Planeamneto e Gestáo de Projectos-Modelos PERTCPM

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Índice

1. Introdução......................................................................................................................2

1.1 Contextualização.....................................................................................................2

1.2 Objectivos da pesquisa............................................................................................2

1.2.1 Objectivos geral....................................................................................................2

1.2.2 Objectivos especificos..........................................................................................2

1.3 Problema de pesquisa..............................................................................................2

2. Metodologia...............................................................................................................2

3. Revisão da Literatura.....................................................................................................3

3.1 Planeamento e gestão de projectos.........................................................................3

3.2 Processos de um projeto..........................................................................................3

3.3 Definição dos termos PERT e CPM........................................................................4

3.3.1 PERT/CPM...............................................................................................................4

3.3.2 Elementos da Rede PERT/CPM.......................................................................5

2.3.4 Determinação de tempo na rede PERT/CPM...................................................6

3.3.5 Determinação do Caminho Crítico...................................................................8

4. Resultados e Discussão................................................................................................11

4.1 PERT/CPM DO ACABAMENTO EXTERNO....................................................12

4.1.1 Determinação dos Tempos de Cada Atividade..............................................13

4.1.2 Determinação dos DCI, DCT, DTI, DTT.......................................................15

4.2.3 Determinação do Caminho Crítico.................................................................16

5. Conclusão....................................................................................................................18

6. Referências bibliografica.............................................................................................19
1. Introdução
1.1 Contextualização
1.2 Objectivos da pesquisa
1.2.1 Objectivos geral

1.2.2 Objectivos especificos


1.3 Problema de pesquisa


2. Metodologia
3. Revisão da Literatura
3.1 Planeamento e gestão de projectos
O planeamento de projectos é o processo de definir as atividades, recursos, prazos e
objetivos necessários para a execução de um projeto. Esse processo visa organizar as
tarefas de forma lógica e eficiente, de modo a alcançar os resultados desejados dentro
do tempo e orçamento estipulados. Segundo Cleland e King (1983), o planeamento é
uma das fases mais importantes no ciclo de vida de um projeto, pois cria a base para a
alocação e a coordenação dos recursos.

Por outro lado, a gestão de projectos é o conjunto de práticas e métodos utilizados para
controlar e monitorizar o projeto em todas as suas fases, garantindo que as atividades
planeadas sejam executadas conforme o esperado. Meredith e Mantel (2011) descrevem
a gestão de projectos como uma disciplina que combina conhecimentos técnicos,
habilidades e ferramentas específicas para cumprir os objetivos do projeto, respeitando
as restrições de tempo, custo e qualidade.

3.2 Processos de um projeto


O gerenciamento de projetos que, de acordo com o Guia PMBok® (2017), envolve
cinco etapas para chegar ao término, sendo que nenhuma das etapas podem ser
excluídas, mas não estão limitadas a apenas essas.

Figura 1: Processos de um projeto

Fonte: CÂNDIDO et al., 2012.

 Inicialização: É a etapa de estudo de viabilidade do projeto, ou seja, levantamento


das necessidades físicas, financeiras e de recursos humanos requeridos para
finalização do projeto.
 Planejamento: É nessa etapa que se define os caminhos a serem seguidos para que
haja a conclusão do projeto conforme acordado com o cliente.
 Execução: É nessa etapa que grande parte do orçamento está ligada, ou seja, onde
ocorre a realização e a finalização dos serviços.
 Controle: Essa etapa engloba todo o processo de projetos e o torna exequível. Nela
ocorre a percepção de problemas e proporciona base para a tomada de decisão para
contorná-lo.
 Encerramento: Parte do pressuposto que todos os contratos feitos para execução do
projeto estão formalmente finalizados e assim iniciasse o processo de avaliação de
desempenho.

3.3 Definição dos termos PERT e CPM


Program Evaluation Review Technique (PERT), traduzido para o português significa
Técnica de Avaliação e Revisão de Programas. Desenvolvido em um projeto da
Marinha Americana. A duração de cada operação no PERT era desconhecida, sendo
obrigatório a utilização da estatística para se obter uma previsão (MOREIRA, 2008).

A finalidade desse sistema é calcular o tempo provável de execução de uma tarefa


específica, tendo como atributo de cálculo o tempo total do projeto. As tarefas são
colocadas em uma rede que se mostra toda organizada com inter-relacionamentos entre
as atividades a serem executadas.

