Neuro Anatomia

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Neuroanatomia

Alexia Zorzetto - TXXVIII


Embriologia do sistema nervoso Córtex dividido em lobos

in
• Se origina do ectoderma-situado acima da notocorda-
onde no 18º dia (3ª semana) se espessa e forma a placa
neural. 110 indício da formação do SN)
• Placa neural > sulco neural > goteira neural > tubo neural

área de Wernicke

*Lado dominante: esquerdo*


Lobos
Canal Neural
• Lobo frontal: tomada de decisão, atenção,
• Tubo neural: forma o cérebro e a medula espinhal (SNC). planejamento.
• Canal Neural: forma os ventrículos e o canal medular. • Lobo parietal: atenção do tempo e espaço, altamente
• Crista neural: forma a dura-matér, os nervos cranianos, conectada com o córtex pré-frontal.
os gânglios das raizes dorsais. ISNP eSNAl apenas
ganglios sensitivos
os
• Lobo temporal: audição e conexão visual.
• Lobo occipital: visão.
• Lobo da ínsula (interno- abrindo o sulco lateral):
consciência, EMOÇÃO autoproteção (correlação com
convulsão).

• Área gustatória primaria: fica dentro da ínsula.


• Área de broca: formas de linguagem.
• Área de Wernicke: compreensão da fala.
• Área auditiva primaria: fica dentro do giro temporal
superior e a área de associação mais periférica.
• Ác. Fólico (vit. B9) é fundamental para o fechamento do
tubo neural. Sulcos
• Sulco lateral: separa o lobo temporal do lobo frontal e
• A formação do sistema nervoso não é uniforme e seu
parietal.
fechamento é assimétrico.
• Sulco central: separa lobo frontal do lobo parietal.
1º se fecha a parte posterior > cabeça > face > parte
• Fissura longitudinal: separa o encéfalo em dois
posterior da cabeça > caudal. hemisférios.
• No 4º mês quase todas as estruturas estão formadas, • Sulco parietoccipital: separa o lobo parietal do
mas o córtex cerebral e cerebelar ainda é liso. occipital.
Vesículas encefálicas (arquencéfalo) • Sulco calcarino: (a ponta do parietoccipital, “separa o
lobo occipital em dois”).
Parte superior: visão inferior.
Parte inferior: visão superior.
• Sulco olfatório: onde fica o trato olfatório.

Giros
• Giro pré-central: área motora primária e, na frente
área motora suplementar (associação).
• Giro pós-central: área somatossensorial primária e, a
trás área de associação.
Cérebro (Prosencéfalo) • Giro do cíngulo: responsável pela maior parte das
Telencéfalo informações do sistema límbico.
Forma os dois hemisférios cerebrais, os ventrículos • Giro reto: onde fica o trato olfatório.
laterais e uma porção anterior do 3º ventrículo.
• Corpo caloso (comissura inter-hemisérica): fibra que Corpo caloso
conecta os hemisférios do encéfalo. • Rostro
• Córtex (parte externa): camada de substância cinzenta. • Joelho
• Tronco
Foi dobrado para caber mais área (neurônios).
• Esplênio
• Fórnice: faz parte dele: os corpos mamilares e o
hipocampo.
• Giros: proeminência. • Trato: feixe de fibras nervosas dentro do SNC.
• Sulcos: depressões rasas. • Nervo: feixe de fibras nervosas fora do SNC.
• Fissuras: espaços mais profundos.
Diencéfalo (Rombencéfalo -> Metencéfalo)
Forma os tálamos e o terceiro ventrículo (envolvido pelo Cerebelo
tálamo). • Tenda do cerebelo: divide o encéfalo (parte occipital)
Localizado abaixo do corpo caloso. do cerebelo.
Aderência intertálamica: une os dois tálamos. • 4º ventrículo: fica entre o cerebelo e a ponte.
Sulco hipotalâmico • Vermis
Corpos mamilares • Pedúnculos cerebelares: gruda o cerebelo no tronco
Infundíbulo da hipófise: conexão do hipotámalo com a encefálico.
hipófise. • Flóculo e Nódulo
Hipotálamo: • Tonsilas cerebelares
• Contém o quiasma óptico acoplado. • Dividido em 3 lobos: anterior, posterior e floculonodular.
• FUNÇÕES METABÓLICAS. • Artérias:
• Conexão com o sistema límbico (emoção, motivação). – Artéria cerebelosa superior (ACS).
• Conexão vascular com adeno-hipófise: Fome/sede, – Artéria cerebelosa anteroinferior (AICA).
sono/vigília. – Artéria cerebelosa posterioinferior (PICA).
• Conexão neural com neuro-hipófise. • Regiões segundo a funcionalidade:
Tálamo: – Vestíbulo-cerebelo: formado pelo flóculo e nódulo,
• Regula a aferência e eferência cortical. responsável pelo equilíbrio e estabilidade do tronco e
• Tudo passa no tálamo, menos alguns nervos olfatórios. membros. (também chamado de arquicerebelo
• Está em contínua inibição, para inibir o tálamo, precisa – Espinho-cerebelo: formado pelo vermis, paravermis e
inibir a inibição dele. lobo anterior, responsável pela coordenação do tronco.
Epitálamo: – Cérebro-cerebelo: maior parte do lobo posterior,
• Possui a glândula pineal, endócrina e responsável pela responsável pela racionalização da saída cortical.
produção de melatonina e a comissura de habênulas
que regula o nível de dopamina.
Subtálamo basilar
(ACs)
a
.

• Fluidez do movimento. a cerebelar a


• Conexão telencéfalo-diencéfalo
--
.

