Aula Compreensão Textual Verbo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

QUESTÕES DE COMPREENSÃO

Leia o seguinte texto para responder às questões de 01 a 04.

1. O divórcio foi o resultado natural. A pergunta certa a ser feita é por que não me divorciei antes. Afinal, foi
inimizade à primeira vista. Desde que me entendo por gente, nunca gostei da minha alma e nunca nos demos
bem.
2. Sempre houve um constrangimento difuso entre nós, mas tolerávamo-nos. Estava certo de ter nascido com a
alma errada. Suponho que era mútuo, que ela ansiava por um humano mais a seu jeito.
3. Vou poupá-los dos micos que ela me fez pagar, especialmente na infância e adolescência, quando não estava
preparado para questionar seus conselhos. Ela sempre me pareceu ridícula, brega, supersticiosa – sua queda
pela astrologia era insuportável. Sem falar da arrogância, sempre dando lições de moral. Não suportava que
humanos não são anjos.
4. Pensávamos que a maturidade resolveria nossos problemas. Mas não aconteceu. Hoje, me envergonho de tê - la
tratado tão mal. Bem, ela tampouco me tratava bem, mas um erro não justifica outro.
5. Nem lembro quem pediu a separação, era consenso que não nos faríamos feliz es. Divórcios internos têm a
vantagem de não ter bens a repartir. No outro dia, cada um seguiu seu caminho.
6. A combinação era que , se alguém a aceitasse , eu correria o risco de ficar sem alma; de minha parte, se
achasse uma alma melhor , poderia adotá - la. Nos despedimos e ficamos anos sem notícias um do outro.
7. Não procurei outra alma. Sentia - me leve sem a encheção de saco das tolices como "comunhão com a
totalidade cósmica", ou da "unidade suprema do além ego" e outros parangolés riponga.
8. No princípio gostei da minha vida desalmada. Atenção, não se deixe levar pela metáfora segundo a qual ficar
sem alma é ser mau. Nada disso, exteriormente fiquei igual ou melhor, mas algo dentro de mim mancava.
9. Mais de uma década depois, um encontro casual . Foi uma alegria senti - la junto, afinal , fora uma vida em
comum. Ela disse - me que não encontrou ninguém avulso que a interessasse, e que as pessoas instigantes já
estavam almadas.
10. Anunciou que entendera seu destino. Seu Karma era me aguentar. Ficou feliz em saber que não arranjara outra
alma e agora tinha filhos.
11. Sentia falta de ter alguém que realmente me conhecesse. Disse - lhe que sem música gospel e xalalá esotérico
seria mais fácil nosso convívio, se ela me aceitasse de volta.
12. Ela fez as exigências de sempre, cedi sem pestanejar. É difícil viver sem uma parte de si que atazana com o
contraditório.

(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/mario-corso/noticia/2023/01/divorcio-da-alma-


cldkmtll20039014sa9scc5vb.html – texto adaptado especialmente para esta prova)

01...Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:

I.–.O autor constrói uma narrativa ficcional para causar humor ao abordar o tema dos dilemas interiores.
II.–.O texto foi escrito empregando linguagem informal e alguns desvios da norma padrão.
III.–. Sem sua alma, o autor transformou-se em um desalmado e deixou de se preocupar com questões espirituais,
tornando-se um ser mau.

Quais estão corretas?

(A).Apenas I.
(B). Apenas II.
(C).Apenas I e II.
(D).Apenas I e III.
(E).Apenas II e III.

02...Assinale a alternativa que apresenta adjetivo que NÃO poderia caracterizar a alma do autor, de acordo com as
descrições que ele faz dela ao longo do texto.

(A).Esquisita.
(B).Cafona.
(C).Crédula.
(D).Presunçosa.
(E).Cortês.
03...Assinale a alternativa que apresenta palavra que poderia substituir o vocábulo “instigantes” (nono parágrafo) sem
causar alteração significativa ao sentido original do texto.

(A).Estimulantes.
(B).Maçantes.
(C).Tediosas.
(D).Aborrecidas.
(E).Implicantes.

04...Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que indica o implícito INCORRETO acerca dele:

“A combinação era que, se alguém a aceitasse, eu correria o risco de ficar sem alma; de minha parte, se achasse
uma alma melhor, poderia adotá-la. Nos despedimos e ficamos anos sem notícias um do outro”.
(A). O autor ficaria sem alma se alguém aceitasse ficar com a sua.
(B). Ele poderia ficar com qualquer outra alma que achasse.
(C). O autor e sua alma não se encontraram mais por um longo tempo.
(D). Antes da separação da alma, eles disseram adeus um ao outro.
(E). Havia a possibilidade de o autor tornar-se um desalmado.

Leia o seguinte texto para responder às questões de 05 a 07.

