Aula Bonus, Coneitos Basicos

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Aula bônus

Conceitos básicos de ABA


ABA: Análise do Comportamento Aplicada

Objetivo

• Aumentar percepção do mundo ao redor, as interações sociais e a comunicação.

• Auxiliar as crianças a atentarem adequadas aos contextos e pessoas com quem convive.

Os programas ABA

• Constroem pré-requisitos de atenção e habilidades básicas de aprendizagem para que as


crianças sejam capazes de aprender sem ajuda e estarem preparadas para desenvolver
conhecimentos complexos.

• Ensinar a aprender
ABA não é MÉTODO!

• Método: “Procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa de acordo com um


plano.”

• ABA: Ciência e tecnologia para lidar com comportamento humano socialmente


relevante.

• Ciência = Pesquisas e evidências empíricas.

• Tecnologia = Aplicação sistemática das descobertas científicas.

• O nome Terapia ABA ficou mais conhecido por sua aplicação no tratamento de
pessoas diagnosticadas com autismo, mas “ABA” não é tratamento só pra Autistas.
ABA

• Baseada nas descobertas de Skinner (1904-1990).

-Psicólogo Norte-Americano propositor do Behaviorismo


Radical.

-Estudou o comportamento (foco no comportamento


operante) como interação entre organismo e ambiente.

-
ABA

• Popularizada por Lovaas (1927-2010)

-Pioneiro na ABA

-Desenvolveu o treino de tentativas discretas (DTT)

-Demonstrou os efeitos da terapia intensiva com base em


Análise do comportamento em 1987

Tratamento ABA (n=19) Grupo controle (n=40)


Padrões normais 47% 2%
Retardo leve 40% 45%
Retardo severo 10% 53%
7 Dimensões da ABA

• “Some current dimensions of Applied Behavior Analysis” - DONALD M. BAER,


MONTROSE M. WOLF, AND TODD R. RISLEY, (1968)
• Critérios para uma pesquisa ser considerada analítica comportamental
aplicada
1) Aplicada;
2) Comportamental;
3) Analítica;
4) Tecnológica;
5) Conceitual;
6) Efetiva;
7) Produzir generalização.
7 Dimensões da ABA

1. Aplicada

• Seu objeto de interesse devem ser comportamentos socialmente relevantes,


ou pré-requisitos para comportamentos socialmente relevantes.
7 Dimensões da ABA

2. Comportamental

• O foco da intervenção deve ser no que o indivíduo é capaz de FAZER.


• Visando mensuração, quantificação, fidedignidade dos dados.
• Deve-se levar em conta o comportamento de quem realiza a intervenção.
7 Dimensões da ABA
3. Analítica

• Deve-se ter certeza de que as mudanças no comportamento do cliente são


resultado da intervenção.
• Demonstração confiável dos eventos que podem ser responsáveis pela alteração
no comportamento
• Linha de base – intervenção – acompanhamento
• Avalia-se constantemente o comportamento do cliente e dos passos do
tratamento.
7 Dimensões da ABA

4. Tecnológica

• A intervenção deve ser detalhadamente descrita, de modo que qualquer outra


pessoa seja capaz de executá-la.

• Linguagem clara.
7 Dimensões da ABA

5. Conceitual

• A linguagem utilizada deve ser correta do ponto de vista conceitual, evitando


ambiguidades.
• Pertinente com os princípios da Análise do comportamento.
7 Dimensões da ABA

6. Efetiva

• Para ser ABA, a intervenção deve ser eficaz: produzir os resultados desejados.
• Mudança constante dos procedimentos até achar o correto.
• Valor prático.
7 Dimensões da ABA

7. Produzir Generalização

• A intervenção deve:
A. Ser durável (resistir ao tempo);
B. Estender-se para outros ambientes;
C. Estender-se para outros comportamentos;
D. Estender-se para outras pessoas.

• Generalização deve ser programada


Terapia ABA
• “Anatomia de um programa ABA” (Fovel, 2002):

• 1) Estabelece uma Linha de Base das Habilidades e Preferências


• Observação e medida repetida do nível de LB das habilidades é realizada inicialmente no começo do
processo utilizando métodos objetivos.