Circuito de papez: processamento endócrino, visceral, superior


emocional e ambiental.
Comissura anterior e posterior
(AICA)
a cerebelar

Tavertebrati
inferior

am
Núcleos da base: (são os corpos dos neurônios) massa
de substância cinzenta. Ajudam a região do córtex a
interpretar as informações, direcionar os estímulos, para
que nossas funções sejam interpretadas como

Aesterior
queremos, diferente de algo mecânico (núcleo caudado
{localizado ao lado dos ventrículos laterais} , putâmen,
globo pálido, claustrum, amígdala).
Lesões nesses núcleos: hipercinesia (movimento
involuntários anormais) e hipocinesia (diminuição dos
movimentos involuntários)

Parkinson

degeneração da substância
negra (mesencéfalo)

/
I. Nervo olfatório
Novos
canianos VII. Nervo facial-intermedio
Emerge: acima das olivas, no sulco bulbopontino.
Emerge: telencéfalo.
Tipo funcional: misto.
Tipo funcional: sensitivo especial.
Saída do crânio: meado acústico interno.
Saída do crânio: lâmina cribriforme do osso etmoide.
Função:
Função: inerva a região olfatória da fossa nasal.
Sensitiva: inerva 2/3 anteriores da língua, palato mole.
II. Nervo óptico
Motora: inerva os músculos da face e orelha.
Emerge: diencéfalo.
VIII. Nervo vestibulococlear
Tipo funcional: sensitivo especial.
Emerge: ao lado do nervo facial, no sulco blbopontino.
Saída do crânio: canal óptico do osso esfenoide.
Tipo funcional: sensitivo especial.
Função: inerva a retina ocular.
Saída do crânio: meato acústico interno.
III. Nervo oculomotor
Função: inerva o vestíbulo (equilíbrio) e a cóclea (som)
Emerge: mesencéfalo.
IX. Nervo glossofaríngeo
Tipo funcional: motor.
Emerge: sulco pós olivar (bulbo).
Saída do crânio: fissura orbital superior.
Tipo funcional: misto.
Função: inerva o músculos extrínsecos do bulbo do
Saída do crânio: forame jugular.
olho, com exceção do músculo oblíquo superior e
Função:
músculo reto lateral., e esfíncter da pupila, promovendo
Sensitiva: inerva 1/3 posterior da língua, faringe e
dilatação e relaxamento
IV. Nervo troclear
orelha media.
Emerge: posteriormente ao mesencéfalo.
Motora: músculo estilofaríngeo e glândula parótida.
Tipo funcional: motor.
X. Nervo vago
Saída do crânio: fissura orbital superior.
Emerge: no suco pós olivar (bulbo).
Função: inerva o músculo reto lateral do olho.
Tipo funcional: misto.
V. Nervo trigêmeo Saída do crânio: forame jugular.
Emerge: no meio da ponte. Função:
Tipo funcional: misto. Sensitiva e motora: faringe, laringe, traqueia, pulmão,
Saída o crânio: coração, orelha externa (apenas sensitivo).
V1 (nervo oftálmico) - fissura orbital superior. XI. Nervo acessório In selfiel
V2 (nervo maxilar) - forame redondo. Emerge: bulbo.
V3 (nervo mandibular) - forame oval. Tipo funcional: motor.
Função: Saída do crânio: forame jugular.
Sensitiva (V1,V2,V3): inerva músculos da face, dentes. Função: inerva os músculos esternoleidomastoideo e o
Motora (V3): inerva os m. da mastigação e palatoglosso. trapézio (decussa).
VI. Nervo abduscente XII. Nervo hipoglosso
Emerge: acima das pirâmides, no sulco bulbopontino. Emerge: sulco pré olivar (bulbo).
Tipo funcional: motor. Tipo funcional: motor.
Saída do crânio: fissura orbital superior. Saída do crânio: canal do nervo hipoglosso.
Função: inerva o m. reto lateral. Função: inerva os músculos da língua. (exceto :
palatoglosso)
Tronco encefálico Vascularização
Mesencéfalo (mesencéfalo)
• Parte arterial esta mais na parte anterior
• É o segmento mais curto do tronco encefálico.
• Aqueduto do mesencéfalo. • Dois sistemas arteriais:
• Colículos superiores e inferiores. (4 bolinhas – Sistema carotídeo (anterior):
posteriores)
Artéria carótida comum: em C4 e C5 se bifurca.
Ponte (metencéfalo)
• Pedúnculo cerebral e fossa interpeduncular Artéria carótida interna: irriga todo o encéfalo.
• Sulco bulbopontino: conexão com cerebelo (pelos – Sistema vertebro-basilar (posterior):
núcleos pontinos).
Artéria subclávia
• Formação reticular ativadora ascendente:
responsável pelo estado de vigília. Artéria vertebral (forame vertebral C6)
Bulbo (mielencéfalo) Artéria basilar: está acima da ponte. Junção das aa.
• Fissura mediana anterior
vertebrais. Junção dos dois sistemas.
• Pirâmides bulbares
• Decussação das pirâmides (trato corticoespinhal) Artéria cerebral posterior
• Olivas Artéria cerebral média

Artéria cerebral anterior


Meninges
• Dura-máter Artéria comunicante posterior
– Epidural/Extradural: entre o crânio e a dura-máter. Artéria comunicante anterior
Artéria meníngea média.
Polígono de willis:
ex: rompe quando a traumatismo e forma hematoma
extradural. (ex: se à problema em alguma artéria, graças a essa
– Subdural: entre a dura-máter e a aracnóide-máter. comunicação que irá suprir isso. Evita isquemia)
– Foice do cérebro.
Artéria cerebelar inferior posterior (PICA)
– Tentório do cerebelo: sustentar o cerebelo. (Seio reto)
– Seio reto: fica na intersecção da foice do cérebro e IMPORTÂNCIA: passa perto dos nervos cranianos!!
tenda do cerebelo. Artéria cerebelar inferior anterior
– Foice do cerebelo.
Artéria cerebelar superior
– Seio sagital superior.
– Seio sagital inferior.
– Seio transverso -> seio sigmóideo -> veia jugular
interna.
• Aracnóide-máter
– Granulação aracnóidea: drenagem do liquor.
– Espaço subaracnoídeo: entre a aracnóide-máter e pia-
máter.
• Pia-máter: Serve para que o tecido cerebral não fique
exposto 100% ao liquor. Está grudada no cérebro e seus
sulcos.
tattase
perior

inferior
·

reto

transura
fluência
= interna
jugular
Sistema extrapiramidal: é utilizado para classificar um Requião sacral (5 vértebras fundidas e 5 nervos)

grupo de estruturas anatômicas (núcleos da • Filo terminal: une o final da medula até a região sacral

base),relacionados com o controle motor. (parte final dos nervos). Orienta o posicionamento da

Quando disfuncionais, provocariam distúrbios de medula. Não tem mais medula nessa região.

movimento. • Pouca substância branca (bastante nervo).