Recursos humanos: prioridade na educação pública


Por Flávia Maltz

1. Falo em nome de um grupo de psicanalistas da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre que, desde 2006,
trabalha com educadores das escolas municipais.
2. A saúde e o bem - estar dos educadores são muito importantes, tanto para eles como para as crianças e os
adolescentes que convivem co m eles nas escolas na maior parte do dia. O espaço escolar é um lugar de
aprendizado, segurança emocional, convívio social e muitas vezes de alimentação. A saúde e o desenvolvimento
das crianças estão diretamente relacionados ao ambiente escolar, bem como ao familiar . Todo investimento e
cuidado com a infância é pouco: essa precisa ser visibilizada e cuidada.
3. No entanto, temos testemunhado escolas sem as mínimas condições de infraestrutura, muitas sem água,
banheiros, rede elétrica, muito menos internet. Ac ompanhamos educadores com alta qualificação trabalhando
incessantemente nessas péssimas condições; exercem diversas funções devido à escassez assustadora de
recursos humanos. Como não adoecer nessas circunstâncias, tanto educadores quanto alunos? É preciso ouvir
os educadores sobre a precariedade dos seus contratos e das condições das escolas.
4. Com os últimos acontecimentos que vieram à tona na rede escolar municipal, ficou claro que não faltam recursos
. Então, o que falta? Uma escolha mais efetiva de priori dades? Acreditamos que somente com uma educação
pública de qualidade podemos almejar uma infância e um futuro melhor em um país tão desigual.
5. Quem cuida dos cuidadores? Ficamos ao lado dos educadores em um trabalho de escuta ativa, através de rodas
de conv ersa. Esse método lhes possibilita falar dos traumas, medos e lutos, agravados pela pandemia, e do
descuido e descaso com a educação. Contudo , essa escuta não preenche a falta de psicólogas e assistentes
sociais nas escolas, essenciais nessas áreas de fragilidade socioeconômica e emocional da cidade. Nossa
escuta busca inverter a lógica da desesperança em uma lógica de esperança digna e respeitosa pela educação e
pelos educadores.

(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2023/06/recursos-humanos-prioridade-na-educacao-


publica-cljhnvuef00bw0151x1y4dpuf.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

05...Por meio da leitura do texto, infere-se que:

(A).Em 2006, na cidade de Porto Alegre, iniciou a preocupação com a saúde mental os educadores.
(B).A autora trabalha com um grupo de psicanalistas da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre.
(C).O ambiente familiar é o único fator que interfere na saúde e no desenvolvimento dos estudantes.
(D).A escritora tem um consultório dentro de uma escola municipal porto-alegrense, assim com os outros
psicanalistas da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre.

06...Assinale a alternativa que encontra respaldo no texto.

(A).Educadores com alta qualificação não trabalham em escolas com péssimas condições de infraestrutura.
(B).O método utilizado pelo grupo de psicanalistas da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre garante a superação
dos traumas e dos medos dos pacientes.
(C).O grupo que a escritora representa trabalha com educadores de escolas municipais por meio de rodas de
conversa.
(D).O trabalho da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre supre a ausência de psicólogos nas instituições escolares.
07...No tocante aos recursos coesivos, assinale a alternativa correta.

O pronome “essa” (primeiro parágrafo) se refere ao termo “infância” (primeiro parágrafo).


(B).O pronome “eles” (primeiro parágrafo) tem como referente o vocábulo “adolescentes” (primeiro parágrafo).
(C).O pronome “Esse” (último parágrafo) está relacionado à forma de cuidado com os alunos.
(D).O pronome “seus” (l. 14), se refere a algo de posse dos alunos.

Leia o seguinte texto para responder às questões de 08 a 09.

A evolução exponencial da inteligência artificial provoca uma série de perguntas e temores


