Trabalho Amazonia

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COLÉGIO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

ÁNDRE FELIPE, EDUARDO CAMELO, GUILHERME AGUIAR, HUMBERTO


CARNEIRO, MATHEUS BEZERRA

AMAZONIA:

Importância para o planeta

Olinda, PE

2021
1. Localização, extensão territorial, população, economia e geografia

Extensão- 5.500.000km²

Localização- A Amazônia está presente nos países: Brasil, Guiana Francesa, Guiana,
Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. E fica situada na latitude -3° 45' 0
S e longitude -64° 30' 0 O.

População- De acordo com o último censo demográfico da região (IBGE 2000), a região tem
20,3 milhões de moradores, sendo 68,9% residentes na área urbana e 31,1% na área rural.

Economia- A Amazônia é cobiçada pelo mundo todo por conta da quantidade de minérios ali,
mesmo sem o Brasil ceder há desmatamento,e muitas vezes em áreas protegidas inclusive.

Geografia- A Amazônia possui um clima equatorial úmido, além de possuir a bacia do Rio
Amazonas, que é a maior do mundo.

2. Biodiversidade: equilíbrio (cadeia alimentar) x desequilíbrio – extinção

Afinal, o que é biodiversidade?


O termo biodiversidade foi criado em 1985 a partir da junção de duas palavras: diversidade e
biológica. De uma maneira simplificada, podemos dizer que a biodiversidade é a variedade de
espécies de uma área. Ela se refere, portanto, a todas as espécies de plantas, animais, micro-
organismos e outros seres vivos de uma determinada região. Além disso, inclui também o
papel dos organismos nos ecossistemas.
Riscos à biodiversidade
Em virtude da grande importância econômica, os humanos fazem uso exacerbado dos
recursos naturais, não se preocupando com o fim dessa riqueza e com os impactos negativos
gerados por esses atos. Essa triste realidade causa um grande problema: a redução da
biodiversidade e a extinção de várias espécies importantes de seres vivos.
Além do uso insustentável dos recursos naturais, a destruição do habitat de algumas espécies e
a caça ilegal são exemplos de problemas que ocasionam a perda de biodiversidade.
Atualmente as mudanças climáticas também têm tido um importante papel na redução das
espécies, uma vez que vários seres vivos não são
O que é cadeia alimentar?
Cadeia alimentar é a relação entre matéria e energia que os seres vivos utilizam para
sobreviver, ou seja, as relações necessárias para a busca de energia por meio da alimentação.
De forma simplificada, pode-se classificar como cadeia alimentar a sequência de organismos
que servem de alimento uns para os outros.
Além da cadeia, outro termo importante é o de teia alimentar. Já que as cadeias alimentares se
referem às relações alimentícias, a teia refere-se ao conjunto de cadeias alimentares que
compõem um determinado ecossistema. A teia alimentar representa as relações entre as
diferentes cadeias, que se complementam e ajudam a equilibrar o meio ambiente.

Causas da perda de biodiversidade:


Denominamos de biodiversidade a variedade de espécies de seres vivos existentes em nosso

planeta, bem como o papel desses seres na natureza. Todos eles estão de alguma forma,

interligados, portanto, a extinção de algum ser vivo afeta diretamente todo o ecossistema.
Apesar da importância de cada organismo vivo, observamos um crescente aumento na

destruição da biodiversidade. As causas são as mais variadas, porém, na maioria das vezes, o

homem apresenta grande influência no processo. Dentre os principais motivos da perda de

biodiversidade, podemos destacar a destruição de habitat, o uso excessivo dos recursos

naturais, a introdução de espécies invasoras e a poluição.

A destruição de habitat destaca-se entre os fatores que desencadeiam a diminuição da

biodiversidade. Normalmente esse processo ocorre como consequência da urbanização e do

desmatamento para aumento das áreas agropecuárias e desenvolvimento de grandes obras.

Além disso, essa destruição também é causada pelo aquecimento global.

Extinção:
Pode-se entender por extinção o desaparecimento total de uma espécie (conjunto de
indivíduos semelhantes entre si, capazes de se entrecruzarem, originando descendência fértil),
devido a uma insuficiente capacidade de adaptação a uma alteração introduzida nas condições
do meio que habita, como, por exemplo, variações climatológicas ou competição por alimento
e caça.

A extinção de uma espécie pode ser um fenómeno natural, resultante da pressão introduzida
pela permanente competição, entre indivíduos da mesma ou diferentes espécies, por recursos
ou espaço, nos ecossistemas naturais, resultando uma seleção das espécies mais adaptadas ao
meio – mecanismo de seleção natural, enunciado pela primeira vez por Charles Darwin, no
seu livro Da origem das espécies, (1859). A extinção devida a causas naturais, embora
continue a ocorrer, deu-se sobretudo em dois momentos da história da Terra: na transição
entre o Paleozoico e o Mesozoico (desaparecimento, entre outros, das trilobites, dos
graptólitos e dos corais primitivos) e entre o Mesozoico e o Cenozoico (desaparecimento,
entre outros, das amonites, dos dinossauros, dos pterossáurios, dos ictiossáurios e dos
plesiossáurios).

No entanto, mal-grado estas extinções em massa, o homem tem sido o principal responsável
pelo aniquilamento de um grande número de espécies e, revelando-se ainda mais preocupante,
num espaço de tempo geológico extremamente reduzido.

