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Sericicultura – Atividade de doenças aula 23-04-2020.
Lívia Curtinhas Cunha.
1- Cochonilha branca da amoreira - agente etiológico; forma de disseminação
e controle: A Cochonilha branca da amoreira é uma praga desprovida de carapaça, de grande importância e com uma gama enorme de hospedeiros. Além da sucção de seiva, os insetos expelem um líquido açucarado que atrai formigas e provoca o aparecimento de fumagina, que é grandemente prejudicial à fotossíntese. O seu controle se da por meio da realização de pulverizações com óleos emulsionáveis sempre nas horas mais frescas do dia. Pode-se ainda fazer a mistura desse óleo com inseticida fosforado.
2- Nematóides - - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
O agente causal da doença é o nematoide Meloidogyne javanica. É comum a disseminação de nematóides nas formas de ovos e de juvenis de segundo estádio em solo aderido às mudas (filhotes). O pré-enraizamento de mudas em substratos esterilizados pode ser utilizado para garantir a não disseminação de nematóides e outros patógenos. O seu controle tem como base algumas medidas como: inundação do solo; rotação de cultura; uso de cultivares resistentes e controle químico.
3- Ácaros - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
Os ácaros, tais como as aranhas, escorpiões e carrapatos, são aracnídeos. Sua forma de disseminação se da por diversos motivos, como: os Ácaros domésticos alimentam-se de escamas de pele e, por tal motivo, se alojam em colchões, travesseiros, assim, suas fezes se dispersam nestes ambientes e a inalação destas pode provocar alergias. Além das fezes, suas carcaças também causam este mal e, por tal motivo, nas estações mais secas do ano. O seu controle é manter os quartos com portas e janelas abertos durante o dia, trocar roupas de cama frequentemente e uma limpeza profunda com aspirador de pó pelo menos uma vez por semana.
4- Taturanas - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
Nome dado a um vespídeo, as lagartas taturanas são também conhecidas por lagartas urticantes e lagartas de fogo, pertencem à Ordem Lepidoptera, grupo que abrange as mariposas e borboletas. Diversos fatores possibilitam a ocorrência da taturana, contribuindo para o crescente número de acidentes, como o desmatamento, condições climáticas favoráveis, possível extinção dos predadores, adaptação da lagarta a diversas plantas nativas e também a vegetais exóticos. Uma das soluções que vem sendo estudadas é através do controle biológico da população de taturanas com a utilização de uma determinada mosca (família Tachinidae) ou vespa (família Ichneumonidae, género Ophion) que parasitam as lagartas alojando nelas os seus ovos. 5- Besouros - agente etiológico; forma de disseminação e controle: Os besouros pertencem ao Filo Artropoda, Ordem Coleoptera, são facilmente identificados pela presença dos élitros, algumas espécies têm importância agrícola com espécies fitófagas que são consideradas praga e também espécies predadoras utilizadas para o controle de outros insetos, ou seja, importantes no controle biológico. O besouro e suas larvas alimentam-se de embrião dos grãos, farinhas, grãos partidos com elevado teor de impurezas, alto conteúdo de umidade e que já estejam infestados por outras espécies. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados é através do monitoramento da cultura, de modo que as populações possam ser detectadas no seu início.
6- Formigas - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
As formigas pertencem ao Filo Arthropoda, Ordem Hymenoptera e todas as espécies fazem parte da Família Formicidae. A dispersão das formigas é baseada em condições climáticas, apresentando sua instalação em ambientes quentes e úmidos, locais com grande variação climática os leva a colonizar o ambiente civilizado. Algumas espécies têm o hábito de forragear a noite, não deixando trilha que leve até os ninhos como fazem as saúvas, estas formigas são mais facilmente controladas quando se localiza o ninho, porém, muitas vezes, como os mesmos não estão acompanhados dos montículos de terra, torna-se difícil à aplicação de formicidas de forma localizada. Dentre os principais métodos de controle de formigas, destacam-se as iscas formicidas e o emprego de inseticidas em pó.
7- Oídio - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
Erysiphe diffusa infecta diversas espécies de leguminosas, é um parasita obrigatório que se desenvolve em toda a parte aérea da soja, como folhas, hastes, pecíolos e vagens. Sob condições severas, a doença também causa disseminação dos propágulos se dá facilmente pelo vento e a infecção pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, porém, é mais visível por ocasião do início da floração. O controle químico deve ser utilizado até o estágio fenológico R6 em cultivares suscetíveis. Outra forma de evitar perdas por oídio é evitar a semeadura em épocas mais favoráveis à ocorrência da doença, tais como semeaduras tardias ou safrinha e cultivo sob irrigação no inverno. Adubação equilibrada também pode ser útil no manejo da doença.
