TCC Rev Gov - Rascunho 2

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O avanço da inteligência artificial na sociedade e o impacto nos empregos

e profissões.

1 INTRODUCÃO:

Diante do uso crescente da Inteligência artificial (IA), se faz importante refletir


sobre seus efeitos no mundo empresarial e como ela atua nas diversas áreas
empresariais. A inteligência artificial alavancou a quarta revolução industrial e
teve início durante a segunda guerra mundial, um dos primeiros usos foi
quando o matemático Alan Turing criou a “máquina de Turing” com o objetivo
de descriptografar códigos alemães. Atualmente as inteligências artificiais são
utilizadas nos setores de algumas empresas:

Na intenção de se destacar no mercado, inovar e se manterem


relevantes, muitas organizações recorrem a Inteligência Artificial para
otimizar processos de atendimento, mapear a jornada do cliente,
personalizar as interações e automatizar inúmeras tarefas que,
quando executadas manualmente, tendem a minar a produtividade
coletiva. (ZENDESK, 2023, p.1)

1.1 PROBLEMA:
Perante a modernização do mundo empresarial a inteligência artificial se faz
presente nos negócios, participando dos setores financeiros, de administração,
logística, produção, técnico de informática, marketing e venda, contábil, jurídico
e pesquisa, atendimento ao cliente e de recursos humanos. Procuramos
investigar como ela interfere atualmente e no futuro das empresas, dos
funcionários e nos empregos.

1.2 HÍPOTESE:
Ainda é muito questionado como a inteligência artificial será utilizada no futuro,
pensa-se que algumas áreas das corporações poderão usufruir apenas das
máquinas ao invés da mão de obra humana, assim criando hipoteticamente
malefícios para os empregados e benéficos para os empreendedores, já que a
capacidade de sua produção é maior e mais rápida do que dos indivíduos.
Através dos fatores apresentados conclui-se que é inevitável o uso da
inteligência artificial no futuro das empresas, mas vale ressaltar que apesar das
grandes empresas já a utilizarem, as microempresas não aderiram essa
tecnologia por ainda não terem os recursos necessários.

1.3 OBJETIVOS:

1.3.1 Objetivo Geral:


Analisar como a inteligência artificial atua nos setores empresariais,
averiguando como ela auxilia na evolução do mundo corporativo e como
interfere na população trabalhista.

1.3.2 Objetivos Específicos:


 Verificar o desempenho da inteligência artificial nos diversos setores de
uma empresa.
 Estudar os impactos que ela causa na classe operária.
 Pesquisar como ela auxilia na evolução do mundo empresarial.
 Demonstrar as diferenças cognitivas logicas entre um ser humano e uma
inteligência artificial.

1.4 JUSTIFICATIVA:

No momento atual a inteligência artificial vem sendo muito relatada por estar
alterando o presente e pelas incertezas de seu futuro, por conta disso ela vem
ganhando relevância nas multinacionais devido aos seus diversos benefícios e
da sua praticidade. O que leva o seu estudo ser de suma importância a fim de
gerar conhecimento para que a comunidade empresarial compreenda e possa
aderir a essa nova tecnologia:

Inteligência Artificial ajuda a entender melhor as transformações e


necessidade do mundo atual. É difícil mensurar quais os impactos,
melhorias e transformações que a IA trará em nossas vidas, assim, o
conhecimento dessa tecnologia vai ajudar você a compreender e se
adaptar melhor às mudanças que irão ocorrer. (SCUDILIO, 2020,
p.1).
1.5 METODOLOGIA:
Essa pesquisa tem o fim de ser descritiva para expor as características da
inteligência artificial nas corporações e explicativa para trazer informações
sobre as relações da IA com o mundo empresarial. Quanto aos meios, será
utilizado a pesquisa de campo para pesquisar e investigar sobre o assunto, e
para entrevistar pessoas relacionadas ao tema proposto e também utilizar a
pesquisa bibliográfica para trazer documentos, artigo, livros e tcc.

2 Importância das Revoluções industriais até a 4.0

A primeira revolução industrial teve início na Inglaterra entre 1760 à 1850, esse
período foi marcado pelo início de processo da industrialização mundial. Foi a
burguesia a classe pioneira na revolução, pois, ela visava o lucro imediato
assim industrializando um trabalho que antes era artesanal e rural para a área
urbano industrial (primeiras fabricas) onde foi aderido na linha de produção as
máquinas a vapor e com o tempo foram modificadas para aumentar a sua
eficiência produtiva assim revolucionando o modo de produção e destacando a
Europa no processo da revolução industrial. Vale ressaltar que o maquinário
substituiu grande parte dos operários camponeses, gerando a criação de novos
empregos, assim causando também consequências negativas como o aumento
da desigualdade social e a exploração de trabalho.

