10-06 - Projeto de Ensino

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CURSO DE PEDAGOGIA

NAIARA VANICE DE
BARROS

RECEPÇÃO NA INCLUSÃO DE
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Goiânia
2024
NAIARA VANICE DE
BARROS

RECEPÇÃO NA INCLUSÃO DE
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Projeto de Ensino apresentado à Ampli,


como requisito parcial à conclusão do
Curso de Pedagogia

Goiânia
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
1 TEMA .................................................................................................................... 4
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 5
3 PARTICIPANTES .................................................................................................. 6
4 OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................................... 8
6 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 9
7 METODOLOGIA.................................................................................................. 15
8 CRONOGRAMA .................................................................................................. 18
9 RECURSOS ........................................................................................................ 19
10 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 20
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 21
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 22
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INTRODUÇÃO

A educação inclusiva foi apresentada como uma alternativa à socialização e ao acesso


ao ensino e à aprendizagem, e destina-se a pessoas socialmente excluídas que vivem
apenas no seu ambiente familiar. Mas a história da inclusão mostra que as crianças
com certas deficiências devem ser separadas em salas especiais sem interação.

Perceber que a inclusão é, sem dúvida, uma conquista que posicionou no cenário
educacional muitos segmentos que antes eram movidos pela segregação e pelo
preconceito. Embora tenham sido feitos progressos nos aspectos legislativos e
prescritivos da inclusão, ainda existem muitas preocupações sobre o crescimento real
da inclusão que é vivido e faz parte da realidade do ensino regular.

O objetivo deste projeto educativo foi incluir as crianças com deficiência múltipla nos
pressupostos subjacentes à escola. A partir de reflexões sobre inclusão e da
observação de que as crianças devem ser incluídas no processo educativo, mas
devem ser acolhidas por meio de atividades que despertem suas potencialidades. É
justamente desse ponto de vista que emerge a questão do acolhimento de alunos com
deficiência nas escolas regulares. Dessa forma, a proposta se enquadra na linha de
pesquisa sobre educação básica.

O tema do projeto de ensino é importante pelo fato de que, embora as portas da


escola estejam abertas para receber alunos com deficiência, na falta de acolhimento, a
inclusão se estende à inclusão. Neste sentido, constatou-se que existem muitas
preocupações relacionadas com o processo participativo, e estas são agravadas
quando se trata de escolher atividades que possam ser verdadeiramente
participativas.
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1 TEMA

Inclusão é o novo conceito de educação e proteção da inclusão de todos nas escolas


normais, nas classes normais. Esta ideia baseia-se no facto de as escolas poderem
matricular todos os alunos, independentemente de as circunstâncias do aluno serem
excludentes.
Pelas informações acima, você pode perceber que a escola é um lugar pensado para
deixar todos felizes. Nesse sentido, a integração é uma parte muito importante. Porque
isso significa que ninguém está excluído do processo de aprendizagem. É importante
lembrar que o principal argumento para a inclusão é garantir que todos tenham a
mesma importância nas diferentes situações sociais, uma vez que a escola é um dos
locais onde temos direito ao respeito e ao cuidado das pessoas.
Precisamos criar um contexto educacional baseado no reconhecimento de que a
diversidade é importante para enriquecer as comunidades escolares e criar novas
aprendizagens.
A inclusão não é a melhor coisa que as escolas têm para oferecer às pessoas com
deficiência, mas a promoção dos seus direitos não se resume apenas à educação.
Nesse sentido, partindo da ideia de inclusão e da compreensão do poder do
consentimento, o objetivo deste projeto educativo é focar na prática do consentimento
para alunos com deficiência nos primeiros anos escolares. À relação de estudos
estabelecida pela escola primária.
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2 JUSTIFICATIVA

Existem muitas ideias sobre inclusão que mostram não só o assunto, mas
também a compreensão que esta área tem sobre o processo de ensino e
aprendizagem. A coisa mais importante que pode ser considerada é que um
sistema de educação inclusivo é um sistema em que as comunidades aceitam
o desafio de garantir que todos os programas, independentemente das
diferenças, tenham sucesso não apenas na sala de aula, mas em todos os
contextos escolares.