8- Podridão violeta da raiz - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: É o fungo responsável por causar a doença conhecida como podridão-de- raízes. Está amplamente distribuído pelo mundo, sendo mais comum a ocorrência em países subtropicais. O desenvolvimento da doença causado por Rhizoctonia spp., é favorecido por condições de alta umidade do solo as sementes contaminadas, solo infestado, água, vento e implementos agrícola são maneiras de disseminação deste patógeno. O controle se da pelo controle cultural e o controle químico: Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.
9- Podridão branca da raiz - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: A podridão branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das mais importantes e destrutivas doenças fúngicas em espécies do gênero Allium. Essa doença tem grande incidência no campo, porém bulbos infectados e armazenados inadequadamente também apodrecem rapidamente. A utilização de material propagativo sadio é uma das medidas mais eficientes de controle e redução de perdas no campo e no armazenamento. Durante a colheita deve-se evitar danos nos bulbos. Para o armazenamento deve ser realizada uma boa cura e secagem do material vegetal, o qual deve ser armazenado em boas condições de temperatura, umidade e aeração.
10- Ferrugem da amoreira - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: Dentre as doenças causadas por fungos e que podem prejudicar o canavial, destacam-se a ferrugem, a disseminação da doença se dá, sobretudo, pelo vento, que transporta os esporos do fungo para outras plantas e regiões. A única prática de controle para a doença é o uso de variedades resistentes. O uso de fungicidas foliares não é uma opção economicamente viável.
11- Mancha Ferruginosa - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
O agente causal desta doença é o fungo Cylindrosporium mori, que sobrevive em restos culturais na forma de micélio e conídios. A disseminação se da em terra que recebeu irrigação em excesso acaba ficando muito úmida e se torna um ambiente ideal para o aparecimento de fungos, o que acaba passando para a planta, fruta que acabou passando do tempo de maturação enquanto está na planta e dessa forma começa a embolorar, planta como um todo guardada em ambiente fechado úmido e quente. A melhor estratégia de controle de doenças está na prevenção, evitando a sua introdução em uma área com histórico de problemas. Como a cultura da amoreira ainda é pouco difundida no Brasil, o trabalho de prevenção de doenças se torna mais fácil. Uma vez feita a identificação, foram feitas propostas de controle, baseadas em informações de outras culturas que apresentem problemas similares ou iguais, determinando a melhor estratégia de manejo para a redução dos danos provocado pela doença.
12- Bacteriose da amoreira - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: O agente etiológico é a bactéria, sua disseminação ocorre de forma rápida sendo de uma amoreira para a outra e o seu controle esta nas analises dos pés, observação e o uso controlado dos remédios como meio de proteção.
13- Mancha da amoreira - agente etiológico; forma de disseminação e controle:
O Pucciniales é um dos fungos mais comuns encontrados em amoreiras. Comportamento: a infecção da planta pode ocorrer no transporte ou durante o armazenamento, pelo contato entre os frutos, pelo manuseio, por ferimentos mecânicos ou por disseminação dos esporos por corrente de ar. Umidade e temperatura elevadas favorecem o crescimento e a disseminação do fungo. O seu controle se da pela a remoção das plantas infectadas o mais rápido possível. O Pucciniales é um fungo poderoso por ser sistêmico. Ele é perene e inverna no sistema radicular, reaparecendo a cada ano, mesmo em plantas saudáveis. Arranque as plantas pela raiz e queime-as por completo.
14- Doença do enfezamento - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: Os enfezamentos são causados por patógenos pertencentes à classe dos Mollicutes, cuja transmissão é realizada de forma persistente e propagativa pela cigarrinha Dalbulus maidis, sõa causados pelo vírus. Ocorrem somente em células do floema de plantas doentes de milho e são transmitidos de forma persistente e propagativa pela cigarrinha Dalbulus maidis que, ao se alimentar em plantas doentes, adquire os molicutes e os transmitem para as plantas sadias. O controle mais eficiente dos enfezamentos consiste na utilização de cultivares resistentes e um boa pratica de manejo.
15- Doença do mosaico - agente etiológico; forma de disseminação e
controle: O agente causador da doença é o vírus do mosaico da cana-de-açúcar. A transmissão natural do vírus se dá por meio de pulgões, sendo estes os vetores da doença. Pulgões que possuem o vírus no organismo transmitem-no para uma nova planta ao picarem sua folha. Outra forma importante de disseminação é a utilização de mudas de canas infectadas, seja para a formação de viveiros ou canaviais comerciais. O método mais eficaz para controlar o mosaico é a utilização de variedades resistentes. Aplicação de inseticidas para controle de pulgão não apresenta nenhuma eficiência.
PATOGENICIDADE DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS PARA O PSILÍDEO DA GOIABEIRA Triozoida sp. (HEMIPTERA: PSYLLIDAE) E COMPATIBILIDADE DE AGROTÓXICOS UTILIZADOS NA CULTURA DA GOIABA SOBRE ESTES AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO