Allan Kardec e o Progresso Da Ciência
Allan Kardec e o Progresso Da Ciência
Allan Kardec e o Progresso Da Ciência
Resumo
Na formulação do Espiritismo, diferentemente das tradições religiosas da época, Allan Kardec
sempre se preocupou em apresentar os conceitos espíritas associados às ideias científicas
vigentes então, com o objetivo de integrá-lo à cultura vigente. Para ele, as leis do mundo material
e as do mundo espiritual têm origem divina. O Espiritismo não deve ser sagrado, pode mudar a
partir de novas descobertas, novos fatos reconhecidos. A partir de pesquisa bibliográfica, o artigo
aborda os avanços científicos admitidos por Kardec em seus escritos em tópicos antes somente
do domínio religioso – como a evolução das espécies, a formação da Terra, a possibilidade de
vida em outros mundos, a Lua, a natureza da matéria –, bem como os desenvolvimentos
principais desde o século XIX até a atualidade. Esses avanços mostram que Kardec era um
homem de seu tempo, mas com visão progressista e aberta a novos desenvolvimentos
consolidados. Essa atitude dá indicações sobre como ele desejava que ocorresse o progresso e a
divulgação do Espiritismo em todas as épocas.
Palavras-chave: Espiritismo. Progresso científico. Idade da Terra. Lua. Pluralidade dos
mundos. Evolucionismo.
Abstract
In formulating Spiritism, unlike the religious traditions of that time, Allan Kardec was always
concerned with presenting spiritist concepts associated with scientific ideas in force at his time,
with the aim of integrating it into the current culture. For him, the laws of the material world and
those of the spiritual world have divine origins. Spiritism should not be sacred, it can change
based on new discoveries, new recognized facts. Based on bibliographic research, this paper
addresses the scientific advances admitted by Kardec in his writings on topics that were
previously only in the religious domain - such as the evolution of species, the formation of the
Earth, the possibility of life on other worlds, the Moon and satellites, the constitution of matter
- as well as the main new developments from the 19 th. century to the present. These advances
show that Kardec was a man of his time, but with a progressive vision, open to new consolidated
developments. This attitude gives directions about how he wished the progress and
dissemination of Spiritism to occur all over the time.
Keywords: Spiritism. Scientific Progress. Age of Earth. Moon. Plurality of inhabitated
worlds. Evolutionism.
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Ricardo Andrade Terini
Introdução
1 H. L. D. Rivail atuou como professor em diversas disciplinas oferecidas no Liceu Polimático (pelo menos de 1832 a 1841),
como matemática, gramática, astronomia, física, química e anatomia comparada. Além disso, Rivail foi membro de
várias sociedades científicas, entre elas, a Sociedade de Ciências Naturais da França, e o Instituto Histórico, na área de
História das Ciências físicas, matemáticas, sociais e filosóficas. [Pimentel, 2014; Bastos, 2022]
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Metodologia e Resultados
2 Como exemplo, O Livro dos Espíritos, publicado em 1ª. edição em 1857, foi reformulado em vários pontos e bastante
ampliado em sua 2ª. edição, lançada em 1860, incluindo então 1019 questões, praticamente o dobro da edição inicial.
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também que Deus teria criado as espécies vivas (inclusive o ser humano) com
forma e características imutáveis – em harmonia com a filosofia do essencialism3.
Desde o século XVIII, porém, com as descobertas da Paleontologia e as hipóteses
evolucionistas de naturalistas como Georges L. L. Buffon (1707-1788), Jean-
Baptiste de Lamarck (1744-1829) e outros, diferentes pontos de vista foram
formulados, alguns inclusive procurando conciliar a ciência da evolução com a
narrativa de criação do Gênesis. No século seguinte, surgiu o termo “criacionista”,
mais comumente aplicado para aqueles “defensores da criação” que rejeitavam,
por motivação religiosa ou não, certos processos biológicos, em particular a
evolução (Institute of Medicine, 2008).
N’O Livro dos Espíritos, Kardec tratou com cuidado dos temas das
Ciências Naturais, dando espaço para teorias em discussão na época – muitas
delas hoje superadas –, como a da geração espontânea (uma das preferidas pelos
criacionistas) (v. o LE, perg. 46), mas procurou focar mais nos aspectos
espirituais da natureza. Em A Gênese, os milagres e as predições (Kardec, 2014)
(G), publicada em 1868, Kardec já restringiria a explicação da geração espontânea
só para os “seres orgânicos elementares” – as conclusões da Ciência progrediam!
