Apostila Empilhadeira Inove

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A Empilhadeira

Conceito

A empilhadeira é um veiculo automotor utilizado para o transporte e


movimentação de materiais

Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira


foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de
materiais tanto no sentido horizontal como vertical. É utilizada para transportar,
empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se auto carregar,
de acordo com a especificações dos fabricantes.

É um veiculo de grande utilidade, que substitui com vantagens, talhas, ponte


rolante, e também o p próprio homem, pois realiza tarefas que necessitariam
de varias pessoas.

Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mão um patrimônio


inestimável e imprescindível.

Classificação quanto ao abastecimento.

As empilhadeiras podem ser alimentadas a:

 Gasolina – É a Empilhadeira que mais polui o ambiente;


 Diesel – Apresenta um menor índice de poluição, referente a gasolina.
 Álcool – Polui menos que os outros acima citados.
 Gás – Por sei mais perfeita a queima, polui menos que as outras.
 Eletricidade – Mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e
em espaços confinados. Apesar de poluir menos que o demais o risco
de incêndio é maior que as demais.

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Atualmente pode-se adaptar nos escapamentos de qualquer empilhadeira com


motor a combustão interna, o oxi-catalizador, que economiza combustível, e
diminuí a emissão de monóxido de carbono, reduzindo a poluição provocada
pelo mesmo.

Quanto a transmissão, as Empilhadeiras com motor de combustão interna pode


ser:

 Mecânica normal – Possui cambio com conversor de torque, com até


quatro velocidades a frente e ré.
 Mecânica normal com acompanhamento de fluido – Facilita as
operações e diminui a quantidade de mudanças de marcha ao sair e ao
parar.
 Automática – A mudança de marcha e sentido de direção é feito através
de alavanca ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida de acordo
com a necessidade.

O Equilíbrio da Empilhadeira.

A empilhadeira é construída de material tal que seu principio de operação é o


mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga de colocada nos garfos deverá
ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro
extremo , desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no
meio da gangorra.

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Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais


pesada, bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio
para mais próximo da carga.

Assim sendo é muito importante saber qual a distancia do centro das rodas até
onde a carga é colocada.

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um


determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da
base dos seus eixos, ao contrario do que acontece com uma carga
transportada por um caminhão.

O centro da carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos
até o centro da carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até
999 kg a 40 cm do centro de carga, de 1000 a 4999 kg, 50 cm, e de 5000 até
7000 kg, 60 cm.

Com o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou centro


de carga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio
e conseqüentemente um tombamento, com sérios prejuízos tanto para o
operador quanto para a carga ou ainda para o equipamento.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados


em seus extremos e as distancias desses pesos em relação ao centro de apoio
ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o peso próprio de uma
empilhadeira, nem a posição de seu centro de gravidade em relação ao centro
das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar equilíbrio somente

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escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição


sobre os garfos.

A empilhadeira tem uma tabela onde é especificada o centro de carga e a


carga correspondente, é a placa de identificação.

A relação carga x distancia obedece a tabela de carga abaixo.

Se o operador tentar pegar a carga, com o centro de carga maior que o


especificado, sem obedecer á diminuição de peso relativa, pode comprometer
a estabilidade frontal da empilhadeira.

Para se manter as cargas firmes em cima dos garfos, o comprimento dos


mesmos deve atingir menos de ¾ da profundidade da carga, ou seja 75 %.

Estabilidade Lateral

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Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como


operar a maquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de
apoio. Por exemplo:

Na empilhadeira a base é feita através de três pontos: Dois deles estão na


parte frontal da maquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união
entre o chassi e o eixo de direção, formado por um pino montado no meio do
eixo de direção e fixado aos chassi.

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Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as


irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam
tocando o solo.

Centro de gravidade.

Além da base, dá um outro dado importante para estabilidade lateral, que é o


centro de gravidade.

Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que


possamos amarrar um fio de prumo do pedreiro no centro de gravidade da
torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não
tombará, porém se a inclinação for suficiente para que a ponta do prumo se
desloque para fora da base, a torre tombará.