Por J.J. Machado

1. O uso da inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) começou como um modelo de _____________, uma forma
sofisticada de diversão. Até que foi descoberta por uns tipos que não brincam em serviço e ... transformaram em
uma empresa, convencidos de que tudo o que é divertido será ainda mais se der lucro.
2. O crescimento exponencial em apena s quatro anos foi realmente surpreendente. De modo a despertar
sentimentos variados. O que foi visto apenas como um instrumento de trabalho eficiente evoluiu rapidamente
para um concorrente desleal, pulverizador de empregos, imediatamente demonizado pelas vítimas potenciais, ou
seja, todos nós. A pergunta obrigatória seria: que tipo de ameaça a AI representa verdadeiramente?
3. O ChatGPT , um dos arautos da inteligência artificial, se revelou um banco de dados __________ , mas não
podemos esquecer que esse banco ainda é obra do engenho humano. Verdade que brotou de cérebros com
desempenhos superiores, mas , se não conseguirmos acompanhá-los, não podemos recriminá-los de serem
assim, magistrais.
4. A amostra que temos é estimulante como um inestimável parceiro para qualificar extraordinariamente os mais
diversos segmentos da atividade profissional. E o que mais encanta ainda é a perspectiva de que ele seja
progressivamente requintado, ... medida que os seus mantenedores sigam alimentando - o.
5. Como instrumento de resgate biográfico, ele ainda é precário, comete erros de localização e dá a impressão de
falsidade, porque, ao ser corrigido, pede desculpas e imediatamente retoma o ____ __ dos elogios exagera dos.
Parece mais um farsante disposto a agradar suas "vítimas".
6. Entre os confrades da Academia Nacional de Medicina , as reações foram ambivalentes: não soube de ninguém
que tenha reclamado do anúncio de proezas irreais, mas alguns não conseguiram esconder o desencanto de
terem sido considerados mortos.
7. E então o badalado conceito popular de que as pessoas boas merecem ser homenageadas ainda em vida
esbarrou num paradoxo, quando se descobriu que o brinquedo novo, ... moda antiga, é capaz de antecipar a
morte para justificar a homenagem. Eu próprio fiquei bem chateado de ter "morrido" em 2008.
8. O recente pedido dos principais mentores da inteligência artificial, de que os programas sejam suspensos por um
semestre para reavaliação dos seus significados e riscos, não teve bem explicitadas as justificativas, mas elas
divergirão em diferentes atividades. N a medicina, por exemplo, a pausa se justifica, em grande medida, para a
melhor definição da responsabilização civil naqueles casos em que o ______ desfecho de um tratamento tenha
decorrido de uma informação da AI, que o tempo se encarregou de demonstrar equivocada. E o fato de que as
informações apresentadas pela AI não se acompanham das fontes que as produziram (uma exigência clássica
dos artigos científicos convencionais), só faz aumentar a insegurança, um efeito colateral insuportável quando
está em jogo a vida de quem nem tem ideia de como essa tal máquina funciona.
9. Mas a única certeza é de que a inteligência artificial veio para ficar, e a sua permanência não dependerá de
decretos, proibições ou ressentimentos. Com os ajustes indispensáveis, ela retomará uma marcha assombrosa
na antecipação do futuro . Quem já trabalhou em laboratório de pes quisa sabe o quanto é irrefreável o fascínio
que toma conta de todos quando em perseguição ... uma ideia nova .

(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/jj-camargo – texto adaptado especialmente para esta prova).

08... Assinale a alternativa cuja palavra melhor substitui ‘divergirão’ (penúltimo parágrafo), sem provocar alteração de
sentido na frase.

(A).Concordarão.
(B).Discordarão.
(C).Se apoiarão.
(D).Combinarão.
(E).Se reorganizarão.
09...Em relação a pressupostos e subentendidos no texto, analise as assertivas que seguem, assinalando V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.

(.....).O uso do verbo ‘transformaram’ (primeiro parágrafo) instaura no texto um pressuposto: o de que a criação da
empresa foi o primeiro passo para uso da inteligência artificial.
(.....).O uso do pronome ‘alguns’ no sexto parágrafo instaura o pressuposto de que no grupo referido havia outros que
conseguiram esconder o descontentamento.
(.....).O uso do adjetivo ‘novo’ no oitavo parágrafo permite afirmar que já havia outro brinquedo.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A).V – V – F.
(B).V – F – V.
(C).F – V – V.
(D).F – F – V.
(E).F – F – F.

Leia o seguinte texto para responder às questões de 10 a 11.

O Sotaque do Coração
Por Fabrício Carpinejar
1. Jamais modifiquei o meu número telefônico, mesmo quando morei em outras capitais do país. Nunca tive
coragem. Nunca tive intenção de transferi-lo.

2. O advogado do diabo pode desmerecer a minha decisão e dizer que mantive o número para não ter trabalho de
trocar o chip, para evitar burocracia, já que contamos atualmente com as facilidades geográficas do What sApp:
você liga de qualquer lugar dentro do aplicativo sem custo nenhum.
3. Antes, exigia-se a alteração para o DDD de nossa residência se quiséssemos pagar ligações locais. Hoje não é
mais necessário.
4. Mas não foi preguiça de minha parte, há um fundo emocional no meu comportamento.
5. O frete vai até certo ponto. Algo sobrevive. Algo resta intocado. Algo revela de onde vim e quem eu sou.
6. Não me interessa parecer nativo de um segundo local, apresentar-me entrosado numa identidade diferente ou
me envaidecer do cosmopolitismo.
7. Orgulho-me de minhas raízes. As minhas raízes são as minhas asas. Só vai longe na vida quem tem um
paradeiro para voltar.
8. E isso não acontece somente comigo.
9. A verdade é que podemos nos mudar para longe, podemos nos deslocar para paragens remotas, podemos
atravessar oceanos, podemos aceitar desafios profissionais em novas culturas e idiomas, mas, por saudade
imorredoura e incurável, não dispensamos o código de área do nosso telefone. Não renunciamos o prefixo do
nosso torrão natal.
10. Conservam os o mesmo número telefônico como se ainda morássemos em nossa cidade. Para facilitar o
acesso dos nossos familiares. Para nos igualar aos amigos.
11. O endereço da conversa é inalterável. O endereço da voz. O endereço da falta.
12. É o oposto do passaporte. Se Este é feito para viajar, o prefixo é feito para ficar.
13. Os pais também se mostram menos receosos com o telefone igual. Acreditam que logo iremos regressar. Que é
somente uma fase da nossa trajetória. Não sofrem com uma possível ruptura e transferência defini tiva de lar. É
uma esperança concedida a eles. Assim entendem que nossa estada é provisória, que nosso trabalho distante é
temporário.
14. Não se muda o sotaque do coração.

