Desenvolvimento Psicossocial No Adulto Jovem

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

Diego Tadeu Alonso Bueno – RGM 28348575


Eduardo Eloi Mendes – RGM 27719511
Gilson Antônio Rodrigues Neres– RGM 28158261
Letícia Costa – RGM 627790487
Luiza Helena Oliveira Silva – RGM 28034261
Ricardo Queiroz de Araújo – RGM 27905501

Psicologia do Desenvolvimento e Práticas Integrativas II


Adulto Jovem: Desenvolvimento psicossocial

SÃO PAULO - SP
2022
Diego Tadeu Alonso Bueno, Eduardo Eloi Mendes, Gilson Antônio
Rodrigues Neres, Letícia Costa, Luiza Helena Oliveira Silva, Ricardo
Queiroz de Araújo

Adulto Jovem: Desenvolvimento psicossocial

Orientador (a):
Prof. Dr. Cesar Roberto Pinheiro

Trabalho de resumo do capítulo 14 – Desenvolvimento psicossocial no


Adulto Jovem

SÃO PAULO - SP
2022
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 4
2. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NOS ADULTOS EMERGENTES E
JOVENS ADULTOS .................................................................................................... 4
3. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE: QUATRO PERSPECTIVAS
TEÓRICAS .................................................................................................................. 5
4. AS BASES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS ... .......................................... 5
5. ESTILOS DE VIDA CONJUGAIS E NÃO CONJUGAIS........................................ 6
6. PARENTALIDADE ................................................................................................ 6
7. QUANDO O CASAMENTO CHEGA AO FIM ........................................................ 7
8. PERGUNTAS ....................................................................................................... 7
9. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 8
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1. APRESENTAÇÃO
A trajetória de vida dos jovens adultos, em variações de mudanças
psicossociais estão alinhadas aos familiares e diferentes formas de relacionamentos,
que influem no amadurecimento e sucesso da vida adulta. Formações tradicionais e
novos contextos de família compõem as famílias contemporâneas.

Palavras-Chaves: Jovens adultos 1. Família 2. Relacionamento 3.

2. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NOS ADULTOS EMERGENTES E


JOVENS ADULTOS
Os caminhos para a vida adulta são variados, antes da década de 1960 os
jovens nos Estados Unidos normalmente concluíam o ensino médio, saiam de casa,
arrumavam um emprego, casavam e constituíam uma família. Contudo, atualmente
não seguem mais essa ordem do início da maturidade de experimentação antes de
assumir os papéis da vida adulta.
Pesquisas identificaram três principais trajetórias dos jovens adultos. O primeiro
grupo contém jovens adultos que constituem famílias mais cedo e não investem na
sua formação, geralmente estão associadas à pobreza e ao consumo de substâncias
limitando as perspectivas de futuro. O segundo grupo contém jovens que constituem
família no início da vida adulta, começam a trabalhar mais cedo em tempo integral,
não investem em sua formação, têm mais filhos até os 30 anos, trabalham mais horas,
tem menos crescimento de renda e dependem mais de auxílio do governo. O Terceiro
grupo contém adultos emergentes de ambos os sexos que postergam a parentalidade
e outros marcos tradicionais da vida adulta em busca de formação e carreira. Esse
grupo possui indivíduos que começam de uma posição mais privilegiada e têm os
resultados mais positivos.
A busca pela identidade é caracterizada por grandes mudanças no corpo e no
cérebro, e o surgimento de novos papéis sociais a medida que o jovem avança em
direção à independência.
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3. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE: QUATRO PERSPECTIVAS


TEÓRICAS
A definição de personalidade é baseada em quatro perspectivas teóricas:
1 – Modelos de estágios normativos: o adulto segue uma sequência de
mudanças psicossociais de acordo com sua idade; que são comuns para a maioria
dos membros de uma população naquele contexto;
2 - Modelo de momento dos eventos: é a resposta de certos eventos que
acontecem na vida das pessoas em determinadas épocas (casar-se, ter filhos), por
isso também são normativos, e geralmente as pessoas têm ideia de quando vai
acontecer, são as normas e expectativas esperadas para aquele momento;
3 - Modelo de traços: tem foco nos traços do indivíduo adulto e o mais
conhecido é o modelo dos cinco fatores ou dimensões, que estão associados:
abertura à experiência, conscienciosidade, extroversão, amabilidade e neuroticismo.
4 - Modelos tipológicos: amplifica os tipos de personalidade com base na
resiliência do ego, ou seja, o quanto são capazes de adaptar-se sob o estresse e no
controle do ego, o autocontrole. São elas (ego-resilientes, supercontroladas e
subcontroladas).

