01 Introducao Educacao Especial
01 Introducao Educacao Especial
01 Introducao Educacao Especial
INTRODUÇÃO
eliminados. Após a evolução histórica, a educação especial até 1990, passou a ser vista
de um outro modo após o evento que formalizou a “educação para todos” como
humanidade prima pela igualdade de valores dos seres humanos e, pela garantia dos
direitos entre eles. Por outro lado, essa mesma humanidade exclui de um ritmo de
produção cada vez mais vital à crescente competitividade, pela dificuldade de exercer o
contribuinte.
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Emergem, assim, a necessidade de indivíduos - cidadãos, sabedores e
programa educacional flexível que possa abranger o mais variado tipo de aluna do e
aprendizagem.
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PROBLEMÁTICA
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OBJETIVOS
de ensino regular para que possa adquirir incentivo à autonomia e o espírito crítico,
da personalidade do educando;
ensino regular;
trabalho;
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CONCEITO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Segundo Scotti (1999, p.20), “a educação deve ser, por princípio liberal,
grupos sociais.
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4.1 Conceito de educação inclusiva
apoio integrado por docentes e técnicos qualificados e uma escola aberta à diversidade.
em: pessoas com necessidades mental, visual, auditiva, física, múltipla e pessoas com
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- Surdez leve / moderada: é aquela em que a perda auditiva é de 70
decibéis, que dificulta, mais não impede o indivíduo de se expressar oralmente, bem
impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem de
da linguagem.
todos” é inegável que se deve ampliar as oportunidades educacionais para uma grande
receber qualquer suporte extra requerido para assegurar uma educação efetiva.
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4.5 Preparação dos profissionais
se pensar em uma preparação para os profissionais que irão estar envolvidos nesse
processo, principalmente o educador que irá contactar diretamente com essas crianças,
fazer pequenas adaptações específicas para elas, por motivos práticos e não pela
sem carteira assinada e/ou, se contratadas, sem promoções ao longo dos anos.
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Essas inclusões profissionais das pessoas com deficiência (PcD)
A Educação Inclusiva, segundo Marech, (2001, p.2) “teve início nos Estados
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sociedade fundada no equilíbrio entre os interesses individuais e as regras de vida nos
grupos sociais.
educacional. Obvio está que para alcançarmos esta meta é fundamental enfrentarmos o
aluno, incluindo aqueles com deficiência. Sabemos, entretanto, que são muitos
humanos e, como tal, pela garantia da igualdade de seus direitos. Por mais paradoxais
e contraditórios que possa parecer, este ser era, ou ainda é excluído pelo ritmo de
produção cada vez mais vital à crescente competitividade por lhe dificultar o exercício
participativa e contribuinte.
demonstrou o quanto esta modalidade de ensino ainda não foi compreendida em toda
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educativas especiais. Aqui estão presentes os anseios que povoam hoje qualquer
No Brasil, até os anos 50, não se falava educação especial, mas sim, na
sistema e definindo sua clientela com pessoas excepcionais, e isto é, “aquelas que vem
negar que, nesta década, a educação especial sofre um processo mais intenso de
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anatômica, apresentando como características, a normalidade de caráter temporário
uma nova concepção e prática diferente que resulta numa modificação da nomenclatura
vigente. A educação especial decorre, agora, pelas mesmas vias que a educação
devem buscar práticas de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm
necessário dizer que tais conceitos não estão fechados, as discussões não estão
deste processo.
Uma das causas que levou a pensar-se em inclusões das pessoas com
necessidades educativas foi pelo fato de serem atendidos em Escolas Especiais que
até mesmo com a sociedade. Todavia, é importante mencionarmos que sempre haverá
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especializadas. Já que estas, geralmente, apresentam uma gama de serviços médicos
e paramédicos, além dos educacionais propriamente ditos, que não são encontrados
nos recursos escolares comuns e que, para muitos alunos são imprescindíveis.
integrar ou incluir esses alunos em uma classe comum de ensino. Dado a essa
necessidade pensou-se em Escola includente, aberta para todos, e de tal qualidade que
regular e o especial, portanto, não se pode acabar com um nem com outro sistema de
ensino, mas sim juntá-los, unificando num sistema educacional único, partindo do
princípio (de que todos os seres humanos possuem o mesmo valor e os mesmos
que necessário, para que tais direitos sejam garantidos. É isso que significa, na prática,
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crianças e dos jovens com necessidades educativas é mais eficazmente alcançada em
(1994).
perspectiva realista: não se mudam atitudes da noite para o dia, sejam elas individuais
tem sido omissa, preconceituosa e discriminativa. Tendo como base esse contexto, isso
inclusivo. Uma grande polêmica referente a esse aspecto, é que localidades em que a
fácil.
pois terá contato com diversos modelos de alunos, e isso os restringe no início, depois
achar preparado para atuar com esses alunos includentes pelo fato de não terem
cursos específicos para atuarem com essa clientela. Atualmente no curso de magistério
(quase extinto) em seu currículo dá alguns embasamentos para que o educador supere
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essa dificuldade e tende suprir a necessidade encontrada pelo educando, quando isso
ao seu chamamento.