Critical Path Method (CPM), traduzido significa Método do Caminho Crítico. Foi
desenvolvido na mesma época do PERT pela empresa Dupont, por demanda da
Lockheed Aircraft Corporation, empresa que desenvolvia projetos de aviões
bombardeiros, e também programas aeroespaciais da NASA. O CPM foi criado para
melhorar o seu programa de manutenção. Os valores médios das operações eram bem
conhecidos. Esse método tinha como embasamento a teoria dos grafos (AVILA, 2017).

3.3.1 PERT/CPM
A utilização do método PERT ou do CPM separadamente eram mais eficientes em
pequenos projetos com poucas tarefas. Em projetos com mais atividades foi constatado
a necessidade da utilização de um método mais sofisticado, assim surgiu a o
PERT/CPM que seria união das duas ferramentas. Para uma boa fabricação do
PERT/CPM o primeiro passo é o entendimento a fundo de cada etapa, para um
planejamento do projeto (TOLEDO JUNIOR, 2007).
3.3.2 Elementos da Rede PERT/CPM
A tarefa é uma atividade que gera um consumo de recursos e tempo em um determinado
projeto. A Figura 2 mostra a representação de uma tarefa na rede PERT/CPM.

Figura 2 - Representação de uma tarefa


Fonte: O autor
A etapa (ou nó) mostra o início ou fim de uma atividade, sendo que nela não existe
nenhum consumo de tempo ou de recursos. A Figura 3 mostra a representação de um
nó.

Figura 3 - Representação de uma etapa ou nó


Fonte: O autor

Setas pontilhadas
Semelhantemente às setas cheias, as pontilhadas representam os passos da construção,
mas são chamadas de “fantasmas ou imaginárias”, pois servem para
mostrar dependência entre dois serviços sem criar um novo. Embora elas também
estabeleçam a relação entre os planejamentos, as setas pontilhadas ainda têm outro uso.

Figura 4 - Representação de Setas pontilhadas


Fonte: O autor

3.3.3 Dependência Entre Atividades

Para a fabricação de uma rede PERT/CPM além do entendimento de cada etapa do


processo, é preciso identificar as atividades inter-relacionadas. Uma atividade é inter-
relacionada a outra quando, por exemplo, para começar o processo da atividade B, a
atividade A deve ter sido totalmente concluída. É importante deixar claro que uma
atividade pode ter mais de uma dependência para sua inicialização (AVILA; JUNGLES,
2013). Abaixo, são apresentados um quadro de interdependência (Quadro 1) e a sua
rede correspondente (Figura 5).

Atividade Designação Interdependência


Decidir oferecer o jantar A Nenhuma
Comprar ingredientes B A
Fazer lista de convidados C A
Fazer o jantar D B
Expedir convites E C
Colocar casa em ordem F D
Recepcionar convidados G F, E
Servir o jantar H G
Quadro 1 - Atividades e interdependência de um jantar
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).

3 D 4
B

1 A 2 F

c
4 E 6 G 7 H 8

Figura 5 - Rede das atividades de um jantar


Fonte: Adaptado de Moreira (2008).

Na Figura 5, observa-se que a direção da seta (tarefa) demonstra a evolução do tempo


do projeto. Por exemplo, a atividade A começa no nó 1 e termina no nó 2 (MOREIRA,
2008).

2.3.4 Determinação de tempo na rede PERT/CPM


Segundo Moreira (2008), existem três tipos de estimativas para a determinação de
tempo:

 Estimativa Otimista (a), sendo o mínimo de tempo que uma atividade possa vim a
consumir, o qual considera circunstâncias completamente a favor do projeto.
 Estimativa Mais Provável (m), que corresponde ao resultado de tempo tomando
como base caso a tarefa fosse executada em muitas vezes.
 Estimativa Pessimista (b), sendo o tempo de duração maior, levando em conta todas
as situações adversas que podem ocorrer.

Após a definição das estimativas de tempo, é necessário calcular o tempo estimado de


cada atividade (Ti), por meio da Equação 1
Onde: a = Estimativa Otimista, m = Estimativa Mais Provável , b = Estimativa
Pessimista.
Visando melhor compreensão do cálculo do tempo de cada atividade (Ti), vamos levar
em consideração o exemplo do Quadro 1 e da Figura 5 mostrados anteriormente. A
seguir, o Quadro 2 mostra os tempos estimados para as atividades do projeto, e o
Quadro 3 são apresentados os valores calculados dos Ti. Vale ressaltar que esse é um
exemplo didático, sendo que os tempos de cada atividade foram estimados.

