Boletim Do Trabalho e Emprego 41 - 2019
Boletim Do Trabalho e Emprego 41 - 2019
Boletim Do Trabalho e Emprego 41 - 2019
º 41, 8/11/2019
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2019 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
41 86 4297-4409 8 nov
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
- Greve na EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão, EM, SA de 15 a 18 de agosto de 2019 ................. 4301
- Greve na SATA Internacional - Azores Airlines, SA nos dias 18, 19, 20, 21, 25, 26, 27 e 28 de outubro, 22, 23, 24, 25, 29 e 30
de novembro e 1 e 2 de dezembro de 2019 .................................................................................................................................... 4303
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e a Fede-
ração dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal - FESETE ......................... 4305
- Portaria de extensão do contrato coletivo entre a ACILIS - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região
de Leiria e outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal ............................. 4306
- Portaria de extensão do contrato coletivo entre a ACILIS - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região
de Leiria e outras e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE .......... 4308
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portu-
gal (AHRESP) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE (aloja-
mento) ............................................................................................................................................................................................. 4309
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade - CNIS e a FEPCES - Federação Portugue-
sa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros - Revisão global ......................................................................... 4310
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
- Contrato coletivo entre a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) e outras e o Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas e Afins - SIMA - Alteração salarial e outra ............................................................................................................... 4358
- Contrato coletivo entre a Associação dos Comerciantes do Porto e outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comér-
cio, Escritórios e Serviços de Portugal e outro - Alteração salarial e outras .................................................................................. 4359
- Acordo de adesão entre a MEO - Serviços Técnicos de Redes de Comunicações Eletrónicas, SA e o Sindicato Nacional dos
Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual - SINTTAV e outros ao acordo coletivo entre a MEO - Serviços de Comu-
nicações e Multimédia, SA e outras e os mesmos sindicatos ......................................................................................................... 4362
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
...
II – Direção:
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
- AICCS - Associação Nacional da Indústria e Comércio de Colas e Similares que passa a denominar-se APCAS - Associação
Portuguesa de Colas, Adesivos e Selantes - Alteração ................................................................................................................... 4365
- GROQUIFAR - Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos - Alteração ................................................. 4370
- ACILIS - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria - Alteração .......................................... 4376
II – Direção:
4298
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Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
...
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
2. Integração de UFCD
...
4299
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: [email protected]
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.
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Greve na EMARP - Empresa Municipal de Águas e dia 12 de agosto de 2019, pelas 10h00, seguindo-se a audi-
Resíduos de Portimão, EM, SA de 15 a 18 de agosto ção dos representantes dos sindicatos e do empregador, cujas
de 2019 credenciais, após rubricadas, foram juntas aos autos.
Compareceram, em representação das respetivas entida-
des e pela ordem de audição:
Número do processo: 27/2019 - SM.
Pelo STAL:
Conflito: artigo 538.º CT - AO para determinação de ser-
–– Isabel Gaspar Costa;
viços mínimos.
–– Vanda Figueiredo.
Assunto: greve na EMARP - Empresa Municipal de
Pelo SINTAP:
Águas e Resíduos de Portimão, EM, SA | STAL e SINTAP |
–– Carlos Moreira.
de 15 a 18 de agosto 2019, nos termos definidos nos respeti-
Pela EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos
vos avisos prévios de greve - pedido de arbitragem obrigató-
de Portimão, EM, SA:
ria para determinação de serviços mínimos.
–– José Brito;
–– Luís Fernandes;
Acórdão –– Rita Oliveira.
I - Antecedentes III - Factos relevantes
1- A presente arbitragem resulta, por via de comunicação 5- Das informações prestadas, dos documentos juntos ao
de 7 de agosto de 2019, dirigida pela Direção-Geral do Em- processo e dos elementos obtidos pelo Tribunal Arbitral, me-
prego e das Relações de Trabalho (DGERT) ao Secretário- recem destaque os seguintes factos:
-Geral do Conselho Económico Social (CES) e recebida a) A greve reporta-se às atividades de limpeza manual,
neste no mesmo dia, de aviso prévio subscrito pelo STAL - limpeza mecânica e recolha de resíduos (recolha de lixo) no
Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Lo- município de Portimão;
cal e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins b) A recolha de resíduos recicláveis não está abrangida
e pelo SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Adminis- pelo pré-aviso de greve, uma vez que a mesma não é realiza-
tração Pública, na EMARP - Empresa Municipal de Águas e da pela EMARP, mas antes por outra empresa. Consequen-
Resíduos de Portimão, EM, SA, para os dias 15, 16, 17 e 18 temente, a recolha de resíduos recicláveis não será afetada;
de agosto de 2019, nos termos definidos no respetivo aviso c) A EMARP tem cerca de 70/80 trabalhadores dedicados
prévio. à recolha de lixo;
2- Em cumprimento do disposto no número 2 do artigo d) A greve em causa abrange os dias 15, 16, 17 e 18 de
538.º do Código do Trabalho, foi realizada reunião nas ins- agosto, sendo que o dia 15 é feriado e o trabalho prestado
talações da DGERT, no dia 7 de agosto de 2019, da qual foi nesse dia assume a natureza de trabalho suplementar;
lavrada ata assinada pelos presentes. e) Existe pré-aviso que cobre o trabalho suplementar pres-
Esta ata atesta, designadamente, a inexistência de acor- tado nesse dia;
do sobre os serviços mínimos a prestar durante o período de f) No período mais intenso do verão a recolha de lixo no
greve, bem como a ausência de disciplina desta matéria na município de Portimão é 7 vezes superior à que ocorre no
regulamentação coletiva de trabalho aplicável. período menos intenso do inverno;
g) O município de Portimão dotou-se de equipamentos
II - Tribunal Arbitral de recolha de lixo capazes de corresponder à intensidade do
3- O Tribunal Arbitral foi constituído nos termos do nú- período do verão, pelo que as cubas e contentores onde os
mero 3 do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 259/2009, de 25 de resíduos são colocados pelos cidadãos têm uma capacidade
setembro, com a seguinte composição: bastante elevada, que em vários locais não fica esgotada nos
–– Árbitro presidente: Pedro Monteiro Fernandes; períodos em que existe menor procura turística;
–– Árbitro dos trabalhadores: Maria Eduarda Figanier de h) O município de Portimão tem cerca de 55 000 habitan-
Castro; tes;
–– Árbitro dos empregadores: Nuno Bernardo. i) No mês de agosto, atento o fluxo turístico, estima-se que
4- O tribunal reuniu nas instalações do CES, em Lisboa, no o Algarve receba cerca de 1 milhão de turistas, com forte
incidência em todos os municípios.
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I - Os factos
Greve na SATA Internacional - Azores Airlines, SA 1- A presente arbitragem emerge, por via da comunica-
nos dias 18, 19, 20, 21, 25, 26, 27 e 28 de outubro, 22, ção dirigida ao Secretário-Geral do Conselho Económico e
23, 24, 25, 29 e 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro Social, com data de 2 de outubro de 2019, recebida nesse
de 2019 mesmo dia, da Direção-Geral do Emprego e das Relações
de Trabalho (DGERT), do aviso prévio de greve subscrito
Número do processo: 28/2019 - SM. pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil
Conflito: artigo 538.º CT - AO para determinação de ser- (SNPVAC) na empresa SATA Internacional - Azores Air-
viços mínimos. lines, SA (doravante apenas designada por SATA), para os
Assunto: greve na SATA Internacional - Azores Airlines, dias 18, 19, 20, 21, 25, 26, 27 e 28 de outubro, 22, 23, 24,
SA | SNPVAC, para os dias 18, 19, 20, 21, 25, 26, 27 e 28 25, 29 e 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro de 2019, nos
de outubro, 22, 23, 24, 25, 29 e 30 de novembro e 1 e 2 de termos do respetivo aviso prévio de greve.
dezembro de 2019 - pedido de arbitragem obrigatória para Em anexo a esta mensagem de correio eletrónico consta-
determinação de serviços mínimos. vam cópias dos seguintes documentos:
–– Ata da reunião, convocada pela DGERT nos termos do
Aclaração número 2 do artigo 538.º do CT, que teve lugar no dia 1 de
outubro de 2019, da qual consta que as partes não chegaram
Na sequência do pedido de aclaração feito pela SATA e a acordo sobre a definição de serviços mínimos a prestar du-
pelo SNPVAC, aclara o tribunal o seguinte: rante o período de greve, nem esta matéria é regulada pela
A referência a serviços de assistência no ponto 10.1.4 da regulamentação coletiva de trabalho aplicável;
decisão resulta de um mero lapso de escrita. Também, em –– Aviso prévio de greve emitido pelo SNPVAC;
função da informação da inexistência do voo LIS/SMA/LIS, –– Proposta de serviços mínimos apresentados pela SATA.
que foi substituído pelo voo LIS/SMA/PDL/LIS, é o referido 2- Acresce estar em causa uma empresa do setor empresa-
ponto da decisão alterado, pelo que se passa a ter a seguinte rial público regional, razão por que o litígio em causa deve
redação: ser apreciado e decidido por Tribunal Arbitral, nos termos da
10.1.4- As realizações de serviços de voo levadas a cabo interpretação extensiva que se impõe fazer da alínea b) do
por uma tripulação de assistência, com a composição míni- número 4 do artigo 538.º do Código do Trabalho (CT).
ma necessária - um chefe de cabine e tripulantes de bordo
- para garantir uma ligação diária planeada LIS/SMA/PDL/ II - Tribunal Arbitral e audiência das partes
LIS, LIS/HOR/LIS e LIS/PIX/LIS (nos dias em que a SATA 3- O Tribunal Arbitral foi constituído, nos termos do nú-
realiza voos para estes destinos); mero 3 do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 259/2009, de 25 de
Não aceita o tribunal a inclusão de todos os voos que setembro, com a seguinte composição:
a SATA aponta no sentido de aclarar o acórdão. Pois neste –– Árbitro presidente: Jorge Bacelar Gouveia;
aspeto é bastante claro: apenas os destinos indicados e «uma –– Árbitro da parte trabalhadora: João Carlos Camacho;
ligação diária». Sob pena de, sob o manto da aclaração, se –– Árbitro da parte empregadora: Pedro Goulão.
abrir a possibilidade de ir além do que o tribunal decidiu 4- O Tribunal Arbitral reuniu a 11 de outubro de 2019, pe-
serem serviços mínimos. las 14h15, nas instalações do CES.
Quanto ao ponto 10.1.5, note-se que só por lapso a SATA O SNPVAC fez-se representar por:
se pode referir a «assistências a voos», pois aí não constam. –– Fátima Meireles;
E para esclarecer que tal ponto da decisão não abrange voos –– Bruno Neves.
internacionais, decidiu o tribunal esclarecer que os voos aí A SATA fez-se representar por:
mencionados são nacionais, pelo que passa a ter a seguinte –– José Gamboa;
redação: –– João de Melo Medeiros;
10.1.5- Os voos nacionais de regresso à base, de forma a –– Paulo Barbosa Sousa;
assegurar aos passageiros cuja viagem se iniciou antes da –– Nuno Guedes Vaz.
greve que a deslocação finda no destino contratualizado com
a SATA (sendo esse o caso, em Lisboa).
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nimos ora definidos até 48 horas antes do início do período mínimos, deve a SATA Internacional - Azores Airlines, SA
de greve, devendo a SATA Internacional - Azores Airlines, assegurar as condições normais de segurança e de trabalho
SA fazê-lo caso não seja, atempadamente, informada dessa dos trabalhadores adstritos à respetiva execução.
designação.
13- O recurso ao trabalho dos aderentes à greve só é líci- Lisboa, 11 de outubro de 2019.
to se os serviços mínimos não puderem ser assegurados por
trabalhadores não aderentes, nas condições normais da sua Jorge Bacelar Gouveia, árbitro presidente.
prestação de trabalho. João Carlos Camacho, árbitro de parte trabalhadora.
14- Para o cumprimento da referida obrigação de serviços Pedro Goulão, árbitro de parte empregadora.
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
...
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
Portaria de extensão das alterações do contrato co- ções do contrato coletivo às relações de trabalho entre em-
letivo entre a Associação Portuguesa dos Industriais pregadores e trabalhadores não representados pelas associa-
de Curtumes e a Federação dos Sindicatos dos Tra- ções outorgantes que na respetiva área e âmbito exerçam a
balhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e mesma atividade.
De acordo com o número 1 do artigo 514.º do Código do
Peles de Portugal - FESETE
Trabalho, a convenção coletiva pode ser aplicada, no todo
ou em parte, por portaria de extensão a empregadores e a
As alterações do contrato coletivo entre a Associação trabalhadores integrados no âmbito do setor de atividade e
Portuguesa dos Industriais de Curtumes e a Federação dos profissional definido naquele instrumento. O número 2 do
Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, referido normativo legal determina ainda que a extensão é
Calçado e Peles de Portugal - FESETE, publicadas no Bole- possível mediante a ponderação de circunstâncias sociais e
tim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 29, de 8 de agosto de económicas que a justifiquem, nomeadamente a identidade
2019, abrangem as relações de trabalho entre empregadores ou semelhança económica e social das situações no âmbito
que, no território nacional, se dediquem à atividade de cur- da extensão e no instrumento a que se refere. Existindo iden-
tumes e ofícios correlativos, como seja, correias de trans- tidade económica e social entre as situações que se preten-
missão e seus derivados, indústria de tacos de tecelagem ou de abranger com a extensão e as previstas na convenção em
de aglomerados de couro que não estejam abrangidos por apreço, foi promovida a realização do estudo de avaliação
convenção coletiva específica e trabalhadores ao seu serviço, dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) do número 1 da
uns e outros representados pelas associações que o outorga- Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 82/2017, de
ram. 9 de junho de 2017, através dos elementos disponíveis no
As partes outorgantes requereram a extensão das altera-
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apuramento do Relatório Único/Quadros de Pessoal de 2017. Portugal - FESETE, publicadas no Boletim do Trabalho e
De acordo com o estudo estavam abrangidos pelo instrumen- Emprego, n.º 29, de 8 de agosto de 2019, são estendidas no
to de regulamentação coletiva de trabalho, direta e indire- território do Continente:
tamente, 1561 trabalhadores por contra de outrem a tempo a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
completo (TCO), excluindo os praticantes e aprendizes e o na associação de empregadores outorgante que se dediquem
residual, dos quais 70 % são homens e 30 % são mulheres. à atividade de curtumes e ofícios correlativos, como seja,
De acordo com os dados da amostra, o estudo indica que para correias de transmissão e seus derivados, indústria de tacos
422 TCO (27 % do total) as remunerações devidas são iguais de tecelagem ou de aglomerados de couro, e trabalhadores
ou superiores às remunerações convencionais, enquanto para ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais pre-
1139 TCO (73 % do total) as remunerações são inferiores vistas na convenção;
às convencionais, dos quais 73,6 % são homens e 26,4 % b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na
são mulheres. Quanto ao impacto salarial da extensão, a associação de empregadores outorgante que exerçam a ati-
atualização das remunerações representa um acréscimo de vidade económica referida na alínea anterior e trabalhado-
1,3 % na massa salarial do total dos trabalhadores e de 2 % res ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais
para os trabalhadores cujas remunerações devidas serão alte- previstas na convenção, não representados pela associação
radas. Na perspetiva da promoção de melhores níveis de co- sindical outorgante.
esão e igualdade social o estudo indica uma redução no leque
Artigo 2.º
salarial e um ligeiro decréscimo entre o rácio do percentil
P90/P10. Neste contexto, ponderadas as circunstâncias so- 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
ciais e económicas justificativas da extensão de acordo com sua publicação no Diário da República.
o disposto no número 2 do artigo 514.º do Código do Traba- 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
lho, promove-se o alargamento do âmbito de aplicação das vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de setem-
alterações do contrato coletivo às relações de trabalho não bro de 2019.
abrangidas por regulamentação coletiva negocial porquanto
tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições 18 de outubro de 2019 - O Secretário de Estado do Em-
mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económi- prego, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
co, o de aproximar as condições de concorrência entre em-
presas do mesmo sector.
Considerando que a convenção tem por âmbito geográ-
fico de aplicação todo o território nacional e que a extensão
de convenção coletiva nas Regiões Autónomas compete aos Portaria de extensão do contrato coletivo entre a
respetivos Governos Regionais, a presente portaria apenas é ACILIS - Associação de Comércio, Indústria, Servi-
aplicável no território do Continente. ços e Turismo da Região de Leiria e outras e o CESP
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Código do Trabalho e dos números 2 e 4 da RCM, na fixação Escritórios e Serviços de Portugal
da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tido em
conta a data do depósito da convenção e o termo do prazo O contrato coletivo entre a ACILIS - Associação de Co-
para a emissão da portaria de extensão, com produção de mércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria e
efeitos a partir do primeiro dia do mês em causa. outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- Escritórios e Serviços de Portugal, publicado no Boletim do
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 48, Trabalho e Emprego (BTE), n.º 31, de 22 de agosto de 2019,
de 23 de setembro de 2019, ao qual não foi deduzida oposi- abrange, no distrito de Leiria, as relações de trabalho, entre
ção por parte dos interessados. empregadores que se dediquem às atividades de comércio
Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do grossita, retalhista e prestação de serviços nela previstas, e
Emprego, no uso da competência delegada pelo Despacho trabalhadores ao seu serviço, uns e outros representados pe-
n.º 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Tra- las associações outorgantes.
balho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diá- As partes signatárias requereram a extensão do contra-
rio da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, to coletivo na mesma área geográfica e setor de atividade a
ao abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do todos os empregadores não filiados nas associações de em-
Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Minis- pregadores outorgantes e trabalhadores ao seu serviço, das
tros n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, profissões e categorias profissionais previstas na convenção,
n.º 112, de 9 dejunho de 2017, o seguinte: não representados pela associação sindical outorgante.
Artigo 1.º De acordo com o número 1 do artigo 514.º do Código do
Trabalho, a convenção coletiva pode ser aplicada, no todo
As condições de trabalho constantes das alterações do ou em parte, por portaria de extensão a empregadores e a
contrato coletivo entre a Associação Portuguesa dos Indus- trabalhadores integrados no âmbito do setor de atividade e
triais de Curtumes e a Federação dos Sindicatos dos Traba- profissional definido naquele instrumento. O número 2 do
lhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de
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referido normativo legal determina ainda que a extensão é Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do
possível mediante a ponderação de circunstâncias sociais e Código do Trabalho e dos números 2 e 4 da RCM, na fixação
económicas que a justifiquem, nomeadamente a identidade da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tido em
ou semelhança económica e social das situações no âmbito conta a data do depósito da convenção e o termo do prazo
da extensão e no instrumento a que se refere. para emissão da portaria de extensão, com produção de efei-
Existindo identidade económica e social entre as situa- tos a partir do primeiro dia do mês em causa.
ções que se pretende abranger com a extensão e as previstas Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex-
na convenção em apreço, foi promovida a realização do estu- tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 48,
do de avaliação dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) de 23 de setembro de 2019, ao qual não foi deduzida oposi-
do número 1 da Resolução do Conselho de Ministros (RCM) ção por parte dos interessados.
n.º 82/2017, de 9 de junho de 2017, através dos elementos Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do
disponíveis no apuramento do Relatório Único/Quadros de Emprego, no uso da competência delegada por Despacho n.º
Pessoal de 2017. De acordo com o estudo estavam abrangi- 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Traba-
dos pelo instrumento de regulamentação coletiva de traba- lho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diário
lho, direta e indiretamente, excluindo os praticantes e apren- da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, ao
dizes e o residual, 6706 trabalhadores por conta de outrem abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do Có-
a tempo completo (TCO), dos quais 57,4 % são mulheres digo do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros
e 42,6 % são homens. De acordo com os dados da amostra n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º
o estudo indica que para 3586 TCO (53,5 % do total) as re- 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:
munerações devidas são iguais ou superiores às remunera-
Artigo 1.º
ções convencionais enquanto que para 3120 TCO (46,5 %
do total) as remunerações são inferiores às convencionais, 1- As condições de trabalho constantes do contrato cole-
dos quais 66,4 % são mulheres e 33,6 % são homens. Quanto tivo entre a ACILIS - Associação de Comércio, Indústria,
ao impacto salarial da extensão a atualização das remune- Serviços e Turismo da Região de Leiria e outras e o CESP
rações representa um acréscimo de 1,5 % na massa salarial - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e
do total dos trabalhadores e de 4,1 % para os trabalhadores Serviços de Portugal, publicadas no Boletim do Trabalho e
cujas remunerações devidas serão alteradas. Na perspetiva Emprego (BTE), n.º 31, de 22 de agosto de 2019, são esten-
da promoção de melhores níveis de coesão e igualdade so- didas no distrito de Leiria:
cial o estudo indica uma ligeira redução do leque salarial e a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
um decréscimo das desigualdades entre os rácios P90/P10 e nas associações de empregadores outorgantes que exerçam
P90/P50. as atividades de comércio grossita, retalhista e prestação de
Neste contexto, ponderadas as circunstâncias sociais e serviços abrangidas pela convenção e trabalhadores ao seu
económicas justificativas da extensão de acordo com o dis- serviço das profissões e categorias profissionais nelas pre-
posto no número 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, vistas;
promove-se o alargamento do âmbito de aplicação do contra- b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados nas
to coletivo às relações de trabalho não abrangidas por regula- associações de empregadores outorgantes que exerçam as
mentação coletiva negocial porquanto tem, no plano social, atividades económicas referidas na alínea anterior e traba-
o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho lhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profissio-
dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as nais previstas na convenção, não representados pela associa-
condições de concorrência entre empresas do mesmo sector. ção sindical outorgante.
Considerando que as extensões da convenção coletiva 2- A presente extensão não é aplicável a empresas não fi-
revista não abrangem as relações de trabalho tituladas por liadas nas associações de empregadores outorgantes desde
empregadores não filiados nas associações de empregadores que se verifique uma das seguintes condições:
outorgantes com atividade em estabelecimentos qualificados a) Sendo de comércio a retalho alimentar ou misto, dispo-
como unidades comerciais de dimensão relevante, segundo nham de uma área de venda contínua de comércio a retalho
os critérios então definidos pelo Decreto-Lei n.º 218/97, de alimentar igual ou superior a 2000 m2;
20 de agosto, as quais são abrangidas pelo contrato coletivo b) Sendo de comércio a retalho não alimentar, disponham
entre a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição de uma área de venda contínua igual ou superior a 4000 m2;
- APED e diversas associações sindicais e respetivas porta- c) Sendo de comércio a retalho alimentar ou misto, perten-
rias de extensão, e que a referida qualificação é adequada, centes a empresa ou grupo que tenha, a nível nacional, uma
mantém-se os critérios de distinção entre pequeno/médio co- área de venda acumulada de comércio a retalho alimentar
mércio a retalho e a grande distribuição. igual ou superior a 15 000 m2;
Considerando que a convenção coletiva regula outras d) Sendo de comércio a retalho não alimentar, pertencentes
condições de trabalho, procede-se à ressalva genérica do a empresa ou grupo que tenha, a nível nacional, uma área de
âmbito de aplicação da extensão de cláusulas contrárias a venda acumulada igual ou superior a 25 000 m2.
normas legais imperativas. 3- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a
normas legais imperativas.