(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/06/o-sotaque-do-coracao.html –


texto adaptado especialmente para esta prova).

10...Assinale a alternativa que NÃO indica uma relação afetiva, de cunho sentimental, estabelecida entre o autor do
texto e o prefixo do telefone.

(A).O prefixo demonstra de onde o autor é.


(B).O autor preferiu evitar a burocracia da troca de número.
(C).Ele sente-se ainda em sua cidade natal.
(D).Seus pais sentem a manutenção do prefixo como uma promessa de retorno.
(E).Não se troca o prefixo do telefone por saudade da terra natal.
11...Assinale a alternativa cuja palavra poderia substituir o vocábulo “entrosado” (6º parágrafo) sem acarretar
alteração significativa ao sentido original do texto.

(A).Segregado.
(B).Apartado.
(C).Integrado.
(D).Aberto.
(E).Distante.

Leia o seguinte texto para responder à questão 12.

As árvores e as pessoas daqui

Por Adriana Antunes

1. As pessoas que me são mais próximas costumam me dizer que sou “dedo verde”, afinal, vivo em meio ao verde
e tudo que me cai em mãos, dou um jeito de fazer viver. Mas não sei dizer se mereço esse adjetivo. Na verdade,
penso, não existe isso de ser “dedo verde”. O que existe é a capacidade de preocupar-se com o outro, seja ele
um ser humano ou vegetal. Amo plantas e sim, quase tudo que planto nasce, exceto quando mato as plantas por
excesso, principalmente de água, mas tenho me corrigido nesse sentido. Para plantar não existe segredo algum
além de paciência e observação. Já disse aqui antes, é como cuidar de pessoas. Paciência e observação. Dois
elementos que ... acompanhados da necessidade de aprendermos a olhar mais de perto para o desenvolvimento
da futura planta. Ver os estágios de seu amadurecimento, seus períodos de seca, de necessidade de sol, de
carência orgânica e sempre uma dose extra de conversa. Sim, as plantas, como as pessoas, amam uma boa
conversa. Quem não gosta de poder ouvir e ser ouvido? É da natureza, está dentro de todos nós. Todos não,
corrijo-me a tempo. Há pessoas que nasceram para ser calçadas. Queimam, quase fritam no sol diário e não se
dão conta de que, ao se exporem em demasia, se machucam. Sem refúgio ou sombra, mostram-se mais do que
desejariam. Sim, porque também somos o modo como nos relacionamos com o meio ambiente. Há pessoas que
decepam as árvores como se elas fossem inimigas. Cortam sem dó e menos ainda técnica, com intuito de livrar-
se do incômodo de tê-las atrapalhando sua visão. Gente munida de apetrechos que destrói qualquer forma de
vida sem ao menos ponderar sobre a possibilidade de conviver com elas.
2. Caxias do Sul é uma cidade que tem dificuldades com relação às árvores. Uma vez, muito tempo atrás, quando
ainda trabalhava em TV, conversei com a professora Loraine Slomp Giron, historiadora. Perguntei-lhe por que o
caxiense tinha tanta raiva de árvores. Lembro que ela riu e me devolveu a pergunta, interrogando, raiva?
Respondi sim, raiva, porque as árvores não são apenas podadas em nossa cidade, elas são decepadas. Parece
que o sujeito com raiva do mundo se joga sobre a planta e a corta da maneira mais primitiva possível. Ela disse
que a minha leitura empírica fazia sentido. Afinal, as árvores e a natureza em si carregam consigo uma insígnia
de medo e perigo. Como se atrás, em cima ou dentro de uma árvore existisse um ser mais primitivo ainda que
em qualquer momento ou situação pulasse para fora e acabasse com o sonho da vida na Cocagna. Uma grande
falácia, dizia rindo, mas que perdura até os dias de hoje. Talvez isso explique também porque as pessoas dizem
que as folhas que caem nas calçadas durante o outono são sujeira.
3. Presumo que o modo como cada um lida com a natureza fora de si seja um indício de como as coisas acontecem
por dentro. O mundo das plantas expõe de modo claro e racional nosso comportamento e por ele podemos
perceber quem realmente é o primitivo e sem cérebro.

(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/adriana-antunes/noticia/2023/04/as-arvores-e-as-


pessoas-daqui-clg1871g4001s011fsgxl5cfo.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

12...Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas abaixo:

I.–.A autora estabelece uma metáfora entre cuidar de plantas e cuidar de pessoas.
II.–.Na cidade natal da autora, as ruas demonstram o zelo e o carinho com o cuidado com as árvores.
III.–.Para a autora, o cultivo de plantas requer tempo para conhecer suas necessidades.

Quais estão corretas?

(A).Apenas I.
(B).Apenas II.
(C).Apenas I e II.
(D).Apenas I e III.
(E).Apenas II e III.