Duração Duração mais Duração


Atividade Designação Interdependência otimista provável pessimista
(minutos) (minutos) (minutos)
Decidir oferecer o
A Nenhuma 235 245 260
jantar
Comprar
B A 120 140 155
ingredientes
Fazer lista de
C A 90 110 120
convidados
Fazer o jantar D B 240 254 271
Expedir convites E C 60 75 86
Colocar casa em
F D 100 115 122
ordem
Recepcionar
G D, E 60 70 83
convidados
Servir o jantar H G 25 35 42
Quadro 2 - Durações de cada atividade do projeto
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).
1
Ti ( A )= ∗( 235+ 245∗4+260 )=245 , 83
6
O Quadro 3 mostra os tempos estimados de cada atividade.

Atividade Designação Tempo estimado (Ti) (minutos)

Decidir oferecer o jantar A 245,83


Comprar ingredientes B 139,17
Fazer lista de convidados C 108,33
Fazer o jantar D 254,5
Expedir convites E 74,33
Colocar casa em ordem F 113,67
Recepcionar convidados G 70,5
Servir o jantar H 34,5
Quadro 3 - Tempos estimados para atividades do projeto
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).
3.3.5 Determinação do Caminho Crítico
Após a determinação do tempo estimado de cada atividade (Ti) é necessário estabelecer
o caminho crítico para encontrar o real tempo de execução do projeto como um todo. O
primeiro passo para encontrar o caminho critico é definir as datas de início e término
das atividades. Moreira (2008) define as datas da seguinte maneira:

 Data mais cedo de início (DCI): é a data mais próxima que a atividade pode se
iniciar, levando em consideração as atividades anteriores;
 Data mais cedo de término (DCT): é a data que mais próxima que a atividade pode
ter um fim;
 Data mais tarde de início (DTI): é a data mais tardia que uma atividade pode se
iniciar, sem que cause algum atraso no projeto;
 Data mais tarde de término (DTT): é a data mais atrasada que a atividade pode
terminar.

As datas das atividades do projeto são determinadas por meio de fórmulas e regras
(MOREIRA, 2008). A seguir será mostrado a equação que deve ser utilizada no cálculo
cada data.

DCT é determinada por meio da Equação 2.

Sendo que, Ti é o tempo de duração da atividade.

Para a determinação do DCI é preciso analisar a quantidade de atividades que chegam


até o nó de início da atividade analisada; se houver mais de uma atividade chegando ao
nó usa-se o valor com o maior tempo de execução.

DTI é determinada por meio da Equação 3.

Onde: DTT de uma atividade é a menor das DTI das atividades que deixam o nó.

Exemplo: para melhor entendimento da aplicação das fórmulas, abaixo é apresentado


um exemplo baseado na Figura 5 e no Quadro 3.
DCI(A) é zero pelo fato de ser a primeira atividade.

Os demais cálculos foram realizados da mesma maneira. O Quadro 4 mostra um resumo


dos valores encontrados nos cálculos de DCI e DCT.
Atividade DCI (minutos) DCT (minutos)
A 0,00 245,83
B 245,83 385,00
C 245,83 354,16
D 385,00 639,50
E 354,16 428,49
F 639,50 753,17
G 753,17 823,67
H 823,67 858,17
Quadro 4 - Resumo dos cálculos dos DCI e DCT
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).
A seguir será mostrado o desenvolvimento dos cálculos dos DTI e DTT.

DTT(H) será igual DCT(H) pelo fato de H ser última atividade.

Os demais cálculos foram realizados da mesma maneira. O Quadro 5 mostra um


resumo dos valores encontrados nos cálculos de DTI e DTT.
Atividade DTI (minutos) DTT (minutos)
A 0,00 245,83
B 245,83 385,00
C 570,51 678,84
D 385,00 639,50
E 678,84 753,17
F 639,50 753,17
G 753,17 823,67
H 823,67 858,17
Quadro 5 - Resumo dos valores de DTI e DTT
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).
O último passo para encontrar o caminho crítico do projeto é o cálculo das folgas das
atividades (Equações 4 e 5).