Motricidade seria executado pelo sistema piramidal • Sistema Nervoso Parassimpático (S2 e S4).

(trato do corticoespinhal: responsável pelo movimento Região coccígea (4 vértebras e 1 nervo)

voluntário) passam pelas pirâmides bulbares e sistema

extrapiramidal, cujas fibras não passam por essas Tratos ascendentes e descendentes

estruturas (fazem parte da modulação e coordenação do • Fascículo grácil: sensorial dos membros inferiores.

movimento). • Fascículo cuneiforme: sensorial dos membros

superiores.

MEDULA ESPINAL • Trato espino-cerebelar: comunicação da medula

• Apresenta as mesma camadas meníngeas do cérebro. com o cerebelo.

• Substância cinzenta (H medular) • Trato corticoespinhal lateral

• Substância branca: fibras que vem diretamente do • Trato corticoespinhal anterior: musculatura axial.

encéfalo > tálamo > tronco > medula • Trato espinhotalamico: temperatura

• Nervos espinais = 31 pares. Ex parestisias (sensação de formigamento) braço e

• Nervos anteriores: nervos motores. mmii, de maneira súbita —> isquemia no tálamo

• Nervos posteriores: nervos sensitivos (neurônios Parte posterior da medulas (sensorial: toque fino)

bipolares). Substância branca: vem direto do cérebro

Região cervical (7 vértebras e 8 nervos) Trato espinhocerebelar: conexão cerebelo -> medula

• Bastante substância branca. Trato espinhotálamico: conexão tálamo -> medula

• Intumescência cervical. Cervical: bastante massa branca

Região torácica (12 vértebras e 12 nervos) Sacral: pouca massa branca

• A medula torácica é mais fina porque sai apenas um Quiro- mão. Quirodáctilo

nervo para irrigar a caixa torácica. Podo-pé. Pododáctilo

• O H medular apresenta um 3º corno, de onde sai os n.

parassimpáticos. (corno lateral -> sistema nervoso

visceral [simpático]).

Região lombar (5 vértebras e 5 nervos)

• Cone medular: onde acaba a medula L1 e L2 (de onde

sai os nervos da cauda equina).

ex. síndrome do cone medular: uma lesão nessa

região afeta tanto a medula quanto os nervos dos mmii.

• Cauda equina (L2-L3): rede de nervos.

• Intumescência lombossacral: parte do H medular muito

mais espesso, pois sai muito nervos.


Plexos medulares • Plexo lombar (T12-L5)
• Plexo cervical: junção de nervos C1-C5, se unem N. Ílio-hipogástrico (T12 e L1) vai para a região
com os nervos cranianos. lateral do glúteo.
• Plexo braquial (C5-T1): N. Ilioinguinal (L1) vai para a região
ex: homem que trabalhando deixou cair algo pesado N. Genitofemoral vai contribuir para a região genital.
na região da axila e não mexe mais o braço, pois N. Obturatório passa no forame obturatório, contribui
machucou o plexo braquial, na ressonância se observa para a região medial da coxa.
um estiramento (não machucou a medula, por isso N. Femoral: contribui para a região anterior da coxa e
ainda pode sentir). contribui com ramos para o nervo safeno (medial da
Tronco superior: C5 e C6 coxa).
Tronco médio: C7 N. Cutâneo femoral lateral vai para a região lateral
Tronco inferior: C8 e T1 da coxa.
N. Músculocutâneo: inerva vários músculos acima, no • Tronco lombossacral (L4 e L5)
braço e vai até no antebraço. N. Glúteo superior (L4,L5,S1)
N. Mediano: inerva vários músculos no antebraço N. Glúteo inferior (L5,S1,S2)
(costuma ser machucado na região do punho). • Plexo sacral
N. Axilar: circunda a região da axila. N. Cutâneo femoral posterior
N. Radial: inerva a regia posterior (posição anatômica). N. Isquiático/ciático (L4-S3) junção do n. fibular

N. Ulnar: inerva toda a parte medial do braço. comum e n. tibial, contribui para uma grande gama de
músculos da parte posterior da coxa e da perna
também, com exceção da face medial
(responsabilidade do safeno). Se divide na região
posteriormente ao joelho.
N. Fibular comum contribui para a parte anterior da
perna.
N. Tibial contribui para a parte posterior da perna e
inferior do pé
- N. Plantar Medial e lateral
- N. Sural parte lateral da perna e do pé

&
Plexo Combral

Plexo sacral
Nariz interno
Órgãos do sentido
Parede medial
Olfatório Septo nasal
• Nariz é o órgão periférico nasal, contém a área Divide a câmera do nariz em duas cavidades.
• Lâmina perpendicular do osso etmoide (crista gali-
olfatórias e área respiratória.
onde junta o seio sagital superior)
• Cavidade nasal anterior (narinas) e cavidade nasal • Osso vômer.
posterior (cóanos) • Cartilagem septal

• Seios paranasais: frontal, etmoidal, maxilar e


esfenoidal. {Seios são lugares vazios, fisiologicamente,
apenas preenchido por ar, que servem para adicionar
leveza ao crânio (assim como o LCR trazendo o
empuxo [fisica])}
ex rinite: causa edema e inflamação –> fecham os Parede lateral (tirando o septo)
• Parte óssea: as conchas (servem para proteger os
seios, dificulta a drenagem desses seios.
meatos) e meatos.
Camada 1 - Nariz externo (com pele) • Parte cartilaginosa: átrio.
• Parte fibrogordurosa: vestíbulo.
>

glabela (não faz parte do maria


-

vai nasal :

Parte óssea
dorso nasal
a asa nasal
a nasal
apice nasal >
goteiro
-

septo nasal
in -Marina

filtro labial
Camada 2 - Nariz externo (sem pele)

(processo frontal)
Em baixo de cada concha há um meato (espaço
virtual, que tem como função drenar as substâncias
dos seios).
• Meato nasal superior: conexão com a abertura do
seio esfenoidal e etmoidal.
tecido
fibro-gorduroso • Meato nasal médio: conexão com a abertura do
seio maxilar, etmoidal e frontal.
• Meato nasal inferior: conexão com o ducto
lacrimonasal que drena as lágrimas do saco lacrimal
(motivo pelo qual quando chora escorre o nariz).