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económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu Trabalho, a convenção coletiva pode ser aplicada, no todo
serviço, das profissões e categorias profissionais previstas na ou em parte, por portaria de extensão a empregadores e a
convenção, não representados pela associação sindical ou- trabalhadores integrados no âmbito do setor de atividade e
torgante. profissional definido naquele instrumento. O número 2 do
2- A presente extensão não é aplicável a empresas não fi- referido normativo legal determina ainda que a extensão é
liadas nas associações de empregadores outorgantes desde possível mediante a ponderação de circunstâncias sociais e
que se verifique uma das seguintes condições: económicas que a justifiquem, nomeadamente a identidade
a) Sendo de comércio a retalho alimentar ou misto, dis- ou semelhança económica e social das situações no âmbito
ponham de uma área de venda contínua de comércio a reta- da extensão e no instrumento a que se refere.
lho alimentar igual ou superior a 2000 m2; Existindo identidade económica e social entre as situa-
b) Sendo de comércio a retalho não alimentar, disponham ções que se pretende abranger com a extensão e as previstas
de uma área de venda contínua igual ou superior a 4000 m2; na convenção em apreço, foi promovida a realização do estu-
c) Sendo de comércio a retalho alimentar ou misto, perten- do de avaliação dos indicadores previstos nas alíneas a) a e)
centes a empresa ou grupo que tenha, a nível nacional, uma do número 1 da Resolução do Conselho de Ministros (RCM)
área de venda acumulada de comércio a retalho alimentar n.º 82/2017, de 9 de junho de 2017, através dos elementos
igual ou superior a 15 000 m2; disponíveis no apuramento do Relatório Único/Quadros de
d) Sendo de comércio a retalho não alimentar, pertencen- Pessoal de 2017. De acordo com o estudo estavam abrangi-
tes a empresa ou grupo que tenha, a nível nacional, uma área dos pelo instrumento de regulamentação coletiva de traba-
de venda acumulada igual ou superior a 25 000 m2. lho, direta e indiretamente, 176 trabalhadores por conta de
3- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a outrem a tempo completo (TCO), excluindo os praticantes
normas legais imperativas. e aprendizes e o residual, dos quais 64,8 % são mulheres e
35,2 % são homens. De acordo com os dados da amostra, o
Artigo 2.º
estudo indica que para 38 TCO (21,6 % do total) as remu-
1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a nerações devidas são iguais ou superiores às remunerações
sua publicação no Diário da República. convencionais, enquanto para 138 TCO (78,4 % do total) as
2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre- remunerações devidas são inferiores às convencionais, dos
vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de setem- quais 69,6 % são mulheres e 0,4 % são homens. Quanto ao
bro de 2019. impacto salarial da extensão, a atualização das remunerações
representa um acréscimo de 2,9 % na massa salarial do to-
18 de outubro de 2019 - O Secretário de Estado do Em- tal dos trabalhadores e de 4,0 % para os trabalhadores cujas
prego, Miguel Filipe Pardal Cabrita. remunerações devidas serão alteradas. Na perspetiva da pro-
moção de melhores níveis de coesão e igualdade social o es-
tudo indica uma redução no leque salarial e uma diminuição
das desigualdades.
Neste contexto, ponderadas as circunstâncias sociais e
Portaria de extensão das alterações do contrato co- económicas justificativas da extensão de acordo com o dis-
letivo entre a Associação da Hotelaria, Restauração posto no número 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho,
e Similares de Portugal (AHRESP) e o Sindicato dos promove-se o alargamento do âmbito de aplicação das al-
Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, terações do contrato coletivo às relações de trabalho não
Restauração e Turismo - SITESE (alojamento) abrangidas por regulamentação coletiva negocial porquanto
tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições
As alterações do contrato coletivo entre a Associação da mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económi-
Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e co, o de aproximar as condições de concorrência entre em-
o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Co- presas do mesmo sector.
mércio, Restauração e Turismo - SITESE (alojamento), pu- Considerando que a convenção tem por âmbito geográ-
blicadas no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 27, fico de aplicação todo o território nacional e que a extensão
de 22 de julho de 2019, abrangem as relações de trabalho de convenção coletiva nas Regiões Autónomas compete aos
entre empregadores que em território nacional se dediquem respetivos Governos Regionais, a presente portaria apenas é
à atividade de alojamento e trabalhadores ao seu serviço, uns aplicável no território do Continente.
e outros representados pelas associações que o outorgaram. Considerando que a anterior extensão da convenção não
As partes signatárias requereram a extensão das altera- é aplicável aos empregadores filiados na Associação da Ho-
ções do contrato coletivo na mesma área geográfica e setor telaria de Portugal (AHP), na APHORT - Associação Portu-
de atividade aos empregadores não filiados e trabalhadores guesa de Hotelaria, Restauração e Turismo, na Associação
ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais pre- dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve - AIHSA e
vistas na convenção, não filiados na associação sindical ou- na Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do
torgante. Algarve (AHETA), por oposição das referidas associações,
De acordo com o número 1 do artigo 514.º do Código do mantém-se na presente extensão idêntica exclusão, assim
como o âmbito pessoal de aplicação, de forma a assegurar o
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estatuto laboral existente nas empresas decorrente das ante- Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restaura-
riores extensões da convenção coletiva. ção e Turismo - SITESE (alojamento), publicadas no Bole-
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do tim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 27, de 22 de julho de
Código do Trabalho e dos números 2 e 4 da RCM, na fixação 2019, são estendidas no território do Continente às relações
da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tido em de trabalho entre empregadores não filiados na associação
conta a data do depósito da convenção e o termo do prazo de empregadores outorgante que exerçam a atividade de alo-
para a emissão da portaria de extensão, com produção de jamento abrangida pela convenção e trabalhadores ao seu
efeitos a partir do primeiro dia do mês em causa. serviço, das profissões e categorias profissionais nelas pre-
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- vistas, filiados na associação sindical outorgante.
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), Separata, 2- O disposto no número anterior não é aplicável aos em-
n.º 46, de 18 de setembro de 2019, ao qual não foi deduzida pregadores filiados na Associação da Hotelaria de Portugal
oposição por parte dos interessados. (AHP), na APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria,
Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Restauração e Turismo, na Associação dos Industriais Hote-
Emprego, no uso da competência delegada por Despacho n.º leiros e Similares do Algarve - AIHSA e na Associação dos
1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Traba- Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
lho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diário
Artigo 2.º
da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, ao
abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do Có- 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
digo do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros sua publicação no Diário da República.
n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 2- A tabela salarial e as cláusulas de natureza pecuniária
112, de 9 de junho de 2017, o seguinte: previstas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de
agosto de 2019.
Artigo 1.º
1- As condições de trabalho constantes das alterações do 18 de outubro de 2019 - O Secretário de Estado do Em-
contrato coletivo entre a Associação da Hotelaria, Restau- prego, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
ração e Similares de Portugal (AHRESP) e o Sindicato dos
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a Confederação Nacio- 2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo
nal das Instituições de Solidariedade - CNIS e a 492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código do Trabalho,
FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do refere-se que serão abrangidos por esta convenção 3000 em-
Comércio, Escritórios e Serviços e outros - pregadores e 63 000 trabalhadores.
Revisão global Cláusula 2.ª
Vigência
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de execução do contrato e compreende as acções de forma- no trabalho, as medidas que decorram para a instituição da
ção ministradas pelo empregador ou frequentadas por deter- aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes;
minação deste, desde que não excedam metade desse mesmo j) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade-
período, tendo a seguinte duração: quadas à prevenção de riscos de acidente e doença;
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores; k) Manter permanentemente actualizado o registo do pes-
b) 180 dias para o pessoal de direcção e quadros superiores soal em cada um dos seus estabelecimentos, com indicação
da instituição, bem assim como para os trabalhadores que dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades
exerçam cargos de complexidade técnica, elevado grau de dos contratos, categorias, promoções, retribuições, datas de
responsabilidade ou funções de confiança; início e termo das férias e faltas que impliquem perda da
c) 240 dias para trabalhador que exerça cargo de direcção retribuição ou diminuição dos dias de férias.
ou chefia.
Cláusula 11.ª
4- Salvo acordo em contrário, nos contratos a termo o pe-
ríodo experimental tem a seguinte duração: Deveres do trabalhador
a) 30 dias para os contratos com duração igual ou superior
1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
a seis meses;
a) Observar o disposto no contrato de trabalho e nas dispo-
b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior
sições legais e convencionais que o regem;
a seis meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
preveja não vir a ser superior àquele limite.
gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
5- A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do
lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
período experimental.
com a instituição;
6- A admissão do trabalhador considerar-se-á feita por
c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
tempo indeterminado, não havendo lugar a período experi-
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
mental, quando o trabalhador haja sido convidado para inte-
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
grar o quadro de pessoal da instituição, tendo para isso, com
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
conhecimento prévio da mesma, revogado ou rescindido
medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
qualquer contrato de trabalho anterior.
rantias;
f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
CAPÍTULO III negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
ele, nem divulgando informações relativas à instituição ou
Direitos, deveres e garantia das partes seus utentes, salvo no cumprimento de obrigação legalmente
instituída;
Cláusula 10.ª g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens, equi-
pamentos e instrumentos relacionados com o seu trabalho;
Deveres da instituição
h) Contribuir para a optimização da qualidade dos servi-
São deveres da instituição: ços prestados pela instituição e para a melhoria do respectivo
a) Cumprir o disposto no presente contrato e na legislação funcionamento, designadamente promovendo ou executan-
aplicável; do todos os actos tendentes à melhoria da produtividade e
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba- participando de modo diligente nas acções de formação que
lhador; lhe forem proporcionadas pela entidade empregadora;
c) Pagar pontualmente a retribuição; i) Cooperar com a instituição na melhoria do sistema de
d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon- segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por
to de vista físico, como moral; intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para
e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do esse fim;
trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação j) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
profissional; trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencio-
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer- nais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador.
ça actividades cuja regulamentação profissional o exija; 2- O dever de obediência, a que se refere a alínea e) do
g) Possibilitar o desempenho de cargos em organizações número anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas
representativas dos trabalhadores, bem como facilitar o exer- directamente pelo empregador como às emanadas dos supe-
cício nos termos legais de actividade sindical na instituição; riores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que
h) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta por aquele lhes forem atribuídos.
a protecção da segurança e saúde do trabalhador, devendo 3- O dever de participação nas acções de formação a que
indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de traba- se reporta a alínea h) do número 1 inclui as que forem rea-
lho e doenças profissionais, transferindo a respectiva respon- lizadas fora do horário de trabalho, salvo quando, havendo
sabilidade para uma seguradora; motivo atendível, o trabalhador expressamente solicite a sua
i) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde dispensa.
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Cláusula 17.ª ção, na parte que vá além do percurso usual entre a residên-
cia do trabalhador e o seu local habitual de trabalho;
Mudança de categoria b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições, conso-
1- O trabalhador só pode ser colocado em categoria infe- ante as horas ocupadas, podendo a entidade empregadora
rior àquela para que foi contratado ou a que foi promovido exigir documento comprovativo da despesa efectuada para
quando tal mudança, imposta por necessidades prementes da efeitos de reembolso;
instituição ou por estrita necessidade do trabalhador, seja por c) Ao pagamento da retribuição equivalente ao período
este aceite e autorizada pela entidade competente em matéria que decorrer entre a saída e o regresso à residência, deduzido
laboral. do tempo habitualmente gasto nas viagens de ida e regresso
2- Salvo disposição em contrário, o trabalhador não adqui- do local de trabalho.
re a categoria correspondente às funções que exerça tempo- 2- Os limites máximos do montante do reembolso previsto
rariamente. na alínea b) do número anterior serão previamente acordados
entre os trabalhadores e a entidade empregadora, observan-
Cláusula 18.ª
do-se critérios de razoabilidade.
Local de trabalho Cláusula 22.ª
1- O trabalhador deve, em princípio, realizar a sua presta-
ção no local de trabalho contratualmente definido. Deslocações sem regresso diário à residência
2- Na falta de indicação expressa, considera-se local de O trabalhador deslocado sem regresso diário à residência
trabalho o que resultar da natureza da actividade do traba- tem direito:
lhador e da necessidade da instituição que tenha levado à sua a) Ao pagamento ou fornecimento integral da alimentação
admissão, desde que aquela fosse ou devesse ser conhecida e do alojamento;
do trabalhador. b) Ao transporte gratuito ou reembolso das despesas de
3- O trabalhador encontra-se adstrito às deslocações ine- transporte realizadas, nos termos previamente acordados
rentes às suas funções ou indispensáveis à sua formação pro- com a entidade empregadora;
fissional. c) Ao pagamento de um subsídio correspondente a 20 %
da retribuição diária.
Cláusula 19.ª
Cláusula 23.ª
Trabalhador com local de trabalho não fixo
Nos casos em que o trabalhador exerça a sua actividade Mobilidade geográfica
indistintamente em diversos lugares, terá direito ao paga- 1- A instituição pode, quando o seu interesse assim o exija,
mento das despesas e à compensação de todos os encargos transferir o trabalhador para outro local de trabalho, se essa
directamente decorrentes daquela situação, desde que tal te- transferência não implicar prejuízo sério para o trabalhador.
nha sido expressamente acordado com a instituição. 2- A instituição pode, ainda, transferir o trabalhador para
outro local de trabalho se a alteração resultar da mudança, to-
Cláusula 20.ª
tal ou parcial, do estabelecimento onde aquele presta serviço.
Deslocações 3- No caso previsto no número anterior, o trabalhador pode
resolver o contrato com justa causa se houver prejuízo sério,
1- A realização transitória da prestação de trabalho fora do
tendo nesse caso direito à indemnização legalmente prevista.
local de trabalho designa-se por deslocação.
4- A instituição deve custear as despesas do trabalhador
2- Consideram-se deslocações com regresso diário à resi-
impostas pela transferência decorrentes do acréscimo dos
dência aquelas em que o período de tempo despendido, in-
custos de deslocação e resultantes da mudança de residência.
cluindo a prestação de trabalho e as viagens impostas pela
5- A transferência do trabalhador entre os serviços ou
deslocação, não ultrapasse em mais de duas horas o período
equipamentos da mesma instituição não afecta a respectiva
normal de trabalho, acrescido do tempo consumido nas via-
antiguidade, contando para todos os efeitos a data de admis-
gens habituais.
são na mesma.
3- Consideram-se deslocações sem regresso diário à resi-
6- Em caso de transferência temporária, a respectiva or-
dência as não previstas no número anterior, salvo se o tra-
dem, além da justificação, deve conter o tempo previsível da
balhador optar pelo regresso à residência, caso em que será
alteração, que, salvo condições especiais, não pode exceder
aplicável o regime estabelecido para as deslocações com re-
seis meses.
gresso diário à mesma.
Cláusula 24.ª
Cláusula 21.ª
Comissão de serviço
Deslocações com regresso diário à residência
1- Podem ser exercidos em comissão de serviço os cargos
1- Os trabalhadores deslocados nos termos do número 2 da
de administração ou equivalentes, de direcção técnica ou de
cláusula anterior terão direito:
coordenação de equipamentos, bem como as funções de se-
a) Ao pagamento das despesas de transporte de ida e volta
cretariado pessoal relativamente aos titulares desses cargos
ou à garantia de transporte gratuito fornecido pela institui-
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reunião trimestral com encarregados de educação e, salvo outras actividades indicadas pela direcção da instituição,
no que diz respeito aos educadores de infância, o serviço de preferencialmente de natureza técnico-pedagógica.
exames. 4- Haverá lugar à redução do horário de trabalho dos pro-
fessores sempre que seja invocada e comprovada a necessi-
Cláusula 29.ª
dade de cumprimento de imposições legais ou de obrigações
Particularidades do regime de organização do trabalho dos voluntariamente contraídas antes do início do ano lectivo,
professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário desde que conhecidas da entidade empregadora, de harmonia
1- Aos professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e com as necessidades de serviço.
do ensino secundário será assegurado, em cada ano lectivo, 5- A instituição não poderá impor ao professor um horário
um período de trabalho lectivo semanal igual àquele que ha- normal de trabalho que ocupe os três períodos de aulas (ma-
jam praticado no ano lectivo imediatamente anterior. nhã, tarde e noite) ou que contenha mais de cinco horas de
2- O período de trabalho a que se reporta o número ante- aulas seguidas ou de sete interpoladas.
rior poderá ser reduzido quanto aos professores com número 6- Os professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do
de horas de trabalho semanal superior aos mínimos dos pe- ensino secundário não poderão ter um horário lectivo supe-
ríodos normais de trabalho definidos, mas o período normal rior a trinta e três horas, ainda que leccionem em mais de um
de trabalho semanal assegurado não poderá ser inferior a este estabelecimento de ensino.
limite. 7- O não cumprimento do disposto no número anterior
3- Quando não for possível assegurar a um destes profes- constitui justa causa de rescisão de contrato, quando se de-
sores o período de trabalho lectivo semanal que tiver desen- ver à prestação de falsas declarações ou à não declaração de
volvido no ano anterior, em consequência, entre outros, da acumulação pelo professor.
alteração do currículo ou da diminuição das necessidades de Cláusula 31.ª
docência de uma disciplina, ser-lhe-á assegurado, se nisso
manifestar interesse, o mesmo número de horas de trabalho Redução de horário lectivo para professores com funções especiais
semanal que no ano transacto, sendo as horas excedentes 1- O horário lectivo dos professores referidos nas alíne-
aplicadas em outras actividades, preferencialmente de natu- as c) e d) do número 1 da cláusula 28.ª será reduzido num
reza técnico-pedagógica. mínimo de duas horas semanais, sempre que desempenhem
4- Salvo acordo em contrário, o horário dos professores, funções de direcção de turma ou coordenação pedagógica
uma vez atribuído, manter-se-á inalterado até à conclusão do (delegados de grupo ou disciplina ou outras).
ano escolar. 2- As horas de redução referidas no número anterior fa-
5- Caso se verifiquem alterações que se repercutam no ho- zem parte do horário normal de trabalho, não podendo ser
rário lectivo e daí resultar diminuição do número de horas de consideradas como trabalho suplementar, salvo e na medida
trabalho lectivo, o professor deverá completar as suas horas em que resultar excedido o limite de vinte e cinco horas se-
de serviço lectivo mediante desempenho de outras activida- manais.
des definidas pela direcção da instituição, preferencialmente
de natureza técnico-pedagógica. Cláusula 32.ª
6- No preenchimento das necessidades de docência, de-
Trabalho a tempo parcial
vem as instituições dar preferência aos professores com ho-
rário de trabalho a tempo parcial, desde que estes possuam os 1- É livre a celebração de contratos de trabalho a tempo
requisitos legais exigidos. parcial.
2- Considera-se trabalho a tempo parcial o que correspon-
Cláusula 30.ª da a um período normal de trabalho semanal igual ou infe-
rior a 75 % do praticado a tempo completo numa situação
Regras quanto à elaboração dos horários dos professores dos 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico e do ensino secundário
comparável.
3- O trabalho a tempo parcial pode, salvo estipulação em
1- A organização do horário dos professores será a que contrário, ser prestado em todos ou alguns dias da semana,
resultar da elaboração dos horários das aulas, tendo-se em sem prejuízo do descanso semanal, devendo o número de
conta as exigências do ensino, as disposições aplicáveis e a dias de trabalho ser fixado por acordo.
consulta aos professores nos casos de horário incompleto. 4- Aos trabalhadores em regime de tempo parcial aplicam-
2- Salvo acordo em contrário, os horários de trabalho dos -se todos os direitos e regalias previstos na presente conven-
professores a que a presente cláusula se reporta deverão ser ção colectiva, ou praticados nas instituições, na proporção do
organizados por forma a impedir que os mesmos sejam sujei- tempo de trabalho prestado, em relação ao tempo completo,
tos a intervalos sem aulas que excedam uma hora diária, até incluindo, nomeadamente, a retribuição mensal e as demais
ao máximo de duas horas semanais. prestações de natureza pecuniária.
3- Sempre que se mostrem ultrapassados os limites fixados 5- A retribuição dos trabalhadores em regime de tempo
no número anterior, considerar-se-á como tempo efectivo de parcial não poderá ser inferior à fracção de regime de traba-
serviço o período correspondente aos intervalos registados, lho em tempo completo correspondente ao período de traba-
sendo que o professor deverá nesses períodos desempenhar lho ajustado.
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peitante ao trabalhador, este tem direito à retribuição e ao tas, sogros, genros e noras);
subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço pres- c) As dadas até dois dias consecutivos por falecimento de
tado no ano de início da suspensão. outro parente ou afim da linha recta ou do 2.º grau da linha
colateral (avós e bisavós, netos e bisnetos, irmãos e cunha-
Cláusula 49.ª
dos) e de outras pessoas que vivam em comunhão de vida e
Efeitos da cessação do contrato de trabalho habitação com o trabalhador;
d) As dadas ao abrigo do regime jurídico do trabalhador-
1- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di-
-estudante;
reito a receber a retribuição correspondente a um período de
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
férias, proporcional ao tempo de serviço prestado até à data
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
da cessação, bem como ao respectivo subsídio.
adamente nos casos de:
2- Se o contrato cessar antes de gozado o período de férias
1) Doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;
vencido no início do ano da cessação, o trabalhador tem ain-
2) Prestação de assistência inadiável e imprescindível, até
da direito a receber a retribuição e o subsídio corresponden-
15 dias por ano, a cônjuge, a parente ou afim na linha recta
tes a esse período, o qual é sempre considerado para efeitos
ascendente (avô, bisavô do trabalhador ou do homem/mulher
de antiguidade.
deste), a parente ou afim do 2.º grau da linha colateral (irmão
Cláusula 50.ª do trabalhador ou do homem/mulher deste), a filho, adoptado
ou enteado com mais de 12 anos de idade;
Faltas - Noção 3) Detenção ou prisão preventiva, caso se não venha a ve-
1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e rificar decisão condenatória;
durante o período em que devia desempenhar a actividade a f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
que está adstrito. tempo estritamente necessário para deslocação à escola do
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe- responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre,
riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respecti- a fim de se inteirar da respectiva situação educativa;
vos tempos são adicionados para determinação dos períodos g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
normais de trabalho diário em falta. de representação colectiva, nos termos das normas legais
3- Para efeito do disposto no número anterior, caso os pe- aplicáveis;
ríodos de trabalho diário não sejam uniformes, considera-se h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
sempre o de menor duração relativo a um dia completo de durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
trabalho. i) As dadas pelo período adequado à dádiva de sangue;
4- O período de ausência a considerar no caso de um tra- j) As dadas ao abrigo do regime jurídico do voluntariado
balhador docente não comparecer a uma reunião de presença social;
obrigatória é de duas horas. k) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
5- Relativamente aos professores dos 2.º e 3.º ciclos do l) As que por lei forem como tal qualificadas.
ensino básico e do ensino secundário será tido como dia de 3- No caso de o trabalhador ter prestado já o 1.º período
falta a ausência ao serviço por cinco horas lectivas seguidas de trabalho aquando do conhecimento dos motivos consi-
ou interpoladas. derados nas alíneas b) e c) do número 2 desta cláusula, o
6- O regime previsto no número anterior não se aplica aos período de faltas a considerar só começa a contar a partir do
professores com horário incompleto, relativamente aos quais dia seguinte.
se contará um dia de falta quando o número de horas lectivas 4- São consideradas injustificadas as faltas não previstas
de ausência perfizer o resultado da divisão do número de ho- no número 2.
ras lectivas semanais por cinco.
Cláusula 52.ª
7- São também consideradas faltas as provenientes de re-
cusa infundada de participação em acções de formação ou Comunicação das faltas justificadas
cursos de aperfeiçoamento ou reciclagem.
1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
Cláusula 51.ª gatoriamente comunicadas à instituição com a antecedência
mínima de cinco dias.
Tipos de faltas 2- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga-
1- As faltas podem ser justificadas e injustificadas. toriamente comunicadas à instituição logo que possível.
2- São consideradas faltas justificadas: 3- A comunicação tem de ser reiterada para as faltas justi-
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa- ficadas imediatamente subsequentes às previstas nas comu-
mento; nicações indicadas nos números anteriores.
b) As dadas até cinco dias consecutivos por falecimento
Cláusula 53.ª
de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de pessoa que
viva em união de facto com o trabalhador, nos termos de Prova das faltas justificadas
legislação específica, ou afim no 1.º grau da linha recta (pais
1- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica-
e filhos, mesmo que adoptivos, enteados, padrastos, madras-
ção referida no artigo anterior, exigir ao trabalhador prova
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aprovado por autoridade competente e executado sob o seu 2- Na contrapartida do trabalho inclui-se a retribuição base
controlo pedagógico ou cursos ministrados em estabeleci- e todas as prestações regulares e periódicas feitas, directa ou
mentos de ensino. indirectamente, em dinheiro ou em espécie.