• 2) Especifica um Currículo Apropriado

• Currículo apropriado em múltiplas áreas;

• Currículos enfatizam linguagem, habilidades sociais, brincar e habilidades que ‘ensinam a aprender”;

• Pré-requisitos são ensinadas para beneficiar a aquisição de habilidades complexas.

• O currículo é implementado em diferentes settings para favorecer a generalização


Terapia ABA

• 3) Oferece frequentes oportunidades de Aprendizado


• “Cada minuto do dia da criança conta”;
• Atividades são estruturadas para maximizar a oportunidade da criança se engajar no comportamento novo;
• Um profissional é designado para implementar o currículo e habilidades são reduzidas em habilidades mais
simples, a partir das quais são apresentadas às crianças as oportunidades de aprendizado.

• 4) Avalia continuamente o Progresso


• Contínua avaliação do desempenho e evolução da criança através da coleta de dados e gráficos;
• Diariamente são coletados dados de desempenho nas mais diversas áreas e critérios são utilizados para o
avanço entre os passos definidos no currículo.
Terapia ABA – Foco da intervenção

Linguagem

Habilidade Sociais

Habilidades Acadêmicas
Desenvolvimento
Habilidades de Brincar

Habilidades de Auto-cuidado

Redução de comportamentos-
problema
Tipos de Ensino

Ensino em ambiente
natural

Ensino
Incidental

Tentativa
discreta
Terapia ABA

• Idealmente, a Terapia ABA deve ocorrer por 40 horas semanais:


• 20 horas na escola – que deve ser realmente inclusiva e ter um profissional acompanhando a
criança, caso necessário;

• 20 horas nos outros ambientes: divididas entre Tentativas Discretas, Atividades de Vida Diária,
Ensino Incidental e Ensino em Ambiente Natural.
Terapia ABA

• O objetivo da Terapia ABA é ensinar habilidades mais do que conteúdos.

• Por exemplo, o programa de pareamento de identidade com cores, no qual a criança deve juntar cores
iguais.
• O objetivo neste programa não é que a criança aprenda que azul deve ir com azul, mas sim que ela
desenvolva a HABILIDADE de relacionar dois objetos.
• Aprendendo esta HABILIDADE, ela conseguirá parear quaisquer dois objetos iguais.
Conceitos
Básicos
Comportamento

• Comportamento é a relação entre as ações de um organismo e o ambiente.


A Análise do Comportamento

Behaviorismo • Filosofia que embasa a análise do


radical comportamento

Análise
• Braço teórico
Experimental do • Experimental
Comportamento

Análise do • Braço experimental e prático


Comportamento • Prestação de serviço e avanço científico
Aplicada • Relevância social
Comportamento

• Comportamento é tudo o que o organismo faz.


• É a relação entre os eventos do meio (públicos e privados) e a resposta do organismo
(públicas e privadas).

ESTÍMULOS PÚBLICOS RESPOSTAS PÚBLICAS


Sinal de trânsito; Amigo se aproximando; Dirigir um carro; Caminhar; Comer;
Amigo falando; Braço se levantando; Proferir um discurso; etc.
Letras em um livro; etc.

ESTÍMULOS PRIVADOS RESPOSTAS PRIVADAS


Pensamentos; Emoções; Pensar; Imaginar; Raciocinar;
Sentido da posição do corpo; Sentir amor; Sentir raiva;
Dor; Sede; etc. Sentir dor, etc.
Reflexo

• Uma alteração no ambiente produz (elicia) S R


uma alteração no organismo.
• Todas as espécies apresentam 100% das vezes
comportamentos reflexos inatos – importantes
para a sobrevivência.
• Exemplos: Sugar, fechar o olho quando um
objeto de aproxima, retirar a mão do fogo.
• Quanto maior a intensidade do estimulo maior
será a magnitude da resposta.
Reflexo inato

Estímulo Resposta
Som forte “susto” – sobressalto, taquicardia, suor
Comida Salivação
Cisco no olho Piscar
Luz no olho Contração pupilar
Calor Suor
Fogo próximo a mão Contração do braço
Martelada no joelho Contração da perna
Cebola cortada Lacrimejação
Comportamento Respondente
“Reflexo condicionado” ou “aprendido”

• Pavlov (1849 – 1936), fisiologista Russo.

• Estudou o condionamento “Pavloviano” – contribuiu com os


estudos das emoções.