A inclusão é o resultado de mudanças nos conceitos sociais e nos sistemas de


políticas públicas que podem mudar as escolas. Porém, escolas inclusivas são
escolas onde se formam profissionais, que buscam mudanças na sociedade, e
que, ao mesmo tempo, desejam ser cuidados, aceitos, recebidos e favorecer o
acesso à aprendizagem por meio da deficiência. Considerando os insights que
nortearam o estudo, constatou-se que pode haver mais preocupações com o
processo seletivo ao admitir alunos com deficiência, pois nem todos os
profissionais da educação estão preparados para o ensino e o planejamento de
ações. Você pode incorporar esses tópicos em seu currículo.
Portanto, este estudo é importante porque busca compreender, a partir de
referenciais teóricos, os aspectos mais complexos do acolhimento de alunos
com deficiência múltipla. A sua validade baseia-se na capacidade de conduzir
determinados enquadramentos específicos, contrários à perspectiva da
integração, e justifica-se pela ideia de utilizar o conceito de integração,
eliminando os métodos passivos que determinam que sim, isso pode ser feito.

Saiba: A inclusão não é apenas um direito legal, é um direito que deve ser
exercido todos os dias na sala de aula.
6

3 PARTICIPANTES

De acordo com as Diretrizes Nacionais de Educação Especial para a Educação


Básica , a criação de uma sociedade inclusiva deve ser vista como um método
muito importante para o desenvolvimento individual e individual. A inclusão é
um direito de todos, as sociedades devem ser guiadas por ações que cuidem da
diversidade humana e aceitem as diferenças individuais, e trabalhem em
conjunto para proporcionar oportunidades iguais para o desenvolvimento de
qualidade da humanidade em todas as suas formas. Tamanho natural.

É importante enfatizar que os sistemas educativos atuais estão começando a


procurar métodos de ensino inclusivos para transformar a educação em algo
mais significativo para os alunos com deficiência. Nesse sentido, enfatiza-se o
papel dos centros educacionais modernos, com foco no estabelecimento de
comportamentos mais propícios ao desenvolvimento intelectual, emocional e
social dos alunos. Portanto, tendo em conta estes fatores, o programa educativo
visa envolver-se em atividades acolhedoras e atrativas tendo como
participantes alunos do terceiro ano do ensino fundamental.
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4 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Compreender a importância das práticas de acolhimento para a inclusão de alunos


com deficiência nos anos iniciais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conceituar a inclusão sob a perspectiva histórica;


• Compreender a dimensão conceitual das necessidades educacionais especiais;
• Sugerir atividades de acolhimento voltadas para inclusão de alunos com
deficiência em uma sala do 3ºano do Ensino Fundamental.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

Uma escola inclusiva é aquela que abraça os princípios da educação inclusiva,


reconhece a individualidade da aprendizagem de cada pessoa e centra-se no currículo
da escola para satisfazer as necessidades de aprendizagem. No nível mais amplo,
inclusão significa trazer as pessoas para a vida social e educacional com base nas
oportunidades.

É importante enfatizar que a educação inclusiva não é responsabilidade apenas dos


governos, das leis, das escolas e dos estudantes.

Nesse sentido, concordamos com o que Lima (2010) afirmou de que os professores são
o principal foco de participação porque estão mais envolvidos nas atividades educativas
de seus sujeitos.

Portanto, levando em consideração as dificuldades dos alunos, principalmente dos


alunos com deficiência, em resolver as diferenças primeiro em toda a escola e depois na
sala de aula, criada por Fizemos a pergunta de pesquisa com as seguintes questões. O
que significa inclusão? Que métodos de ensino podem ser usados para incluir alunos
com deficiência? Que atividades bem-vindas podem acomodar alunos com deficiência?
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Recorte conceitual e histórico sobre a inclusão

Considerando a perspectiva histórica da integração, podemos perceber diferentes


aspectos, a partir de diferentes épocas e culturas. Correia (1999) destaca que na
antiguidade, e especialmente na Grécia, as crianças que apresentavam
comportamentos não condizentes com as características do mundo antigo eram
deixadas para morrer ou mortas pelos sacerdotes do grande templo.
Embora o abandono fosse comum na Idade Média, os deficientes eram vistos como
resultado do castigo de Deus. Quando as crianças com deficiência sobrevivem ao
primeiro ano, são tratadas como doentes e encorajadas a viver, mas não a ter uma
vida social. Os familiares das vítimas, por vergonha, optaram por esconder, e a prática
era morrer.