Óstio faríngeo da tuba auditiva: vem secreção da


Parte óssea: ossos nasais, osso maxila, osso frontal,
orelha média (onde está os ossículos da audição
osso palatino, osso esfenóide, vômer, osso etmóide, [martelo,bigorna e estribo])
osso lacrimal, concha nasal inferior. Pressão da orelha interna é manipulada pela pressão
intracraniana –> alter a pressão da orelha média e
Parte cartilaginosa: cartilagem nasal lateral (2),
mexe os ossículos.
cartilagem alar maior e menor (2) e cartilagem septal.
Suprimento arterial Órbita
• Artéria etmoidal anterior e posterior. vamos da artéria • Seio maxilar contribui tanto para o órbita quanto
• Artéria esfenopalatina. carótida interna
para a cavidade nasal, está entre elas.
Suprimento venoso
• A angulação das cavidades das cavidades orbitais
• Veia retrofaringea.
• Veia cerebral inferior. formam 90º graus
Drenagem linfática Os 7 ossos que formam a órbita >

• Linfonodos cervical profundo.


Túnica mucosa: é continua com todas as cavidades
nasais exceto o vestíbulo, que é revestido por pele -

(onde crescem pelos).


Responsável pela captação dos odores da região
(alterando eles).
• 2/3 inferiores: área respiratória.
Canal óptico: asa menor do osso
estenoide osso etmoide
• 1/3 superior: área olfatória.
Inervação Fissura orbital superior:asa menor do osso
esfenoide osso etmoide + palatino
• Nervos nasopalatinos (nervo maxilar (V2)): função
Fissura orbital inferior: aso maior do esteroide + maxila
sensitivo na cavidade da mucosa e do nariz externo
junto com V1 que lança um ramo (nervo etmoidal) • Entre os ossos da órbita e o olho de fato, está
mais anteriormente. presente uma gordura chamada de periórbita.
a córnea e o bulbo do
• Nervos olfatórios (lâmina crivosa/cribriforme): Olho externo (pálpebra) protege
originam-se das células do epitélio respiratório. olha de lesões
• Cílios e sobrancelha são parte dos anexos do olho.
• Nervo facial (gânglio pterigopalatino) divide em:
• Parassimpático (nervo petroso • Carúncula lacrimal: pontinha do olho onde fica as
maior): responsável pelas glândulas nasais lágrimas, que formam o lago lacrimal.
(umidificação da mucosa).
• Linha cinzenta: estão os pontos lacrimais inferiores.
• Simpático (nervo petroso profundo): T3/T4.
• Conjuntiva palpebral: revestimento da pálpebra
Nervo –> glomérulo –> bulbo –> trato internamente.
• Fórnice conjuntival (superior e inferior): faz a união
Estrias olfatórias mediais:
entre a conjuntiva palpebral e a conjuntiva bulbar.
• Não passam pelo tálamo!
• Vão para o lobo temporal. • Conjuntiva bulbar: reveste/protege externamente a
• São as mais primitivas (hipotálamo). esclera, contém pequenos vasos sanguíneos visíveis.
• Trato –> amígdala –> hipotálamo
• Tarso superior e tarso inferior: são o esqueleto das
Estrias olfatórias laterais:
• Trato –> comissura anterior –> tálamo –> núcleo pálpebras, traz resistência (dureza) à elas. Se une ao
piriforme ou córtex orbitofrontal. osso superior e inferiormente pelo septo orbital; e
• Sistema novo: discriminação e analise do odor
medial e lateralmente pelo ligamento palpebral.
(tálamo).
• Músculo levantador da pálpebra superior: o tendão
desse músculo se insere no tarso superior.
ho
angulo do

I
Aparelho lacrimal Túnica vascular

• Glândula lacrimal: faz a lubrificação do olho, atuam • Coróide: região hipervascularizada, através dela que

como os pára-brisas dos carros. É divida pelo tendão chegam os nutrientes. É fixada na íris pelo corpo ciliar.

do músculo levantador da pálpebra superior, em parte • Corpo ciliar: apresenta uma zônula onde tem

superior (orbital) e parte inferior (palpebral), e ligamentos que une o corpo ciliar ao cristalino fixando e

apresenta os ductos que ficam lateralmente no olho, movendo a lente. Produz o humor aquoso que fica na

que escoam as lágrimas até a carúncula lacrimal. câmara anterior (entre a íris e a córnea) e na câmara

ex: paralisia cerebral para de funcionar essa posterior (entre a íris e o cristalino), tem como função a

glândula, causando assim danos à órbita podendo nutrição desses tecidos.

causar até perca de visão por esses danos. Movimentação da lente pelo corpo ciliar:

• Saco lacrimal: fica medialmente, recebe as lágrimas Parassimpático: m. ciliar relaxa (se afasta do
pelos canalículos lacrimais, as lágrimas entram no cristalino) –> aumenta a tensão nos ligamentos –>

saco lacrimal e são levadas até o ducto nasolacrimal, achatamento da lente –> enxergar o objeto distante.

que sai na concha nasal inferior do nariz. Simpático (NC III): m. ciliar contrai (se aproxima do

Inervação da glândula lacrimal cristalino) –> diminui a tensão dos ligamentos –>

Nervo lacrimal: é uma ramificação do nervo oftálmico arredondamento da lente –> enxergar o objeto perto.

do trigêmeo (V1). A inervação simpática é pelo n. • Íris: apresenta uma abertura central (pupila), na parte

petroso profundo (T1) e parassimpática pelo n. externa apresenta a parte pigmentar e na parte interna
Gaumenta a produção das
petroso maior (NC VII), é a mesma do nariz.
glândulas apresenta os m. esfíncter da pupila (m. circular), que é

N. petroso maior e o n. petroso profundo se encontram inervado pelas fibras parassimpáticas que tem origem
no gânglio pterigopalatino, onde o n. maxilar leva no núcleo de Edinger-Westphal; e o m. dilatador da

ambos ate o n. lacrimal, que entra na glândula. pupila (m. radial), que é inervado pelas fibras
simpáticas (T1).