• O Organismo pode aprender novos reflexos a partir do


emparelhamento de estímulos.
Comportamento Respondente
“Reflexo condicionado” ou “aprendido”
Comportamento Respondente

Alimento na
Salivação
boca

Cheiro
Salivação
de comida
Comportamento Respondente

Violência Raiva e Medo

Pai Raiva e Medo


Generalização respondente:

• Estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado


podem passar a eliciar a resposta condicionada.
Comportamento operante

• Termo cunhado por Skinner

• Engloba a maioria dos comportamentos

• Comportamento que produz consequências (modificações no


ambiente) e é afetado por elas.

• Entender comportamento operante é fundamental para


compreendermos como aprendemos

Reforçamento aumenta a
R SR frequência da classe de respostas
Comportamento Operante

(emite)

Apertar Água
um botão

O reforçador aumenta a frequência


da classe de respostas “apertar botão”:
apertar com muita força, devagar,
com a mão esquerda, com a mão direita,
com o dedo indicador, com o nariz, etc

Outras classes de respostas, que não


produzem reforçador, diminuem de freqüência
Tríplice contingencia
É uma descrição da relação entre
Click to edit Master
eventos
title style

OM modifica o valor de

(motivação)

induz modifica a probabilidade de

SD R
é ocasião para produz
SC
(contexto) (resposta) (consequência)

estabelece o controle do comportamento pelo estímulo

torna-se um estímulo condicionado


Sobre a consequência (Sc)
Reforçamento Positivo (Aditivo)
Click to edit Master title style
 Reforçamento positivo: algo “desejado/necessário” é adicionado!

 Reforçador aumenta a probabilidade de uma resposta.

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

AUMENTA a probabilidade de

Brinquedo Gritar Recebe o


no chão brinquedo

ocorre mais vezes


Reforçamento Negativo (Subtrativo)
Click to edit Master title style

 Reforçamento negativo: algo “indesejado” é subtraído!

 Reforçador aumenta a probabilidade de uma resposta.

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

AUMENTA a probabilidade de

Dia frio Colocar Reduz o


blusa frio

ocorre mais vezes


Click to edit Master title style REFORÇAMENTO

AUMENTO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER

POSITIVO: NEGATIVO:
ADICIONA ALGO REFORÇADOR RETIRA ALGO AVERSIVO
Punição Positiva (Aditiva)
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 Punição positiva: algo “ruim” é adicionado!

 Punição diminui a probabilidade de uma resposta. Mas tem efeitos indesejáveis:


raiva e/ou medo.
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

DIMINUI a probabilidade de

Tomada Colocar dedo Choque

ocorre menos vezes


Punição Negativa (Subtrativa)
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 Punição negativa: algo “desejado/necessário” é subtraído!

 Punição diminui a probabilidade de uma resposta. Mas tem efeitos indesejáveis:


raiva e/ou medo.
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

DIMINUI a probabilidade de

Pai + Bater na Castigo: sem


“Não bata irmã vídeo-game
na sua irmã”
ocorre menos vezes
Click to edit Master title style PUNIÇÃO

DIMINUIÇÃO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER

POSITIVA: NEGATIVA:
ADICIONA ALGO AVERSIVO RETIRA ALGO REFORÇADOR
Extinção
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• Supressão do reforço – resultado: diminuição do comportamento

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Diminui a probabilidade de

Brinquedo Gritar Nada


no chão acontece

vai deixando de ocorrer...


Sobre a extinção
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• Se uma reposta que deixa de ser reforçada pode deixar de existir, então...
• Os efeitos do reforço são temporários? ? ?

Se um
comportamento
existe é porque
está sendo
reforçado!
Sobre a extinção
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• Resistência à extinção
• Quanto mais o comportamento de mantém sem que esteja sendo
reforçado maior é a RESISTENCIA À EXTINÇÃO

• Fatores que influenciam: número de reforços anteriores, custo de


resposta, esquemas de reforçamento
Sobre a extinção
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• Efeitos da extinção:

• Curva de extinção

-Aumento na taxa de resposta

-Variabilidade da topografia

-Respostas emocionais
Esquemas de reforçamento

• Reforçamento contínuo (CRF): uma resposta – um reforço. (menor resistência à extinção. Indicado
para ensino de novas habilidades)

• Reforçamento intermitente: reforçador ocorre de vez em quando.


