Concreto - Patologias, Causas e Recuperação - 2 Parte

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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

Características e qualidade do concreto


• Compacidade do concreto
• Resistência à penetração dos agentes agressivos.
• Proteção das armaduras
• Endurecimento do concreto
• Evitar fissuras precoces
• Distribuição da temperatura
• Movimentações diferenciais fissuras
• Cura secagem prematura do concreto
• Temperatura muito baixa inibição de reações
Características e qualidade do concreto

• Processo de endurecimento
• Velocidade depende da temperatura
• 1 kg de cimento 400 kj
• Sem dissipar a temperatura 60 a 800C
• Distribuição da temperatura equilíbrio entre o calor
gerado e o meio ambiente
• Dissipação do calor em grandes espessuras
Avaviação do processo de hidratação
do cimento
Características e qualidade do concreto
• Cura
• Temperatura e vento evaporação rápida
• Secagem precoce
• Evaporação 10 a 12 horas após concretagem
• Difusão após este período
• Impedir a secagem do concreto nas 1as 24 horas
Características e qualidade do concreto
O tempo mínimo de cura é fator da temperatura e
umidade relativa do ar
Características e qualidade do concreto

Concreto: material composto de cimento, agregados,


aditivos e adições.
Qualidade do concreto qualidade dos constituintes

Traço do concreto Desempenho

Planificação da concretagem Durabilidade


Cálculo Estrutural Materiais Execução Cura
Fôrma Concreto Mão de Umidade, vento,
Ferragem Armadura obra temperatura

Mecanismo e distribuição dos poros

Mecanismo de transporte

Deterioração do concreto Deterioração das armaduras

Físico Químico e biológico Corrosão

Comportamento

Resistência Condições superficiais Rigidez

Segurança Aspecto - estética Funcionabilidade


Características e qualidade do concreto

• Se a evaporação da água mais rápida que o


aumento da resistência, a retração ocorrerá e a
fissuração será factível.
• Se o ressecamento é grande, que aumenta na
medida do vento mais seco e temperatura
elevada, é possível que não haja água residual
suficiente para a hidratação do cimento
Características e qualidade do concreto

• Em temperaturas muito baixas e clima seco, a


hidratação muito lenta do cimento e a rápida
evaporação da água, são fatores de perda de
resistência que provoca baixa resistência,
inclusive resistência superficial do concreto à
abrasão de pisos e pavimentos.
Fissuração provável em taxas de
evaporação superiores a 1l/m2/hora
Tipos de cura
• Sacos de aniagem permanentemente úmidos
• Líquidos de cura
• Lençóis plásticos

A cura do concreto
deve ser efetuada até
que o mesmo atinja a
70% da prevista em
projeto.
Tipos de cura
• Líquidos de cura
• aplicação mecanizada Castello Branco - Via Oeste
UTILIDADE DA CURA

FISSURA DE RETRAÇÃO POR SECAGEM

Perda rápida de água de amassamento

Degussa Construction
Chemicals Brasil
ENSAIO DE CURA
ASTM C-309
Corpo de Prova – 15x30x5 cm
Câmara Seca – Evaporação 2 a 3,4 g/h
Taxa Produto Cura = 400 g/m2
Perda água 72h máximo – 500g/m2

Eficiencia de Produtos de Cura - ASTM 309

4,5

4
Perda d'água por unidade de área (kg/m2)

3,5

2,5

1,5

Limite Especificado pela ASTM C 309


0,5

0
Referência sem cura Curacem Masterkure 200WB
BASE DO PAVIMENTO
Base
Pobre Rolado

Líquido de
cura
CURACEM

Degussa Construction
Chemicals Brasil
CURACEM
Manta de feltro

Degussa Construction
Chemicals Brasil
Retração plástica
comparativa entre
um concreto não
curado e curado
Resistência à compressão comparativa entre
um concreto não curado e curado
Resistência à compressão comparativa entre
um concreto não curado e curado
Proteção das armaduras depende da
impermeabilidade do concreto.
Local Espessura de
recobrimento

Concreto a ser revestido com argamassa, com espessura mínima de 1 cm

0,5 cm
• Lajes no interior de edifícios

1,5 cm
• Lages e muros ao ar livre

1,5 cm
• Vigas e pilares no interior de edifícios

2 cm
• Vigas e pilares ao ar livre
Proteção das armaduras depende da
impermeabilidade do concreto.
Local Espessura de
recobrimento

Concreto aparente

2,0 cm
• No interior de edifícios
2,5 cm
• Ao ar livre

Concreto em contato com o solo 3 cm


NBR 6118
• 6.2.2 Esta Norma pressupõe uma vida útil de no
mínimo 50 anos, de acordo com 6.1