2- A instituição pode recusar a concessão da licença pre- 3- Até prova em contrário, presume-se constituir retribui-
vista no número anterior nas seguintes situações: ção toda e qualquer prestação do empregador ao trabalhador.
a) Quando ao trabalhador tenha sido proporcionada forma- 4- A base de cálculo das prestações complementares e
ção profissional adequada ou licença para o mesmo fim, nos acessórias estabelecidas na presente convenção é constituída
últimos 24 meses; apenas pela retribuição base e diuturnidades.
b) Quando a antiguidade do trabalhador na instituição seja
Cláusula 60.ª
inferior a três anos;
c) Quando o trabalhador não tenha requerido a licença Enquadramento em níveis retributivos
com antecedência mínima de 45 dias em relação à data do
As profissões e categorias profissionais previstas na pre-
seu início;
sente convenção são enquadradas em níveis retributivos de
d) Quando a instituição tenha um número de trabalhadores
base de acordo com o anexo IV.
não superior a 20 e não seja possível a substituição adequada
do trabalhador, caso necessário; Cláusula 61.ª
e) Para além das situações referidas nas alíneas anteriores,
tratando-se de trabalhadores incluídos em níveis de qualifi- Retribuição mínima mensal de base
cação de direcção, de chefia, quadros ou pessoal qualificado, A todos os trabalhadores abrangidos pela presente con-
quando não seja possível a substituição dos mesmos durante venção são mensalmente assegurados os montantes retribu-
o período de licença sem prejuízo sério para o funcionamen- tivos de base mínimos constantes do anexo V.
to da instituição. Cláusula 62.ª
3- Considera-se de longa duração a licença não inferior a
60 dias. Remuneração horária
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O trabalhador que presta trabalho normal em dia feriado 1- Os trabalhadores que estejam a prestar serviço em re-
em instituição não obrigada a suspender o seu funcionamen- gime de tempo completo têm direito a uma diuturnidade no
to nesse dia tem direito a descanso compensatório de igual valor de 21,00 €, por cada cinco anos de serviço, até ao limite
duração ou a acréscimo de 100 % da retribuição correspon- de cinco diuturnidades.
dente, por acordo das partes. 2- Os trabalhadores que prestem serviço em regime de
horário parcial têm direito às diuturnidades vencidas à data
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do exercício de funções naquele regime e às que vierem a ou doença crónica, trabalhadores-estudantes e trabalhadores
vencer-se nos termos previstos no número seguinte. estrangeiros são reguladas pelas disposições do Código do
3- O trabalho prestado a tempo parcial contará proporcio- Trabalho e legislação complementar, em tudo o que se não
nalmente para efeitos de atribuição de diuturnidades. encontrar regulado nesta convenção, designadamente pelo
4- Para atribuição de diuturnidades será levado em conta que se transcreve nas cláusulas seguintes.
o tempo de serviço prestado anteriormente a outras institui-
ções particulares de solidariedade social, desde que, antes da SECÇÃO I
admissão e por meios idóneos, o trabalhador faça a respec-
tiva prova. Trabalho de menores
5- Não é devido o pagamento de diuturnidades aos traba-
lhadores abrangidos pela tabela B do anexo V. Cláusula 74.ª
Cláusula 71.ª 1- A entidade empregadora deve proporcionar aos meno-
res que se encontrem ao seu serviço condições de trabalho
Abono para falhas adequadas à sua idade, promovendo a sua formação pesso-
1- O trabalhador que, no desempenho das suas funções, al e profissional e prevenindo, de modo especial, quaisquer
tenha responsabilidade efectiva de caixa tem direito a um riscos para o respectivo desenvolvimento físico e psíquico.
abono mensal para falhas no valor de 29,00 €. 2- Os menores não podem ser obrigados à prestação de
2- Se o trabalhador referido no número anterior for substi- trabalho antes das 8 horas, nem depois das 18 horas, no caso
tuído no desempenho das respectivas funções, o abono para de frequentarem cursos nocturnos oficiais, oficializados ou
falhas reverterá para o substituto na proporção do tempo de equiparados, e antes das 7 horas e depois das 20 horas, no
substituição. caso de os não frequentarem.
Cláusula 72.ª Cláusula 75.ª
Refeição Admissão de menores
1- Os trabalhadores têm direito ao fornecimento de uma Só pode ser admitido a prestar trabalho, qualquer que seja
refeição principal por cada dia completo de trabalho. a espécie e modalidade de pagamento, o menor que tenha
2- Em alternativa ao efectivo fornecimento de refeições, completado a idade mínima de admissão, tenha concluído a
as instituições podem atribuir ao trabalhador uma compen- escolaridade obrigatória e disponha de capacidades física e
sação monetária no valor de 3,00 €, por cada dia completo psíquica adequadas ao posto de trabalho.
de trabalho.
3- Ressalvados os casos de alteração anormal de circuns- CAPÍTULO IX
tâncias, não é aplicável o disposto no número anterior às
instituições cujos equipamentos venham já garantindo o Formação profissional
cumprimento em espécie do direito consagrado no número
1 desta cláusula. Cláusula 76.ª
4- Aos trabalhadores a tempo parcial será devida a refei-
ção ou a compensação monetária quando o horário normal Princípio geral
de trabalho se distribuir por dois períodos diários ou quando 1- O empregador deve proporcionar ao trabalhador acções
tiverem quatro ou mais horas de trabalho no mesmo período de formação profissional adequadas à sua qualificação.
do dia. 2- O trabalhador deve participar de modo diligente nas
5- A refeição e a compensação monetária a que se referem acções de formação profissional que lhe sejam proporciona-
os números anteriores não assumem a natureza de retribui- das, salvo se houver motivo atendível, devendo neste caso
ção. o trabalhador, obrigatória e expressamente, solicitar a sua
dispensa.
CAPÍTULO VIII 3- As acções de formação devem ocorrer durante o perío-
do normal de trabalho, sempre que possível, contando a res-
Condições especiais de trabalho pectiva frequência para todos os efeitos como tempo efectivo
de serviço.
Cláusula 73.ª 4- Sempre que o trabalhador adquira nova qualificação
profissional por aprovação em curso de formação, tem pre-
Remissão ferência, em igualdade de condições, no preenchimento de
As matérias relativas a direitos de personalidade, igual- vagas que a exijam.
dade e não discriminação, protecção da maternidade e da 5- Caso seja possível a sua substituição adequada, o tra-
paternidade, trabalho de menores, trabalhadores com capa- balhador tem direito a dispensa de trabalho com perda de
cidade de trabalho reduzida, trabalhadores com deficiência retribuição para a frequência de acções de formação de curta
duração com vista à sua valorização profissional.
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Formação contínua
CAPÍTULO X
1- No âmbito da formação contínua, as instituições devem:
a) Elaborar planos anuais ou plurianuais de formação; Cessação do contrato de trabalho
b) Reconhecer e valorizar as qualificações adquiridas pe-
los trabalhadores, de modo a estimular a sua participação na Cláusula 81.ª
formação.
2- A formação contínua de activos deve abranger, em cada Princípio geral
ano, pelo menos 10 % dos trabalhadores com contrato sem A cessação do contrato de trabalho fica sujeita ao regime
termo de cada instituição. legal em vigor a cada momento.
3- O número mínimo de horas anuais de formação certi-
ficada a que se refere o número anterior é de trinta e cinco Cláusula 82.ª
horas a partir de 2006. Exercício da acção disciplinar
4- As horas de formação certificada a que se referem os
números 2 e 3 que não foram organizadas sob a responsa- 1- O procedimento disciplinar deve exercer-se nos 60 dias
bilidade do empregador por motivo que lhe seja imputável subsequentes àquele em que o empregador ou superior hie-
são transformadas em créditos acumuláveis ao longo de três rárquico com competência disciplinar teve conhecimento da
anos, no máximo. infracção.
5- O trabalhador pode utilizar o crédito acumulado a que 2- A infracção disciplinar prescreve ao fim de um ano a
se refere o número anterior para frequentar, por sua inicia- contar do momento em que teve lugar, sem prejuízo da apli-
tiva, acções de formação certificada que tenham correspon- cação de prazos prescricionais da lei penal, quando aplicável.
dência com a actividade prestada, mediante comunicação à
instituição com a antecedência mínima de 10 dias. CAPÍTULO XI
6- As instituições obrigam-se a passar certificados de fre-
quência e de aproveitamento das acções de formação pro- Segurança Social
fissional por si promovidas ou realizadas, para os efeitos da
qualificação como certificada da formação a que se refere a Cláusula 83.ª
presente cláusula.
Invalidez
Cláusula 79.ª No caso de incapacidade parcial ou absoluta para o traba-
lho habitual proveniente de acidente de trabalho ou doença
Formação de reconversão
profissional contraída ao serviço da entidade empregadora,
1- A instituição promoverá acções de formação profissio- mas que não seja acompanhado de reforma do trabalhador,
nal de requalificação e de reconversão pelas seguintes razões: a mesma entidade diligenciará conseguir a reconversão dos
a) Quando sejam determinadas por condições de saúde do trabalhadores diminuídos para funções compatíveis com as
diminuições verificadas.
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Chefe de departamento - Estuda, organiza e coordena, a circulação destes e de outros documentos pelos diversos
sob a orientação do seu superior hierárquico, num ou em sectores da instituição; organiza e mantém actualizados os
vários dos departamentos da instituição, as actividades que ficheiros especializados; promove a aquisição da documen-
lhe são próprias; exerce, dentro do departamento que chefia tação necessária aos objectivos a prosseguir; faz arquivo e ou
e nos limites da sua competência, a orientação e a fiscali- registo de entrada e saída da documentação.
zação do pessoal sob as suas ordens e de planeamento das Escriturário - Executa várias tarefas, que variam conso-
actividades de departamento, segundo as orientações e fins ante a natureza e importância do escritório onde trabalha; re-
definidos; propõe a aquisição de equipamento e materiais e dige relatórios, cartas, notas informativas e outros documen-
a admissão do pessoal necessário ao bom funcionamento do tos, manualmente ou à máquina, dando-lhes o seguimento
departamento e executa outras funções semelhantes. apropriado; examina o correio recebido, separa-o, classifica-
As categorias de chefe de serviços, chefe de escritório e -o e compila os dados que são necessários para preparar as
chefe de divisão, que correspondem a esta profissão, serão respostas; elabora, ordena e prepara os documentos relativos
atribuídas de acordo com o departamento chefiado e grau de à encomenda, distribuição, facturação e realização das com-
responsabilidade requerido. pras e vendas; recebe pedidos de informação e transmite-os
Chefe de secção - Coordena e controla o trabalho numa à pessoa ou serviços competentes; põe em caixa os paga-
secção administrativa. mentos de contas e entregas recebidos; escreve em livros
Contabilista - Organiza e dirige os serviços de contabi- as receitas e despesas, assim como outras operações conta-
lidade e dá conselhos sobre problemas de natureza conta- bilísticas; estabelece o extracto das operações efectuadas e
bilística; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos, de outros documentos para informação superior; atende os
analisando os diversos sectores da actividade da empresa, candidatos às vagas existentes e informa-os das condições de
de forma a assegurar uma recolha de elementos precisos, admissão e efectua registos do pessoal; preenche formulários
com vista à determinação de custos e resultados de explora- oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ordena e arqui-
ção; elabora o plano de contas a utilizar para a obtenção dos va notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e
elementos mais adequados à gestão económico-financeira e elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com
cumprimento da legislação comercial e fiscal; supervisiona máquinas de escritório; prepara e organiza processos; presta
a escrituração dos registos e livros de contabilidade, coor- informações e outros esclarecimentos aos utentes e ao públi-
denando, orientando e dirigindo os empregados encarrega- co em geral.
dos dessa execução; fornece os elementos contabilísticos Escriturário principal/subchefe de secção - Executa as
necessários à definição da política orçamental e organiza e tarefas mais exigentes que competem ao escriturário, no-
assegura o controlo de execução do orçamento; elabora ou meadamente tarefas relativas a determinados assuntos de
certifica os balancetes e outras informações contabilísticas pessoal, de legislação ou fiscais, apuramentos e cálculos
a submeter à administração ou a fornecer a serviços públi- contabilísticos e estatísticos complexos e tarefas de relação
cos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o en- com fornecedores e ou clientes que obriguem à tomada de
cerramento das contas e a elaboração do respectivo balanço, decisões correntes, ou executando as tarefas mais exigentes
que apresenta e assina; elabora o relatório explicativo que da secção; colabora directamente com o chefe da secção e,
acompanha a apresentação de contas ou fornece indicações no impedimento deste, coordena ou controla as tarefas de um
para essa elaboração; efectua as revisões contabilísticas ne- nível de trabalhadores administrativos ou actividades afins.
cessárias, verificando os livros ou registos para se certificar Estagiário - Auxilia os escriturários ou outros trabalha-
da correcção da respectiva escrituração. Pode subscrever a dores de escritório, preparando-se para o exercício das fun-
escrita da instituição e nesse caso é-lhe atribuído o título pro- ções que vier a assumir.
fissional de técnico de contas. Guarda-livros - Ocupa-se da escrituração de registos ou
Director de serviços - Estuda, organiza e dirige, nos li- de livros de contabilidade, gerais ou especiais, selados ou
mites dos poderes de que está investido, as actividades da não selados, analíticos e sintéticos, executando, nomeada-
instituição; colabora na determinação da política da institui- mente, trabalhos contabilísticos relativos ao balanço anual
ção; planeia a utilização mais conveniente da mão-de-obra, e apuramento dos resultados de exploração e do exercício;
equipamento, materiais, instalações e capitais; orienta, dirige colabora nos inventários das existências; prepara ou manda
e fiscaliza a actividade da instituição segundo os planos es- preparar extractos de contas simples ou com juros e executa
tabelecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos trabalhos conexos; superintende nos respectivos serviços e
prescritos; cria e mantém uma estrutura administrativa que tem a seu cargo a elaboração dos balanços e a escrituração
permita explorar e dirigir a instituição de maneira eficaz; co- dos livros selados, sendo responsável pela boa ordem e exe-
labora na fixação da política financeira e exerce a verificação cução dos trabalhos. Pode subscrever a escrita da instituição
dos custos. e nesse caso é-lhe atribuído o título profissional de técnico
Documentalista - Organiza o núcleo de documentação de contas.
e assegura o seu funcionamento ou, inserido num departa- Operador de computador - Opera e controla o computa-
mento, trata a documentação tendo em vista as necessidades dor através do seu órgão principal, prepara-o para a execução
de um ou mais sectores da instituição; faz a selecção, com- dos programas e é responsável pelo cumprimento dos prazos
pilação, codificação e tratamento da documentação; elabora previstos para cada operação, ou seja, não é apenas um mero
resumos de artigos e de documentos importantes e estabelece utilizador mas encarregado de todo o trabalho de tratamento
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e funcionamento do computador; vigia o tratamento da infor- rentes à produção de produtos agrícolas e hortícolas. Habita
mação; prepara o equipamento consoante os trabalhos a exe- em casa situada em determinada propriedade ou exploração,
cutar pelo escriturário e executa as manipulações necessárias tendo a seu cargo zelar por ela.
e mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os possíveis Encarregado de exploração ou feitor - Coordena a exe-
erros detectados, anota os tempos utilizados nas diferentes cução dos trabalhos de todos os sectores da exploração agrí-
máquinas e mantém actualizados os registos e os quadros cola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável pela gestão
relativos ao andamento dos diferentes trabalhos. Responde da respectiva exploração.
directamente e perante o chefe hierárquico respectivo por to- Guarda de propriedades ou florestal - Tem a seu cargo
das as tarefas de operação e controlo informático. a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem como as
Operador de máquinas auxiliares - Opera com máquinas respectivas culturas.
auxiliares de escritório, tais como fotocopiadores e duplica- Hortelão ou trabalhador hortoflorícola - Executa os
dores, com vista à reprodução de documentos e máquinas de mais diversos trabalhos de horticultura e floricultura, tais
imprimir endereços e outras indicações análogas e máquinas como regas, adubações, mondas, arranque ou apanha de pro-
de corte e separação de papel. dutos hortícolas e de flores.
Operador de tratamento de texto - Escreve cartas, notas Jardineiro - Ocupa-se do arranjo e conservação dos jar-
e textos baseados em documentos escritos ou informações, dins.
utilizando máquina de escrever ou processador de texto; Operador de máquinas agrícolas - Conduz e manobra
revê a documentação a fim de detectar erros e procede às uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida da sua ma-
necessárias correcções; opera fotocopiadoras ou outros equi- nutenção e conservação mecânica.
pamentos a fim de reproduzir documentos, executa tarefas Trabalhador agrícola - Executa, no domínio da explora-
de arquivo. ção agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas necessárias ao
Recepcionista - Recebe clientes e orienta o público, seu funcionamento que não exijam especialização.
transmitindo indicações dos respectivos departamentos; as- Tratador ou guardador de gado - Alimenta, trata e guar-
siste na portaria, recebendo e atendendo visitantes que pre- da o gado bovino, equino, suíno ou ovino, procede à limpe-
tendam encaminhar-se para qualquer secção ou atendendo za das instalações e dos animais e, eventualmente, zela pela
outros visitantes com orientação das suas visitas e transmis- conservação de vedações. É designado por maioral ou cam-
são de indicações várias. pino quando maneia gado bravo.
Secretário - Ocupa-se de secretariado específico da ad-
Trabalhadores de apoio
ministração ou direcção da instituição; redige actas das
reuniões de trabalho, assegura, por sua própria iniciativa, o Ajudante de acção directa:
trabalho de rotina diária do gabinete; providencia pela reali-
1- Trabalha directamente com os utentes, quer individual-
zação de assembleias gerais, reuniões de trabalho, contratos
mente, quer em grupo, tendo em vista o seu bem-estar, pelo
e escrituras.
que executa a totalidade ou parte das seguintes tarefas:
Secretário-geral - Dirige exclusivamente, na dependên-
a) Recebe os utentes e faz a sua integração no período ini-
cia da direcção, administração ou da mesa administrativa da
cial de utilização dos equipamentos ou serviços;
instituição, todos os seus serviços; apoia a direcção prepa-
b) Procede ao acompanhamento diurno e ou nocturno
rando as questões por ela a decidir.
dos utentes, dentro e fora dos estabelecimentos e serviços,
Tesoureiro - Superintende os serviços da tesouraria, em
guiando-os, auxiliando-os e estimulando-os através da con-
escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
versação, detectando os seus interesses e motivações e parti-
ponsabilidade dos valores da caixa que lhe estão confiados;
cipando na ocupação de tempos livres;
verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
c) Assegura a alimentação regular dos utentes;
cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
d) Recolhe e cuida dos utensílios e equipamentos utiliza-
toma as disposições necessárias para levantamentos; verifica
dos nas refeições;
periodicamente se o montante do valor em caixa coincide
e) Presta cuidados de higiene e conforto aos utentes e co-
com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar cer-
labora na prestação de cuidados de saúde que não requei-
tas despesas e executar outras tarefas relacionadas com ope-
ram conhecimentos específicos, nomeadamente aplicando
rações financeiras.
cremes medicinais, executando pequenos pensos e admi-
Trabalhadores da agricultura nistrando medicamentos, nas horas prescritas e segundo as
instruções recebidas;
Ajudante de feitor - Coadjuva o feitor e substitui-o na sua
f) Substitui as roupas de cama e de casa de banho, bem
ausência.
como o vestuário dos utentes, procede ao acondicionamento,
Capataz - Coordena e controla as tarefas executadas por
arrumação, distribuição, transporte e controlo das roupas la-
um nível de trabalhadores agrícolas; executa tarefas do mes-
vadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega na lavandaria;
mo tipo das realizadas pelos trabalhadores que dirige.
g) Requisita, recebe, controla e distribui os artigos de hi-
Caseiro - Superintende, de acordo com as instruções da
giene e conforto;
entidade empregadora, trabalhadores contratados com carác-
h) Reporta à instituição ocorrências relevantes no âmbito
ter eventual, apenas para satisfazer necessidades de semen-
das funções exercidas.
teiras e colheita; executa, quando necessário, trabalhos ine-
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reabilitação, saúde mental e psiquiátrica, médico-cirúrgica, dos outros enfermeiros; Excecionalmente, presta cuidados
saúde infantil e pediátrica, saúde materno e obstétrica; saú- de enfermagem, tendo em vista a orientação e/ou formação
de na comunidade e nesta tendo em conta os acréscimos de de enfermeiros ou em situações de emergência.
competências em outras áreas, nomeadamente, geriatria e
Trabalhadores de farmácia
cuidados paliativos, identificando necessidades específicas e
promovendo a melhor utilização dos recursos, adequando-os A) Farmacêuticos
aos cuidados de enfermagem a prestar. Desenvolve e colabo-
Director técnico - Assume a responsabilidade pela exe-
ra na formação realizada nas unidades ou serviço, orienta os
cução de todos os actos farmacêuticos praticados na farmá-
enfermeiros, nomeadamente nas equipas multiprofissionais,
cia, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar os regulamen-
no que respeita à definição e utilização de indicadores, cola-
tos referentes ao exercício da profissão farmacêutica, bem
bora na proposta das necessidades em enfermeiros e outro
como as regras da deontologia, por todas as pessoas que
pessoal da unidade, tendo em vista os cuidados de enferma-
trabalham na farmácia ou que têm qualquer relação com
gem a prestar, cabendo-lhe a responsabilidade funcional de
ela; presta ao público os esclarecimentos por ele solicitados,
os adequar às necessidades existentes.
sem prejuízo da prescrição médica, e fornece informações
Enfermeiro chefe/coordenador - Para além das funções
ou conselhos sobre os cuidados a observar com a utilização
inerentes à categoria de enfermeiro e de enfermeiro espe-
dos medicamentos, aquando da entrega dos mesmos, sempre
cialista, caso o seja, o seu conteúdo funcional é sempre in-
que, no âmbito das suas funções, o julgue útil ou convenien-
tegrado e indissociável da gestão do processo de prestação
te; mantém os medicamentos e substâncias medicamentosas
de cuidados de saúde, nomeadamente: gestão do serviço ou
em bom estado de conservação, de modo a serem fornecidos
unidade de cuidados; supervisão do planeamento, programa-
nas devidas condições de pureza e eficiência; diligencia no
ção e avaliação do trabalho da respetiva equipa; planear e
sentido de que sejam observadas boas condições de higiene
incrementar ações e métodos de trabalho que visem a quali-
e segurança na farmácia; presta colaboração às entidades ofi-
dade dos cuidados de enfermagem prestados, procedendo à
ciais e promove as medidas destinadas a manter um aprovi-
definição ou utilização de indicadores e respetiva avaliação;
sionamento suficiente de medicamentos.
decidir a afetação de meios. Gere e supervisiona a prestação
Farmacêutico - Coadjuva o director técnico no exercício
de cuidados, articulando com a equipa a sua adequação às
das suas funções e substitui-o nas suas ausências e impedi-
necessidades, nomeadamente através da elaboração de pla-
mentos.
nos de trabalho. Colabora na avaliação do desempenho para
Técnico de farmácia - Desenvolve actividades no cir-
os enfermeiros; Assegura o cumprimento das orientações
cuito do medicamento, tais como análises e ensaios farma-
relativas à higiene e segurança no trabalho, desenvolvendo
cológicos; interpreta a prescrição terapêutica e as fórmulas
ações para a prevenção de acidentes de trabalho em articula-
farmacêuticas, sua preparação, identificação e distribuição,
ção com a entidade empregadora; Dinamiza a formação em
exerce o controlo da conservação, distribuição e stocks de
serviço, promovendo a investigação tendo em vista a alte-
medicamentos e outros produtos, informa e aconselha sobre
ração de procedimentos, circuitos ou métodos de trabalho
o uso do medicamento.
para melhoria da eficiência dos cuidados prestados; Promove
a concretização dos compromissos assumidos pela entidade B) Profissionais de farmácia
empregadora com outras instituições. Ajudante técnico de farmácia (categoria residual) - Exe-
Enfermeiro diretor - Compete-lhe, nomeadamente: Ela- cuta todos os actos inerentes ao exercício farmacêutico, sob
borar o plano e o relatório anual de atividades de enferma- controlo do farmacêutico; vende medicamentos ou produtos
gem em articulação com o plano e relatório global da Ins- afins e zela pela sua conservação; prepara manipulados, tais
tituição; Participar na definição das metas organizacionais, como solutos, pomadas, xaropes e outros.
compatibilizando os objetivos do estabelecimento com a (Trata-se de profissão a extinguir quando vagarem os lu-
filosofia e objetivos da profissão de enfermagem; Definir pa- gares ocupados pelos ajudantes técnicos de farmácia que não
drões de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação foram reclassificados em técnicos de farmácia.)
do serviço de enfermagem do estabelecimento ou estabeleci- Auxiliar de farmácia - Coadjuva o ajudante técnico de
mentos de acordo com os valores da Instituição e da Profis- farmácia, ou os técnicos de farmácia, sob controlo do farma-
são; Criar ou manter um efetivo sistema de classificação do cêutico, nas tarefas que são cometidas àqueles trabalhadores
grau de dependência de utentes, no âmbito da enfermagem, e já descritas, não podendo exercer autonomamente actos
que permita determinar as necessidades em cuidados de en- farmacêuticos quer na farmácia quer nos postos de medica-
fermagem; Elaborar propostas de admissão de enfermeiros e mento.
propor a sua distribuição em articulação com os enfermeiros
Trabalhadores com funções de chefia nos serviços gerais
chefes, os quais coordena; Participar na mobilidade de en-
fermeiros, mediante critérios previamente estabelecidos; Co- Chefe dos serviços gerais - Organiza e promove o bom
ordenar estudos para determinação de custos/benefícios no funcionamento dos serviços gerais; superintende a coorde-
âmbito dos cuidados de enfermagem; Definir metas no âm- nação geral de todas as chefias da área dos serviços gerais.
bito da formação e investigação; Avaliar o desempenho dos Encarregado (serviços gerais) - Coordena e orienta a ac-
Enfermeiros com cargos de gestão e colabora na avaliação tividade dos trabalhadores da área dos serviços gerais sob a
sua responsabilidade.