Olho interno (bulbo do olho)


Túnica fibrosa
• Esclera: é a parte branca do olho, é os 5/6
posteriores da túnica fibrosa. Função: manter o
formato redondo do olho e trazer sustentação, já que é
nela que se fixam os músculos do bulbo do olho.
• Córnea: é os 1/6 anteriores da túnica fibrosa, tem
formato semiesférico e transparente.
Túnica interna Músculos extrínsecos do bulbo do olho
• Retina: acaba na ora serrata (posterior ao corpo
ciliar). O disco do nervo óptico – de onde o nervo
óptico sai do bulbo do olho – é insensível à luz, e
também chamado de ponto cego, e a mácula lútea da
fóvea é onde apresenta maior concentração de cones
(visão refinada/acuidade visual)
Refração
Luz –> córnea –> câmara anterior (humor aquoso) –>
pupila (dilatando ou retraindo) –> câmara posterior –>
cristalino (alongar ou arredondar) –> humor vítreo –> Campo visual
retina.
Vascularização
• Fica na corióide e a retina usufrui dela.
• Artéria oftálmica –> artéria central da retina.
----
!
• Veia oftálmica superior e veia oftálmica inferior –> --
seio cavernoso. Drenagem venosa da órbita.
ex: quando não é drenado o humor aquoso, pelo
seio cavernoso, se forma uma pressão na câmara
anterior e posterior, causando o glaucoma.
Inervação (V1,V2,III,IV,VI)
• V1 (ramo oftálmico do nervo trigêmeo): contribui
com o nervo lacrimal para a glândula lacrimal, ramo
sensitivo para a córnea, e nervo supraorbital.
• V2 (ramo maxilar do nervo trigêmeo): contribui
com a inervação simpática e parassimpático (núcleo
Edinger-Westphal) da glândula lacrimal e nervo
infraorbital.
• Nervo oculomotor: contribui com a parte simpática
para o m. ciliar e também para a íris, e na inervação
da musculatura extrínseca do bulbo do olho, exceto…,
seu núcleo (onde nasce o nervo) está no núcleo
Edinger-Westphal.
• Nervo troclear: inerva o m. oblíquo superior.
• Nervo abducente: inerva o m. reto lateral.
• Nervo óptico.
Audição Inervação da membrana timpânica
Orelha externa • Ramo auriculotempopral (V3).
externamente
• Vai desde o pavilhão auricular até a membrana • Ramo auricular do nervo vago.
timpânica (membrana externa). • Ramo do glossofaringeo. internamente
• É formado basicamente por cartilagem e pele. N occipital menor
Auriculotemporal (13)
-
.

fica entre os ramos da antélice

auricular do
vago (Nx
Mauricular
Inervação do pavilhão da orelha Orelha média (cavidade timpânica)
• Nervo aurículotemporal (ramo do nervo mandibular • Vai desde a membrana timpânica (membrana interna)
do trigêmeo). até a membrana oval.
• Nervo occipital menor e nervo auricular maior (ramo • Tuba auditiva: une a cavidade timpânica à parte
do nervo facial). nasal da faringe, é a conexão com o meio externo, com
• Ramo auricular do nervo vago. a finalidade de equalizar a pressão na orelha média
Suprimento arterial com a pressão atmosférica (já que pressões diferentes
• Artéria carótida externa –> artérias auriculares. interferem no som).
Suprimento venoso • Nervo corda do tímpano (ramo do NC VII).
• Veia retromandibular. • Plexo nervoso timpânico.
• Veia auricular posterior.
vamos da veia
interna
jugular • Processo mastóideo do osso occipital
menor ossiculo
Drenagem linfática m
• Ossículos da audição (martelo, bigorna, estribo).
são ligados proceso lenticular da + cabeça da estrito
bigorna
• Plexo cervical alto (linfonodos cervicais superficiais).
Meato acústico externo
• Espaço em que o som vai passar e se propagar
internamente. Apresenta uma angulação até a
membrana timpânica (na fase adulta).
• Parte óssea (internamente) e parte cartilaginosa
(externamente).
• O terço lateral (externo) tem formato semelhante à
um S, é cartilaginoso e revestido por pele contínua
com a pele da orelha.
Membrana timpânica
• Formato oval, semitransparente e fina.
• Concavidade voltada para o meato acústico externo.
• O cabo (ou manúbrio) do martelo é conectado a ela.
• Umbigo (ápice).
• Músculos associados aos ossículos Orelha interna

– Músculo tensor do tímpano (V3): se liga no cabo • É dividida em labirinto ósseo (estrutura oca externa) e

do martelo e puxa ele mediamente. Evita lesão à labirinto membranoso (estrutura interna dos ductos,

orelha interna quando exposta a sons altos. onde circula a endolinfa) e entre eles está a perilinfa.

– Músculo estapédio (VII): se insere no colo do • Cavidade timpânica recebe o som e amplifica –>

estribo. Impede o movimento excessivo do estribo, passa pelos ossículos –> transmite pela janela do

tracionando ele posteriormente. vestíbulo (janela oval).

Paredes da cavidade timpânica • Orelha interna tem com função receber o estímulo

A orelha média, de forma semelhante a uma caixa mecânico e transformar em um estímulo elétrico.

estreita com lados côncavos, possui um teto, um – Labirinto ósseo

assoalho e 4 paredes. Cóclea

• Parede tegmental (teto): formado por uma fina • A base da cóclea é voltada para a orelha média

lâmina de osso, que separa a cavidade timpânica da (promontório), e o ápice (helicotrema) superiormente.

dura-máter no assoalho da fossa média do crânio. • O canal espiral da cóclea começa no vestíbulo e dá

• Parede jugular (assoalho): formado por uma lâmina 2,5 voltas em volta do modíolo (onde entra o n.

de osso que separa a cavidade timpânica da veia coclear).

jugular interna. • Apresenta 3 rampas: rampa vestibular (superior),

• Parede lateral (parede membranácea): formada rampa média, rampa timpânica (inferior), quem se

quase inteiramente pela convexidade pontiaguda da diferenciou foi a rampa média, criando assim a rampa

membrana timpânica. superior e inferior.

• Parede medial (parede labiríntica): separa a • Na rampa média tem a endolinfa, e nas outras duas

cavidade timpânica da orelha interna e apresenta o rampas tem a perilinfa.

promontório da cóclea. • Na rampa média está o órgão de Corti, que é o

• Parede anterior (parede carótida): separa a receptor sensorial da audição através das células

cavidade timpânica do canal carótico. pilosas externas e internas.

