Tema 2. O Porquê Da Revelação - Opus Dei

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Tema 2. O porquê da Revelação


No homem existe um desejo natural de alcançar um conhecimento pleno
de Deus, que não é capaz de atingir sem a ajuda de Deus. Deus se revelou
como um ser pessoal e trino, através da “história da salvação”, recolhida
na Bíblia. Com essa Revelação, Deus quer oferecer aos homens a
possibilidade de viver em comunhão com Ele, para que possam
participar dos seus bens e da sua vida, e assim chegar à felicidade.

01/10/2022

Sumário:

O porquê da Revelação

A Revelação na história da salvação

O Deus pessoal e o Deus trino

A chamada à comunhão e à fé

1. O porquê da Revelação

No homem existe um desejo natural de alcançar um conhecimento pleno de


Deus. Este conhecimento, no entanto, não pode ser alcançado somente pelas
forças humanas, porque Deus não é uma criatura material ou um fenômeno
sensível do qual possamos ter experiência. Certamente o homem pode obter
algumas certezas sobre Deus a partir das realidades criadas e do seu próprio
ser, mas essas vias nos dão um conhecimento bastante limitado d’Ele e da sua
vida. Inclusive, para alcançar essa certeza existem notáveis dificuldades. Por
isso, se Deus não saísse do seu mistério e revelasse aos homens o seu ser, a
situação do homem seria parecida com a que, segundo alguns autores
medievais, viveu santo Agostinho em certa ocasião.
A história é bastante famosa. Um dia santo Agostinho passeava pela praia,
dando voltas em sua cabeça sobre a doutrina a respeito de Deus e sobre o
mistério da Trindade. Em certo momento, levantou a vista e viu um menino
pequeno que brincava na areia. Via que ele corria até o mar, enchia um
pequeno recipiente de água, voltava e esvaziava a água num buraco. Depois de
observar este processo várias vezes, o santo sentiu curiosidade, se aproximou
do menino e perguntou: “o que está fazendo?” E o pequeno respondeu: “Estou
tirando toda a água do mar e vou coloca-la neste buraco“. “Mas isso é
impossível”, respondeu o santo. E o menino respondeu: “Mais impossível é
tentar fazer o que você está fazendo: compreender em sua mente pequena o
mistério de Deus”.

Deus, no entanto, não deixou o homem nesta situação. Quis se revelar, ou seja,
manifestar-se, sair do seu mistério e tirar o “véu” que nos impedia de conhecer
quem é e como Ele é. Não fez isso para satisfazer a nossa curiosidade e nem
apenas comunicando uma mensagem sobre Si mesmo, mas se revelou vindo
Ele mesmo ao encontro dos homens – especialmente como o envio de seu Filho
ao mundo e com o dom do Espírito Santo – e convidando-os a entrar em uma
relação de amor com Ele. Quis revelar a sua própria intimidade, tratar os
homens como amigos e como filhos amados, para fazê-los plenamente felizes
com o seu amor infinito.

Os anseios de plenitude e os anseios de salvação que estão inscritos em nossa


condição humana não podem ser satisfeitos com bens terrenos. No entanto, a
Revelação de Deus, a entrega que Ele faz de si mesmo doando o seu amor
infinito, tem a capacidade de transbordar o coração humano, enchendo-o de
uma felicidade muito maior do que o próprio homem é capaz de desejar ou
imaginar. Como escreveu São Paulo aos Coríntios: “O que o olho não viu, nem o
ouvido ouviu, nem jamais subiu ao coração do homem, é o que Deus preparou
para aqueles que o amam” (1 Cor 2,9). A Revelação “constitui o cumprimento
das aspirações mais profundas, daquele desejo de infinito e de plenitude que se
abriga no íntimo do ser humano, abrindo-o a uma felicidade não momentânea
nem limitada, mas eterna”[1].