4. AS BASES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS ...


A intimidade dos relacionamentos, requer alguns elementos importantes, como:
autoconhecimento, empatia, capacidade de comunicação e resolução de conflitos. A
amizade e o amor, são fundamentais para a intimidade dos relacionamentos.
Amizade: boas amizades promovem bem-estar e vínculo de afeto, as mulheres
tendem a ter amizades mais íntimas do que os homens, em relação a contar mais
segredos, dar e receber conselhos. Já os homens tendem a compartilhar mais sobre
atividades profissionais e correlatas.
Amor: Com base na teoria triangular do amor, de acordo com, Sternberg
(1986,1998,2006), os três elementos base são: Intimidade, elemento emocional que
envolve auto relação, ternura e confiança no parceiro(a). Paixão, componente
motivacional e impulso interiores, promove excitação fisiológica e desejo sexual.
Compromisso, elemento conjuntivo, decisão de amar e permanecer com a pessoa.
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5. ESTILOS DE VIDA CONJUGAIS E NÃO CONJUGAIS


Vida de solteiro: muitas pessoas optam por ficar só, mais mulheres hoje se
sustentam sozinhas, e há menos pressão social para casar-se. Alguns gostam da
liberdade sexual, outros acham excitante esse estilo, algo que vem ganhando força é
a “amizade colorida” no qual existe uma mescla de amizade e intimidade física.
Relacionamento Homossexuais: Há quarenta e cinco anos atrás, casais
homossexuais não eram reconhecidos em nenhum país, hoje temos a legalização
em 30 países pelo mundo, infelizmente ainda temos muitos países que o casamento
homoafetivo é proibido e alguns a pena chega a ser a morte.
Coabitação: Em média, são casais mais jovens. Possivelmente por questões
econômicas e religiosas, casais negros e hispânicos são menos propensos que
casais brancos não hispânicos a considerar a coabitação como uma experiência
antes do casamento, e mais propensos a considerá-la um substituto para o
casamento.

Casamento: As pessoas casadas tendem a ser mais felizes que as não


casadas, embora as que estão em casamentos infelizes sejam menos felizes que as
não casadas ou as divorciadas.

6. PARENTALIDADE
Na sociedade industrializada as pessoas têm menos filhos, diferente das
gerações anteriores. Há uma significativa variação de acordo com a etnia, cultura, e a
idade da mulher no primeiro parto. Grande parte dos casais norte-americanos
permanecem sem filhos por opção, focando e investindo em outras áreas da vida.
O tempo que os pais passam com os filhos aumentou, e a qualidade desse
tempo propicia afeto familiar, no geral as mães são mais envolvidas e despendem
mais atribuições. Alguns casais veem seus relacionamentos tornarem-se mais
tradicionais após o nascimento de um bebê, e quanto mais filhos maior a probabilidade
de conflitos. A percepção de injustiça, devido a recarga sobre a mulher prejudicam a
relação conjugal.
Antigamente os homens eram os provedores da família, atualmente essa
situação está mudando, mesmo tendo uma relativa desigualdade salarial. As tarefas
do lar e os cuidados com as crianças sobrecarregam as mulheres.
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7. QUANDO O CASAMENTO CHEGA AO FIM


Houve uma queda considerável quanto a taxa de divórcio entre 1970 e 2017
entre norte-americanos. Tal taxa varia de acordo com a faixa etária analisada. Leva-
se ainda em consideração para o estudo do divórcio, a educação, a idade no
casamento e religião.
O porquê do fracasso dos casamentos, pode-se considerar, a incompatibilidade
e falta de apoio emocional, para as mulheres, a falta de apoio na carreira, agressão
do cônjuge, infidelidade e até mesmo recursos econômicos e o trabalho.
Casar-se novamente é uma chance de experimentar novamente o divórcio
devido os filhos de ambos os pais ao se misturarem geram novos conflitos. A fim de
conquistarem sucesso no novo relacionamento, a comunicação saudável e franca é a
chave.

8. PERGUNTAS
Cite algumas das características mais importantes para os relacionamentos
afetivos saudáveis no mundo pós-moderno?

Na sociedade ocidental contemporânea cada vez mais aumenta o número de


divórcios. Por qual motivo?

O aumento da coabitação está atrelado a quais fatores? Em que isso impacta


dentro da nossa sociedade?
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9. REFERÊNCIAS
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre:
Artmed, 14ª ed., 2021. p. 410-437.

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