• Por tempo: A primeira resposta a cada 30s ganha reforçador.
• Intervalo Fixo – FI (pequena pausa) e Variável – VI (intenso e constante).
• Por razão: A cada 5 respostas, um reforçador.
• Razão Fixa - FR (pausa pós-reforço) e Variável - VR (intenso e constante)
• Efeitos:
• Comportamento mais “forte”.
• Maior resistência à extinção.
• Ex: Jogos de azar (máquina caça-níquel).
Economia de fichas

• Atraso de reforçador
• Previsibilidade
• Motivação
Economia de fichas

• Planejando e Implementando
Escolher Preparar ou
Selecionar
comportamentos selecionar
fichas
alvo display visual

Estabelecer
Reforçadores
uma razão de
de back-up
reforçamento
Economia de fichas
Selecionando o tipo de fichas

Fotos de
Reforçadores:
ESCOLHA

Fichas

Velcro: tantos quanto o esquema atual


Economia de fichas

• Razão de Reforçamento
• Treino inicial: depende do nível de funcionamento do cliente
• A ficha precisa adquirir a função de um reforçador condicionado generalizado
• Ex: CRF
• Modelar o sistema para a troca de reforçadores.

• A apresentação da ficha dever ser sempre pareada com reforçadores sociais


• Aumentar gradativamente: número de respostas para ganhar uma ficha (ex:
FR10)
• Aumentar o número de fichas necessárias para acesso a um reforçador.
Sobre o contexto (Sd e OM)
Operações Motivadoras
Privação

• Modifica a efetividade de um reforçador, para mais


(operação estabelecedora) ou para menos (operação
abolidora).
• Podemos ficar com vontade ou sem vontade de obter
as coisas.
Saciação
• Queremos beber porque ficamos muito tempo sem
água ou comemos comida salgada.
• Recusamos comida porque estamos satisfeitos.
Controle de Estímulos

• Controle de Estímulos (contexto do comportamento).

-Influência dos estímulos antecedentes na probabilidade da resposta

• Amigos influenciam o tipo de conversa.

• Dizer “bola” diante da palavra BOLA é considerado correto.

• Responder “3” diante da pergunta “quanto é 1+2?” é considerado correto.

• Uma criança faz birra com os pais mas não faz na escola.
Controle de Estímulos

• O controle de estímulos é estabelecido quando uma classe de respostas é reforçada


em esquemas de reforçamento diferentes na presença de diferentes estímulos.

• Isso faz com que ela se torne mais provável na presença de alguns estímulos em
comparação com outros.

• Ela se torna mais provável na presença de estímulos correlacionados mais


comumente com o reforçamento.

• Geralmente, dizemos que alguém é esperto ou inteligente se responde sob o


controle de estímulos adequados.
Controle de Estímulos

OM Estar só
(motivação) Estar triste

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Pessoa 1 Conversar Agradável

Pessoa 2 Conversar Desagradável

Pessoa 3 Conversar Neutro


Controle de Estímulos

OM Algum tempo
(motivação) sem brinquedo

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Uma bola “BOLA” Brinquedo

Uma bola “BALA” Nada

Uma bola “CARRO” Nada


Generalização de Estímulos

• O efeito do reforçamento se estende para além dos estímulos diante dos quais
houve reforçamento.

• Estímulos com propriedades semelhantes passam a ocasionar respostas


semelhantes àquelas reforçadas diante do estímulo discriminativo. (Quanto
maior for a similaridade, maior será a probabilidade de a generalização
ocorrer).

• É um processo de “aprendizado indireto”, que pode ser bom ou ruim.


Generalização de Estímulos

GATO

GATO
Generalização de Estímulos

• Na Terapia ABA, programamos a ocorrência de Generalização: desejamos que


nossos alunos respondam adequadamente a situações do ambiente natural,
assim como respondem na Terapia.

• Fazemos isso variando os terapeutas que aplicam os programas, os locais em


que os programas são aplicados e recrutando a família para que ela peça as
habilidades aprendidas no ambiente natural.
Generalização de Resposta

• Generalização de resposta ocorre quando emitimos uma nova resposta com a


mesma função de respostas previamente reforçadas, diante dos mesmos
estímulos discriminativos.

• Exemplo 1: no momento de despedida, dizer “tchau”, ou “até mais”, ou “te vejo


em breve”.