Leia o seguinte texto para responder à questão 13.


Comecei a nadar

Por Adriana Antunes

1. Há dias tenho pensado sobre o correr do tempo. Talvez há tempos. Esse tempo que nos atravessa feito ventania
sem nos dar espaço para parar um pouco. Todos, tenho certeza, já desejamos poder segurar as horas, prender
os minutos. Um desejo de espi__ar momentos, pois nossa memória não é lá muito elástica. Quem nunca desejou
conseguir prolongar o último abraço, o último adeus, o último sorriso. Afinal, só nos damos conta de que o tempo
corre quando ele cruza por nós e nos deixa para trás. Há talvez a necessidade de uma compreensão na inversão
dos fatos. Explico: não somos nós que vivemos a vida, mas a vida que vive através de nós. Havia vida antes de
estarmos aqui. ... vidas depois de não estarmos mais aqui. A vida segue e seguirá seu curso. Daí nos damos
conta de que ser quem somos no correr do tempo é uma fatalidade. Poderíamos ser diferente do que somos?
Não sei, não sei. Sei que somos um amontoadinho, assim no minúsculo mesmo, de horas finitas. Eis a marca do
possível em nós. Por isso, penso também, ser quem somos não é uma finalidade, como se em algum momento
tivéssemos de apresentar resultados. Não somos máquinas.
2. Enquanto escrevo essa crônica, ouço o riso de uma criança que me chega pela janela. É domingo, fim da tarde e
acabo por sorrir também. Estamos vivendo o instante. Talvez a única instância possível de se viver de fato. O
passado, além de ter passado, fica aos poucos, borrado, sem contorno. E quanto mais a infância fica distante,
mais o tempo passou por nós. Mais nos afastamos do começo. Do futuro nada sabemos. Mas quanto mais
corremos, mais nos aproximamos dele e no fim dele, há o fim.
3. Há alguns meses tomei coragem e comecei a nadar. Pela manhã, bem cedo, tomo coragem, coloco o maiô, a
touca, os óculos e me jogo na piscina. Demorei a abrir os olhos, mesmo usando óculos, um medo infantil. Muitos
medos. Agora, lá embaixo, no silêncio, tudo fica num verde água. Puro instante. Redescubro minha respiração.
Descubro que não sei respirar. Percebo que passei uma vida inteira respirando num ritmo que não é o meu.
Quantas e quantas vezes respiramos na velocidade do outro e as angústias, os desafetos, as necessidades, as
raivas, as ansiedades do outro. Mergulho e penso no meu pai. Semana passada fez um ano que ele morreu. Meu
pai que tinha um coração fraco e água nos pulmões. Já vivia mergulhado em si sem conseguir respirar direito, e,
pior, não sabia nadar. Dou braçadas na água como quem deseja abraçar o próprio tempo. Descubro que preciso
me redescobrir, compreender e aceitar meu ritmo que é diferente do da instrutora, que é diferente do das
pessoas que fazem a aula na mesma hora. Nadar traz uma consciência das coisas. Quando respiramos,
percebemos que estamos vivos e que tudo é instante. Aí o gerúndio fica perfeitamente belo e aceitável, pois só
se vive, vivendo, porque a vida quer nos viver. Sejamos uma boa casa para ela e respiremos o agora, que é de
fato, o único instante que temos.

(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/adriana-antunes/noticia/2023/03/comecei-a-nadar


– texto adaptado especialmente para esta prova).

13...Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas abaixo:

I.–.Para a autora, somos um instrumento da vida, já que somos os responsáveis por sermos quem somos.
II.–.Quanto mais o tempo passa, nossas memórias vão ficando menos nítidas.
III.–.Enquanto nada, a autora lembra-se do pai, que morrera afogado, sem poder respirar.

Quais estão corretas?

(A).Apenas I.
(B).Apenas II.
(C).Apenas I e II.
(D).Apenas I e III.
(E).Apenas II e III.

Leia o seguinte texto para responder às questões de 14 a 16.

Rita me abriu uma porta e chamou: “vem comigo”.