– e, em paralelo, já optaria pela direção daquela opinião científica que se
3 Essencialismo é uma doutrina filosófica que aceita que as formas viventes e mesmo os objetos têm um conjunto de
propriedades que são imutáveis, e definem sua essência.
4 Para mais informações, ver, por exemplo, a ref (Larson, 2004).
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consolidava:
Por pouco que se observe a escala dos seres vivos, do ponto de vista de
seu organismo, reconhece-se que, desde o líquen até a árvore, e desde o
zoófito até o homem, há uma cadeia que se eleva por graus, sem solução
de continuidade, e da qual todos os elos têm um ponto de contato com
o elo precedente; seguindo passo a passo a série dos seres, dir-se-ia
que cada espécie é um aperfeiçoamento, uma transformação da
espécie imediatamente inferior (Kardec, 2014, cap. X, 28).
de raças humanas: pode a ciência instruir o etos social? Revista USP, São Paulo: n. 68, p. 10-21, 2005-2006.
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A tradição da Igreja cristã admitia desde muitos séculos a Criação por Deus
da Terra e tudo o mais em 7 dias, sendo a Terra o centro do Universo. Essa
concepção começou a ser questionada mais fortemente a partir dos trabalhos de
Nicolau Copérnico (1473-1543), Galileu Galilei (1564-1642), Johannes Kepler
(1571-1630), Isaac Newton (1643-1727) e outros, que pavimentaram o modelo
heliocêntrico do sistema solar. No século XIX, com base nas descobertas da
geologia e da astronomia, novas concepções cosmológicas também apareceram.
As teorias sobre a origem dos planetas então mais aceitas eram as do filósofo
Immanuel Kant (1724-1804) – que aceitava Deus como o criador da massa inicial
que deu origem ao Sistema solar e às estrelas – e a do astrônomo Pierre S. Laplace
(1749-1827) – a chamada hipótese nebular (1796), inédita para a época, que
tentava explicar a origem do Sistema solar sem necessidade de intervenção divina
(Pereira, 2022; Steiner, 2006).
Deus, existindo por sua natureza de toda a eternidade, criou desde toda
a eternidade e isso não podia ser de outro modo, pois em qualquer
época longínqua a que recuemos em imaginação os limites supostos da
criação, sempre haverá além desse limite uma eternidade [...] (Kardec,
2014, cap. VI, 14).
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criador do Universo, mas não avançam sobre o modo ou o tempo em que isso
teria ocorrido. A afirmação de que Deus criou “desde toda a eternidade” (A
Gênese, cap. 6, 14) torna difícil imaginar um início para o Universo. Nas obras
básicas do Espiritismo, os Espíritos também não avançaram na questão da idade
da Terra além do limite das ciências da época.
Assim, pode-se dizer que, de fato, em meados do século XIX, não havia
nenhuma base científica para se fazer uma estimativa mais acurada do “número
de séculos” da formação da Terra (cf. afirmaram os Espíritos na questão 42 do
LE). Hoje, temos mais elementos para uma estimativa melhor (Terini, 2021b).
A Igreja cristã considerava que apenas a Terra seria morada dos filhos
8 Nos processos radioativos, meia-vida de um radioisótopo é o tempo necessário para desintegrar (por emissão de
partículas ou processos de fissão, entre outros) a metade da massa deste isótopo, que pode durar desde frações de
segundo até bilhões de anos. A meia-vida do U-238 é de 4,5 bilhões de anos (Okuno & Yoshimura, 2010).
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criados por Deus; os outros corpos celestes não seriam habitados. Muitos autores,
porém, desde o Renascimento – como Giordano Bruno, Júlio Verne, Camille
Flammarion, Herbert G. Wells e outros –, publicaram obras explorando, mesmo
que timidamente, a ideia da pluralidade dos mundos, e de que não estamos sós
no universo. No campo das ciências do século XIX, as opiniões estavam abertas.
A hipótese nebular trouxe um impulso importante às especulações sobre a
pluralidade dos mundos e a vida extraterreste: se planetas são consequências da
formação das estrelas, então, por conta do número imenso delas, os sistemas
planetários devem ser muito comuns na natureza! Essa expectativa permeou as
especulações dos amantes da astronomia por todo o século XIX (Martins, 2012;
Flammarion, 2017). Kardec, também consultou os Espíritos a respeito:
9 Encontramos essa mesma frase de Kardec na apresentação da obra A Pluralidade dos Mundos habitados, de Camille
Flammarion, feita na Revista Espírita (Kardec, 2023), no número de janeiro de 1863.