Segundo Jannuzzi (2004), no Brasil do século XIX muitos abrigos foram construídos
para proteger os deficientes. Mas não há nada em que pensar a não ser compartilhar e
amar. Poucas crianças, filhas de pais ricos, receberam educação.

Os primeiros passos para um currículo inclusivo foram dados no século XX. Porém,
essas áreas ainda retêm conceitos médicos e biológicos que focam na compreensão
das causas das deficiências no gerenciamento de sua aprendizagem. Apesar do
avanço da investigação centrada na psicologia, o surgimento de novas teorias
educacionais e subsequentes pesquisas sobre aprendizagem e fatores sociais levaram
a avanços na educação inclusiva.

Segundo Mazzotta (2005), um sinal de inclusão foi a Declaração Universal dos Direitos
Humanos do final da década de 1940, que deu origem a uma nova perspectiva sobre
os direitos das pessoas com deficiência. Segundo os autores citados acima, o
desenvolvimento da chamada educação especial partiu de movimentos sociais cujas
atividades populares se concentravam nas pessoas com deficiência. Para Mazzotta
(2005) é possível determinar três movimentos básicos: separação, sobrevivência e
educação/reforma. Relativamente aos métodos de integração/integração das pessoas
com deficiência em contextos educativos, Sassaki (2006) menciona quatro aspectos
que também estão ligados ao anterior conceito de integração. Essas partes são a
parte de exclusão, a parte de divisão de controle, a parte de entrada e a parte de
entrada. digitar
10

A inclusão social e educacional das pessoas com deficiência no Brasil é uma resposta
à situação atual que perpetua a sua segregação e a falta do seu direito ao pleno
desenvolvimento. Porque eles não tinham o direito de frequentar a escola normal.
Estes são chamados de estudantes gerais.

Uma escola de educação especial para alunos com deficiência. No entanto, ao longo
das últimas décadas, o sistema escolar mudou para escolas a tempo inteiro, com
ofertas inclusivas e com a responsabilidade de servir todos os alunos, incluindo
aqueles com deficiência. No entanto, para os alunos com deficiência, as escolas têm a
obrigação de fornecer apoios e oportunidades adequados para alcançar uma
aprendizagem plena. Portanto, a educação inclusiva é uma educação especial numa
escola comum que é lugar para todos.

No entanto, é importante entender o que está envolvido. Para isso recorremos a


Mantoan (2009, p.01), que diz:

Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim,


ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de
nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É
para o estudante com deficiência física, para os que têm
comprometimento mental, para os superdotados, para todas as
minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.

Porém, o mesmo autor diz que “conviver é encontrar-se”, e isso pode ser feito em
qualquer lugar, mas “abraçar é conviver e interagir com os outros”. (MANTOAN, 2009,
p.01)

Além deste conceito, existem outros conceitos a ter em conta uma vez que os termos
são amplamente utilizados nas últimas décadas. Portanto, segundo Freire (2008):

A inclusão é um movimento educacional, mas também social e político que


vem defender o direito de todos os indivíduos participarem, de uma
forma consciente e responsável, na sociedade de que fazem parte, e de
serem aceites e respeitados naquilo que os diferencia dos outros. No
contexto educacional, vem, também, defender o direito de todos os
alunos desenvolverem e concretizarem as suas potencialidades, bem
como de apropriarem as competências que lhes permitam exercer o
seu direito de cidadania, através de uma educação de qualidade, que
foi talhada tendo em conta as suas necessidades, interesses e
características. (FREIRE, 2008, p.05)

A inclusão é um processo que se aplica a todas as áreas da sociedade, mas a


educação é uma área onde devem ser feitos esforços para garantir o cumprimento da
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legislação em vigor. Portanto, o objetivo da integração escolar é criar centros de


acolhimento onde desapareçam os critérios e exigências e processos de seleção que
permitem ou negam a admissão e estabilidade de todos os alunos. Mas isto exige que
os educadores reconheçam as diferenças humanas e garantam o direito à educação
para todos. Discutir a integração escolar requer uma compreensão do passado e
fornece uma visão geral do contexto histórico da escola.