• Exemplo 2: esquentar leite no fogão, ou no microondas.


Generalização de Resposta

• Para ocorrer a generalização de resposta, utilizamos constantemente novos exemplares


dos estímulos e respostas desejadas.

• Aprender diversos exemplos facilita a combinação das diferentes respostas em respostas


novas, não diretamente treinadas.

• Exemplo: após aprender “oi, tudo bem?”, “como você está?”, “está tudo bem com você?”,
“olá”, “como andam as coisas?”, é mais fácil emitir sem treino a resposta “olá, fulano, você
está bem?”.
Modelagem

• Consiste em reforçar formas (topografias) de respostas cada vez mais próximas da


topografia final desejada (aproximações sucessivas) e não reforçar outras topografias
(reforçamento diferencial);

• Ao fim do procedimento, as respostas-alvo tornam-se mais frequentes e todas as


outras diminuem sua taxa de ocorrência (colocadas em extinção);

• Pode-se modelar topografia, magnitude, duração, frequência e latência da resposta;

• A modelagem funciona devido à variabilidade do comportamento;

• VOCÊ PRECISA USAR MODELAGEM?


Modelagem

• Pode-se modelar:

• Topografia: qualidade da dicção;

• Magnitude: volume da fala;

• Duração: tempo de concentração;

• Frequência: quantidade de problemas matemáticos por tempo;

• Latência: aumentar a velocidade de resposta a questões.


Modelagem

Exemplo: dizer “Quero TV”

“qqq” – reforço
“quê” – reforço
“qqq” – não reforço
O procedimento é utilizado
“qué” – reforço para produzir topografias
“quer” – reforço complexas de respostas:
“der” – não reforço
“quero” – reforço
“quero T” – reforço
“quero” – não reforço
“quero TV” – reforço
Fading

Esvanecimento
• Fading in Andar
• Introdução gradual do
estímulo que deve passar a
exercer o controle sobre a
resposta
• Necessário acentuar as
características do estímulo
antecedente Andar
• Fading out
• Remoção gradual do estímulo
que deve deixar de exercer Andar
controle sobre a resposta
• Necessário atenuar as
características do estímulo
antecedente Andar
Ex: Superimposição
Fading

Esvanecimento
• Escolher o estímulo final desejado
• estímulo que deve evocar ou produzir o comportamento no final do procedimento.
• a ocorrência da resposta diante de tal estímulo tem probabilidade de ser mantida no ambiente
natural

• Escolher o estímulo inicial desejado


• Escolher um estímulo inicial que evoque com certeza o comportamento desejado.
• Dica ou ajuda: é um estímulo introduzido para aumentar a probabilidade de emissão do
comportamento desejado
• Usar uma ou vários tipos de dicas ao mesmo tempo

• Etapas de esvanecimento

• Caso Pedro
Fading

Esvanescimento

Ajuda
• “São estímulos antecedentes suplementares utilizados para ocasionar a resposta
correta na presença do estímulo discriminativo que eventualmente irá controlar o
comportamento” (Cooper et al., 2007).
• Fase de aquisição do comportamento.
• Podem atuar sobre a resposta do cliente ou sobre o estímulo antecedente para
favorecer a emissão da resposta correta.
Fading
Esvanescimento
• Níveis de ajuda

• A Hierarquia de ajuda ou de dicas não é fixa e deve sempre


considerar o repertório de cada cliente e a habilidade a ser
ensinada
Fading
Ajuda

Estímulo alvo – ainda neutro


“Qual o seu
nome?”

“Pedro” “Muito bem!”


Estímulo antecedente que já
controla - dica
“Pedro”
Fading

Ajuda
Estímulo alvo – ainda neutro
“Qual o seu
nome?”

“Pedro” “Muito bem!”


Estímulo antecedente que já
controla - dica
“Pedro”
Fading
Ajuda

Estímulo alvo – ainda neutro


“Qual o seu
nome?”

“Pedro” “Muito bem!”


Estímulo antecedente que já
controla - dica
“Pedro”
Sobre a resposta
Forma vs Função

• Os Terapeutas ABA diferenciam entre a função de um


comportamento e sua forma (aparência – topografia).
• A função é definida pela relação da resposta com o ambiente.

• Dois comportamentos podem ter a mesma forma e funções


diferentes.

