Aula 5 - Combustíveis 2

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Sistemas Fluidotérmicos II

EM884

Profa. Dra. Carla Kazue Nakao Cavaliero


DE/FEM

COMBUSTÍVEIS
Objetivos

• Análise da matriz energética do Brasil: consumo e


oferta
• Apresentação de características gerais dos
combustíveis;
• Definição de propriedades importantes para as classes
de combustível;
• Estimativa do poder calorífico dos combustíveis.
Combustíveis gasosos
Os combustíveis gasosos têm aumentado sua aplicação na
indústria nacional, respondendo à demanda por fontes de energia
mais limpas e eficientes.
A limitação de seu crescimento está na disponibilidade e distância
dos centros consumidores (maior dificuldade e custo de
transporte).
Algumas propriedades importantes necessitam ser conhecidas
para os combustíveis gasosos:
• Composição química: pode ser facilmente determinada através da
análise laboratorial, em cromatógrafos químicos.
• Poder Calorífico: quantidade de energia por unidade de massa que
se desprende durante a combustão completa do combustível.
Combustíveis gasosos
• Densidade relativa (d): densidade do gás relativa ao ar nas
mesmas condições de temperatura e pressão.
• Índice de Wobbe: mede o fluxo de energia térmica através de um
determinado orifício com uma determinada queda de pressão
(queimadores). O fluxo de energia é dado pelo poder calorífico do
gás multiplicado pela sua vazão volumétrica. Ao final tem-se que
que o índice de Wobbe é relação entre o poder calorífico superior
(volumétrico) e a raiz quadrada da densidade relativa do
combustível (d):
PCS
IW 
d
Combustíveis gasosos
• Índice de Wobbe:

O índice de Wobbe é usado para comparar a produção térmica de um


equipamento utilizando combustíveis gasosos de diferentes
composições.
Se dois combustíveis tiverem o mesmo índice de Wobbe, a energia
térmica liberada será a mesma, ou seja, apresentarão o mesmo
desempenho energético. Assim, é possível a intercambialidade de
combustíveis gasosos para a mesma aplicação ou para um mesmo
queimador.
Combustíveis gasosos
• Velocidade de chama: velocidade com que uma frente de chama
percorre uma mistura ar/combustível, efetuada sob determinadas
condições. O conhecimento de parâmetros de velocidade de chama
é útil no dimensionamento de sistemas de combustão e para a
intercambialidade dos gases, no sentido de garantir a estabilidade de
combustão em queimadores.
A velocidade de chama varia com a temperatura da mistura, a relação
ar/combustível e com o padrão de fluxo (laminar ou turbulento).
O índice de Weaver dá uma medida da velocidade de chama em relação
ao hidrogênio no ar, adotado como gás padrão:

Vgás
S 
VH 2
Combustíveis gasosos
• Velocidade de chama:

Quando a velocidade da mistura não queimada é maior que da chama,


pode haver o descolamento da chama (escape da chama).
Quando a velocidade da chama é maior que da mistura não queimada,
pode haver o retorno da chama.
Combustíveis gasosos
• Velocidade de chama:
Uma mistura de gases tem seu índice de Weaver calculado:

S
x F i i

A  5x n  18,8 x o  1

onde xi é a fração molar do componente GÁS F


combustível i; H2 3,38
Fi, o coeficiente de velocidade de chama do CO 0,61
componente i; CH4 1,48
C2H6 3,01
A, o ar teórico por unidade de volume;
C3H8 3,98
xn, a fração molar dos componentes inertes; C4H10 5,13
xo, a fração molar do oxigênio no gás. C2H4 4,54
Gás liquefeito de petróleo (GLP)
É uma mistura de frações leves de petróleo, na faixa de três e quatro
átomos de carbono.

Fonte: Seabra (2014)

PCI = 11.100 kcal/kg.