Como visto na história das matrículas no Brasil, muitas leis e regulamentos foram
promulgados ao longo da história para garantir a matrícula escolar. Porém, segundo
Menezes e Santos (2001, p.01), a Declaração de Salamanca “é um documento
elaborado na Conferência Internacional sobre Educação Especial realizada em
Salamanca, Espanha, em 1994, com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a
construção e aprendizagem ". Atualizaremos as políticas e os sistemas educativos de
acordo com o programa de inclusão social”, apontou a partir deste documento as
novas ideias sobre integração, e tornou-se um dos documentos mais importantes para
um país. Sobre este tema, Menezes e Santos argumentam:

A Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos


mundiais que visam a inclusão social, ao lado da Convenção de Direitos
da Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos de
1990. Ela é o resultado de uma tendência mundial que consolidou a
educação inclusiva, e cuja origem tem sido atribuída aos movimentos
de direitos humanos e de desinstitucionalização manicomial que
surgiram a partir das décadas de 60 e 70. (MENEZES e SANTOS,
2001, p.01)
A Declaração de Salamanca é importante porque todas as crianças com necessidades
especiais são crianças que não conseguiram desenvolver-se na escola. Sabe-se que
muitas vezes os alunos repetem o mesmo curso, e os motivos não são conhecidos,
eles não tentaram descobrir. Os alunos com baixo desempenho muitas vezes
abandonam a escola porque são considerados carentes de capacidade acadêmica e
preconceitos.

No entanto, esta declaração amplia o conceito de necessidades especiais para que


todos tenham direito a uma educação de qualidade em igualdade de condições.
Portanto, existe a preocupação de incluir no ambiente escolar todos aqueles que de
alguma forma são excluídos. Estas não são apenas crianças com deficiência física,
mas também crianças que vivem em áreas vulneráveis ou que estão abandonadas e
não podem ir à escola.
12

Essa ideia também é encontrada na LDB (1996). Segundo LDB (1996), as instituições
públicas são responsáveis pela principal integração dos alunos com deficiência na
rede formal de ensino e prestam apoio especializado quando necessário. Os centros
educacionais desempenham um papel importante no processo de recrutamento,
devido ao cumprimento da Declaração de Salamanca pelo governo brasileiro. (1994).

Apesar dos avanços na educação inclusiva, ainda existem muitos desafios que devem
ser superados para alcançar uma verdadeira integração escolar no sistema
educacional brasileiro. Por isso, os alunos que ingressam nas escolas tradicionais com
limitações e dificuldades de obtenção de diplomas acabam sendo rejeitados porque os
professores não conseguem lidar com suas fragilidades. Muitos profissionais da
educação não estão preparados para enfrentar os desafios da educação inclusiva,
embora muitas melhorias tenham sido feitas ao longo do processo de matrícula
escolar.

Portanto, para integrar a escola, esta deve ser completamente mudada, em particular,
a escola deve ser vista como um ambiente onde o conhecimento é acumulado, apesar
dos preconceitos e discriminações. As aulas devem ser locais acolhedores onde todos
sejam bem-vindos, independentemente da sua condição física ou mental. É importante
compreender as diferenças e agir de acordo. Estes são os componentes que
compõem uma escola inclusiva:

Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão.


Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que
ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve
discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores
não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom
projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da
turma. (MANTOAN, 2009, p. 02)

No entanto, ainda existem escolas que variam os seus currículos na crença de que os
mesmos resultados podem ser alcançados em situações onde as diferenças ainda são
significativas.

Portanto, perdem de vista o objectivo principal da inclusão, que é permitir que os


alunos com ou sem deficiência aprendam nos seus próprios termos. Dado que as
matrículas escolares têm sido lentas até à data, há muitos obstáculos a ultrapassar.
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Estamos caminhando devagar. O maior problema é que as redes de ensino
e as escolas não cumprem a lei. A nossa Constituição garante desde
1988 o acesso de todos ao Ensino Fundamental, sendo que alunos com
necessidades especiais devem receber atendimento especializado
preferencialmente na escola, que não substitui o ensino regular. Há
outra questão, um movimento de resistência que tenta impedir a
inclusão de caminhar: a força corporativa de instituições especializadas,
principalmente em deficiência mental. Muita gente continua acreditando
que o melhor é excluir, manter as crianças em escolas especiais, que
dão ensino adaptado. Mas já avançamos. Hoje todo mundo sabe que
elas têm o direito de ir para a escola regular. (MANTOAN, 2009, p.02)

É por isso que requer um esforço concertado de todos aqueles que implementam
políticas inclusivas, e não é suficiente fazer leis e garantir a sua aplicação. Precisamos
de mais profissionais para defender os princípios inclusivos na escola, sabendo que a
diversidade nas escolas deve ser uma base para a aprendizagem social e cultural.