• Parede posterior (parede mastóidea): apresenta • As vibrações do estribo ascendem pela rampa

uma abertura que conecta a cavidade timpânica com vestibular até o helicotrema e descem pela rampa

as células mastóideas (cavidade situada no processo timpânica, que move a membrana basilar, que move a

mastóide do osso temporal) que é local de passagem membrana tectorial que estimulam as células ciliadas

do nervo facial. O ramo curto da bigorna está internas que transmitem o impulso pelo nervo coclear.

conectado ali. Das células ciliadas internas –> nervo coclear –> nevo
vestíbulo coclear –> meato acústico interno –> tronco
encefálico (ponte) –> área auditiva primaria e área de
associação primária.
• Aqueduto da cóclea: ligação da cóclea (perilinfa)
com o encéfalo (liquor), para manter a comunicação da
pressão do encéfalo para a orelha interna. A perilinfa da
cóclea se comunica com o espaço subaracnoídeo.
ex: se a pressão craniana aumentar, irá comunicar
com o estribo que irá mobilizar a membrana
timpânica. Uma forma de monitorar a pressão
intercraniana do paciente é verificando a membrana
timpânica.
Vestíbulo
• Possui fenestras para recepção dos nervo vestibular
superior (utrículo) e inferior (sáculo).
• Possui um aqueduto vestibular que dá passagem ao
ducto endolinfático, está conectado com o sáculo.
• Tem uma parede anterior que o separa da cóclea. Labirinto ósseo e membranáceo

• O vestíbulo é contínuo com os canais semicirculares


(parte membranácea). E a parte óssea é continua até
com a cóclea.
• O utrículo (movimento para frente e para trás) e o
sáculo (movimento para cima e para baixo) possuem
células chamadas máculas são responsáveis pelo
balanço estático. (aceleração linear)
• As ampolas tem as células chamadas crista que são
responsáveis pelo balanço cinético (aceleração
angular).
• A endolinfa gira para o lado contrário da cabeça.
Canais semicirculares
• Estão posicionados em ângulos retos entre si.
• Canal semicircular lateral, posterior e anterior
(superior).
• Ampolas (5): conectam os canais semicirculares até
o vestíbulo. Apresenta apenas 5 canais, pois o canal
anterior e o canal posterior têm um ramo em comum.
– Labirinto membranáceo
• Ductos cocleares, 3 ductos semicirculares, utrículo e
sáculo.
• Dentro dos ductos vai ter a endolinfa (difere em
composição química da perilinfa [apresenta maior
concentração de K+. Assim o LEC se torna mais
concentrado em K+ do que o LIC]), e entre a parte
membranácea e óssea vai ter a perilinfa.
Gustação
• A língua é presa no osso mandíbula e no osso hióide.
• Separada em: dorso, ápice, corpo e raiz.
Suprimento arterial
• Artéria carótica externa –> artéria lingual (ACE).
Suprimento venoso
• Veia lingual –> veia jugular interna.
Drenagem linfática
• Linfonodos cervicais (igual da órbita, do nariz, da orelha)
Glândulas
• Glândulas submandibulares e sublingual (NC VII): joga o
composto salivar pelos ductos que saem ao lado do
frênulo.
• Glândula parótida (NC IX): serve para o início da
digestão do amido, o seu ducto fica no 2º molar.
Ossos importantes para a língua
• Processo estilóide do oss temporal: inserção do músculo
estiloglosso (é o responsável pelo movimento de colocar a
língua para trás).
• Osso hióide: músculo milo-hióideo e genio-hióideo
• Osso mandíbula: na espinha geniana se insere o
músculo genioglosso (faz a base da língua).
Músculos extrínsecos da língua (movimento)
Alteram a posição da língua. Se originam fora da língua.
• Palatoglosso
• Estiloglosso
• Hioglosso sein frontal -

estenoidal
• Genioglosso sio

Músculos intrínsecos da língua (formato) concha nasalmedia


Alteram o formato da língua. Possuem suas fixações conchanasal inferior"
inteiramente dentro da língua e não estão fixados a ossos. -
• Longitudinal superior (o que fica mais superiormente).
• Transverso vertical (fica abaixo porém lateralmente).
• Longitudinal infeirior (está lateralmente na língua abaixo >
- m .

longitudinal superior
do transverso vertical).
Músculos encontrados em um corte sagital da língua
m .

genioglosso--m .
transverso vertical

• Longitudinal superior, transverso vertical, genioglosso, !


geniohióideo. m .