Por Martha Medeiro
1. Resumida história do jeans : durante a Corrida do Ouro, na Califórnia , mineradores precisavam de roupas fortes
e duráveis, então o industrial Levi Strauss inventou calças em tecido rústico, usando toldos de barracas e
carroças. O mo l de veio de uma calça de marinheiro genovês, daí a palavra “ jeans ” .
2. A partir de 1930, essas calças começaram a ser usadas em filmes de cowboy. Nos anos 1950, James Dean e
Marylin Monroe aderiram, e o jeans tornou - se um símbolo de rebeldia, popularizando - se entre os jovens. Nos
anos 1960 e 1970, o movimento hippie consagrou - o. Revolução concluída, o jeans foi adotado pela moda nos
anos 1980, com estilistas lançando suas próprias marcas.
3. O resumo da minha história : nasci com o gene da obediência. Fui uma menina mais calada do que extrovertida,
e ser livre virou um ideal. Um dia, ouvi um jingle que definia liberdade como sendo uma calça velha, azul e
desbotada. Comprei e não tirei mais do corpo. Na adolescência, só faltava dormir com as calças da Lixo,
famosas pela boca pata de elefante. A despeito da marca, eu chamava todas elas de calça Lee e m vez de jeans.
4. Virou peça curinga de pessoas de todas as idades, classes, credos e cruz - credos: é da natureza do jeans, a
democracia. Um uniforme que convida a autenticidade: pode - se usá-lo com pedrarias ou rasgões, pérolas no
pescoço ou dreadlock no cabelo.
5. Está nos brechós e nas vitrines da Avenue Montaigne. São tantos os estilos, que buscar o modelo perfeito se
tornou um estresse, mas depois de experimentar uns 30 no provador de uma loja de departamentos, a gente
acaba dando match com algum (essa sou eu, a que prefere um jeans “zé - ninguém” aos de grife).
6. Comecei a escrever este texto porque foi em 20 de maio de 1873 que Levi Strauss patenteou o jeans, dando
início ao seu bombástico sucesso. Há exatos 150 anos. Achei que cabia o registro em crônica, e estava
exatamente aqui, nos parágrafos finais, quando soube da morte de Rita. Foi um flechaço: adeus. Parecia que eu
tinha perdido uma amiga íntima. Fiquei sem palavras, abandonei o computador e fui fazer meu luto. Só mais
tarde voltei ao texto, perplexa com a coincidência luminosa: Lee.
7. Minha mais importante Lee. A que me ensinou o que era liberdade para além dos refrões de jingles, a que salvou
a menina perdida, procurando se encontrar. Rita me abriu uma porta e chamou, “vem comigo”, e fui com ela
bailar, amar, gozar – e nunca mais me calei.
8. Se tive coragem para ser uma mulher independente, devo à Rita o empurrão e o caimento. Agora é tratar de viver
o daqui para frente, sobre o qual sei quase nada, apenas que, mesmo que aos 90 anos, é de jeans que pretendo
ser flagrada no final.

(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2023/05/rita-me-abriu-uma-


porta-e-chamou-vem-comigo-clhtfxiuh008d0165t6g20fpv.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

14...Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:

I.–.A autora começa a escrever a crônica sobre o jeans para homenagear a cantora Rita Lee, cujo sobrenome era o
de uma famosa marca dessas calças.
II.–.A calça jeans passou a ser usada por Martha Medeiros pela sua associação com a liberdade.
III.–. As calças Lee foram as que ensinaram a autora o que era realmente liberdade, para além dos
jingles.

Quais estão corretas?

(A).Apenas II.
(B).Apenas I e II.
(C).Apenas I e III.
(D).Apenas II e III.
(E).I, II e III.

15...Coloque os eventos a seguir em ordem cronológica, sendo o número 1 relacionado ao primeiro evento, e assim
subsequentemente, de acordo com a história do surgimento do jeans relatada pelo texto:

(.....).O jeans tornou-se um símbolo de rebeldia entre os jovens.


(.....).Foram lançadas calças jeans com a assinatura de estilistas.
(.....).Levi Strauss inventou as calças jeans.
(.....).As calças jeans passaram a ser usadas em filmes de cowboys.
(.....).O movimento hippie consagrou o jeans.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A).1 – 4 – 3 – 2 – 5.
(B).3 – 5 – 1 – 2 – 4.
(C).2 – 1 – 3 – 5 – 4.
(D).4 – 3 – 1 – 2 – 5.
(E).5 – 3 – 2 – 1 – 4.

16...Assinale a alternativa que apresenta palavra cujo significado é semelhante ao do


vocábulo “rústico” (1º parágrafo), considerando-se a situação de ocorrência no texto anterior.

(A).Rasgado.
(B).Simples.
(C).Frágil.
(D).Pobre.
(E).Tingido.
863_LP_CG_NS_DM 9/10/202410:24:00
LÍNGUA PORTUGUESA