Gás liquefeito de petróleo (GLP)
É produzido durante o processamento do gás natural, bem como
durante os processos convencionais de refino de petróleo.
O GLP apresenta grande aplicabilidade como combustível devido
às suas características de alto poder calorífico, excelente
qualidade de queima, fácil manuseio, baixo impacto ambiental,
facilidade de armazenamento e transporte.
É amplamente utilizado em residências, comércio, hospitais e na
indústria, destinado à cocção de alimentos, aquecimento de água
e de fornos industriais, esterilização de materiais, etc.
Gás liquefeito de petróleo (GLP)
Ele é envasado em cilindros ou botijões, mantido na fase líquida
(com pressão em torno de 6 a 8 atm) e utilizado como combustível
na fase gasosa.

Botijão de 13 kg Botijão de 45 kg

O GLP deve atender a especificação da Resolução ANP 18/2004.


Gás natural
É uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo,
na qual o metano tem uma participação majoritária (superior a 70
% em volume).
• Sua composição pode variar bastante dependendo de fatores
relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de
produção, condicionamento, processamento e transporte.
• Para fins da legislação brasileira, gás natural é todo
hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas
condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir
de reservatórios petrolíferos ou gasíferos, incluindo gases
úmidos, secos, residuais e etc.
• O gás natural pode ser classificado quanto a sua origem em
duas categorias: associado e não-associado.
Gás natural
O gás associado é aquele que, no reservatório, se encontra
dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás.
O gás não-associado é aquele que está livre do óleo e da água
no reservatório; sua concentração é predominante na camada
rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.
Gás natural
O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de
origem associada ao petróleo (73%).
Seu transporte pode ser feito por dutos, em cilindros de alta
pressão (como gás natural comprimido ou gás liquefeito) e por
navios metaneiros.
O gás natural é consumido em diversos setores, com fins
energéticos e não-energéticos:
• utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica
(plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes
(ureia, amônia e seus derivados);
• na geração de energia elétrica (termoelétricas);
• no setor de transportes (taxis e ônibus);
• no comércio, serviços, domicílios etc.
Gás natural
O gás natural processado é o
gás natural nacional ou
importado que, após
processamento, atende à
especificação integrante na
ANP 16/2008.
O gás natural liquefeito
(GNL) é o gás natural no
estado líquido obtido
mediante processo de
criogenia a que foi
submetido e armazenado
em pressões próximas à
atmosférica. Fonte: Gallo (2013)
PCI GN processado: 11.650 kcal/kg
Gás manufaturado
São gases fabricados a partir de diversos combustíveis como
carvão mineral, nafta e lenha.
A composição varia principalmente em relação ao processo de
fabricação e síntese e em relação a matéria prima.
Constituinte Gás pobre de Gás de água Gás de coqueria
carvão
betuminoso
Metano 3,0 10,2 32,1
Eteno 6,1 3,5
Benzeno 2,8 0,5
Hidrogênio 14,0 40,5 46,5
Nitrogênio 50,9 2,9 8,1
Oxigênio 0,9 0,5 0,8
Monóxido de carbono 27,0 34,0 6,3
Dióxido de carbono 4,5 3,0 2,2
Fonte: Seabra (2014)
Combustíveis sólidos
Os principais combustíveis sólidos usados no mundo são o carvão
mineral e a lenha.
Muitos países também aproveitam os resíduos agrícolas e
industriais, como a casca de arroz, o bagaço de cana, etc., para
geração de energia.