“A primeira Revolução Industrial transformou a vida dos homens a ponto de


torná-los irreconhecíveis, destruindo seus antigos estilos de vida, deixando-os
livres para descobrir ou criar novos modos de viver, se soubessem ou
pudessem” (HOBSBAWN, 1983, p.74).

“Enquanto antes se produzia para certo mercado, constituído por


pessoas conhecidas, agora se produz para um mercado anônimo;
enquanto antes o artigo era feito por um artesão, uma pessoa, agora
o é pela máquina ou por várias pessoas, que dividem as tarefas de
modo a tornar o labor mais racional e rentável” (IGLÉSIAS, 1984).

A segunda revolução industrial teve seu início entre 1850 e 1870, essa nova
era das indústrias começou inicialmente na Inglaterra, mas se espalhou para
diversos países como: Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, França, Holanda
Itália e Japão. As revoluções burguesas, francesas e inglesa influenciaram a
segunda revolução industrial, estas transformações foram fundamentadas e
pautadas nos pensamentos liberais e iluministas sendo os principais fatores
para o desenvolvimento das relações capitalistas no modo de produção. A
classe burguesa era dominante na maioria dos países, com isso houve um
aumento industrial possibilitado através do fortalecimento do capitalismo.

Segundo Cuogo (2012 apud PASQUINI 2020), de certa forma, a Segunda


Revolução Industrial é uma fase do processo de industrialização, visto que não
ocorreu uma ruptura e um reinício da Revolução Industrial”. Ou seja, ocorreu
uma serie de aprimoramento nos setores industriais, nas tecnologias e nos
modos de organização da produção industrial, por exemplo a utilização da
eletricidade e do petróleo como fonte energética e o aço como matéria prima
principal no lugar da energia a vapor e do ferro. Como consequência teve o
surgimento do taylorismo, fordismo, maior uso das máquinas, processos
automatizados e correias transportadoras que viabilizou maior eficácia
produtiva, maior volume e variabilidade de produtos que chegavam aos
consumidores finais, com isso a classe operária conseguiu consumir o que
estava sendo produzido, causando um grande excesso de mercadorias e a
falta de matérias primas, obrigando os principais países capitalistas, Alemanha
e Estados unidos expandirem seus mercados consumidores além dos
territórios europeus, assim nasce o imperialismo prática que visava a expansão
territorial ou a dominação cultural, política ou econômica.

A partir da década de 50 iniciou-se, com o avanço tecnológico, a terceira fase


da Revolução Industrial também conhecida pelo nome Revolução Técnico-
Científico-Internacional. Segundo Rifkin (2012) seu surgimento deu início com
os impactos da crise do petróleo, onde em 1973 a OPEP (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo) embargou os EUA por Washington voltar a
suprir o governo israelense com equipamentos militares o que fez com que o
barril de petróleo aumentasse de preço, foi o pico da globalização, na qual foi
atingido o limite do quanto podemos estender o crescimento econômico global
dentro de um sistema econômico profundamente dependente do petróleo, isso
faz com que a Era Industrial impulsionada por combustíveis fósseis comece o
seu fim por conta de seu custo que está cada vez mais alto, teve também os
impactos da crise mobiliária, que por conta da cultura do consumismo a
população começou a gastar além do que recebia, gerando uma alta taxa de
desemprego. Alguns dos países mais ativos na Terceira Revolução Industrial
são a Alemanha, que é o motor econômico da Europa por já ter convertido 1
milhão de prédios em usinas parciais, o que gerou muitos empregos, temos
também o Principado de Mônaco, ele é o primeiro país do mundo a utilizar
ônibus movidos a hidrogênio, Itália também está ativa, ela está transformando
hotéis em usinas de microgeradores de energia com a instalação de painéis
solares fotovoltaicos, por fim temos o Brasil, que segundo Rifkin (2012) poderia
liderar a Terceira Revolução Industrial na América Latina caso parasse de
depender apenas do petróleo e começasse a investir em outros ramos já que é
um pais rico em agricultura, agropecuária, extrativismo e com disponibilidade
de mão de obra. Com isso muitos setores foram se modificando e ganhando
relevância, principalmente por conta da tecnologia que estava sendo vista
como um novo meio de evolução por conta de seu custo benefício e sua
praticidade. Com o notável avanço da telecomunicação com a informática,
possibilitando a formação de redes internas capazes de informar e controlar
funções e atividades em diferentes níveis, reduziu de forma dramática as
deseconomias de tamanho organizacional e os custos de transação, permitindo
que grandes estruturas empresariais possam realizar eficientemente a gestão e
a coordenação de suas operações.

