8âºano - Gramática - Lista de Revisà o - 4bim - Mateus 3

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GRAMÁTICA SÉRIE: 8º ANO TURMA:______ Data:_____/_____/_____

Professor: Mateus Soares LISTA DE REVISÃO – P1 – 4ºBIM

Aluno (a):____________________________________________________________________

Fontes 1 e 2: https://www.instagram.com/gauches_oficial/;https://www.instagram.com/goianes_ofc/. Acesso em 9 out. 2021.

QUESTÃO 1 – A variedade regional é uma variação linguística tanto no léxico quanto na fonética devido à região dos falantes. Nesse
sentido, pode-se afirmar que os textos acima exploram as variedades regionais de Goiás e do Rio Grande do Sul com intuito
humorístico. Explique como as variedades linguísticas são usadas para gerar humor e elabore uma hipótese coerente do uso da
pamonha pelos goianos.

Jargão
Luís Fernando Veríssimo.

Sou fascinado pela linguagem náutica [...]. Nunca pisei num veleiro e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjoo
em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e de velas e, principalmente,
dos especialíssimos nomes da equipagem.

Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação:


- Recolher a traquineta!
- Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu. [...]
- Quebrar o lume da alcatra e baixar a falcatrua.
- Cuidado com a sanfona de Abelardo!
Fonte: VERÍSSIMO, L. F. Mentiras que os homens contam. Objetiva: Rio de Janeiro, 2015. p.67-71.

QUESTÃO 2 – Na crônica acima, o autor destaca uma série de palavras particulares da vida náutica. Esse fenômeno ilustra uma
variedade linguística em que um grupo social compartilha elementos similares como: profissão, classe social entre outros.

a) A partir dessas informações, indique a variedade linguística usada no texto.


b) O autor fala sobretudo da linguagem náutica empregada nos veleiros (navios que possuem velas). Nesse sentido, elabore uma
hipótese possível do significado da expressão “sanfona de Abelardo”.

As baleias não me emocionam


Lya Luft

Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em
alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre
encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás,
se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre
sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por
ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. [...]
Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto
com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo
em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas.
Fonte: LUFT, Lya. As baleias não me emocionam. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/250804/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 10 out. 2021.

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QUESTÃO 3 – Em “As baleias não me emocionam”, Lya Luft se utiliza de um título polêmico como chamariz e argumenta sobre o que
ela considera relevantes. Indique a tese e explique o sentido da conjunção “mas” em cada um dos usos e de que modo ela contribui
para a construção do ponto de vista defendido pela autora.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/galerias/geral,20-tiras-de-calvin-e-haroldo-para-refletir-sobre-a-vida-e-sobre-o-


mundo,28507. Acesso em: 10 out. 2021.

QUESTÃO 4 – Na tirinha acima, Haroldo questiona a possibilidade de Calvin ter um irmão ou irmã. Essa suspeita surge no primeiro
quadrinho com a fala de Calvin e do uso que o garoto faz de uma conjunção coordenativa. Diante desses dados,

a) indique a conjunção usado no primeiro quadrinho, bem como o sentido expresso por ela.
b) explique como essa conjunção contribui para que Haroldo elabore o seu palpite sobre a gravidez da mãe de Calvin.

AUSÊNCIA
Sophia de Mello Brayner Andersen
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Fonte: ANDERSEN, Sophia M. B. Obra Poética. Assírio e Alvim: Lisboa, 1996. p. 140.

QUESTÃO 5 – Em “Ausência”, a voz lírica ilustra a saudade da pessoa amada por meio de metáforas e de gradações. Além disso, há
um outro elemento significativo para a constituição do sentimento de falta: a conjunção “ou”. Perante o exposto, identifique o sentido
expresso pela conjunção destacada e explique como este intensifica a falta de alguém.

Como ensinar educação ambiental?

1
Todos nós desejamos viver em um mundo melhor, mais pacífico, fraterno e ecológico. O problema é 2que as pessoas sempre esperam
que esse mundo melhor comece no outro. É comum ouvirmos 3pessoas falando que têm boa vontade para ajudar, mas, como ninguém
as convida para nada, nem se 4organizam, então não podem contribuir como gostariam para um mutirão de limpeza da rua, por
5
exemplo, ou para o plantio de árvores. Pessoas assim acabam achando mais fácil reclamar que 6ninguém faz nada, ou que a culpa é
dos governantes ou empresas, mas não se perguntam se estão 7fazendo sua parte. Por outro lado, é importante não ficar esperando
a perfeição individual - pois isso 8 é inatingível. O fato de que adquirimos consciência ambiental não nos faz perfeitos. É necessário
que 9 tenhamos o compromisso de ser melhores todo dia, procurando sempre nos superar.
Fonte: BERNA, Vilmar. Como fazer educação ambiental? (adaptado). Paulus: Rio de Janeiro, 2002. p. 52.

QUESTÃO 6 – No parágrafo acima, a autora estimula a busca por formas de ensinar educação ambiental. Com base nessas
informações, destaque as ações centrais propostas pela autora. Além disso, evidencie o sentido das conjunções das linhas 2,6,7 e 8.
Em seguida, diferencie-as entre duas categorias, coordenativas e subordinativas, justificando sua escolha.

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