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Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro da gravidade muda de


posição.

Considerando o fio de prumo no centro de carga, no momento em que a


empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair
fora da base, ela tombara.

Triangulo de estabilidade

Em uma empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum


lugar na altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem
um centro de gravidade.

Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois
primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.

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Componentes da empilhadeira

Carcaça ou Chassi

É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contra-peso


para a carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira.

Volante.

Dispositivo de controle de direção do veiculo. Pode ser girado tanto para a


direita como para a esquerda.

O volante deve ser mantidos limpos, evitando-se choques, que possa danificá-
los, bem como a tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como
apoio para subir na empilhadeira.

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Contrapeso

Constituído de ferro fundido, situa-se na parte traseira serve para equilibrar a


empilhadeira.

Torre de elevação

Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de movimentação de


materiais. Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para frente e
para trás.

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Acessórios para movimentação de materiais

São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais.

Pedais

Dispositivos que auxiliam o comando do veiculo.

 Embreagem: Em empilhadeiras com transmissão com cambio


mecânico, serve para desligar o motor do cambio.

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 Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade

 Acelerador: Serve para imprimir maior velocidade ao veiculo.

Alavanca de Freio e Estacionamento

Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de


freio em caso de uma eventual falha.

Buzina

Sinais sonoros, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saídas de


portas e locais de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros
veículos.

O uso correto é dar três toques curtos.

Motor

É o conjunto de força motriz do veiculo que também movimenta as bombas


hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.

Sistema Elétrico

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É o conjunto formado pelo, gerador, velas, platinado, alguns instrumentos do


painel, lâmpadas, etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo
amperímetro ou lâmpada piloto.

Sistema de Alimentação

É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado


na alimentação do motor de combustão interna.

Sistema Hidráulico.

É o conjunto que movimenta o óleo com pressão necessária para elevar e


inclinar a torre.

Bateria

Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica à


empilhadeira.

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Em empilhadeiras com motor elétrico utiliza-se bateria tracionaria que serve


para tracionar e alimentar todo o sistema elétrico. Serve também de contra
peso.

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Pneus.

Componentes sobre os quais se apóia e movimenta a empilhadeira. Podem ser


maciços ou com câmaras. A pressão normal é de 100 libras.

Radiador.

Em motores de combustão interna serve para alimentar o sistema serve para


alimentar o sistema de arrefecimento do motor.

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Alavanca de Câmbio

Dispositivo que serve para transposição de marchas e, e alguns casos, o


sentido de direção do veiculo.

Diferencial.

É o conjunto de engrenagem que transmite movimento para as rodas, e


conserva o veiculo em equilíbrio nas curvas permitindo que as rodas dianteiras
movimentam-se com velocidades diferentes uma da outra.

Caixa de Câmbio

É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o


sentido de movimento do veiculo, a partir do posicionamento que se dá à
alavanca de câmbio.

Transmissão automática

É o conjunto que permite a mudança automática das marchas.

Sistemas de Filtros

É o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificantes, hidráulicos e suspiro.

Painel de Instrumentos

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No painel de leitura, o operador encontra uns observadores fiéis, que registra


os principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o
operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando
indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

Lâmpada Piloto do Óleo.

Utilidade-

Serve para verificar a pressão da bomba óleo do motor.

Funcionamento ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende. Quando o


motor entrar em funcionamento, a lâmpada deve apagar-se.

Defeitos

 Lâmpada queimada
 Falta de pressão
 Excesso de temperatura

Conseqüências – Danificação do motor.

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Verificação:

 Lâmpada não acende ao ligar chave – lâmpada queimada


 Lâmpada sempre acesa – falta de pressão.

Lâmpada Piloto do Gerador

Utilidade – Indica se o gerador está produzindo carga

Funcionamento – ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende; ao acelerar,


esta devera apagar-se assim como a do óleo.

