AULA 06 - Classificação Geomecânica WEAK Critérios Ruptura
AULA 06 - Classificação Geomecânica WEAK Critérios Ruptura
AULA 06 - Classificação Geomecânica WEAK Critérios Ruptura
E-mail: [email protected]
Maciço Rochoso
➢ Propriedades:
➢ RQD e Grau de Fraturamento;
➢ Número de Famílias de Descontinuidades;
➢ Atitude/Orientação das Descontinuidades;
➢ Condições das Descontinuidades;
➢ Permeabilidade;
➢ Resistência ao Cisalhamento das Descontinuidades.
Mecânica das Rochas
Caracterização x Classificação
II
Mecânica das Rochas
Classificações Geomecânicas
Sistemas de Classificação Geomecânica
Período Auto
Sistema Carga no Suporte
Portante
RQD RSR RMR Q GSI*
Autor Terzaghi Lauffer Deere et al. Wickham et al. Bieniawski Barton et al. Hoek
Ano 1946 1958 1967 1972 1973 1974 1994
Origem EUA Áustria EUA EUA África do Sul Noruega África do Sul
Túneis com suportes Descrição de Túneis com suportes Túneis e Cavidades
Aplicação Túneis Túneis e Minas Túneis e Taludes
metálicos Testemunhos e Túneis metálicos Amplas
Tipo Litológico ✓ ✓
Estrutura/Textura ✓ ✓ ✓ ✓
Rocha Intacta Grau de Alteração ✓ ✓ ✓ ✓
Minerais Expansivos ✓ ✓ ✓ ✓
Resistência ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Orientação ✓ ✓
Espaçamento ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Rugosidade das Paredes ✓ ✓ ✓
Índices Característicos
Descontinuidades Alteração das Paredes ✓ ✓ ✓
Abertura ✓ ✓ ✓
Preenchimento ✓ ✓ ✓
Número de Famílias ✓ ✓
RQD ✓ ✓ ✓
Maciço Rochoso Água ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Tensões In Situ ✓ ✓ ✓ ✓
*GSI é um sistema de classificação mais visual onde pode-se penalizar o valor final do maciço por fatores não previstos no quadro de classificação de acordo com o sentimento do usuário.
RM
R
198
Mecânica das Rochas
Aula 07
Revisão:
➢ Classificação Sistema Q
Tamanho do Bloco
RQD Jr Jw
Q = ( --------- ) ( ------- ) ( -------- ) Tensão Ativa
Jn Ja SRF
Resistência ao Cisalhamento
Entre os Blocos
Classificações Geomecânicas
Sistema Q
*GSI = 1,5.Jcond89+(RQD/2)
Estimativa do GSI para maciços rochosos fraturados
Evert Hoek, 1933 - Nowadays. (Modificado de Hoek, 2011).
Mecânica das Rochas
Classificações Geomecânicas
Sistema Geological Strength Index - GSI
Classificações Geomecânicas
Sistema Geological Strength Index - GSI
Mecânica das Rochas
Mecânica das Rochas Universe RMR’ com Weak Rocks
1
‘
Bieniawski (1978)
Vale, 2018
Mecânica das Rochas
Vale, 2018
Mecânica das Rochas
AVALIAÇÃO DE CAMPO
INDICE DE
Descrição Rc (MPa)
RESISTÊNCIA2 risco queda raspagem pressão
martelo risco unha
canivete1 canivete canivete1 manual
Extremamente
R6 >250 lascada - - - - -
resistente
R1+
Muito branda
superior
3-5 risca fundo
com facilidade
produz muito pó
risca
quebra
pontualmente ✓ Weak
R1
Muito branda quebra as
R1-
inferior
1-3 desagrega corta (separa) penetra descasca entalha penetra
bordas ✓Very Weak
Extremamente
R0
branda
0.25-1 - - penetra - corta desagrega
✓Extremely Weak
Mecânica das Rochas
• Litotipos e Descrições;
• Geologia Estrutural de todas as Estruturas;
• Resistência (R);
• Intemperismo (GA);
• Grau de Fraturamento (GF);
• Espaçamento;
• Condição das Juntas;
• JRC e JCS;
• GSI
Mecânica das Rochas
Graus de resistência
Graus de intemperismo
Graus de fraturamento
Mecânica das Rochas
Mecânica das Rochas
Mecanica das Rochas
Mecanica das Rochas
Mecanica das Rochas
Critérios de ruptura – Rocha Intacta
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
1. Critério de Mohr-Coulomb;
4. Critério de Griffith.
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
Critério de Resistência
Material Rochoso Obtenção de Parâmetros
Mohr-Coulomb Direta (ensaios de cisalhamento direto ou
Rocha Intacta triaxiais)
Hoek & Brown
Contato
parede/parede
Barton & Bandis Semi-direta (ensaios simples)
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
1. Critério de Mohr-Coulomb :
Em que:
τp – resistência ao cisalhamento (tensão cisalhante de pico);
Si – intercepto coesivo (coesão);
σ – tensão normal ao plano de ruptura; e
Ø – ângulo de atrito interno do material.