Tigrinho vai à escola: apostas invadem recreios e salas de aula

Por Vanessa Fajardo e Portal Lunetas

01 Quanto mais prejuízo no Jogo do Tigrinho, mais vontade de apostar Gabriel, 16 anos, tinha.
02 “Quando eu perdia, acordava querendo jogar para tentar recuperar. Isso não é bom, você se
03 vicia”, conta. “Eu ganho R$ 50 por dia fazendo um bico de descarregamento de carga de
04 caminhão. Cheguei a perder 400 reais – o equivalente a oito dias de trabalho – em uma hora”.
05 Recentemente, o adolescente parou de jogar. Além de se arrepender dos meses que passou
06 apostando, não incentiva ninguém a jogar.
07 Apesar de proibido no Brasil, o Jogo do Tigrinho ou Fortune Tiger funciona em sites e
08 aplicativos de apostas, e viralizou nas redes sociais neste ano. O professor de informática, João
09 Paulo Freitas de Oliveira, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), ____ acompanhado o
10 envolvimento de crianças e adolescentes com esse tema, inclusive na escola. “Até os alunos mais
11 novos já jogam”, diz.
12 Segundo um estudo da Unicef, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), para a
13 infância, 22% dos adolescentes entrevistados afirmam que apostaram em jogos de azar pela
14 primeira vez aos 11 anos ou menos; a maioria começou aos 12 anos ou mais (78%).
15 Em junho, o programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, denunciou a Meta ao
16 Ministério Público do Estado de São Paulo após identificar perfis de influenciadores mirins, entre
17 6 e 17 anos, que promovem sites de apostas disponibilizando links de acesso para crianças e
18 adolescentes. Para o coordenador do MBA em cibersegurança da Faculdade de Informática e
19 Administração Paulista (FIAP), Marcelo Lau, é difícil responsabilizar e penalizar os culpados. Isso
20 porque “muitas das plataformas que ofertam esse tipo de serviço não ____ qualquer
21 representação no Brasil”.
22 Apesar de ter bastante gente jogando na escola, Gabriel diz que nunca jogou lá porque
23 preferia estar em um ambiente “sozinho e silencioso”. Mas essa não é a realidade de um aluno
24 do 1º ano do ensino médio [por volta de 15 anos] que, na primeira quinzena do mês, já tinha
25 gastado mais de R$ 1.000 com o Jogo do Tigrinho, como relata o professor João Paulo Freitas
26 de Oliveira. “Ao questionar se os pais não o controlavam, ele contou que a mãe gastava mais do
27 que ele no jogo. Convoquei a reitoria e vamos montar um plano de ação”.
28 Mesmo crianças que estudam em escolas onde o uso do celular é proibido estão sujeitas a
29 conhecer os jogos de aposta. É o caso de Felipe, 11 anos. Ele se deparou com o Tigrinho no
30 curso de inglês que frequenta no contraturno escolar quando um colega de 14 anos jogava pelo
31 celular. “Eu já tinha visto propagandas e tinha ouvido falar sobre o jogo em vários lugares, mas
32 nunca tinha visto ninguém jogar. Não fiquei curioso porque não gosto desse tipo de jogo de
33 aposta”, conta.
34 Mas o que mais preocupa Oliveira é que os alunos beneficiados pelo Pé-de-Meia [programa
35 que busca incentivar os estudantes de famílias de baixa renda a frequentar as aulas do ensino
36 médio] estão se viciando e usam o dinheiro para fazer apostas on-line. “Isso é gravíssimo”, diz.

(Disponível em: https://apublica.org/2024/09/tigrinho-vai-a-escola-apostas-invadem-recreios-e-salas-de-aula/


– texto adaptado especialmente para esta prova).

QUESTÃO 01 – Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:

I. O fato de as plataformas que promovem o Jogo do Tigrinho estarem sediadas em outros países
dificulta a sua penalização.
II. De acordo com pesquisa da Unicef, a maior parte dos brasileiros começou a apostar em jogos de
azar aos 12 anos.
III. No caso de Gabriel, um efeito de perder dinheiro no Jogo do Tigrinho foi o desejo de apostar mais
para tentar recuperar o valor perdido.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.
Execução: Fundatec
NÍVEL SUPERIOR
863_LP_CG_NS_DM 9/10/202410:24:00
QUESTÃO 02 – Analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:

I. O principal fator que leva adolescentes a se viciarem em jogos de azar é a influência dos adultos
que participam dessas apostas.

PORQUE

II. A curiosidade natural dos jovens e o fácil acesso às plataformas de apostas são fatores que
contribuem significativamente para o aumento do vício em jogos de azar.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

QUESTÃO 03 – Considerando o fragmento “Ao questionar se os pais não o controlavam, ele contou
que a mãe gastava mais do que ele no jogo”, a respeito do ambiente familiar e seu impacto na
realização de apostas, o relato mencionado no texto exemplifica predominantemente que:

A) A falta de controle parental e a influência dos pais podem levar ao vício em jogos de azar.
B) O envolvimento de adultos em jogos de azar não afeta as decisões dos jovens.
C) As regras familiares rígidas são suficientes para impedir apostas.
D) O comportamento de um membro da família não interfere nas atitudes dos jovens.
E) A maioria dos adolescentes se sente apoiada pelos pais em suas atividades.

QUESTÃO 04 – No tocante às palavras mencionadas no texto, analise as assertivas a seguir:

I. A palavra “viciando” (l. 36) refere-se a um processo gradual de se tornar dependente de jogos e
apostas.
II. O termo “bico”, mencionado na linha 03, refere-se a um cargo de tempo integral com vínculo
empregatício e benefícios.
III. O vocábulo “penalizar” (l. 19) poderia ser substituído por “bonificar”, sem alteração de sentido no
trecho em que se encontra.

Quais estão INCORRETAS?

A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.

QUESTÃO 05 – Em relação aos recursos coesivos destacados em negrito nas linhas 31 e 32, considere
as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) O vocábulo “e” conecta duas orações independentes.