Defeitos:

 Lâmpada queimada
 Gerador não produzindo carga
 Regulador de Voltagem defeituoso

Verificação

 Lâmpada não acende ao ligar a chave – a lâmpada queimada


 Lâmpada sempre acesa – falta de carga
 Lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso

Conseqüências

 Descarga da bateria
 Queima do gerador
 Queima do regulador de voltagem

Chave de contato

A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e
o operador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providencias

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a serem tomadas em caso de emergência, pois desliga toda parte elétrica da


maquina.

Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina
de ignição e descarregar a bateria.

Horimetro

É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que a
manutenção possa ser feita de acordo com as expecificações do fabricante da
maquina.

Marcador de Combustível

Em empilhadeiras alimentadas a gasolina, álcool e diesel, é um dispositivo que


acusa o nível de combustível no tanque.

Um operador precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a


metade da capacidade do tanque de combustível.

Marcador de Temperatura

É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água no sistema de


arrefecimento do motor.

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Lâmpada Piloto

Acende com o sistema de arrefecimento superaquecido.

O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura.

Providencias: Parar, desligar o motor do veiculo e avisar a oficina de


manutenção.

Afogador

É um dispositivo que regula a entrada de ar no carburador.

Problemas mais comuns: cabo arrebentado ou borboleta solta.

Símbolos utilizados no painel de instrumentos.

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Comando da torre

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Alavancas que acionam o sistema hidráulico, movimentando a torre.


Dependendo da marca da empilhadeira, diferem na localização, numero de
alavancas e posição das mesmas.

Empilhadeira Yale

Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizada a direita do


operador.

Empilhadeira Hyster

Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada a direita do operador.

Empilhadeira Clark

Possui uma alavanca de inclinação e outra de elevação, localizada a direita do


operador.

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Há empilhadeiras que possuem acionamento hidráulico dos garfos no sentido


horizontal e movimento giratório de 360° (graus)

Empilhadeira Toyota

Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizada a direita do


operador.

Caixa de Cambio

É um conjunto de engrenagens que serve para mudar a velocidade e o sentido


de movimentação do veiculo

Alavanca de Cambio

Em Empilhadeiras com cambio mecânico, serve para mudar as marchas de


acordo com a necessidade. Dependendo da marca da empilhadeira, difere na
localização, numero de alavancas, de marchas e posições destas.

Empilhadeira Yale

Possui uma alavanca situada a direita do operador.

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Empilhadeira Toyota

Possui alavanca de reversão (frente e ré) localizada à esquerda, na coluna de


direção, e outra de mudanças de marchas a direita do operador.

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Manutenção

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Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as


devidas providencias antes que estes se tornem maiores ou perigosos,
diminuindo assim os custos e o tempo de parada da maquina.

Torre

Defeitos Causas
Não atinge o limite Falta de óleo devido a vazamentos em
Maximo de elevação válvulas de comando, mangueiras ou
retentores.
Tomba para frente Gaxeta estragada
Quebra de corrente Desgaste por fadiga
Quebra do rolete o Deficiência do material
o Penetração de corpos estranhos
o Desgaste por fadiga

Não eleva e nem inclina o Quebra do eixo da bomba


o Trava rolamento da bomba
o Quebra da correia da bomba
o Trava da válvula principal de
elevação ou de inclinação

Desce devagar quando o Desgaste da gaxeta


suspensa sem ser o Trava da válvula
acionada

Conseqüências – possíveis acidentes

Providencias

 Notificar a chefia.
 Levar a empilhadeira a oficina
 Completar o nível de óleo do óleo hidráulico.

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Volante

Defeitos Causas

Volante duro ao o Desregulagem da válvula de


movimentar pressão do óleo
o Quebra da correia da bomba de
trava rolamento da bomba
o Quebra do terminal no pistão de
direção

Conseqüências: Dificuldades de manobrar a empilhadeira.

Pedais

 Embreagem

Defeitos Causas

Com muita ou sem folga Desregulagem;


Disco gasto o Uso excessivo/ pedal sem folga
o Dirigir com o pé apoiado no
pedal

Conseqüência: Dificuldades de engate das marchas e dificuldades em saída.