As principais causas das extinções são decorrentes da poluição, destruição e contaminação


dos ecossistemas, o que conduz à destruição de habitats e recursos alimentares, sendo esta
pressão ainda mais agravada pela caça exaustiva a que muitas espécies estão sujeitas quer
com fins de produção alimentar (sobretudo a nível dos oceanos), quer para a obtenção de
determinados produtos, como o marfim (elefantes) e peles (focas e felinos), sem que sejam
possibilitadas às espécies condições ambientais e temporais para que possam regenerar o
número de efetivos capturados e/ou mortos.

As principais consequências da extinção de espécies são a perda de biodiversidade, a redução


do fundo genético global do planeta, a diminuição do número de recursos naturais e de
variedade alimentar, a redução da capacidade de autorregulação dos ecossistemas e a
aceleração da extinção de outras espécies, já que nenhuma vive isolada, fazendo parte de uma
teia alimentar onde come e serve de alimento a outros animais (nível trófico seguinte), num
permanente e intricado jogo de interações.

3. Riquezas hídricas – rios, lagoas, ilhas – água potável (superfície e subterrânea)

A Bacia Amazônica abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, repartidos entre 9 países


sul-americanos, como revela a Figura 1, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados
são cobertos por floresta tropical.

O bioma Amazônia corresponde a mais da metade das florestas tropicais remanescentes do


mundo, desempenhando importante papel da regulação do clima do planeta. No Brasil, esse
bioma ocupa 49,29% do território.Ela inclui as bacias hidrográficas dos rios Tocantins-
Araguaia e Amazonas/Solimões (aí abrangidas as bacias dos seus grandes afluentes Xingu,
Tapajós, Madeira, Purus, Juruá, Jutaí e Javari, pela margem direita; Içá, Japurá, Negro,
Uatumã, Nhamundá, Trombetas, Curuá, Maicuru, Paru e Jari pela margem esquerda e as
interbacias desses rios, entendendo interbacia como as áreas de drenagens superficiais que
vertem diretamente no rio Amazonas/Solimões localizada entre as grandes bacias dos
afluentes do Amazonas) além das bacias do Oiapoque, Araguari e demais rios que integram a
Região Hidrográfica mas não são tributários do Amazonas, ocupando uma área total de 5,2
milhões de km2.

4. Desenvolvimento e sustentabilidade (impactos da agricultura, pecuária, transgênicos e


mineração)

A floresta amazônica deve ser celebrada por sua beleza, biodiversidade, importância para
manutenção do clima global entre muitos outros atributos.

Teoricamente, a floresta amazônica tende a permanecer relativamente bem conservada, visto


que 40% da Amazônia Legal são ocupados por unidades de conservação e reservas indígenas,
proporção que cresce anualmente.

Com base nesses valores, é possível inferir como o valor, ecológico e econômico, da floresta
amazônica (em pé) é reconhecido. Paradoxalmente, a região Norte é uma das menos
desenvolvidas do país. Afinal, os amazônidas não vivem somente dos produtos extraídos da
floresta.

é desenvolvido tecnologias que, não só permitem aumentar a produtividade de pastagens,


culturas agrícolas e florestais, com maior conservação do solo e da água, como tecnologias
que permitem o uso sustentado da floresta, através do manejo florestal de produtos
madeireiros e não madeireiros.
5. Desmatamento e queimadas (bioclima, desertificação, lixiviação e poluição)

Em 2018, o Brasil ficou em primeiro lugar num ranking que não orgulha os brasileiros: o país
que mais perdeu árvores primárias no mundo. De acordo com relatório do Global Forest
Watch, 12 milhões de hectares de florestas tropicais desapareceram, uma área equivalente ao
tamanho da Bélgica. Os altos índices de desmatamento se repetem na Floresta Amazônica, a
maior floresta tropical do mundo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
o desmatamento da floresta amazônica no território brasileiro aumentou 88% no comparativo
entre junho de 2019 e junho de 2018. Foram desmatados 920,4 km² de floresta, contra 488,4
km² no mesmo mês em 2018.

Chegaram à região projetos agropecuários e de mineração. As usinas hidrelétricas,


madeireiras, pecuaristas e garimpeiros colaboram para a derrubada da floresta, queima da
mata, poluição dos rios e do ar, e extinção de espécies.

Muitas dessas intervenções avançam as áreas permitidas, culminando na extração ilegal de


madeira, incêndios criminosos e invasão de terras de povos indígenas e ribeirinhos. Essas
irregularidades e a ganância de fazendeiros e empresas causam inúmeros conflitos e até
mortes dos povos da região na atualidade. As queimadas na Amazônia tiveram sua origem
ligada às práticas econômicas desenvolvidas na região, motivadas pelo cenário político
brasileiro e sem controle por parte das entidades governamentais. Seu crescimento dá-se a
partir da década de 1930, ficado mais intenso após a década de 1970.

Agricultura e pecuária são as principais motivadoras do processo, pois são atividades que
necessitam de grandes áreas de terras para acontecerem, por isso, entende-se que o
desmatamento é necessário e está ligado ao processo das queimadas na região. Os efeitos do
desmatamento e das consequentes queimadas são muitos, as alterações da condição climática
e perda da biodiversidade configuram-se como os mais preocupantes e de maior impacto na
região.

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