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Encarregado geral (serviços gerais) - Coordena e orienta conserva em museu colecções de obras de arte, objectos de
a actividade dos trabalhadores da área dos serviços gerais carácter histórico, científico, técnico ou outros; orienta ou
sob a sua responsabilidade. realiza trabalhos de investigação nesses domínios e coordena
Encarregado de sector - Coordena e distribui o pessoal a actividade dos vários departamentos do museu a fim de as-
do sector de acordo com as necessidades dos serviços; veri- segurar o seu perfeito funcionamento; procura tornar conhe-
fica o desempenho das tarefas atribuídas; zela pelo cumpri- cidas as obras de arte existentes, promovendo exposições, vi-
mento das regras de segurança e higiene no trabalho; requi- sitas com fins educativos ou outros processos de divulgação;
sita produtos indispensáveis ao normal funcionamento dos organiza o intercâmbio das colecções entre museus e procura
serviços; verifica periodicamente os inventários e as existên- obter por empréstimo peças de instituições particulares. Por
cias e informa superiormente das necessidades de aquisição, vezes guia visitas de estudo e faz conferências sobre as co-
reparação ou substituição dos bens ou equipamentos; man- lecções existentes no museu.
tém em ordem o inventário do respectivo sector. Consultor jurídico - Consulta, estuda e interpreta leis;
Encarregado de serviços gerais - Organiza, coordena elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais, comer-
e orienta a actividade desenvolvida pelos encarregados de ciais ou administrativos, baseando-se na doutrina e na juris-
sector sob a sua responsabilidade; estabelece, em colabora- prudência.
ção com os encarregados de sector, os horários de trabalho, Engenheiro agrónomo - Estuda, concebe e orienta a exe-
escalas e dispensas de pessoal, bem como o modo de funcio- cução de trabalhos relativos à produção agrícola e faz pes-
namento dos serviços; mantém em ordem os inventários sob quisas e ensaios, de modo a obter um maior rendimento e
a sua responsabilidade. uma melhor qualidade dos produtos. Pode dedicar-se a um
campo específico de actividades, como, por exemplo, peda-
Trabalhadores com funções pedagógicas
gogia, genética, sanidade vegetal, construções rurais, hidráu-
Auxiliar de educação - Elabora planos de actividade das lica agrícola, horticultura, arboricultura, forragem, nutrição
classes, submetendo-os à apreciação dos educadores de in- animal e vitivinicultura.
fância e colaborando com estes no exercício da sua activi- Engenheiro civil (construção de edifícios) - Concebe e
dade. elabora planos de estruturas de edificações e prepara, organi-
Educador de estabelecimento - Exerce funções educati- za e superintende a sua construção, manutenção e reparação;
vas em estabelecimentos sócio-educativos, incluindo os diri- executa os cálculos, assegurando a resistência e estabilida-
gidos às pessoas com deficiência, prestando aos respectivos de da obra considerada e tendo em atenção factores como
utilizadores todos os cuidados e orientações necessários ao a natureza dos materiais de construção a utilizar, pressões
seu desenvolvimento físico, psíquico e afectivo. de água, resistência aos ventos e mudanças de temperatura;
Educador de infância - Organiza e aplica os meios edu- consulta outros especialistas, como engenheiros mecânicos,
cativos adequados em ordem ao desenvolvimento integral electrotécnicos e químicos, arquitectos e arquitectos paisa-
da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo, intelectual, gistas, no que respeita a elementos técnicos e a exigências
social e moral; acompanha a evolução da criança e estabele- de ordem estética; concebe e realiza planos de obras e esta-
ce contactos com os pais no sentido de se obter uma acção belece um orçamento, planos de trabalho e especificações,
educativa integrada. indicando o tipo de materiais, máquinas e outro equipamento
Prefeito - Acompanha as crianças e os jovens, em regime necessário; consulta os clientes e os serviços públicos a fim
de internato ou semi-internato, nas actividades diárias extra- de obter a aprovação dos planos; prepara o programa e dirige
-aulas, refeições, sala de estudo, recreio, passeio e repouso, as operações à medida que os trabalhos prosseguem.
procurando consciencializá-los dos deveres de civilidade e Engenheiro electrotécnico - Estuda, concebe e estabele-
bom aproveitamento escolar. ce planos ou dá pareceres sobre instalações e equipamentos
Professor - Exerce actividade pedagógica em estabeleci- e estabelece planos de execução, indicando os materiais a
mentos sócio-educativos. utilizar e os métodos de fabrico; calcula o custo da mão-de-
-obra e dos materiais, assim como outras despesas de fabrico,
Trabalhadores com funções técnicas
montagem, funcionamento, manutenção e reparação de apa-
Arquitecto - Concebe e projecta, segundo o seu sentido relhagem eléctrica, e certifica-se de que o trabalho concluído
estético e intuição do espaço, mas tendo em consideração corresponde às especificações dos cadernos de encargos e às
determinadas normas gerais e regulamentos, conjuntos urba- normas de segurança.
nos e edificações; concebe o arranjo geral das estruturas e a Engenheiro silvicultor - Estuda, concebe e orienta a exe-
distribuição dos diversos equipamentos com vista ao equilí- cução de trabalhos relativos à cultura e conservação de ma-
brio técnico-funcional do conjunto, colaborando com outros tas, à fixação de terrenos e à melhor economia da água; apli-
especialistas; faz planos pormenorizados e elabora o caderno ca os processos de exploração que assegurem a renovação da
de encargos; executa desenhos e maquetas como auxiliar do floresta; determina as medidas mais adequadas de protecção
seu trabalho; presta assistência técnica no decurso da obra dos povoamentos florestais; faz pesquisas e ensaios, tendo
e orienta a execução dos trabalhos de acordo com as espe- em vista a produção, selecção e dispersão de sementes e a
cificações do projecto. Elabora, por vezes, projectos para a germinação das diferentes espécies; organiza e superinten-
reconstituição, transformação ou reparação de edifícios. de a exploração de viveiros; indica as práticas adequadas
Conservador de museu - Organiza, adquire, avalia e de desbaste, a fim de assegurar um rendimento máximo e
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permanente; orienta os trabalhos de exploração das madeiras guarnições para os pratos; executa e colabora nos trabalhos
quando atingem a idade do aproveitamento. Pode dedicar- de arrumação e limpeza da sua secção; colabora no serviço
-se a um campo específico de actividade, tal como silvo- de refeitório.
-pastorícia, protecção e fomento de caça e pesca (em águas Chefe de compras/ecónomo - Procede à aquisição de gé-
interiores). neros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável pelo
Engenheiro técnico (construção civil) - Projecta, orga- regular abastecimento da instituição; armazena, conserva,
niza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção de controla e fornece às secções as mercadorias e artigos neces-
edifícios, funcionamento e conservação de sistemas de dis- sários ao seu funcionamento; procede à recepção dos artigos
tribuição ou escoamento de águas para serviços de higiene, e verifica a sua concordância com as respectivas requisições;
salubridade e irrigação; executa as funções do engenheiro organiza e mantém actualizados os ficheiros de mercadorias
civil no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das à sua guarda, pelas quais é responsável; executa ou colabora
limitações impostas pela lei. na execução de inventários periódicos.
Engenheiro técnico agrário - Dirige trabalhos de natu- Cozinheiro - Prepara, tempera e cozinha os alimentos
reza agro-pecuária, pondo em execução processos eficien- destinados às refeições; elabora ou contribui para a confec-
tes para a concretização de programas de desenvolvimento ção das ementas; recebe os víveres e outros produtos neces-
agrícola; presta assistência técnica, indicando os processos sários à sua confecção, sendo responsável pela sua conserva-
mais adequados para obter uma melhor qualidade dos pro- ção; amanha o peixe, prepara os legumes e a carne e procede
dutos e garantir a eficácia das operações agrícolas; estuda à execução das operações culinárias; emprata-os, guarnece-
problemas inerentes à criação de animais, sua alimentação -os e confecciona os doces destinados às refeições, quando
e alojamento para melhoramento de raças. Pode dedicar-se não haja pasteleiro; executa ou zela pela limpeza da cozinha
a um campo específico da agricultura, como, por exemplo, e dos utensílios.
zootecnia, hidráulica agrícola, viticultura, floricultura, hor- Cozinheiro-chefe - Organiza, coordena, dirige e verifica
ticultura e outros. os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para a elabo-
Engenheiro técnico (electromecânica) - Estuda, concebe ração das ementas, tendo em atenção a natureza e o número
e projecta diversos tipos de instalações eléctricas e equipa- de pessoas a servir, os víveres existentes ou susceptíveis de
mentos de indústria mecânica; prepara e fiscaliza a sua fabri- aquisição, e requisita às secções respectivas os géneros de
cação, montagem, funcionamento e conservação; executa as que necessita para a sua confecção; dá instruções ao pessoal
funções de engenheiro electrotécnico ou engenheiro mecâ- de cozinha sobre a preparação e confecção dos pratos, tipos
nico no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das de guarnição e quantidades a servir; acompanha o andamen-
limitações impostas por lei. to dos cozinhados e assegura-se da perfeição dos pratos e
Técnico superior de laboratório - Planeia, orienta e su- da sua concordância com o estabelecido; verifica a ordem e
pervisiona o trabalho técnico de um ou mais sectores do la- a limpeza de todas as secções de pessoal e mantém em dia
boratório; testa e controla os métodos usados na execução o inventário de todo o material de cozinha; é responsável
das análises; investiga e executa as análises mais complexas, pela conservação dos alimentos entregues na cozinha; é en-
de grande responsabilidade e de nível técnico altamente es- carregado do aprovisionamento da cozinha e de elaborar um
pecializado. registo diário dos consumos; dá informações sobre quantida-
Veterinário - Procede a exames clínicos, estabelece diag- des necessárias às confecções dos pratos e ementas; é ainda
nósticos e prescreve ou administra tratamentos médicos ou o responsável pela elaboração das ementas do pessoal e pela
cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças dos animais; boa confecção das respectivas refeições qualitativa e quan-
acompanha a evolução da doença e introduz alterações no titativamente.
tratamento, sempre que necessário; estuda o melhoramento Despenseiro - Armazena, conserva e distribui géneros
das espécies animais, seleccionando reprodutores e estabe- alimentícios e outros produtos; recebe produtos e verifica se
lecendo as rações e tipos de alojamento mais indicados em coincidem em quantidade e qualidade com os discriminados
função da espécie e raça, idade e fim a que os animais se des- nas notas de encomenda; arruma-os em câmaras frigoríficas,
tinam; indica aos proprietários dos animais as medidas sani- tulhas, salgadeiras, prateleiras e outros locais apropriados;
tárias a tomar, o tipo de forragens ou outros alimentos a uti- cuida da sua conservação, protegendo-os convenientemente;
lizar e os cuidados de ordem genérica; examina animais que fornece, mediante requisição, os produtos que lhe sejam so-
se destinam ao matadouro e inspecciona os locais de abate licitados; mantém actualizados os registos; verifica periodi-
e os estabelecimentos onde são preparados ou transforma- camente as existências e informa superiormente das necessi-
dos alimentos de origem animal, providenciando no sentido dades de aquisição; efectua a compra de géneros de consumo
de garantir as condições higiénicas necessárias; inspecciona diário e outras mercadorias ou artigos diversos.
alimentos de origem animal que se destinam ao consumo Empregado de balcão - Ocupa-se do serviço de balcão,
público, para se certificar que estão nas condições exigidas. servindo directamente as preparações de cafetaria, bebidas e
doçaria para consumo no local; cobra as respectivas impor-
Trabalhadores de hotelaria
tâncias e observa as regras de controlo aplicáveis; colabora
Ajudante de cozinheiro - Trabalha sob as ordens de um nos trabalhos de asseio e higiene e na arrumação da secção;
cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tarefas; limpa elabora os inventários periódicos das existências da mesma
e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos; prepara secção.
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-lhe ainda assegurar a boa qualidade do pão e a disciplina do mente demonstrativos e as técnicas pedagógicas a utilizar
pessoal de fabrico. de acordo com os objectivos, a temática e as características
dos formandos; define, prepara e ou elabora meios e supor-
Trabalhadores de reabilitação e emprego protegido
tes didácticos de apoio, tais como documentação, materiais
Técnico superior de educação especial e reabilitação/re- e equipamentos, ferramentas, visitas de estudo; desenvolve
abilitação psicomotora - É o trabalhador que, de acordo com as sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos de
modelos, técnicas e instrumentos, avalia, planeia e intervém natureza teórico- prática, demonstrando a execução do gesto
junto dos utentes de todas as faixas etárias, áreas da psico- profissional e promovendo a respectiva repetição e correc-
motricidade (intervenção precoce, reeducação e terapia psi- ção; elabora, aplica e classifica testes de avaliação tais como
comotora), da actividade motora adaptada (condição física, questionários e inquéritos. Elabora ou participa na elabora-
recreação e desporto adaptado), da autonomia social (com- ção de programas de formação e ou no processo de selecção
petências sociais, cognitivas e de adaptação conducentes à de candidatos e formandos.
autonomia e independência do individuo em diferentes con- Monitor de CAO (actividades ocupacionais) - De acordo
textos, ao nível do individuo, da família e da comunidade), e com os planos individuais de desenvolvimento dos utentes,
ainda nos domínios das acessibilidades e das ajudas técnicas. participa na definição das actividades a desenvolver, elabo-
Auxiliar de actividades ocupacionais - É o trabalhador ra os programas das áreas temáticas definidas, selecciona os
que de acordo com os planos individuais de desenvolvimen- métodos essencialmente demonstrativos a utilizar, prepara e
to dos utentes, acompanha os jovens na realização das activi- desenvolve as actividades diárias, participa nos projectos de
dades a desenvolver ajudando-os na aplicação dos métodos centro e nos processos de avaliação individual.
a utilizar, dentro e fora do estabelecimento, participa na ocu- Monitor/formador de habilitação e reabilitação É o tra-
pação dos tempos livres, auxilia nas tarefas de prestação de balhador que ministra cursos de formação a indivíduos por-
alimentos, higiene e conforto. tadores de deficiência, independentemente da sua tipologia
Arquivista - Classifica e arquiva as obras recebidas no ou grau, ou a indivíduos com problemas de aprendizagem.
arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora fichas Elabora e desenvolve os programas e instrumentos práticos,
dos utentes para envio de obras pelo correio, confrontando técnicos e pedagógicos, necessários ao desenvolvimento e
e registando os nomes e endereços em negro e em braille; realização de acções de formação.
mantém-se actualizado relativamente à saída de novas publi- Técnico de reabilitação - Aplica determinado sistema de
cações em braille. reabilitação numa área específica de deficientes.
Encarregados de emprego protegido e empresas de in- Tradutor - Traduz para braille textos de natureza diversa,
serção - Coordena e controla as tarefas executadas por um designadamente técnica e cultural, após leitura dos mesmos,
número de trabalhadores, executa tarefas do mesmo tipo das para que não haja alteração das ideias fundamentais do ori-
realizadas pelos trabalhadores que dirige. ginal.
Encarregado de oficina - Coordena e dirige os trabalhos
Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento
da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento profissio-
nal. Ajudante de motorista - Acompanha o motorista, compe-
Formador - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões tindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; vigia, indica
de formação de uma área científico-tecnológica específica, as manobras, arruma as mercadorias no veículo e auxilia na
utilizando métodos e técnicas pedagógicas adequados: ela- descarga, fazendo no veículo a entrega das mercadorias a
bora o programa da área formativa a ministrar, definindo os quem as carrega e transporta para o local a que se destinam;
objectivos e os conteúdos programáticos de acordo com as entrega directamente ao destinatário pequenos volumes de
competências terminais a atingir; define critérios e seleccio- mercadorias com pouco peso.
na os métodos e técnicas pedagógicas a utilizar de acordo Encarregado - É o trabalhador que, nas garagens, esta-
com os objectivos, a temática e as características dos forma- ções de serviço, postos de abastecimento, parques de esta-
dores; define, prepara e ou elabora meios e suportes didác- cionamento e estabelecimentos de venda de combustíveis,
ticos de apoio, tais como áudio visuais, jogos pedagógicos lubrificantes e pneus, representa a entidade empregadora,
e documentação; desenvolve as sessões, transmitindo e de- atende os clientes, cobra e paga facturas; orienta o movimen-
senvolvendo conhecimentos; avalia as sessões de formação, to interno; fiscaliza e auxilia o restante pessoal.
utilizando técnicas e instrumentos de avaliação, tais como Motorista de ligeiros - Conduz veículos ligeiros, pos-
inquéritos, questionários, trabalhos práticos e observação. suindo para o efeito carta de condução profissional; zela,
Por vezes, elabora, aplica e classifica testes de avaliação. sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veículos;
Pode elaborar ou participar na elaboração de programas de verifica diariamente os níveis de óleo e de água e a pressão
formação. dos pneus; zela pela carga que transporta e efectua a carga
Monitor - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões e descarga.
de formação de uma área específica, utilizando métodos e Motorista de pesados - Conduz veículos automóveis
técnicas pedagógicas adequados: elabora o programa da área com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove passageiros,
temática a ministrar, definindo os objectivos e os conteúdos possuindo para o efeito carta de condução profissional; com-
programáticos de acordo com as competências terminais a pete-lhe ainda zelar, sem execução, pela boa conservação e
atingir; define critérios e selecciona os métodos essencial- limpeza do veículo e pela carga que transporta, orientando
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também a sua carga e descarga; verifica os níveis de óleo e liação, bem como no desenvolvimento de acções terapêu-
de água. ticas específicas, no âmbito da cardiologia, pneumologia e
cirurgia cardiotorácica.
Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
Técnico de medicina nuclear - É o trabalhador que par-
A) Técnicos superiores ticipa no desenvolvimento de acções nas áreas de labora-
tório clínico, de medicina nuclear e de técnica fotográfica
Dietista/nutricionista - Aplica conhecimentos de nutri-
com manuseamento de aparelhagem e produtos radioactivos,
ção e dietética na saúde em geral e na educação de grupos e
bem como execução de exames morfológicos associados ao
indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na doença,
emprego de agentes radioactivos e estudos dinâmicos e siné-
designadamente no domínio da promoção e tratamento e da
ticos com os mesmos agentes e com testagem de produtos ra-
gestão de recursos alimentares.
dioactivos, utilizando técnicas e normas de protecção e segu-
Higienista oral - É o trabalhador que participa na reali-
rança radiológica no manuseamento de radiações ionizantes.
zação de actividades de promoção da saúde oral dos indiví-
Técnico de neurofisiologia - É o trabalhador que participa
duos e das comunidades, visando métodos epidemiológicos
na realização de registos da actividade bioeléctrica do siste-
e acções de educação para a saúde; prestação de cuidados
ma nervoso central e periférico, como meio de diagnóstico
individuais que visem prevenir e tratar as doenças orais.
na área da neurofisiologia, com particular incidência nas pa-
Ortoprotésico - É o trabalhador que participa na avalia-
tologias do foro neurológico e neurocirúrgico, recorrendo a
ção de indivíduos com problemas motores ou posturais, com
técnicas convencionais e ou computorizadas.
a finalidade de conceber, desenhar e aplicar os dispositivos
Técnico de prótese dentária - É o trabalhador que par-
necessários e mais adequados à correcção do aparelho loco-
ticipa na realização de actividades no domínio do desenho,
motor, ou à sua substituição no caso de amputações, e de-
preparação, fabrico, modificação e reparação de próteses
senvolvimento de acções visando assegurar a colocação dos
dentárias, mediante a utilização de produtos, técnicas e pro-
dispositivos fabricados e respectivo ajustamento, quando
cedimentos adequados.
necessário.
Técnico de radiologia - É o trabalhador que participa na
Ortoptista - É o trabalhador que participa no desenvolvi-
realização de todos os exames da área da radiologia de diag-
mento de actividades no campo do diagnóstico e tratamento
nóstico médico; programação, execução e avaliação de todas
dos distúrbios da motilidade ocular, visão binocular e ano-
as técnicas radiológicas que intervêm na prevenção e promo-
malias associadas; realização de exames para correcção re-
ção da saúde; utilização de técnicas e normas de protecção
fractiva e adaptação de lentes de contacto, bem como para
e segurança radiológica no manuseamento com radiações
análises da função visual e avaliação da condução nervosa
ionizantes.
do estímulo visual e das deficiências do campo visual; pro-
Técnico de radioterapia - É o trabalhador que participa
gramação e utilização de terapêuticas específicas de recupe-
no desenvolvimento de actividades terapêuticas através da
ração e reeducação das perturbações da visão binocular e da
utilização de radiação ionizante para tratamentos, incluindo
subvisão; acções de sensibilização, programas de rastreio e
o pré-diagnóstico e follow-up do doente; preparação, veri-
prevenção no âmbito da promoção e educação para a saúde.
ficação, assentamento e manobras de aparelhos de radiote-
Técnico de análises clínicas e saúde pública - É o traba-
rapia; actuação nas áreas de utilização de técnicas e normas
lhador que desenvolve actividades ao nível, entre outras, da
de protecção e segurança radiológica no manuseamento com
patologia clínica, imunologia, hematologia clínica, genética
radiações ionizantes.
e saúde pública, bioquímica, endocrinologia, microbiologia,
Técnico de reabilitação/fisioterapeuta - É o trabalha-
parasitologia, e hemoterapia, através do estudo, aplicação e
dor que se centra na análise e avaliação do movimento e da
avaliação das técnicas e métodos analíticos próprios, com
postura, baseadas na estrutura e função do corpo, utilizando
fins de diagnóstico e de rastreio.
modalidades educativas e terapêuticas específicas, com base,
Técnico de anatomia patológica, citológica e tanatológi-
essencialmente, no movimento, nas terapias manipulativas e
ca - É o trabalhador que executa tratamento de tecidos bioló-
em meios físicos e naturais, com a finalidade de promoção
gicos colhidos no organismo vivo ou morto, com observação
da saúde e prevenção da doença, da deficiência, de incapa-
macroscópica e microscópica, óptica e electrónica, com vista
cidade e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar
ao diagnóstico anatomopatológico; realização de montagem
indivíduos com disfunções de natureza física, mental, de de-
de peças anatómicas para fins de ensino e formação; execu-
senvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objectivo
ção e controlo das diversas fases da técnica citológica.
de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e qualidade
Técnico de audiologia - É o trabalhador que desenvolve
de vida.
actividades no âmbito da prevenção e conservação da au-
Integrar:
dição, do diagnóstico e reabilitação auditiva, bem como no
Técnico de reabilitação/terapeuta da fala - É o traba-
domínio da funcionalidade vestibular.
lhador que participa no desenvolvimento de actividades no
Técnico de cardiopneumologia - É o trabalhador que
âmbito da prevenção, avaliação e tratamento das perturba-
se centra no desenvolvimento de actividades técnicas para
ções da comunicação humana, englobando não só todas as
o estudo funcional e de capacidade anatomofisiopatológica
funções associadas à compreensão e expressão da linguagem
do coração, vasos e pulmões, e de actividades ao nível da
oral e escrita, mas também outras formas de comunicação
programação, aplicação de meios do diagnóstico e sua ava-
não verbal.