Quando a folga da atividade for igual à zero significa que aquela atividade faz parte do
caminho crítico do projeto. O Quadro 6 mostra a solução do exemplo mostrado
(MOREIRA, 2008).

Duração DTI DCI FOLGA DTT DCT FOLGA


Atividade
(minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos)
A 245,83 0,00 0,00 0,00 245,83 245,83 0,00
B 139,17 245,83 245,83 0,00 385,00 385,00 0,00
C 108,33 570,51 245,83 324,68 678,84 354,16 324,68
D 254,50 385,00 385,00 0,00 639,50 639,50 0,00
E 74,33 678,84 354,16 324,68 753,17 428,49 324,68
F 113,67 639,50 639,50 0,00 753,17 753,17 0,00
G 70,50 753,17 753,17 0,00 823,67 823,67 0,00
H 34,50 823,67 823,67 0,00 858,17 858,17 0,00
Quadro 6 - Resultado final do exemplo com as folgas
Fonte: Adaptado de Moreira (2008).
Com base no Quadro 6 pode-se afirmar que o caminho crítico do projeto é formado
pelas atividades A-B-D-F-G-H. Somando os tempos de cada uma se obtém o tempo
total do projeto: 245,83 + 139,17 + 254,50 + 113,67 + 70,50 + 34,50 = 858,17 minutos.
4. Resultados e Discussão
O primeiro passo para realizar o estudo dos modelos PERT e CPM envolveu a escolha
de um projeto com foco nos acabamentos externos de um edifício. A seleção desse
projeto teve como objetivo definir cada etapa e suas dependências. Para isso, embora o
projeto escolhido estivesse concluído, foram criadas dependências fictícias entre
atividades para fins de estudo. Abaixo, encontra-se uma descrição pormenorizada das
atividades:

 Muro da Frente: A construção do muro frontal do edifício representa a primeira


etapa dos acabamentos externos e é crucial devido à sua função de suporte para
outras atividades subsequentes.
 Requadro do Muro Lateral: Destina-se à criação de áreas de estacionamento, assim,
correspondia a uma atividade que não tinha predecessoras.
 Cisterna: A cisterna não possui predecessoras, mas outras atividades dependem dela
para serem executadas.
 Laje da Cisterna: Após a instalação da cisterna e respetiva ligação às tubagens, foi
necessário construir uma laje sobre ela para preparar o terreno para
nivelamentoAssim, a instalação da cisterna corresponde a uma atividade
predecessora da laje.
 Parte Elétrica do Elevador: Toda a estrutura elétrica do elevador precisa estar
concluída antes da instalação do próprio elevador. Vale ressaltar que essa atividade
não possui predecessoras.
 Elevador: Para a instalação, da parte elétrica do elevador deve estar toda pronta, ou
seja, a parte elétrica do elevador é uma predecessora do elevador.
 Limpeza (1): A limpeza (1) consiste na retirada de materiais que não são mais
utilizados na obra, como restos de canos que sobraram das tubulações, caixarias,
entre outros. Essa atividade tem como predecessora o muro da frente.
 Luzes Laterais: As luzes laterais são instaladas junto ao muro lateral,
proporcionando iluminação ao estacionamento. A sua implementação exige que o
muro lateral esteja completamente construído.
 Gesso do Térreo: A limpeza (1) torna-se uma atividade predecessora do gesso.
 Desmonte do Canteiro : A predecessora do desmonte do canteiro é o muro da frente,
requadro do muro e laje da cisterna, em razão da necessidade de funcionários nessas
etapas.
 Pintura Externa:A atividade predecessora da pintura externa é o gesso do térreo e
das sacadas, visto que o gesso necessita de acabamentos em tinta.
 Nivelamento: O nivelamento é uma atividade de grande importância por ser
predecessora das atividades de acabamentos do térreo e do paisagismo.
 Calçada: Esta etapa depende da finalização do nivelamento e marca o início da
intervenção paisagística no espaço.
 Paisagismo: O paisagismo somente pode começar após a conclusão da atividade de
nivelamento.
 Gazebo: O gazebo, uma estrutura para eventos, é instalado após o nivelamento do
terreno, garantindo uma superfície estável.
 Área de Laze: Adjacente ao gazebo, esta área inclui um parque infantil e é
igualmente dependente do nivelamento.
 Acabamento da Parte Elétrica: Envolve a instalação de interruptores, tomadas e
luzes, após a aplicação do gesso no térreo, permitindo o correto posicionamento dos
pontos de energia.
 Limpeza (2); A limpeza (2) é realizada ao finalizar a construção do edifício. É a
limpeza geral do prédio, tanto apartamentos e corredores quanto área externa. A
limpeza (2) tem como predecessoras as atividades do elevador, calçada, área de
lazer, paisagismo, gazebo, pintura e acabamento da parte elétrica.