genichióideo
Papilas gustativas • Além da via central, a informação gustativa é
• Papilas fungiformes (mais numerosas no ápice). distribuída também ao hipotálamo e estruturas do
• Papilas filiformes – mais numerosas e contém sistema límbico (amígdala) que estão envolvidas na
terminações nervosas aferentes (sensação somática palatabilidade dos alimentos e na motivação de comer.
[toque, pressão, vibração]). Lesão nessas áreas podem acometer: voracidade
• Papilas foliadas (posterior lateralmente). crônica ou desinteresse pelos alimentos ou a
• Papilas cincunvaladas (posteriormente, formando um alteração das preferências alimentares.
V invertido) – delimitam o término da parte muscular da
língua e sensitiva especial. Movimento da língua
Retração: músculos estiloglosso e hioglosso.
• forame cego: é um ducto rudimentar, que funcionava
Encurtamento: músculos longitudinal superior e
na época embriológica.
longitudinal inferior.
Os botões gustativos situam-se nas papilas e estão no
Protrusão: músculo genioglosso.
palato, epiglote e na orofaringe.
Alongamento: músculo tranverso vertical.
Dorsiflexão: músculo superior longitudinal.
Inervação da língua
Ventroflexão: músculo inferior longitudinal.
• Nervo corda do tímpano ramo do nervo facial (VII):
Retroflexão: músculos estiloglosso e genioglosso.
responsável pela sensibilidade especial dos 2/3
anteriores da língua.
• Nervo glossofaríngeo (IX): responsável pela
sensibilidade especial dos 1/3 posteriores da língua e da
faringe.
• Nervo lingual do ramo do nervo mandibular (V3):
sensibilidade geral (tato e temperatura) da língua.
• Nervo laríngeo interno ramo do nevo vago (X):
sensibilidade geral (tão e temperatura) da língua e da
sensibilidade especial da epiglote; causa desconforto no
estômago se algo estiver errado.
Fluxo do sinal
Nervos VII, IX, X –> núcleo trato solitário na área
gustatória (tronco encefálico) –> núcleo ventral
posteromedial [VPM] (tálamo) –> córtex gustatório
primária (ínsula).
• A informação gustatória prepara o sistema
gastrointestinal para receber o alimento, promovendo a
salivação, deglutição e vômito através das conexões do
núcleo trato solitário com o tronco encefálico e o
hipotálamo. Com isso, se ativam os núcleos salivatórios
presente no bulbo ligado aos nervos VII, IX, X.
Sistema cardíaco Coração
Delimitações do coração • É uma bomba muscular dupla (sucção e pressão) e
• Anteriormente: esterno e costelas T3-T5. O lado autorreguladora.
esquerdo fica mais próxima a parte externa da caixa • O coração fica 2/3 para o lado esquerdo e 1/3 para
torácica. o lado direito. Está oblíquo.
• Lateralmente : o pulmão, e o lado esquerdo abraça o • Sulco coronário/atrioventricular: divide os átrios e
coração (incisura cardíaca). ventrículos e onde passa as artérias coronárias.
• Inferiormente : o diafragma. • Sulco interventricular anterior e posterior: separa os
– Mediastino: regiões acima do diafragma, entorno ventrículos direito do esquerdo.
da caixa torácica. Especificamente, o coração e as • Base do coração
raizes dos grandes vasos fica no mediastino médio. - Face posterior do coração.
– Peritônio: região abaixo do diafragma. - Átrio esquerdo, principalmente.
- Está em direção aos corpos da vértebras T6-9.
- Estende-se ate a bifurcação do tronco pulmonar.
- Recebe a veia cava superior e inferior no átrio
direito e as veias pulmonares no átrio esquerdo.
• Ápice do coração
- Parte ínfero-lateral do ventrículo esquerdo.
- Fica posterior ao 5º espaço intercostal (costela).
Pericárdio - Fica imóvel durante o ciclo cardíaco.
É sensível, graças aos nervos frênicos (plexo cervical) - Local de ausculta da frequência cardíaca, pois é
que inervam os dois lados do coração e também o onde os sons de fechamento da valva mitral são
diafragma. [dor referida supraclavicular ipslateral] máximos.
• Pericárdio fibroso (parte externa): inelástico,
impede movimentos bruscos do coração. Sus base está • Face pulmonar direita: átrio direito.
no diafragma e seu ápice fica no começo dos da veia • Face pulmonar esquerda: ventrículo esquerdo.
cava superior e inferior, tronco pulmonar e artéria aorta, • Face esternocostal (anterior): ventrículo direito.
isso mantém unido os vasos no coração. • Face diafragmática (inferior): ventrículo esquerdo
>
- do pericárdio
• Pericárdio seroso (parte interna): permite o e parte do ventrículo direito.
movimento do coração lubrificando-o, ajudando no
bombeamento. Músculos que compõe o coração
– Lâmina visceral do pericárdio seroso: grudado no Endocárdio: músculo fino, fica na parte interna
coração. também cobrindo as valvas.
– Lâmina parietal do pericárdio seroso: grudado no Miocárdio: camarada de músculo helicoidal e
pericárdio fibroso. espessa, principalmente, nos ventrículos.
>
-
do coração
Epicárdio: parte externa do músculo miocárdio,
Pericárdio seroso reveste a face interna do corresponde à lâmina visceral do pericárdio.
pericárdio quanto a face externa do coração.
• Esqueleto fibroso do coração: circundam os óstios Veia cava superior e inferior e do seio coronário –>
das 4 válvulas. Suas funções: átrio direito –> valva tricúspide –> ventrículo direito –>
- Permeabilidade das válvulas e fixação delas valva pulmonar –> artéria pulmonar direita e esquerda
(mantém elas na posição correta). (levam sangue venoso) –> veias pulmonares direita
- Fixação do miocárdio. (superior e inferior) e esquerda (superior e inferior)
- Isolante elétrico: separa os impulsos dos átrios e (sangue arterial) –> átrio esquerdo –> ventrículo
ventrículos para independerem um do outro. esquerdo –> artéria aorta –> todo o corpo.
As 4 valvas
Valvas ≠ válvulas Câmaras do coração
• A valva contém as válvulas. Átrio: câmaras de recepção.
A valva tricúspide e a mitral tem cordas tendíneas e A aurícula do átrio é como se fosse uma câmara
estas estão ligadas ao músculo papilar das trabéculas adicional (como se fosse uma orelha).
cárneas. Se contraem antes do ventrículo direito, Revestido por músculo pectíneo.
tensionando as cordas e fechando as válvulas, assim, Ventrículo: câmeras de ejeção.
impedindo a regurgitação do sangue na sístole. É revestida pelo músculo trabéculas cárneas – para
A valva pulmonar e aórtica, possuem válvulas que o sangue se projete e faça movimento – que se
semilunares e que não apresentam cordas tendinhas ligam ao músculo papilar, que segura as cordas
(já que é aberta mecanicamente pelo sangue), se tendíneas.
projetam para a artéria
• Valva tricúspide (está entre o átrio direito e o
ventrículo direito)
- Válvula anterior, posterior e septal.
- Músculo papilar anterior, posterior e septal.
• Valva mitral (está entre o átrio esquerdo e o
ventrículo esquerdo)
- Válvula anterior e posterior.
- Músculo papilar anterior e posterior.
• Valva da aorta (está entre o ventrículo esquerdo e a
artéria aorta)
- Válvula semilunar direita e esquerda, e válvula
semilunar não coronária.
• Valva pulmonar (está entre o ventrículo direito e o
tronco da artéria pulmonar)
- Válvula semilunar direita, esquerda e anterior.