2. A Revelação na história da salvação

Segundo o Concilio Vaticano II, a Revelação responde a um plano, a um projeto


que se desenvolve mediante a intervenção de Deus na história dos homens.
Deus toma a iniciativa e intervém na história por meio de determinados
acontecimentos (como a chamada do patriarca Abraão à fé, à libertação dos
israelitas do Egito etc.), e ordena esses fatos para que expressem a salvação que
deseja dar aos homens. O próprio Deus comunica o sentido profundo desses
acontecimentos, o seu significado para a salvação, a homens escolhidos por Ele,
aos que constitui testemunhas dessa ação divina. Por exemplo: Moisés e Aarão
foram testemunhas dos milagres que Deus fez para obrigar o faraó do Egito a
deixar o povo de Israel partir e, assim, libertá-lo da escravidão. Dessa maneira,
Deus revelou e realizou uma etapa do seu desígnio, abriu alguns caminhos
previstos por Ele desde a sua eterna sabedoria para que os homens soubessem
que estar com Deus significa liberdade e salvação. A essa etapa se seguiram
outras etapas e acontecimentos salvadores, por isso se fala de uma “história da
salvação” de Deus com os homens.

Essa “história da salvação” está narrada no Antigo Testamento, e mais


concretamente nos livros iniciais (Gênesis e Êxodo principalmente) e nos livros
históricos do Antigo Testamento (16 livros, entre os quais o livro de Josué, os
dois livros de Samuel e os dois dos Reis). A história da salvação culmina em um
grande acontecimento: a Encarnação do Filho de Deus, um acontecimento
situado em um determinado momento da história humana e que marca a
plenitude desse projeto de Deus.

A Encarnação é um acontecimento singularíssimo. Aí Deus não intervém na


história como antes, através de certos acontecimentos e palavras transmitidas
por meio de homens escolhidos, mas Ele mesmo entra na “história”, ou seja,
faz-se homem e se torna protagonista interno dessa história humana para guiá-
la e reconduzi-la ao Pai por dentro, com a sua pregação e milagres, com a sua
paixão, morte e ressurreição. Com o envio final do Espírito Santo prometido
aos seus discípulos.

Na história da salvação, que culmina com a vinda de Cristo e o envio do


Espírito Santo, Deus, além de nos revelar o seu próprio mistério, revela-nos
também qual é o seu projeto em relação a nós. É um projeto grande e muito
bonito porque fomos escolhidos por Deus, antes da criação do mundo, no Filho,
Jesus Cristo. Não somos fruto da casualidade, e sim de um projeto que nasce do
amor de Deus, que é um amor eterno. Nossa relação com Deus não se deve
apenas ao fato de Ele nos ter criado, e a nossa finalidade também não se limita
simplesmente ao fato de existir no mundo ou de estar dentro de uma história.
Não somos somente criaturas de Deus, porque, desde que Deus pensou em nos
criar, contemplou-nos com olhos de Pai e nos destinou a ser seus filhos
adotivos: irmãos de Jesus Cristo, seu Filho único. Por isso nossa raiz última está
escondida no mistério de Deus, e só o conhecimento desse mistério, que é um
mistério de amor, permite-nos decifrar o motivo último da nossa existência.

O Compendio do Catecismo resume estas ideias do seguinte modo: “Deus, em


sua bondade e sabedoria, revela-se ao homem. Com ações e palavras revela a si
mesmo e a seu desígnio benevolente, que desde toda a eternidade
preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Esse desígnio consiste em fazer
com que, pela graça do Espírito Santo, todos os homens participem da vida
divina, como seus filhos adotivos no seu único Filho” (n. 6).

3. O Deus pessoal e o Deus trino

Os livros do Antigo Testamento preparam para a Revelação mais profunda e


decisiva sobre Deus, que acontece no Novo Testamento. Essa preparação
apresenta Deus principalmente como o Deus da Aliança, ou seja, o Deus que
toma a iniciativa de escolher um povo – Israel – para estabelecer um pacto de
amizade e salvação com ele. Deus não espera deste pacto nenhum benefício
para Si mesmo. Ele não necessita de nada porque é um ser transcendente,
infinito, eterno, onipotente e totalmente acima do mundo; entretanto propõe a
sua aliança por pura benevolência, porque esse pacto é bom para a felicidade
de Israel e para a felicidade do mundo inteiro.