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Técnico de reabilitação/terapeuta ocupacional - É o tra- Preparador de análises clínicas - Executa análises, de-
balhador que participa na avaliação, tratamento e habilitação pois de ter recebido ou feito colheita de amostras de produtos
de indivíduos com disfunção física, mental, de desenvolvi- biológicos; observa os fenómenos, identifica-os e regista-os;
mento, social ou outras, utilizando técnicas terapêuticas in- lava e procede à manutenção do material específico. Pode
tegradas em actividades seleccionadas consoante o objecti- ser especializado em aparelhos de alta complexidade técnica,
vo pretendido e enquadradas na relação terapêutica/utente; como analisadores automáticos, similares e outros.
prevenção da incapacidade, através de estratégias adequadas Radiografista - Obtém radiografias, utilizando aparelhos
com vista a proporcionar ao indivíduo o máximo de desem- de RX, para o que prepara o doente, tendo em vista o tipo de
penho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e pro- exame pretendido; manipula os comandos do aparelho para
fissionais, e, se necessário, o estudo e desenvolvimento das regular a duração da exposição e a intensidade da penetração
respectivas ajudas técnicas, em ordem a contribuir para uma da radiação; faz registos dos trabalhos executados.
melhoria da qualidade de vida. Radioterapeuta - Utiliza aparelhos de radiações ionizan-
Técnico de saúde ambiental - É o trabalhador que par- tes com fins terapêuticos; prepara o doente de acordo com o
ticipa no desenvolvimento de actividades de identificação, tipo de tratamento a efectuar; controla o desenrolar dos trata-
caracterização e redução de factores de risco para a saúde mentos, vigiando aparelhos apropriados, regista os trabalhos
originados no ambiente, participação no planeamento de ac- efectuados.
ções de saúde ambiental e em acções de educação para a Técnico de análises clínicas - Procede à colheita de to-
saúde em grupos específicos da comunidade, bem como de- mas para análises; prepara e ensaia reagentes, meios de cul-
senvolvimento de acções de controlo e vigilância sanitária de tura e solutos padrão correntes; manipula, pesquisa e doseia
sistemas, estruturas e actividades com interacção no ambien- produtos biológicos, executa culturas, técnicas e caracteri-
te, no âmbito da legislação sobre higiene e saúde ambiental. zações hematológicas; escolhe a técnica e o equipamento
B) Tecnicos mais adequados ao trabalho a efectuar; faz a testagem das
técnicas usadas e a usar, calculando os factores aferidos da
Cardiografista - Executa electrocardiogramas, vetocar-
precisão e exactidão dos métodos e o respectivo coeficiente
-diogramas, fonocardiogramas e outros, utilizando aparelhos
de averiguação; observa os diferentes fenómenos, identifica-
apropriados; prepara o doente para o exame e observa duran-
-os e regista-os conforme os padrões estabelecidos. É o pri-
te a sua execução tudo quanto possa contribuir para uma boa
meiro responsável pelos dados fornecidos de acordo com os
interpretação dos traçados.
estudos e determinações que efectua. Pode desenvolver a sua
Dietista - Elabora regimes alimentares para indivíduos
actividade, entre outras, nas áreas de bioquímica, endocrino-
sãos e doentes; recolhe elementos (condições físicas, tipo de
logia, genética, hematologia, microbiologia, parasitologia,
trabalho, idade) respeitantes ao indivíduo a quem as dietas
hemoterapia e saúde pública.
se destinam; calcula as percentagens de proteínas, hidratos
Técnico de audiometria - Faz diversos tipos de exames
de carbono e gorduras necessárias ao indivíduo; consulta ta-
audiométricos, utilizando aparelhagem e técnicas apropria-
belas sobre valor calórico dos alimentos; procede a inquéri-
das; faz a testagem das capacidades auditivas dos doentes e
tos alimentares, à inspecção de alimentos e verifica as suas
das próteses auditivas; prepara as inserções moldadas para o
características organolépticas. Por vezes, fornece indicações
ouvido; treina os doentes portadores de aparelhos de próteses
quanto à conservação e confecção de alimentos.
auditivas.
Electroencefalografista - Faz electroencefalogramas,
Técnico de cardiopneumografia - Actua no âmbito de
utilizando um electroencefalógrafo; prepara o doente para
cardiologia, angiologia, pneumologia e cirurgia torácica;
esse tipo de exame (colocação dos eléctrodos e preparação
executa e regista actividades cardiopneumovasculares do
psicológica do examinado); observa durante a sua execução
doente, designadamente electrocardiogramas, fonomeca-
tudo quanto possa contribuir para uma boa interpretação do
nogramas, ecocardiogramas e vetocardiogramas; actua e
traçado.
colabora na análise, medição e registo de diversos valores
Fisioterapeuta - Utiliza, sob prescrição médica, diferen-
de parâmetros nas áreas do pacing cardíaco, electrofisiolo-
tes técnicas e métodos, designadamente exercícios terapêuti-
gia e hemodinâmica; determina pulsos arteriais e venosos;
cos, treino funcional para as actividades da vida diária, técni-
realiza espirogramas, pneumotacogramas, pletasmogramas,
cas de facilitação neuromuscular, cinesiterapia respiratória,
provas ergométricas, provas farmacodinâmicas e gasometria
drenagem e outros, a fim de evitar a incapacidade quanto
arterial; assegura a preparação do doente para os exames e
possível e obter a máxima recuperação funcional do indiví-
verifica o correcto estado de funcionamento dos aparelhos,
duo. Pode utilizar outras técnicas, como sejam a hidrotera-
colabora na implementação da técnica (ou técnicas) dentro
pia, as massagens e a electroterapia.
do serviço a que pertença, nomeadamente na organização de
Pneumografista - Executa exames funcionais respirató-
organogramas, montagem e manuseamento de arquivos.
rios (espirometria, mecânica ventilatória, provas farmacodi-
Técnico de locomoção - Ensina, com vista ao desenvol-
nâmicas, difusão, gasometria arterial e ergometria), utilizan-
vimento dos deficientes visuais, técnicas de locomoção e
do aparelhos apropriados; prepara o doente de acordo com o
orientação na via pública, transportes, etc.
tipo de exame a efectuar; controla o desenrolar dos exames,
Técnico de neurofisiografia - Executa os registos de teste
vigiando os aparelhos da função respiratória e a reacção do
da actividade cerebral (electroencefalograma e neuromuscu-
doente; regista e efectua os cálculos dos resultados obtidos.
lar); no âmbito da electroencefalografia, executa o traçado
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bém ser designado por auxiliar social. da ou guarda-rondista a idade mínima de 21 anos.
Técnico superior de animação sociocultural - é o traba-
Carreira
lhador que investiga, integrado ou não em equipas multidis-
1- A carreira do trabalhador com a profissão de contínuo,
ciplinares, o grupo alvo e o seu meio envolvente, diagnosti-
de guarda ou guarda-rondista e porteiro desenvolve-se pelas
cando e analisando situações de risco e áreas de intervenção
categorias de 2.ª e 1.ª
sob as quais actuar. Planeia e implementa projectos de in-
2- Constitui requisito da promoção a prestação de cinco
tervenção comunitária. Planeia, organiza e promove/desen-
anos de bom e efectivo serviço na categoria de contínuo,
volve actividades de carácter educativo, cultural, desportivo,
guarda ou guarda-rondista e porteiro de 2.ª
social, lúdico, turístico e recreativo, em contexto institucio-
nal, na comunidade ou ao domicílio, tendo em conta o ser- Electricistas
viço em que está integrado e as necessidades do grupo e dos
Aprendizagem, acesso e carreira
indivíduos, com vista a melhorar a sua qualidade de vida e
1- O aprendiz será promovido a ajudante após dois anos
a qualidade da sua inserção e interacção social. Incentiva,
de aprendizagem.
fomenta e estimula as iniciativas dos indivíduos para que se
2- O ajudante será promovido a pré-oficial logo que com-
organizem e decidam o seu projecto lúdico ou social, depen-
plete dois anos naquela profissão.
dendo do grupo alvo e dos objectivos da intervenção. Acom-
3- Será admitido, no mínimo, como pré-oficial o trabalha-
panha as alterações que se verifiquem na situação dos utentes
dor diplomado pelas escolas oficiais nos cursos de electri-
que afectem o seu bem-estar e actua de forma a ultrapassar
cista ou electricista montador e ainda os diplomados com o
possíveis situações de isolamento, solidão e outras.
curso de electricista da Casa Pia de Lisboa, Instituto Técnico
Técnico superior de educação social - É o trabalhador
Militar dos Pupilos do Exército, 2.º grau de torpedeiros e
que concebe, investiga, executa, articula, potencia, apoia,
electricistas da Marinha de Guerra Portuguesa, Escola de
gere, avalia projectos e programas assentes em redes, acto-
Marinheiros e Mecânicos da Marinha Mercante Portuguesa e
res e parcerias sociais, assentes na prática socio-educativa e
cursos de formação adequada do extinto Fundo de Desenvol-
pedagógica, desenvolvida em contexto social, fomentando
vimento de Mão-de-Obra ou do actual Instituto do Emprego
a aprendizagem permanente, a minimização e resolução de
e Formação Profissional.
problemas. Acompanha processos de socialização e inserção
4- O pré-oficial será promovido a oficial electricista de 3.ª
das pessoas reforçando as suas competências pessoais, so-
logo que complete dois anos de bom e efectivo serviço na-
ciais e profissionais.
quela profissão.
Técnico superior de mediação social - É o trabalhador
5- A carreira do trabalhador com a profissão de oficial
que, de forma autónoma, atende e avalia beneficiários e uten-
electricista desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
tes, procede à análise das situações individuais e promove
6- Constitui requisito de promoção a oficial electricista de
o seu encaminhamento para as respostas adequadas a cada
2.ª e 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
situação, estabelece os contactos e assegura a articulação
categoria imediatamente inferior.
necessários com serviços ou entidades, públicos ou particu-
lares, com vista à integração e inserção pessoal, social ou Enfermeiros
profissional das pessoas atendidas, nomeadamente as mais Admissão ou acesso
desfavorecidas perante o mercado de trabalho ou em situa- 1- Constitui condição de admissão a posse de título pro-
ção ou risco de exclusão social, acompanha, segue, avalia e fissional actualizado, emitido pela Ordem dos Enfermeiros.
investiga as situações por si trabalhadas. 2- Pode ter acesso à categoria profissional de enfermeiro
Outros trabalhadores especialista o enfermeiro que seja detentor do título de enfer-
meiro especialista emitido pela Ordem dos Enfermeiros, no
Encarregados gerais
momento da admissão ou posteriormente, cabendo a avalia-
Encarregado geral - Controla e coordena directamente ção da conveniência à Instituição, quer no caso de ingresso,
os encarregados. quer no caso de aquisição superveniente do título.
Carreira
ANEXO II 1- A carreira de enfermagem enquadra o enfermeiro, o en-
fermeiro especialista e o enfermeiro com funções de chefia
Condições específicas e direcção.
2- A carreira do enfermeiro, desenvolve-se pelas catego-
Cobradores rias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e principal.
Admissão 3- O acesso à categoria de enfermeiro especialista é feita
Constitui condição de admissão para a profissão de co- para os enfermeiros detentores do título de enfermeiro espe-
brador a idade mínima de 18 anos. cialista emitido pela Ordem dos Enfermeiros, e para a área
de especialidade necessária para actividade a desenvolver na
Contínuos, guardas e porteiros Instituição.
Admissão 4- A carreira do enfermeiro com título de especialista de-
Constitui condição de admissão para a profissão de guar- senvolve-se pelas categorias de 1.ª e principal.
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5- Constitui requisito de promoção, a prestação de três 2- As condições de admissão para as profissões de caixa,
anos de bom e efectivo serviço na categoria imediatamente chefe de escritório, chefe de departamento, chefe de secção,
inferior. escriturário principal, subchefe de secção, guarda-livros e te-
6- Os enfermeiros da anterior carreira, nos termos regula- soureiro são as seguintes:
dos no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 11, de 22 de mar- a) Idade mínima de 18 anos;
ço de 2009, com mais de 3 anos de exercício na instituição, b) 9.º ano de escolaridade ou habilitações equivalentes.
serão integrados no nível IV, com a categoria de enfermeiro 3- Constitui condição de admissão para a profissão de con-
de 2.ª tabilista a titularidade de adequado curso de ensino superior.
7- Os enfermeiros e os enfermeiros especialistas podem ser
Estágio
coordenados por enfermeiros em funções de chefia e direc-
a) O ingresso nas profissões de escriturário, operador de
ção, consoante a estrutura orgânica definida pela instituição;
computador, operador de máquinas auxiliares e recepcionis-
8- As funções de chefia e direcção de enfermagem são
ta poderá ser precedido de estágio.
exercidas em comissão de serviço por enfermeiros ou enfer-
2- O estágio para escriturário terá a duração de dois anos,
meiros com título de especialista.
sem prejuízo do disposto no número seguinte.
9- Os lugares de coordenação de enfermeiros fazem-se
3- Para os trabalhadores admitidos com idade igual ou su-
através de recrutamento interno ou externo preferencialmen-
perior a 21 anos ou que completem 21 anos durante o está-
te entre enfermeiros com:
gio, este não poderá exceder um ano.
a) Pelo menos 5 anos de exercício profissional;
4- O estágio para operador de computador terá a duração
b) Avaliação de desempenho positiva, caso exista;
de um ano.
c) Competência comprovada no domínio da prática pro-
5- O estágio para operador de máquinas auxiliares e recep-
fissional.
cionista terá a duração de quatro meses.
10- O exercício pelos enfermeiros de funções de chefia é
remunerado pelo nível de remuneração da categoria de 1.ª, Acesso e carreiras
com o acréscimo do subsídio inerente a funções de coorde- 1- Logo que completem o estágio, os estagiários ingres-
nação técnica, estabelecido pela instituição para a unidade sam na categoria mais baixa prevista na carreira para que
que dirige. estagiaram.
11- Os actuais enfermeiros supervisores e enfermeiros- 2- A carreira do trabalhador com a profissão de escriturá-
-chefe mantêm-se na mesma categoria e funções, não po- rio desenvolve-se pelas categorias de terceiro-escriturário,
dendo ser substituídos nas suas funções por enfermeiros em segundo-escriturário e primeiro-escriturário.
cargos de direção e chefia. 3- Constitui requisito da promoção a segundo-escriturário
12- O exercício pelos enfermeiros de funções de direcção e primeiro-escriturário a prestação de três anos de bom e
é remunerado pelo nível de remuneração da categoria de efectivo serviço na categoria imediatamente inferior.
principal, com o acréscimo do subsídio inerente a funções 4- A carreira do trabalhador com a profissão de operador
de coordenação técnica, estabelecido pela instituição para a de computador desenvolve-se pelas categorias de operador
unidade que dirige. de computador de 1.ª e 2.ª
13- Cessando, por qualquer motivo, a comissão de servi- 5- Constitui requisito da promoção a operador de 1.ª a
ço correspondente ao exercício de funções de chefia ou di- prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
recção, os enfermeiros regressam ao seu lugar de origem na de operador de computador de 2.ª
carreira, passando a ser remunerados pelo nível correspon- 6- A carreira do trabalhador com a profissão de máquinas
dente ao lugar da carreira que detinham antes da comissão auxiliares, operador de processamento de texto e recepcio-
de serviço. nista desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal.
7- Constitui requisito de promoção a operador de máqui-
Telefonistas
nas auxiliares, operador de processamento de texto e recep-
Carreira cionista de 1.ª e principal a prestação de cinco anos de bom e
1- A carreira do trabalhador com a profissão de telefonista efectivo serviço na categoria imediatamente inferior.
desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal.
Trabalhadores da agricultura
2- Constitui requisito da promoção a telefonista de 1.ª e
principal a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço Admissão
na categoria imediatamente inferior. 1- Constitui condição de admissão para a profissão de fei-
tor a idade mínima de 18 anos.
Trabalhadores administrativos
2- As condições mínimas de admissão para a profissão de
Admissão tractorista são:
1- As habilitações mínimas exigíveis para a admissão de a) Idade mínima de 18 anos;
trabalhador com a profissão de documentalista, escriturário, b) Experiência e habilitações profissionais adequadas.
operador de computador, operador de máquinas auxiliares,
Trabalhadores de apoio
operador de processamento de texto, recepcionista e secre-
tário são o 9.º ano de escolaridade ou habilitações equiva- Carreira
lentes. 1- A carreira do trabalhador com a profissão de ajudante de
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Pasteleiro; Estagiário;
Prefeito; Praticante;
Tractorista. Pré-oficial (electricista).
6- Profissionais semiqualificados (especializados): Profissões integráveis em dois níveis
6.1- Administrativos, comércio e outros:
1- Quadros superiores/quadros médios - técnicos admi-
Ajudante de acção directa;
nistrativos:
Ajudante de acção educativa;
Chefe de departamento (chefe de serviços, chefe de escri-
Ajudante de cozinheiro;
tório e chefe de divisão) (a).
Ajudante de enfermaria;
Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de- 2.1/3- Quadros médios - técnicos da produção e outros/
ficiência; encarregados:
Ajudante de motorista; Chefe de serviços gerais (a).
Ajudante de ocupação;
3/5.2- Encarregados/profissionais qualificados - comér-
Auxiliar de acção médica;
cio:
Auxiliar de laboratório;
Chefe de secção.
Barbeiro;
Caixa de balcão; 3/5.3- Encarregados/profissionais qualificados - produ-
Capataz (agrícolas); ção:
Caseiro (agrícolas); Chefe de equipa/oficial principal (electricistas).
Empregado de balcão; 3/5.4- Encarregados/profissionais qualificados - outros:
Empregado de mesa; Encarregado do sector de armazém.
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias;
Empregado de refeitório; 5.1/6.1- Profissionais qualificados - administrativos/
Jardineiro; profissionais semiqualificados administrativos, comércio
Operador de máquinas auxiliares; e outros:
Operador de tratamento de texto; Cobrador;
Telefonista; Recepcionista.
Tratador ou guardador de gado. 5.4/6.1- Profissionais qualificados - outros/profissionais
6.2- Produção: semiqualificados - administrativos, comércio e outros:
Ajudante de padaria; Costureira/alfaiate.
Capataz (construção civil); (a) Profissão integrável em dois níveis de qualificação, consoante a di-
Operador de máquinas (encadernação e acabamentos); mensão do serviço ou secção chefiada e inerente grau de responsabilidade.
Operador manual (encadernação e acabamentos).
7- Profissionais não qualificados (indiferenciados): ANEXO IV
7.1- Administrativos, comércio e outros:
Auxiliar menor; Enquadramento das profissões e categorias
Contínuo; profissionais em níveis de remuneração
Engomador;
A - Geral:
Guarda de propriedades ou florestal;
Guarda ou guarda-ondista; Nível I
Hortelã ou trabalhador horto-florícola; Director de serviços;
Lavadeiro; Director de serviços clínicos;
Paquete (*); Secretário-geral.
Porteiro; Nível II
Roupeiro; Assistente social principal;
Trabalhador agrícola; Chefe de divisão
Trabalhador auxiliar (serviços gerais). Enfermeiro especialista principal
(*) O paquete desempenha as mesmas tarefas do contínuo, não consti- Enfermeiro principal
tuindo a idade um elemento de diferenciação de profissão. Deve, assim, ter Higienista oral principal;
o mesmo nível do contínuo.
Ortoptista principal;
7.2- Produção: Ortoprotésico principal;
Servente (construção civil). Psicólogo principal;
Sociólogo principal;
A) Praticantes e aprendizes: Técnico de análises clínicas e saúde pública principal;
Ajudante de electricista; Técnico de anatomia patológica, citológica e tanatológi-
Aprendiz; ca principal;
Aspirante;
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Ajudante técnico de análises clínicas; Auxiliar de actividades ocupacionais com cinco anos de
Ajudante técnico de fisioterapia; bom e efectivo serviço;
Chefe de compras/ecónomo; Auxiliar de educação com cinco anos de bom e efectivo
Encarregado de serviços gerais; serviço;
Encarregado de refeitório; Canalizador (picheleiro) de 2.ª;
Monitor de 2.ª; Carpinteiro de 2.ª;
Monitor/formador de habilitação e reabilitação de 2.ª; Carpinteiro de limpos de 2.ª;
Monitor de CAO de 1.ª; Carpinteiro de tosco ou cofragem de 2.ª;
Parteira; Cobrador;
Pintor-decorador de 2.ª; Cozinheiro de 2.ª;
Pintor de lisos (madeira) de 2.ª; Electricista (oficial) de 2.ª;
Técnicos auxiliares de diagnóstico e terapêutica com au- Escriturário de 2.ª;
torização de exercício; Fiel de armazém de 2.ª;
Tradutor de 1.ª Marceneiro de 2.ª;
Motorista de ligeiros de 1.ª;
Nível XII
Motorista de pesados de 2.ª;
Ajudante de acção directa de 1.ª;
Operador de computadores de 2.ª;
Ajudante de farmácia do 2.º ano (residual);
Operador de máquinas auxiliares principal;
Ajudante de feitor;
Pasteleiro de 2.ª;
Arquivista;
Pedreiro/trolha de 2.ª;
Auxiliar de actividades ocupacionais com 11 ou mais
Pintor de 2.ª;
anos de bom e efectivo serviço;
Serralheiro civil de 2.ª,
Auxiliar de educação com 11 ou mais anos de bom e
Serralheiro mecânico de 2.ª;
efectivo serviço;
Tractorista.