Lenha Bagaço de cana

Carvão mineral Casca de arroz


Combustíveis sólidos
Algumas propriedades devem ser conhecidas nos combustíveis
sólidos:
• Composição imediata: indica a umidade (W), cinzas (A) e material
volátil (V) e carbono fixo (F).
Material volátil Parte do combustível que se separa em forma gasosa
durante o aquecimento do mesmo. É composta de
hidrocarbonetos eventualmente presentes na estrutura
sólida e outros gases, que são formados num processo de
pirólise, tais como o hidrogênio, monóxido de carbono e
metano. O teor de voláteis tem influência no comprimento
de chama, no acendimento e no volume necessário da
fornalha.
Carbono fixo Resíduo combustível deixado após a liberação do material
volátil. Compõe-se principalmente de carbono, embora
possa conter outros elementos não liberados durante a
volatilização.
Cinzas Englobam todos os minerais incombustíveis e é composta
basicamente de óxidos, tais como a alumina, óxido de cálcio,
óxido de magnésio etc.
Fonte: Seabra (2014)
Combustíveis sólidos
• Composição elementar: conteúdo, em porcentagem mássica, de
carbono (C), hidrogênio (H), enxofre (S), oxigênio (O), nitrogênio (N),
umidade (W), cinzas (A).
• Poder calorífico: quantidade de energia por unidade de massa que
se desprende durante a combustão completa do combustível.
• Características de fusão das cinzas: quanto maior o teor de cinzas, e
maior a temperatura operacional do equipamento, mais importante
é conhecer a composição das cinzas:
• Ocorrendo a fusão das cinzas, se pode formar depósitos;
• Quanto maior o teor de cloro e óxidos de silício e de potássio,
maior o risco potencial de formação de depósitos;
• As características da fusão são determinadas utilizando-se o teste
de cone.
Impacto de alguns elementos
químicos
• Sódio e potássio (metais alcalinos) contribuem para a corrosão a
baixa temperatura formando compostos de baixo ponto de fusão.
• Se houver vanádio, pode ocorrer a formação de um óxido (V2O5) que
é catalisador da reação de formação de ácido sulfúrico, agravando as
consequências de corrosão com combustíveis que contêm enxofre.
• A água traz duas consequências: diminui o poder calorífico, e
aumenta a temperatura do ponto de orvalho do ácido sulfúrico,
aumentando os problemas de corrosão.
Combustíveis sólidos

Fonte: Seabra (2014)


Carvão mineral
O carvão mineral é formado pela decomposição da matéria
orgânica durante milhões de anos, sob determinadas condições de
temperatura e pressão. É composto por átomos de carbono,
oxigênio, nitrogênio, enxofre, associados a outros elementos
rochosos e minerais, como a pirita.
Na sua formação, apresentam-se os seguintes estágios, crescentes
em conteúdo carbonífero: turfa, linhito, carvão betuminoso e
antracito.

Turfa Linhito Carvão Antracito


betuminoso
Carvão mineral
Pode ser classificado de acordo com o poder calorífico e a
incidência de impurezas em:
• Baixa qualidade: linhito e sub-betuminoso;
• Alta qualidade (hulha): betuminoso e antracito

Fonte: ANEEL (2008)


Carvão mineral
Composição elementar e imediata de algumas classes:
Sub- Betuminoso e
Linhito
betuminoso semi-antracito
Análise elementar Análise imediata

Carbono fixo 25,7 34,2 52,7


Material volátil 32,9 33,4 29,1
Cinzas 31,0 24,3 15,2
Umidade 10,5 8,2 3,1
C 64,0 74,4 83,1
O 23,7 17,7 9,5
H 5,5 5,6 5,0
S 5,8 0,9 1,1
N 1,0 1,4 1,3
Fonte: SEABRA (2014) apud Vassilev et al. (2010)