Por isso, o Deus que o Antigo Testamento nos apresenta é plenamente superior
e transcendente ao mundo e, ao mesmo tempo, intimamente relacionado com
o mundo, com o homem e com sua história. Por si mesmo, permanece
inacessível em sua grandeza, mas seu amor o torna imensamente próximo dos
homens. É soberanamente livre em suas decisões e, ao mesmo tempo, está
inteiramente comprometido com elas.

Tudo isso dá a Deus um caráter fortemente pessoal, porque é próprio das


pessoas decidir, escolher, amar, manifestar-se aos outros. Nós, os homens,
manifestamos a nossa pessoalidade e o nosso caráter com o que dizemos e com
os nossos atos. Por meio deles, os outros aprendem a nos conhecer: revelamos
nosso modo de ser. E Deus faz o mesmo. No Antigo Testamento, Deus se revela,
em primeiro lugar, com as suas palavras. Encontramos frequentemente
expressões nas que Deus se refere a si mesmo em primeira pessoa. Por
exemplo: “Eu, Javé, sou teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão” (Ex 20,2). Outras vezes é o profeta quem comunica as palavras que
Deus lhe disse: “Assim fala Javé: Eu me lembro de ti, do afeto de tua juventude”
(Jr 2,2). E, junto com as palavras, as obras: “Então Deus se lembrou de Raquel,
ouviu-a e tornou-a fecunda” (Gn 30,22). “O Senhor Javé dos exércitos vos
chamou, naquele dia, para chorar e lamentar, para raspar a cabeça e vestir
pano de saco” (Is, 22,12). Palavras e obras que se iluminam mutuamente, que
revelam a vontade de Deus e que guiam o povo eleito até a verdadeira fonte da
vida, que é Ele mesmo.

O Novo Testamento contém, em relação ao Antigo, uma novidade


surpreendente. Os Evangelhos mostram que Jesus chama Deus de “meu Pai” de
uma forma exclusiva e intransferível. Há uma relação única e singularíssima
entre o Pai e Jesus, que não pode ser expressa somente com termos humanos e
temporais. As palavras e obras de Jesus também indicam que ele não é apenas
homem, e mesmo que Jesus nunca tenha se proclamado Deus, deu a entender,
sim, com absoluta clareza que o era, pelo que disse e fez. Por isso, os apóstolos
proclamaram em seus escritos que Jesus é o Filho de Deus eterno, que se fez
homem por nós e pela nossa salvação. Além disso, Jesus não revelou apenas a
sua relação intima com o Pai, mas também a do Espírito Santo com o Pai e com
Ele mesmo. O Espírito Santo é “Espírito do Pai” (Jo 15,26-27), “Espírito do Filho”
(Gl 4,6), “de Cristo” (Rm 8,11), ou simplesmente “Espírito de Deus” (1 Cor 6,11).
Deste modo, o caráter pessoal de Deus que se manifestou no Antigo Testamento
se apresenta com uma dimensão surpreendente no Novo: Deus existe como
Pai, Filho e Espírito.

