Folha - Era Vargas
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Em julho de 1935, Luís Carlos Prestes (ANL) lançou um manifesto acusando Getúlio e as classes
dominantes de estarem formando uma ditadura fascista. Em resposta, Vargas ordena o fechamento da
ANL e inicia repressão aos setores populares. Membros mais radicais do partido iniciaram um levante
chamado de Intentona Comunista para depor o governo, movimento. Este começou em Natal obtendo
apoio popular e assumindo o controle da cidade por quatro dias. Em novembro de 1935, por conta da
repressão aos comunistas, Getúlio com o consentimento no Congresso, decreta o Estado de Sítio para
“manter a ordem pública”. Isso significou a perseguição estatal de comunistas e grupos de oposição.
Vargas não poderia se reeleger ao final do seu mandato, logo, em 1936 as alianças liberais já articulavam
a sucessão presidencial. Em 1937, o Congresso recusa a renovação do Estado de Sítio e, no final de
setembro, militares integralistas apontam sobre a existência de um falso plano comunista para a tomada do
poder chamado de Plano Cohen. A mídia incentivou o medo popular e o Congresso decretou estado de
guerra no país. O Congresso foi fechado em 10 de novembro de 1937 com o apoio do Exército e as
eleições de 1938 foram anuladas.