Barbeiro-cabeleireiro;
Cabeleireiro; Nível XIV
Caixa; Ajudante de acção directa de 3.ª;
Canalizador (picheleiro) de 1.ª; Ajudante de acção educativa de 2.ª;
Carpinteiro de 1.ª; Auxiliar de acção médica de 2.ª;
Carpinteiro de limpos de 1.ª; Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de-
Carpinteiro de tosco ou cofragem de 1.ª; ficiência de 2.ª;
Cozinheiro de 1.ª; Auxiliar de actividades ocupacionais;
Despenseiro; Auxiliar de educação;
Dourador de ouro fino de 3.ª; Caixa de balcão;
Electricista (oficial) de 1.ª; Canalizador (picheleiro) de 3.ª;
Encarregado (ROD); Carpinteiro de 3.ª;
Encarregado de sector (serviços gerais); Carpinteiro de limpos de 3;ª
Escriturário de 1.ª; Carpinteiro de tosco ou cofragem de 3;ª
Fiel de armazém de 1.ª; Cozinheiro de 3;ª
Marceneiro de 1.ª; Operador de processamento de texto principal;
Monitor de CAO de 2.ª; Electricista (oficial) de 3.ª;
Motorista de pesados de 1.ª; Encarregado de emprego protegido e empresas de inser-
Operador de computador de 1.ª; ção;
Pasteleiro de 1.ª; Escriturário de 3.ª;
Pedreiro/trolha de 1.ª; Marceneiro de 3.ª;
Pintor de 1.ª; Motorista de ligeiros de 2.ª;
Pintor-decorador de 3.ª; Operador de máquinas agrícolas;
Pintor de lisos (madeira) de 3.ª; Operador de máquinas auxiliares de 1.ª;
Serralheiro civil de 1.ª; Operador manual de 1.ª;
Serralheiro mecânico de 1.ª; Pasteleiro de 3.ª;
Tradutor de 2.ª Pedreiro/trolha de 3.ª;
Pintor de 3.ª;
Nível XIII
Prefeito;
Ajudante de acção directa de 2.ª;
Recepcionista principal;
Ajudante de acção educativa de 1.ª;
Serralheiro civil de 3.ª;
Auxiliar de Acção Médica de 1.ª;
Serralheiro mecânico de 3.ª;
Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de-
Telefonista principal;
ficiência de 1.ª;
Tratador ou guardador de gado;
Ajudante de farmácia do 1.º ano;
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Nível XV Jardineiro;
Ajudante de acção educativa de 3.ª; Lavadeiro;
Ajudante de cozinheiro com mais de 5 anos de bom e Porteiro de 2.ª;
efectivo serviço; Roupeiro;
Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de- Trabalhador agrícola;
ficiência de 3.ª; Trabalhador auxiliar (serviços gerais) com mais de cinco
Ajudante de enfermaria; anos de bom e efectivo serviço.
Ajudante de ocupação;
Nível XVIII
Auxiliar de acção médica de 3.ª;
Ajudante do 1.º ano (EL);
Capataz;
Estagiário do 3.º e 4.º anos (HOT);
Costureira/alfaiate;
Praticante do 2.º ano (CC, FARM, MAD e MET)
Operador de processamento de texto de 1.ª;
Praticante dos 3.º e 4.º anos (GRAF);
Empregado de balcão com mais de cinco anos de bom e
Servente (CC);
efectivo serviço;
Trabalhador auxiliar (serviços gerais) até cinco anos de
Empregado de mesa com mais de cinco anos de bom e
serviço.
efectivo serviço;
Empregado de refeitório com mais de cinco anos de bom Nível XIX
e efectivo serviço; Aprendiz (EL, PAN).
Estagiário do 2.º ano (ADM); Notas
Operador de computador estagiário; 1- Os trabalhadores de apoio (ajudante de acção directa, ajudante de ac-
Operador manual de 2.ª; ção educativa, ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com defici-
ência, auxiliar de acção médica) que se encontrem posicionados na catego-
Pré-oficial do 2.º ano (EL);
ria de 1.ª mantêm essa categoria e a actual retribuição, acedendo, no entanto,
Recepcionista de 1.ª; ao nível imediatamente superior do anexo IV a partir do momento em que
Telefonista de 1.ª perfaçam cinco anos de bom e efetivo serviço na actual categoria de 1.º,
contados a partir de 1 de janeiro de 2012.
Nível XVI Os trabalhadores das mesmas carreiras actualmente posicionados na
Ajudante de cozinheiro até cinco anos; categoria de 2.ª mantêm a referida categoria, progredindo, sem alteração
Ajudante de motorista; nominal de categoria, ao nível imediatamente superior do anexo IV ao fim
de cinco anos de bom e efetivo serviço nessa categoria, e progredindo à
Ajudante de padaria; categoria de 1.ª após cinco anos de bom e efetivo serviço no nível referido.
Auxiliar de laboratório; As admissões para estas carreiras serão efectuadas para a categoria de
Barbeiro; ingresso de 3.ª
Caseiro; 2- Os trabalhadores ajudante de cozinheiro que, contados desde 1 de Ja-
neiro de 2012, perfaçam cinco anos de bom e efectivo serviço, ascendem
Contínuo de 1.ª; automaticamente a ajudante de cozinheiro com mais de cinco anos.
Empregado de balcão até cinco anos; Os trabalhadores ajudante de cozinheiro com menos de cinco anos de
Empregado de refeitório até cinco anos; serviço mantém essa categoria e actual retribuição, acedendo ao nível ime-
Estagiário de operador de máquinas auxiliares; diatamente superior do anexo IV, a partir do momento que perfaçam cinco
anos de bom e efetivo serviço na actual categoria, contados a partir de 1 de
Estagiário do 1.º ano (ADM); janeiro de 2012.
Guarda ou guarda-rondista de 1.ª; As admissões para esta carreira serão efectuadas para a nova categoria
Operador manual de 3.ª; de ingresso.
Operador de processamento de texto de 2.ª; 3- Os trabalhadores auxiliares de serviços gerais que, a partir de 1 de
janeiro de 2012, perfaçam cinco anos de bom e efetivo serviço serão remu-
Porteiro de 1.ª; nerados pelo nível XVII do anexo IV.
Pré-oficial do 1.º ano (EL); 4- Os trabalhadores que detenham qualquer das categorias previstas no
Recepcionista de 2.ª; CCT entre a CNIS e a FEPCES e outros, publicado no Boletim do Trabalho
Telefonista de 2.ª e Emprego, n.º 11, de 22 de março de 2009, com última alteração salarial
publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 45, de 8 de dezembro de
Nível XVII 2009, e com deliberações da comissão paritária publicadas no Boletim do
Ajudante do 2.º ano (EL); Trabalho e Emprego, n.º 34, de 15 de setembro de 2010 e n.º 29, de 8 de
agosto de 2013, e que tenham sido extintas pelo CCT publicado no Boletim
Contínuo de 2.ª; do Trabalho e Emprego, n.º 39, de 22 de outubro de 2017, com as alterações
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias; publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 35, de 22 de setembro de
Engomador; 2018, objecto da rectificação publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,
Estagiário de recepcionista; n.º 39, de 22 de outubro de 2018, mantêm-se no mesmo enquadramento
de categoria, com direito à progressão na carreira nos termos estabelecidos
Guarda de propriedades ou florestal no texto do referido CCT e à actualização salarial que vier a ser acordada
Guarda ou guarda-rondista de 2.ª; entre as partes para o futuro, relativamente a idêntico nível do anexo V,
Hortelão ou trabalhador horto-florícola; extinguindo-se os respectivos lugares à medida que vagarem.
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ANEXO V 8 817,00
9 769,00
Tabela de retribuições mínimas 10 720,00
(A partir de 1 de julho de 2019) 11 670,00
12 646,00
Tabela A 13 632,00
Nível € 14 622,00
1 1 219,00 15 612,00
2 1 137,00 16 608,00
3 1 071,00 17 604,00
4 1 022,00 18 600,00
Tabela B
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos 0/3 anos
3 043,00 2 730,00 2 530,00 2 394,00 2 045,00 1 930,00 1 864,00 1 716,00 1 480,00 999,00
2- Professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário, profissionalizados com bacharelato
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos 0/3 anos
2 503,00 2 394,00 2 350,00 2 303,00 1 930,00 1 864,00 1 716,00 1 480,00 1 366,00 999,00
Nível 1 1 740,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário., profissionalizado, s/grau superior e » 20 anos
Nível 2 1 484,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário., profissionalizado, s/grau superior e » 15 anos
Nível 3 1 394,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria,
de grau superior e » 10 anos
Nível 4 1 355,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, profissionalizado, s/grau superior e » 10 anos
Nível 5 1 214,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria,
de grau superior » 5 anos
Nível 6 1 199,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário. c/» 25 anos
Nível 7 1 161,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria,
s/grau superior e » 10 anos
Nível 8 1 143,00
4353
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, de grau superior
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, profissionalizado, s/grau superior e » 5 anos
Restantes professores. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 20 anos
Nível 9 1 086,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário. c/» 15 anos
Nível 10 965,00
Professores. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário., profissionalizado, s/grau superior
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário., não profissionalizado, c/habilitação própria,
s/grau superior e » 5 anos
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 10 anos
Nível 11 844,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 5 anos
Nível 12 823,00
Professores 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, s/grau superior
Nível 13 770,00
Restantes professores do 2.º e 3.º ciclos ensino básico e do ensino secundário
4- Educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional e licenciatura
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos 0 a 3 anos
2 559,00 2 300,00 2 100,00 1 937,00 1 819,00 1 657,00 1 487,00 1 407,00 1 152,00 998,00
5- Educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos 0 a 3 anos
2 504,00 2 245,00 2 045,00 1 892,00 1 771,00 1 613,00 1 455,00 1 352,00 1 103,00 976,00
6- Restantes educadores e professores
Nível 1 1 214,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma e curso complementar » 26 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 26 anos
Nível 2 1 157,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma » 26 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma » 26 anos
Nível 3 1 142,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma e curso complementar » 25 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 25 anos
Professores com grau superior e mais de 25 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 25 anos
Nível 4 1 083,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma e curso complementar » 20 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 20 anos
Professores com grau superior e mais de 20 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 20 anos
Educadores de infância s/curso, c/diploma » 25 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma » 25 anos
Nível 5 964,00
Educadores de infância s/ curso, c/diploma e curso complementar » 15 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 15 anos
Professores com grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 15 anos
Educadores de infância s/curso, c/diploma » 20 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma » 20 anos
4354
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Nível 6 871,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma e curso complementar » 10 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 10 anos
Professores com grau superior e mais de 10 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 10 anos
Educadores de infância s/curso, c/diploma » 15 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma » 15 anos
Professores sem grau superior e mais de 20 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 20 anos
Nível 7 769,00
Educadores de infância s/curso, c/diploma e curso complementar » 5 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar » 5 anos
Professores com grau superior e mais de 5 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 5 anos
Educadores de infância s/curso, c/diploma » 10 anos
Professores 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma » 10 anos
Professores sem grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 15 anos
Nível 8 725,00
Nível 9 699,00
Nível 10 637,00
Notas
1- A progressão na carreira dos educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional e licenciatura que se não
encontrem no exercício efectivo de funções docentes tem por limite máximo o nível 5 da tabela B-4.
2- A progressão na carreira dos educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional que se não encontrem no
exercício efectivo de funções docentes tem por limite máximo o nível 5 da tabela B-5.
3- O disposto no número anterior tem natureza transitória, obrigando-se os outorgantes a promover a unificação do estatuto retributivo na medida em que
os sistemas de cooperação das instituições com o Estado tal possibilitem, cabendo à comissão paritária definir a ocasião em que tais pressupostos estejam
preenchidos, no quadro da valorização de todas as carreiras técnicas de grau superior.
4- Os montantes retributivos constantes das tabelas B-4 e B-5 são aplicáveis aos professores e educadores, enquanto se mantiverem no exercício efectivo
de funções docentes, devendo aplicar-se o disposto nos números 1 e 2 quando cessarem funções dessa natureza.
5- Salvo convenção escrita em contrário, nomeadamente constante de contrato de comissão de serviço, o trabalhador que exerça funções de direcção
ou coordenação técnica ou de direcção pedagógica terá direito a receber, pelo exercício de tais funções, uma remuneração complementar determinada nos
termos seguintes:
- direcção ou coordenação técnica de apenas uma resposta social até 50 utentes - 80 euros;
- direcção ou coordenação técnica de apenas uma resposta social com mais de 50 utentes - 100 euros;
- direcção ou coordenação técnica de duas respostas sociais até 50 utentes - 120 euros;
- direcção ou coordenação técnica de duas respostas sociais, sendo uma até 50 utentes e outra com mais de 50 utentes - 140 euros;
- direcção ou coordenação técnica de duas respostas sociais com mais de 50 utentes - 160 euros;
- direcção pedagógica de estabelecimento de educação pré-escolar até 3 salas - 80 euros;
- direcção pedagógica de estabelecimento de educação pré-escolar com mais de 3 e menos de 7 salas - 100 euros;
- direcção pedagógica de estabelecimento de educação pré-escolar até 3 salas, em acumulação com a direcção ou coordenação técnica de outra resposta
social - 120 euros;
- direcção pedagógica de estabelecimento de educação pré-escolar com mais de 3 e menos de 7 salas, em acumulação com a direcção ou coordenação
técnica de outra resposta social - 140 euros;
- direcção pedagógica de estabelecimento de educação pré-escolar com mais de 7 salas - 140 euros;
4355
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
- direcção técnica de estabelecimento de educação pré-escolar com mais de 7 salas, em acumulação com a direcção ou coordenação técnica de outra
resposta social - 160 euros.
Tratando-se de uma resposta ou serviço que se não enquadre nos critérios quantitativos referidos, mas cuja complexidade justifique a existência de direc-
ção técnica, a mesma será igualmente objecto de uma remuneração complementar, que, salvo convenção escrita em contrário, nomeadamente constante de
contrato de comissão de serviço, é fixada no valor de 120 euros.
6- Cessando o exercício de funções de direcção ou coordenação técnica, bem como as de direcção pedagógica, seja por iniciativa do trabalhador seja por
iniciativa da instituição, os trabalhadores referidos nos números anteriores passarão a ser remunerados pelo nível correspondente à sua situação na carreira
profissional.
7- A reorganização das carreiras abrangidas pela tabela B produz efeitos a partir da data da entrada em vigor do CCT publicado no Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 39, de 22 de outubro de 2017, sendo os respectivos trabalhadores enquadrados nos níveis correspondentes aos anos de serviço que possuírem
e passando as progressões na carreira a efectuar-se a partir da data referida exclusivamente de acordo com as regras estabelecidas nessa convenção, sem
prejuízo da manutenção de retribuições mais elevadas já individualmente praticadas relativamente aos trabalhadores abrangidos pelo CCT publicado no
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 11, de 22 de março de 2009.
8- Sem prejuízo da aplicabilidade do novo valor da RMMG, de 600,00 euros, a partir de 1 de janeiro de 2019, nos termos do Decreto-Lei n.º 117/2018, de
27 de dezembro, os valores de remunerações mínimas constantes da presente tabela vigorarão a partir de 1 de julho de 2019.
4356
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Informação da Lista de representados pela Federação Na- Turismo, Restaurantes e Similares do Norte;
cional dos Professores (FENPROF): Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria,
Turismo, Restaurantes e Similares do Sul;
Sindicato dos Professores do Norte (SPN).
SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores de Agricultura e
Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC).
das Industrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portu-
Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL).
gal;
Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS).
STIANOR - Sindicato dos Trabalhadores das Industrias
Sindicato dos Professores da Madeira (SPM).
de Alimentação do norte;
FECTRANS - Federação dos Sindicatos de Transportes e STIAC - Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Ali-
Comunicações, representa os seguintes sindicatos: mentar do Centro, Sul e Ilhas;
SABCES - Açores - Sindicato dos Trabalhadores de Ali-
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
mentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e Ser-
Rodoviários e Urbanos de Portugal;
viços dos Açores.
STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Rodoviários e Urbanos do Norte; Para os devidos efeitos se declara que a FEVICCOM -
SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec- Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâ-
tor Ferroviário; mica e Vidro, representa os seguintes sindicatos:
SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha
STCCMCS - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca;
de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras,
OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo-
Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas;
tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica,
STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-
Cimentos e Similares da Região Norte;
ros e da Marinha Mercante;
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica,
STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da
Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
Região Centro;
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes,
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira;
Turismo e Outros Serviços da Horta;
Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans-
Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro;
portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa
Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
Maria.
Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção
FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Ali- de Portugal;
mentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, repre- Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Constru-
senta as seguintes organizações sindicais: ção Cerâmica, Cimentos e Similares, Madeiras, Mármores e
Pedreiras de Viana do Castelo e Norte - SCMPVCN;
Sindicatos filiados:
SICOMA - Sindicato dos Trabalhadores da Construção,
Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria, Madeiras, Olarias e Afins da Região da Madeira.
Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve;
Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria, Depositado em 25 de outubro de 2019, a fl. 111 do livro
Turismo, Restaurantes e Similares do Centro; n.º 12, com o n.º 254/2019, nos termos do artigo 494.º do
Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Ali- Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
mentação, Serviços e Similares da Região da Madeira; fevereiro.
Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria,
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Contrato coletivo entre a Associação dos Comer- 2- As partes outorgantes obrigam-se a requerer em con-
ciantes do Porto e outras e o CESP - Sindicato dos junto ao respectivo ministério, no momento da entrega deste
Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços contrato para publicação, a sua extensão por regulamento, a
de Portugal e outro - Alteração salarial e outras todas as empresas e trabalhadores eventualmente não inscri-
tos que reunam as condições necessárias para a sua inscrição.
Cláusula 2.ª
Cláusula prévia
O CCT para o comércio do Porto (retalhista), celebrado Entrada em vigor
entre a Associação dos Comerciantes do Porto e outras e o ………
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritó- 2- As tabelas salariais e restante matéria com incidência
rios e Serviços de Portugal e outros, publicado no Boletim pecuniária produzirão efeitos a partir de 1 de janeiro de 2019.
do Trabalho e Emprego, n.º 30, de 15 de agosto de 2014 e, ………
última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º ………
13, de 8 de abril de 2017, é alterado como segue:
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO I
Retribuição
Âmbito e vigência
Cláusula 22.ª
Cláusula 1.ª
Retribuições certas mínimas
Área e âmbito ………
1- a) Este contrato colectivo de trabalho aplica-se às re- 12- Todos os trabalhadores com funções predominante-
lações de trabalho existentes ou que venham a existir entre mente de recebimento e ou pagamentos terão direito, men-
as entidades empregadoras que desenvolvem a actividade de salmente, a um subsídio de falhas no valor de 25,40 €.
comércio retalhista e ou prestação de serviços no distrito do ………
Porto, inscritas nas associações empregadoras outorgantes e 14- Caso as empresas não forneçam refeição obrigam-se
os trabalhadores ao seu serviço, inscritos nos sindicatos ou- a comparticipar com um subsídio de alimentação de montan-
torgantes. te nunca inferior a 4,46 €, em numerário ou senha, por cada
b) Às entidades empregadoras que se dediquem às activi- dia completo de trabalho.
dades de exportador, importador, armazenista, vendedor am- 15- Aos trabalhadores que prestem trabalho ao sábado de
bulante, feirante e agente comercial inscritas nas associações tarde, nos termos previstos na cláusula 32.ª-A do CCT nego-
empregadoras outorgantes, bem como aos trabalhadores ao ciado em 1998, publicado no Boletim do Trablho e Emprego
seu serviço, aplica-se o presente contrato colectivo de traba- n.º 30, 1.ª série de 15/8/1998, será pago um subsídio de ali-
lho, desde que para o respectivo sector de actividade comer- mentação de 6,72 € por cada sábado de trabalho prestado,
cial não existam associações ou convenções específicas. sem prejuízo de outros valores e regimes mais favoráveis
c) A presente convenção aplica-se também às relações de que estejam a ser praticados.
trabalho existentes ou que venham a existir entre as entida- ………
des empregadoras que exerçam a actividade de relojoaria/
Cláusula 22.ª - A
reparação e comércio de ourivesaria e relojoaria nos distritos
de Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila (Remuneração do trabalho nos domingos e feriados)
Real e Viseu representados pelas associações empregadoras
outorgantes e os trabalhadores ao seu serviço representados Os trabalhadores cujo período normal de trabalho inclui
pelas associações sindicais outorgantes. a prestação de trabalho no domingo e feriados, terão direito,
d) Consideram-se abrangidas pela presente convenção as pelo tempo de trabalho prestado a um subsídio, calculado
relações de trabalho existentes ou que venham a existir entre segundo as fórmulas seguintes:
as entidades empregadoras que se dediquem à exploração da a) Trabalho no domingo:
venda automática e de venda ao consumidor final através de Remuneração horária = (retribuição base x 12) : (n.º de horas de trabalho semanal x 52)
catálogo, por correspondência ou ao domicílio, telemarke- Remuneração diária = remuneração horária x n.º de horas diárias.
ting e Internet e os trabalhadores ao seu serviço.
b) São ainda abrangidas pela presente convenção as re- b) Trabalho no feriado:
lações de trabalho existentes ou que venham a existir entre Remuneração horária = [ (retribuição base x 12) : (n.º de horas de trabalho semanal x 52)] x 2
entidades empregadoras e respectivos trabalhadores ao seu Remuneração diária = remuneração horária x n.º de horas diárias.
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Teresa Maria da Silva Ribeiro Marques de Oliveira Pin- João Manuel Granjo Machado Lima, mandatário.
to, mandatária. Joaquim Vieira Soares, mandatário.
José Joaquim Coelho da Silva Monteiro, mandatário.
Pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Infor-
Pelo Sindicato de Quadros das Comunicações - mação e Comunicações - SITIC:
SINQUADROS:
Pedro Jorge Rodrigues Duarte, mandatário.
Antonino Manuel Henriques Simões, mandatário. Rui Alexandre Silva Miranda de Carvalho Feixeira,
Eurico Domingos Pereira Lourenço, mandatário. mandatário.-
Pelo Sindicato dos Economistas: Pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações
João Manuel Netas Neves, mandatário. e Obras Públicas - FENTCOP:
Pelo Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Servi- Luís Miguel de Sousa Carvalho, mandatário.
ços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE:
Depositado em 17 de outubro de 2019, a fl. 110 do livro
Luís Manuel Belmonte Azinheira, mandatário.
n.º 12, com o n.º 251/2019, nos termos do artigo 494.º do
Pelo Sindicato Português dos Engenheiros Graduados na Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
União Europeia - SPEUE: fevereiro.
José de Lima Barbosa, mandatário.
DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
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ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
...
II - DIREÇÃO
FNIE - Federação Nacional dos Inspetores do sociação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE);
Estado - Eleição Maria da Anunciação Cabral Figueiredo, inspetora, da
Associação dos Inspetores de Jogos (AIJ).
Identidade dos membros da direção eleitos em 24 de ju- Suplentes:
lho de 2019 para o mandato de dois anos.
Presidente: Nelson Miguel Braga Domingues, inspetor,
Efetivos: da Associação dos Inspetores da Segurança Social (AISS).
Presidente - Maria de Fátima Pereira Rodrigues, ins- Vice-presidentes:
petora, da Associação dos Inspetores da Segurança Social
(AISS). Carla Maria Silva Cardoso, inspetora, do Sindicato dos
Inspetores do Trabalho (SIT);
Vice-presidentes: José Manuel Bravo Pereira, inspetor, da Associação dos
Maria Armanda Nunes de Carvalho, inspetora, do Sindi- Profissionais da Inspeção dos Fundos Europeus (APIFE);
cato dos Inspetores do Trabalho (SIT); Cristiano Jesus Santos, inspetor, Associação Sindical dos
António João Elias Lomba, inspetor, da Associação dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE);
Profissionais da Inspeção dos Fundos Europeus (APIFE); Maria João Maio Calado Nogueira, inspetora, da Asso-
Bruno Emanuel Machado Forte Figueiredo, inspetor, As- ciação dos Inspetores de Jogos (AIJ).