Para acolher pessoas com deficiência, o princípio dos direitos humanos garantidos
pela Lei Federal de 1988 deve ser cumprido de acordo com as condições que a lei
estabelece de acordo com os princípios da Educação Pública, embora você saiba a
importância de conseguir o ingresso em muitas universidades. Isso não é verdade
para a maioria.

A educação de qualidade é o princípio fundamental que rege todo o processo


educativo, desde os conceitos ao currículo até à formação de professores. Em vez
disso, significa analisar princípios baseados nas noções de “igual/diferente” e
“comum/comum”. A consciência das diferenças deve ser uma prioridade para o
comportamento docente, mas não só dos professores, mas também do processo de
ensino, que está um tanto desatualizado. Deve-se notar que as pessoas com
deficiência não devem se adaptar à sociedade, a sociedade deve estar preparada para
aceitar as pessoas com deficiência.
Sabe-se também que, no modelo de ensino tradicional, o aluno deve participar dos
métodos propostos pelo professor, por mais difíceis que sejam. Esses
comportamentos são baseados em uma classificação baseada na quantidade de
conhecimento que pode ser acumulado. No modelo proposto pela educação inclusiva,
a escola torna-se um lugar de aprendizagem mediada no contexto da realização do
potencial do indivíduo, da socialização e da criação de estruturas culturais. Os alunos
ingressam em áreas onde as escolas fazem as adequações necessárias para
acomodá-los, levando em consideração não só as características físicas, mas também
a formação dos professores.
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Pode parecer simples, mas criar um processo abrangente para trabalhar com pessoas
com necessidades educativas especiais exige a superação de desafios diários, muitas
vezes devido à incerteza. Isto significa que as oportunidades educacionais para
pessoas com deficiência devem ser constantemente exploradas.

Considerando que, cada aluno numa escola, apresenta características


próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos
e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de
aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essa
diversidade na tentativa de construir um novo conceito do processo
ensino e aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter
segregacionista, de modo que sejam incluídos neste processo todos
que dele, por direito, são sujeitos. (MATTOSO, 2013, p.78)

Ao reformar o sistema educacional brasileiro para garantir esses direitos, a LDB


9394\96 incluiu no documento a oferta de necessidades educacionais especiais,
baseada nos princípios de igualdade e poder que garante a multiplicidade de
poderes. No âmbito da promulgação da Lei da Orientação e das Escolas, foi
estabelecida a responsabilidade de inclusão de pessoas com necessidades
educativas especiais nas escolas normais e começou a ser estabelecido o processo
para garantir o processo de ensino-aprendizagem. Esses alunos recebem apoio
especial quando precisam.

Quando você trabalha com deficiência, deve compreender que ensinar não é uma
tarefa fácil. Porque não se trata apenas de conhecimento acadêmico, mas também de
compreender que cada aluno é diferente. Fisicamente, racialmente, culturalmente.

Neste processo, não basta que os professores tenham práticas que promovam o
engajamento. Também é importante pensar em formas e meios de envolver os alunos
com deficiência em múltiplos contextos e oportunidades de aprendizagem que vão
além da sala de aula e dos contextos sociais dos alunos.
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7 METODOLOGIA

O programa é desenvolvido por meio de aulas regulares planejadas


tematicamente com foco em atividades de engajamento e engajamento. Os
programas a desenvolver abrangem os aspectos mentais e sensoriais e
centram-se na interação e socialização dos alunos com deficiência. O trabalho
do projeto ocorrerá em cinco aulas por semana em outubro de 2024.