Providencias:

 Notificar a chefia.

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 Levar a empilhadeira na oficina.

 Acelerador

Defeitos Causas

Acionando o pedal do Quebra do terminal da haste.


acelerador, não se altera
a rotação do motor
Motor acelerado o Molas soltas ou quebradas

Conseqüências: Impossibilidade de trafegar com a empilhadeira

Providencias:

 Notificar a chefia
 Chamar o mecânico.

Freio de Mão

Defeitos Causas
Freio não trava as rodas o Quebra do cabo de aço
o Desregulagem

Conseqüências : Possíveis acidentes

Providencias:

 Notificar a chefia

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 Chamar o mecânico

Pneus

Defeitos Causas
Cortados ou furados o Choque contra obstáculos
o Manobras em lugares impróprios
e apertados

Com desgastes Saídas e freadas bruscas: pneus abaixo


excessivos da pressão
Vazamento da válvula Bico torto: sujeira na válvula.

Conseqüências:

 Cortados ou desgastados implicarão em risco de acidente


 Abaixo da pressão ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará
dura ao movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil dos pneus.

Providencias:

 Notificar a chefia
 Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou troca dos pneus.
 Chamar o mecânico se o mesmo furar.

Baterias

Defeitos Causas
Descarregadas o Falta de água destilada
o Alternador não carrega
o Quebra de correia que aciona o
alternador

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o Desgaste dos contatos do


regulador de voltagem

Placas grudadas Falta de água destilada

Precauções :

 Não permitir vazamentos, pode ocorrer explosão, intoxicação e


queimaduras.
 Não provocar curtos afim de verificar a carga da bateria
 Não dar carga rápida
 Não deixar empilhadeira em carga no horário de intervalo de lamoço.

Conseqüências:

 Não armazenamento de energia

Providencias:

 Não insistir no botão de partida


 Chamar o mecânico
 Notificar a chefia

Motor.

Defeitos Causas
Super aquecimento o Vazamento de água nas
mangueiras
o Vazamento na bomba d’água
o Falta de água
o Ma vedação da tampa do
radiador

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o Correia do ventilados, frouxa e


quebrada.
o Colméia suja
o Má regulagem do ponto de
ignição

Motor não pega o Carburador entupido


o Bobina queimada
o Platinado danificado
o Velas desgastadas
o Bateria descarregada
o Motor de partida danificado
o Entupimento de circuito de gás
o Falta de combustível

Conseqüências:

o Fundir o motor
o Descarregar a bateria

Providencias:

 Se estiver super aquecido, parar a empilhadeira imediatamente.


 Notificar a chefia e chamar o mecânico.

Tipos de motor

Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeira:

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1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de


ignição e carburação ou com injeção eletrônica ex : gasolina, gás ou
álcool.
2. Motor de combustão interna com ignição por compreensão. Nesse caso
não existe kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba
injetora e bicos de injeção. Ex: Motor a diesel.
3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico
alimentado por bateria tracionária.

Verificação diária.

As empilhadeiras trabalham 24 horas por dia ininterruptamente. Para seu bom


funcionamento, e para que não haja interrupção durante a jornada de trabalho,
é imprescindível que antes do inicio de cada turno se façam as seguintes
verificações:

Bateria – Água – Cabos

 Retirar as tampas
 Verificar se a água cobre as placas.
 Completar o nível com água destilada, caso necessário.
 Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados.
 Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade.

Óleo do Carter

 Retire a vareta
 Limpe a vareta com um pano limpo

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 Introduzir até o fim de onde foi retirada


 Retirar novamente a vareta
 Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços da vareta
 Completar com óleo SAE – 20 – 30 – 40, caso o nível esteja abaixo do
nível inferior da vareta.

Óleo do Hidráulico – nível

Proceder do mesmo modo que para o óleo do Carter, e caso o nível esteja
abaixo do traço inferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo
fabricante.