PCI médio do carvão brasileiro: em torno de 3600 kcal/kg


PCI médio do carvão importado: em torno de 6500 kcal/kg
O Brasil importa dos EUA, Austrália, Colômbia, Canadá e Rússia.
Biomassa
Qualquer matéria orgânica que possa ser transformada em energia
mecânica, térmica ou elétrica é classificada como biomassa.
De acordo com a sua origem pode ser:
• Florestal: lenha e carvão vegetal;
• Agrícola: soja, arroz, cana-de-açúcar, etc;
• Resíduos: urbano (lixo); industrial (bagaço de cana; etc) e agrícola
(cascas e paIhas de milho e arroz, etc.).
Os componentes da biomassa incluem celulose, hemicelulose,
lignina, lipídios, proteínas, açúcares simples, amido, água,
hidrocarbonetos, cinzas, entre outros.
Biomassa
A concentração de cada classe de componente varia
dependendo da espécie, tipo de tecido vegetal e do estágio e
condições de crescimento.
Devido à sua estrutura composta por carboidratos, a biomassa é
altamente oxigenada quando comparada aos combustíveis
fósseis. Tipicamente, 30% a 40% da matéria seca da biomassa é
oxigênio.
Dos componentes orgânicos, hidrogênio é o terceiro maior
constituinte (tipicamente 5%-6% da matéria seca).
Nitrogênio, enxofre e cloro também podem ser encontrados em
grandes quantidades (embora usualmente < 1% da matéria
seca).
Biomassa
Composição elementar e imediata de algumas biomassas:
Composição elementar Composição PCS
(%) imediata (%) (MJ/kg)
C H O N S A V A F
Pinheiro 49,29 5,99 44,36 0,06 0,03 0,30 82,54 0,29 17,70 20,0
Eucalipto 49,00 5,87 43,97 0,30 0,01 0,72 81,42 0,79 17,82 19,4
Casca de arroz 40,96 4,30 35,86 0,40 0,02 18,34 65,47 17,89 16,67 16,1
Bagaço de cana 44,80 5,35 39,55 0,38 0,01 9,79 73,78 11,27 14,95 17,3
Casca de coco 48,23 5,23 33,19 2,98 0,12 10,25 67,95 8,25 23,8 19,0
Sabugos de 46,58 5,87 45,46 0,47 0,01 1,40 80,10 1,36 18,54 18,8
milho
Ramas de 47,05 5,35 40,97 0,65 0,21 5,89 73,29 5,51 21,20 18,3
algodão
Fonte: SEABRA (2014) apud Nogueira e Lora (2003)
Biomassa

Fonte: Cenbio adaptado de MME (1982).


Poder calorífico
O poder calorífico pode ser calculado em procedimentos de
laboratório (com uso de bombas calorimétricas) e pelo emprego de
equações empíricas (válidas para alguns combustíveis).
1) Uma das equações empíricas é a de Mendeleev, que considera a
composição do combustível para a estimativa do PCI:
PCI (kJ / kg )  339C  1030 H  109S  109O  25U
Onde, em base mássica:
C = teor de carbono (%), H = teor de hidrogênio (%),
O = teor de oxigênio (%), S = teor de enxofre (%),
U = teor de umidade (%).
Ela é bastante usada para combustíveis líquidos, para carvão mineral e
para a biomassa sólida. Para combustíveis sólidos, deve-se considerar a
composição em base úmida.
Poder calorífico
Ex.1: Calcule o PCI do octano puro (l), em kJ por kg de combustível,
usando a equação de Mendeleev.

PCI (kJ / kg )  339C  1030 H  109S  109O  25U

Octano (C8H18): PM=114 kg


96 kg C (84,21%) e 18 kg H (15,79%)

PCI (kJ / kg )  (339 * 84,21)  (1030 *15,79)


𝑃𝐶𝐼 = 44810,87 𝑘𝐽/𝑘𝑔

Pela Tabela A-25 (Moran e Shapiro, 2009): PCI = 44430 kJ/kg


Poder calorífico
Ex.2: A composição em massa da gasolina pura (sem etanol) é
C: 86,67%, H: 13,26%, S: 0,07%. Qual é seu PCI?
PCI (kJ / kg )  339C  1030 H  109S  109O  25U

Pela equação de Mendeleev, o PCI é: 43046,56 kJ/kg.


Pelo Balanço Energético Nacional (BEN) é 43540 kJ/kg.
Poder calorífico
2) Uma equação específica para a estimativa do PCI do etanol é
(Vlassov, 2008):
PCI (kJ / kg )  26170  273 W

onde: W = teor de água no etanol (%).

Ex.2: O etanol industrial (vulgar álcool) contém por volta de 4% de


água (etanol  96%) e de pequenas quantidades de óleos de éter.
Qual seu PCI (kJ/kg)?