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
1. Critério de Mohr-Coulomb :
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
1. Critério de Mohr-Coulomb :
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1. Critério de Mohr-Coulomb :
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
1. Critério de Mohr-Coulomb :
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
Enquanto o critério de Mohr-Coulomb fornece uma expressão
fácil e útil para situações da prática, um critério de ruptura
mais preciso pode ser determinado, para qualquer rocha,
ajustando-se uma envoltória aos círculos de Mohr que
representem valores das tensões principais nas condições de pico
obtidas nos ensaios de laboratório. Na prática, o melhor
procedimento para o desenvolvimento de um critério de ruptura é
o ajuste empírico de curva.
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
2.Critério de Bieniawski (1974)
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
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Critério de Hoek-Brown
Por oferecer um método de análise de baixo custo, engenheiros passaram a utilizá-lo para
casos em que o critério NÃO se aplica!
Baseado em ensaios triaxiais laboratoriais de rochas intactas, Hoek & Brown (1980) propuseram a seguinte equação
empírica para a resistência de pico:
Relacionada com
e → Tensões Principais
parâmetro mi
Critérios de ruptura – Maciço Rochoso
3. Critério de Hoek e Brown Generalizado
Fator de Perturbação
→ Tensões
e Principais
→ Resistência à Compressão
Uniaxial da Rocha
→ Constante Relacionada com a
Rocha Intacta
Critérios de Hoek e Brown
D
(Dano fica restrito a uma faixa de 0.5 a 2 m
em torno da superfície escavada)
Critérios de ruptura – Rocha Intacta
3. Critério de Hoek e Brown Generalizado
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
4.Critério de Griffith
Formulado em termos das tensões principais, o critério estabelece o início de fratura para:
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Critérios de ruptura – Rocha Intacta
4.Critério de Griffith
➢define como a fratura se inicia, mas não como se propaga, subestimando a resistência
do material;
➢não tem nenhum significado físico em zonas onde ambas as tensões são de
compressão; e
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
1.Critério de Patton (1966) – Influência da rugosidade na resistência da descontinuidade
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
1.Critério de Patton (1966) – Influência da rugosidade na resistência da
descontinuidade
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
1.Critério de Patton (1966) – Influência da rugosidade na resistência da
descontinuidade
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
1.Critério de Patton (1966) – Influência da rugosidade na resistência da
descontinuidade
Em que:
cj - intercepto coesivo da descontinuidade (junta planar);
j - ângulo de atrito da descontinuidade;
i - ângulo de rugosidade; e
r - ângulo de atrito residual da rocha intacta com a descontinuidade. 67
Critérios de Ruptura – Descontinuidades
3.Critério de Ladanyi e Archambault (1970)
Em que:
as - proporção da superfície da descontinuidade que é cisalhada (para baixas tensões
normais: as → 0; e para elevadas tensões normais: as =1).
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
3.Critério de Ladanyi e Archambault (1970)
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
No caso de juntas não alteradas, este valor pode ser tomado igual
à qu.
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
Em que:
r - parâmetro obtido do ensaio para superfícies de
juntas saturadas;
R - parâmetro obtido do ensaio para superfícies de
juntas secas não alteradas; e
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b - obtido de tilt tests.
Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
Resistência ao cisalhamento
A resistência ao cisalhamento de pico, válida para juntas alteradas
e sãs, é definida através de uma relação empírica dada por:
Em que:
corresponde à tensão normal efetiva ao plano da junta e é o fator externo que mais
influencia o valor da resistência ao cisalhamento.
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
Resistência ao cisalhamento
Em que:
Resistência ao cisalhamento
Em geral, uma junta rugosa alterada (alto valor de JRC e baixo valor de JCS)
sofre maior dano durante o cisalhamento do que uma junta resistente e mais
lisa (alto JCS e baixo JRC). Entretanto, ambas sofrerão baixa dilatância.
Somente juntas com altos valores de JCS e JRC dilatam-se significativamente
(Barton e Choubey, 1977).
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
Resistência ao cisalhamento
Em que:
Resistência ao cisalhamento
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Critérios de Ruptura – Descontinuidades
4.Critério de Barton-Bandis (1983)
Resistência ao cisalhamento
Assim:
Em que:
JRC0 - rugosidade das paredes da descontinuidade para uma amostra de laboratório com
comprimento-padrão, L0=0,20 m;
JCS0 - resistência das paredes da descontinuidade para uma amostra de laboratório com
comprimento-padrão, L0=0,20 m;
JRCn - rugosidade das paredes da descontinuidade corrigida para o comprimento de ondas, Ln,
considerado; e
JCSn - resistência das paredes da descontinuidade corrigida para o comprimento de ondas, Ln,
considerado.
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Pós Graduação Lato Sensu