Embreagem Folga

Comprimir o pedal e verificar se a folga está em torno de 1”.

Freio – Folga

Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.

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O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira.

Combustível – Quantidade

Verificar a quantidade é suficiente através dos marcadores.

Preferir botijões com marcador de nível de combustível.

Recomenda-se a colocação de reserva (GLP).

Painel de funcionamento

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Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente,


com o motor ligado.

Pneus – pressão e condições

 Retirar a tampa da válvula do pneu.


 Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu.
 Fazer leitura tomando como referencia a borda do corpo.

 Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras.


 Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras.
 Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos.

Radiador – Colméia ou água.

 Usar luvas para retirar a tampa.

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 Abrir a tampa até o primeiro estagio, a fim de aliviar a pressão. Este


procedimento é importante para evitar graves acidentes por
queimaduras.
 Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo.

 Completar o nível com o motor em funcionamento, se estiver quente.


 Verificar se a colméia está suja, caso esteja passar ar comprimido.

Se o motor estiver super aquecido, desligar o veiculo e chamar a manutenção.

A seguir modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido


após 8 horas de operação.

Tabela de Operação diária

Empilhadeira nº________________________

Horimetro ____________________________

Operador
____________________________Departamento______________________

Data __/__/__ Inicio __________


Termino___________________________________

Inspeção Bom Ajustar Quant.


Adicionais

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1. Água da bateria

2. Cabos da Bateria

3. Água do radiador

4. Nível do óleo
hidráulico

5. Nível de óleo do
Carter

6. Correia do
Ventilador

7. Filtro de ar

8. Estado geral e
pressão dos pneus

9. Buzina

10. Folga no pedal da


embreagem

11. Pedal do freio

12. Roletes da torre

13. Extintor de Incêndio

14. Abastecimento de
Combustível

15. Nível óleo

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hidramático

16. Freio de
estacionamento

17. Freio de rodas

18. Marcador de
combustível

19. Luz da advertência


da carga

20. Indicador de
temperatura

21. Indicador pressão do


óleo

Observações:diversas_____________________________________________
_______________________________________________________________
__________________

______________________________

Assinatura do operador

Normas de segurança

Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na


movimentação de materiais (transporte manual, ponte rolante, talhas,
tranportadores de esteiras, empilhadeiras, etc).

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A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes,


inclusive quanto a gravidade, seja de lesão ou de grande perdas.

Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veiculo com os


conceitos de acidentes, que reproduzimos a seguir:

Acidente de trabalho: conceito legal (Lei nº8213/91).

Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício de trabalho a serviço


da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Conceito prevencionista.

Já Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes de trabalho,


formulou o seguinte conceito prevencionista:

Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não,


que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade,
ocasionalmente perda de tempo útil e / ou lesões nos trabalhadores e danos
materiais.

Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos,


onde se concluiu a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais,
motivada pela desproporcionalidade gritante dos danos para lesões.

Veja a relação proporcional na figura abaixo:

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A empilhadeira mal operada ou em mas condições tem contribuído


sensivelmente com a pirâmide acima, principalmente em sua base (damos
materiais).

Teoria de Frank Bird (1969)

Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para


provocar perda de tempo e / ou leões nos trabalhadores e damos materiais.

O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução na teoria de Heirinch, onde


se inclui um novo lemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo.

Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North América, em 297
empresas, analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.

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A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relações a lesões e


danos materiais, e constitui um aviso que vamos ter, em ternos de
probabilidade, um acidente com danos materiais ou lesões.

Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém no


caos dos incidentes, já que são avisos de danos materiais ou lesões, a
contribuição é altamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em
quase a totalidade das empresas) na realidade são incidentes e até mesmo os
danos materiais.

Conclui-se daí que, através do operador da empilhadeira teríamos uma


quantidade expressiva de informações de atos e condições inseguras
reveladas pelo veiculo, o que ajudaria de forma expressiva o programa de
segurança nas empresas, pois risco na empilhadeira demonstra erros
operacionais, mau arrumação, materiais ou painéis projetados para o corredor,
layout inadequado, etc.