Logo o etanol 96% tem: PCI = 25078 kJ/kg


Poder calorífico
3) Combustíveis Gasosos: Equação de Dulong
A equação de Dulong para combustíveis gasosos se baseia na
composição do gás combustível. Por exemplo, para um
combustível gasoso composto de CO, H2, CH4, C2H2 e C2H4, o PCI
será:
PCI (kcal / kg)  3050CO  2580H 28530CH4  13500C2 H 2  14050C2 H 4

onde:
CO = teor de monóxido de carbono (% volume – Nm3 CO/Nm3
combustível),
H2 = teor de hidrogênio (% volume),
CH4 = teor de metano (% volume),
C2H2 = teor de acetileno (% volume),
C2H4 = teor de etileno (% volume).
Poder calorífico
4) Combustíveis Sólidos: Equação de Dulong

 O
PCI (kcal / kg)  8100C  34400 H    2500S  600W
 8
W  9H  U

onde:
C = teor de carbono (% massa – kg C/kg combustível),
H = teor de hidrogênio (% massa),
O = teor de oxigênio (% massa),
S = teor de enxofre (% massa),
W = água formada nos produtos (% massa)
U = teor de umidade (% massa).
Poder calorífico
5) Combustíveis Sólidos – Biomassa: Fórmula de Milne
Pode-se estimar o PCS em base seca usando a fórmula de
Milne:

PCS(base sec a ) ( MJ / kg)  0,341C  1,322 H  0,12O  0,12 N  0,0686S  0,0153 A

onde C, H, O, N, S e A são as frações mássicas de cada elemento no


combustível (em base seca) (com valores em %).

 W 
PCS(base umida)  PCS(base sec a ) * 1  
 100 
 H  W  W 
 PCS(base umida)  2,4428,936 1  
100  100  100 
PCI(base umida)

Poder calorífico e razão
ar/combustível
Ex.3: A composição elementar (base seca) da palha da cana-de-
açúcar foi avaliada em C: 46,0%, H: 6,2, N: 0,6, O: 43,0, S: 0,1 e
cinzas: 4,1. Estime o PCI da palha com 15% de umidade e determine
a quantidade de ar teórico para a combustão.

PCS(base sec a ) ( MJ / kg)  0,341C  1,322 H  0,12O  0,12 N  0,0686S  0,0153 A


 W 
PCS(base umida)  PCS(base sec a ) * 1  
 100 
 H  W  W 
PCI(base umida)  PCS(base umida)  2,4428,936 1   
 100  100  100 

PCI(base umida)  14,2891MJ / kg  14289,1kJ / kg


Poder calorífico e razão
ar/combustível
Ex.3: A composição elementar (base seca) da palha da cana-de-
açúcar foi avaliada em C: 46,0%, H: 6,2, N: 0,6, O: 43,0, S: 0,1 e
cinzas: 4,1. Estime o PCI da palha com 15% de umidade e determine
a quantidade de ar teórico para a combustão.
Elementos C H O N S
kg /100 kg combustível 46 6,2 43 0,6 0,1
Massa atômica (kg/kmol) 12 1 16 14 32
kmoles 3,8333 6,2 2,6875 0,0429 0,0031

C3,8333H 6, 2O2,6875N 0,0429S0,0031  xO2  3,76 N 2   3,8333 CO2  3,1 H 2O  0,0031 SO2  y N 2

x  4,04265 kmoles M ar  (4,04265 * 32)  (4,04265 * 3,76 * 28)  554,975 kgar


554,975
AC   5,54975  5,55 kg ar / kg palha bs
100
AC  5,55 * 0,85  4,72 kg ar / kg palha 15%bu
Poder calorífico
Ex.4: Com a mesma composição e condição de combustão do Ex.3,
estime o PCI da palha do exercício anterior utilizando agora a
equação de Mendeleev e compare os resultados.
R: 14333,32 kJ/kg

Ex.5: A composição em massa da gasolina pura (sem etanol) em


base mássica é: C: 86,67%, H: 13,26%, S: 0,07%. Qual é seu PCI?
R: 43031,3 kJ/kg

Ex.6: Qual o poder calorífico de uma gasolina composta em partes


volumétricas de 74% de gasolina pura (exercício anterior) e 26% de
etanol hidratado? Etanol hidratado – 96% de etanol
R: 37990 kJ/kg
PC de alguns combustíveis
Balanço Energético Nacional - BEN
PC de alguns combustíveis
Balanço Energético Nacional - BEN

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