O ciclo começa com um relaxamento ventricular


(diástole) e termina com uma contração ventricular
(sístole).
Átrio esquerdo
Átrio direito
• Apresenta aurícula esquerda.
• Forma a face pulmonar.
• Apresenta maior quantidade de músculos pectíneos
• Apresenta a aurícula direita.
na sua aurícula, mas no átrio em si menos, se
• Recebe sangue da veia cava superior, veia cava
comparado com o átrio direito.
inferior e do seio coronário.
• Fossa oval.
• Apresenta a fossa oval no seu interior no septo
• Forma a maior parte da base do coração.
interatrial, que é a remanêcencia do forame oval no
• Óstios das veias pulmonares direita superior e inferior
bebê -antes de seu nascimento- que servia para
(2) e das veias pulmonares esquerda superior e inferior (2)
comunicar os dois átrios.
Valva mitral
• Óstio do seio coronário.
• Óstio da veia cava superior (1) e inferior (1).
Ventrículo esquerdo inversão do fluxo em 1000

• Paredes do ventrículo esquerdo são 2-3x mais


• Óstio atrioventricular: conduz o sangue ao ventrículo
espessas, se comprado com o ventrículo direito.
direito (o lugar de passagem do sangue).
• O músculo papilar esquerdo é muito mais espesso,
Valva tricúspide
pois precisa de muito mais força e pressão para levar o
Ventrículo direito
músculo pela artéria aorta.
• Forma a face esternocostal do coração.
• Trabéculas cárneas mais numerosas e mais finas.
• Na parte superior, apresenta o cone arterial –>
• Maior parte apoiada no diafragma.
tronco da artéria pulmonar.
• Forma o ápice.
• Septo interventricular
• Trabalha mais que o ventrículo direito, pois a pressão
• Divide o ventrículo direito e esquerdo.
arterial da circulação sistêmica é maior que a
• Parte membranácea: superiormente e fina.
pulmonar.
• Parte muscular: 2-3x mais espessa que a
Valva da aorta
parede do ventrículo direito.
• Na diástole, fecham os óstios, evitando o retorno do
• Trabécula septomarginal: vai do septo inter
sangue ao ventrículo esquerdo.
ventricular até a base do músculo papilar anterior do
ventrículo direito. Onde passa o estimulo de
contração, assim, o músculo papilar anterior recebe o
estímulo antes do próprio ventrículo, mantendo a
válvula fechada.
• Crista supraventricular: é um músculo liso – acima
das trabéculas cárneas – que serve para direcionar
corretamente o sangue para a valva pulmonar.
• Ventrículo direito vazio e relaxado –> átrio direito
contrai –> afasta como cortinas as válvulas da valva
tricúspide –> ventrículo direito contrai –> sangue
passa pelas válvulas da valva pulmonar –> tronco
pulmonar.
Valva pulmonar
Vascularização do coração Veia cardíaca magna
Artérias coronárias • Drena áreas supridas pela artéria coronária
• Suprem o miocárdio e o epicárdio, os átrios e esquerda.
ventrículos. • Começa pelo ápice.
• Originam-se dos seios da aorta, e seguem por lados Veias cardíacas mínimas
opostos do tronco pulmonar. • Começam nos leitos capilares do miocárdio e se
Artéria coronária direita abrem diretamente no átrio direito (porque não dão
• Origem: seio da aorta direita e segue no sulco conta de chegar nas veias maiores).
coronário em direção a face posterior. Drenagem linfática
• Vasculariza o átrio direito e ventrículo direito. • Se propaga para a região cervical (mais alta).
– Ramo marginal direito. Vasos linfáticos no miocárdio e subendocárdio –>
– Ramo do nó sinoatrial (SA) (60%). plexo linfático subepicárdico –> sulco coronário –>
– Ramo do nó atrioventricular. (80% dos casos) tronco pulmonar e o átrio esquerdo –> linfonodos
– Ramo interventricular posterior/descendente. traqueobrônquicos.
Artéria coronária esquerda
• Origem: seio da aorta esquerda e segue no seio
coronário, podendo formar o tronco da coronária
esquerda.
• Vasculariza o átrio esquerda e maior parte do
ventrículo esquerdo.
• Supre maior parte do septo interventricular.
– Ramo circunflexo.
– Ramo interventriular anterior.
– Ramo marginal esquerdo.
– Ramo do nó sinoatrial (SA) (40%).
Drenagem venosa
• Parte do seio coronário (posterior)
• Recebe:
– Veia cardíaca magna (vai para a esquerda).
– Veia cardíaca parva (vai para a direita) ou Veia
marginal direita.
– Veia cardíaca média ou Veia interventricular
posterior.
Plexos do coração Complexo estimulante do coração
• Plexo cardíaco superficial O tecido nodal é um conglomerado de células
– Tronco simpático esquerdo. especializadas em conduzir impulsos elétricos de
– Nervo vago esquerdo. maneira ordenada, e coordenam o ciclo cardíaco. É ele
• Plexo cardíaco profundo que inicia o batimento cardíaco.
– Tronco simpático direito. Nó sinoatrial
– Nervo vago direito. • Está ântero-lateral, na junção da veia cava superior e o
átrio direito.
Inervação do coração • É o marca-passo.
Sistema nervoso autônomo simpático: fibras pré- • Inicia e controla os impulsos para contração.
sinápticas de neurônios dos cornos laterais da medula • Sinal se propaga pelo músculo (miogenicamente) de
torácica (T1-6) e pós-sinápticas de gânglios cervicais e ambos os átrios.
torácicos. Aumenta força de contração, aumenta a • Suprido pela artéria do nó sinoatrial ramo da artéria
frequência cardíaca, aumentam o fluxo sanguíneo e coronária direita.
podem gerar dor. • Sinal do nó sinoatrial –> átrios.
Sistema nervoso autônomo parassimpático: Nó atrioventricular
provém das fibras pré-sinápticas dos nervos vagos e • Tecido nodal menor, se comparado com o nó sinoatrial.
pós-sinápticos . • Está póstero-inferior do septo interatrial, perto da
Nervo vago direito chega no nó sinoatrial. abertura do seio coronário.
Nervo vago esquerdo chega no nó atrioventricular. • Sinal do nó atrioventricular –> ramos subendocárdico
Lentifica a frequência cardíaca, reduz força de (Purkinje) –> músculos papilares de ambos os
contração, reduz o fluxo sanguíneo e contrai as ventrículos –> parede dos ventrículos.
coronárias, poupando energia entre períodos de maior • Suprido pelas artérias do nó atrioventricular, ramo da
demanda. artéria coronária direita.

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