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
I - ESTATUTOS
4365
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4366
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g) Deliberar sobre se e como os cargos sociais são remu- a) As deliberações sobre alterações dos estatutos e desti-
nerados; tuição de titulares dos órgãos sociais exigem o voto favorá-
h) Conceder poderes à direção, para celebrar acordos com vel de 75 % dos votos dos associados presentes.
terceiros em matérias que sejam da sua competência; b) As deliberações sobre dissolução ou liquidação da as-
i) Deliberar sobre a alteração dos estatutos, regulamentos sociação exigem o voto favorável de pelo menos 75 % do
e demais assuntos da associação que, legalmente, lhe estejam número de votos representativos de todos os associados.
afetos; c) Não poderão ser tomadas deliberações estranhas à or-
j) Definir as linhas de orientação da associação de acordo dem do dia, salvo se todos os associados estiverem presentes
com os legítimos interesses dos associados, as responsabi- ou devidamente representados e concordarem com o adita-
lidades sociais do setor e o quadro das finalidades previstas mento.
nos presentes estatutos;
Artigo 13.º
k) Deliberar sobre quaisquer outros assuntos para que te-
nha sido devidamente convocada. 1- Cada associado terá direito a, pelo menos, um voto.
2- Na composição da mesa da assembleia-geral, da dire- 2- O número de votos a atribuir a cada associado será fixa-
ção e do conselho fiscal será assegurada a participação de do em assembleia-geral, mediante proposta da direção, e será
representantes de cada uma das divisões, salvo no caso de proporcional ao montante da quotização anual, em conformi-
manifesta inexistência de candidato ou candidatos. dade com os escalões que forem estabelecidos. No entanto, a
3- A assembleia que deliberar a suspensão ou destituição nenhum associado deverá ser atribuído mais do décuplo dos
de corpos sociais, ou de algum membro que os integre, ele- do associado que de menos votos dispuser.
gerá ou promoverá a eleição dos respetivos substitutos, cujos
mandatos cessarão com o termo da suspensão do exercício CAPÍTULO IV
de funções do corpo social, ou do membro substituído, ou
no termo do mandato dos corpos sociais a que asseguraram Da direção
a substituição.
Artigo 12.º Artigo 14.º
4367
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i) Aplicar aos associados sanções a que os mesmos ve- 2- O conselho elaborará um relatório e parecer para ser
nham a estar sujeitos, nos termos dos presentes estatutos ou apresentado anualmente à assembleia-geral ordinária junta-
de qualquer regulamento interno aprovado pela assembleia- mente com o relatório, balanço e contas da direção.
-geral;
Artigo 22.º
j) Nomear comissões ou grupos de trabalho para o estudo
dos problemas da associação e das atividades nela represen- 1- O conselho fiscal deverá reunir-se pelo menos uma vez
tadas; por ano, por convocação do presidente e, no impedimento
k) Conferir às organizações de grau superior em que a as- deste, por um dos vogais devendo estar presente a maioria
sociação se encontre filiada os necessários poderes de repre- dos seus membros.
sentação, designadamente para efeitos do disposto na alínea 2- As reuniões do conselho fiscal são tomadas por maioria,
g); tendo o presidente o voto de desempate.
l) Admitir e demitir pessoal;
m) Elaborar os regulamentos necessários ao seu funciona- CAPÍTULO VI
mento e ao funcionamento dos serviços da associação;
n) Praticar tudo o que for julgado conveniente à realização Disposições gerais
dos fins da associação, com respeito pelas linhas de orienta-
ção definidas pela assembleia-geral, nos termos da alínea j) Da admissão, demissão e disciplina
do artigo 11.º
Artigo 16.º Artigo 23.º
1- A direção reunir-se-á sempre que os interesses da asso- As pessoas singulares ou coletivas que podem ser mem-
ciação o exijam, mediante convocatória do seu presidente, bros da associação de acordo com o artigo 5.º, obterão a sua
por sua iniciativa, ou a pedido de qualquer dos seus mem- admissão, solicitando-a por escrito, com uma antecedência
bros, mas nunca menos do que uma vez por trimestre. mínima de 30 dias, através de carta ou e-mail dirigidos ao
2- A direção não pode deliberar sem que esteja presente a presidente da direção na qual comprovarão o exercício da
maioria dos seus membros. atividade pela forma que a direção venha a definir e declara-
3- Das reuniões serão lavradas atas que deverão ser assina- rão a sua adesão expressa aos presentes estatutos.
das por todos os presentes e constar do respetivo livro. Artigo 24.º
Artigo 17.º 1- Qualquer associado pode retirar-se da associação, por
As decisões da direção serão tomadas por maioria dos comunicação, em carta registada, dirigida ao presidente da
seus membros, que deverão estar presentes, tendo o presi- direção.
dente voto de desempate. 2- O associado demissionário obriga-se ao pagamento da
quotização em dívida à data de demissão e ao cumprimento de
Artigo 18.º qualquer penalidade ou compromisso a que esteja vinculado.
A associação ficará validamente obrigada em todos os 3- O associado demissionário perde o direito a qualquer
seus atos e contratos pelas assinaturas de dois membros da comparticipação nos fundos da associação.
direção, sendo uma delas a do presidente ou a do tesoureiro. Artigo 25.º
Artigo 19.º 1- Perdem a qualidade de associado:
O presidente da direção, será substituído nas suas faltas e a) Os associados que, voluntariamente, por escrito e com
impedimentos por um vice-presidente. uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias, manifestem
essa intenção à direção;
b) Os associados efetivos que tenham deixado de exercer
CAPÍTULO V
quaisquer das atividades mencionadas no número 2 do artigo
2.º;
Da fiscalização
c) Os associados que sejam declarados insolventes ou se-
jam dissolvidos;
Artigo 20.º
d) Os associados a quem tenha sido aplicada a pena dis-
1- A fiscalização da associação é assegurada por um con- ciplinar de expulsão nos termos do número 4, alínea c) e do
selho fiscal constituído por três membros, eleitos trienal- número 5 do 26.º artigo.
mente entre os associados, os quais designam entre si um 2- Os associados que deixem de o ser, por sua própria ini-
presidente. ciativa, ou que tenham sido expulsos nos termos do número 5
Artigo 21.º do artigo 26.º, poderão ser readmitidos pela direção, ficando
tal readmissão, em qualquer caso e sem prejuízo da análise
1- Compete ao conselho fiscal verificar as contas e atos da e deliberação da direção, condicionada ao prévio pagamento
direção, podendo assistir às suas reuniões sempre que o jul- de quaisquer débitos à associação, nomeadamente, de todas
gue necessário ou a solicitação desta não podendo, porém, as quotas em atraso se existirem.
tomar parte nas respetivas deliberações.
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3- A admissão dos associados efetivos é deliberada pela que forem solicitados pelos órgãos sociais;
direção, após requerimento dos interessados, em impresso g) Contribuir para o bom nome da associação e para a efi-
próprio e acompanhado pelos documentos identificativos da cácia da sua atuação;
entidade e comprovativos do preenchimento dos requisitos h) Comunicar por escrito à direção, no prazo de 20 (vinte)
acima estabelecidos, sendo que desta deliberação cabe re- dias, as alterações do respetivo pacto social, dos órgãos so-
curso, interposto no prazo de 15 (quinze) dias, para a assem- ciais, do domicílio ou sede, da pessoa ou pessoas que assu-
bleia-geral, pelo requerente ou por qualquer associado. mem a sua representação nesta associação e ainda quaisquer
4- A admissão dos associados aderentes é deliberada pela outras que digam respeito à sua situação de associado ou que
direção, após requerimento dos interessados, em impresso possam vir a ser fundadamente solicitadas pela associação
próprio e acompanhado pelos documentos identificativos da neste âmbito;
entidade, sendo que desta deliberação, cabe recurso, inter- i) Respeitar as regras deontológicas que, para cada setor,
posto no prazo de 15 (quinze) dias, para a assembleia-geral, venham a ser estabelecidas em regulamento interno por cada
pelo requerente. mesa da divisão;
5- Os associados honorários são designados pela assem- j) Fornecer todas as informações necessárias para que a
bleia-geral, sob proposta da direção. associação cumpra os seus objetivos estatutários.
6- As entidades associadas serão representadas perante a
Artigo 7.º
associação pela pessoa ou pessoas que indicarem, as quais
devem ter nestas a qualidade de administradores ou gerentes, 1- Perdem a qualidade de associado:
com poderes gerais de representação e administração, a com- a) Os associados que, voluntariamente, por escrito e com
provar por documento legal bastante, ou ainda por procurador uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias, manifestem
ou procuradores que possuam poderes bastantes para o efeito. essa intenção à direção;
7- A caducidade ou revogação da representatividade men- b) Os associados efetivos que tenham deixado de exercer
cionada no número anterior do presente artigo implica a de- quaisquer das atividades mencionadas no artigo 4.º, número
signação e comunicação à associação, por escrito, de substi- 1 alínea a);
tuto no prazo máximo de 20 (vinte) dias. c) Os associados que sejam declarados insolventes ou se-
jam dissolvidos;
Artigo 5.º
d) Os associados a quem tenha sido aplicada a pena disci-
São direitos dos associados, sem prejuízo das limitações plinar de expulsão nos termos do artigo 28.º dos estatutos.
indicadas no artigo 4.º número 2 relativamente aos associa- 2- Os associados que deixem de o ser, por sua própria ini-
dos aderentes e honorários: ciativa, ou que tenham sido expulsos nos termos da alínea
a) Tomar parte nas assembleias-gerais e nas assembleias a) e b) do número 3 do artigo 28.º, poderão ser readmitidos
da divisão setorial respetiva; pela direção, ficando tal readmissão, em qualquer caso e sem
b) Eleger e serem eleitos para os cargos associativos; prejuízo da análise e deliberação da direção, condicionada ao
c) Requerer a convocação da assembleia-geral nos termos prévio pagamento de quaisquer débitos à associação, nomea-
destes estatutos; damente, de todas as quotas em atraso se existirem.
d) Apresentar sugestões ou iniciativas que julguem conve- 3- Perde a qualidade de associado honorário aquele que
nientes para a realização dos fins estatutários; desmereça a consideração da associação, sendo a sua exclu-
e) Utilizar os serviços da associação nas condições que fo- são deliberada em assembleia-geral, por maioria absoluta
rem estabelecidas pela direção; dos votos dos associados presentes, por iniciativa da própria
f) Ser representados pela associação nos assuntos que lhes assembleia-geral ou por proposta da direção.
digam respeito. 4- O associado fica suspenso da sua qualidade quando não
cumpra com as suas obrigações financeiras perante a associa-
Artigo 6.º
ção, por período superior a 6 (seis) meses e inferior a 1 (um)
São deveres dos associados, sem prejuízo das limitações ano. A suspensão implica a perda dos direitos do associado,
indicadas no artigo 4.º número 2 relativamente aos associa- mas não exclui o dever de proceder ao pagamento de todas
dos aderentes e honorários: as quotas vencidas enquanto se mantiver como associado.
a) Pagar pontualmente as quotas fixadas pela assembleia-
-geral da associação; CAPÍTULO III
b) Pagar os serviços e bens solicitados à associação que
não estejam incluídos no valor da quota; Da organização e funcionamento
c) Exercer os cargos associativos para que forem eleitos
ou designados;
Disposições gerais
d) Observar o preceituado nos estatutos, cumprir as deli-
berações dos órgãos associativos e os regulamentos internos Artigo 8.º
da associação;
e) Comparecer às assembleias-gerais e às reuniões para São órgãos da associação a assembleia-geral, a direção, o
que forem convocados; conselho fiscal e ainda as assembleias e mesas das divisões
f) Prestar colaboração efetiva em todas as iniciativas para setoriais, criadas no âmbito do artigo 25.º destes estatutos.
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lizar-se até 31 de março do ano seguinte a que respeita o fim 2- Os procedimentos a observar em termos eleitorais e
do mandato dos anteriores órgãos sociais. sobre o funcionamento específico da respetiva assembleia-
3- Extraordinariamente, a assembleia-geral reunir-se-á -geral serão consagrados em regulamento eleitoral.
sempre que a direção, o conselho fiscal ou a mesa de uma
das divisões setoriais o julguem necessário ou a pedido jus- Da direção
tificado e subscrito por um grupo de 33 % (trinta e três por
cento) dos associados. Nesta última eventualidade, para que Artigo 18.º
a assembleia possa ter poderes deliberativos sobre os assun-
tos em agenda, deverão estar presentes dois terços dos asso- 1- A administração e a representação da associação são
ciados subscritores. confiadas a uma direção, composta por cinco membros, sen-
4- Se a direção não convocar a assembleia nos casos em do um presidente e quatro vice-presidentes.
que deve fazê-lo, a qualquer associado é lícito efetuar a 2- Salvo decisão unânime da assembleia-geral deverão es-
convocação. tar representadas na direção as cinco divisões setoriais da
associação, sendo que a sua presidência só pode ser assumi-
Artigo 14.º da pela mesma divisão durante o máximo de dois mandatos
1- A convocação de qualquer assembleia-geral deverá ser consecutivos.
feita através de convocatória expedida por meio de aviso 3- O presidente da direção é simultaneamente no triénio
postal ou, em relação aos associados que comuniquem pre- em que exerce o seu mandato, presidente da mesa da respeti-
viamente o seu consentimento, por correio eletrónico, com va divisão setorial, bem como os quatro vice-presidentes que
recibo de leitura, para cada um dos associados, com a ante- representam a direção da mesa da respetiva divisão setorial,
cedência mínima de 15 (quinze) dias e na qual se indicará o presidindo à mesma e representando-a nos termos do artigo
dia, hora e local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. 25.º
2- Não poderão ser tomadas deliberações sobre matéria 4- A assembleia-geral que eleger os membros da direção
estranha à ordem do dia, salvo se estiverem presentes ou re- designará o respetivo presidente, bem como de entre os qua-
presentados todos os associados da associação com direito tro vice-presidentes, um membro que exercerá as funções de
de voto e se todos concordarem fazê-lo. tesoureiro e outro membro que será nomeado como substitu-
to do presidente nas suas ausências ou impedimentos.
Artigo 15.º 5- Na falta de designação nos termos da parte final do nú-
1- A assembleia-geral só poderá funcionar, em primeira mero anterior a direção escolherá o membro que exercerá as
convocação, desde que esteja presente, pelo menos, metade funções de tesoureiro e substituto do presidente.
dos seus associados com direito de voto. 6- A direção, para prossecução das suas competências, é
2- Não se verificando o condicionalismo previsto no nú- apoiada por uma estrutura executiva definida em regulamen-
mero anterior, poderá a assembleia funcionar com qualquer to interno da direção.
número de associados, em segunda convocação, trinta minu- Artigo 19.º
tos depois da hora marcada para a primeira.
1- Compete à direção:
Artigo 16.º a) Gerir a associação e representá-la, em juízo e fora dele;
1- Salvo o disposto nos números seguintes, as deliberações b) Criar, organizar e dirigir os serviços da associação ade-
da assembleia-geral são tomadas por maioria absoluta de vo- quados à realização dos fins associativos e elaborando, quan-
tos dos associados efetivos presentes. do necessário, regulamentos internos;
2- As deliberações sobre alterações dos estatutos e desti- c) Cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamen-
tuição de titulares de órgãos sociais exigem o voto favorável tares, bem como as deliberações da assembleia-geral;
de três quartos dos votos dos associados efetivos presentes. d) Apresentar anualmente à assembleia-geral o relatório
3- As deliberações sobre dissolução ou liquidação da asso- e contas da direção, acompanhados do parecer do conselho
ciação exigem o voto favorável de três quartos do número de fiscal;
votos de todos os associados efetivos. e) Apresentar anualmente à assembleia-geral o plano de
4- Na assembleia-geral aplica-se o seguinte critério de dis- atividades e o orçamento, integrando os planos de atividade
tribuição de votos, em função do pagamento de quotizações e orçamentos elaborados por cada divisão setorial;
propostas e aprovadas nos termos do número 3 do artigo 30.º f) Submeter à apreciação da assembleia-geral as propostas
a) Associados com quota base reduzida têm direito a um que se mostrem necessárias;
voto; g) Propor à assembleia-geral comprar, onerar e alienar
b) Associados com quota base normal têm direito a dois bens imóveis, a pertencer ou pertencentes à associação;
votos. h) Propor à assembleia-geral alterações dos estatutos;
i) Proceder à admissão de novos associados e deliberar so-
Artigo 17.º bre a suspensão ou expulsão de associados nos termos destes
1- A votação nas assembleias-gerais é feita por presença, estatutos;
nos termos previstos no artigo 4.º número 6, por delegação j) Zelar pelo cumprimento dos estatutos, efetivando os de-
noutro associado ou por procuração. veres e os direitos dos associados;
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1- As penas disciplinares aplicáveis são as seguintes: O ano social coincide com o ano civil.
a) Advertência; Artigo 30.º
b) Censura;
1- Constituem receitas gerais da associação:
c) Multa, até ao montante correspondente à quotização de
a) O produto das joias e quotas, bem como o das multas
dois anos;
aplicadas por infrações disciplinares;
d) Suspensão até um ano;
b) Os rendimentos dos bens próprios da associação;
e) Expulsão.
c) Quaisquer fundos, donativos ou legados que lhe ve-
2- Na escolha da pena a aplicar deverão ser tomados em
nham a ser atribuídos;
consideração a gravidade e o número das infrações cometi-
d) A venda de quaisquer bens produzidos ou adquiridos
das e, bem assim, os antecedentes disciplinares do associado.
pela associação;
3- A pena de expulsão apenas será aplicada em caso de
e) Os rendimentos resultantes da organização de eventos,
grave violação pelo associado dos seus deveres fundamen-
ações de formação ou outras iniciativas, bem como da cele-
tais, como tal se considerando, nomeadamente:
bração de protocolos ou acordos com interesse para os asso-
a) A violação grave e reiterada dos estatutos da associação
ciados em geral.
e das deliberações dos órgãos sociais;
2- Constituem receitas específicas das divisões setoriais:
b) O não pagamento de quotas correspondentes a mais de
a) Os produtos das quotas setoriais que venham a ser fixa-
um ano, decorrido o prazo que para o efeito lhe for fixado e
das em assembleia da divisão setorial, sob proposta da mesa
comunicado por carta registada;
respetiva e após aprovação em sede de direção e assembleia-
c) O não pagamento de serviços e bens solicitados à asso-
-geral da associação;
ciação, que não estejam incluídos no valor da quota;
b) Quaisquer outras receitas ou rendimentos obtidos no
d) A recusa injustificada de exercício dos cargos associati-
exercício da atividade da associação direcionada apenas à
vos para que for eleito ou designado;
prossecução de interesses específicos dos associados do se-
e) A prática de atos que impeçam ou dificultem a execução
tor;
das deliberações dos órgãos associativos ou sejam contradi-
c) Quaisquer outras receitas que vierem a ser fixadas em
tórios com os objetivos por elas prosseguidos;
regulamento interno do setor, provenientes, nomeadamente,
f) A prática, em geral, de quaisquer atos contrários aos ob-
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da organização de eventos, ações de formação ou outras ini- pelo presidente da direção e pelo vice-presidente respetivo.
ciativas, bem como da celebração de protocolos ou acordos, 5- O expediente geral da associação é subscrito pelo pre-
pela associação ou por sociedade em que esta detenha par- sidente da direção e o expediente específico é subscrito pelo
ticipação social, com interesse específico para os associados vice-presidente afeto à divisão em causa.
da divisão setorial. 6- Para prossecução eficaz da sua gestão, a direção e a
3- A quotização dos associados, fixada anualmente nos ter- mesa da divisão setorial poderão delegar competências.
mos da alínea b) do número 1 do artigo 12.º, será estruturada
Artigo 32.º
da seguinte forma:
–– Quotização base; 1- A associação só poderá ser dissolvida por deliberação
–– Quotização base reduzida; da assembleia-geral, expressamente convocada para o efeito,
–– Quotização setorial; que envolva o voto favorável de, pelo menos, três quartos do
–– Quotização suplementar. número total dos seus associados.
a) A quotização base reduzida em 50 % (cinquenta por 2- À assembleia-geral que delibere a dissolução caberá
cento) aplica-se às entidades associadas inscritas em subdi- designar uma comissão liquidatária, bem como a forma e o
visões e, excecionalmente, a entidades associadas inscritas prazo de liquidação do património da associação.
nas divisões cuja faturação anual seja igual ou inferior a
Artigo 33.º
120 000,00 € (cento e vinte mil euros) anuais, mediante um
comprovativo com validade fiscal. 1- Todas as matérias omissas nestes estatutos e que por lei
b) Caberá à direção apresentar anualmente, à assembleia- não estejam obrigadas a ser neles especificadas, podem ser
-geral, para aprovação, os valores da quotização base, da objeto de regulamentos.
reduzida e da suplementar, se for caso disso, prevista neste 2- A vigência, interpretação e aplicação das normas esta-
número, assim como os valores da joia. tutárias e regulamentares da GROQUIFAR, com as devidas
c) As quotizações setoriais serão aprovadas pela assem- adaptações, ficam sujeitas ao regime jurídico previsto no Có-
bleia de cada divisão setorial, sob proposta da mesa da divi- digo Civil Português.
são setorial respetiva.
4- A quotização base e a quotização reduzida contribuirão Registado em 22 de outubro de 2019, ao abrigo do artigo
para garantir o financiamento dos serviços comuns da asso- 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 38, a fl. 144 do livro
ciação, sendo que a quotização setorial financiará as ativi- n.º 2.
dades específicas de cada divisão. Caso haja necessidade, a
direção poderá propor à assembleia-geral quotizações suple-
mentares, de forma a financiarem iniciativas extraordinárias
que não tenham cobertura por outra forma de quotização.
5- Por cada inscrição em mais de uma divisão setorial o as- ACILIS - Associação de Comércio, Indústria,
sociado pagará 25 % (vinte e cinco por cento) da quota base. Serviços e Turismo da Região de Leiria - Alteração
Artigo 31.º
Alteração de estatutos aprovada em 23 de setembro de
1- A representação da associação para o exterior é garan- 2019, com última publicação no Boletim do Trabalho e Em-
tida pelo presidente da direção. Em atos que coincidam com prego, n.º 5, de 8 de fevereiro de 2019.
as atividades específicas de apenas uma divisão, a represen-
tação poderá ser assegurada pelo respetivo presidente da CAPÍTULO I
divisão, vice-presidente da direção, mediante a emissão de
procuração ou instrumento equivalente. Denominação, duração, sede e objeto
2- A representação geral da associação, assegurada pelo
presidente da direção, poderá ser delegada num dos vice- Artigo 1.º
-presidentes ou noutra personalidade a designar expressa-
mente para o efeito, mediante a emissão de procuração ou Constituição e duração
instrumento equivalente. 1- É constituída uma associação patronal de empresários
3- Em termos financeiros, a associação vincula-se através comerciais, industriais, de serviços e de turismo, com dura-
de duas assinaturas, sendo uma delas a do presidente ou do ção ilimitada e que se regerá pela lei, pelos presentes estatu-
seu legal substituto e a outra a do tesoureiro. Em atos finan- tos e regulamento interno, denominada ACILIS - Associação
ceiros específicos de cada divisão, e dentro do orçamento de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de
aprovado pela divisão, a associação vincula-se através de Leiria de ora em diante designada por associação.
duas assinaturas que podem ser: dois elementos da mesa da
divisão ou um elemento da mesa e o presidente da direção Artigo 2.º
ou o tesoureiro.
Sede e âmbito
4- Contratos, acordos, protocolos e outros atos que vincu-
lem total ou setorialmente a associação, deverão ser subscritos 2- Poderão fazer parte desta associação empresas comer-
ciais, industriais, de serviços e de turismo.
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Associados CAPÍTULO V
II - DIREÇÃO
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Identidade dos membros da direção eleitos em 21 de no- Na identidade dos membros da direção eleitos em 12 de
vembro de 2018 para o mandato de três anos. novembro de 2018 para o mandato de três anos, publicada
no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 2, de 15 de janeiro de
Direcção 2019, foi deliberada em assembleia-geral realizada em 11 de
setembro de 2019, efetuar a seguinte substituição na compo-
sição da direção para o período remanescente:
Cargo Nome do associado Nome do representante
Vogal - SOCARPOR - Sociedade de Cargas Portuárias
(Aveiro), SA, representada por Francisco Emanuel Magro
Farmácia Rocha Barros - Bolhão.