• 6.2.1 Por vida útil de projeto, entende-se o período de


tempo durante o qual se mantêm as características das
estruturas de concreto, sem intervenções
significativas, desde que atendidos os requisitos de uso
e manutenção prescritos pelo projetista e pelo
construtor, conforme 7.8 e 25.3, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de
danos acidentais
NBR 6118
Correspondencia entre agressividade
do ambiente e durabilidade do concreto

Classe
Classe de recomendável
agressividade
de concreto
efémero, normal
I fraca
resistente e durável
normal, resistente e
II média
durável
III forte resistente e durável

IV muito forte durável


NBR 6118
Durabilidade
critérios
“generalidades”
a) prever drenagem eficiente;

b) evitar formas arquitetônicas e estruturais inadequadas;

c) garantir concreto de qualidade apropriada, particularmente nas regiões


superficiais dos elementos estruturais;

d) garantir cobrimentos de concreto apropriados para proteção às armaduras;

e) detalhar adequadamente as armaduras;

f) controlar a fissuração das peças

g) prever espessuras de sacrifício ou revestimentos protetores em regiões


sob condições de exposição ambiental muito agressivas; e
h) definir um plano de inspeção e manutenção preventiva.
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Concreto – perda de resistência

Degussa Construction
Chemicals Brasil
Aço – perda de resistência

Degussa Construction
Chemicals Brasil
C
Proteção das armaduras
O
B
R
I
M
E
N
T
O
Aditivos e Adições

• São materiais que ajudam a conferir


determinadas propriedades ao concreto,
quer na fase de preparação, como
também no seu endurecimento e
características finais.

Degussa Construction
Chemicals Brasil
Aditivos e Adições
Aditivo hiperplastificante – base: policarboxilato
AGRESSIVIDADE DO
MEIO AMBIENTE
Agressividade do meio ambiente

• O estudo das
características
mínimas de
qualidade do
concreto está
relacionado com
o meio ambiente
a que o mesmo
estará exposto.
Agressividade do meio ambiente

Causas
• Recobrimento das armaduras abaixo dos valores
recomendados pelas normas da ABNT.
• Concreto executado com elevado fator água/cimento,
acarretando elevada porosidade do concreto e fissuras
de retração.
• Ausência ou deficiência de cura do concreto,
propiciando a ocorrência de fissuras, porosidade
excessiva, diminuição da resistência, etc.
• Segregação do concreto com formação de ninhos de
concretagem, erros de traço, lançamento e vibração
incorretos, formas inadequadas, etc.
Agressividade do meio ambiente
O concreto proporciona às armaduras uma dupla
proteção.

• Capa passivadora formada meio alcalino do concreto

• Uma barreira física que separa o aço do contato direto


com o meio ambiente que contém elementos
agressivos ao aço
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto

Carbonatação
A reação do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera com os
componentes alcalinos do concreto, como o Ca(OH)2, reduzem o pH
do concreto e que dá lugar à aparição da frente de carbonatação,
visível com o ensaio de fenoftaleína.
No concreto seco, o CO2 não pode reagir. No concreto saturado, sua
penetração é muito lenta. No concreto com os poros parcialmente
cheios de água (50% a 80%), é quando se dá a maior velocidade de
carbonatação.
Carbonatação

Dióxido de
Carbono
umidade
CO2
pH
decresce
pH 13 pH 10
Profundidade de carbonatação

Degussa Construction
Chemicals Brasil
Profundidade de carbonatação
Agressividade do meio ambiente
Capa passivadora formada meio alcalino do
concreto
É formada pela solução aquosa, constituída
principalmente por íons OHˉ , que proporciona
elevada alcalinidade do concreto (pH > 12.5).
Mecanismos de corrosão
Ação química ou eletroquímica, resultando numa
modificação do aço de forma contínua, até que
todo o aço se transforme em ferrugem.
• O aço diminui sua seção, e se converte completamente em
óxidos;
• O concreto pode fissurar ou delaminar-se devido às pressões de
expansão dos óxidos
• A aderência da armadura diminui ou desaparece A aderência da
armadura diminui ou desaparece
Corrosão Fissuras
Armadura

Concreto
Mecanismos de corrosão
Corrosão química:
Também denominada oxidação, é provocada por uma
reação gás-metal, isto é, pelo ar atmosférico e o aço,
formando compostos de óxido de ferro (Fe2 O3). Este
tipo de corrosão é muito lento e não provoca
deterioração substancial das armaduras. Como
exemplo, o aço estocado no canteiro de obra,
aguardando sua utilização sofre este tipo de corrosão.
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
Também denominada corrosão catódica ou
simplesmente corrosão, ocorre em meio aquoso é o
principal e mais sério processo de corrosão encontrado
na construção civil.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
1. Presença de um eletrólito
• Sais dissolvidos do cimento, (CaOH2), (CO2),
pequenas quantidades de ácido carbônico.
• Quantidades pequenas de íons cloreto (Cl-), íons
sulfatos (S--), dióxido de carbono (CO2), nitritos
(NO3-), gás sulfídrico (H2S), amônia (NH4+),
óxidos de enxofre (SO2, SO3), fuligem, etc., .
• A velocidade da corrosão em regiões industriais,
orlas marítimas, poluídas, etc. são mais elevadas,
devido a maior concentração de elementos
agressivos.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
2. Diferença de potencial
Qualquer diferença de potencial entre dois
pontos da armadura, causada por diferença de
umidade, concentração salina, aeração ou por
tensão diferenciada na armadura pode criar
uma corrente elétrica entre dois pontos. As
partes que possuem um potencial menor se
convertem em ânodo e as que possuem um
potencial maior se convertem em cátodo.
Mecanismos de corrosão
Corrosão eletroquímica ou eletrolítica
3. Presença de oxigênio

A presença de oxigênio é necessária para a


formação de óxidos de ferro. No processo de
corrosão eletroquímica, o ferro se separa do
aço na região anódica, formando íons ferrosos
puros (Fe++), que se transformam em óxido de
ferro com a ação do oxigênio dissolvido na
água.
Mecanismos de corrosão
Os fenômenos de corrosão são expansivos e geram tensões que
podem provocar fissuras no concreto, principalmente os de
baixo cobrimento de armadura, aumentando a entrada e saída de
água, sais e vapores agressivos, elevando exponencialmente a
velocidade da corrosão.
Mecanismos de corrosão
A armadura submetida à tensão sofre corrosão mais acentuada
das que se encontram em condições normais.
Quando a ação eletrolítica é formada em regiões pontuais (micro
pilhas), pode ocorrer corrosão localizada e não generalizada,
formando pequenas gretas, cicatrizes por fendas pequenas na
armadura, que pode se tornar bastante intensa e perigosa.
Delaminação do concreto
causada pela corrosão do aço
4 Fe + 2 H2O + 3 O2 FeOOH
Corrosão do aço aumenta
até 7 vezes a seção Ø original
Mecanismo da corrosão
O2 H2
O e-
cathode

4 Fe 4 Fe2+ + 8 e- anode

4 Fe2+ + O2 + 8OH- 4 FeOOH + 2 H2O

cathode
e-
2 O2 + 4 H2O + 8 e- 8 OH-

O2 H2
O
Mecanismos de corrosão

Corrosão por cloretos

Ocorre pela dissolução da capa passivadora de corrosão, pelo ingresso de


íons cloretos no concreto ou no caso de contaminação da massa do
concreto, como por exemplo, através da água, aditivos aceleradores
inadequados ou areia do mar.

A ação de íons de cloretos forma uma célula de corrosão onde existe uma
capa passiva intacta, atuando como cátodo, no qual se produz oxigênio e
uma pequena área onde se perdeu a capa passivadora, atuando como
cátodo, na qual se produz a corrosão.

As corrosões por cloreto são autocatalíticas, e se generalizam em contínuo


crescimento.
Quando ocorre o problema ?

Destruição da capa passivadora causada pelo íon cloro (Cl-)

Fe2+
Cl-

aço e-

Capa passivadora

Corrosão é mensurável
Corrosão do aço
Causa: Penetração de cloretos
oxigênio,
cloretos umidade

Crack
Mecanismos de corrosão
Corrosão por cloretos

No ânodo se produzem ácido, devido aos íons de cloretos


favorecerem a hidrólise do Fe na água, para se formar H+ e Cl-
livres.

Ocorre a redução do pH localmente e os íons cloretos permanecem


no meio para seguir intervindo no processo de corrosão, agravando
o problema.
Mecanismos de corrosão
Corrosão por cloretos
Corrosão das armaduras
Ação de cloretos
Água do Sais de
concreto degêlo

Agregados Maresia

Processo
Aditivos Químico

Distribuição Distribuição
uniforme Não uniforme
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Agressividade do meio ambiente
Degussa Construction
Chemicals Brasil
Corrosão
em cabos de protensão
Quando surgiu o problema ?
Correlação entre taxa de corrosão
(= corrosão atual por área)
e tempo para deterioração visível.
corrosion rate/ µA/cm² corrosion level time to visible deterioration
< 0,2 condição passiva -
0,2 – 0,5 baixa corrosão > 10 anos
0,5 – 1,0 moderada corrosão 3 – 10anos
> 1,0 alta corrosão < 2 anos

Taxa de corrosão pode ser medida em local por


polarisação linear.
Corrosão do aço
Efeitos da Carbonação + Cloretos

baixo pH alto pH
<10 13
o
u =
cloretos cloretos
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Íons passivantes
Dos íons despassivantes, os cloretos são os que mais
afetam a armadura. O íon sulfatos intervém na degradação
do concreto, com o qual pode permitir que a armadura se
exponha ao meio ambiente, procedendo-se à corrosão.
País Norma Limite máximo de Cl- Referido a
USA ACI 318  a 0,15% em ambiente de Cl- cimento
USA ACI 318  a 0,3% em ambiente normal cimento
USA ACI 318  a 1% em ambiente seco cimento
Inglaterra CP-110  a 0,35% cimento
Austrália AS 3600  a 0,22% cimento
Noruega NS 3474  a 0,6% cimento
Espanha EH 91  a 0,4% cimento
Europa Eurocódigo 2  a 0,22% cimento
Japão JSCE-SP 2  a 0,6 kg/m3 concreto
Brasil NBR 6118  a 0,05% água
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Qualidade do concreto

• Estudo de granulometria = boa curva de agregados e menor


volume de vazios.

• Menor fator A/C aditivos redutores de água = < porosidade e


> resistência final,

• Cura adequada, diminuindo a quantidade de poros do concreto


endurecido.

• As características dos agregados utilizados no concreto têm


influência na sua qualidade final.

• A ação positiva de certas adições ao concreto, como escórias de


atividade pozolânica, microssílica ou aditivos inibidores de
corrosão, tem grande influência na durabilidade do concreto
armado.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Compacidade e homogeneidade

• A compacidade do concreto é a propriedade mais importante do


mesmo nos efeitos de sua resistência à penetração dos agentes
agressivos. Ela é inversamente proporcional à porosidade,
minimizando a carbonatação e o ataque de agentes agressivos.

• É expressa pela quantidade de matéria sólida por unidade de


volume, ou a relação entre o volume sólido e o volume total.

• É função principalmente da quantidade, qualidade e proporção


entre os componentes do concreto.

• Pode ser comprometida por uma mistura, transporte e


compactação inadequados, já que isto afeta a homogeneidade.

• A homogeneidade está relacionada diretamente na mistura,


transporte, colocação, compactação e cura.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Cobrimento das armaduras

• É importante para garantir sua proteção, desde que não se


apresente porosa e com fissuras. Existem normas nacionais e
internacionais que regulamentam a espessura mínima.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou concreto

Umidade ambiental

• A presença de umidade é imprescindível para a ocorrência das


reações de oxidação das armaduras, pois intervém no processo
catódico de redução do oxigênio. Além disto, é necessária para a
mobilidade dos íons no processo eletrólito.

• Em um concreto seco, a
resistividade elétrica é tão
elevada que impede que a
corrosão se produza. Por outro
lado, quanto maior é a
quantidade de água no concreto,
menor será o valor de
resistividade elétrica e mais
elevada poderá ser, a princípio a
velocidade de corrosão.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Oxigênio

• Não é possível o processo de corrosão sem a mínima


quantidade de oxigênio junto às armaduras.

• Quando um concreto é denso e o ambiente exterior


tem valores médios de umidade, os poros estão
completamente saturados de água a partir de 3 a 4
cm do seu exterior. Isto dificulta a presença do
oxigênio, que necessita diluir-se na água antes de
alcançar as armaduras. Se existem armaduras
despassivadas e com pouco cobrimento de concreto,
o contato com o oxigênio é mais fácil e a corrosão
pode ser mais elevada.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Temperatura

• A temperatura tem um duplo papel nos processos de


degradação.
→ o aumento da temperatura atua na
mobilidade das moléculas, facilitando o
transporte de substâncias.

→ a diminuição da temperatura
pode dar lugar à condensações. Além disto,
a quantidade absoluta de vapor está
diretamente relacionada à temperatura
ambiente.
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
do concreto

Sulfatos
• O íon sulfato (SO4-2) pode estar presente nas
águas industriais residuais, em forma de
solução diluída de ácido sulfúrico, nas águas
do subsolo, nos esgotos, etc.
• O sulfato pode degradar o cimento, reagindo com o
hidróxido de cálcio Ca(OH)2, formando o gesso
(CaSO4), que por conseguinte reage com o
aluminato de cálcio do cimento (C3A), formando
sulfoaluminato de cálcio hidratado (etringita). Esta
reação é expansiva, gerando elevadas tensões
internas, que fissuram o concreto.
Desintegração
Ataque por Sulfatos
• Formação e
cristalização em
um poro do
concreto de
trissulfoaluminato
de cálcio (etringita
expansiva).
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Desintegração
Ataque por Sulfatos
Fatores que afetam e desencadeiam a corrosão das armaduras ou
concreto
Ataque ácido
A velocidade de reação dos ácidos com o concreto é determinada
tanto pela agressividade do ácido presente, como pela solubilidade
do sal cálcico formado. Quanto menos solúvel é o sal, maior é o
efeito passivante. Quanto mais solúvel é o sal formado, maior a
velocidade de reação e dissolução para o interior do concreto.
Desintegração
Agressividade química

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