( ) A conjunção “mas” conecta orações dependentes uma da outra, indicando uma oposição entre
elas.
( ) O termo “porque” indica que a oração introduzida por ele é uma justificativa da oração “Não fiquei
curioso”.
( ) O vocábulo “porque” poderia ser substituído pela locução conjuntiva “por isso”, sem alteração de
sentido no texto.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) F – F – V – V.
B) V – F – V – F.
C) V – V – F – V.
D) F – V – F – F.
E) V – F – V – V.
Execução: Fundatec
NÍVEL SUPERIOR
863_LP_CG_NS_DM 9/10/202410:24:00
QUESTÃO 06 – Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as classes gramaticais aos seus
respectivos exemplos, com base em palavras retiradas do texto.

Coluna 1
1. Adjetivo.
2. Advérbio.
3. Preposição.
4. Pronome.

Coluna 2
( ) “você” (l. 02).
( ) “a” (l. 06).
( ) “mirins” (l. 16).
( ) “não” (l. 20).

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) 1 – 4 – 2 – 3.
B) 2 – 1 – 4 – 3.
C) 2 – 3 – 4 – 1.
D) 4 – 2 – 3 – 1.
E) 4 – 3 – 1 – 2.

QUESTÃO 07 – Considerando o fragmento retirado do texto “Quando eu perdia, acordava querendo


jogar para tentar recuperar. Isso não é bom, você se vicia”, analise o conceito abaixo:

 São palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.

O conceito acima define a classe gramatical:

A) Adjetivo, como os vocábulos “bom” e “se”.


B) Advérbio, como os termos “para” e “é”.
C) Artigo, como as palavras “é” e “se”.
D) Preposição, como os vocábulos “para” e “Isso”.
E) Pronome, como os termos “eu” e “Isso”.

QUESTÃO 08 – Tendo em vista o trecho adaptado “O Jogo do Tigrinho viralizou nas redes sociais
neste ano”, analise as perguntas abaixo:

 Há adjunto adnominal no sujeito?


 Como é classificado o predicado?
 A expressão “neste ano” exerce qual função sintática?

Assinale a alternativa que contém, correta e respectivamente, as respostas para as perguntas acima.

A) Sim – Verbal – Objeto indireto.


B) Não – Nominal – Predicativo do sujeito.
C) Sim – Verbal – Adjunto adverbial.
D) Não – Nominal – Objeto direto.
E) Sim – Verbo-nominal – Adjunto adnominal.

Execução: Fundatec
NÍVEL SUPERIOR
863_LP_CG_NS_DM 9/10/202410:24:00
QUESTÃO 09 – Assinale a alternativa que indica a correta função sintática da expressão sublinhada
no período adaptado a seguir:

“Convoquei a reitoria”.

A) Sujeito.
B) Complemento nominal.
C) Objeto direto.
D) Predicativo do sujeito.
E) Objeto indireto.

QUESTÃO 10 – No tocante às lacunas tracejadas nas linhas 09 e 20, analise a sentença abaixo:

As lacunas tracejadas nas linhas 09 e 20 são preenchidas, correta e respectivamente, por “tem” e
“têm” (1ª parte). Desse modo, vale ressaltar que o verbo “ter”, quando conjugado na terceira pessoa
do singular do presente do indicativo, deve ser grafado com acento, ou seja, “têm” (2ª parte).
Paralelamente, quando conjugado na terceira pessoa do plural, deve ser escrito sem acento, ou seja,
“tem” (3ª parte).

Quais partes estão corretas?

A) Apenas a 1ª parte.
B) Apenas a 3ª parte.
C) Apenas a 1ª e a 2ª partes.
D) Apenas a 2ª e a 3ª partes.
E) Todas as partes.

CONHECIMENTOS GERAIS

QUESTÃO 11 – Qual presidente do Brasil foi o responsável por sancionar a lei que criou o Plano de
Metas, cujo slogan era "50 anos em 5", focando no desenvolvimento industrial e na infraestrutura do
país?

A) Getúlio Vargas.
B) Juscelino Kubitschek.
C) João Goulart.
D) Eurico Gaspar Dutra.
E) Luís Inácio Lula da Silva.

QUESTÃO 12 – Qual das alternativas abaixo apresenta uma contribuição significativa de Oliveira
Silveira para a literatura brasileira, especialmente em relação à temática afro-brasileira?

A) A fundação do movimento de literatura marginal no Brasil.


B) A criação de obras que promovem a valorização da cultura afro-brasileira e a luta contra o racismo.
C) A publicação do primeiro romance brasileiro que aborda a história da escravidão.
D) A introdução de elementos da poesia romântica na literatura brasileira.
E) A formação de uma escola literária que se opõe ao modernismo.

QUESTÃO 13 – O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele compete,
primordialmente, atuar como guardião do(a):

A) Constituição da República Federativa do Brasil.


B) Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
C) Código Civil.
D) Código Penal.
E) Estatuto da Criança e do Adolescente.

Execução: Fundatec
NÍVEL SUPERIOR

Você também pode gostar