7.1 Desenvolvimento das aulas

Aula 1 – Significado do convite: “As diferenças é que nos unem”. –


Tempo 60'

Nesta aula, o professor apresentará o vídeo “As diferenças são o que nos une”.
Após o vídeo, você apresentará o tema e discutirá o tema em uma roda de
discussão. Assista ao vídeo para abordar a singularidade da diversidade,
mostrando que somos todos diferentes e que isso deve ser causa de unificação e
não de divisão. Os professores devem enfatizar aos alunos que os seus colegas
com deficiência, embora sejam diferentes uns dos outros, têm muito que
aprender, respeitar e cuidar. Como atividade, peça aos alunos que escrevam as
principais ideias apresentadas na aula e no vídeo.

Aula 2 – Atividade sensorial: sentindo o que não posso ver – tempo para a aula
60’

A segunda lição incentiva os alunos a experimentar coisas que as pessoas cegas não
podem ver, mas podem sentir através do toque. O professor apresenta o plano de aula
na roda de discussão e depois venda os olhos dos alunos. Sobre a mesa estão
pequenos objetos dispostos apenas para serem tocados.
Os alunos são convidados a andar pela sala com os olhos vendados, procurando um
objeto e sua localização. O objetivo principal desta atividade é conscientizar os alunos
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sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual quando não são
bem-vindas em sala de aula. Ressaltamos que a hospitalidade não consiste apenas
em aceitar a presença de pessoas com deficiência, mas também em melhorar o seu
dia a dia e respeitar as suas necessidades nos lugares para onde estão dispostas a
frequentar. O Touch foi projetado para ajudar os deficientes visuais, portanto, ao
entregar algo, tome cuidado para controlá-lo.

Aula 3 – Atividade sensorial – uma hora sem poder me locomover – tempo para
a aula 60’

Esta aula aborda o tema das deficiências físicas. Na roda de discussão, a professora
incentiva os alunos a participarem de uma prova em que ficam sentados por uma hora
sem se levantar da cadeira. Esta experiência ajuda os alunos a compreender os
desafios das pessoas com deficiência física que não conseguem andar de forma
independente e têm mobilidade limitada.

Os professores são instruídos a garantir que as pessoas com deficiência possam


circular com segurança nas dependências da escola e devem contribuir para garantir
essa segurança. É comum que pessoas com deficiência física sejam maltratadas, e a
experiência de não poder se movimentar fará com que os alunos percebam a
necessidade de serem defensores de seus amigos com deficiência física. Você se
sente menosprezado ou desrespeitado por outros colegas. Ao final, o professor deverá
pedir aos alunos que escrevam uma frase sobre o que conseguiram aprender com a
experiência.

Aula 4 – Acolhendo e reforçando laços na hora da História – tempo de duração da


aula 60’

Nesta lição, os professores usam as aulas de história para enfatizar a importância de


aceitar os outros, independentemente da cor da pele, sexo, necessidades educativas
especiais ou deficiências. As histórias a serem contadas são selecionadas do livro
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“Ciranda das Diferenças”. Após a leitura do livro, o professor examina o contexto da


história e incentiva os alunos a participarem fazendo perguntas. O objetivo deste curso
é que os alunos entendam que cada pessoa é diferente e deve ser sempre respeitada
e que fortes laços de amizade e respeito podem ser construídos. A atividade consiste
em os alunos escreverem um conto em que uma pessoa com deficiência aparece
como protagonista.

Aula 5 – Conclusão do projeto: apresentar o trabalho á comunidade escolar.

Para esta aula, os professores devem planejar previamente suas apresentações com
alunos que estudam em um centro educacional com necessidades educacionais
especiais. Nesta base, pode contar com uma equipa multidisciplinar para apoiar os
alunos individualmente, sejam eles tradutores, leitores, tutores ou professores de
apoio.

O objetivo desta exposição é reforçar o conceito de convidar os alunos a participar e


mostrar os resultados dos projetos que são desenvolvidos através da apresentação de
trabalhos. O mais importante é que o tribunal esteja preparado para as submissões,
quanto mais desenvolvidos forem os trabalhos. Utilize a cimeira para sensibilizar a
comunidade escolar para a importância de acolher crianças com deficiência, em vez
de simplesmente incluí-las na sala de aula.
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8 CRONOGRAMA

As atividades do projeto serão realizadas de acordo com o seguinte cronograma:

Etapas do Projeto Período


1. Planejamento setembro de 2024
2. Execução outubro de 2024
3. Avaliação outubro de 2024
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9 RECURSOS

• Professora e alunos do 3º ano do E.F.