Revolução industrial 4.0

“Segundo (DELOITTE, 2014; MCKINSEY, 2016; SCHWAB, 2016;


APUD AIRES et al, 2017, p.4) “Por fim, chega-se a quarta revolução
industrial, que iniciou na primeira década do século XXI, caracterizada
pela digitação da produção que possibilitou a personalização da
produção em massa, caracterizada pela internet ubíqua e móvel,
sensores menores e mais poderosos e a inteligência artificial, que
possibilitaram mudanças profundas na fora de produção e consumo,
desencadeando o desenvolvimento de novos modelos de negócios.”

A quarta revolução industrial é a etapa atual da revolução e é marcada pela


integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, mundo virtual,
internet, computação em nuvem, impressoras 3D e a biotecnologia. O termo
“Quarta Revolução” se popularizou em 2011, na Alemanha, na feira de
Hannover, isto se deu, pois, a Alemanha tinha o objetivo de expandir seu
mercado com a alta tecnologia, afim de se tornar o principal país fornecedor de
resultados avançados para o conhecimento tecnológico. Em 2012 os
responsáveis pelo projeto de implantar a indústria 4.0 apresentou um relatório
para o governo alemão introduzindo estratégias para essa proposta. Esta
proposta foi crescendo e “caracteriza-se pela integração controle da produção
a partir de sensores e equipamentos conectados em rede e da fusão do mundo
real com o virtual” (CNI, 2016, p.11). Com essa integração das tecnologias
houve a interação de três categorias: Física, Digital e Biológica, o que foi capaz
de impulsionar a Quarta Revolução e também a produção em massa.

Impactos

A indústria 4.0 é a revolução industrial que busca a velocidade e aderir às


novas tecnologias para facilitar na vida cotidiana, proporcionam vantagens no
mundo empresarial.

A digitalização nas indústrias está tendo um impacto direto na economia. Ao


adotar tecnologias que utilizam a internet das coisas (IoT), o Brasil pode
alcançar um lucro estimado em mais de US$ 210 bilhões até 2030. Essa
mudança não só melhora os ambientes de trabalho e a infraestrutura, como
também incentiva investimentos em programas de difusão tecnológica. Isso
pode levar o país a um novo nível econômico. Além disso, a digitalização ajuda
a reduzir os custos de manutenção dos equipamentos e o consumo de energia,
enquanto aumenta a eficiência do trabalho.

Com isso foi possível utilizar destas inovações que trouxeram um preço mais
acessível, sustentabilidade, customização, a possibilidade de adquirir materiais
mais leves, resistentes e recicláveis e proporcionar a relação das coisas,
serviços e pessoas através de redes inteligentes.
Tabela 1 – Características Tecnológicas das Revoluções Industriais

Fonte: Elaborada pelas autoras Aires, Freire e Moreira (2017) com base em Aires, Freire e
Souza (2016) e Schwab (2016).

Surgimento das Inteligências artificiais

As inteligências tiveram seu início em meados de 1950, seu primeiro grande


trabalho foi com os pesquisadores de Warrem Macculloch e Walter Pitts, eles
se inspiraram em três fontes: a função dos neurônios do cérebro, um
conhecimento básico de filosofia uma análise formal da lógica proposicional
criada por Russell e Whitehead e a teoria da computação de Turing

Surgimento da ai(até hj)

Como as empresas se beneficiam dela

Empregos afetados pela ai(como ai está afetando os empregos)

Oq os trabalhadores devem fazer para acompanhar a ai(impactos nos


trabalhadores, impactos socias)
Ao falar da criação das empresas é importante ressaltar que

Revolução industrial até na 4.0.

4.0

Criação da inteligencia artificial (inicio, atualmente eo futuro)

Inteligencia artificial nas empresas.

O impacto nos empregos e nas empresas.

Principais criticas
Relevante e
pertinente e
viável
pois melhora nos mecanismos de defesa das empresas, no sistema de
segurança, nos recrutamentos, tem auxilio das assistentes virtuais e assim por
diante.
-vao substituir os humanos, novos trabalhos que dominam a tecnologia, sem
trabalhos de produção, terão classes que serão beneficiadas pelos

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