Maria Miguel Rocha
Presidente Soc. Farmacêutica
Barros Dinis Correia
Unipessoal, L.da Substituído por:
Vogal/vice-
Armida Monteiro, L.da
João Filipe Borges Vogal - SOCARPOR - Sociedade de Cargas Portuárias
-presidente Monteiro
(Aveiro), SA, representada por Alcides Miranda Pessoa.
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
...
II - ELEIÇÕES
...
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I - CONVOCATÓRIAS
Gestamp Cerveira, L.da - Convocatória «Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea a)
do número 1, do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da Lei setembro, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da Metalurgia e Metalomecânica do Distrito de Viana do Cas-
comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das telo, informa V. Ex.as, que vai levar a efeito a eleição para os
Indústrias da Metalurgia e Metalomecânica do Distrito de representantes dos trabalhadores na área da saúde e segu-
Viana do Castelo, ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da rança no trabalho (SST) da empresa Gestamp Cerveira, L.da,
lei supracitada, recebida na Direção-Geral do Emprego e das (CAE 29320) sita na Zona Industrial - Polo II, em Campos,
Relações de Trabalho, em 22 de outubro de 2019, relativa CP 4920-247 Vila Nova de Cerveira, telefone 251700400, no
à promoção da eleição dos representantes dos trabalhadores dia 31 de janeiro de 2020.»
para a segurança e saúde no trabalho na empresa Gestamp
Cerveira, L.da
II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
Eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu- Eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu-
rança e saúde no trabalho na Câmara Municipal de Sabugal, rança e saúde no trabalho na Câmara Municipal de Trancoso,
realizada em 6 de maio de 2019, conforme convocatória pu- realizada em 6 de maio de 2019, conforme convocatória pu-
blicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 12, de 29 de blicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 12, de 29 de
março de 2019. março de 2019.
Efetivos: Efetivos:
Júlia Maria Bogas Marques Coelho. Eugénio Manuel Xavier Ferreira.
Nélia Lopes Vasco. Paulo Jorge Cabral Rico.
Manuel Carlos Gonçalves Taborda Manata. Ana Paula Lopes Ribeiro de Figueiredo.
Suplentes: Suplentes:
Luís Manuel Gonçalves Soares. José Francisco Lima Tomaz.
Alexandre Martins Tavares. Pedro Andrade de Assunção.
Alfredo João Fernandes Tavares. Alcina Monteiro dos Santos Garcia.
Registado em 21 de outubro de 2019 ao abrigo do artigo Registado em 23 de outubro de 2019 ao abrigo do artigo
39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 67, a 39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 68, a
fl. 142 do livro n.º 1. fl. 142 do livro n.º 1.
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...
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...
O Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro que cria o Catálogo Nacional de Qualificações, atribui à Agência Nacional
para a Qualificação, IP, atual Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, IP, a competência de elaboração
e atualização deste catálogo, através, nomeadamente, da inclusão, exclusão ou alteração de qualificações.
De acordo com o número 7 do artigo 6.º daquele diploma legal, as atualizações do catálogo, são publicadas no Boletim do
Trabalho e Emprego, bem como publicados no sítio da internet do Catálogo Nacional de Qualificações.
No âmbito do processo de atualização e desenvolvimento do Catálogo Nacional de Qualificações, vimos proceder às seguin-
tes alterações:
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...
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2. INTEGRAÇÃO DE UFCD
...
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3. ALTERAÇÃO DE QUALIFICAÇÕES
–– Alteração do perfil profissional e da componente tecnológica da qualificação de Pintor/a de Construção Civil, ao qual
corresponde um nível 2 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (anexo 1).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H); 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H); 10531 - Instalações ITUR - introdução (25 H) e 10532 - Instalações ITUR - execução de
uma instalação ITUR privada (25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações
- execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H), 6088 -
Instalações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H), 6089 - Instalações ITED - antenas
e sistemas de transmissão (25 H); 6096 - Instalações ITUR - generalidades (25 H) e 6097 - Instalações ITUR - aplicações -
execução de uma instalação ITUR privada.
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica e Telecomunicações, para além das UFCD pré-definidas terão
também de ser realizadas 250 horas da Bolsa de UFCD.
–– Técnico/a de Eletrónica, Áudio, Vídeo e TV, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de
Qualificações (anexo 4).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H); 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H); 8721 - ITED - generalidades - atualização (25 H); 8722 - TED - análise do projeto e
execução da instalação - atualização (25 H) e 8723 - TED - elaboração de projeto - atualização 825 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações
-execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H), 6088
-Instalações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H) e 6089 - Instalações ITED - antenas
e sistemas de transmissão (25 H).
Para a obtenção da qualificação em Eletrónica, Áudio, Vídeo e TV, para além das UFCD pré-definidas terão também de ser
realizadas 225 horas da Bolsa de UFCD.
–– Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional
de Qualificações (anexo 5).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H) e 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações -
execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H) e 6088
- Instalações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H).
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando, para além das UFCD pré-definidas
terão também de ser realizadas 250 horas da Bolsa de UFCD.
4384
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H) e 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações -
execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H) e 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H).
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando, para além das UFCD pré-definidas
terão também de ser realizadas 175 horas da Bolsa de UFCD.
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H) e 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações -
execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H) e 6088
- Instalações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H).
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando, para além das UFCD pré-definidas
terão também de ser realizadas 325 horas da Bolsa de UFCD.
–– Técnico de Eletrotecnia, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (anexo
5).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H) e 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações -
execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H) e 6088
- Instalações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H).
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando, para além das UFCD pré-definidas
terão também de ser realizadas 250 horas da Bolsa de UFCD.
–– Técnico/a de Instalações Elétricas, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualifica-
ções (anexo 3).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H); 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H); 10531 - Instalações ITUR - introdução (25 H) e 10532 - Instalações ITUR - execução de
uma instalação ITUR privada (25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações - exe-
cução de instalação em moradia unifamiliar (25 H), 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H), 6088 - Insta-
lações ITED - leitura, interpretação e execução de projetos de comunicações (25 H); 6096 - Instalações ITUR - generalidades
(25 H) e 6097 - Instalações ITUR - aplicações - execução de uma instalação ITUR privada.
Para a obtenção da qualificação em Técnico/a de Eletrónica e Telecomunicações, para além das UFCD pré-definidas terão
também de ser realizadas 250 horas da Bolsa de UFCD.
4385
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
–– Técnico/a de Mecatrónica, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (ane-
xo 5).
Integração das seguintes UFCD na Bolsa: 10527 - Instalações ITED - introdução (25 H); 10528 - Instalações ITED - exe-
cução em moradia unifamiliar (25 H); 10529 - Instalações ITED - fibras óticas (25 H) e 10530 - Instalações ITED - execução
de projetos de comunicações 25 H).
Exclusão das seguintes UFCD: 6085 - Instalações ITED - generalidades (25 H); 6086 - Instalações ITED - aplicações -
execução de instalação em moradia unifamiliar (25 H) e 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H).
–– Técnico/a de Redes Elétricas, ao qual corresponde um nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações.
Exclusão da UFCD 6087 - Instalações ITED - fibras óticas - aplicações (25 H).
4386
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Anexo 1:
1
Para obter mais informação sobre este perfil profissional consulte: www.catalogo.anq.gov.pt em «atualizações».
4387
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
4388
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Para obter a qualificação de Pintor/a de Construção Civil, para além das UFCD pré-definidas, terão também de ser
realizadas 100 horas da Bolsa de UFCD
4389
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Anexo 2:
Para-raios - instalação 25
1198 10
Segurança elétrica 25
6044 11
6769 17 Antenas de TV 25
Domótica - generalidades
6091 18 25
4390
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Para obter a qualificação em Eletricista de Instalações para além das UFCD pré-definidas terão também de ser
realizadas 50 horas da Bolsa de UFCD
4391
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Anexo 3:
Carga horária
10527 Instalações ITED - introdução 25 horas
4392
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
8. Projeto ITED
8.1. Simbologia utilizada
8.2. Memória descritiva
8.3. Peças desenhadas
Carga horária
10528 Instalações ITED - execução em moradia unifamiliar 25 horas
4393
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10529 Instalações ITED - fibras óticas 25 horas
9. Optoelectrónica
9.1. Conceitos fundamentais
9.2. Natureza da luz
9.3. Ótica geométrica
9.4. Lei de Snell
9.5. Difração da luz
9.6. Abertura numérica (ângulo de abertura)
10. Fontes de luz
10.1. Díodos emissores de luz, LED e LASER
10.2. Díodos recetores/detetores de luz
10.3. Fotodíodo de junção, díodo PIN e APD fotodíodo de avalanche
10.4. Acopladores ligadores
10.5. Orçamento de potência
10.6. Ligação ponto a ponto, multiponto
10.7. Hierarquias óticas, aplicações
10.8. Outras aplicações de fontes óticas
10.9. Sistema de multiplexagem WDM (Wavelengh Division Multiplex)
11. Fibra ótica
11.1. Tipos e características da fibra ótica. Cabo de fibras óticas
11.2. Princípios da transmissão da luz na fibra ótica
11.3. Modos de propagação. Atenuação, dispersão e largura de banda nas fibras óticas
11.4. Ligação ponto a ponto, multiponto
11.5. Descrição e interpretação de esquemas e plantas
12. Trabalhos práticos
12.1. Descrição da designação dos cabos. Identificação das fibras óticas - vantagens e desvantagens
12.2. Medição da potência ótica
12.3. Descrição e princípio de funcionamento da máquina de fusão
12.4. Descrição e utilização da máquina de corte e alicates de desnudar fibras
12.5. Preparação do cabo para fusão de duas fibras
12.6. Descrição e princípio de funcionamento do OTDR
12.7. Execução de medidas (atenuações, comprimentos e perdas) com equipamento adequado
12.8. Terminação de fibras com fichas ST, SC, LC e FC sistema 3m
12.9. Execução de um ponto de distribuição. Medição das perdas
12.10. Cabos de fibra ótica: execução de pontos de distribuição, repartidores, juntas e ligação de conectores
4394
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10530 Instalações ITED - execução de projetos de comunicações 25 horas
1. Noções sobre
1.1. Sinais analógicos
1.2. Sinais digitais
1.3. Comunicações FM, feixes hertzianos, digitais e óticas
2. Noções sobre micro-ondas
2.1. As micro-ondas no sistema S/MATV e no FWA
3. Rede de cabo coaxial para um sistema CATV e S/MATV
3.1. Constituição de uma rede
3.2. Níveis de sinal
4. Definição e características dos vários tipos de comunicação
5. Constituição e características das várias antenas
6. Projeto ITED - interpretação dos seguintes pontos de um projeto apresentado
6.1. Equipamento utilizado
6.2. Planta de localização e distribuição de equipamentos terminais
6.3. Esquema do circuito de proteção e alimentação elétrica das ITED
6.4. Diâmetros da tubagem
6.5. Dimensões de caixas e armários
6.6. Características dos conectores, tomadas, cabos, repartidores, antenas e outro equipamento
7. Análise da documentação técnica do projeto apresentado
8. Análise da memória descritiva do projeto apresentado
9. Análise do orçamento do projeto apresentado com base em esquemas existentes execução da montagem de partes de algumas
das principais instalações existentes num edifício, com pelo menos 4 frações autónomas, nomeadamente montar duas a três
das seguintes instalações
9.1. Infraestruturas de telecomunicações
9.1.1. Rede de tubagem
9.1.2. Rede de cabos
9.1.3. Dispositivos (armários, caixas, conectores etc.)
9.1.4. Proteção, segurança e alimentação elétrica das ITED
9.2. Sistema de videoporteiro/porteiro elétrico
9.3. Instalações SADI/SADIR
9.4. Sistemas de intercomunicadores
10. Execução dos ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre e cabo coaxial e fibra ótica, definidos no manual
ITED
11. Interpretação e validação dos resultados dos ensaios às redes de cabos
12. Simulação de falhas e deteção das mesmas
13. Manutenção e conservação das ITED
4395
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Nota: Fica à consideração, a escolha das montagens a realizar em função das especificidades regionais, dos equipamentos
disponíveis ou outras, das quais as infraestruturas de telecomunicações é obrigatória
Carga horária
10531 Instalações ITUR - Introdução 25 horas
4396
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10532 Instalações ITUR - execução de uma instalação ITUR privada 25 horas
1. Ler e interpretar projetos de ITUR, de acordo com as prescrições e especificações técnicas (manual
ITUR).
2. Interpretar as regras técnicas de instalação das infraestruturas de telecomunicações.
3. Executar redes de tubagens e cabos de uma ITUR.
4. Manuseamento de cabos de fibra ótica, cabos de pares de cobre e coaxiais.
Objetivo(s)
5. Identificar erros de execução da instalação.
6. Executar um projeto já elaborado.
7. Verificar as características da instalação e equipamentos através de ensaios.
8. Elaboração do relatório de ensaios de funcionalidade e termo de responsabilidade de execução.
9. Interpretar os procedimentos de avaliação das ITUR.
Conteúdos
4397
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Anexo 4:
Carga horária
10527 Instalações ITED - introdução 25 horas
4398
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
8. Projeto ITED
8.1. Simbologia utilizada
8.2. Memória descritiva
8.3. Peças desenhadas
Carga horária
10528 Instalações ITED - execução em moradia unifamiliar 25 horas
4399
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10529 Instalações ITED - fibras óticas 25 horas
1. Optoelectrónica
1.1. Conceitos fundamentais
1.2. Natureza da luz
1.3. Ótica geométrica
1.4. Lei de Snell
1.5. Difração da luz
1.6. Abertura numérica (ângulo de abertura)
2. Fontes de luz
2.1. Díodos emissores de luz, LED e LASER
2.2. Díodos recetores/detetores de luz
2.3. Fotodíodo de junção, díodo PIN e APD fotodíodo de avalanche
2.4. Acopladores ligadores
2.5. Orçamento de potência
2.6. Ligação ponto a ponto, multiponto
2.7. Hierarquias óticas, aplicações
2.8. Outras aplicações de fontes óticas
2.9. Sistema de multiplexagem WDM (Wavelengh Division Multiplex)
3. Fibra ótica
3.1. Tipos e características da fibra ótica. Cabo de fibras óticas
3.2. Princípios da transmissão da luz na fibra ótica
3.3. Modos de propagação. Atenuação, dispersão e largura de banda nas fibras óticas
3.4. Ligação ponto a ponto, multiponto
3.5. Descrição e interpretação de esquemas e plantas
4. Trabalhos práticos
4.1. Descrição da designação dos cabos. Identificação das fibras óticas - vantagens e desvantagens
4.2. Medição da potência ótica
4.3. Descrição e princípio de funcionamento da máquina de fusão
4.4. Descrição e utilização da máquina de corte e alicates de desnudar fibras
4.5. Preparação do cabo para fusão de duas fibras
4.6. Descrição e princípio de funcionamento do OTDR
4.7. Execução de medidas (atenuações, comprimentos e perdas) com equipamento adequado
4.8. Terminação de fibras com fichas ST, SC, LC e FC sistema 3m
4.9. Execução de um ponto de distribuição. Medição das perdas
4.10. Cabos de fibra ótica: execução de pontos de distribuição, repartidores, juntas e ligação de conectores
4400
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10530 Instalações ITED - execução de projetos de comunicações 25 horas
1. Noções sobre
1.1. Sinais analógicos
1.2. Sinais digitais
1.3. Comunicações FM, feixes hertzianos, digitais e óticas
2. Noções sobre micro-ondas
2.1. As micro-ondas no sistema S/MATV e no FWA
3. Rede de cabo coaxial para um sistema CATV e S/MATV
3.1. Constituição de uma rede
3.2. Níveis de sinal
4. Definição e características dos vários tipos de comunicação
5. Constituição e características das várias antenas
6. Projeto ITED - interpretação dos seguintes pontos de um projeto apresentado
6.1. Equipamento utilizado
6.2. Planta de localização e distribuição de equipamentos terminais
6.3. Esquema do circuito de proteção e alimentação elétrica das ITED
6.4. Diâmetros da tubagem
6.5. Dimensões de caixas e armários
6.6. Características dos conectores, tomadas, cabos, repartidores, antenas e outro equipamento
7. Análise da documentação técnica do projeto apresentado
8. Análise da memória descritiva do projeto apresentado
9. Análise do orçamento do projeto apresentado com base em esquemas existentes execução da montagem de partes de algumas
das principais instalações existentes num edifício, com pelo menos 4 frações autónomas, nomeadamente montar duas a três
das seguintes instalações
9.1. Infraestruturas de telecomunicações
9.1.1. Rede de tubagem
9.1.2. Rede de cabos
9.1.3. Dispositivos (armários, caixas, conectores etc.)
9.1.4. Proteção, segurança e alimentação elétrica das ITED
9.2. Sistema de videoporteiro/porteiro elétrico
9.3. Instalações SADI/SADIR
9.4. Sistemas de intercomunicadores
10. Execução dos ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre e cabo coaxial e fibra ótica, definidos no manual
ITED
11. Interpretação e validação dos resultados dos ensaios às redes de cabos
12. Simulação de falhas e deteção das mesmas
13. Manutenção e conservação das ITED
4401
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Nota: Fica à consideração, a escolha das montagens a realizar em função das especificidades regionais, dos equipamentos
disponíveis ou outras, das quais as infraestruturas de telecomunicações é obrigatória
Carga horária
8721 ITED - generalidades - atualização 25 horas
4402
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
8722 ITED - análise do projeto e execução da instalação - atualização 25 horas
1. Analisar projetos.
2. Executar as ITED com base no projeto.
3. Efetuar os ensaios e analisar os resultados obtidos.
4. Identificar falhas nas ITED.
5. Efetuar a correção da instalação com base no resultado dos ensaios, tendo em conta as medidas corretivas
Objetivo(s) contempladas no manual ITED.
6. Elaborar o relatório dos ensaios de funcionalidade (REF) de acordo com os procedimentos de avaliação
das ITED.
7. Configurar as ITED com vista ao fornecimento dos serviços de comunicações eletrónicas, nas diferentes
tecnologias de acesso (cobre, cabo, satélite, móveis, fibra, etc.).
8. Elaborar o orçamento para a instalação de uma ITED.
Conteúdos
1. Análise do projeto de um edifício misto com dois ou mais fogos e de um edifício especial
1.1. Posicionamento dos vários elementos das ITED, previsto nas plantas do projeto
1.2. Esquemas das redes de cabos, rede de tubagens, de terras e alimentação elétrica
1.3. Lista de materiais e do orçamento de execução
2. Instalação com base nos projetos referidos
2.1. Rede de tubagens
2.2. Redes de cabos
2.3. Proteção, segurança e alimentação elétrica
3. Simulação de falhas, deteção e correção das mesmas
4. Ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre, cabo coaxial e fibra ótica
4.1. Medidas corretivas comtempladas no manual ITED
5. REF de acordo com os procedimentos de avaliação das ITED
6. Ligação e configuração de equipamentos ativos para o fornecimento de serviços de comunicações eletrónicas, nas diferentes
tecnologias
6.1. ADSL, cabo, satélite, TDT, FTTH
7. Termo de responsabilidade de execução da instalação
8. Manutenção e conservação das ITED
9. Orçamento para a instalação
4403
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
8723 ITED - elaboração de projeto - atualização 25 horas
1. Elaborar um projeto.
2. Cumprir com as obrigações previstas no âmbito da elaboração de um projeto ITED.
Objetivo(s)
3. Identificar e caraterizar os materiais, dispositivos e equipamentos.
4. Elaborar orçamento e lista de materiais.
Conteúdos
4404
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Anexo 5:
Carga horária
10527 Instalações ITED - introdução 25 horas
4405
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
8. Projeto ITED
8.1. Simbologia utilizada
8.2. Memória descritiva
8.3. Peças desenhadas
Carga horária
10528 Instalações ITED - execução em moradia unifamiliar 25 horas
4406
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10529 Instalações ITED - fibras óticas 25 horas
1. Optoelectrónica
1.1. Conceitos fundamentais
1.2. Natureza da luz
1.3. Ótica geométrica
1.4. Lei de Snell
1.5. Difração da luz
1.6. Abertura numérica (ângulo de abertura)
2. Fontes de luz
2.1. Díodos emissores de luz, LED e LASER
2.2. Díodos recetores/detetores de luz
2.3. Fotodíodo de junção, díodo PIN e APD fotodíodo de avalanche
2.4. Acopladores ligadores
2.5. Orçamento de potência
2.6. Ligação ponto a ponto, multiponto
2.7. Hierarquias óticas, aplicações
2.8. Outras aplicações de fontes óticas
2.9. Sistema de multiplexagem WDM (Wavelengh Division Multiplex)
3. Fibra ótica
3.1. Tipos e características da fibra ótica. Cabo de fibras óticas
3.2. Princípios da transmissão da luz na fibra ótica
3.3. Modos de propagação. Atenuação, dispersão e largura de banda nas fibras óticas
3.4. Ligação ponto a ponto, multiponto
3.5. Descrição e interpretação de esquemas e plantas
4. Trabalhos práticos
4.1. Descrição da designação dos cabos. Identificação das fibras óticas - vantagens e desvantagens
4.2. Medição da potência ótica
4.3. Descrição e princípio de funcionamento da máquina de fusão
4.4. Descrição e utilização da máquina de corte e alicates de desnudar fibras
4.5. Preparação do cabo para fusão de duas fibras
4.6. Descrição e princípio de funcionamento do OTDR
4.7. Execução de medidas (atenuações, comprimentos e perdas) com equipamento adequado
4.8. Terminação de fibras com fichas ST, SC, LC e FC sistema 3m
4.9. Execução de um ponto de distribuição. Medição das perdas
4.10. Cabos de fibra ótica: execução de pontos de distribuição, repartidores, juntas e ligação de conectores
4407
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Carga horária
10530 Instalações ITED - execução de projetos de comunicações 25 horas
1. Noções sobre
1.1. Sinais analógicos
1.2. Sinais digitais
1.3. Comunicações FM, feixes hertzianos, digitais e óticas
2. Noções sobre micro-ondas
2.1. As micro-ondas no sistema S/MATV e no FWA
3. Rede de cabo coaxial para um sistema CATV e S/MATV
3.1. Constituição de uma rede
3.2. Níveis de sinal
4. Definição e características dos vários tipos de comunicação
5. Constituição e características das várias antenas
6. Projeto ITED - interpretação dos seguintes pontos de um projeto apresentado
6.1. Equipamento utilizado
6.2. Planta de localização e distribuição de equipamentos terminais
6.3. Esquema do circuito de proteção e alimentação elétrica das ITED
6.4. Diâmetros da tubagem
6.5. Dimensões de caixas e armários
6.6. Características dos conectores, tomadas, cabos, repartidores, antenas e outro equipamento
7. Análise da documentação técnica do projeto apresentado
8. Análise da memória descritiva do projeto apresentado
9. Análise do orçamento do projeto apresentado com base em esquemas existentes execução da montagem de partes de algumas
das principais instalações existentes num edifício, com pelo menos 4 frações autónomas, nomeadamente montar duas a três
das seguintes instalações
9.1. Infraestruturas de telecomunicações
9.1.1. Rede de tubagem
9.1.2. Rede de cabos
9.1.3. Dispositivos (armários, caixas, conectores etc.)
9.1.4. Proteção, segurança e alimentação elétrica das ITED
9.2. Sistema de videoporteiro/porteiro elétrico
9.3. Instalações SADI/SADIR
9.4. Sistemas de intercomunicadores
10. Execução dos ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre e cabo coaxial e fibra ótica, definidos no manual
ITED
11. Interpretação e validação dos resultados dos ensaios às redes de cabos
12. Simulação de falhas e deteção das mesmas
13. Manutenção e conservação das ITED
4408
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 41, 8/11/2019
Nota: Fica à consideração, a escolha das montagens a realizar em função das especificidades regionais, dos equipamentos
disponíveis ou outras, das quais as infraestruturas de telecomunicações é obrigatória
4409