• Dois comportamentos podem ter a mesma função e formas


diferentes.
Forma vs Função

• Formas diferentes, mesma função: despedir-se educadamente.

Indo Reforçador
“Tchau”
embora Social

Indo Acenar Reforçador


embora tchau Social
Forma vs Função

• Mesma forma, diferentes funções.

Prova Tirar boas


Estudar
em breve notas

Prova Estudar Não levar


em breve bronca
Forma vs Função

• Mesma forma, diferentes funções.

Após noite Reciprocidade,


“Eu te amo”
romântica sorrisos, etc

No meio de “Eu te amo” Evitar piorar


uma briga a briga
As funções do comportamento
• Adicionar, ganhar, ter acesso a algo
Reforço positivo • Ex: Ganhar um item, receber atenção, acesso a algum lugar ou
atividade...

• Evitar, adiar, remover, diminuir alo


Reforço negativo • Ex: Escapar da terapia, ir embora de um local, não tomar banho, não
comer algo...

• Produzir sensação prazerosa: visual, tátil, auditiva, sinestésica.


Reforço automático • Ex:
positivo

Reforço automático
negativo
Custo de Resposta

• Custo de resposta se refere à “dificuldade” de realizar um comportamento. O


custo de resposta é um tipo de operação motivadora, que aumenta ou diminui
a força de um reforçador.

• Custo de resposta maior = menor força do reforçador.

• Custo de resposta menor = maior força do reforçador.

• Exemplos: pegar pão para alguém que só vai dizer obrigado.

• Se o pão estiver a passos de distância, o custo de resposta é pouco e o


reforçador vale a pena. Se o pão estiver na padaria, não.
Mais sobre Consequências

• Quanto mais imediato o reforçador, mais efetivo ele é.

• Um reforçador não reforça para sempre (operações motivadoras).

• Reforçadores naturais x arbitrários

• Não foram os analistas do comportamento que inventaram o reforçador.


• Eles apenas o descreveram.
Outros esquemas de reforçamento
Reforçador Não-Contingente (NCR)
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• Consiste em fornecer o reforçador (que mantém o comp. inadequado) ao aluno nos
momentos em que os comportamentos-problema não estiverem ocorrendo. O reforçador
não é contingente (dependente) do comportamento-problema;
• Fornecendo o reforçador em outros momentos, há uma diminuição da Operação Motivadora que
evoca a resposta indesejada (diminuição da “necessidade” ou “vontade”). Quanto menor a OM,
menos provável é a ocorrência da resposta inadequada;
• Um ganho secundário desse procedimento pode acontecer se o reforçador for liberado apenas em
momentos nos quais o cliente estiver realizando comportamentos desejados, pois isso reforçaria
tais comportamentos;
• Em suma, é preciso abandonar o padrão de olhar apenas para os comportamentos problemáticos
e passar a prestar atenção aos desejados. É uma estratégia de prevenção.
Reforçamento diferencial
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• O objetivo das estratégias de Ensino de Comportamentos é fortalecer


comportamentos que substituam os comportamentos-problema, sejam
incompatíveis com eles, ou ocorram em frequências mais apropriadas. São essas
as estratégias para Ensinar Comportamentos:
• DRA – Reforçamento Diferencial de Resposta Alternativa;

• DRI – Reforçamento Diferencial de Resposta Incompatível;

• DRO – Reforçamento Diferencial de Outra Resposta (ou Ref. Dif. de Taxa 0);
Reforçamento diferencial
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• Reforçamento Diferencial consiste em (a) fortalecer um comportamento que não seja o


comportamento-problema ou reforçar diferentes taxas do comportamento e (b) colocar
em extinção o comportamento-problema ou certas taxas do comportamento-problema;

• Trata-se, em suma, de um esquema de reforçamento concorrente: o aluno pode emitir o


comportamento adequado e ser reforçado ou pode emitir o inadequado e não ser
reforçado;

• É menos intrusiva do que as outras estratégias discutidas, portanto, altamente


recomendada. No entanto, nem sempre é possível utilizar Reforçamento Diferencial:
• Por exemplo, ainda que peça polidamente, uma criança não pode comer chocolates toda vez que
deseja. Alguns pedidos deverão ser colocados em Extinção.
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Muito obrigada pela atenção!

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