de carbonatação
Agressividade do meio ambiente
Capa passivadora formada meio alcalino do
concreto
É formada pela solução aquosa, constituída
principalmente por íons OHˉ , que proporciona
elevada alcalinidade do concreto (pH > 12.5).
Mecanismos de corrosão
Ação química ou eletroquímica, resultando numa
modificação do aço de forma contínua, até que
todo o aço se transforme em ferrugem.
• O aço diminui sua seção, e se converte completamente em
óxidos;
• O concreto pode fissurar ou delaminar-se devido às pressões de
expansão dos óxidos
• A aderência da armadura diminui ou desaparece A aderência da
armadura diminui ou desaparece
Corrosão Fissuras
Armadura
Concreto
Mecanismos de corrosão
Corrosão química:
Também denominada oxidação, é provocada por uma
reação gás-metal, isto é, pelo ar atmosférico e o aço,
formando compostos de óxido de ferro (Fe2 O3). Este
tipo de corrosão é muito lento e não provoca
deterioração substancial das armaduras. Como
exemplo, o aço estocado no canteiro de obra,
aguardando sua utilização sofre este tipo de corrosão.
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
Também denominada corrosão catódica ou
simplesmente corrosão, ocorre em meio aquoso é o
principal e mais sério processo de corrosão encontrado
na construção civil.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
1. Presença de um eletrólito
• Sais dissolvidos do cimento, (CaOH2), (CO2),
pequenas quantidades de ácido carbônico.
• Quantidades pequenas de íons cloreto (Cl-), íons
sulfatos (S--), dióxido de carbono (CO2), nitritos
(NO3-), gás sulfídrico (H2S), amônia (NH4+),
óxidos de enxofre (SO2, SO3), fuligem, etc., .
• A velocidade da corrosão em regiões industriais,
orlas marítimas, poluídas, etc. são mais elevadas,
devido a maior concentração de elementos
agressivos.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
2. Diferença de potencial
Qualquer diferença de potencial entre dois
pontos da armadura, causada por diferença de
umidade, concentração salina, aeração ou por
tensão diferenciada na armadura pode criar
uma corrente elétrica entre dois pontos. As
partes que possuem um potencial menor se
convertem em ânodo e as que possuem um
potencial maior se convertem em cátodo.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
3. Presença de oxigênio
4 Fe 4 Fe2+ + 8 e- anode
cathode
e-
2 O2 + 4 H2O + 8 e- 8 OH-
O2 H2
O
Mecanismos de corrosão
A ação de íons de cloretos forma uma célula de corrosão onde existe uma
capa passiva intacta, atuando como cátodo, no qual se produz oxigênio e
uma pequena área onde se perdeu a capa passivadora, atuando como
cátodo, na qual se produz a corrosão.
Fe2+
Cl-
aço e-
Capa passivadora
Corrosão é mensurável
Corrosão do aço
Causa: Penetração de cloretos
oxigênio,
cloretos umidade
Crack
Mecanismos de corrosão
Corrosão por cloretos
Agregados Maresia
Processo
Aditivos Químico
Distribuição Distribuição
uniforme Não uniforme
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Agressividade do meio ambiente
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Corrosão
em cabos de protensão
Quando surgiu o problema ?
Correlação entre taxa de corrosão
(= corrosão atual por área)
e tempo para deterioração visível.
corrosion rate/ µA/cm² corrosion level time to visible deterioration
< 0,2 condição passiva -
0,2 – 0,5 baixa corrosão > 10 anos
0,5 – 1,0 moderada corrosão 3 – 10anos
> 1,0 alta corrosão < 2 anos
baixo pH alto pH
<10 13
o
u =
cloretos cloretos
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Íons passivantes
Dos íons despassivantes, os cloretos são os que mais
afetam a armadura. O íon sulfatos intervém na degradação
do concreto, com o qual pode permitir que a armadura se
exponha ao meio ambiente, procedendo-se à corrosão.
País Norma Limite máximo de Cl- Referido a
USA ACI 318 a 0,15% em ambiente de Cl- cimento
USA ACI 318 a 0,3% em ambiente normal cimento
USA ACI 318 a 1% em ambiente seco cimento
Inglaterra CP-110 a 0,35% cimento
Austrália AS 3600 a 0,22% cimento
Noruega NS 3474 a 0,6% cimento
Espanha EH 91 a 0,4% cimento
Europa Eurocódigo 2 a 0,22% cimento
Japão JSCE-SP 2 a 0,6 kg/m3 concreto
Brasil NBR 6118 a 0,05% água
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Qualidade do concreto
Umidade ambiental
• Em um concreto seco, a
resistividade elétrica é tão
elevada que impede que a
corrosão se produza. Por outro
lado, quanto maior é a
quantidade de água no concreto,
menor será o valor de
resistividade elétrica e mais
elevada poderá ser, a princípio a
velocidade de corrosão.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Oxigênio
→ a diminuição da temperatura
pode dar lugar à condensações. Além disto,
a quantidade absoluta de vapor está
diretamente relacionada à temperatura
ambiente.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
do concreto
Sulfatos
• O íon sulfato (SO4-2) pode estar presente nas
águas industriais residuais, em forma de
solução diluída de ácido sulfúrico, nas águas
do subsolo, nos esgotos, etc.
• O sulfato pode degradar o cimento, reagindo com o
hidróxido de cálcio Ca(OH)2, formando o gesso
(CaSO4), que por conseguinte reage com o
aluminato de cálcio do cimento (C3A), formando
sulfoaluminato de cálcio hidratado (etringita). Esta
reação é expansiva, gerando elevadas tensões
internas, que fissuram o concreto.
Desintegração
Ataque por Sulfatos
• Formação e
cristalização em
um poro do
concreto de
trissulfoaluminato
de cálcio (etringita
expansiva).
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Ataque ácido
A velocidade de reação dos ácidos com o concreto é determinada
tanto pela agressividade do ácido presente, como pela solubilidade
do sal cálcico formado. Quanto menos solúvel é o sal, maior é o
efeito passivante. Quanto mais solúvel é o sal formado, maior a
velocidade de reação e dissolução para o interior do concreto.
Desintegração
Agressividade química