4.1 PERT/CPM DO ACABAMENTO EXTERNO


O primeiro passo para a realização da rede PERT/CPM do acabamento externo, foi o
estudo de cada atividade e identificação das predecessoras. O Quadro 7 demonstra cada
atividade e suas predecessoras

Atividade Nome da atividade Predecessoras


a Muro da Frente
b Requadro do Muro
c Cisterna
d Parte Elétrica do Elevador
e Limpeza (1) a
f Luzes Laterais b
g Laje da Cisterna c
h Elevador d
i Gesso do Térreo e
j Desmonte do Canteiro a; b; g
k Pintura i
l Área de Lazer o
m Gazebo o
n Acabamento Parte Elétrica i
o Nivelamento j; f
p Paisagismo o
q Calçada o
r Limpeza (2) h; k; l; m; n; p; q
Quadro 7 - Atividades de estudo
Fonte: O autor.
Com as atividades definidas e as predecessoras bem estabelecidas, a rede PERT já pode
ser montada, para posteriormente elaborar o caminho crítico (CPM). A Figura 6 mostra
a rede PERT montada.

4.1.1 Determinação dos Tempos de Cada Atividade


Com rede PERT montada, o próximo passo foi a determinação dos tempos otimistas,

mais prováveis e pessimistas de cada atividade. A determinação dos tempos mais


prováveis foi feita com o auxílio do banco de dados de empresa de construção na
internet. O Quadro 8 mostra todos os tempos de cada atividade.

Tempo Tempo Mais Tempo


Atividade Nome da atividade
Otimista (dias) Provável (dias) Pessimista (dias)
a Muro da Frente 20 22 25
b Requadro do Muro 5 7 9
c Cisterna 5 10 15
d Parte Elétrica do Elevador 5 6 7
e Limpeza (1) 10 11 12
f Luzes Laterais 3 5 7
g Laje da Cisterna 1 3 5
h Elevador 10 12 15
i Gesso 20 23 26
j Desmonte do Canteiro 5 6 7
k Pintura 20 24 28
l Área de Lazer 1 2 3
m Gazebo 3 4 5
n Acabamento Parte Elétrica 20 23 25
o Nivelamento 2 4 6
p Paisagismo 5 6 7
q Calçada 5 6 7
r Limpeza (2) 20 22 24
Com os tempos otimistas, mais prováveis e pessimista determinados, foram calculados
os tempos estimados de cada atividade (Ti), por meio da Equação 1

Para exemplificar o cálculo realizado, abaixo tem a demonstração do cálculo de Ti da


atividade “a” (Muro da Frente).

O Quadro 9 mostra os tempos estimados de cada atividade.

Atividade Nome da atividade T(i) (dias)


a Muro da frente 22,17
b Requadro do muro 7,00
c Cisterna 10,00
d Parte Elétrica do elevador 6,00
e Limpeza (1) 11,00
f Luzes Laterais 5,00
g Laje da cisterna 3,00
h Elevador 12,17
i Gesso do Térreo 23,00
j Desmonte do canteiro 6,00
k Pintura 24,00
l Área de lazer 2,00
m Gazebo 4,00
n Acabamento parte elétrica 22,83
o Nivelamento 4,00
p Paisagismo 6,00
q Calçada 6,00
r Limpeza (2) 22,00
4.1.2 Determinação dos DCI, DCT, DTI, DTT
Com a determinação do tempo estimado de cada atividade é necessário o cálculo dos
DCI, DCT, DTI, DTT para que fosse calculado as folgas e determinar o caminho crítico
do projeto. Primeiramente, foram calculados o DCI e o DCT (Equação 2).

A seguir, será demonstrado o cálculo da atividade “a” (Muro da Frente).