Isto não significa, obviamente, que sejam três Deuses, e sim que são três
pessoas distintas na unidade do único Deus. Isto se entende melhor se se
consideram os nomes das pessoas, pois falam de que a relação entre elas é de
intimidade profunda. Entre os homens é natural que a relação paterno-filial
seja de amor e de confiança. No plano divino, esse amor e confiança são tão
plenos que o Pai é totalmente íntimo ao Filho e vice-versa. Analogamente a
relação entre cada um e seu próprio espírito é de intimidade. Tantas vezes nos
encontramos conosco mesmos, no fundo da nossa consciência, escrutamos
nossos pensamentos e sondamos nossos sentimentos: assim nos conhecemos
interiormente. De modo análogo, o Espírito Santo é Deus que conhece o
coração de Deus, Ele mesmo é o mistério dessa intimidade recíproca do Pai e
do Filho. Tudo isso nos conduz a uma conclusão: Deus é um mistério de Amor.
Não de amor ao exterior, às criaturas, mas de amor interior, entre as pessoas
divinas. Esse amor é tão forte n’Ele que as três pessoas são uma única
realidade, um só Deus. Um teólogo do século XII, Ricardo de São Vitor,
pensando na Trindade, escreveu que “para que possa existir, o amor necessita
de duas pessoas, para que seja perfeito requer se abrir a um terceiro” (De
Trinitate, III.13). Pai, Filho e Espírito Santo têm a mesma dignidade e natureza:
são os três um único Deus, um só mistério de amor.

4. A chamada à comunhão e à fé

Um documento do Concílio Vaticano II sintetiza qual é o objetivo da Revelação:


“o Deus invisível, levado por Seu grande amor, fala aos homens como amigos e
com eles se entretém, para os convidar à comunhão consigo e nela os receber”
(Dei Verbum, 2). O objetivo é oferecer aos homens a possibilidade de viver em
comunhão com Ele, para que possam participar dos seus bens e da sua vida. A
Revelação se refere à felicidade e à vida de cada homem e de cada mulher.

Aqui podemos nos perguntar como essa Revelação de Deus chega a cada um,
quais são os instrumentos de que Deus se serve, ou que meios Deus emprega
para que os homens saibam que foram chamados a uma comunhão de
amor e de vida com seu Criador. A resposta para estas perguntas tem uma
dupla vertente.

Por um lado, é preciso frisar que Cristo fundou a Igreja para que continuasse a
sua missão no mundo. A Igreja é intrinsecamente evangelizadora e a sua tarefa
consiste em levar a Boa Nova do Evangelho a todas as nações e a cada época
histórica, de modo que, por meio da pregação, os homens possam conhecer a
Revelação de Deus e o seu projeto salvador. Mas a Igreja não realiza essa tarefa
sozinha. Cristo, seu Senhor e Fundador, é, na realidade, quem continua
dirigindo a Igreja do seu lugar no céu, junto ao Pai. O Espírito Santo, que é
Espírito de Cristo, conduz e anima a Igreja para que leve a sua mensagem aos
homens. Deste modo, a tarefa evangelizadora da Igreja está vivificada pela
ação da Trindade.

Por outro lado, é verdade que as circunstancias históricas nem sempre


permitem que a Igreja desenvolva essa tarefa eficazmente. Não faltam
obstáculos que se opõem à difusão do Evangelho e, por isso, em cada época há
homens – às vezes, muitos – que não chegam a receber de fato a Boa Nova da
chamada à comunhão com Deus e à salvação. Não chegam a conhecer a fé de
modo significativo, porque não recebem o anúncio salvador. No entanto, isso
não significa que não tenham contato com a Revelação cristã, porque a ação do
Espírito Santo não está limitada por nenhuma circunstância: Ele, sendo Deus,
pode convidar a cada um a formas de comunhão com Ele, que se fazem
presentes no interior da consciência, e que plantam uma semente da Revelação
no coração humano. Por isso não existe ninguém que não receba de Deus a
ajuda e as luzes necessárias para alcançar a comunhão com Ele. Mas, nestes
casos, quando não se pôde receber a pregação da Igreja nem o testemunho de
uma vida cristã autêntica, a relação com Deus é habitualmente confusa e
fragmentária, e só se esclarece e aperfeiçoa quando se chega a perceber a
mensagem da salvação e se recebe o batismo.

Até aqui, falamos quase sempre da Revelação como um convite de Deus para a
comunhão com Ele e para a salvação. Mas qual é o papel do homem? Como se
aceita essa salvação que Deus oferece, quando chama os homens a ser filhos
de Deus em Jesus Cristo? A resposta é dada pelo Catecismo da Igreja Católica,
no n. 142: “A resposta adequada a este convite é a fé”. E o que é a fé? Como
obtê-la?