• Aparelho projetor;
• Notebook;
• Caixa de som;
• Livro de história;
• Lápis de cor e papel
• Cadernos;
• Materiais de escrita.
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10 AVALIAÇÃO

As atividades previstas no programa são avaliadas com base na participação dos


alunos. O programa está centrado nas práticas de acolhimento e visa sensibilizar os
alunos, pelo que os professores preenchem uma ficha de avaliação com base nas
reflexões e atitudes anteriores dos alunos, após o lançamento do projeto.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O programa educacional considerou abordagens tradicionais e cenários de sala de


aula para fornecer perspectivas sobre a inclusão e aceitação de alunos com
deficiência nas salas de aula educacionais.

Ao longo do estudo constatou-se que a inclusão pode ser vista como um processo,
começando pela necessidade de escolas que possam atender a todos sem
discriminação, e pouco fazendo pelo trabalho de conhecimento da pessoa. Mas mais
de 30 anos após a introdução da diversidade no ambiente escolar, ainda há muitas
coisas a serem abordadas, especialmente as atitudes dos professores.

Conjunto de documentos para orientar a matrícula, apoiar a prática e formação de


professores e garantir a inclusão e permanência de alunos com necessidades
especiais nas escolas normais. É uma tentativa de aproximar os professores da
realidade dessas disciplinas, por vezes isoladas. Infelizmente, este não é o caso em
geral, como muitos estudiosos acreditam, mas os alunos inclusivos na sala de aula
são os recursos que os tornam significativos. Não se aplica a aulas acadêmicas.

Quanto às fragilidades, as referências estudadas apontaram para a perspectiva da


inclusão e da inclusão, e esses aspectos foram abordados na implementação do
programa educacional. O importante é que os objetivos tenham sido alcançados
porque as ações planejadas estão implementadas e há uma visão para alcançar as
diferenças desejadas no processo de consentimento.

Ainda há muito trabalho a ser feito. Isto é especialmente verdadeiro no que diz respeito
à preparação de professores para trabalhar com alunos com deficiência. Não é função
do professor de apoio motivar esse aluno a aprender. Se o corpo docente não tiver
interesse em verificar a capacidade das pessoas com deficiência em agregar
características próprias ao restante dos alunos, as escolas perderão a oportunidade de
realizar a sua formação para a cidadania no âmbito do PPP do departamento.
22

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto


Escola Viva: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola -
Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: MEC/SEESP, 2000,
vol. 6.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto


Escola Viva: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola:
Alunos com necessidades educacionais especiais - Adaptações Curriculares de
Grande Porte, Brasília: MEC/SEESP, 2005, vol. 5.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Saberes e


práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. 2
ed. Coordenação geral

SEESP/MEC. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial. 2006. Disponível


em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf.
Acesso em 13 de setembro de 2018.

CARNEIRO, Moaci Alves. O acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e


Classes Comuns: Possibilidades e Limitações. RJ: Vozes, 2007.

CARVALHO, Rosita Édler. Educação Inclusiva: Com os Pingos nos “is”. Porto
Alegre: Mediação, 2004.

CORREIA, L. de M. Alunos com necessidades educativas especiais nas


classes regulares. Porto, Portugal: Porto, 1999.

CURTY, Marlene Gonçalves. Apresentação de trabalhos acadêmicos,


dissertações e teses. Maringá: Dental Press, 2006.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área


das Necessidades Educativas Especiais. Espanha, 1994. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf . Acesso em 20 de agosto
de 2021.

DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Plano de Ação para


Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Tailândia, 1990. Disponível
em: http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/Declaracao_Jomtien.pdf. Acesso
em 20 de agosto de 2021.

JANNUZZI, Gilberta. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao


início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

JORNADA PEDAGÓGICA. Departamento de Educação Básica. Equipe de


ensino. Deficiência intelectual e distúrbio de aprendizagem. NRE, Paranavaí,
2008.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Integração de pessoas com deficiência:


23

contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997.

MATISKEI, Angelina C. R. M. Políticas públicas de inclusão educacional:


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