Cem normas de segurança.

Visando enriquecer o conhecimento dos operadores de empilhadeira e


aumentar cada vez mais a prevenção de acidentes, seguem cem normas de
segurança para estudos.

1. Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha está desengatada.


2. Movimentar a alavanca de marcha: colocá-la para frente; se for a ré,
colocá-la para trás sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.
3. Verificar frio de mão desengatado.
4. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20 cm),
observando as lombadas, obstáculos, etc.
5. Se for andar em marcha ré: olhar sempre com cuidado o piso, pessoas e
obstáculos que tiverem nas proximidades.
6. Se for andar para frente: olhar sempre com cuidado o piso, pessoas a
sua frente.
7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.

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8. Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre


na vertical.
9. Baixar os garfos semente até a altura suficiente para que se entrem
embaixo do que vai ser levantado.
10. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga
até que se encoste à torre, e levantar os garfos.
11. Deslocar de ré a empilhadeira até que se tenha saído do lugar onde se
encontrava.
12. O pedestre deve merecer toda atenção do operador.
13. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver
carga.
14. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que
estiver as suas costas e de ambos os lados para evitar colisões e
acidentes.
15. Não operar empilhadeira sem condições físicas adequadas.
16. Em cruzamento ou passagem sem visão, buzinar sempre.
17. Não fazer curvas em alta velocidade.
18. Diminuir a velocidade quando no piso houver ondulações ou estiver
molhado.
19. Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira a pessoas
não habilitadas ou autorizadas.
20. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor
velocidade possível, para evitar a queda da carga.
21. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os
obstáculos, pois uma parada brusca pode causar movimentos dos
mesmos, ocasionando sua queda. Os tambores devem sempre ser
acondicionados, presos em dispositivos apropriados sobre pallets ou
berços.
22. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da
maquina ou da carga com o que estiver no caminho, procurando os
caminhos mais fáceis e seguros.
23. Não usar contrapeso adicional na empilhadeira.

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24. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar
de pessoas que estejam andando, puxando algum carrinho, ou
carregando algo, evitando assustá-las.
25. Evitar manobras muito difíceis.
26. Não provocar situações embaraçosas e perigosas.
27. Não assustar propositalmente os colegas.
28. Não andar em grande velocidade.
29. Não fumar enquanto estiver dirigindo ou abastecendo a empilhadeira.
30. Segurar sempre com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionar
dispositivos de comando nas manobras.
31. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
32. Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do
volante de direção e balanço de carga.
33. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.
34. Verificar sempre o peso e o volume da carga.
35. Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
36. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha a ré, após a descarga,
independente do espelho retrovisor.
37. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem
transportados.
38. Usar calçados de segurança apropriados.
39. Ao iniciar o serviço, limpar a maquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar
o volante, limpar as partes fixas da empilhadeira.
40. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeiras para efetuar
reparos.
41. Comunicar imediatamente, ao supervisor ou a manutenção, qualquer
defeito verificado na empilhadeira.
42. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a maquina em marcha ré.
43. Com a empilhadeira carregada descer rampas em marcha ré.
44. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.
45. Quando estiver dirigindo de marcha ré, olhando para trás pelo lado
direito, usar sempre o pé direito para o freio e acelerador.

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46. Andando para frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo


para frear (hidramático).
47. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, a não ser que ela pare e
seja avisada.
48. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a maquina em
movimento.
49. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a maquina em lugar plano.
50. Verificar o abastecimento de combustível sempre antes de iniciar o
serviço.
51. Quando estiver operando a empilhadeira observar sempre: a pressão de
óleo, circuito de carga, temperatura e nível de combustível.
52. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora.
53. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local
ou motivo alegado.
54. Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da
empilhadeira, o que pode ocasionar incêndios.
55. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de
transito interno estabelecido pela empresa.
56. Observar o regulamentos de transito, quando operar fora da propriedade
da empresa.
57. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado pois há
possibilidade de tombamento.
58. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do
caminhão estejam devidamente calçadas, antes de nela entrar com a
empilhadeira.
59. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em
recipientes especiais.
60. Verificar o lacre do extintor de incêndio.
61. Usar uniforme ou outra indumentária especifica ao dirigir empilhadeira.
62. Usar luvas, sempre que possível, mexer na carga.
63. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.
64. Não utilize o acelerador como buzina.