No Quadro 10, são apresentados os valores encontrados


Atividade Nome da atividade DCI (dias) DCT (dias)
a Muro da frente 0,00 22,17
b Requadro do muro 0,00 7,00
c Cisterna 0,00 10,00
d Parte Elétrica do elevador 0,00 6,00
e Limpeza (1) 22,17 33,17
f Luzes Laterais 7,00 12,00
g Laje da cisterna 10,00 13,00
h Elevador 6,00 18,17
i Gesso do Térreo 33,17 56,17
j Desmonte do canteiro 22,17 28,17
k Pintura 56,17 80,17
l Área de lazer 32,17 34,17
m Gazebo 32,17 36,17
n Acabamento parte elétrica 56,17 79,00
o Nivelamento 28,17 32,17
p Paisagismo 32,17 38,17
q Calçada 32,17 38,17
r Limpeza (2) 80,17 102,17
Quadro 10 - Determinação DCI e DCT para cada atividade
Fonte: O autor.
Após a determinação dos DCI e DCT foram calculados os DTI e DTT por meio da
Equação 3.

Para calcular o DTI e DTT, é necessário começar pela última atividade. Nesse caso, o
primeiro cálculo foi feito com a atividade “r” (Limpeza (2)).
Os valores encontrados para cada atividade estão no Quadro 11.

Atividade Nome da atividade DTT (dias) DTI (dias)


a Muro da frente 22,17 0,00
b Requadro do muro 64,17 57,17
c Cisterna 61,17 51,17
d Parte Elétrica do elevador 68,00 62,00
e Limpeza (1) 33,17 22,17
f Luzes Laterais 70,17 65,17
g Laje da cisterna 64,17 61,17
h Elevador 80,17 68,00
i Gesso do Térreo 56,17 33,17
j Desmonte do canteiro 70,17 64,17
k Pintura 80,17 56,17
l Área de lazer 80,17 78,17
m Gazebo 80,17 76,17
n Acabamento parte elétrica 80,17 57,34
o Nivelamento 74,17 70,17
p Paisagismo 80,17 74,17
q Calçada 80,17 74,17
r Limpeza (2) 102,17 80,17
Quadro 11 - Determinação do DTT e DTI para cada
atividade
Fonte: O autor.
4.2.3 Determinação do Caminho Crítico
Com o cálculo dos DCI, DCT, DTT, DTI foi possível determinar as folgas de cada
atividade, utilizando as Equações 4 e 5.

Para melhor entendimento da utilização das fórmulas das folgas, a seguir será
demonstrado o cálculo das folgas da atividade “a” (Muro da Frente).

A determinação das folgas é muito importante, além de encontrar o caminho crítico do


projeto, elas demonstram quais atividades tem um horizonte de tempo maior para
negociações.
O Quadro 12 mostra os valores das folgas encontrados.
Atividade Nome da atividade FOLGA (dias) FOLGA (dias)
a Muro da frente 0,00 0,00
b Requadro do muro 57,17 57,17
c Cisterna 51,17 51,17
d Parte Elétrica do elevador 62,00 62,00
e Limpeza (1) 0,00 0,00
f Luzes Laterais 58,17 58,17
g Laje da cisterna 51,17 51,17
h Elevador 62,00 61,00
i Gesso do Térreo 0,00 0,00
j Desmonte do canteiro 42,00 42,00
k Pintura 0,00 0,0,
l Área de lazer 46,00 46,00
m Gazebo 44,00 44,00
n Acabamento parte elétrica 1,17 1,17
o Nivelamento 42,00 42,00
p Paisagismo 42,00 42,00
q Calçada 42,00 42,00
r Limpeza (2) 0,00 0,00
Quadro 12 - Folgas das atividades
Fonte: O autor.
Como foi explicado no tópico Revisão de Literatura, o caminho crítico é determinado
pelas atividades que a folga é igual a zero. Logo, o caminho crítico foi formado pelas
seguintes atividades: Muro da frente, limpeza (1); gesso do térreo; pintura; limpeza (2).

O tempo do projeto é determinado pela soma dos tempos das atividades que estão no
caminho crítico. Assim:

Tempo do Projeto = Ti(a) + Ti(e) + Ti(i) + Ti(k) + Ti(r)

Tempo do Projeto = 22,17 + 12 + 24 + 25 + 23

Tempo do Projeto = 106,17 dias

5. Conclusão
6. Referências bibliografica

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