10 Aqui é patente o cuidado dos Espíritos em fazer referência ao conhecimento científico da época de Kardec. A biologia
progrediu muito desde então, e hoje já se aceita, e até é ensinado na escola básica, que a Natureza pode ser vista como
composta de 6 reinos: Protista, Archaebacteria, Eubacteria, Fungi, Plantae, Animalia (v., p.ex., Terini, 2020).
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11 A NASA (National Aeronautics and Space Administration ou Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) é
uma agência do governo federal dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e
programas de exploração espacial.
12 Ver, p. ex., a página https://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/edu/lifeuniv.htm para mais informações a respeito.
13 Consultar o link https://phl.upr.edu/projects/habitable-exoplanets-catalog .
14 É possível consultar os dados por meio do link https://exoplanetarchive.ipac.caltech.edu/index.html .
15 Ver, p. ex., o artigo de divulgação: LAMMER, H. et al (2009). What makes a planet habitable? The Astronomy and
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Ciência seguem, no seu ritmo e dentro dos limites de suas descobertas, na direção
do comentário dos Espíritos e de Kardec na pergunta 55 do LE.
A Igreja cristã ensinava que a Lua e todos os corpos celestes foram criados
por Deus nos 7 dias da Criação, e que a Lua girava em torno da Terra. Para outras
etnias e mitologias, a Lua era vista de formas bem diferentes 17. Segundo a Teoria
da Condensação de Laplace (séc. XIX), a Lua e os demais satélites foram
formados a partir da condensação de anéis de matéria que se destacaram durante
a formação dos planetas e que girariam em torno deles.
17 Ver a respeito, p. ex., o artigo de divulgação Sob o domínio da lua – os mitos deste satélite .
18 Ver, p. ex., a ref. CHAMBERLIN & MOULTON, 1909.
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O hemisfério lunar “oculto” foi fotografado pela primeira vez pela sonda
espacial soviética Luna 3, em 1959, e observado inicialmente por olhos humanos
durante a missão americana Apollo 8, na órbita da Lua, em 1968. Em 1969,
astronautas da Apollo 11 pousaram em solo lunar e puderam observá-lo de perto
e coletar amostras dele. De lá para cá, várias missões espaciais procuraram
explorar e obter mais dados do nosso satélite. A primeira sonda a pousar no lado
oculto da Lua foi a chinesa Chang'e 4, em janeiro de 2019. Por datação
radiométrica de amostras do solo lunar, estima-se hoje que sua origem se deu há
cerca de 4,45 bilhões de anos. A atmosfera da Lua é tão rarefeita que, na prática,
é quase vácuo, portanto, incompatível com a existência de vida como
conhecemos. Hoje, além disso, estima-se que a crosta lunar tem espessura média
de cerca de 50 km no seu lado visível à Terra, e 100 km no seu lado oculto, com
densidade semelhante em ambos os lados.
19 Sobre esse tópico, ver, por exemplo, os ótimos artigos Tides e Tidal locking, de autoria de Tracy Vogel, publicado no
portal NASA Science Earth’s Moon.
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5 A natureza da matéria
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(óxidos, sais etc.) (Kardec, 2014, caps. VI, 4 e X, 4). Os Espíritos, porém,
apresentariam uma visão um pouco diferente:
20 Quando um isótopo radioativo emite partículas alfa ou beta, por exemplo, ele se transforma (transmuta) em outro
elemento, com diferentes números atômico e de massa (Okuno & Yoshimura, 2010).
21 Para mais detalhes, consultar, p. ex., a página https://neutrinos.propg.ufabc.edu.br/index.php/situando/modelo-
padrao/.
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Discussão
Criação das espécies Origem das espécies ao longo Origem dos seres humanos
vivas, incluindo os de várias eras. Origem dos (homo sapiens sapiens) há
seres humanos, a partir seres humanos há milhares de ~150.000 anos. Antepassado
de Adão e Eva em anos (G); possivelmente a comum com os símios surgido há
~4000 a.C. partir da evolução dos símios. milhões de anos (Harari).
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Conclusão
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Kardec, são evidências a favor da conclusão apontada por ele de que os Espíritos
não passam a conhecer tudo sobre o universo simplesmente por estarem
desencarnados, e que podem, muitas vezes, manter ideias pessoais por algum
tempo mesmo após o desencarne. Indicam também que, ainda que, por seu
progresso, eles conheçam algo mais avançado, nem sempre podem divulgá-lo,
quer porque isso poderia não ser ainda compreendido, quer porque as próprias
pesquisas da Ciência poderiam descobrir o fato no momento propício. Fica claro
também que cabe ao(s) pesquisador(es) da mediunidade proceder a essa análise,
aceitando ou não o que vem de Espíritos.
REFERÊNCIAS
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Ricardo Andrade Terini
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