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65. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de


alguém.
66. Não utilizar garfos para empurrar ou puxar qualquer que seja o objeto.
67. Pessoas não autorizadas, não habilitadas e não treinadas não devem
dirigir a empilhadeira.
68. Tomar cuidado ao circular na área de ponte rolante.
69. Usar somente macaco tipo jacaré para trocar os pneus da empilhadeira.
70. Nunca colocar ou deixar a maquina em movimento estando fora dela.
71. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do
garfo da empilhadeira.
72. Nos dias chuvosos, use capa ao trafegar em pátio aberto, usando
encerados para proteção da carga.
73. Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa.
74. Não transportar material superior a capacidade nominal da maquina,
evitando que as rodas traseiras percam o contato com o piso.
75. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados
choques violentos e contatos da válvula com graxa.
76. Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás e
o descarregamento de trás para frente.
77. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser
carregadas e descarregadas por este mesmo lado.
78. Dirija-se sempre perpendicularmente a carroceria do caminhão.
79. Deve-se empilhar somente materiais iguais.
80. Empilhamento de tambores devem ser feitos até o limite Maximo de três
camadas. Entre as camadas, recomenda-se utilizar chapas de madeira.
81. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite
máximo de dois metros de altura.
82. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.
83. Observar sempre uma distancia de aproximadamente 5 cm das paredes.
84. Quando for empilhar estrado com sacos, observar que a pilha não fique
inclinada pela má arrumação destes.
85. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem
fundo fechado. Se não tiver, não empilhe.

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86. Observar 5 camadas de sacos por estrado, no maximo.


87. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por
empilhadeira e que permitirá o acesso aos demais equipamentos.
88. Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas
de prolongamento nos garfos, pois somente o garfo não atinge o lado
posterior da palheta e isto provocará, ao levantar, a queda da
carga(observar o centro de carga).
89. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o
operador deve redobrar a atenção, pois o equilíbrio da maquina e da
pilha se tornado bastante instável.
90. Fardos de alumínio devem ser transportados, no maximo dois por vez,
pois é uma carga muito instável, fácil de cair dos garfos, ao menor
solavanco.
91. Nenhum equipamento deve ser colocado da forma a obstruir os
corredores de circulação.
92. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não
obstrui extintor de incêndio ou passagem de pessoas ou equipamentos.
93. Não inclinar a torre de elevação para a frente, quando os garfos
estiverem carregados e na posição alta.
94. Não se atirar contra as cargas, você pode danificar o material e também
a si mesmo.
95. Evitar marcha ré bruscas, principalmente se estiver transportando
cargas.
96. Nunca deixe alguém embaixo de uma carga suspensa.
97. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros
veículos com a empilhadeira.
98. Permanecer a uma distancia razoável de outros veículos. No mínimo
uma distancia equivalente a três metros de afastamento.
99. Utilizar sempre na empilhadeira o protetor do operador e o protetor de
carga.
100. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a
tabela de Operações diárias.

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Resumo.

Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre


que a maquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado
para os imprevistos.

As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não esteja
habilitadas ou autorizadas para isso.

Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com


cuidado. Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a
maquina.

Na troca de machas, o operador deve ter cuidados, pois uma avaria na caixa
de cambio leva muito tempo para poder ser reparado e conseqüentemente
haverá prejuízos para a empresa.

As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e


frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veiculo e a carga.

O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras
empilhadeiras. Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de
deslocamento dos veículos.

A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de


perícia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas
poucas podem realizá-lo com segurança e qualidade.

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