A fé não é mera confiança humana em Deus, e também não é uma opinião


mais ou menos convicta de algo. Às vezes usamos o verbo “acreditar” no
sentido de “pensar ou opinar sobre algo”. Por exemplo, “acredito que hoje vai
chover”, ou “acredito que o que está acontecendo é algo passageiro”. Nestes
exemplos, há alguns motivos para pensar que algo é certo, mas na realidade
não temos certeza de que será assim. Quando se fala da “fé” na religião cristã,
trata-se de algo diferente.

A fé é uma luz interior que vem de Deus e toca o nosso coração, empurrando-o
a reconhecer a Sua presença e a Sua atuação. Quando, por exemplo, em um
território de missão alguém entra em contato com o cristianismo pelo trabalho
de um missionário, pode acontecer que se interesse e fique fascinado pelo que
ouve. Deus o ilumina e o faz perceber que tudo isso é muito bonito, que
realmente dá sentido à sua vida, descobre esse significado que talvez já
estivesse procurando há tempo, sem êxito até então. Essa pessoa não ouviu
apenas um discurso que faz sentido, além disso, recebeu uma luz que a faz se
sentir feliz porque se abriram horizontes de sentido que ela talvez não achasse
que existissem. Por isso abraça com alegria aquilo que ouviu, esse sentido da
sua vida que lhe fala de Deus e de um grande amor, e tem a certeza de que aí
está a chave da sua existência, nesse Deus que a criou, que a ama e a chama à
salvação. Essa luz é um dom, uma graça de Deus, e a resposta que essa luz fez
fecundar na alma é a fé.
Portanto, a fé é algo ao mesmo tempo divino e humano, é ação divina na alma
e abertura do homem a essa ação divina: ato de adesão ao Deus que se revela.
O Concílio Vaticano II resume esta ideia quando afirma que “para que se preste
esta fé, exigem-se a graça prévia e adjuvante de Deus, e os auxílios internos
do Espírito Santo, que move o coração e converte-o a Deus, abre os olhos
da mente, e dá a todos a suavidade no consentir e crer na verdade” (Dei
Verbum, 5).

Por sua dimensão humana, a fé é um ato do homem. Um ato livre. De fato, a


própria pregação do missionário pode mover alguns a realizar um ato de fé e a
outros não. Deus, que conhece os corações, ilumina a cada um de acordo com
as suas disposições, e o homem fica sempre livre para acolher ou rejeitar o
amoroso convite de Deus, para aceitar Jesus como Senhor da sua vida ou
renegá-lo. Esta última opção, no entanto, traz o perigo de fazê-lo perder a
felicidade terrena e eterna.

A fé é, além disso, um ato de confiança, porque aceitamos ser guiados por


Deus, aceitamos que Cristo seja o Senhor que indica com sua graça o caminho
da liberdade e da vida. Crer é se entregar com alegria ao projeto providencial
que Deus tem para cada um, e que conduz a viver como bons filhos de Deus em
Jesus Cristo. Faz-nos confiar em Deus, como o patriarca Abraão confiou, como
confiou a Virgem Maria.

Antonio Ducay

Bibliografia básica

– Catecismo da Igreja Católica, nn. 50-73.

– Francisco, Encíclica Lumen Fidei.

– Bento XVI, “O Ano da fé. O que é a fé?”, Audiência, 24/10/2012.

– Bento XVI, “O Ano da fé. As etapas da Revelação”, Audiência, 5/12/2012.

Leituras recomendadas
– C. Izquierdo Urbina, et al., Revelación, em Diccionario de teología, EUNSA,
Pamplona 2006, p. 864ss.

– J. Burgraff, Teologia Fundamental - Manual de Iniciação, Diel, cap. III e VII.

[1] Bento XVI, Audiência, 5/12/2012.

Antonio Ducay

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porque-da-revelacao/ (25/09/2024)

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