educacionais flexíveis que possam abranger os mais variados tipos de alunado e que
currículo, técnicas que suprirão as necessidades tanto das pessoas com deficiência
para crianças surdas têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas
(que não é alcançada por muitos) não são capazes de ler e escrever satisfatoriamente
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Entretanto, são vagas as recomendações para a escola, comum e seus
fica no esquecimento é o que diz seu artigo 19, assumindo pelos órgãos oficiais:
compromisso com a inclusão social, mas não provém de recursos para atendimento
educacional das escolas públicas. O caso do uso da língua de sinais pelo surdo é um
A inclusão do aluno surdo não deve ser norteada pela igualdade em relação
novas definições e representações sobre a surdez. Todavia, selecionar uma língua traz
ouvintes, e outro grupo minoritário daqueles que não ouvem. A escola, ao considerar o
surdo como ouvinte numa lógica de igualdade, lida com a pluralidade dessas pessoas
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trace uma nova visão curricular com base no próprio surdo. Em relação à polêmica
escolas encontram-se atreladas a uma ideologia oralista, conveniente aos padrões dos
órgãos de poder.
relação de poder, o que significa dizer que, nas práticas escolares, estas questões
O que a escola discute atualmente, por meio de seu currículo, é que “como
Mas, para que estas questões passem a ser legítimas, é necessário ir além
delas, olhando o currículo não apenas como organização de conteúdo, pois a educação
Bases da Educação (LDB- Lei nº 9394/1996), em seu artigo 58, capítulo V, define a
Educação Especial:
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como modalidade escolar para educandos portadores de
necessidades especiais preferencialmente, na rede regular
de ensino deverão assegurar, entre outras coisas,
professores especializados ou devidamente capacitados
para atuar com qualquer pessoa especial em sala de aula.
Admite também que, nos casos em que necessidades
especiais do aluno impeçam que se desenvolva
satisfatoriamente nas classes existentes, este teria o direito
de ser educado em classe ou serviço especializado.
desde os tempos primórdios não recebiam nenhuma atenção educacional, nem outros
explorava essas pessoas, por serem consideradas “possuídas por maus espíritos ou
vulneráveis. Muito embora na segunda metade dos anos 80 nos países mais
década de 90.
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Dessa forma, segundo Jonsson (1994, p.61) começou a surgir em muitos
países desenvolvidos, a “educação especial” para crianças deficientes, que antes eram
dessas instituições, fazendo com que surgissem as escolas especiais, pois a sociedade
dentro de escola comum, o que aconteceu não por motivo humanitários e sim para
adeptos logo após a Declaração Mundial de Educação para todos, aprovada pela ONU
(1990), inspirado no Plano Decenal de Educação para todos (BRASIL, MEC, 1993).
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4.9 O ideal das leis e políticas inclusivas
não deixaria de ser essa legislação tem sido vista como o meio mais importante para
BENGOECHEA, 1991).
Portanto a legislação é uma faca de dois gumes. Por um lado as lei forçam
Por isso, percebe-se que elas precisam ser revistas, já que na maioria das
vezes, são demoradas ou nunca acontecem. Com relação as pessoas com deficiências,
pessoas deficientes.
separados sobre pessoas com deficiência para lhe garantir alguns direitos, benefícios
por ex. S. Paulo, s.d), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Brasil, 1993) e a
(BRASIL, 1996).
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Leis Específicas integracionistas são aquelas que trazem no seu bojo a
idéia de que a pessoa com deficiência terá direitos assegurados desde que ela tenha a
capacidade de exercê-los. É o caso da Lei nº 7.853/89, parágrafo único, II, “f”, que trata
regular de ensino” (BRASIL, 1994 b); a Instrução Normativa nº 5, que “dispõe sobre a
implementação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
de ensino.
não é de interesse apenas dos alunos com deficiência auditiva, uma vez que ao
avaliação e promoção dos alunos para séries e níveis de ensino mais avançados.
educandos.
A integração tem sido muito falseada na maior parte dos planos e projeto na
pensamento de Mazzotte que diz ser a integração apenas constante nos documentos
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instituitiva, não conduzindo uma integração educacional efetiva, nesse caso há uma
para atender essa clientela, pois os cursos de formação para o magistério não dá uma
redução de números de alunos por turma, uma estrutura física adequada e o apoio
Sabe-se que, ainda há muito que fazer, pensar, pesquisar, discutir e debater
sobre esse assunto, que por si só é tão complexo. As possibilidades não se esgotam
com esta pesquisa, tão pouco se considera encerrado as discussões sobre o tema.
geral a estarem atentos aos problemas encontrados pelas pessoas com deficiência
auditiva no ensino regular a medida que esses segmentos se mobilizarem para tentar
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exclusão e a favor da inclusão constituindo um motivo para que a escola se modernize
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